O Brasil como destino acadêmico: a política de internacionalização das IFES

Post on 05-Dec-2014

952 views 4 download

description

Levantamento dos programas de intercâmbio oferecidos nos cursos de graduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Trabalho apresentado no I Encontro de Estudos de Português para Falantes de Outras Línguas em 19 de novembro de 2010.

Transcript of O Brasil como destino acadêmico: a política de internacionalização das IFES

O Brasil como destino acadêmico: a política de internacionalização das IFES

Por:Bruno da Cruz Faber (UFRJ)

I Encontro de Estudos de Português para Falantes de Outras Línguas

A partir do crescimento da importância do Brasil no cenário mundial, o país começa a

ser reconhecido como um centro de capacitação profissional para estudantes universitários dos mais diversos países.

Por tal motivo, tem crescido o número de intercambistas estrangeiros acolhidos nas Instituições Federais de Ensino Superior

(IFES).

Introdução

Na condição de monitor de PLE pude observar empiricamente o

aumento de alunos estrangeiros nas turmas de português como língua

estrangeira.

Assim, buscamos descobrir quais políticas são adotadas pela UFRJ

para internacionalizar-se.

Motivação

Mapear com quais países a UFRJ tem convênios estudantis

Verificar quais as opções oferecidas aos universitários estrangeiros para o

aprendizado da língua portuguesa no âmbito dessa instituição.

Objetivos

Dados fornecidos pelos seguintes setores:

- Setor de PLE / Setor de Extensão da FL/UFRJ

Programa de Estudantes Convênio – Graduação PEPPE (CLAC)/UFRJ

- Setor de Convênios e Relações Internacionais/ UFRJ (SCRI)

- Escola Politécnica/ UFRJ

Corpus

Análise exploratória e documental dos dados referentes aos programas de intercâmbio e convênio atualmente vigentes na

UFRJ.

Pressupostos Teórico-Metodológicos

Segundo KRAWCZYK (2008):

Cooperação vertical:

Programa Estudantes-Convênio Graduação (PEC-G)

Projetos bilaterais:

Intercambistas: Setor de Convênios e Relações Internacionais (SCRI) Escola Politécnica (POLI)

Programas de Convênio e Intercâmbio

200804 países (Benim [2], Congo [14], Haiti [2] e

Quênia [4])22 alunos

200904 países (Congo [7], Haiti [2], Jamaica [1] e

Quênia [1])11 alunos

201004 países (Benim [3], Congo [10], Haiti [3] e Gana

[1])17 alunos

PEC-G

4

22

4

11

4

17

0

5

10

15

20

25

2008 2009 2010

PEC-G

Países Alunos

SCRI 2008/2 – 2009/1

10 países24 alunos intercambistas

2009/2 – 2010/112 países59 alunos intercambistas

2010/1 – 2010/28 países43 alunos intercambistas

2010/2 – 2011/19 países100 alunos intercambistas

1024

12

59

8

43

9

100

0

20

40

60

80

100

2008/22009/1

2009/22010/1

2010/12010/2

2010/22011/1

SCRI

Países Intercambistas

SCRI: ranking de países 2008/2 – 2009/1

Portugal (10), França (3), México (3), Espanha (2), Alemanha (1), Itália (1) Bélgica (1), Colômbia (1), Argentina (1) e Uruguai (1)

2009/2 – 2010/1Portugal (18), França (14), Itália (11), Alemanha (5),

Dinamarca (3), Áustria (2), Colômbia (2), Canadá (1), Bélgica (1) Espanha (1) e México (1).

2010/1 – 2010/2Portugal (20), França (13), Espanha (4), Áustria (2),

Itália (1), Suécia (1), Dinamarca (1) e Argentina (1)

2010/2 – 2011/1Portugal (55), França (18), Alemanha (6), Itália (6),

Áustria (5), Dinamarca (4), Canadá (3), Argentina (2) e Espanha (1)

