Post on 02-Aug-2020
Normas Técnicas para Conexão de Mini GD
Definição da Solução de Mínimo Custo Global de Conexão
- Definição do Ponto de Conexão
- Avaliação da Confiabilidade e Coordenação da Proteção MT
Sistema Elétrico e Obras Estruturantes
Vistoria e Comissionamento
Normas técnicas para conexão de Mini GD
Normas, Resoluções e Manual• PRODIST Módulo 3 - Acesso ao sistema de Distribuição
• Resolução Normativa No 414, de 9 de setembro de 2010
• Resolução Normativa No 482, de 17 de abril de 2012
• Resolução Normativa No 786, de 17 de outubro de 2017
• ND 5.3 – Fornecimento de Energia Elétrica em Média Tensão - Rede de Distribuição Área ou
Subterrânea
• ND 5.31 – Requisitos para a Conexão de Acessantes Produtores de Energia Elétrica ao Sistema de
Distribuição Cemig – Conexão em MT
• Manual de Trabalho MT-RD 17034 para atendimento em MT
Normas, Resoluções e ManualArt. 2. da ReN 506: “...Critério de mínimo custo global: critério utilizado para avaliação de alternativas tecnicamente
equivalentes para viabilização do acesso segundo o qual é escolhida a alternativa de menor custo global de investimentos,
devendo ser considerados custos associados a instalações de responsabilidade do acessante e instalações de
responsabilidade da acessada, custos associados a reforços e ampliações necessários aos sistemas de transmissão e de
distribuição de terceiros e custos decorrentes das perdas elétricas...”;
Item 4.2 Prodist: “...Os procedimentos de acesso devem atender ao padrão de indicadores de desempenho e de qualidade
do serviço de distribuição, preservando a segurança, a eficiência e a confiabilidade do sistema e das conexões
existentes...”
Item 4.14 Prodist:“...O acesso ao sistema de distribuição deve atender estes Procedimentos e resoluções vigentes, além de
atender as normas técnicas brasileiras, bem como as normas e padrões da acessada...”
Normas, Resoluções e Manual – Tipos de Estudos
Normas técnicas da Cemig D – ND 5.31 e ND 5.3
Tensão de fornecimento
• Conforme REN ANEEL 414/2010,
compete à distribuidora informar
a tensão de fornecimento
observando:
• Para
75kW≤Demanda≤2.500MW:
Tensão primária de distribuição
• Para Demanda>2.500MW:
Tensão maior ou igual a 69kV
Medição e faturamento
• O sistema de medição será
instalado pela Cemig D.
Requisitos de operação e qualidade de tensão
• Os requisitos operativos deverão
constar do Acordo Operativo
assinado pelo acessante e a
Cemig D.
• Os requisitos de qualidade
devem estar aderentes aos
estabelecidos no Módulo 8 do
PRODIST.
Normas técnicas da Cemig D – ND 5.31 e ND 5.3
Critérios técnicos para definição do atendimento
A GD não pode
reduzir a
flexibilidade
operativa da
rede (PRODIST -
Mód 3).
A GD não pode
reduzir a
flexibilidade
operativa da
rede (PRODIST -
Mód 3).
No Máximo 01
regulador de
tensão entre o
ponto de
conexão e a SE
No Máximo 01
regulador de
tensão entre o
ponto de
conexão e a SE
Perdas no
alimentador <
perdas antes da
conexão da GD
ou < 10,0%.
Perdas no
alimentador <
perdas antes da
conexão da GD
ou < 10,0%.
Variação de
tensão na rede
provocada pela
perda súbita da
geração total da
miniGD < 5% da
tensão nominal.
Variação de
tensão na rede
provocada pela
perda súbita da
geração total da
miniGD < 5% da
tensão nominal.
A tensão na
conexão deverá
situar-se entre
95% e 105% da
tensão nominal.
A tensão na
conexão deverá
situar-se entre
95% e 105% da
tensão nominal.
O FP no ponto
de conexão deve
situar entre os
limites de 0,95
indutivo e 0,95
capacitivo.
