O SISTEMA BRASILEIRO DE ACREDITAÇÃO

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O SISTEMA BRASILEIRO DE ACREDITAÇÃO. CONGRESSO BRASILEIRO DE N E F R O L O G I A. O SISTEMA BRASILEIRO DE ACREDITAÇÃO E SUA EVOLUÇÃO. O Universo de Atuação. População 183.702.696 habitantes. Fonte: IBGE Maio/2005. - PowerPoint PPT Presentation

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O SISTEMA BRASILEIRO DE ACREDITAÇÃO

CONGRESSO BRASILEIRO DE N E F R O L O G I A

O SISTEMA BRASILEIRO DE ACREDITAÇÃO

E SUA EVOLUÇÃO

O Universo de Atuação

Cadastro Nacional de

Estabelecimentos de Saúde –

CNES

101.747101.747

Fonte: CNES Maio/2005

População

183.702.696 habitantes183.702.696 habitantes

Fonte: IBGE Maio/2005

O Sistema Brasileiro de Acreditação e sua Evolução

15.071

4970

2.0004.0006.0008.000

10.00012.00014.00016.000

2001-2006 2002-2006

Capacitação e Divulgação

Multiplicadores treinadosEventos de divulgação

1.101 662

2.005

4.2314.975

2.097

01.000

2.0003.000

4.0005.000

2001 2002 2003 2004 2005 2006

Multiplicadores Treinados

48 49

155

198

47

0

50

100

150

200

2002 2003 2004 2005 2006

Eventos de Divulgação

O Sistema Brasileiro de Acreditação e sua Evolução

361

160

0

100

200

300

400

2001-2006 2000-2006

Processo de Certificação

Diagnósticos organizacionaisAvaliações realizadas

30 3361

90 9057

0

50

100

2001 2002 2003 2004 2005 2006

Diagnósticos Organizacionais

4 6

24 29 27

44

26

0

50

2000 2002 2004 2006

Avaliações Realizadas

O Sistema Brasileiro de Acreditação e sua Evolução

7 8

25 2739

30

136

0

20

40

60

80

100

120

140

2001 2002 2003 2004 2005 2006 Total

Certificações Concedidas

60

413

6 11

85

0102030405060708090

Hospit

al

Hem

ote

rapia

Laborató

rio

Nefr

olo

gia

Am

bu

lató

rio

Assis

t.

Dom

icilia

r

Tota

l

Certificados Válidos

O Sistema Brasileiro de Acreditação e sua Evolução

29

47

9

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

Nível 1 Nível 2 Nível 3

Certificações Válidas por Nível

O Sistema Brasileiro de Acreditação e sua Evolução

SP BA MG

SC RS RJ ES DF CE SE PR PB

Hospital 34 2 6 1 4 2 2 3 2 1 2 1

Hemoterapia 4 - - - - - - - - - - -

Laboratório 9 1 1 1 - - - - - - 1 -

Nefrologia 3 1 - 1 1 - - - - - - -

Ambulatório 1 - - - - - - - - - - -

Assistência Domiciliar

1 - - - - - - - - - - -

Acreditação Hospitalar

Termo Acreditação - Significado

Ter boa reputação, Ter boa reputação,

ser digno de confiançaser digno de confiança

Conceito

Novaes e Paganini (1992)

“ é o procedimento de avaliação dos Recursos Institucionais, voluntário, periódico e reservado, que tende a garantir a qualidade da assistência

através de padrões previamente aceitos. Os padrões podem ser mínimos ou mais

elaborados e exigentes, definindo diferentes níveis de satisfação.”

Sistema Brasileiro de Acreditação

Objetivo Geral

Promover o desenvolvimento e a implementação de um processo permanente de avaliação e de certificação da qualidade dos serviços de saúde, permitindo o aprimoramento contínuo da atenção, de forma a garantir a Qualidade na assistência à saúde de nossos cidadãos, em todas as Organizações Prestadoras de Serviços de Saúde do país.

Metodologia do Processo de Acreditação

Instrumentos de Avaliação

Manual Brasileiro de Acreditação - ONA

OS NÍVEIS E SEUS PRINCÍPIOS

O Padrão

Expectativas desejáveis de desempenho de uma organização;

Definição operacional do que deve ser apresentado/ avaliado;

Elaborado com base na existência de 3 Níveis;

Deve ser integralmente cumprido.

