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VII Jornadas Técnicas de Segurança no Trabalho
O Ruído Ocupacional Na Indústria Extrativa
9 – 10 de Maio 2015Aveiro-Portugal
Georgina Cunha
9 – 10 de Maio 2015 Aveiro-Portugal Georgina Cunha
RUÍDO OCUPACIONAL –A EXTENSÃO DO PROBLEMA
Diariamente, milhões de trabalhadores europeus são expostos ao ruído e a todos os riscos inerentes a essa exposição nos seus locais de trabalho. Sendo o ruído um problema óbvio para determinados sectores como a indústria transformadora e o setor da construção, ele pode igualmente constituir um problema para um vasto leque de outros ambientes de trabalho: .centros de atendimento telefónico.a escolas. fossos de orquestras . bares…….Etc
9 – 10 de Maio 2015 Aveiro-Portugal Georgina Cunha
Um em cada cinco trabalhadores europeus tem de falar alto durante pelo menos metade das suas horas de trabalho e 7% sofre de problemas auditivos relacionados com o trabalho . (Valores da UE dos 15. Fonte: Eurostat: Work and health in the EU: a statistical portrait ISBN 92-894-7006-2)
RUÍDO OCUPACIONAL –A EXTENSÃO DO PROBLEMA
De acordo com os dados disponíveis, a perda de audição provocada pela exposição excessiva ao ruído é a doença ocupacional mais comum na União Europeia (Valores da UE dos 15. Fonte: Agência Europeia para a Segurança e a Saúde no Trabalho Data to describe the link
between OSH and employability 2002 ISBN 92-95007-66-2)
9 – 10 de Maio 2015 Aveiro-Portugal Georgina Cunha
A Agencia Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho refere no primeiro de uma série de relatórios temáticos do Observatório dos Riscosque na Europa o custo de perdas de audição representou entre 1999 e 2001 cerca de 10% dos custos totais das doenças profissionais.
RUÍDO OCUPACIONAL –A EXTENSÃO DO PROBLEMA
9 – 10 de Maio 2015 Aveiro-Portugal Georgina Cunha
Células ciliares de um Ouvido sem lesão por exposição ao ruído
Células ciliares de um Ouvido com lesão por exposições repetidas a ruído intenso, resultando uma lesão auditiva permanente
Células ciliares de um Ouvido sem lesão por exposição ao ruído
Imagens microscópicas. Fonte: goolge.pt
9 – 10 de Maio 2015 Aveiro-Portugal Georgina Cunha
Imagens microscópicas. Fonte: goolge.pt
Nas indústrias transformadora e mineira, 40% dos trabalhadores estão sujeitos a níveis de ruído significativos durante mais de metade das horas de trabalho.
No setor da construção, esta percentagem é de 35% e muitos outros setores, incluindo a agricultura, os transportes e as comunicações, atingem uma média de 20%.
9 – 10 de Maio 2015 Aveiro-Portugal Georgina Cunha
Blocos extraídos das pedreiras, são transformados
em diversos produtos finais como peças em
cantarias e materiais para a construção civil.
ESTUDO DE CASO –Atividade de Corte e Transformação de Granito
Peças em Cantaria
Ad
apta
do
do
Bo
leti
m d
e tu
rism
o d
a C
MM
C
Fonte: INETI
Concelho de Marco de CanavesesA extração e transformação de granito constitui hoje
a principal fonte de emprego nesta freguesia
Nesta região a exploração e transformação de granitos tem
mais de um século
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CANTARIASMATERIAL PARACONSTRUÇÃO
CIVIL
PRODUÇÃOBUJARDAMENTO
CORTE DE CHAPASPARA
BUJARDAR
CORTE DE MIMI BLOCOS
PARA CANTARIAS
PREPARAÇÃO/CORTE
CUBOSLANCIS ETC
FOGÕES DE SALA
COLUNAS ETC
EXPEDIÇÃO
MAQUINISTACORTE
MAQUINISTABUJARDAR
CANTEIRO
PEDREIRO
Máquinas cortar granito-monodisco-multidisco
Máquina de bujardar
Rebarbadora disco de diamante oumó de polir
Máquina de partir cubos
PARQUE DE BLOCOSENCARREGADO
Adaptado de Manual de Prevenção – Sector das Pedras Naturais
Processo de Corte e Transformação de Granito
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9 – 10 de Maio 2015 Aveiro-Portugal Georgina Cunha
Máquina de Corte Monodisco
Maquina de Corte Multidisco
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Máquina de Bujardar
Conforme notícia a Agencia Lusa, atualmente 60% dos granitos extraídos e transformados em
Alpendorada destina-se à exportação sobretudo para a Europa.
