Post on 21-Jul-2020
ISSN 2237-8324
PAEBES 2017
Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo
Revista do Sistema ■ Rede estadual
A P R E S E N T A Ç Ã O A A V A L I A Ç Ã O N O E S P Í R I T O S A N T O
R E S U LT A D O S G E R A I S C O M O U T I L I Z A R O S R E S U LT A D O S
P E R F I S D E A L F A B E T I Z A Ç Ã O E L E T R A M E N T O A N E X O
PAEBES
Revista do Sistema
Rede estadual
2017
Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo
ISSN 2237-8324
FICHA CATALOGRÁFICA
ESPÍRITO SANTO. Secretaria de Estado da Educação do Espírito Santo.
PAEBES – 2017 / Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd.
v. 3 ( jan./dez. 2017), Juiz de Fora, 2017 – Anual.
Conteúdo: Revista do Sistema - Rede estadual.
ISSN 2237-8324
CDU 373.3+373.5:371.26(05)
Paulo César Hartung Gomes
Governador do Estado do Espírito Santo
César Roberto Colnaghi
Vice Governador do Estado do Espírito Santo
Haroldo Corrêa Rocha
Secretário de Estado da Educação
Andressa Buss Rocha
Subsecretária de Estado de Planejamento e Avaliação
Paulo Cesar Possato Aragão
Gerente de Informação e Avaliação
SUBGERÊNCIA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL
Fabíola Mota Sodré (Subgerente)
Claudia Lopes de Vargas
Denise Moraes e Silva
Rafael Benetti Costa
SUBGERÊNCIA DE ESTATÍSTICA EDUCACIONAL
Denise Pereira da Silva (Subgerente)
Andressa Mara Malagutti Assis
Sumário
6 APRESENTAÇÃO
8 A AVALIAÇÃO NO ESPÍRITO SANTO
17 RESULTADOS GERAIS
33 COMO UTILIZAR OS RESULTADOS
36 PERFIS DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
40 ANEXO
Apresentação
Monitorar para avançarAVALIAÇÃO EXPRESSA COMPROMISSO COM O DIREITO DE APRENDER E PERMITE
A CONSTRUÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS COM BASE EM EVIDÊNCIAS
Pesquisar a qualidade da educação da rede pública de ensino, a fim de
que políticas públicas sejam fomentadas com base em evidências, ex-
pressa o compromisso com o direito de aprender de toda criança e todo
jovem brasileiros em idade escolar. Esse direito está sustentado em dispo-
sitivos legais, como a Constituição Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação – Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996 (LDB/96), e
representa não apenas esforços voltados ao acesso e à permanência de
estudantes na escola, mas a garantia de padrões que combinem qualida-
de com equidade na oferta educacional.
O direito de aprender tem natureza social e é dever do Estado e da famí-
lia, promovido e incentivado com a colaboração da sociedade, visando
ao pleno desenvolvimento da pessoa para o exercício da cidadania e a
sua qualificação ao trabalho. Mas como saber se esse direito vem sendo
atendido na prática?
A avaliação educacional externa em larga escala produz informação
que viabiliza o monitoramento do direito à educação nas escolas do
Espírito Santo, permitindo um acompanhamento periódico de indicado-
res referentes às instituições e aos estudantes individualmente. O Pro-
grama de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo – PAEBES
busca, então, observar o desempenho de estudantes por meio de testes
6 PAEBES 2017
padronizados, cujo objetivo é aferir o que eles sabem e são capazes
de fazer, a partir da identificação do desenvolvimento de habilidades e
competências consideradas essenciais para que consigam avançar no
processo de escolarização.
Para conhecer melhor o PAEBES, acompanhe a trajetória da avaliação em
larga escala que abre este volume. Em seguida, são apresentados os re-
sultados gerais do programa e algumas observações para a melhor apro-
priação dos dados, além de orientações em relação aos usos possíveis e
adequados desses resultados. Você pode conferir ainda a caracterização
do novo indicador que está sendo apresentado nas revistas de língua por-
tuguesa deste ciclo de avaliação: os perfis de alfabetização e letramento
para o 3º, 5º e 9º anos do ensino fundamental.
Esse indicador auxilia na compreensão do desenvolvimento dos estudan-
tes no que se refere ao domínio da leitura e da escrita e de seus usos
sociais, fundamental para a formação escolar e o prosseguimento dos
estudos no ensino médio.
Para finalizar esta publicação, tabelas detalham os resultados por regional.
Boa leitura!
“O PAEBES pretende observar o desempenhode estudantes por meiode testes padronizados,com o objetivo de verificar o que eles sabem e são capazes de fazer
”
REVISTA DO SISTEMA - REDE ESTADuAL 7
01-----
A avaliação no Espírito Santo
PAEBES oferece retrato da realidade educacionalPROGRAMA, REFORMULADO EM 2008, TEM AMPLA COBERTURA, DA ALFABETIZAÇÃO AOS
ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL (5º E 9º ANOS) E DO ENSINO MÉDIO (3ª SÉRIE)
O Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo (PAEBES)
foi criado em 1990 e reformulado em 2008, com o objetivo de produzir
diagnósticos precisos das redes de ensino e, assim, identificar avanços
e dificuldades nas escolas da rede estadual, redes municipais e escolas
particulares participantes (EPP). Durante a trajetória ao longo dos últimos
dez anos, inúmeras escolas beneficiaram-se dos indicadores produzidos,
possibilitando a criação de novas estratégias educacionais. A missão não
é somente fornecer dados às escolas envolvidas, mas sobretudo garantir
aos estudantes o acesso a uma educação de qualidade.
O PAEBES possui ampla cobertura, percorrendo desde a alfabetização —
PAEBES ALFA — até os anos finais do ensino fundamental – 5º e 9º anos
— e do ensino médio (3ª série). São várias as disciplinas avaliadas, com o
intuito de medir com maior precisão a qualidade do ensino ofertado. Com
calendário fixo anual em língua portuguesa (leitura e escrita), produção
de texto e matemática, e cronograma alternado1 em ciências da natureza
(biologia, física e química) e ciências humanas (história e geografia), o pro-
grama oferece uma visão ampla e rica acerca da realidade educacional
das redes avaliadas.
1 As avaliações tanto das ciências da natureza quanto das ciências humanas ocorrem uma
vez a cada dois anos. As avaliações das ciências da natureza acontecem em anos ímpares
(2011, 2013, 2015), enquanto das ciências humanas ocorrem em anos pares (2012, 2014, 2016).
8 PAEBES 2017
Com base nesse modelo, o crescimento do PAEBES tem sido constante.
Desde 2016, vale ressaltar, a participação de estudantes vem registrando
aumento, com presença acima de 80% na rede estadual e nas redes mu-
nicipais e de 90% na rede particular conveniada. Essa representatividade
permite reconhecer o programa como ferramenta para o monitoramento
da aprendizagem dos estudantes.