310

0

1418

2

1320

2

18

55

50

10

20

30

40

50

60

2008/22009/1

2009/22010/1

2010/12010/2

2010/22011/1

SCRI: relação de países

França Portugal Áustria

2009/111 países17 alunos

2009/211 países19 alunos

2010/112 países24 alunos

2010/216 países20 alunos

PEPPE

11

17

11

19

12

24

16

20

0

5

10

15

20

25

2009/1 2009/2 2010/1 2010/2

Países Alunos

4

9

4

10

6

17

6 7

0

5

10

15

20

2009/1 2009/2 2010/1 2010/2

PEPPE: hispanofalantes

Países Alunos

2009/1Peru (4), Colômbia (3), China (2), EUA (1), Líbano (1),

México (1), Panamá (1), Irã (1), Rússia (1), Japão (1) e Burkina Faso (1)

2009/2Colômbia (6), Espanha (2), Noruega (2), EUA (1), Chile

(1), Costa Rica (1), Rep. Tcheca (1), Alemanha (1), Áustria (1), Austrália (1), China (1) e Irã (1),

2010/1Peru (5), Colômbia (5), Costa Rica (1), México (3), Chile

(1), Cuba (1), Espanha (1), EUA (1), Alemanha (1), Grã Bretanha (1), Irlanda (1), Bélgica (1) e Índia (1)

2010/2Grã Bretanha (3), Espanha (2), Rússia (2), EUA (1),

Venezuela (1), México (1), Colômbia (1), Rep. Dominicana (1), Bolívia (1), França (1), Rep. Tcheca (1), Alemanha (1), China (1), Rep. Dominicana (1), Japão (1) e Hungria (1).

PEPPE: ranking de países

Politécnica

2008/206 países21 alunos intercambistas

2009/106 países15 alunos intercambistas

2009/209 países50 alunos intercambistas

Politécnica

2010/104 países16 alunos intercambistas

2010/208 países40 alunos intercambistas

2011/101 país02 alunos intercambistas

6

21

6

159

50

4

16

8

40

2 10

10

20

30

40

50

2008/2 2009/1 2009/2 2010/1 2010/2 2011/1

Politécnica

Países Intercambistas

Politécnica: ranking de países

2008/2Portugal (6), Espanha (6), EUA (6), Bélgica (1),

Espanha (1) e Bolívia (1).

2009/1Alemanha (6), EUA (4), Espanha (2), Hungria (1),

Finlândia (1) e França (1)

2009/2EUA (11), França (9), Espanha (8), Portugal (7),

Alemanha (6), Itália (3), Peru (3), Suécia (2) e Polônia (1)

Politécnica: ranking de países

2010/1

EUA (8), França (6), Hungria (1) e Polônia (1).

2010/2

França (14), Portugal (11), EUA (5), Espanha (4), Alemanha (3), Bélgica (1), Rep. Tcheca (1) e Colômbia (1)

2011/1

Espanha (2)

01

6 6

8

11

34

5

0

2

4

6

8

10

12

2008/2 2009/2 2010/2

POLI: relação de países

Alemanha Espanha EUA

Desde 2008 nota-se um aumento da entrada de estrangeiros na UFRJ, o que leva

a uma “internacionalização” da mesma.

Há uma intensificação de estrangeiros na UFRJ no segundo período de cada ano, o que leva a um aumento da procura de alunos nos

cursos de PLE da Graduação e do CLAC.

Portanto, a partir dos dados, pode-se elaborar uma melhor planejamento quanto

as turmas de PLE.

Considerações Parciais...

Referências BibliográficasKRAWCZYK, Nora Rut. “As Políticas de Internacionalização das Universidades no Brasil: o caso da regionalização no Mercosul”. In.: Jornal de Políticas Educacionais, nº 4, Julho-Dezembro de 2009, pp. 41-52

SAVEDRA et alli. “Aquisição formal da língua portuguesa como L2/LE no Rio de Janeiro”. In.: HENRIQUES, Claudio Cezar (org). Linguagem, conhecimento e

aplicação: estudos de língua e linguística. Rio de Janeiro: Europa, 2003.

http://www.ufrj.br/ http://letras.ufrj.br/clac/ www.poli.ufrj.br/ www.mec.gov.br/

Sites consultados

E-mail para contato:

bruno.faber@gmail.com

Obrigado

(Alguns) Programas de Intercâmbio

BRAFITEC

JOINT STUDIES

AQUISIS

ERASMUS – START UP BRAZIL

START EMECN

BRAGETEC