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O manejo da matéria orgânica esta adequado visando a
sustentabilidade dos sistemas de produção?
Julio Franchini Henrique Debiasi
15/01/2009
15/01/2009
Comportamento da soja na safra 2008/2009 na região norte do Paraná após período de 45 dias sem chuva (10/11 a 25/12/2008). Nas áreas com baixa quantidade de palha para cobertura do solo as perdas de produtividade chegaram a 50%.
15/01/2009
Introdução
O manejo do solo tem importante papel na estabilidade e aumento dos rendimentos da soja e
demais culturas anuais
Química CTC e Matéria orgânica
Física Porosidade
Desenvolvimento radicular Armazenamento de água
C
A deficiência hídrica aumenta a importância do manejo no armazenamento de água e redução
nas perdas de produtividade
Biologia Qualidade
Quantidade Atividade
Física Armazenamento de água
Textura Porosidade Estrutura
Compactação
Química CTC e Matéria orgânica
CTC Ca Al
Biologia Cultivares
Pragas Doenças
Nematóides Plantas daninhas
Água
Raízes
Tempo
Equilíbrio Cultivo
Plantio Direto
ILP
Rotação de culturas
As entradas de carbono (resíduos vegetais) devem ser maiores do que as perdas na forma
de gases e compostos orgânicos solúveis
Condições para aumento da matéria orgânica do solo
Reduzir a taxa de decomposição dos resíduos e da matéria orgânica do solo
Aumentar a quantidade de biomassa produzida
Carbono: Profundidade de 0 a 10 cm do solo de 1,6% para 2,2% = 0,6% 6000 kg de C
Rotação: 10.000 kg/ha/ano de matéria seca 10.000 kg/ha de massa seca 40% de C
4.000 Kg/ha de C 20% C conservado O solo terá uma adição 800 Kg/ha/ano
Para elevar o teor de carbono no solo 1,6% para 2,2% serão necessários 7,5 anos
Aumento do Carbono do solo
0
5
10
15
20
25
30
35
40
0 5 10 15 20 25 30 35
C (Ton ha-1)
Pr
ofu
nd
ida
de
(c
m)
PD
PC
61,7
51,3
TOTAL Diferença
10,4
0
10
20
30
40
50
60
0 4 8 12 16 20
Tempo (anos)
Pr
od
uç
ão
Cu
mu
lati
va
(T
on
ha
-1)
PD
PC
48,9
39,7
TOTAL Diferença
10,4
Relação entre a produção de Soja e o estoque de carbono em sistemas de manejo após 22 anos em
Londrina
1 kg de Carbono = 1kg de Soja
500 kg/ha/ano
Plantio direto
Escarificador
Grade Pesada
Arado de discos
Sistemas de preparo do solo e semeadura
da soja
1981
0
10
20
30
40
50
60
70
Plantio direto Arado deDiscos
GradePesada
Escarificador
saca
s/ha
-1,00
-0,50
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29
Dife
ren
ça, k
g h
a-1
ns ns ns
ns
**
ns
*
ns
ns ns
ns* * ns
*
nsns
*
*ns
*
*
*
*
* **
* *
Estabilização
Evolução da produtividade da soja em função de sistemas de manejo do solo
(1982-2009). Embrapa Soja, 2009.
Fase crítica
Maturidade 41%
ns = diferença não significativa * = diferença significativa (teste de Tukey, p<0,05)
Plantio direto
Arado de discos
34 33
50
57 57 61
0
10
20
30
40
50
60
70
Trigo/Soja Ml+RZ/soja Trigo/Soja Ml+RZ/soja Trigo/Soja Ml+RZ/soja
PC PDN PDV
Sacas/ha
Safra 2011/2012
2003
Crítica
Estabilização
Maturidade
-1000
-500
0
500
1000
1500
2000
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21
Dife
renç
a, k
g ha
-1
* *
ns ns ns
ns
ns
ns
ns
ns
ns * *
*
ns
*
*
*
*
*
*
Trigo – Soja
Produtividade da soja sob diferentes sistemas de culturas e de preparo do solo
(1989-2010). Embrapa Soja, 2010.