Nesta seção, portanto, destacam-se os dados mais significativos das ava-
liações que, em alguma medida, representam o contexto educacional das
redes avaliadas. A síntese auxilia a traçar os pontos de partida para uma
série de reflexões acerca das políticas públicas educacionais e das ações,
pedagógicas e de gestão, no interior de cada escola. Este é um exercício
que cabe a todos os profissionais envolvidos com a educação no estado
do Espírito Santo. Debruçar-se sobre os dados e analisá-los, por conse-
guinte, é uma ação essencial para que os atores educacionais cumpram
um importante papel na garantia do direito de toda criança aprender.
Resultados alcançados na série histórica
É preciso destacar que o PAEBES não pretende esgotar todas as formas
de análise do contexto educacional do estado do Espírito Santo. No limite,
o sistema auxilia na expansão do conhecimento acerca do desempenho
dos estudantes, reforça uma reflexão necessária sobre as dificuldades in-
trínsecas de cada escola e permite o monitoramento da aprendizagem.
Em outras palavras, o PAEBES apresenta-se como uma ferramenta útil
que, nas mãos dos profissionais da educação, pode estimular o planeja-
mento e a execução de ações pedagógicas e de gestão específicas para
cada realidade escolar.
Esclarecidos esses pontos, é possível navegar pelas tabelas, analisando
o padrão de desempenho médio referente às disciplinas de língua portu-
guesa, matemática e ciências humanas e a indicação do perfil de escritor,
específica para produção de texto. Dentro desse recorte, são apresenta-
dos os resultados tanto da rede estadual e das redes municipais quanto
das escolas particulares participantes. Analisá-las em conjunto, contudo,
requer cautela, uma vez que esses tipos de redes pertencem a segmen-
tos distintos. Em outras palavras, o intuito aqui é verificar o progresso das
redes e não promover comparações indevidas entre elas.
REVISTA DO SISTEMA - REDE ESTADuAL 9
-02----
E o que mostram os resultados do PAEBES, em relação ao desempenho
estudantil? Nas tabelas abaixo, observa-se, por série histórica, o padrão
de desempenho médio do programa até 20162. Esse tipo de análise é
importante para captar as mudanças de um padrão de desempenho para
outro, o que pode representar avanço ou estagnação em relação às habi-
lidades e competências consolidadas pelos estudantes.
Tabela 1 - Padrão de desempenho médio em língua portuguesa por rede
estadual e redes municipais
Língua portuguesa
2012 2013 2014 2015 2016
Re
de
e
sta
du
al 5º EF Básico Básico Proficiente Proficiente Proficiente
9º EF Básico Básico Básico Básico Básico
3ª EM Básico Básico Básico Básico Básico
Re
de
s m
un
icip
ais 5º EF Básico Básico Proficiente Proficiente Proficiente
9º EF Básico Básico Básico Básico Básico
3ª EM Básico BásicoAbaixo do
básicoBásico Básico
Fonte: CAEd/UFJF.
Tabela 2 - Padrão de desempenho médio em língua portuguesa por esco-
las particulares participantes
Língua portuguesa
2012 2013 2014 2015 2016
EP
P
5º EF - urbana
Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente
9º EF - urbana
Proficiente Proficiente Básico Proficiente Proficiente
3ª EM - urbana
Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente
9º EF - rural
Básico Básico Básico Básico Básico
3ª EM - rural
Básico Básico Básico Básico Básico
Fonte: CAEd/UFJF.
2 Vale sinalizar que essa leitura sobre o padrão de desempenho médio é uma forma mais
simples e acessível de enxergar os avanços e dificuldades de cada rede. Caso o leitor tenha
interesse em se aprofundar na questão, recomenda-se a leitura dos dados de distribuição
dos estudantes por padrão de desempenho, localizada no Anexo desta revista (seção de
resultados), haja vista que, nessa categoria, as nuances entre equidade e desigualdade em
cada rede e em cada etapa ficam mais visíveis.
10 PAEBES 2017
Na tabela 1, no que se refere à língua portuguesa, pode-se observar que
as escolas estaduais e municipais possuem dificuldades em elevar seu
padrão de desempenho médio, sobretudo nas etapas finais da educação
básica (9º ano do EF e 3ª série do EM), mantendo-se no padrão básico
durante toda a série histórica. Em 2014, inclusive, as redes municipais ob-
tiveram uma performance aquém do esperado, chegando ao padrão de
desempenho médio abaixo do básico na 3ª série do ensino médio. Por
outro lado, o 5º ano do ensino fundamental — tanto da rede estadual
quanto das redes municipais — revelou avanço significativo desde 2014,
alterando o seu padrão de desempenho médio para proficiente, o que se
traduz na aquisição e no domínio das principais habilidades e competên-
cias necessárias para essa etapa de escolaridade3.
Antes de analisar a próxima tabela, vale ressaltar que não há cobertura
do PAEBES para o 5º ano do ensino fundamental das escolas particulares
da zona rural. A tabela 2, de modo geral, apresenta informações interes-
santes quanto ao nível de desigualdade entre zonas (urbana e rural). En-
quanto as EPP da zona urbana permanecem, durante praticamente toda
série histórica, com padrão de desempenho médio proficiente em língua
portuguesa, as escolas particulares rurais não conseguem superar o pa-
drão básico. A única oscilação das escolas particulares urbanas ocorreu
no 9º ano em 2014, quando houve recuo para o padrão de desempenho
médio básico. Esse descompasso evidente entre as escolas rurais e urba-
nas reforça uma antiga adversidade, ainda a ser superada, entre zonas.
Tabela 3 - Indicação do perfil de escritor em produção de texto por rede
estadual e redes municipais
Produção de texto 2014 2015 2016
Rede estadual
5º EF Intermediário Adequado Intermediário
Redes municipais
5º EF Intermediário Intermediário Intermediário
Fonte: CAEd/UFJF.
3 Entre 2012 a 2015, vale lembrar que o 5º ano ainda era 4ª série do ensino fundamental e o
9º ano, a 8ª série do ensino fundamental. Para facilitar a leitura e a visualização nas tabelas,
optou-se por simplificar e apresentar como o sistema educacional vigora hoje.
REVISTA DO SISTEMA - REDE ESTADuAL 11
-02----
Tabela 4 - Indicação do perfil de escritor em produção de texto por escolas
particulares participantes
Produção de texto 2014 2015 2016
EPP 5º EF Adequado Adequado Adequado
Fonte: CAEd/UFJF.
A produção de textos possui uma forma diferenciada de apresentar os re-
sultados, uma vez que opera por nota média de produção de texto (de 0 a
10) e indicação do perfil de escritor (abaixo do básico, básico, intermediário,
adequado, avançado). Esclarecida essa diferença, a tabela 3 revela que
as duas redes (estadual e municipais) tiveram rendimento intermediário du-
rante toda a série histórica, com exceção de 2015, cuja indicação do perfil
de escritor foi considerada adequada para a rede estadual. As duas redes
possuem dificuldade em avançar na nota média de produção de texto, o
que impossibilita um salto efetivo na indicação do perfil de escritor. Quanta
às escolas particulares participantes, a tabela 4 aponta que a indicação
do perfil de escritor foi adequado e mantém-se estável durante as edições.
