Post on 18-Feb-2016
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PES - Procedimento de Execução de Serviço
Identificação: PES.051 Revisão: 00 Folha: 1 de 2
PRODUÇÃO DE GRAUTE
1. EQUIPAMENTOS
• Betoneira; • Padiolas e/ou carrinho de mão; • Latas e/ou baldes;
• Cone para o slump test; • Haste metálica para o slump test;
2. CONDIÇÕES DE INÍCIO
• Os equipamentos e/ou ferramentas de produção devem estar em condições adequadas de uso; • O local de aplicação do graute deve estar definido, bem como seu traço (composição).
3. MÉTODO EXECUTIVO
a) Definição do Traço
• Recomenda-se contratar um laboratório para a definição de traços em função da aplicação do graute e características dos materiais disponíveis para sua produção;
• O traço pode ser elaborado na própria obra por profissional experiente, partindo-se de traços práticos como os descritos na tabela 1;
• O traço elaborado deve ser executado e testado, conforme a aplicação, antes da produção em quantidade.
Tabela 1 - Condições mínimas para dosagem de graute em obra
Tipo Traço Materiais
água Cimento Cal hidratada
agregado seco ou
Agregado miúdo
Agregado graúdo
Graute Fino
em massa (proporção) 1,00 ≤ 0,04 seco ≤ 2,30 - ≤ 0,75
em volume 1 saco ≤ 3,5 lts seco ≤ 88 lts - ≤ 37 lts
úmido* ≤ 110 lts - ≤ 32 lts por m3 de
graute ≥ 450 kg ≤ 600 kg ≤ 24 kg
seco ≤ 1000 lts - ≤ 450 lts úmido* ≤ 1250 lts - ≤ 380 lts
Graute Grosso
em massa (proporção) 1,00 ≤ 0,04 seco ≤ 2,20 ≤ 1,70 ≤ 0,70
em volume 1 saco ≤ 3,5 lts seco ≤ 88 lts ≤ 66 lts ≤ 35 lts
úmido* ≤ 110 lts ≤ 73 lts ≤ 26 lts por m3 de
graute ≥ 350 kg ≤ 500 kg ≤ 24 kg
seco ≤ 900 lts ≤ 600 lts ≤ 350 lts úmido* ≤ 1130 lts ≤ 660 lts ≤ 280 lts
* umidade de 5% com coeficiente de inchamento de 1,25 (25%) para agregado miúdo e 1,10 (10%) para agregado graúdo
PES - Procedimento de Execução de Serviço
Identificação: PES.051 Revisão: 00 Folha: 2 de 2
PRODUÇÃO DE GRAUTE
b) Seqüência de Lançamento dos Materiais na Betoneira • Colocar a quantidade total do pedrisco, com eventuais aditivos em pó; • Adicionar aproximadamente 90% da água; • Colocar a quantidade total de cimento; • Colocar a quantidade total de areia; • Adicionar o restante da água, com eventuais aditivos líquidos; • Misturar até que o graute esteja homogêneo.
+ ATENÇÃO Recomenda-se a identificação das padiolas através de inscrição com tinta em suas partes externas.
c) Ensaio do Abatimento do Tronco de Cone
• O ensaio de abatimento do troco de cone deve ser realizado nas seguintes situações: • na primeira amassada do dia; • ao reiniciar o preparo após uma interrupção da jornada de grauteamento de pelo menos 2h; • na troca de operadores; • cada vez que forem moldados corpos-de-prova. • Se o abatimento for maior que 20 ± 3 cm, deve-se acrescentar gradualmente uma pequena
quantidade de areia e brita ou pedrisco na proporção dada no traço até se obter o abatimento desejado.
• Se o abatimento for menor que 20 ± 3 cm, deve-se acrescentar gradualmente uma mistura de cimento e água na proporção dada no traço até se obter o abatimento desejado.
• Caso estes ajustes sejam grandes e/ou freqüentes, a empresa poderá contratar um laboratório para elaboração de um novo traço ou reavaliar o traço inicial para adaptações.
+ ATENÇÃO
O graute deve ser utilizado dentro de duas horas e meia, a contar da adição de água. Após este período não é permitida a sua utilização.
d) Controle Tecnológico do Graute
• Os controles e requisitos de desempenho como resistência à compressão devem ser determinados segundo especificações de projeto para cada tipo de aplicação;
• Caso seja requisitado pelo cliente, a empresa poderá contratar um laboratório para efetuar o controle tecnológico desse graute.
4. PROTEÇÃO DOS SERVIÇOS EXECUTADOS
• O graute produzido em obra deve ser transportado em recipientes adequado e limpo, para
evitar desagregação e contaminação do material.
Aprovado por: __/__/__ Renato F. Gurevich Data