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O Engenheiro Florestal na Prevenção e Combate aos Incêndios Rurais11|abril|2018 – Instituto Superior de Agronomia
"O Papel do Engenheiro Florestal num Município atingido pelo Grande Incêndio Florestal (GIF): antes, durante e após 15 de Outubro"
José Carlos Marques da Silva
GTF Oliveira do Hospital
96 214 36 42
cmoh.gtf@gmail.com
O Engenheiro Florestal na Prevenção e Combate aos Incêndios Rurais11|abril|2018 – Instituto Superior de Agronomia
Comissões Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios
•Atribuições
•Elaborar o Plano de Defesa da Floresta em consonância com o PNDFCI,que inclua a previsão e planeamento integrado das intervenções dasdiferentes entidades perante a ocorrência de incêndios;
•Executar a elaboração de cartografia de infraestruturas, delimitação dezonas de risco de incêndio e de áreas de abandono;
•Propor à Agência (APIF) projetos de investimento para prevenção eproteção da floresta contra incêndios;
•Coordenar, a nível local, as ações de Defesa da Floresta Contra Incêndiosflorestais e promover a sua execução;
•Apoiar tecnicamente o Centro Municipal de Operações de Emergência eProteção Civil (CMOEPC);
Sistema Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios
•Introduziu a obrigatoriedade de ações de redução do risco de incêndio, atravésdas faixas na envolvente a edificações, aglomerados populacionais, parquesindustriais, infraestruturas viárias, ferroviárias e elétricas;
•Tornou obrigatória a elaboração de planos de defesa da floresta de âmbitomunicipal ou intermunicipal;
•A coordenação e gestão dos planos de defesa da floresta cabe ao Presidente daCâmara Municipal;
LEI 14/2004
Decreto-lei nº 156/2004
O Engenheiro Florestal num Município
O Ponto de partida. Ano 2004
O Engenheiro Florestal na Prevenção e Combate aos Incêndios Rurais11|abril|2018 – Instituto Superior de Agronomia
Enquadramento dos Gabinetes Técnicos Florestais (GTF)
•Protocolo MADRP – ANMP, celebrado em 13.7.2014, relativo aoexercício de novas competências pelos Municípios no Âmbito daproteção da floresta
Protocolos de Colaboração
•APIF, ANMP, Municípios •Assegurava o enquadramento financeiro para a comparticipação
do pagamento de pessoal técnico habilitado e para despesas defuncionamento do Gabinete Técnico Florestal (GTF);
•2.000,00€/mensais
•Perfil do Técnico
•Formação superior adequada à função;
•Capacidade de iniciativa
•Bom relacionamento interpessoal e capacidade decomunicação;
•Especial apetência pelas questões ligadas à DFCI;
•Disponibilidade para apoio ao CMOEPC, durante osperíodos críticos de ocorrência de incêndios florestais;
O Engenheiro Florestal num Município
O Ponto de partida. Ano 2004
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Estabeleceu um quadro de responsabilidades muito claro, cometendo o encargodas ações de prevenção, vigilância, deteção, fiscalização e combate.Foram definidos 5 Eixos Estratégicos prioritários de atuação:
• 1º Aumento da resiliência do território aos incêndios florestais
• 2º Redução da incidência dos incêndios
• 3º Melhoria da eficácia do ataque e da gestão dos incêndios
• 4º Recuperar e reabilitar os ecossistemas
• 5º Adaptação de uma estrutura orgânica e funcional eficaz
PNDFCI
O SNDFCI passou a estipular 4 níveis de planeamento
• Nacional
• Distrital
• Municipal
• Local
Foi consolidado o conceito de Redes Regionais de Defesa da Floresta ContraIncêndios
Decreto-Lei nº 124/2006
Documentos/Legislação Estruturante
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• O DECIF compreende também os seguintes técnicos:
• GTF das Câmaras Municipais
• Outros elementos com capacitação técnica
• Qualificados para apoio ao COS/PCOC, ao nível do planeamento dos Teatrosde Operações (TO) e gestão da informação técnica de âmbito florestal, bemcomo da análise e uso do fogo
• O envolvimento das CM e dos respetivos SMPC é permanente em todas asfases