Tabela 5 - Padrão de desempenho médio em matemática por rede esta-
dual e redes municipais
Matemática 2012 2013 2014 2015 2016
Re
de
e
sta
du
al 5º EF Básico Básico Básico Básico Básico
9º EF Básico Básico Básico Básico Básico
3ª EM Básico Básico Básico Básico Básico
Re
de
s m
un
icip
ais 5º EF Básico Básico Básico Básico Básico
9º EF Básico Básico Básico Básico Básico
3ª EMAbaixo do
básicoAbaixo do
básicoAbaixo do
básicoBásico
Abaixo do básico
Fonte: CAEd/UFJF.
Tabela 6 - Padrão de desempenho médio em matemática por escolas par-
ticulares participantes
Matemática 2012 2013 2014 2015 2016
EP
P
5º EF - urbana
Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente
9º EF - urbana
Proficiente Proficiente Básico Proficiente Proficiente
3ª EM - urbana
Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente
9º EF - rural
Básico Básico Básico Básico Básico
3ª EM - rural
Básico Básico Básico Básico Básico
Fonte: CAEd/UFJF.
12 PAEBES 2017
A tabela 5, cujo foco é matemática, apresenta resultados sensíveis, sobre-
tudo para a 3ª série do ensino médio das redes municipais. Durante toda a
série histórica, com exceção de 2015, a 3ª série do ensino médio permane-
ceu no padrão de desempenho médio abaixo do básico. No quadro geral,
por outro lado, não houve nenhuma mudança no cenário educacional ca-
pixaba. Em todas as edições, a rede estadual e as redes municipais — 5º
e 9º anos — permaneceram no padrão básico.
Quanto à tabela 6, referente às escolas particulares participantes, o cenário
de matemática repete lógica similar à de língua portuguesa, apresentando
o mesmo grau de desequilíbrio entre as zonas urbanas e rurais. Inclusive,
os resultados gerais seguem a linha da tabela 2; a zona urbana mantém o
padrão de desempenho médio proficiente, com variação, em 2014, no 9º
ano, e a zona rural permanece no padrão básico em toda série histórica.
Tabela 7 - Padrão de desempenho médio em ciências humanas por rede
estadual e redes municipais
Ciências humanas 2012 2014 2016
Re
de
e
sta
du
al
História - 9º EF Básico Básico Básico
Geografia - 9º EF Básico Básico Básico
História - 3ª EM Básico Básico Básico
Geografia - 3ª EM Básico Básico Básico
Re
de
s m
un
icip
ais
História - 9º EF Básico Básico Básico
Geografia - 9º EF Básico Básico Básico
História - 3ª EMAbaixo do
básicoBásico Básico
Geografia - 3ª EM Básico Básico Básico
Fonte: CAEd/UFJF.
Tabela 8 - Padrão de desempenho médio em ciências humanas por esco-
las particulares participantes
Ciências humanas 2012 2014 2016
EP
P
História - 9º EF - urbana Proficiente Proficiente Proficiente
Geografia - 9º EF- urbana Proficiente Proficiente Proficiente
História - 3ª EM - urbana Básico Proficiente Proficiente
Geografia - 3ª EM - urbana Básico Proficiente Proficiente
História - 9º EF - rural Básico Básico Básico
Geografia - 9º EF - rural Básico Básico Básico
História - 3ª EM - rural Básico Básico Básico
Geografia - 3ª EM - rural Básico Básico Básico
Fonte: CAEd/UFJF.
REVISTA DO SISTEMA - REDE ESTADuAL 13
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No campo das ciências humanas — reiterando que são avaliações rea-
lizadas uma vez a cada dois anos — as escolas da rede estadual e das
redes municipais, na tabela 7, mantiveram-se no padrão de desempenho
médio básico em praticamente todas as edições. O ano de 2012 foi o úni-
co período em que a 3ª série do ensino médio das redes municipais obte-
ve um padrão abaixo do básico em história.
Quanto às EPP, na tabela 8, percebe-se um salto expressivo de desem-
penho da zona urbana na 3ª série do ensino médio. Enquanto, em 2012,
os estudantes obtiveram padrão básico em história e geografia, nos anos
posteriores, o padrão de desempenho médio estabilizou-se em proficien-
te, nas duas disciplinas. A zona rural, em contrapartida, não obteve varia-
ção em seu desempenho, tanto o 9º ano do ensino fundamental quanto a
3ª série do ensino médio permaneceram no padrão básico durante toda
a série histórica.
Taxa de aprovação e Ideb
Muito embora os dados do percentual de estudantes por padrão de desem-
penho sejam importantes para perceber os avanços e retrocessos no uni-
verso escolar, outras informações — como a taxa de aprovação e o Índice
de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) — são igualmente válidas.
Com efeito, muitas vezes, para compreender melhor o perfil da rede ava-
liada, torna-se fundamental recorrer a outros indicadores, dada a complexi-
dade de cada realidade. Além disso, o conjunto desses indicadores atesta,
com mais segurança, se o direito à educação está sendo atingido.
Tabela 9 - Taxa de aprovação — Ensino fundamental
Ensino fundamental 2012 2013 2014 2015 2016
Rede estadual 84 86,5 83,2 84,6 84,5
Redes municipais 86,4 86,7 87,3 87,7 87,9
EPP 96,9 97,1 97,4 97,7 98
Fonte: Inep, 2017.
Tabela 10 - Taxa de aprovação — Ensino médio
Ensino médio 2012 2013 2014 2015 2016
Rede estadual 71,8 74,7 73,1 76,5 78,5
Redes municipais 99,1 91,2 95,9 95,9 98,8
EPP 93,8 93,9 94,9 94,9 94,6
Fonte: Inep, 2017.
14 PAEBES 2017
Ao analisar a taxa de aprovação das redes, é possível perceber, pelas ta-
belas 9 e 10, que as escolas particulares detêm os maiores percentuais de
aprovação, mantendo-se, nas cinco edições observadas, acima de 96%,
no ensino fundamental, e acima de 93%, no ensino médio. Quanto à rede
estadual, embora o resultado não seja tão elevado, houve uma melhora
no ensino médio. A taxa de aprovação, por exemplo, em 2012, da rede
estadual, era de 71,8%; em 2016, chegou a 78,5%. Já as redes municipais
apresentaram pouca diferença na taxa de aprovação no ensino funda-
mental, com um pequeno aumento entre os anos de 2012 e 2016. A ex-
plicação para alta taxa de aprovação das redes municipais, referente ao
ensino médio, está provavelmente associada ao baixo número de matrícu-
las, uma vez que cabe à rede estadual essa dependência administrativa e
responsabilidade pela oferta prioritária dessa etapa de ensino.
Tabela 11 - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica — Rede estadual
Ideb Observado Metas projetadas
Rede estadual 2007 2009 2011 2013 2015 2007 2009 2011 2013 2015
5º ano EF 4,1 5 5 5,3 5,5 3,8 4,1 4,5 4,8 5,1
9º ano EF 3,6 3,8 3,7 4 4 3,6 3,7 4 4,4 4,8
3ª série EM 3,2 3,4 3,3 3,4 3,7 3,1 3,2 3,4 3,6 4
Fonte: Inep, 2017.