Os Itens de Orientação

Servem para esclarecer as fontes geradoras de evidências, de modo a contribuir na preparação do avaliado e com o processo de avaliação;

Não podem ser encarados como check list.

Os 3 Níveis

Nível 1

ESTRUTURANível 2

PROCESSONível 3

RESULTADO

Aplicação dos Níveis 1 e 2

Requisitos dos níveis aplicados em cada subseção

(setor, unidade ou serviço)

Nível 1

ESTRUTURANível 2

PROCESSO

Padrão de Nível 1

Atende aos requisitos formais, técnicos e de estrutura para a sua atividade conforme legislação correspondente; identifica riscos específicos e os gerencia com foco na segurança.

Nível 1

ESTRUTURA

Itens de Orientação de Nível 1

responsabilidade técnica conforme legislação;

corpo funcional, habilitado ou capacitado, dimensionado adequadamente às necessidades do serviço;

condições operacionais que atendam aos requisitos de segurança para o cliente (interno e externo);

identificação, gerenciamento e controle de riscos sanitários, ambientais, ocupacionais e relacionados à responsabilidade civil, infecções e biossegurança.

Padrão de Nível 2

Gerencia os processos e suas interações sistemicamente; estabelece sistemática de medição e avaliação dos processos; possui programa de educação e treinamento continuado, voltado para a melhoria de processos.

Nível 2

PROCESSO

Itens de Orientação de Nível 2

identificação, definição, padronização e documentação dos processos; identificação de fornecedores e clientes e sua interação sistêmica; estabelecimento dos procedimentos; documentação (procedimentos e registros) atualizada, disponível e aplicada; definição de indicadores para os processos identificados; medição e avaliação dos resultados de processos; programa de educação e treinamento continuado, com evidências de melhoria e impacto nos processos; grupos de trabalho para a melhoria de processos e interação institucional.

Aplicação do Nível 3

Requisitos do nível aplicado na seção como um todo

(no conjunto de setores, unidades ou serviços de cada seção)

Nível 3

RESULTADO

Padrão do Nível 3

Utiliza perspectivas de medição organizacional, alinhadas às estratégias e correlacionadas aos indicadores de desempenho dos processos; dispõe de sistemática de comparações com referenciais externos pertinentes, bem como evidências de tendência favorável para os indicadores; apresenta inovações e melhorias implementadas, decorrentes do processo de análise crítica.

Nível 3

RESULTADO

Itens de Orientação do Nível 3

define as perspectivas básicas de sustentação da organização (inovação e desenvolvimento, pessoas, clientes, processos, financeira e sociedade); sistema de indicadores de desempenho focalizando as perspectivas básicas, com informações íntegras e atualizadas, incluindo informações de referenciais externos pertinentes; estabelecimento de uma relação de causa e efeito entre os indicadores, onde os resultados de um influenciam os demais, bem como permitem a análise crítica do desempenho e a tomada de decisão;

Itens de Orientação do Nível 3

análise de tendência com apresentação de um conjunto de pelo menos três resultados consecutivos; análises críticas sistemáticas com evidências de ações de melhoria e inovações; identificação de oportunidades de melhoria de desempenho através do processo contínuo de comparação com outras práticas organizacionais com evidências de resultados positivos; sistemas de planejamento e melhoria contínua em termos de estrutura, novas tecnologias, atualização técnico-profissional e procedimentos.

VISÃO SISTÊMICA

Seção 1 Seção 2

Seção 3

Seção 4

Seção 5

Seção 6

Seção 7

Seção 8

RESULTADOS (Institucionais)

Econômico-Financeiros

Clientes(riscos)

Funcionários

Desenvolvimentodas Práticas

Promoção de Resultados

Definição de Modelo e Políticas

Estruturação Institucionaldas Competências/Pessoas

Plano de MetasResultados a serem alcançados

Plano Estratégico; DiretrizesPerspectivas – Foco de atuação

Indicadores (sistema de informações) Avaliação de desempenho setorial, com relevância e Impacto Sistêmico