• Os Presidentes das Câmaras Municipais, serão informados pelo CDOS sobreos incêndios que atinjam ou se preveja que atinjam o limite de 2 horas, semestarem dominados
• Disponibilizam meios, recursos e pessoal para a montagem do dispositivo• Apoiam logisticamente a sustentação das operações de combate e acionam
tratores, Máquinas de Rasto (MR) ao outro tipo de equipamento paraintervenção nos incêndios florestais, de acordo com as necessidades doComandante das Operações de Socorro (COS)
DON -Diretivas
Operacionais Nacionais
Documentos/Legislação Estruturante
• As CMDFCI aumentam a sua abrangência para a Defesa da Floresta em geral,passando a CMDF
• Concretizado o nível de planeamento e coordenação regional, ao níveldistrital, com a criação das CDDF
• Clarifica as regras relativas ao uso do fogo técnico
Decreto-Lei nº 17/2009
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O Engenheiro Florestal / Técnico do GTF
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• Acompanhamento dos Programas de Ação previstos no PMDFCI
• Supervisão e controlo das obras municipais
• Levantamento e caraterização das infraestruturas de DFCI
• Definição da rede municipal de Faixas de Gestão de Combustível (FGC)
• Centralização da informação relativa a incêndios florestais
• Levantamento anual da área ardida
• Regista pontos prováveis de início
• Promoção do cumprimento do estabelecido no Decreto-Lei 124/2006 (com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei 17/2009 e Decreto-Lei 10/2018)
• Relacionamento com entidades públicas e privadas DFCI
• Coadjuvação do Presidente CMDFCI/CMPC em reuniões e situações de emergência
• Construção e gestão do SIG
• Emissão de propostas e pareceres
• Elaboração de informações especiais sobre grandes incêndios
• Participação em ações de formação no âmbito de DFCI
Tarefas
O Engenheiro Florestal / Técnico do GTF
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O caso particular de Oliveira do Hospital
O papel do Engenheiro Florestal antes de 15 de outubro
Assinado o Protocolo APIF|ANMP|MUNOHP
Contratação de Eng.º Florestal para o GTF
Nomeação do técnico do GTF como Comandante Operacional Municipal (COM)
22|11|2004
01|02|2005
18|12|2012Criação do Gabinete de Proteção Civil e Defesa
da Floresta
01|04|2013
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2005
O caso particular de Oliveira do Hospital
O papel do Engenheiro Florestal antes de 15 de outubro
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O caso particular de Oliveira do Hospital
O papel do Engenheiro Florestal antes de 15 de outubro
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1º Pilar – Prevenção Estrutural
2 Corporações de Bombeiros Voluntários
2 Equipas de Intervenção Permanente (EIP)
Protocolo assinado a 2/Janeiro/2008
Protocolo assinado a 21/Agosto/2008
2º Pilar – Combate
O caso particular de Oliveira do Hospital
O papel do Engenheiro Florestal antes de 15 de outubro
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O caso particular de Oliveira do Hospital
O papel do Engenheiro Florestal antes de 15 de outubro
O Engenheiro Florestal na Prevenção e Combate aos Incêndios Rurais11|abril|2018 – Instituto Superior de Agronomia
O caso particular de Oliveira do Hospital
O papel do Engenheiro Florestal antes de 15 de outubro
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Mosaicos de Parcelas de Gestão de
Combustíveis (MPGC): 1905 ha
Rede Primária de FGC (RPFGC): 156 ha
Rejuvenescimento de Povoamentos de Pinhal e
Medronhal: 186 ha
O caso particular de Oliveira do Hospital
O papel do Engenheiro Florestal antes de 15 de outubro
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Viatura 4*4
• Capacidade de Tanque(combustível): 600 lts
Zorra (Plataforma
Transporte)
• Capacidade de
Transporte de 20 ton
Bulldozer
Ano: 2006
Peso: 18325 kgs
Potência: 189 hp
Viatura 4*4
• Mecânico
Viatura 4*4