-1000
-500
0
500
1000
1500
2000
2500
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21
Dife
renç
a, k
g ha
-1
*
ns ns
ns ns
**
ns*
*
**
* *
**
Tremoço – Milho - Aveia – Soja – Trigo – Soja – Trigo – Soja
Crítica
Estabilização
Maturidade
ns = diferença estatisticamente não significativa (teste de Tukey, p<0,05); * = diferença estatisticamente significativa (teste de Tukey, p<0,05).
Evolução da produtividade da soja em função de sistemas de manejo do solo
(1982-2011). Embrapa Soja, 2011.
y = 0,078x + 1,3161
R 2 = 0,64
y = -0,003x 2 + 0,111x + 1,23
R 2 = 0,25
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
3,50
4,00
0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30
Pro
du
tivid
ade
, t h
a -1
Arado de Discos
SPD
Produtividade da soja em função do sistema de culturas e do número de anos após o cultivo do milho (1991-2009)
2,5
2,7
2,9
3,1
3,3
3,5
3,7
Rotação (ano 1)
Rotação (ano 2)
Rotação (ano 3)
Sucessão
Pro
du
tivid
ad
e (
Mg
ha
-1)
-17%
Tremoço/milho – aveia/soja (ano 1) – trigo/soja (ano 2) – trigo/soja (ano 3)
Franchini et al. (2011)
Produtividade do trigo em função do sistema de culturas e do número de anos após o cultivo de aveia (1991-2009).
2,20
2,30
2,40
2,50
2,60
2,70
2,80
2,90
Rotação (ano 1)
Rotação (ano 2)
Sucessão
Pro
du
tivid
ad
e (
Mg
ha
-1)
Tremoço/milho – aveia/soja – trigo (ano 1)/soja – trigo (ano 2)/soja
+ 15%
+ 6%
Franchini et al. (2011)
Evolução da Fertilidade do Solo
5
10
15
20
25
30
35
40
0 5 10 15 20 25 30 35
Plantio direto
Arado de discos
0
Fósforo (mg/kg)
Aumento da matéria orgânica Menor contato do fertilizante com o solo
Competição por sítios de adsorção Redução na Adsorção de P
Evolução dos níveis de P em sistemas de manejo do solo
y = 1,4x + 14,2
r= 0,88
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
0 3 6 9 12 15
Tempo (anos)
P m
eli
ch
-1 (
mg
dm
-3)
Arado 0-10
Direto 0-10
Arado 10-20
Direto 10-20
Sistema Cultura Produtividade
de grãos3 Extração
de P2O54
Eficiência
da cultura5
Eficiência
do
sistema6
----------------- kg ha-1 -----------------
---------------- % ----------------
Sucessão1 Soja 3171 32 67
50 Trigo 2325 14 33
Rotação2
Soja 3243 32 71
67 Trigo 2507 18 36
Milho 6040 40 95
Produtividade, teor de fósforo extraído e eficiência de extração de fósforo, por cultura e por sistema de culturas, em área manejada sob SPD há 22 anos. Embrapa Soja, Londrina/PR, 2010.
1Sucessão = trigo/soja contínuo; 2 Rotação = tremoço/milho - aveia/soja - trigo/soja - trigo/soja; 3 Produtividade média nas safras entre 1988/1989 e 2009/2010; 4 Extração considerando teores médios de 10,0; 7,30 e 6,88 kg de P2O5/1000 kg de grãos, para soja, trigo e milho, respectivamente; 5 Eficiência da cultura = relação entre P no fertilizante aplicado e o extraído pelos grãos; 6 Eficiência do sistema = corresponde à média da eficiência de extração das culturas que compõem cada sistema (sucessão ou rotação).
Forrageiras Tropicais
JANELA
Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Milho Safrinha + Brachiaria/Panicum
Milheto
Sorgo
Soja
Desenvolvimento radicular de Brachiaria brizantha na Região Noroeste do Paraná (30/07/2009).
Desenvolvimento radicular de Brachiaria ruzizienses em Londrina (30/10/2008).