Tabela 12 - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica — Escolas particulares participantes
Ideb Observado Metas projetadas
EPP 2007 2009 2011 2013 2015 2007 2009 2011 2013 2015
5º ano EF 6,3 7 7,1 7,3 7,6 6,4 6,6 6,9 7,1 7,3
9º ano EF 6,1 6,2 6,2 6,2 6,5 6 6,1 6,3 6,6 6,9
3ª série EM 5,9 5,7 5,7 5,7 5,7 5,7 5,8 5,9 6,2 6,4
Fonte: Inep, 2017.
REVISTA DO SISTEMA - REDE ESTADuAL 15
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Em relação ao Ideb da rede estadual exposto na tabela 11, ainda que os
resultados mostrem uma melhoria na série histórica, os anos finais (9º ano
EF e 3ª série EM) sinalizam, desde 2011, dificuldades em alcançar as metas
projetadas. Por outro lado, o 5º ano do ensino fundamental vem, desde
2007, conquistando os objetivos demarcados pelo Ideb, apresentando
boa margem entre o valor observado e o valor projetado.
Por fim, as EPP, na tabela 12, seguem praticamente a mesma dinâmica dis-
cutida anteriormente. Com exceção apenas de 2007, o 5º ano do ensino
fundamental apresenta bons resultados em relação ao Ideb observado
quando comparado às metas projetadas. Em contrapartida, os anos finais
revelam dificuldades, sobretudo a 3ª série do ensino médio. Além de apre-
sentar queda entre 2007 e 2009, o Ideb do último ano do ensino médio
estagnou no índice de 5,7.
O objetivo do levantamento de dados apresentado consiste em servir como suporte para as
reflexões sobre a educação ofertada no Espírito Santo. Os resultados do PAEBES constituem im-
portante subsídio para a tomada de decisões no que diz respeito às políticas educacionais e ao
planejamento pedagógico, auxiliando gestores e professores em seu trabalho cotidiano junto às
crianças e jovens capixabas. Analisar detidamente as informações fornecidas e utilizá-las como
instrumentos para a mudança é imprescindível para que todos os estudantes do estado tenham
assegurado o direito a uma educação de qualidade e equânime.
16 PAEBES 2017
Resultados gerais
Desempenho revela qualidade da oferta INDICADORES DE DESEMPENHO E PARTICIPAÇÃO NA AVALIAÇÃO
SÃO DIVULGADOS POR DISCIPLINA E ETAPA DE ESCOLARIDADE
O diagnóstico da qualidade da educação ofertada no Espírito Santo
é possível a partir da avaliação de desempenho dos estudantes ma-
triculados na rede pública de ensino.
Nesta seção, você vai conferir os resultados gerais da avaliação do
PAEBES por disciplina e etapa de escolaridade. Os mapas exibidos
nas próximas páginas apresentam o padrão de desempenho alcan-
çado pelos estudantes do estado e de cada Superintendência Re-
gional de Educação – SRE. Além desse dado, os mapas registram a
proficiência média e os dados de participação da rede.
No Anexo deste volume, você tem acesso ao resultado por regional.
REVISTA DO SISTEMA - REDE ESTADuAL 17
--
03---
Padrões de desempenho Para melhor orientar a leitura dos resultados gerais da rede de ensino, apresenta-se uma descrição geral
dos padrões de desempenho estudantil. Se desejar saber mais sobre as competências e habilidades
envolvidas em cada padrão, consulte a Revista do Professor.
DisciplinaEtapa de
EscolaridadeABAIXO DO BÁSICO BÁSICO PROFICIENTE AVANÇADO
Língua
Portuguesa
5º ano EF até 150 150 a 200 200 a 250 acima de 250
9º ano EF até 200 200 a 275 275 a 325 acima de 325
3ª série EM até 250 250 a 300 300 a 350 acima de 350
Matemática
5º ano EF até 175 175 a 225 225 a 275 acima de 275
9º ano EF até 225 225 a 300 300 a 350 acima de 350
3ª série EM até 275 275 a 325 325 a 375 acima de 375
Ciências da
Natureza
9EF; Biologia,
Física e
Química - EM
9º ano EF até 225 225 a 300 300 até 350 acima de 350
3ª série EM até 250 250 a 325 325 a 375 acima de 375
Características de desempenho
dos estudantes
O padrão Abaixo do básico
aloca estudantes com
desenvolvimento muito abaixo
do esperado das habilidades
previstas para a disciplina
e a etapa de escolaridade
avaliadas, o que revela
necessidade de intervenção
específica junto a esses
estudantes.
No padrão Básico de
desempenho, encontram-
se estudantes com
desenvolvimento basilar das
habilidades previstas na matriz
de referência, demandando
reforço para formação coerente
com a etapa.
No padrão Proficiente
de desempenho, situam-
se estudantes com
desenvolvimento satisfatório
das habilidades elencadas
para consolidação no estágio
observado, o que requer
empenho para aprofundar a
aprendizagem.
Estudantes alocados no
padrão Avançado atestam
consolidação das habilidades
avaliadas na disciplina e no
ano de escolaridade, o que
demanda novos estímulos
e desafios para esses
estudantes.
18 PAEBES 2017
DisciplinaEtapa de
EscolaridadeABAIXO DO BÁSICO BÁSICO PROFICIENTE AVANÇADO
Língua
Portuguesa
5º ano EF até 150 150 a 200 200 a 250 acima de 250
9º ano EF até 200 200 a 275 275 a 325 acima de 325
3ª série EM até 250 250 a 300 300 a 350 acima de 350
Matemática
5º ano EF até 175 175 a 225 225 a 275 acima de 275
9º ano EF até 225 225 a 300 300 a 350 acima de 350
3ª série EM até 275 275 a 325 325 a 375 acima de 375
Ciências da
Natureza
9EF; Biologia,
Física e
Química - EM
9º ano EF até 225 225 a 300 300 até 350 acima de 350
3ª série EM até 250 250 a 325 325 a 375 acima de 375
Características de desempenho
dos estudantes
O padrão Abaixo do básico
aloca estudantes com
desenvolvimento muito abaixo
do esperado das habilidades
previstas para a disciplina
e a etapa de escolaridade
avaliadas, o que revela
necessidade de intervenção
específica junto a esses
estudantes.
No padrão Básico de
desempenho, encontram-
se estudantes com
desenvolvimento basilar das
habilidades previstas na matriz
de referência, demandando
reforço para formação coerente
com a etapa.
No padrão Proficiente
de desempenho, situam-
se estudantes com
desenvolvimento satisfatório
das habilidades elencadas
para consolidação no estágio
observado, o que requer
empenho para aprofundar a
aprendizagem.
Estudantes alocados no
padrão Avançado atestam
consolidação das habilidades
avaliadas na disciplina e no
ano de escolaridade, o que
demanda novos estímulos
e desafios para esses
estudantes.
REVISTA DO SISTEMA - REDE ESTADuAL 19
--
03---
No Anexo, você também vai encontrar as seguintes informações: a identificação das regionais e da
edição, bem como o percentual de estudantes por padrão de desempenho, de acordo com o seu de-
sempenho no teste.
