Post on 16-Apr-2015
Os Investigadores e o Open AccessApresentação para Investigadores e Docentes
Antevisão da apresentação…
● Open Access /Acesso Livre●O que é?●Porquê?●Como?●Vantagens
● Os investigadores e o Open Access●Via verde para o auto-arquivo●Como, o que e quando auto-arquivar nos
repositórios●E depois de auto-arquivar?
Evolução e marcos Open Acess
‘Novos’ paradigmas• Métricas mais ricas, mais
profundas e mais abrangentes para avaliar as contribuições individuais de autores
• A disseminação efectiva da produção científica está nas mãos dos autores (por fim!)
• O formato digital será o formato de registo/arquivo oficial da ciência (já o é em várias áreas científicas).
• A menos que publique regularmente na Nature ou Science, ter ‘visibilidade científica’ fica nas mãos dos autores
‘Velhos’ paradigmas• O uso de métricas indirectas
(como o factor de impacto) para avaliar o mérito científico é o melhor que se pode fazer
• As editoras são responsáveis pela disseminação dos trabalhos científicos/académicos
• O artigo impresso é o formato do registo/arquivo científico
• Os outros investigadores têm tempo para encontrar o que vocês querem que eles conheçam.
O que é o Open Access?
Open Access, "Acesso Livre" (ou “Acesso Aberto”)
significa a disponibilização livre na Internet de cópias
gratuitas, online, de artigos de revistas científicas revistos
por pares (peer-reviewed), comunicações em conferências,
bem como relatórios técnicos, teses e documentos de
trabalho.
Acesso Livre a quê?Essencial:
Aos cerca de 2.5 milhões de artigos publicados
por ano, a nível mundial, em cerca de 25,000
revistas com peer-review em todas as
disciplinas académicas e cientificas.
Opcional:
A comunicações, teses e dissertações,
relatórios, working papers, artigos não
revistos (preprints); monografias; etc.
Não Aplicável:
O Acesso Livre não se aplica a livros sobre
os quais os autores pretendam obter
receitas ou textos não académicos, como
notícias ou ficção.
●Aumentar a visibilidade, o acesso, a utilização e o impacto dos resultados de investigação.
●Acelerar e tornar mais eficiente o progresso da ciência.
●Melhorar a monitorização, avaliação e gestão da actividade científica.
Acesso Livre porquê?
● Ao contrário de outros autores, os investigadores e académicos publicam os resultados do seu trabalho não para obterem rendimentos (direitos de autor, royalties, etc.), mas para obterem outro tipo de recompensa: impacto da publicação.
● Os investigadores são recompensados (progressão na carreira, financiamento dos seus projectos, prémios científicos, etc.), pela sua produtividade científica, que é avaliada não apenas pela sua dimensão (quantidade), mas sobretudo pelo seu impacto (qualidade).
Acesso Livre porquê?
Preprint avaliado por pares especialistas – Peer-Review
Postprint revisto é aceite, certificado,
publicado numa revista
O ciclo de impacto inicia-se:
Realiza-se InvestigaçãoInvestigadores
escrevem artigo -
preprint
Submetem a revista
Preprint revisto pelos autores
Investigadores podem aceder ao Postprint se a Universidade
assinar a revista
12-1
8 M
eses
Novos ciclos de impacto: Nova investigação a partir da investigação anterior
Acesso Limitado = Impacto Limitado(Traduzido e adaptado de Harnad)
Preprint avaliado por pares especialistas – Peer-Review
Postprint revisto é aceite, certificado,
publicado numa revista
O ciclo de impacto inicia-se:
Realiza-se InvestigaçãoInvestigadores
escrevem artigo -
preprint
Submetem a revista
Preprint revisto pelos autores
Investigadores podem aceder ao Postprint se a Universidade
assinar a revista
12-1
8 M
eses
Novos ciclos de impacto: Nova investigação a partir da investigação anterior
Este acesso limitado baseado na assinatura de revistas pode ser complementado pelo auto-arquivo do Postprint no repositório institucional do autor da seguinte forma:
Preprint avaliado por pares especialistas – Peer-Review
Impacto e acesso à investigação maximizado pelo “auto-arquivo”
Postprint revisto é aceite, certificado,
publicado numa revista
O ciclo de impacto inicia-se:
Realiza-se Investigação Investigadores escrevem artigo - preprint
Submetem a revista
Investigadores podem aceder ao Postprint se a Universidade
assinar a revista
12-1
8 M
eses
Novos ciclos de impacto: Nova investigação a partir da investigação anterior
Postprint auto-arquivado no RI
Preprint revisto pelos autores
Novos ciclos de impacto:O impacto da investigação arquivada é maior e mais rápido porque o acesso é maximizado.