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
9000
Ruzizienses Marandu Xaraes Xaraes
6 meses 18 meses
Ma
ss
a s
ec
a (
kg
ha
-1)
75-100
50-75
25-50
0-25
Massa de raízes de forrageiras tropicais. Londrina, 2009.
Perfis de resistência do solo à penetração (MPa) em função de diferentes culturas de outono-inverno. Embrapa Soja/Cocamar, Maringá, 2008.
0
10
20
40
30
50
60
Distância horizontal (cm)
Pro
fund
idad
e (c
m)
Milho safrinha + B. ruziziensis Brachiaria ruziziensis
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 0
10
20
40
30
50
60 Milho safrinha
Comportamento da soja após diferentes culturas de inverno. Embrapa/COCAMAR, 2008.
Brachiaria ruziziensis Milho Safrinha
Milho-Soja Ruzizienses-Soja
38%
57%
14%
100%
Milho-Soja Ruzizienses-Soja
Milho
+
B. ruzizienses
Milho
+
B. brizantha
xaraes
Milho de inverno
Solteiro
Sistema Santa Fé
Milho + B. brizantha Milho + B. ruzizienses Milho solteiro
B. brizantha B. ruzizienses
Milho + B. brizantha Milho solteiro
B. brizantha
Trigo
4599 + 4080 = 8679 kg ha-1 4181 + 3880 = 8061 kg ha-1 5912 kg ha-1
11536 kg ha-1 4508 kg ha-1 9610 kg ha-1
Cobertura do solo proporcionada por diversas culturas no outono/inverno
4823
5006
+3,794883
+1,24
4000
4500
5000
5500
6000
milho solteiro milho+ruzizienses milho+xaraes
Sistemas
Pro
dutivid
ade (
kg/h
a)
5364 5179
3,5% 4991
7,0%
4000
4500
5000
5500
6000
milho solteiro milho+xaraes milho+ruzizienses
Sistemas
Pro
dutivid
ade (
kg/h
a)
5274
6,7%
5592
1,1%5652
4000
4500
5000
5500
6000
milho solteiro milho+xaraes milho+ruzizienses
Sistemas
Pro
dutivid
ade (
kg/h
a)
Produtividade do milho consorciado com forrageiras tropicais. Embrapa Soja, Londrina.
2007
2009
2008
Comportamento do milho safrinha em sistemas de produção com forrageiras tropicais
Brachiaria ruzizienses Soja
Milho safrinha
Milho safrinha Soja
Milho safrinha
Milho solteiro
Piatã Ruzizienses
2 linhas
Marandu
1 linha
Interação entre população de plantas e espécies
forrageiras no consorcio com milho safrinha
Produção de massa seca do consórcio milho+forrageiras tropicais, em função da espécie e número de linhas da forrageira.
Londrina, Embrapa Soja, 2009.
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
9000
10000
Pia
tã
Ruzi
ziense
s
Mara
nd
ú
Milh
o
Mara
nd
ú
Ruzi
zien
ses
Pia
tã
linha dupla solteiro linha simples
Massa s
eca (
kg
ha
-1 )
braquiária
milho
Produtividade do milho consorciado com forrageiras tropicais.
Embrapa Soja, Londrina, 2009.
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
Pia
tã
Ruz
izie
nses
Mar
andú
Milh
o
Mar
andú
Ruz
izie
nses
Pia
tã
linha dupla solteiro linha simples
Pro
du
tivid
ad
e (
kg
/ha
-1)
Milho safrinha+B. ruziziensis
26/08/2008 Milho consorciado com Brachiaria ruzizienses após colheita
26/08/2008 Milho consorciado com Brachiaria ruzizienses após colheita
Milho consorciado com Brachiaria ruzizienses após colheita
Plantio direto após milho consorciado com forrageiras tropicais
“Plantio Direto” após gradagem niveladora na palhada do milho, 05-11-2009
Área de Brachiaria ruzizienses solteira, 27/06/2008
Área de Brachiaria ruzizienses solteira, 26/08/2008
Plantio invisível de soja após Brachiaria
ruzizienses solteira
Obrigado
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