Corresponde à média aritmética da medida de desempenho dos estudantes da rede ou das regionais.
Proficiência média
Correspondem a intervalos característicos da escala de proficiência, cujos valores identificam o desenvolvimento de habilidades e competências avaliadas.
Padrões de desempenho
Indica a proximidade ou distância dos valores de proficiência de cada estudante em relação à proficiência média, identificando a equidade da rede ou das regionais. Quanto menor o desvio-padrão, mais equânime é a população avaliada.
Desvio-padrão
Indica o número de estudantes inicialmente previstos para responder os testes de proficiência, na disciplina e etapa de escolaridade avaliadas.
Número previsto de
estudantes
Indica o número de estudantes que efetivamente responderam os testes de proficiência.
Número efetivo de
estudantes
Indica a razão entre o número previsto de estudantes e o número efetivo de estudantes. Se maior ou igual a 80%, é possível generalizar os dados coletados.
Participação (%)
O que você vai ler nos mapas e nas tabelas
20 PAEBES 2017
REVISTA DO SISTEMA - REDE ESTADuAL 21
ES
TA
DU
AL
Avançado
Proficiente
Básico
Abaixo do básico
Não avaliadas
CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM
VILA VELHA
CARIACICA
CARAPINA
LINHARES
SÃO MATEUS
NOVA VENÉCIA
BARRA DE SÃO FRANCISCO
COLATINA
AFONSO CLÁUDIO
COMENDADORAJUREMA MORETZ SOHN
Estudantes Previstos 9.108
Estudantes Efetivos 8.462
Percentual de Participação 92,9%
Proficiência Média 217,5
Padrão de Desempenho Proficiente
LÍNGUA PORTUGUESA - 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
22 PAEBES 2017
ES
TA
DU
AL
Avançado
Proficiente
Básico
Abaixo do básico
Não avaliadas
CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM
VILA VELHA
CARIACICA
CARAPINA
LINHARES
SÃO MATEUS
NOVA VENÉCIA
BARRA DE SÃO FRANCISCO
COLATINA
AFONSO CLÁUDIO
COMENDADORAJUREMA MORETZ SOHN
Estudantes Previstos 15.303
Estudantes Efetivos 13.328
Percentual de Participação 87,1%
Proficiência Média 254,5
Padrão de Desempenho Básico
LÍNGUA PORTUGUESA - 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
REVISTA DO SISTEMA - REDE ESTADuAL 23
ES
TA
DU
AL
Avançado
Proficiente
Básico
Abaixo do básico
Não avaliadas
CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM
VILA VELHA
CARIACICA
CARAPINA
LINHARES
SÃO MATEUS
NOVA VENÉCIA
BARRA DE SÃO FRANCISCO
COLATINA
AFONSO CLÁUDIO
COMENDADORAJUREMA MORETZ SOHN
Proficiência Média 281,2
Padrão de Desempenho Básico
Estudantes Previstos 25.719
Estudantes Efetivos 22.245
Percentual de Participação 86,5
LÍNGUA PORTUGUESA - 3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
24 PAEBES 2017
ES
TA
DU
AL
CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM
VILA VELHA
CARIACICA
CARAPINA
LINHARES
SÃO MATEUS
NOVA VENÉCIA
BARRA DE SÃO FRANCISCO
COLATINA
AFONSO CLÁUDIO
COMENDADORAJUREMA MORETZ SOHN
Estudantes Previstos 9.082
Estudantes Efetivos 8.124
Percentual de Participação 89,5%
Nota Média 6,8
Nível de Desempenho Adequado
PRODUÇÃO DE TEXTO - 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Avançado
Adequado
Intermediário
Básico
Abaixo do básico
Não avaliadas
REVISTA DO SISTEMA - REDE ESTADuAL 25
ES
TA
DU
AL
Avançado
Proficiente
Básico
Abaixo do básico
Não avaliadas
CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM
VILA VELHA
CARIACICA
CARAPINA
LINHARES
SÃO MATEUS
NOVA VENÉCIA
BARRA DE SÃO FRANCISCO
COLATINA
AFONSO CLÁUDIO
COMENDADORAJUREMA MORETZ SOHN
Estudantes Previstos 9.108
Estudantes Efetivos 8.461
Percentual de Participação 92,9%
Proficiência Média 229,5
Padrão de Desempenho Proficiente
MATEMÁTICA - 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
26 PAEBES 2017
ES
TA
DU
AL
Avançado
Proficiente
Básico
Abaixo do básico
Não avaliadas
CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM
VILA VELHA
CARIACICA
CARAPINA
LINHARES
SÃO MATEUS
NOVA VENÉCIA
BARRA DE SÃO FRANCISCO
COLATINA
AFONSO CLÁUDIO
COMENDADORAJUREMA MORETZ SOHN
Estudantes Previstos 15.303
Estudantes Efetivos 13.323
Percentual de Participação 87,1%
Proficiência Média 260,3
Padrão de Desempenho Básico
MATEMÁTICA - 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
REVISTA DO SISTEMA - REDE ESTADuAL 27
ES
TA
DU
AL
Avançado
Proficiente
Básico
Abaixo do básico
Não avaliadas
CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM
VILA VELHA
CARIACICA
CARAPINA
LINHARES
SÃO MATEUS
NOVA VENÉCIA
BARRA DE SÃO FRANCISCO
COLATINA
AFONSO CLÁUDIO
COMENDADORAJUREMA MORETZ SOHN
Estudantes Previstos 25.719
Estudantes Efetivos 22.247
Percentual de Participação .86,5%
Proficiência Média 289,5
Padrão de Desempenho Básico
MATEMÁTICA - 3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
28 PAEBES 2017
ES
TA
DU
AL
Avançado
Proficiente
Básico
Abaixo do básico
Não avaliadas
CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM
VILA VELHA
CARIACICA
CARAPINA
LINHARES
SÃO MATEUS
NOVA VENÉCIA
BARRA DE SÃO FRANCISCO
COLATINA
AFONSO CLÁUDIO
COMENDADORAJUREMA MORETZ SOHN
Proficiência Média 266,0
Padrão de Desempenho Básico
Estudantes Previstos 15.303
Estudantes Efetivos 13.537
Percentual de Participação 88,5%
CIÊNCIAS DA NATUREZA - 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
REVISTA DO SISTEMA - REDE ESTADuAL 29
ES
TA
DU
AL
Avançado
Proficiente
Básico
Abaixo do básico
Não avaliadas
CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM
VILA VELHA
CARIACICA
CARAPINA
LINHARES
SÃO MATEUS
NOVA VENÉCIA
BARRA DE SÃO FRANCISCO
COLATINA
AFONSO CLÁUDIO
COMENDADORAJUREMA MORETZ SOHN
Proficiência Média 262,0
Padrão de Desempenho Básico
Estudantes Previstos 25.715
Estudantes Efetivos 22.391
Percentual de Participação 87,1%
BIOLOGIA - 3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
30 PAEBES 2017
ES
TA
DU
AL
Avançado
Proficiente
Básico
Abaixo do básico
Não avaliadas
CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM
VILA VELHA
CARIACICA
CARAPINA
LINHARES
SÃO MATEUS
NOVA VENÉCIA
BARRA DE SÃO FRANCISCO
COLATINA
AFONSO CLÁUDIO
COMENDADORAJUREMA MORETZ SOHN
Proficiência Média 264,6
Padrão de Desempenho Básico
Estudantes Previstos 25.716
Estudantes Efetivos 22.392
Percentual de Participação 87,1%
FÍSICA - 3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
REVISTA DO SISTEMA - REDE ESTADuAL 31
ES
TA
DU
AL
Avançado
Proficiente
Básico
Abaixo do básico
Não avaliadas
CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM
VILA VELHA
CARIACICA
CARAPINA
LINHARES
SÃO MATEUS
NOVA VENÉCIA
BARRA DE SÃO FRANCISCO
COLATINA
AFONSO CLÁUDIO
COMENDADORAJUREMA MORETZ SOHN
Proficiência Média 256,0
Padrão de Desempenho Básico
Estudantes Previstos 25.716
Estudantes Efetivos 22.392
Percentual de Participação 87,1%
QUÍMICA - 3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
Como utilizar os resultados
Atenção aos usos possíveis e adequados dos dadosTCT IDENTIFICA PERCENTUAIS DE ACERTO NO TESTE E TRI POSSIBILITA
COMPARABILIDADE DE RESULTADOS AO LONGO DO TEMPO.