RIRI
Impacto dos resultados de investigação…
Amplitude = 36%-250%(Dados: Brody&Harnad 2004; Hajjem et al. 2005)
Adaptação de gráfico cedido por: Alma Swan – Key Perspectives Ltd
Componentes da vantagem OA
EA + QA + UA + (CA) + (QB)
EA: Early Advantage >> Vantagem da Antecipação
QA: Quality Advantage (Seglen 80/20 effect) >> Vantagem da Qualidade
UA: Usage Advantage >> Vantagem do Uso
(CA: Competitive Advantage) >> Vantagem Competitiva
(QB: Quality Bias) >> Propensão para a Qualidade(Traduzido e adaptado de Stevan Harnad; Alma Swan & Arthur Sale)
(Traduzido e adaptado de Stevan Harnad; Alma Swan & Arthur Sale)
Vantagem da Antecipação:O Open Access acelera o ciclo de investigação acesso/uso/citação. Os artigos em OA são citados por antecipação.
(Dados do Physics Arxiv)
Vantagem da Qualidade:Artigos com maior qualidade possuem maior vantagem OA.
(Traduzido e adaptado de Stevan Harnad; Alma Swan & Arthur Sale)
Vantagem do Uso + Vantagem da Antecipação:
Brody, T., Harnad, S. and Carr, L. (2006) Earlier Web Usage Statistics as Predictors of Later Citation Impact. Journal of the American Association for Information Science and Technology (JASIST) 57(8): 1060-1072. http://eprints.ecs.soton.ac.uk/10713/
Dados do Physics Arxiv
Downloads (“hits”) nos primeiros 6 meses correlacionam-se com citações 2 anos mais tarde.
A maior parte dos artigos não é citado.
Artigos OA são descarregados mais vezes e downloads efectuados por antecipação conduzem a futuras citações.
(Traduzido e adaptado de Stevan Harnad; Alma Swan & Arthur Sale)
(Vantagem Competitiva):
Quanto mais cedo uma universidade implementar um mandato de auto-arquivo Open Access, mais cedo (e maior) será a sua vantagem competitiva face às suas congéneres.
(Vantagem Competitiva):As universidades portuguesas no Ranking Web of World Universities (Julho 2009) http://www.webometrics.info/rank_by_country.asp?country=pt
(Qualidade ou Propensão para a Auto-Selecção):
Os melhores autores terão maior propensão para auto-arquivar, e os seus melhores artigos serão provavelmente os mais auto-arquivados. (Michael Kurtz considera esta situação por si só uma razão suficiente para auto-arquivar!) (A propensão para a qualidade (Quality Bias) desvanece com 100% OA).
Os seguintes dados são sistematicamente ambíguos, porque poderiam resultar de Vantagem da Qualidade (Quality Advantage) ou Propensão para a Qualidade (Quality Bias).
(Traduzido e adaptado de Stevan Harnad; Alma Swan & Arthur Sale)
● Avaliação de investigadores, grupos e centros de investigação baseada na análise de citações de artigos individuais (e não no factor de impacto das revistas);
● Desenvolvimento de um “CitationRank” semelhante ao algoritmo “PageRank” do Google;
● Registo e seguimento de downloads, citações e padrões de uso;
● Avaliação do grau de endogamia/exogamia dos investigadores e unidades de investigação
● Detecção de autores/trabalho não citados/ignorados e detecção de plágio por analises semânticas.
