Paisagem:Tectônica e Interação Climática - Capitulo 18

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11 Aula do Unidade Curricular de Geologia Geral do curso de Ciências Ambientais da Universidade Federal de São Paulo.

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Capítulo 18:

Paisagem: Tectônica e Paisagem: Tectônica e

Frank Press • Raymond Siever • John Grotzinger • Thomas H. Jordan

Paisagem: Tectônica e Paisagem: Tectônica e Interação ClimáticaInteração Climática

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Montanhas Grand Teton (EUA)

Tempo e Clima

As paisagens são As paisagens são

controladas pela interação controladas pela interação

entre os mecanismos das entre os mecanismos das

dinâmicas Interna e Externas dinâmicas Interna e Externas

da Terra.da Terra.

Alguns Conceitos Básicos em Análise da Paisagem

•• TopografiaTopografia:– Representação gráfica da superfície terrestre, atravésda configuração das várias alturas que compõe umapaisagem, a partir de um plano de referência (nível domar);

•• ElevaçãoElevação:•• ElevaçãoElevação:– Altitude de um ponto em relação ao nível do mar

•• CurvasCurvas dede NívelNível:– Linhas de iguais valores que indicam uma altitude oucotas;

•• RelevoRelevo:– A diferença entre pontos altos e baixos em umadeterminada área.

Mapa TopográficoMapa Topográfico

Fig. 18.1

Exemplo: picosExemplo: picos

Mapa TopográficoMapa Topográfico

Fig. 18.1

Exemplos: valesExemplos: vales

Mapas Digitais (MDT)Mapas Digitais (MDT)

Fig. 18.2Mostra as diferenças de alturas por intervalos de classesMostra as diferenças de alturas por intervalos de classes

Mapas de DesníveisMapas de Desníveis

Fig. 18.2Mostra a variação de desníveis entre intervalos de coresMostra a variação de desníveis entre intervalos de cores

TiposTipos de de RelevoRelevo Relevo de vertente: é adiferença de elevação entre os topos ou as linhas de cumieira das montanhas e o ponto

em que surgem os canais

Relevo ao longo de canais fluviais

Relevo de canal principal

As Formas de Relevos: feições esculpidas por erosão e sedimentação

Montanhas: grande massa rochosa projetadasignificativamente aos seus arredores, normalmenteagrupadas, formando Cadeias de Montanhas.

Morros: elevações de menor extensão e alturas menosexpressivas.

Planaltos: uma grande área ampla e plana e elevadaaltimetricamente.

Planícies: uma grande área plana em baixas altitudes

CompartimentaçãoCompartimentação relevorelevo USA e USA e CanadáCanadá

Relevo da América do Sul

Montanhas PlanaltosMontanhas

Planícies

Montanhas Glaciais da Argentina

Fig. 18.6

Fig. 18.7

* A large, broad, flat area of appreciable elevation above the surrounding terrain

Planalto do Tibete

Planaltos, Mesas e Morros Testemunhos

Fig. 18.8* Small, flat-topped landform surrounded by steep sides

Relevos de CuestasRelevos de Cuestas: Erosão diferencial entre camadas de diferentes composição e resitência

Formas de Controle Estrutural

Fig. 18.14a

Cuestas in Tilted Rocks

Dinosaur National Monument

Fig. 18.14b

HogbacksHogbacksCristas formadas

por rochas sedimentares resistentes à

Fig. 18.15

resistentes à erosão

Vales fluviais e erosão do substrato rochosoVales fluviais e erosão do substrato rochoso

Fig. 18.9

Topografia de cristas,Topografia de cristas,

formadas em terrenos formadas em terrenos

sedimentares sedimentares

dobradosdobrados

Estágios de Estágios de

desenvolvimento de desenvolvimento de

cristas e vales em cristas e vales em

montanhas dobradasmontanhas dobradas

Fig. 18.10

Time 1Time 1

Fig. 18.10

Rochas mais duras, dispõem-se

sobre rochas mais erodíveis. As

cristas correspondem aos

anticlinais e os rios corem nos

sinclinais. Erosão nos flnacos

acelerada.

Time 2Time 2

Fig. 18.10

Erosão atinge as rochas menos resistentes, formando vales com vertentes íngremes nos anticlinais.

Time 3Time 3

Fig. 18.10

A medida em que o processo contiua, formam-se vales nos anticlinais e cristas nos sinclinais.

Relevo Apalachiano: Vales e CristasRelevo Apalachiano: Vales e Cristas

Topografia caracterizada por anticlinais e sinclinais: as cristas são formadas por rochas sedimentares resistentes a erosão

Fig. 18.11

Erosão controlada pelo balanço entre a força do Erosão controlada pelo balanço entre a força do

Rio e a resistência à erosãoRio e a resistência à erosão

Fig. Story 18.12

Resistance to erosion increases with increased sediment size, sediment volume, and bedrock hardness

As partículas sedimentares protegem o leito da erosão. Quando elas são removidas, erodem o substrato....

Fig. Story 18.12

...pelo arranque e saltação

Declividade acentuada, maior a velocidade da água

O resultado é a erosão dos vales

Fig. Story 18.12

Declividade menor, diminuição da

velocidade da águaO resultado é o balanço

entre erosão e deposição

Fig. Story 18.12

Rampas suaves, baixa energia do canal

O resultado é o predomínio da deposição

Fig. Story 18.12

Erosão por Ravinamento: Badlands of South DakotaErosão por Ravinamento: Badlands of South Dakota

Fig. 18.13

Fig. 18.16

A paisagem é formada pela A paisagem é formada pela

interação da tectônica e os interação da tectônica e os

mecanismos da dinâmica mecanismos da dinâmica

extrena.extrena.

Soerguimento Estimula a ErosãoSoerguimento Estimula a Erosão

Retroalimentação NegativaRetroalimentação Negativa

Balanço soerguimento/erosão

Fig. 18.17a

Balanço Isostático das MontanhasBalanço Isostático das Montanhas

Retroalimentação PositivaRetroalimentação Positiva

Fig. 18.17b

Efeitos da isostasia: montanhas flutuam num manto mais denso, erossão causa reajuste isostático, conduzindo aumento nas alturas dos picos.

Modelos Clássicos de Evolução de PaisagemModelos Clássicos de Evolução de Paisagem

Pulso de rápido soerguimento, curta duração

Taxa de soerguimento aumenta e diminui gradualmente

Fig. 18.19

Taxa de soerguimento moderada, mas constante

Teoria de Evolução de Paisagem de DavisTeoria de Evolução de Paisagem de Davis

Davis acreditava que o ciclo começaria por um pulso de soerguimento tectônico forte e rápido. Sugeriu que as

montanham fossem repentinamente elevadas, e apresentassem estágios de juventude, maturidade e

senilidade.

Fig. 18.19

Teoria de Evolução de Paisagem de PenckTeoria de Evolução de Paisagem de Penck

Penck acreditava em um soerguimento gradual até um climax e, a partir do qual, começaria a diminuir.

Fig. 18.19

Teoria de Evolução de Paisagem de HackTeoria de Evolução de Paisagem de Hack

Hack acreditava que as taxas de soerguimento e de erosão poderiam ser sustentadas em longos períodos,

resultando em um equilíbrio dinâmico.

Fig. 18.19

Table 18.1

Métodos de Datação Absoluta de Paisagem

Radioisotopic

Cosmogenic

Method Useful Range

(years ago)

Material Needed

Cosmogenic

Chemical

Fig. 18.19

Biological

Paleomagnetic

EXERCÍCIOS COM CURVAS DE NÍVEL