Na avaliação educacional externa em larga escala do Espírito Santo, os
dados são produzidos por metodologia específi ca – utilizando-se a Teoria
Clássica dos Testes (TCT) e a Teoria de Resposta ao Item (TRI).
Os resultados baseados na Teoria Clássica dos Testes (TCT) apresentam
o percentual de acertos em relação ao total de itens do teste, bem como
a relação de acerto para cada descritor avaliado.
A Teoria de Resposta ao Item (TRI), por sua vez, atribui ao desempenho
dos estudantes uma profi ciência (e não uma nota). Essa metodologia leva
em consideração uma modelagem estatística capaz de determinar um va-
lor/peso diferenciado para cada item que o estudante respondeu no teste
de profi ciência; desse modo, é possível estimar o que o estudante é capaz
de fazer, de acordo com os itens respondidos corretamente.
A profi ciência é determinada considerando o padrão de respostas dos
estudantes, de acordo com o grau de difi culdade e demais parâmetros
dos itens. Cada item possui um grau de difi culdade próprio e parâmetros
diferenciados, atribuídos por meio do processo de calibração dos itens, o
que permite a comparabilidade ao longo do tempo.
Os itens que compõem os testes da avaliação educacional em larga es-
cala são elaborados a partir das matrizes de referência. Cabe destacar
que as matrizes não englobam todo o currículo. A partir de um recorte
das diretrizes curriculares, são defi nidas as habilidades passíveis de se-
rem avaliadas em testes padronizados de desempenho, constituindo as
referidas matrizes de referência para a avaliação.
Tendo em vista essas características da avalição, é necessário ter atenção
aos usos possíveis e adequados de seus resultados.
Como utilizar os resultados
REVISTA DO SISTEMA - REDE ESTADuAL 33
---
04--
O que não fazer
• Ler os resultados como dados longitudinais, quando a avaliação não tiver essa fi nalidade.
• Comparar os resultados da escola em diferen-tes disciplinas.
• Considerar a profi ciência média isoladamente, sem analisá-la com a ajuda da escala.
O que não fazer
• Supor que, uma vez elevado o percentual de par-ticipação, não se faz necessário promover ações que possam aumentar esse percentual.
• Generalizar os resultados da avaliação se o percentual de participação não for representativo, ou seja, maior ou igual a 80%.
Profi ciência média
Participação
O que fazer
• Comparar os resultados da escola ano a ano, para a mesma etapa.
• Comparar os resultados de diferentes etapas, com a mesma escala de profi ciência, para a mesma disciplina.
• Analisar os resultados a partir da leitura e inter-pretação pedagógica da escala de profi ciência, observando o desenvolvimento de habilidades e competências.
O que fazer
• Acompanhar o percentual de participação, ano a ano, com o objetivo de atingir a participação total, visto que a avaliação é censitária.
• Entender que uma participação maior ou igual a 80% contribui para mensurar a qualidade dos processos de ensino e aprendizagem.
34 PAEBES 2017
O que não fazer
• Ler os resultados como dados longitudinais, quando a avaliação não tiver essa fi nalidade.
• Comparar os resultados da escola em diferen-tes disciplinas.
• Considerar a profi ciência média isoladamente, sem analisá-la com a ajuda da escala.
O que não fazer
• Supor que, uma vez elevado o percentual de par-ticipação, não se faz necessário promover ações que possam aumentar esse percentual.
• Generalizar os resultados da avaliação se o percentual de participação não for representativo, ou seja, maior ou igual a 80%.
Profi ciência média
Participação
O que fazer
• Comparar os resultados da escola ano a ano, para a mesma etapa.
• Comparar os resultados de diferentes etapas, com a mesma escala de profi ciência, para a mesma disciplina.
• Analisar os resultados a partir da leitura e inter-pretação pedagógica da escala de profi ciência, observando o desenvolvimento de habilidades e competências.
O que fazer
• Acompanhar o percentual de participação, ano a ano, com o objetivo de atingir a participação total, visto que a avaliação é censitária.
• Entender que uma participação maior ou igual a 80% contribui para mensurar a qualidade dos processos de ensino e aprendizagem.
O que não fazer
• Entender que a melhora de profi ciência média corresponde imediatamente à melhora de pa-drão de desempenho.
• Entender que os estudantes alocados em um padrão de desempenho em uma disciplina estão no mesmo padrão em outra disciplina.
• Entender que os intervalos dos padrões são os mesmos para cada etapa e disciplina avaliadas.
• Supor que estudantes alocados em padrões de desempenho cujos intervalos estão no início da escala de profi ciência não são capazes de aprender e, por isso, têm baixo desempenho.
• Ignorar as demandas de estudantes alocados nos intervalos mais altos da escala, pressupon-do que eles não requerem atenção docente.
O que não fazer
• Atribuir a difi culdade na melhoria dos resultados apenas às ações de gestores e professores.
• Comparar os próprios resultados com os de outras escolas, ignorando os contextos.
Padrões de desempenho estudantil
Metas de aprendizagem
O que fazer
• Identifi car, em cada etapa e disciplina, os estudantes com mais difi culdades de aprendi-zagem.
• Reconhecer que cada padrão de desempenho corresponde a diferentes níveis de aprendi-zagem, o que requer planejamento específi co para cada um deles.
• Acompanhar, a cada ano, se a escola apresen-ta resultados semelhantes para cada etapa e disciplina (se a sua profi ciência média está alocada no mesmo padrão de desempenho).
O que fazer
• Entender que o estabelecimento de metas au-xilia no monitoramento da oferta educacional e, consequentemente, dos resultados alcançados a cada ano.
• Orientar-se a partir das metas pactuadas para defi nir ações pedagógicas e de gestão capazes de provocar mudanças positivas e substantivas.