O FP no ponto
de conexão deve
situar entre os
limites de 0,95
indutivo e 0,95
capacitivo.
Normas técnicas da Cemig D – ND 5.31 e ND 5.3
Requisitos técnicos de inversores
• Devem ser instalados em local apropriado e de fácil acesso, para que possam ser vistoriados pela
Cemig D.
• Devem atender aos requisitos da ABNT NBR 16149. Casos não enquadrados deverão ser
analisados pela Cemig D.
• Deverão apresentar certificados de realização de ensaios, tendo sido aprovados conforme
normas técnicas.
• Sistema de proteção anti-ilhamento: conforme norma ABNT NBR IEC 62116, a abertura do
elemento de desconexão em até 2 segundos após a perda da conexão com a rede (ilhamento).
Definição do Ponto de Conexão
Definição da Solução de
Mínimo Custo de Conexão
Avaliação da Confiabilidade e Coordenação da Proteção
Avaliação da Confiabilidade e Coordenação da Proteção
DISPONIBILIDADE AT
• Capacidade de Transformação
• Nível de Tensão (0.95 – 1.05 pu)
• Variação de Tensão com a Injeção ≤5%
• FP = 1
DISPONIBILIDADE AT
• Capacidade de Transformação
• Nível de Tensão (0.95 – 1.05 pu)
• Variação de Tensão com a Injeção ≤5%
• FP = 1
Avaliação da Confiabilidade e Coordenação da Proteção
DISPONIBILIDADE MT
• Carregamento
• Nível de Tensão (0.95 – 1.05 pu)
• Recomposição da Flexibilidade
Operativa pré – existente
• Inexistência de mais de 1 BRT entre o
ponto de conexão e a SE (fluxo reverso)
• Variação de Perdas Técnicas
• Variação de Tensão com a Injeção ≤5%
• FP = 1
DISPONIBILIDADE MT
• Carregamento
• Nível de Tensão (0.95 – 1.05 pu)
• Recomposição da Flexibilidade
Operativa pré – existente
• Inexistência de mais de 1 BRT entre o
ponto de conexão e a SE (fluxo reverso)
• Variação de Perdas Técnicas
• Variação de Tensão com a Injeção ≤5%
• FP = 1
Avaliação da Confiabilidade e Coordenação da Proteção
Avaliação da Confiabilidade e Coordenação da Proteção
Avaliação da Confiabilidade e Coordenação da
Proteção
Avaliação da Confiabilidade e Coordenação da Proteção
Definição da Solução de Mínimo Custo de Conexão
Etapas de Avaliação da Confiabilidade e Coordenação da Proteção MT
Avaliar os impactos das obras de conexão na Confiabilidade da GD e demais clientes
Análise Critica das informações fornecidas pelo Acessante
Simulação de faltas no sistema
Definição da Solução de Mínimo Custo de Conexão
Etapas de Avaliação da Confiabilidade e Coordenação da Proteção MT
Avaliar os impactos das obras de conexão na Confiabilidade da GD e demais clientes
Análise Critica das informações fornecidas pelo Acessante
Simulação de faltas no sistema
• Proposição de alteração de topologia
e/ou obras complementares;
• Substituição/Instalação de
equipamentos de proteção e
manobra;
• Redefinição de tronco/derivação.