QualidadeAssistência

Satisfaçãodos Clientes

Outras PartesInteressadas

Estrutura do Manual Brasileiro de Acreditação

NAs

NAs

OS MANUAIS DE AVALIAÇÃOESPECÍFICOS

Manual das Organizações Prestadoras de Serviços

Hospitalares

Manual das Organizações Prestadoras de Serviços de

Hemoterapia

Manual das Organizações Prestadoras de Serviços de

Laboratório Clínico

Manual das Organizações Prestadoras de Serviços de Nefrologia e Terapia Renal

Substitutiva

Manual das Organizações Prestadoras de Serviços de Radiologia, Diagnóstico por

Imagem, Radioterapia e Medicina Nuclear

Manual das Organizações Prestadoras de Serviços Ambulatoriais, Terapêuticos e/ou

Pronto Atendimento

Seções e Subseções de Aplicação Obrigatória (NA Item 5.1.1) e de

Aplicação Conforme as Características e Perfil da OPSS (NA Item 5.1.2)

LIDERANÇA E ADMINISTRAÇÃO

MA 1/1 Direção e Liderança O O O O O O

MA 1/2 Gestão de Pessoas O O O O O O

MA 1/3 Gestão Administrativa e Financeira

O O O O O O

MA 1/4 Gestão de Material e Suprimentos

O O O O O O

MA 1/5 Gestão da Qualidade O O O O O O

ORGANIZAÇÃO PROFISSIONAL

MA 2/1 Corpo Clínico O O OCP O O O

MA 2/2 Enfermagem O OCP OCP O OCP O

MA 2/3 Corpo Técnico-Profissional

O O O O O OCP

Seções e Subseções de Aplicação Obrigatória (NA Item 5.1.1) e de

Aplicação Conforme as Características e Perfil da OPSS (NA Item 5.1.2)

ATENÇÃO AO PACIENTE/CLIENTE

MA 3/1 Atend. ao Cliente O O O O O O

MA 3/2 Internação O OCP

MA 3/3 Transferência, Referência e Contra-Referência

O O O O O O

MA 3/4 Atend. Ambulatorial OCP OCP O OCP O

MA 3/5 Atendimento em Emergência

OCP OCP

MA 3/6 Atend. Cirúrgico OCP OCP OCP

MA 3/7 Anestesiologia OCP OCP OCP

Seções e Subseções de Aplicação Obrigatória (NA Item 5.1.1) e de

Aplicação Conforme as Características e Perfil da OPSS (NA Item 5.1.2)

ATENÇÃO AO PACIENTE/CLIENTE

MA 3/8 Obstetrícia OCP

MA 3/9 Neonatologia OCP

MA 3/10 Tratam. Intensivo OCP

MA 3/11 Reabilitação e Atendimento Multiprofissional

OCP O OCP

MA 3/12 Mobilização de Doadores

OCP O

MA 3/13 Triagem e Coleta OCP O

MA 3/14 Transfusão e Proced. Hemoterápicos

OCP O OCP

Seções e Subseções de Aplicação Obrigatória (NA Item 5.1.1) e de

Aplicação Conforme as Características e Perfil da OPSS (NA Item 5.1.2)

ATENÇÃO AO PACIENTE/CLIENTE

MA 3/15 Terapia Dialítica OCP O OCP

MA 3/16 Medicina Nuclear OCP OCP

MA 3/17 Radioterapia OCP OCP

MA 3/18 Quimioterapia OCP OCP

MA 3/19 Cardio-angiologia Invasiva e Hemodinâmica

OCP OCP OCP

MA 3/20 Assistência Farmacêutica

O OCP

MA 3/21 Assistência Nutricional

O O OCP

Seções e Subseções de Aplicação Obrigatória (NA Item 5.1.1) e de

Aplicação Conforme as Características e Perfil da OPSS (NA Item 5.1.2)

DIAGNÓSTICO

MA 4/1 Proc. Pré-Analíticos O O O O OCP OCP

MA 4/2 Processos Analíticos O O O O OCP OCP

MA 4/3 Proc. Pós-Analíticos O O O O OCP OCP

MA 4/4 Métodos Diagnósticos Cardiológicos

OCP OCP OCP

MA 4/5 Mét Diag Neurológicos OCP OCP OCP

MA 4/6 Anatomia Patológica e Citopatologia

OCP OCP OCP OCP

MA 4/7 Diagn. por Imagem OCP OCP OCP OCP

MA 4/8 Radiologia OCP OCP OCP OCP

MA 4/9 Endoscopia OCP OCP OCP

Seções e Subseções de Aplicação Obrigatória (NA Item 5.1.1) e de

Aplicação Conforme as Características e Perfil da OPSS (NA Item 5.1.2)