• COM
O caso particular de Oliveira do Hospital
O papel do Engenheiro Florestal antes de 15 de outubro
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O caso particular de Oliveira do Hospital
O papel do Engenheiro Florestal antes de 15 de outubro
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Os diferentes Papeis do
Engenheiro Florestal num
Município
20052006
2007
2008
2009
2010
20112012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
O Engenheiro Florestal na Prevenção e Combate aos Incêndios Rurais11|abril|2018 – Instituto Superior de Agronomia
14|outubro|2017 (16h06m) - Emissão de Avisos
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Como Determinações Operacionais, este Comunicado determinava, entre outros, que:
Passagem ao Estado de Alerta Especial (EAE), do SIOPS para o DECIF, no nível VERMELHO para o
distrito de Coimbra, entre as 142000OUT17 e as 160800OUT17”.
Os SMPC devem providenciar as ações preventivas que entendam mais adequadas face ao
respetivo EAE - Executado;
Os SMPC devem garantir a sustentação logística de todas as forças que eventualmente venham a
ser empenhadas nos seus Municípios - Executado;
Os Gabinetes Técnicos Florestais (GTF) devem garantir um grau de prontidão que permita, de
forma rápida e precoce, a sua integração nos Postos de Comando (PC) - Executado;
14|outubro|2017 (16h06m) - Emissão de Avisos
16h35m
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O QUE PODE ACONTECER, (INFELIZMENTE) MAIS CEDO OU MAIS TARDE, ACONTECE …
… COM CONSEQUÊNCIAS EXTRAORDINÁRIAS
… DE MODO INESPERADO…
Acidentes Graves ou Catástrofes
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“… por outro lado, o fenómeno atmosférico e meteorológico que condicionou os incêndios de outubro teve uma gestação
completamente diferente do sucedido em junho. As condições de outubro foram diretamente influenciadas pela
passagem do furacão Ophelia, que, no seu trajeto, bordejou Portugal e que gerou períodos de tempo atmosférico com
elevadas temperaturas, com reduzida humidade do ar e dando origem a ventos muito fortes. O impacto do furacão
Ophelia contribuiu para agravar a situação existente no conjunto do território do continente…”
“… De facto, no dia 15 de outubro o potencial para o desenvolvimento de grandes incêndios era elevado e o teor de
humidade de todos os combustíveis florestais (mortos e finos) era muito baixo…”
• “… seguem o eixo SW-NE de propagação…”
• “… impacto continuamente severo em território montanhoso…”
• “… os focos secundários resultantes de projeção constituíram um importante mecanismo de expansão do
fogo…”
• “… predominou o fogo de copas, especialmente em pinhais densos e baixos…”
• “… atingindo-se velocidades de propagação superiores a 3 km/h … por vezes acima de 6km/h …
correspondendo a três a nove vezes a capacidade de extinção…”
“in Relatório – Avaliação dos incêndios ocorridos entre
14 e 16 de outubro de 2017 em Portugal Continental
| Comissão Técnica Independente, Março / 2018”
O caso particular de Oliveira do Hospital
O papel do Engenheiro Florestal durante de 15 de outubro
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Incêndio de Sandomil, concelho de Seia, distrito
da Guarda (alerta 10h26m);
Incêndio de Luadas, concelho de Arganil, distrito
de Coimbra;
Incêndio de Relva Velha, concelho de Arganil,
distrito de Coimbra;
Incêndio de Casas Figueiras, concelho de Seia,
distrito da Guarda;
Incêndio de Gavinhos de Cima - União de
Freguesias de Oliveira do Hospital e São Paio de
Gramaços (alerta 18h20m)
Incêndio de Lagares da Beira - Freguesia de
Lagares da Beira (alerta 18h59m)
15 | outubro | 2017 – Área ardida 21 880 ha (93%)
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COS – Comandante de Operações de Socorro
COM – Comandante Operacional Municipal
Presidente deCâmara
Presidentes de Câmara
CENÁRIO I
CENÁRIO II
Procedimento adotado
