O Regime Republicano Em Portugal

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O Regime Republicano em Portugal

Implantado no dia 5 de Outubro de 1910, o regime republicano sobe ao poder através de uma revolução militar que contaria, também, com uma forte adesão popular.

O único embate com as forças fiéis ao rei D. Manuel II, chefiadas pelo capitão Paiva Couceiro, dar-se-ia na Rotunda, onde se ergueram barricadas. Mas pelas 9 horas, estava definitivamente proclamada a República, da varanda do município lisboeta, onde foi hasteada a nova bandeira e anunciados os nomes do Governo Provisório.

Aceite em Lisboa sem resistência, a República seria comunicada ao resto do País por telégrafo.

Crise da Monarquia Constitucional

Crise económica e financeira resultante do atraso produtivo, da inflação contínua e de um défice orçamental permanente;

Crise da Monarquia Constitucional

Descrédito político da monarquia agravara-se desde o episódio do Mapa Cor-de-Rosa e do Ultimato inglês;

Crise da Monarquia Constitucional

Aumento do descontentamento da população – surtos grevistas de operários e funcionários;

Crise da Monarquia Constitucional

Fundação do PRP, em 1876, que irá canalizar o descontentamento da sociedade, aproveitando os fracassos da Monarquia (nomeadamente os Adiantamentos à Casa Real) – tentativa de revolta republicana fracassada em 31 de Janeiro de 1891;

Participação popular num comício republicano realizado em 1907 no topo da então Av. Rainha D. Amélia (actual Av.

Almirante Reis).

Crise da Monarquia Constitucional

Ditadura de João Franco (escolhido para chefe de Governo por D. Carlos) em 1907 agrava a oposição por parte dos republicanos e dos restantes partidos à ação do Rei.

João Franco (1855-1929)

A Monarquia em Crise

1 de Fevereiro de 1908 – Regicídio.

A 1.ª República

Litografia alusiva aos principais episódios da proclamação da República Portuguesa em 5 de Outubro de 1910. (Museu da Cidade, da Câmara Municipal de Lisboa; foto: António Rafael. F.M.S.

A PRIMEIRA REPÚBLICAA Acção dos Governos Republicanos

A PRIMEIRA REPÚBLICAA Acção dos Governos Republicanos

Constituição de 1911: Inspirada na Constituição de 1822 e

nos textos constitucionais do Brasil, França e Suiça;

Permite uma maior democratização da sociedade: assegurando direitos e garantias individuais; contemplando a igualdade social, o laicismo e o parlamentarismo.

Eleição para a Câmara de Deputados e Senado através de sufrágio universal, com restrições.

A PRIMEIRA REPÚBLICAA Acção dos Governos Republicanos

Direito à greve;Protecção na doença e

na velhice;Horário de trabalho

semanal – 48 h;Igualdade de direitos

dos cônjuges;Igualdade entre filhos

legítimos e ilegítimos.

A PRIMEIRA REPÚBLICAA Acção dos Governos Republicanos –

A Educação Estabelecimento

da escolaridade obrigatória entre os 7 e os 10 anos;

Criação de jardins- escolas;

Aumento do número de escolas primárias;

Reforma do ensino técnico;

Criação das Universidades de Lisboa e do Porto.

A PRIMEIRA REPÚBLICAAs Dificuldades da Acção Governativa

O 28 DE MAIO DE 1926

Resultados das medidas da 1.ª República: aumento do custo de vida; desvalorização da moeda; agricultura mantém-se atrasada e a industrialização muito lenta; aumento do défice comercial e endividamento externo; decréscimo lento do analfabetismo.

A 1.ª República não consegue resolver a crise económico-social devido à instabilidade política que se vive (entre 1910 e 1926, houve 45 governos e 8 Presidentes da República) e à participação de Portugal na 1.ª Guerra Mundial.

Aumento do número de greves e do apoio às ideias socialistas e comunistas.

O medo de uma revolução comunista leva os capitalistas e militares a apoiarem a ditadura militar de Gomes da Costa que se instaura após o Golpe Militar de 28 de Maio de 1926.

1928 – subida de António de Oliveira Salazar ao poder como Ministro das Finanças

O 28 DE MAIO DE 1926