R
R
R
203 F4
204 F4
205 F4
R
R
Bloco de Clientes
Bloco de Clientes
R
2 AWGBloco de Clientes
RBloco de Clientes
Bloco de Clientes
Bloco de Clientes
336 MCM
1/0
1/0Bloco de Clientes 1/0
RRDP 150
RDP 150
RDP 150 RDP 150 RDP 150
1/0 1/0 1/0
Obras iniciais definidas para conexão
R
R
R
203 F4
204 F4
205 F4
R
R
Bloco de Clientes
Bloco de Clientes
R
2 AWG
RDP 150 RDP 150 RDP 150R
R
Bloco de Clientes
RBloco de Clientes
Bloco de Clientes
Bloco de Clientes
336 MCM
Bloco de Clientes 1/0
R
Alterações proteção e manobra atendimento principal
RDP 150
RDP 150
RDP 150
RDP 150
R
R
R
203 F4
204 F4
205 F4
R
R
Bloco de Clientes
Bloco de Clientes
R
2 AWG
RDP 150 RDP 150 RDP 150R
R
Bloco de Clientes
Bloco de Clientes
Bloco de Clientes
Bloco de Clientes
336 MCM
Bloco de Clientes 1/0
R
R
R
Alterações proteção e manobra atendimento em contingência
Definição da Solução de Mínimo Custo de Conexão
Etapas de Avaliação da Confiabilidade e Coordenação da Proteção MT
Avaliar os impactos das obras de conexão na Confiabilidade da GD e demais clientes
Análise Critica das informações fornecidas pelo Acessante
Simulação de faltas no sistema
• Verificar se os documentos apresentados
não possuem informações divergentes
e/ou conflitantes. Ex: Quantidade de
inversores, potência dos geradores, tipo
de ligação dos transformadores, etc.
• Conferir se a documentação apresenta
todas as informações necessárias para a
análise de proteção.
• Avaliar se as funções de proteção estão de
acordo com a ND 5.31.
Definição da Solução de Mínimo Custo de Conexão
Etapas de Avaliação da Confiabilidade e Coordenação da Proteção MT
Avaliar os impactos das obras de conexão na Confiabilidade da GD e demais clientes
Análise Critica das informações fornecidas pelo Acessante
Simulação de faltas no sistema
• Avaliar os impactos nos níveis de curto
circuito da rede;
• Avaliar os ajustes de proteção do relé de
entrada do acessante;
• Avaliar os ajustes das proteções existentes
e dos novos equipamentos inseridos;
• Planejar as adequações das proteções
existentes.
Definição da Solução de Mínimo Custo de Conexão
Etapas de Avaliação da Confiabilidade e Coordenação da Proteção MT
Planejamento das adequações das proteções
Elaborar memória de cálculo dos
ajustes da proteção dos
novos religadores envolvidos na
conexão do acessante;
Elaborar plano de adequação das
proteções existentes;
Estabelecer os requisitos de
manobras para subsidiar o plano de contingência do alimentador;
Sistema Elétrico e Obras Estruturantes
Sistema Elétrico e Obras Estruturantes
* Contempla a conexão de 192 MW no Anel 138kV da Malha Norte, correspondente a todos os pareceres de acesso válidos
até agosto de 2018, com expectativa de conexão até meados de 2020.
Sistema Elétrico e Obras Estruturantes
• Devido a questões técnicas decorrentes das gerações conectadas e a conectar no curto prazo, verificou-se a
necessidade de obras estruturantes de Alta Tensão no sistema elétrico de algumas regiões da área de
concessão da Cemig Distribuição.
• Dessa forma as consultas ou solicitações de acesso de MiniGeração Distribuída que tenham pretensão de
conexão nas áreas abrangidas nessas subestações, somente poderão ser conectadas a partir de 36 Meses e
os custos envolvidos conterão as obras necessárias.
• Ressaltamos que o interessado poderá requerer Consulta e Solicitação de Acesso normalmente, sendo que
os estudos serão emitidos pela Cemig D contendo a solução local de mínimo custo global destacando a
necessidade de aguardar as conclusões das obras regionais estruturantes de Alta Tensão, sempre que for o
caso. Para esclarecimentos adicionais eventualmente necessários, colocamos à disposição o e-mail
geracaodistribuida@cemig.com.br.
Sistema Elétrico e Obras Estruturantes – Malha Norte
Sistema Elétrico e Obras Estruturantes – Malha Triângulo
Vistoria e Comissionamento
Requisitos de Comissionamento e VistoriaRequisitos de Comissionamento e VistoriaRequisitos de Comissionamento e VistoriaRequisitos de Comissionamento e Vistoria
• Comissionamento (equipamentos): responsabilidade do acessante.