APOIO TÉCNICO

MA 5/1 Sistema de Informação do Cliente/Paciente

O O O O O O

MA 5/2 Gestão de Equipamentos e Tecnologia Médico-Hospitalar

O O O O O O

MA 5/3 Prevenção, Controle de Infecções e Eventos Adversos

O O O O O O

MA 5/4 Segurança e Saúde Ocupacional

O O O O O O

MA 5/5 Processamento e Liberação

OCP O

MA 5/6 Processos de Apoio Laboratorial

OCP OCP OCP

MA 5/7 Assessoria Técnica aos Clientes

OCP O O

Seções e Subseções de Aplicação Obrigatória (NA Item 5.1.1) e de

Aplicação Conforme as Características e Perfil da OPSS (NA Item 5.1.2)

ABASTECIMENTO E APOIO LOGÍSTICO

MA 6/1 Processamento de Roupas – Lavanderia

O OCP OCP OCP OCP

MA 6/2 Processamento de Materiais e Esterilização

O O O O OCP OCP

MA 6/3 Qualidade da Água O O O O O O

MA 6/4 Mat. e Suprimentos O O O O O O

MA 6/5 Armaz. e Transporte OCP O O OCP OCP

MA 6/6 Higiene O O O O O O

MA 6/7 Gest. da Segurança O O O O O O

MA 6/8 Gestão de Resíduos O O O O O O

Seções e Subseções de Aplicação Obrigatória (NA Item 5.1.1) e de

Aplicação Conforme as Características e Perfil da OPSS (NA Item 5.1.2)

INFRA-ESTRUTURA

MA 7/1 Gestão de Projetos Físicos

O O O O O O

MA 7/2 Gestão da Estrutura Físico-Funcional

O O O O O O

MA 7/3 Gestão de Manutenção Predial

O O O O O O

Seções e Subseções de Aplicação Obrigatória (NA Item 5.1.1) e de

Aplicação Conforme as Características e Perfil da OPSS (NA Item 5.1.2)

ENSINO E PESQUISA

MA 8/1 Educação Continuada O O O O O O

MA 8/2 Ensino OCP OCP OCP OCP OCP OCP

MA 8/3 Pesquisa OCP OCP OCP OCP OCP OCP

Seções e Subseções de Aplicação Obrigatória (NA Item 5.1.1) e de

Aplicação Conforme as Características e Perfil da OPSS (NA Item 5.1.2)

Referência para o processo de preparação

Sensibilização- Palestra de sensibilização- Assinatura do Sistema de Informação e Documentação da ONA

Comitê de CoordenaçãoRepresentantes da: - Direção - Áreas técnicas finalísticas - Áreas administrativas e de apoio

Desenvolvimento de MultiplicadoresFormação de multiplicadoresinternos

DiagnósticoOrganizacionalDiagnóstico organizacional daOPSS por uma IAC

Referência para o processo de preparação

Planejamento- Definir prioridades de implantação do SBA- Criar grupos de trabalhopara os ajustes das nãoconformidades

Checagem dos Resultados- Reuniões sistemáticas para a análise crítica do processo de implantação, com monitoramento dos planos e cumprimento dosprazos de execução.

Avaliação Interna- Acompanhamentodas áreas- Auto-avaliação com base no Manual

Visita de Avaliação

CERTIFICAÇÃO

Vantagens do processo de ACREDITAÇÃO

• Caminho para melhoria contínua.

• Qualidade da assistência.

• Construção de equipe e função educativa.

• Segurança para os pacientes e profissionais.

• Critérios e objetivos concretos, adaptados à realidade brasileira.

• Útil instrumento de gerenciamento.

Principais dificuldades do processo de ACREDITAÇÃO

• Desconhecimento do processo.

• Envolvimento da Direção.

• Capacitação do corpo funcional.

• Custos.

• Política de investimentos.

• Estruturas físicas antigas.

Dr Sérgio Ruffini

ruffini.qualidade@maededeus.com.br

0 XX 51 32 30 20 07

acreditacao@iahcs.com.br

0 XX 51 33 31 95 55