Post on 12-Aug-2020
PANORAMA DA MATRIZ ENERGÉTICA DE MATO GROSSO Ivo Leandro Dorileo UFMT Núcleo Interdisciplinar de Estudos em Planejamento Energético Faculdade de Economia da Universidade Federal de Mato Grosso
• Alinha-se com a economia: Relações entre Energia e PIB • Parte do conjunto de documentos que consolidam os estudos
sobre a expansão da oferta e da demanda de energia • Relações entre Energia e Crescimento Populacional • Cenários de evolução (macroeconômico, demográfico, preços
de energéticos, eficiência energética) = planejamento de longo prazo
• Indicadores energéticos; comparações intertemporais
Matriz Energética • Estudo realizado para determinar o
balanço das fontes de energia utilizadas por uma sociedade e a forma utilizada por ela.
• Contém os elementos necessários para a
base do planejamento de curto, médio e longo prazo dos sistemas energéticos
• Produção e Demanda de Energia e PIB • Oferta Interna de Energia e atividade
econômica – indicadores intrínsecos • Comparações com o Brasil
Considerações gerais sobre a Matriz Energética de Mato Grosso
A Matriz Energética - Atividade econômica de Mato Grosso e consumo final energético
- Consumo Final de Energia: + 17,3%
- PIB: – 11,0%
2013 2014
Mil R$ de 2007
Mil tEP
0,00
10.000.000,00
20.000.000,00
30.000.000,00
40.000.000,00
50.000.000,00
60.000.000,00
70.000.000,00
80.000.000,00
90.000.000,00
0,0
2.000,0
4.000,0
6.000,0
8.000,0
10.000,0
12.000,0
CONSUMO FINAL ENERGIA
PIB MT
0,0
500,0
1.000,0
1.500,0
2.000,0
2.500,0
3.000,0
3.500,0
4.000,0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
OUTRAS FONTES PRIMARIAS*
BIODIESEL
BAGAÇO DE CANA
CALDO DE CANA
LENHA
ENERGIA HIDRÁULICA
Resíduos de madeira, casca de arroz
Energia hidráulica; 26%
Lenha; 9,7%
Caldo de cana; 24%
Bagaço de cana; 29%
Biodiesel 11% Outras fontes primárias; 0,3%
Energia hidráulica; 33%
Lenha; 5,6%
Caldo de cana; 20%
Bagaço de cana; 28%
Biodiesel; 13% Outras fontes
primárias; 0,4% Situação em 2014 Situação em
2009
Produção de energia primária. Un.: 10³ tEP
Biomassa da cana e lenha
Energia hidráulica e Biodiesel
2009 2014
100% Renovável
0,0
10.000,0
20.000,0
30.000,0
40.000,0
50.000,0
60.000,0
70.000,0
80.000,0
90.000,0
100.000,0
110.000,0
MT BR MT BR MT BR
2004 2009 2014
BAGAÇO DE CANA
CALDO DE CANA
LENHA
ENERGIA HIDRÁULICA
Participação na produção nacional de energia primária. Un.: 10³ tEP (em comparação às fontes existentes em Mato Grosso) = 3,0% em 2014
Biomassa
+ 33,2%
316%
Produção de energia secundária. Un.: 10³ tEP
0,0
200,0
400,0
600,0
800,0
1.000,0
1.200,0
1.400,0
1.600,0
1.800,0
2.000,0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
OUTRAS FONTES SECUNDARIAS *
ETANOL
CARVÃO VEGETAL
ELETRICIDADE
Eletricidade; 56,4
Eletricidade; 60,1
Eletricidade; 63,3
Etanol; 42,8 Etanol; 34,2 Etanol; 33,4
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
2004 2009 2014
%
7,0% a.a.
3,4% a.a.
Participação das principais renováveis na produção de energia secundária em anos selecionados
Moinha de carvão vegetal, briquetes de casca de arroz, serragem de madeira
Oferta interna bruta de energia
2004 2014
39 % Não
renováveis
Hidráulica 8,76%
Derivados de petróleo 56,00%
Biomassa da cana
18,85%
Outras fontes da biomassa
6,99%
Biodiesel 0,00%
Gás natural 7,33%
Eletricidade 2,06%
63 % Não
renováveis
Gás natural 0,04%
Hidráulica 13,98%
Biomassa da cana 24,27%
Outras fontes da biomassa
5,90%
Derivados de petróleo 38,49%
Eletricidade 10,11%
Biodiesel 7,21%
Oferta interna de energia e a economia de Mato Grosso Indicadores intrínsecos à Matriz Energética
tEP/Mil R$ 2007
tEP/hab
0
0,02
0,04
0,06
0,08
0,1
0
0,5
1
1,5
2
2,5
OIE/POP.