REVISTA DO SISTEMA - REDE ESTADuAL 35
---
04--
Perfi s de alfabetização e letramento
Novo indicador evidencia desafi o CORREÇÃO DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NOS ANOS INICIAIS
É NECESSÁRIA PARA ENFRENTAR ABANDONO DA SALA DE AULA
Os resultados do PAEBES são divulgados com o uso de indicadores
específi cos, sendo eles a profi ciência média, a taxa de participação
na avaliação, a distribuição de estudantes por padrão de desempe-
nho e o percentual médio de acerto por descritor.
No ciclo 2017, um novo indicador está sendo apresentado: o perfi l
de alfabetização e letramento, para o 3º, 5º e 9º anos do ensino
fundamental, em língua portuguesa. A intenção é divulgar um dado
que sintetize o tamanho do desafi o a ser enfrentado no ensino fun-
damental brasileiro, assim como fez o Inep/MEC na última edição
da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA 2016).
ATÉ 2016 A PARTIR DE 2017
D1 D2 D3100% 33% 90%
Profi ciênciamédia
Participação Distribuição de estudantes por padrão de desempenho
Percentual médio de acerto por descritor
Perfi s de alfabetizaçãoe letramento
Perfis de alfabetização e letramento
36 PAEBES 2017
Perfi s de alfabetização e letramento
Novo indicador evidencia desafi o CORREÇÃO DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NOS ANOS INICIAIS
É NECESSÁRIA PARA ENFRENTAR ABANDONO DA SALA DE AULA
Os resultados do PAEBES são divulgados com o uso de indicadores
específi cos, sendo eles a profi ciência média, a taxa de participação
na avaliação, a distribuição de estudantes por padrão de desempe-
nho e o percentual médio de acerto por descritor.
No ciclo 2017, um novo indicador está sendo apresentado: o perfi l
de alfabetização e letramento, para o 3º, 5º e 9º anos do ensino
fundamental, em língua portuguesa. A intenção é divulgar um dado
que sintetize o tamanho do desafi o a ser enfrentado no ensino fun-
damental brasileiro, assim como fez o Inep/MEC na última edição
da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA 2016).
ATÉ 2016 A PARTIR DE 2017
D1 D2 D3100% 33% 90%
Profi ciênciamédia
Participação Distribuição de estudantes por padrão de desempenho
Percentual médio de acerto por descritor
Perfi s de alfabetizaçãoe letramento
O perfi l de alfabetização e letramento é um instrumento que ajuda
a compreender o desenvolvimento dos estudantes com relação ao
domínio da leitura e da escrita e de seus usos sociais, habilidades
importantes em toda a formação escolar – do ensino fundamental
ao ensino médio.
Nos últimos anos, os resultados das avaliações da educação bá-
sica têm apontado, de modo geral, para a baixa qualidade do en-
sino oferecido nas escolas brasileiras. Observa-se, além do baixo
desempenho demonstrado pelos alunos nas competências básicas
necessárias para a continuidade dos estudos, a existência de gran-
des contingentes de crianças e adolescentes que, em decorrência
das difi culdades de aprendizagem e do pouco incentivo para os
estudos, terminam por desistir da escola, abandonando a sala de
aula por motivos variados. Para enfrentar esse problema, é preciso
corrigir a tempo as difi culdades de aprendizagem, especialmente
nos anos iniciais.
Os perfi s de alfabetização e letramento identifi cam os estudantes
com desempenho inadequado nos três anos escolares considera-
dos conclusivos de etapas importantes da educação básica: 3º, 5º
e 9º anos do ensino fundamental.
Esses perfi s identifi cam estudantes ainda:
não alfabetizados
no 3º ano do ensino fundamental;
com alfabetização incompleta
no 5º ano do ensino fundamental;
com letramento insufi ciente
no 9º ano do ensino fundamental.
REVISTA DO SISTEMA - REDE ESTADuAL 37
----
05-
No perfi l não alfabetizado, encontram-
se estudantes que conseguem identifi car
que as letras representam sons da fala,
reconhecendo letras ou mesmo lendo
palavras em diferentes padrões silábicos, sem,
todavia, conseguirem ler textos, mesmo os de
pequena extensão e com vocabulário pouco
complexo. Nesse mesmo perfi l, também,
estão estudantes que começam a localizar
informações em textos curtos e comuns no
ambiente escolar, além de reconhecer a
fi nalidade de textos como receitas, convites e
bilhetes. Apesar disso, esses estudantes ainda
não podem ser considerados alfabetizados,
pois mesmo em se tratando de habilidades
tão básicas, elas exigem desses alunos um
grande esforço para a decodifi cação.
Não alfabetizados
Para entender
Entendendo que a avaliação externa tem o pro-
pósito de investigar o que os estudantes apren-
deram, com base na aplicação de conhecimen-
tos a situações reais e resolução de problemas
cotidianos, o desempenho adequado pode ser
traduzido, por exemplo, na capacidade de usar
as habilidades de leitura desenvolvidas para
compreensão de informações encontradas em
diferentes gêneros e, posteriormente, para ex-
pressão e posicionamentos perante o mundo.
Estudantes com o perfi l de desempenho consi-
derado inadequado evidenciam, portanto, o des-
cumprimento do que está pactuado para a quali-
dade da oferta educacional.
Com a sistematização do quantitativo de estu-
dantes não alfabetizados no 3º ano, com alfabe-
tização incompleta no 5º ano e com letramento
insufi ciente no 9º ano do ensino fundamental,
busca-se tratar das difi culdades de aprendiza-
gem dos estudantes das escolas públicas, re-
gistradas a cada etapa escolar avaliada, a fi m
de desvendar os caminhos necessários para a
melhoria das habilidades requeridas por esses
perfi s. Os perfi s de desempenho para a alfabe-
tização e o letramento, descritos a seguir, foram
construídos com essa intenção.
Para o PAEBES, são considerados estudantes
com alfabetização incompleta, no 5º ano do en-
sino fundamental, aqueles cuja profi ciência em
leitura é igual ou inferior a 175 pontos. Já os es-
tudantes do 9º ano do ensino fundamental apre-
sentam letramento insufi ciente se não alcança-
ram, no teste de leitura, mais de 225 pontos na
escala de profi ciência.
38 PAEBES 2017
No perfi l não alfabetizado, encontram-
se estudantes que conseguem identifi car
que as letras representam sons da fala,
reconhecendo letras ou mesmo lendo
palavras em diferentes padrões silábicos, sem,
todavia, conseguirem ler textos, mesmo os de
pequena extensão e com vocabulário pouco
complexo. Nesse mesmo perfi l, também,
estão estudantes que começam a localizar
informações em textos curtos e comuns no
ambiente escolar, além de reconhecer a
fi nalidade de textos como receitas, convites e
bilhetes. Apesar disso, esses estudantes ainda
não podem ser considerados alfabetizados,
pois mesmo em se tratando de habilidades
tão básicas, elas exigem desses alunos um
grande esforço para a decodifi cação.