• Será encaminhado para aprovação da Cemig o relatório do comissionamento das instalações afetas
à conexão, juntamente com ART correspondente.
• O relatório deverá incluir os resultados dos testes das funções de proteção, considerando-se as
funcionalidades e os ajustes predefinidos pela Cemig D.
• O Cemig D poderá, a seu critério, acompanhar as atividades de comissionamento das instalações
da central geradora afetas à conexão.
• Vistoria: realizada pela Cemig.
• Comissionamento (testes de funcionamento): responsabilidade da Cemig.
Requisitos de Comissionamento e Requisitos de Comissionamento e Requisitos de Comissionamento e Requisitos de Comissionamento e VistoriaVistoriaVistoriaVistoria
É admitido o seguinte desvio de procedimento técnico: • Padrões em uso e em desacordo com as Normas de Distribuição vigentes, desde que não apresentem deficiência técnica e não comprometam a
segurança de terceiros, equipes Cemig e equipamentos;• Para padrões novos não são permitidos desvios quanto à utilização de materiais não padronizados pela “ND 5.3” e Manual do Consumidor Nº 11.
• Verificar se o(s) inversor(es) instalado(s) é(são) o(s) mesmo(s) constante(s) no formulário de acesso.
Sistemas que utilizam inversores
• Verificar se o relé de proteção é o mesmo informado no projeto;
• Conferir os parâmetros do relé de acordo com os valores do projeto e parâmetros da planilha com os ajustes.
• Conferir dados de placa da GD e verificar se as potências estão compatíveis com a potência contratada.
• Conferir dados de placa do transformador de acoplamento elevador quanto à sua impedância percentual e tipo de ligação (delta – estrela) conforme projeto.
Sistemas que não
utilizam inversores
• O responsável pela unidade consumidora deverá realizar a adequação do padrão de entrada já existente para conexão de Mini GD caso haja:
• Necessidade de aumento da potência disponibilizada para a UC
• Inviabilidade técnica para instalação do novo sistema de medição;
Cabine de Medição
Requisitos de Requisitos de Requisitos de Requisitos de ComissionamentoComissionamentoComissionamentoComissionamento e Vistoriae Vistoriae Vistoriae VistoriaMinigerador que utilize inversor
Teste Anti-ilhamento: Na ausência de energia da Cemig, o sistema de geração do cliente deve cessar a injeção de energia à rede da
Cemig.
Minigerador que não utilize inversor
• Teste Anti-ilhamento: Na ausência de energia da Cemig, o sistema de geração do cliente deve cessar a injeção de energia à rede da
Cemig.
• Teste de Intertravamento: Garantir que o gerador não injete potência na rede Cemig estando a rede desenergizada ou religador do
ponto de conexão e disjuntor ou disjuntor geral do padrão de entrada (cabine de medição) abertos, ou seja, garantir que não haja
fechamento do disjuntor de acoplamento/interface fora do sincronismo do sistema de proteção.
• Teste de Barra Morta: Verificar o funcionamento do disjuntor de acoplamento/interface.
• Teste Ilhamento: Com a ausência de energia da distribuidora, o sistema de geração de energia do cliente, pode continuar produzindo
energia, desde que não seja injetada na rede da distribuidora, através da atuação do sistema de proteção.
Nota: Os Minigeradores que não utilizam inversores, devem ter um sistema de proteção, conforme previsto na ND 5.31. Esses clientes
podem ter seu sistema trabalhando de forma ilhada, alimentando suas cargas e desconectado da rede Cemig.
Requisitos de Comissionamento e Vistoria : Principais DificuldadesRequisitos de Comissionamento e Vistoria : Principais DificuldadesRequisitos de Comissionamento e Vistoria : Principais DificuldadesRequisitos de Comissionamento e Vistoria : Principais Dificuldades
Dificuldades
• Preenchimento do formulário com muitas divergências no físico.
• Construção da cabine fora dos padrões estabelecidos na ND 5.31.
• Parâmetros inseridos incorretamente inviabilizando os testes.
Muito Obrigado!!!!
11 de Dezembro de 2018