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Estudo realizado
Atividade : Corte e Transformação de Granito
Amostra: 10 empresas (PME’s) � dificuldades de implementação de
serviços internos de SST recorrendo a serviços externos
Total : 60 trabalhadores e 30 Postos Trabalho (3 - 6 amostragens/p.t. )
Postos trabalho analisados/empresa: Máquina de Corte MonodiscoMáquina de Corte multidisco
Máquina de Bujardar
Máquina de Corte Monodisco
Máquina de Corte Multidisco
Máquina de Bujardar
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METODOLOGIA USADA
-Decreto-Lei n.º 182/2006, de 6 de Setembro
- NP EN ISO 9612:2011 – Acústica-Determinação da exposição ao ruído
ocupacional – Método de Engenharia ���� Estratégia Medição baseada em
tarefas.
- Questionário anónimo e individual aos trabalhadores em estudo
- Questionário de carácter geral à empresa
- Análise do conteúdo do trabalho .
- Determinação para cada trabalhador do nível de exposição pessoal diária ao
ruído (LEX,8H), do nível máximo de pico de pressão sonora (LCpico ) e a Incerteza
Expandida [U(LEX,8H)]
- Verificação da adequabilidade dos protetores auditivos utilizados
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METODOLOGIA USADA
- As medições foram realizadas durante o período normal de trabalho, tendo em vista a obtenção de valores representativos da exposição real.
- Durante a medição, os trabalhadores executaram as suas tarefas usando os métodos e o ritmo habitual, a fim de assegurar representatividade à avaliação.
- Os dados obtidos foram criteriosamente analisados com o objetivo de garantir fiabilidade ao estudo.
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EQUIPAMENTO UTILIZADO
Sonómetro integrador de precisão Brüel & Kjær modelo 2260
Investigator de Classe 1 com medição simultânea em: Slow, fast
e impulse, em dB, dB (A) e dB(C), análise em frequências e
análise estatística.
Microfone Brüel & Kjær modelo 4189
Pré-amplificador Brüel & Kjær modelo ZC 0026
Calibrador sonoro Brüel & Kjær modelo 4231
Tripé Brüel & Kjær
Tapa Vento Brüel & Kjær
9 – 10 de Maio 2015 Aveiro-Portugal Georgina Cunha
Determinação para cada trabalhador estudado do LEX,8H e do LCpico ����
Classificar cada trabalhador num dos grupos de risco
Análises de frequência em bandas centrais de uma oitava ���� Verificar adequabilidade do protetor utilizado
QUANTIFICAÇÃO - OBJECTIVO
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RESULTADOS OBTIDOS DO INQUÉRITO - TRABALHADORES
Idade modal : 20 anos
Todos os trabalhadores
são do sexo masculino
(100%)
27
9 1014
20-30 31-40 41-50 51-60
n.º trab.
idade
11
30
10 9
< 4 Anos 4 a 8 Anos 9 a 13 Anos 14 a 18 Anos
Antiguidade
11
30
10 9
< 4 Anos 4 - 8 Anos 9 - 13 Anos 14 -1 8 Anos
Faixa Etária Média : 35,5 anos
50% vinculado entre 4 – 8 anos
Idade mínima: 20 anosIdade máxima: 60 anos
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Tempo modal : 8 anos
Tempo de serviço em locais ruidosos
Média de anos de exposição : 17 anos
n.º trab.
60
Sim Não Às Vezes
28 29
30
10
20
30
40
Auriculares Abafadores Os 2 tipos
Tipo de protector n.º trab.
28 29
Auriculares Auscultadores Os 2 tipos
100% dos trabalhadores possui
proteção e utiliza
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n.º trab.
