Origem da administração

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Organização como sistema complexo

Conceito de administração e sua evolução

As organizações nascem para atender às necessidades das pessoas e não o contrário. As pessoas já existiam, quando surgiram as organizações e são as pessoas que criam as organizações.

A necessidade de estabelecer padrões e por eles pautar o comportamento individual, faz com que as organizações sejam refractárias às condutas inesperadas, interna e externamente.

Isso resulta em uma atitude reducionista, fazendo com que as organizações vejam as pessoas de forma unidimensional.

Quanto aos colaboradores, as organizações em geral apenas os vêem através das actividades que lhes são designadas e desperdiçam a inquestionável riqueza dos outros conhecimentos e habilidades que possuem.

Quanto aos clientes, as organizações afastam-se da possibilidade de os atender melhor nas suas necessidades e expectativas, porque só os olham por um dos aspectos da sua complexidade: a procura por bens e serviços específicos.

O ambiente fornece todos os recursos a serem utilizados pela organização e é o destinatário dos bens e serviços produzidos;

A produção racional de resultados se significa a boa gestão dos recursos, atendendo os princípios de:

– Eficiência – fazer da melhor forma possível, sem desperdiçar recursos;

– Eficácia – concluir, cumprir prazos; – Efectividade – fazer o que o ambiente

precisa e deseja.

Pode–se, então, afirmar que os objectivos da Administração são:

- garantir o atendimento das necessidades e expectativas do ambiente, transformando recursos em bens e serviços, atendendo os aspectos de suficiência, oportunidade, maior qualidade e menores custos, para garantir a sobrevivência e crescimento das organizações.

• As consequências são: - geração de riqueza, contribuição para o

aumento dos níveis de bem–estar da sociedade e preservação dos recursos naturais, em decorrência da racionalidade que reduz o desperdício.

• As organizações são espaços sociais, onde as pessoas interagem no sentido de gerir os recursos recebidos do ambiente para produzir bens e serviços.

Por outro lado, as organizações também interagem com outras organizações e com pessoas em um espaço social mais amplo: o ambiente. Esses jogos podem–se dar com vários outros actores, simultaneamente.

Comunismo primitivo• Propriedade Colectiva• A Terra como o factor de produçãoDescoberta da Agricultura e da

Pecuária• Delimitação de território• Surgimento do trabalho mais

visível• A Terra como o principal factor de

produção

Feudalismo / Esclavagismo• O trabalho para outrem• A Terra ainda é o principal factor

de produção

Revolução Industrial• O trabalho mais formalizado• O capital como o principal factor

de produção Era do Conhecimento• Novas relações pessoas X

organizações• O capital humano como principal

factor de produção

ANTECEDENTES 1

4000 AC – egípcios: necessidade de planear, organizar e controlar

2600 AC – egípcios: descentralização administrativa;1800 AC – Código de Hamurabi, na Babilónia: controle escrito e

testemunhal, pagamento mínimo, responsabilidade não se transfere;

1491 AC – hebreus: conceito de organização, princípio escalar e princípio da excepção;

600 AC, – Nabucodonosor, na Babilónia: controle de produção e incentivos salariais.

500 AC – Mencius, na China: necessidade de sistemas e padrões;

400 AC – Sócrates, na Grécia: universalidade da Administração; Platão: princípio da especialização; Ciro, na Pérsia:

necessidade de relações humanas e estudo de movimentos, arranjo físico e manuseio de materiais;

175 AC – Cato, em Roma: uso de descrição de funções;

ANTECEDENTES 2284 DC – Dioclécio, em Roma: delegação

de autoridade;1436 – Arsenal de Veneza: utilizava

contabilidade de custos, verificações e balanços para controle, numeração de inventários, utilização da linha de montagem, uso da Administração de Pessoal e controle de inventário;

1525 – Maquiavel, na Itália: princípio do consenso da massa, reconhecimento da necessidade coesão na organização, enunciado das qualidades de liderança e descrição de tácticas políticas.

Antecedentes 31767 – Sir James Stuart, na Inglaterra:

teoria da fonte de autoridade, impacto da automação e diferenciação entre gerentes e trabalhadores (especialização);

1776 – Adam Smith, na Inglaterra: necessidade da especialização dos trabalhadores e conceito de controle;

1799 – Eli Whitney, nos EU: necessidade de utilização do método científico em gestão, contabilidade de custos, controle de qualidade e conceito de amplitude administrativa;

1767 – Sir James Stuart, na Inglaterra: teoria da fonte de autoridade, impacto da automação e diferenciação entre gerentes e trabalhadores (especialização);

1776 – Adam Smith, na Inglaterra: necessidade da especialização dos trabalhadores e conceito de controle;

1799 – Eli Whitney, nos EU: necessidade de utilização do método científico em gestão, contabilidade de custos, controle de qualidade e conceito de amplitude administrativa;

Numa fase posterior à Revolução Industrial, na segunda e terceira décadas do séc. XX, surgem novos conceitos: a produção em série e a linha de montagem.

As empresas, diversificadas e de dimensão cada vez maior, inseridas num mercado concorrencial, necessitam de produzir melhor, em quantidade e qualidade e a preços mais competitivos.

O desafio coloca-se, não só a nível da sua produção, como também da sua organização.

A par do desenvolvimento de grandes estruturas industriais, assiste-se a fortes movimentos sociais, a uma exploração do trabalhador e à desumanização do trabalho.

Criar regras ideais e exactas a aplicar pelos gestores.

Procurar a máxima eficiência do sistema produtivo

Considerar que o homem se deve adaptar à máquina

O objectivo é optimizar o sistema técnico e aumentar a produtividade.

Origens (dois períodos)

– Primeiro período - identificado com a publicação do livro “Shop Management”, em 1903, focado na racionalização do trabalho dos operários e se fundamentava no estudo de tempos e movimentos.

– O segundo período – iniciado com a publicação do livro “The Principles of Scientific Management”, em 1911. Embora ainda preocupado com a racionalização do trabalho operário, Taylor acrescentava a necessidade de uma re-estruturação das empresas, de forma a tornar possível a aplicação dos princípios que preconizava.

• Contribuições– Estudo de tempo e padrões de produção;– Supervisão funcional;– Padronização de ferramentas e

instrumentos;– Planeamento de tarefas e cargos;– Princípio da excepção;– Utilização da régua de cálculo e de

instrumentos para economizar tempo;– Fichas de instruções de serviço;– Prémios de produção pela execução

eficiente das tarefas;– Definição da rotina de trabalho;

– Resumo do pensamento:• Ciência, em lugar de empirismo.• Harmonia, em vez de discórdia.• Cooperação, não individualismo.• Rendimento máximo, em lugar de

produção reduzida.• Desenvolvimento de cada homem no

sentido de alcançar maior eficiência e prosperidade.

Após a leitura e análise do texto (anexo) sobre os princípios da Gestão Científica e dos aspectos referidos sobre a teoria de Taylor, elabore uma pesquisa sobre as vantagens e as desvantagens da referida teoria, tecendo eventuais críticas e identificando empresas que ainda se baseiem nela.