OIE/PIB
14 barris equivalentes de petróleo para cada habitante
0,63 barril equivalente de petróleo para produzir mil R$ do PIB
Brasil: 1,51 tEP (11 barris equivalentes de petróleo )/hab; EUA: 7,1 tEP (49 barris)/hab
Dependência externa de energia. Un.: 10³ tEP
0,0
1.000,0
2.000,0
3.000,0
4.000,0
5.000,0
6.000,0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Demanda total de energia
Produção de energia primária
Dependência externa
23,7%
39,2%
Dependência externa de derivados de petróleo e produção de etanol A necessidade de uma matriz de combustíveis para Mato Grosso consistente e duradoura
Importação de derivados de petróleo – m³ Produção de etanol - m³
1.152.000,00
1.066.605,00
2014
2013 Expansão: 9,5%
84 mil m³ etanol de milho
3.490.328,40
3.311.812,50
2014
2013 Avanço 5,4%
Estrutura do consumo final energético de Mato Grosso segundo a natureza da fonte
ÓLEO DIESEL 50,2%
ÓLEO COMBUSTÍVEL
0,4% GASOLINA
6,3% GLP 3,0%
QUEROSENE AVIAÇÃO
0,5%
COQUE DE PETRÓLEO
0,7%
ELETRICIDADE 11,0%
GÁS NATURAL 0,0%
LENHA 6,9%
BAGAÇO DE CANA 17,7%
CARVÃO VEGETAL 0,2%
ETANOL 2,4%
BIODIESEL 0,0%
OUTRAS FONTES * 0,6%
ÓLEO DIESEL 38,4%
ÓLEO COMBUSTÍVEL
0,1%
GASOLINA 11,0%
GLP 2,7%
QUEROSENE AVIAÇÃO
1,5%
COQUE DE PETRÓLEO
2,0% ELETRICIDADE
14,6%
GÁS NATURAL 0,1%
LENHA 3,7%
BAGAÇO DE CANA 14,8%
CARVÃO VEGETAL
0,3%
ETANOL 8,4%
BIODIESEL 1,5%
OUTRAS FONTES * 1,1%
2004 2014 *Casca de arroz, resíduos de madeira, moinha de carvão vegetal
Participação setorial no consumo de energia em Mato Grosso - 2014
Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa
Público - 1,4%
Comercial – 3,0%
Agropecuário – 17,5%
Residencial – 9,0%
Industrial – 8,1%
Transporte – 52,0%
Energético – 9,0%
Mil tCO2 em relação ao consumo energético
Setor 2013 2014 2014/2013
%
Transporte 2.562,1 3.676,5 43,5
Agropecuário 1.035,5 1.500,0 44,9
Energético 1.012,2 634,3 -37,3
Industrial 944,7 767,4 -18,8
Total economia 6.747,8 7.994,0 18,5
Emissões totais em 2004: 4.790,0 mil tCO2
Geração elétrica por tipo de fontes. Un.: GWh
FONTE 2013 2014 2013/2014 % Estrutura 2014 %
Hidro 10.276,4 10.903,6 6,1 75,8
Bagaço de cana 22,4 25,2 12,5 0,2
Gás natural 2.068,7 2.967,6 43,5 20,6
Outras fósseis 136,8 492,5 260,0 3,4
Outras fontes 0,1 0,7 600,0 0,0
Total 12.504,4 14.389,6 15,1 100,0
% Renováveis 82,4 75,9 -8,0%
PCHs em operação comercial - 2014
Fonte: ABRAPCH, 2014
PCHs outorgadas (não entraram em operação comercial) - 2014
Fonte: ABRAPCH, 2014
PCHs em fase de projeto básico - 2014
Fonte: ABRAPCH, 2014
Perspectivas de avanço da Matriz Energética de Mato Grosso
- Palha de cana – 2.520 mil t
Perspectivas de avanço da Matriz Energética de Mato Grosso Outros resíduos agrícolas
Perspectivas de avanço da Matriz Energética de Mato Grosso Eficiência Energética nos setores da economia
- Setor industrial
- Setor residencial
Segmentos Industriais Potenciais Relativos (%)
Alimentos e Bebidas 10
Indústria Química 21
Metais Não-Ferrosos 11
Indústria Cerâmica 18
Cimento 19
Indústria Extrativa Mineral 6,5
Ferro-Ligas 8,5
Indústria Têxtil 6
Outras Indústrias 8
O potencial estimado pelo Balanço de Energia Útil do MME é de 14% de economia (BEU, MME, 2004)
Perspectivas de avanço da Matriz Energética de Mato Grosso Energia solar
• Aumento da produção em escala nos setores residencial, industrial e comercial (geração distribuída)
• Aproveitamento fotovoltaico e heliotérmico (geração centralizada)
O Sistema Interligado Nacional Principais projetos de geração e de transmissão para expansão e integração eletroenergética do SIN
Colíder: 300MW Teles Pires: 1820 MW
Complexo Madeira: 6600 MW
Sistema de Transmissão Mato Grosso - Interligações
Fonte: Eletronorte
Perspectivas do gás natural (Plano Decenal de Expansão da malha de transporte dutoviário – PEMAT 2022 – EPE, MME)
Capacidade: 7,5 milhões m³/dia; Volume importado: 1,1 milhões m³/dia
Sudeste de MT - Demanda potencial não termelétrica estimada: 500 m³/dia
Extensão do Gasoduto Lateral Cuiabá não contemplada no PDE 2024 – Oportunidade de oferta incremental
Obrigado! E-mail: ivo_dorileo@ufmt.br
Telefone: 3615 8594
PALESTRANTE Ivo Leandro Dorileo