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Incêndio de Sandomil, concelho de Seia, distrito da Guarda (alerta 10h26m);
15 | outubro | 2017
Folhadosa Casal de Travancinha
Casal de Travancinha
Seixo da Beira
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Incêndio de Luadas, concelho de Arganil, distrito de Coimbra (alerta 12h28m);
15 | outubro | 2017
Côja Lourosa
Barril do Alva Lourosa
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Incêndio de Relva Velha, concelho de Arganil, distrito de Coimbra (alerta 14h30m);
15 | outubro | 2017
Santa Ovaia Avô
Aldeia das Dez Reta da Salinha
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15 | outubro | 2017
Incêndio de Gavinhos de Cima - União de Freguesias de Oliveira do Hospital e São Paio
de Gramaços (alerta 18h20m)
Gavinhos de Baixo
Gavinhos de Baixo
Gavinhos de Baixo
Gavinhos de Baixo
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15 | outubro | 2017
Incêndio de Lagares da Beira - Freguesia de Lagares da Beira (alerta 18h59m)
Lagares da Beira
Lagares da BeiraLagares da Beira
Ervedal da Beira Lagares da Beira
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Oliveira do Hospital: 18h47m…
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15 | outubro | 2017
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O rasto de destruição…
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O rasto de destruição…
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O rasto de destruição…
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O rasto de destruição…
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O rasto de destruição…
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O rasto de destruição…
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O rasto de destruição…
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O rasto de destruição…
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Imagens que (nos) marcam…
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15 | Outubro | 2017 (19h00m)
1. Fase de Emergência
A Comissão Municipal de Proteção Civil de
Oliveira do Hospital (CMPC) reuniu em
composição reduzida, na sala dos Bombeiros
Voluntários de Oliveira do Hospital:
• Presidente da CMOH, Vereadores, COM,
Comandante GNR, Comandante de
Bombeiros Voluntários de Oliveira do
Hospital, Comandante de Bombeiros
Voluntários de Lagares da Beira e Presidente
da FAAD
Missão: Ativar o Plano Municipal de
Emergência e Proteção Civil de Oliveira do
Hospital (PMEPC), o que aconteceu às
19h20m;
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Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil
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15 | Outubro | 2017
As medidas tomadas no imediato, foram:
• Apoiar a evacuação de locais nas zonas de risco;
▪ Indicação de locais para onde as populações deverão ser realojadas – Pavilhão
Municipal;
▪ Determinação de medidas conducentes a garantir o seu agasalho, alimentação
e higiene – Pavilhão Municipal e Quarteis dos Bombeiros Voluntários de
Oliveira do Hospital e Lagares da Beira;
▪ Promover a evacuação dos feridos e doentes para locais apropriados – Centro
de Saúde e Hospital da Fundação Aurélio Amaro Diniz;
▪ Constituição de um Posto de Comando Municipal que inicialmente sedeado no
Parque do Senhor das Almas e que atendendo à gravidade da situação foi
transferido para o Quartel dos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital;
▪ Difusão através dos meios de comunicação social, do evoluir da situação e das
medidas a adotar pelas populações;
▪ Determinação de pedido de ajuda ao Comando Distrital de Operações de
Socorro (CDOS) – Príncipio da Subsidariedade);
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Pretendeu-se assegurar a colaboração das várias entidades intervenientes,
garantindo a mobilização mais rápida dos meios e recursos afetos ao PMEPCOH e