Melhorar a monitorização, avaliação e administração da ciência (algumas hipóteses)
Duas vias para o Acesso Livre
• Óptima (dourada): Publicar os artigos em revistas de acesso livre sempre que existam revistas adequadas para o efeito (presentemente cerca de 4345, ≃ 18% - ver www.doaj.org)
• Boa (verde): Publicar os restantes artigos nas revistas comerciais habituais (presentemente cerca de 24000, ≃ 82%) e auto-arquivá-los em repositórios da própria instituição (actualmente mais de 1440 – ver http://archives.eprints.org/eprints.php).
O copyright já não é um obstáculo importante ao desenvolvimento dos Repositórios Institucionais.
Mais de 95% das revistas já permitem alguma forma de auto–arquivo/depósito em repositórios.
Via verde para o auto-arquivo!
http://romeo.eprints.org/stats.php
●São sistemas de informação que armazenam, preservam, divulgam e dão acesso à produção intelectual de comunidades universitárias ou de áreas de conhecimento (temáticos).
● São interoperáveis;
● Formam uma rede universal;
● Sustentam uma base de dados global que incorpora resultados científicos em acesso livre.
O que são Repositórios de Acesso Livre?
Os Repositórios no mundo…
● Maior visibilidade e potencialmente maior impacto para os seus trabalhos;
● Interligação com outros sistemas de informação (ex . sistemas de gestão de currículos, ...);
● Dados estatísticos (Ex. acessos, consultas e downloads,…);
● Geração de listagens de publicações, individuais ou da unidade;
● Arquivo (preservação digital);
● Identificadores persistentes para os registos.
● Uma ferramenta para avaliação da produção científica.
Um repositório institucional possibilita aos investigadores…
O que podem fazer os investigadores?
● Fácil – Através de uma interface web; ● Simples – Seguindo um circuito de depósito
(workflow) que conduz o utilizador ao longo do processo de um modo intuitivo;
● Rápido – Em circunstâncias normais o processo de depósito/auto-arquivo demorará menos de 5 min. por documento.
Auto-arquivar num repositório é um processoNÃO!Auto-arquivar num repositório é um processo complexo, trabalhoso e demorado?
1.O utilizador que aceda ao metadados de um documento em “Acesso Restrito” insere o seu email e envia um pedido para o autor do documento.
E os documentos que não podem ficar em acesso livre?
A funcionalidade “Solicitar cópia ao autor” adequa-se aos artigos publicados nas revistas cientificas (cerca de 38% a nível mundial) que não podem ser disponibilizados, temporária ou definitivamente em Acesso Livre:
2. É enviado um email para o autor, com um URL que o autor pode utilizar para responder, enviando (ou não), o documento ao utilizador.
• Os documentos que não possam ficar em acesso livre (em definitivo ou durante um período de embargo)…
• Podem e devem ser arquivados de imediato em acesso restrito…
• Podendo ser utilizada como complemento a funcionalidade Solicitar Cópia ao Autor…
E depois de auto-arquivar…
Maior Visibilidade
O Google integrou recentemente no seu motor de busca genérico características e funcionalidades até agora apenas presentes no Google Scholar como:
•O nome do (primeiro) autor •Links para os artigos que o citam •Links para artigos relacionados •Links para outras versões
Interligação com outros sistemas de informação…
DiTedDiTed
DeGóisDeGóis
RepositóriosTemáticos
B-onB-on
Outros Serviços
Meta Repositório
Nacional
Repositórios Institucionais
Estatísticas
Listagens e páginas pessoais
O meu inimigo não é o plágio, é a obscuridade.
Por fim, uma solução para o dilema dos investigadores...
Obrigado pela atenção!
Nome
nome@xxxxxx.xxxxxx.pt
Esta apresentação foi desenvolvida pelos Serviços de Documentação da Universidade do Minho, no âmbito do projecto Repositório Científico da Acesso Aberto, está disponível nos termos da Licença Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Partilha nos termos da mesma licença (by-nc-sa) 2.5 Portugal, e destina-se a ser usada para promover o desenvolvimento de repositórios e políticas de Open Access junto de dirigentes universitários,