37
20
1 ano 2 anos > 2 anos
3
(8h/dia)n.º trab.
58
Sim Não
2
n.º trab.
46
14
Sim Não
97% com exposição
diária de 8h
62% 33%
5% 77%9 – 10 de Maio 2015 Aveiro-Portugal Georgina Cunha
14
46
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
Sim Não
Dificuldade de audiçãon.º trab.
14
46
Sim Não
n.º trab.
16
37
1 6
1 metro 1,5 metros 2 metros Não responde
15
45
0
10
20
30
40
50
Sim Não
Sente zumbidos ou tonturas nos ouvidosn.º trab.
Sim Não
15
45
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Apenas 23% dos trabalhadores
sente dificuldade na audição apesar de 27% sentir dificuldade em ouvir uma conversa a 1,5m e
62% a 2m
25% apresenta sintomas zumbidos ou tonturas
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n.º trab.
3426 28
32 3426 29 31
39
21
9 – 10 de Maio 2015 Aveiro-Portugal Georgina Cunha?
0 2
8
0
2
4
6
8
10
≤ 1 >1 > 2 Anos
Último Estudo Efectuado
RESULTADOS OBTIDOS DAS EMPRESAS
10
02468
1012
Sim Não
Estudo Quantitativo
0
n.º empresas
n.º empresas
9 – 10 de Maio 2015 Aveiro-Portugal Georgina Cunha
RESULTADOS OBTIDOS DAS EMPRESAS
0
10
1
9
0
10
0
10
1
9
0
2
4
6
8
10
12
Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
o empregadorassegura métodos detrabalho alternativo
o empregador teveem consideração oruído na concepção
nos locais de trabalhoexistem barreiras
acústicas
encapsulamento erevestimento
acústico
redução do ruÍdotransmitido às
estruturas
REDUÇÃO DA EXPOSIÇÃO
n.º empresas
1010 10
9 9
1 1
9 – 10 de Maio 2015 Aveiro-Portugal Georgina Cunha
1
9
0
10
0
10
8
21
9
0
2
4
6
8
10
12
Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
São evitadoschoque de
material resilente
Compartimentaçãodos locais de
trabalho
Colocação dedivisórias, cabines
Isolamento sonoronos tectos
Isolamento sonorono pavimento,
portas ou janelas
REDUÇÃO DA EXPOSIÇÃOn.º empresas
1 12
9 8
10 10
9
9 – 10 de Maio 2015 Aveiro-Portugal Georgina Cunha
2
8
1
9
0
10
0
10
0
10
0
2
4
6
8
10
12
Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
Isolamento sonoro nasparedes laterais
Existe elementosabsorventes do som
O ruído foi tido emconta na aquisição das
máquinas
Os trabalhos maisruidosos fora do
horario de trabalho
os trabalhos Maisruidosos em locais
c/menos trabalhadores
REDUÇÃO DA EXPOSIÇÃOn.º empresas
8
2 1
910 10 10
9 – 10 de Maio 2015 Aveiro-Portugal Georgina Cunha
10 10 10 10
0
2
4
6
8
10
12
Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
o empregador asseguraque a exposição ao
ruído não ultrapassa oVLE
toma medidas imediatap/ não exceder esses
valores
identificou as causas daultrapassagem do VLE
corrigiu as medidas deprotecção e prevenção
p/ não ultrapassar oVLE
VALORES DE EXPOSIÇÃO
101010 10
n.º empresas
0
2
4
6
8
10
12
Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
empregador assegura autilização pelos
trabalhadores dos EPIs
realiza inspecçõesregulares para garantir
o uso dos EPIs
aplica medidas quegarantam o uso dos EPIs
pelo trabalhador
o desgaste ou defeitodos EPIs são verificados
regularmente
MEDIDAS DE PROTECÇÃO INDIVIDUALn.º empresas
10 10 10 10
Apesar de todas as empresas
proporcionarem proteção auditiva
Nada fazem após a entrega ao trabalhador