uma maior eficácia e eficiência na execução das ordens e procedimentos. Desta
forma, garantiu-se a criação de condições favoráveis à mobilização rápida, eficiente e
coordenada de todos os meios e recursos disponíveis no concelho de Oliveira do
Hospital, bem como de outros meios de reforço considerados essenciais e
necessários para fazer face à situação de emergência;
Foram de imediato constituídas equipas multidisciplinares da autarquia, que em
articulação com as demais entidades, colaboraram nas ações de evacuação das
populações e realojamento no Pavilhão Municipal;
Decisão de cancelamento aulas em todo o concelho por tempo indeterminado;
Promoção de ações de mortuária (inicialmente 9 Vítimas Mortais) – Morgue da
Capela de Sant’Ana;
15 | Outubro | 2017
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Em virtude da gravidade neste incêndio estavam envolvidos as mais diversas entidades:• Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, através do seu Presidente, Vereadores, COM,
e demais funcionários; • EMSAS (Equipa Municipal de Serviço de Água e Saneamento)
• Presidentes e restantes membros do executivo e Assembleia de Freguesia; • Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital; • Bombeiros Voluntários de Lagares da Beira; • GNR – Posto Territorial de Oliveira do Hospital; • Autoridade de Saúde do Município; • Centro de Saúde de Oliveira do Hospital; • Hospitais da Universidade de Coimbra; • Fundação de Aurélio Amaro Diniz; • UCC Pinheiro dos Abraços;• Instituto de Segurança Social; • IPSS’s; • CAULE; • Cooperativa dos Agricultores de Alvôco das Várzeas• EDP;• PT;• Escuteiros
15-16 | Outubro | 2017
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15-16 | Outubro | 2017
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16|outubro|2017 (8h16m) – Declaração de Calamidade Pública
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2. Fase de Reabilitação
16-17 | Outubro | 2017
Decretado de 3 dias de Luto Municipal;
As equipas multidisciplinares da autarquia começaram a trabalhar em articulação direta com
os Presidentes de Juntas e os diversos Agentes de Proteção Civil;
Foram criados dispositivos de apoio logístico e alimentar no Pavilhão Desportivo Municipal,
nos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital e Lagares da Beira, nas Juntas Freguesia e
em coletividades do Concelho;
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16-17 | Outubro | 2017
Proceder ao restabelecimento, o mais rapidamente possível, dos serviços públicos essenciais,
fundamentalmente o abastecimento de água, saneamento básico, energia e comunicações;
Promover o regresso das populações, bens e animais;
Promover a reparação e atenuação dos danos psicológicos nas populações afetadas;
Assegurar a demolição, desobstrução e remoção de destroços ou obstáculos a fim de restabelecer a
circulação em ruas e vias e evitar o perigo de desmoronamentos;
Garantir a segurança de edíficios atingidos, seus confinantes e áreas adjacentes;
Proceder à análise e quantificação dos danos pessoais e materiais, elaborando um relatório sobre as
operações realizadas (relatório de situação);
MEDIDAS PRIORITÁRIAS
MEDIDAS PRIORITÁRIAS
Promover medidas adequadas ao desenvolvimento de programas de reabilitação estrutural e
infraestrutura de modo a restabelecer as condições normais de vida das populações nas áreas afetadas;
Implementação de programa de reabilitação imediata das zonas afetadas pelo incêndio;
Campanha de recolhas de bens (roupa, bens alimentares não perecíveis, eletrodomésticos, produtos de
higiene pessoal, comida para os animais), coordenadas pelo Gabinete de Apoio à Vereação em
articulação com o Serviço de Ação Social.
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"O fogo foi um ladrão que nos entrou em casa"
Relatos de uma tragédia…
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Tragédia de 15|outubro|2017 – Mas então o que falhou?
