Post on 10-Jul-2015
O PSD e o PTB uniram-se e
lançaram JK a presidência e Jango
à vice
Café Filho deixava claro em seus
discursos que um golpe militar se
articulava vetando a candidatura de JK
Era uma tentativa de assustar JK e dissuadi-lo da idéia de disputar as eleições
JK e Jango venceram
Juarez Távora e Milton
Campos os candidatos
da UDN
A identificação com o espírito getulista
lhe garantiu a vitória nas eleições
A vitória de JK(36%dos votos)
foi a resposta além túmulo do ex-presidente
Vargas aos seus opositores.
Esta vitória incomodou profundamente à direita conservadora. Conspirações passaram a fazer parte
das reuniões dos derrotados
O ministro da Guerra Lott depôs Carlos Luz e empossou
um interventor, o senador
Nereu Ramos
Carlos Luz refugia-se no comando do 1º Distrito Naval e junto com Carlos Lacerda e outros políticos e militares embarcam no cruzador Tamandaré, zarpando para o porto de Santos.
Apesar de receberem ordens de não deixarem que este saia da baía, as Fortalezas da Lage, de S.Cruz e de S.João não abrem fogo contra o Tamandaré. Já os Fortes Duque de
Caxias (Leme) e o de Copacabana atiraram contra o navio, mas não causaram nenhum estrago
Café Filho depois de sair do hospital tentou reassumir o poder mas foi impedido pelo general Lott. Este colocou
diversos blindados junto ao Palácio do Catete e no bairro de Copacabana, onde morava Café Filho, garantindo assim a
continuidade do interventor e a posse de JK, em janeiro de 1956.
A UDN ainda afirmava a necessidade de maioria absoluta e que por isso JK não deveria tomar posse
Nenhum presidente, até então,
havia assumido o Governo,
enfrentando tantos
problemas políticos
O otimismo reinava, a economia mundial recuperava-se completamente depois de
terminada a II Guerra
Plano de Metas
tinha como objetivo "crescer
cinqüenta anos em cinco “
O Brasil vinha passando por um
processo de substituição de
importações não-planejado, e a
falta de planejamento
seria a causa dos constantes
desequilíbrios no balanço de
pagamentos
A 31ª meta era a construção de
Brasília
visando criar um pólo dinâmico para permitir a ocupação efetiva do interior do país
A vanguarda do pensamento urbanístico
estabelecia que uma cidade
moderna deveria ter seus usos setorizados
e separação entre veículos e pedestres
Mas o mais importante era viabilizar a
habitação coletiva . Surgiu então a superquadra
O térreo é público. Os edifícios são elevados e qualquer um pode atravessar
O número de andares é limitado a seis
4 SQ juntas dividem rua de comércio local, igreja , cinema, clube, escola secundária e escola
Entretanto, somente a unidade formada pela 107,108,307 e 308 sul possui todos os
equipamentos
Entradas de serviço, quartos de empregada e o fato dos prédios serem ocupados só pela classe média
revelam a divisão de classe
Dois meses antes da inauguração de Brasília a indústria automobilística organizou a Caravana da
Integração Nacional
O governo criou a noção de um país integrado pela construção de estradas, pela ampliação de aeroportos
e por uma marcha para o interior
Ao mesmo tempo a indústria orgulhosamente começava a produzir automóveis no Brasil
A caravana era constituída de carros de fabricação nacional, rodando com pneus nacionais, queimando
petróleo nacional e sobre asfalto nacional
JK criou um instrumento legal para viabilizar a
produção de automóveis no Brasil
Garantia a importação de
máquinas e equipamentos
no exterior, sem impostos, desde que os empresários estrangeiros
tivessem sócio nacional.
JK criou o grupo executivo da indústria automobilística - GEIA
A indústria automobilística
no país tinha como objetivo a
redução planejada da
importação de veículos.
Aos poucos grandes empresas internacionais transferiram para o Brasil parte de sua tecnologia
A Romi começou a fabricar a Romi–isetta em 5 de setembro de 1956. Marco inicial da nossa indústria.