9 – 10 de Maio 2015 Aveiro-Portugal Georgina Cunha
3
7
0
10
3
7
0
10
1
910
0 3
7
0
2
4
6
8
10
12
Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
os riscospotenciais p/seg. e saudederivados daexposição ao
ruído
medidastomadas p/eliminar ou
reduzir os riscosresultantes da
exposição
valores limitesda exposição eos valores de
acção
do resultadodas avaliações é
explicado orisco potencial
querepresentam
utilidade eforma dedetectar enotificar osindícios da
lesão
as situações emque os
trabalhadorestem direito ávigilancia da
saude
práticas detrabalho
seguras queminimizem aexposição ao
ruído
INFORMAÇÃO E FORMAÇÃO DOS TRABALHADORESn.º empresas
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RESULTADOS OBTIDOS NA QUANTIFICAÇÃO (L EX,8H)
98
10
2
94
98
10
0
98
99
10
1
10
0
99
98
98
94
98
99
98
10
1
99
10
2
10
0
98
10
2
94
10
0
10
2
10
1
10
1 10
2
10
2
10
1
87
89
91
93
95
97
99
101
103
A B C D E F G H I J
dB(A
)
EMPRESAS
LEX,8H BUJARDAR LEX,8H MONODISCO LEX,8H MULTIDISCO
102
94
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O risco para a audição da
exposição ao ruído depende (entre
outros fatores) da intensidade e do
tempo de exposição
Nível de Ruído (dB(A))Máxima exposiçãoDiária
85 8 hours
88 4 hours
91 2 hours
94 1 hour
97 30 minutes
100 15 minutes
103 7.5 minutes
106 3.7 minutes
109 112 seconds
112 56 seconds
115 28 seconds
118 14 seconds
121 7 seconds
124 3 seconds
127 1 second
130–140 less than 1 second
140 NO EXPOSURE
Limites de segurança aceitáveis
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Intervalo obtido de LEX,8H no estudo efetuado
RESULTADOS OBTIDOS NA QUANTIFICAÇÃO (L CPico )
11
7
11
7
11
4
11
5
12
4
11
8
11
8
12
4
12
4
11
9
11
7 11
9
11
5 11
8
12
3
11
6 11
9
11
9
12
0
11
8
11
7
11
6
11
5
11
9
12
4
11
9
11
9
11
9
12
0
11
7
90
94
98
102
106
110
114
118
122
126
130
A B C D E F G H I J
dB
(C)
EMPRESAS
LCPico BUJARDAR LCPico MONODISCO LCPico MULTIDISCO
114
124
9 – 10 de Maio 2015 Aveiro-Portugal Georgina Cunha
RESULTADOS OBTIDOS NA QUANTIFICAÇÃO
98
,4
10
2,4
93
,6
97
,8
10
0,4
98
,4 99
,1
10
0,6
99
,5
98
,6
97
,5 98
,4
93
,6
98
,2 98
,7
98
,4
10
0,6
98
,6
10
1,9
99
,7
98
,4
10
1,6
94
,1
99
,6
10
1,6
10
0,9
10
1 10
1,8
10
2
10
0,7
87
89
91
93
95
97
99
101
103
A B C D E F G H I J
dB(A
)
EMPRESAS
LEX,8H BUJARDAR LEX,8H MONODISCO LEX,8H MULTIDISCO
9 – 10 de Maio 2015 Aveiro-Portugal Georgina Cunha
Empresa C
• Pavilhão recente
•Projeto de conceção com medidastécnicas de redução do ruído (paredes etetos revestidos em material de absorçãosonora) para a redução do ruído aéreo.
•Processo produtivo equipado commáquinas de alta tecnologia recentes
9 – 10 de Maio 2015 Aveiro-Portugal Georgina Cunha
RESULTADOS OBTIDOS NA QUANTIFICAÇÃO(L EX,8H)
98
,4
10
2,4
93
,6
97
,8
10
0,4
98
,4 99
,1
10
0,6
99
,5
98
,6
97
,5 98
,4
93
,6
98
,2 98
,7
98
,4
10
0,6
98
,6
10
1,9
99
,7
98
,4
10
1,6
94
,1
99
,6
10
1,6
10
0,9
10
1 10
1,8
10
2
10
0,7
87
89
91
93
95
97
99
101
103
A B C D E F G H I J
dB(A
)
EMPRESAS
LEX,8H BUJARDAR LEX,8H MONODISCO LEX,8H MULTIDISCO
9 – 10 de Maio 2015 Aveiro-Portugal Georgina Cunha
• Em 9 empresas LEX,8H maiselevado � Multidisco
• Na empresa B, inverte -seessa tendência � Bujardar.