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17 | Outubro | 2017
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17 a 19 | Outubro | 2017
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19 e 22 | Outubro | 2017
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30 | Outubro | 2017
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Como nos Organizámos
O caso particular de Oliveira do Hospital
O papel do Engenheiro Florestal após de 15 de outubro
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CMOH - Instalações
Silo Automóvel – Receção de Vestuário, Utensílios e Outros Bens
BVOH – Posto de Comando Operacional e Logística de Refeições
Pavilhão Municipal – Alojamento de Desalojados e Apoio Social
Parque do Mandanelho (Palco e Camarins) – Receção de Alimentação (Humana e Animal)
Centro de Saúde – Receção de Vítimas (até às 20 horas)
FAAD – Fundação Aurélio Amaro Diniz (Hospital) – Receção de Vítimas (24h)
Estaleiro Municipal – Receção de Materiais de Construção
Cooperativa Agro-pecuária da Beira Central – Receção de Produtos Agrícolas (Batatas)
ANCOSE (Associação Nacional de Criadores de Ovinos Serra da Estrela) – Receção e Distribuição de Palhas, Comidas para animais e Animais
6 Armazém da “BP”(Privado) – Receção de Mobílias, Eletrodomésticos e Outros Bens
BVLB – Posto de Comando Operacional e Logística de Refeições
O caso particular de Oliveira do Hospital
O papel do Engenheiro Florestal após de 15 de outubro
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Alojamento temporário da população evacuada
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Demolições - Evitar o perigo de desmoronamentos
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Saúde Pública – Enterro de animais
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Apoio Social
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Apoio Psicológico
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Solidariedade – Voluntários
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Receção de Donativos – SILO AUTOMÓVEL
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Solidariedade – Voluntários
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Solidariedade – Voluntários
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Receção de Donativos – Vestuário e outros
O Engenheiro Florestal na Prevenção e Combate aos Incêndios Rurais11|abril|2018 – Instituto Superior de Agronomia
Receção de Donativos – Produtos alimentares
O Engenheiro Florestal na Prevenção e Combate aos Incêndios Rurais11|abril|2018 – Instituto Superior de Agronomia
Alimentação para animais - ANCOSE
O Engenheiro Florestal na Prevenção e Combate aos Incêndios Rurais11|abril|2018 – Instituto Superior de Agronomia
26|outubro|2017 (17h30m) – Desativação do PMEPC
O Engenheiro Florestal na Prevenção e Combate aos Incêndios Rurais11|abril|2018 – Instituto Superior de Agronomia
Operação de Estabilização de Emergência
O Engenheiro Florestal na Prevenção e Combate aos Incêndios Rurais11|abril|2018 – Instituto Superior de Agronomia
Operação de Estabilização de Emergência
O Engenheiro Florestal na Prevenção e Combate aos Incêndios Rurais11|abril|2018 – Instituto Superior de Agronomia
As consequências pós incêndio…
O Engenheiro Florestal na Prevenção e Combate aos Incêndios Rurais11|abril|2018 – Instituto Superior de Agronomia
Rota pela Floresta
O Engenheiro Florestal na Prevenção e Combate aos Incêndios Rurais11|abril|2018 – Instituto Superior de Agronomia
Perspetivas Futuras…
Emocionado diz ser hora de começartudo de novo porque a vida anterior aoincêndio “foi-se embora”.
Como Gente de Fibra e Resiliente queSomos, estamos a RENASCER, emboramuito lentamente.Devolver às pessoas a Felicidade, pormomentos perdida, a Vontade derefazer a Vida e de Viver, transmitindo aEsperança num Futuro melhor é nestemomento o maior desafio para esteconcelho e, por que não, para a região.No entanto, para alcançar esta tarefahercúlea, não a conseguiremossozinhos, necessitamos da ajuda deTODOS, em especial dos Nossosrepresentantes da Nação…
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“Vamos conseguir, mas… continuem a ajudar-nos a RENASCER…”