Não alfabetizados
Para entender
Entendendo que a avaliação externa tem o pro-
pósito de investigar o que os estudantes apren-
deram, com base na aplicação de conhecimen-
tos a situações reais e resolução de problemas
cotidianos, o desempenho adequado pode ser
traduzido, por exemplo, na capacidade de usar
as habilidades de leitura desenvolvidas para
compreensão de informações encontradas em
diferentes gêneros e, posteriormente, para ex-
pressão e posicionamentos perante o mundo.
Estudantes com o perfi l de desempenho consi-
derado inadequado evidenciam, portanto, o des-
cumprimento do que está pactuado para a quali-
dade da oferta educacional.
Com a sistematização do quantitativo de estu-
dantes não alfabetizados no 3º ano, com alfabe-
tização incompleta no 5º ano e com letramento
insufi ciente no 9º ano do ensino fundamental,
busca-se tratar das difi culdades de aprendiza-
gem dos estudantes das escolas públicas, re-
gistradas a cada etapa escolar avaliada, a fi m
de desvendar os caminhos necessários para a
melhoria das habilidades requeridas por esses
perfi s. Os perfi s de desempenho para a alfabe-
tização e o letramento, descritos a seguir, foram
construídos com essa intenção.
Para o PAEBES, são considerados estudantes
com alfabetização incompleta, no 5º ano do en-
sino fundamental, aqueles cuja profi ciência em
leitura é igual ou inferior a 175 pontos. Já os es-
tudantes do 9º ano do ensino fundamental apre-
sentam letramento insufi ciente se não alcança-
ram, no teste de leitura, mais de 225 pontos na
escala de profi ciência.
Estudantes com alfabetização incompleta
demonstram domínio em relação às
habilidades descritas no perfi l anterior; porém,
ainda apresentam difi culdade para ler, com
autonomia, textos comuns às situações
cotidianas externas ao ambiente escolar,
como notícias, cartas ou mesmo textos
literários. Alguns desses estudantes são
capazes de ler frases e localizar informações
em textos curtos, ao passo que outros já
conseguem realizar inferências, mas em
tirinhas ou histórias em quadrinhos. Isto é,
as operações de leitura que são capazes
de realizar são pautadas em processos
cognitivos principalmente relacionadas ao
lembrar, orientadas por textos frequentes
no contexto escolar. Os estudantes devem,
ainda, consolidar os processos associados
ao reconhecimento de palavras, pois a leitura
hesitante decorre dessa difi culdade e o
esforço para a decodifi cação compromete
a compreensão de textos mais longos e,
consequentemente, de inferências mais
complexas. Esse perfi l de desempenho é
delineado ao se analisar o desempenho de
estudantes do 5º ano do ensino fundamental
nos testes de profi ciência.
Para caracterizar o letramento insufi ciente,
considera-se o desempenho de estudantes
do 9º ano do ensino fundamental. É
esperada, minimamente, desses estudantes,
a alfabetização plena, visto que as
aprendizagens em curso não prescindem
da leitura e da escrita, e busca-se identifi car
se estão inseridos na sociedade, gozando
com legitimidade direitos e exercendo com
responsabilidades deveres, a partir dos
usos sociais inerentes à capacidade de ler
e escrever. Porém, a insufi ciência é notada
porque não há domínio de habilidades que
permitem o desenvolvimento de estratégias
reguladoras da leitura. Há, nesse perfi l,
estudantes os quais conseguem realizar
leitura, localização de informações e
inferências, bem como retomadas por meio
de pronomes e relações lógico-discursivas
em texto predominantemente narrativos, em
sua maioria, com temas familiares e estruturas
linguísticas mais simples e familiares.
Alfabetização incompleta ≤ 225 Pontos≤ 175 Pontos
Letramento insufi ciente
REVISTA DO SISTEMA - REDE ESTADuAL 39
----
05-
As tabelas a seguir apresentam os resultados, por regional, dos in-
dicadores de desempenho – a proficiência média, o desvio-padrão
e a distribuição dos estudantes por padrão de desempenho – e de
participação – o número absoluto de estudantes previstos e efeti-
vos e o percentual de participação na avaliação. Ao final de cada
tabela, são informados os resultados gerais da rede de ensino,
para a disciplina e etapa em referência.
Anexo
Tabelas apresentam resultados por regionalCONFIRA INDICADORES DE DESEMPENHO – PROFICIÊNCIA MÉDIA, DESVIO-PADRÃO E
DISTRIBUIÇÃO DE ESTUDANTES POR PADRÃO DE DESEMPENHO – E DE PARTICIPAÇÃO
40 PAEBES 2017
REVISTA DO SISTEMA - REDE ESTADuAL 41
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06
RES
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200
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2015
2016
2017
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Prof
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Prof
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Prof
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731
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94,3
96,3
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%41
,8%
29,7
%
4,2%
24,8
%40
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%
4,5%
22,4
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2015
2016
2017
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7
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5
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52,7
49,8
Prof
icie
nte
Prof
icie
nte
Prof
icie
nte
241
175
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Reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora
Marcus Vinicius David
Coordenação Geral do CAEd
Lina Kátia Mesquita de Oliveira
Manuel Palácios da Cunha e Melo
Eleuza Maria Rodrigues Barboza
Coordenação da Pesquisa de Avaliação 2016-2019
Manuel Palácios da Cunha e Melo
Coordenação da Pesquisa Aplicada ao Design e Tecnologias da Comunicação
Edna Rezende Silveira de Alcântara
Coordenação da Pesquisa Aplicada ao Desenvolvimento de Instrumentos de Avaliação
Hilda Aparecida Linhares da Silva Micarello
Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Gestão e Avaliação da Educação Pública
Eliane Medeiros Borges
Supervisão de Construção de Instrumentos e Produção de Dados
Rafael de Oliveira
Supervisão de Entregas de Resultados e Desenvolvimento Profi ssional
Wagner Silveira Rezende
Reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora
Marcus Vinicius David
Coordenação Geral do CAEd
Lina Kátia Mesquita de Oliveira
Manuel Palácios da Cunha e Melo
Eleuza Maria Rodrigues Barboza
Coordenação da Pesquisa de Avaliação 2016-2019
Manuel Palácios da Cunha e Melo
Coordenação da Pesquisa Aplicada ao Design e Tecnologias da Comunicação
Edna Rezende Silveira de Alcântara
Coordenação da Pesquisa Aplicada ao Desenvolvimento de Instrumentos de Avaliação
Hilda Aparecida Linhares da Silva Micarello
Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Gestão e Avaliação da Educação Pública
Eliane Medeiros Borges
Supervisão de Construção de Instrumentos e Produção de Dados
Rafael de Oliveira
Supervisão de Entregas de Resultados e Desenvolvimento Profi ssional
Wagner Silveira Rezende
ISSN 2237-8324
PAEBES 2017
Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo
Revista do Sistema ■ Rede estadual
A P R E S E N T A Ç Ã O A A V A L I A Ç Ã O N O E S P Í R I T O S A N T O
R E S U LT A D O S G E R A I S C O M O U T I L I Z A R O S R E S U LT A D O S
P E R F I S D E A L F A B E T I Z A Ç Ã O E L E T R A M E N T O A N E X O