Causas: antiguidade da máquina e modo de conceção.
9 – 10 de Maio 2015 Aveiro-Portugal Georgina Cunha
O bloco de granito a bujardar écolocado diretamente em cima deuma estrutura metálica movidosobre carris durante o processo debujardamento.
O bloco de granito a bujardar écolocado no tapete rolante emborracha .
B
Restantes
Esta diferença de conceção é o fator determinante na diferença dos valores
9 – 10 de Maio 2015 Aveiro-Portugal Georgina Cunha
Máquina de bujardar da Empresa B
Máquina de bujardar das
restantes Empresas
9 – 10 de Maio 2015 Aveiro-Portugal Georgina Cunha
VERIFICAÇÃO DOS PROTETORES AUDITIVOS
LEX,8H,Tk, efect [dB (A)]
< 70 70 - 74 75 - 79 ≥ 80
EXCESSIVO ACEITÁVEL SATISFATÓRIO INSUFICIENTE
Adaptado de NP EN 458 : 2006
B,F,H - Bujardar
I - Monodisco eMultidisco
D - Monodisco, Multidisco e Bujardar
G - Bujardar
[85 – 87 dB(A)][50 – 62 dB(A)] 30% dos P.T.
9 – 10 de Maio 2015 Aveiro-Portugal Georgina Cunha
CONCLUSÃO
• Todos os trabalhadores analisados �LEX,8h SUPERIOR ao valorlimite (87 dB(A))
• As empresas alvo do estudo proporcionam aos seustrabalhadores protetores auditivos mas a TOTALIDADE nãoassegura a sua utilização, não realiza inspeções regulares e nãoverifica a eficácia e o desgaste dos EPIs ;
• Os trabalhadores referem ter médico do trabalho mas a maiorparte (77%) NÃO SÃO informados dos resultados dos exames e38% referem que efetuam exames com uma periodicidade de 2em 2 anos ou mais (incluindo as audiometrias e a verificação dafunção auditiva).
9 – 10 de Maio 2015 Aveiro-Portugal Georgina Cunha
• O reconhecimento pelos trabalhadores da importância de se
protegerem contra o ruído assume um papel de relevo nadecisão de utilizarem a proteção individual ���� é aindanecessário informar adequadamente assim como adequar osprotetores auditivos
• Torna-se imperativo que as entidades patronais
proporcionem INFORMAÇÃO E FORMAÇÃO ADEQUADA sobreos riscos potenciais derivados da exposição ao ruído durante otrabalho e INICIAR UM PLANO DE CONSERVAÇÃO EPRESERVAÇÃO DA AUDIÇÃO
CONCLUSÃO
9 – 10 de Maio 2015 Aveiro-Portugal Georgina Cunha
CONCLUSÃO• Necessário as empresas atualizarem os estudos existentes
•A importância do ruído em termos ocupacionais demonstrada neste estudo não se reflete nas medidas técnicas e/ou organizacionais que as empresas deveriam implementar para diminuir a exposição dos trabalhadores.
•Apesar da existência de serviços externos , não existe uma ligação nem prevenção forte destas empresas com metas e objetivos de SST.
9 – 10 de Maio 2015 Aveiro-Portugal Georgina Cunha
CONCLUSÃO
Sendo o ruído um inimigo “invisível” é urgente reduzir os níveis sonoros nos locais de trabalho, através de sistemas de prevenção integrada, com o objetivo não apenas de manutenção da saúde auditiva, mas também à diminuição de sinistralidade dos trabalhadores.
9 – 10 de Maio 2015 Aveiro-Portugal Georgina Cunha
VII Jornadas Técnicas de Segurança no Trabalho
9 – 10 de Maio 2015Aveiro-Portugal
Georgina Cunha
OBRIGADA PELA ATENÇÃO