Lançado em 5 de setembro de
1956, este pequeno carro
consistiu no primeiro
automóvel de fato fabricado em território
brasileiro.
Foi em 19 de novembro de 1956 que saíram da linha de montagem da Vemag no Ipiranga as primeiras camionetas DKW-Vemag, modelo
Universal derivado do alemão
recebeu a denominação de Belcar, de "beautiful car", em 1961.
Alcançou pouco mais de 50% de nacionalização
Em 1959, o então Presidente da República, Juscelino Kubitschek, orgulhosamente apresenta ao povo brasileiro os 4 primeiros VW Sedan
não apenas montados, mas fabricados no país.
Chevrolet Belair 1956
O Produto Interno Bruto aumentou
de R$ 114 bilhões de 1956 a 1960
O alinhamento político-ideológico e militar aos EUA, era visto como natural e se constituía na principal
pedra de toque da política externa brasileira
Visita do presidente Eisenhower - Rio , fev 1960
buscou o diálogo, inclusive em relação à ruptura entre o Brasil e o FMI
JK defendia a criação da chamada OPA – Operação Pan-
Americana
O país ganhou uma nova capital, porém a dívida externa, contraída para esta obra, aumentou
significativamente.
Como o país não tinha caixa, a empreitada foi financiada com empréstimos externos e impressão de
papel-moeda.
O custo da capital foi de US$ 1,6 bilhão da época, algo em torno de 20 bilhões de hoje.
O endividamento no exterior passou de US$ 2,5 bilhões em 1956 para US$ 3,5 bilhões no ano da
inauguração.
Para conseguir tamanho
desenvolvimento em pouco tempo, no
entanto, era preciso investir. Com mais
dinheiro em circulação, sem
aumento da produção, os preços passaram a
subir
O processo inflacionário era alimentado pelas despesas governamentais, aumentadas
principalmente pela construção de Brasília
A forte demanda por material de construção e mão de obra pressionou os preços em todo país
Ao final do governo, a inflação chegava a
25% ao ano
Mas os efeitos foram de longo prazo. Um ano após a inauguração, a inflação já estava em 47,78%. Em
1963, estava em 79,92%.
A industrialização do período JK
representou um elevado índice de
desnacionalização do nosso parque
industrial
Fortunas se formaram do nada durante as obras na capital. Semi-analfabetos levantaram impérios entregando várias vezes o mesmo
caminhão de terra num só canteiro de obras.
Com JK a penetração do capital estrangeiro o correu de forma maciça.
A oposição denunciava que as empresas instaladas continuavam importando equipamentos e máquinas e
remetendo lucros.
A dependência econômica acentuava a dependência política
Entre 1955 e 1959, enquanto os lucros
aumentavam 76% os salários elevavam-se
apenas 15%
Fiz uma poesia, em 1959 que ironizava a
modernização da internacionalização da
economia nacional
OS MATERIAIS DA VIDA
Drls? Faço meu amor em vidrotilnossos coitos são de modernfoldaté que a lança de interflexvipax nos separe em claviluxcamabel camabel o vale ecoasobre o vazio de ondalita noite asfáltica plkx
Carlos Drummond de Andrade
OS MATERIAIS DA VIDA
Drls? Faço meu amor em vidrotilnossos coitos são de modernfoldaté que a lança de interflexvipax nos separe em claviluxcamabel camabel o vale ecoasobre o vazio de ondalita noite asfáltica plkx
Carlos Drummond de Andrade
Chiclete com bananaEu só ponho bip-bopNo meu sambaQuando Tio Sam pegar o tamborimQuando ele pegar no pandeiroE no zabumbaQuando ele aprenderQue o samba não é rumbaAí eu vou misturarMiami com CopacabanaChicletes eu misturo com bananaE o meu samba vai ficar assim(...)GORDURINHA E ALMIRA CASTILHO
Sua força eleitoral era
enorme. Entretanto a
reeleição era proibida
Se a política econômica de JK
gerou inflação e dívida externa, isto seria
problema do próximo governo. O slogan era
JK-65.