Post on 19-Jan-2019
PIONEIROS DO USO DA FOTOGRAFIA PARA O URBANISMO NO RIO
GRANDE DO SUL - ACERVOS UBATUBA DE FARIA E NESTOR NADRUZ
Thaís Menna Barreto
Mestranda do PROPUR/UFRGS
thaismb@terra.com.br
RESUMO: Este trabalho trata da relação entre urbanismo e fotografia através de uma
abordagem historiográfica. Focamos o urbanismo como área do conhecimento e a
fotografia como instrumento de trabalho. Investigamos como e com quais fins a
fotografia foi empregada pelo urbanismo. Para isso foram escolhidos urbanistas
fotógrafos que constituíram acervos e foram pioneiros em unir estas competências para
o desenvolvimento de seus trabalhos de urbanismo: Ubatuba de Faria e Nestor Nadruz,
no período de 1933 a 1963. Sendo a fotografia uma convenção e uma linguagem, se faz
necessário conhecer esta forma de discurso. Para isso, estabelecemos padrões no que
diz respeito ao uso que se fazia da fotografia para o urbanismo. O estudo versa sobre a
história da fotografia no campo aplicação nas ciências com o caso do urbanismo e
sobre a história do urbanismo através da fotografia.
Palavras-chave: Urbanismo, Fotografia, Acervos Fotográficos
Este trabalho é fruto de pesquisa de mestrado que vem sendo desenvolvida no
Programa de Pós-Graduação em Planejamento Urbano e Regional da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul e traz resultados parciais do estudo acerca da relação
entre urbanismo e fotografia através de uma abordagem historiográfica. Para o
desenvolvimento deste tema, enfocaremos o urbanismo como área do conhecimento e a
fotografia como instrumento de trabalho.
Da fotografia
A fotografia nasceu como instrumento de trabalho. O mecanismo fotográfico se
originou através da câmara obscura, que era usada pelos pintores renascentistas com a
finalidade de compor as linhas perspectivas do desenho. A técnica se manteve como
ferramenta até ganhar o status de arte nas primeiras décadas do século XX.
A fotografia, desde o início, aborda os espaços urbanos intensivamente. O
primeiro artefato fotográfico a chegar ao nosso tempo, datado de 1826, de autoria de
Joseph Niépce, já tem o espaço urbano como assunto.
Quando já consagrada como arte, a fotografia passa a ser aplicada em diversas
áreas do conhecimento como forma de estudo, registro e documentação. No urbanismo,
a utilização da fotografia foi amplamente difundida, incorporando os usos tradicionais,
como registro, documentação e arte, e introduzindo outros, como a fotografia
prospectiva.
A fotografia se diferencia quando é usada para arte ou para o urbanismo. Na
forma original de instrumentação para a pintura, a fotografia era usada como base para
obtenção de linhas de perspectiva. O objetivo central era a composição da imagem e a
pintura desta, ou sobre esta. Na forma de instrumentação para o urbanismo, a fotografia
é usada, dentre muitas outras formas, como cenário para o desenho prospectivo do
projeto. É o projeto, que não existe na imagem inicial, quem vai ocupar o novo centro
desta modalidade. Nesta pesquisa, a fotografia será abordada sob o aspecto do seu uso
como instrumento de trabalho para o urbanismo e das particularidades do uso para esta
finalidade.
Atualmente, a fotografia e seus princípios para obtenção de imagem são
largamente utilizados, de várias maneiras, por diferentes agentes produtores do espaço
urbano, como arquitetos-urbanistas, corretores, incorporadores imobiliários e poder
público. Estes agentes empregam técnicas variadas que vão desde a fotografia
tradicional até fotografias de satélite, como as obtidas através do Google Earth.
Recentemente, uma nova técnica de obtenção de imagens se vale de princípios
do fotografar para registrar imagens do que ainda não existe, através de maquetes
eletrônicas. Em softwares renderizadores, como o Artlantis1, é possível, além do
enquadramento, escolher se a imagem vai ser obtida através de teleobjetiva ou grande
angular, bem como definir sua angulação. Torna-se possível, desta maneira, uma
composição intencional. Empregadas de muitos outros modos, as fotografias e imagens
são utilizadas como forma de publicidade e/ou discurso, compondo folders que vendem
ideais e necessidades de consumo, através dos quais, sutilmente, são valorizados estilos
de vida, formas de habitar e imaginários da cidade a serem seguidos e consumidos.
1 Artlantis é um 3D Rendering Software franqueado pela ABVENT.
Articulando os temas propostos, observa-se a forma como o imaginário coletivo
de cidade pode ser alimentado pelos produtores do espaço urbano e constata-se a
importância do uso da imagem para aquele fim. Observa-se ainda que o uso de imagens
para a construção de um imaginário de cidade é orientado por objetivos nem sempre
explicitados. José de Souza Martins, em Sociologia da Fotografia e da Imagem, afirma
que “a imagem, em cada época, educa a visão e os olhos. A imagem produzida pelo
homem diz ao homem, em cada época, quem o homem é” (MARTINS, 2009).
O uso da fotografia aqui focalizado, evidentemente não é inocente, pelo
contrário, é meticulosamente calculado e refletido. As imagens são tratadas e finalizadas
para garantir que o discurso que articulam tenha a clareza almejada, compreendendo-se
por discurso, neste caso, um conjunto de enunciados que provêm de uma mesma
formação discursiva (CHARAUDEAU e MAINGUENEAU, 2004: 168-178).
Em contradição a este fato, atualmente, o ato de fotografar muitas vezes é
produto de uma ação praticamente espontânea, irrefletida. Obtidas por leigos e
amadores através de celulares e câmeras digitais, as fotografias não têm mais o custo
alto dos filmes e das revelações. Logo, pode ser obtida descompromissadamente e em
maior quantidade. A ação espontânea de fotografar não deve prejudicar o entendimento
de que nem toda a fotografia foi obtida com o mesmo espírito descomprometido.
Dentro desta problemática, este trabalho se propõe a investigar como e com
quais finalidades a ferramenta fotografia foi empregada historicamente pelo urbanismo.
Para este fim escolhemos fotógrafos e urbanistas que foram pioneiros no Rio Grande do
Sul a unir estas competências para o desenvolvimento de seus trabalhos: Luiz Arthur
Ubatuba de Faria e Nestor Nadruz.
Dos urbanistas
Luiz Arthur Ubatuba de Faria (1907-1954) diplomou-se engenheiro civil em
1932. Ainda estudante, em 1926, iniciou sua vida profissional na Seção de Cadastro da
Prefeitura de Porto Alegre. Quase uma década depois, em 1937, passou a trabalhar no
Departamento de Balneários Marítimos do Governo do Estado do Rio Grande do Sul e
também para o Instituto Nacional de Estatística. Realizou viagem de estudos ao Uruguai
e à Argentina em 1942. Integrou o corpo docente dos cursos de arquitetura e urbanismo
do Instituto de Belas Artes (1945) e, posteriormente, da Faculdade de Arquitetura
(1952). Paralelamente a estas funções trabalhou como profissional autônomo. Durante
sua curta, mas destacada vida profissional, além de escrever artigos, Ubatuba de Faria
realizou inúmeros trabalhos técnicos. Dentre eles se destacam os planos para Imbé,
Atlântida, Tramandaí, Capão da Canoa, bem como os projetos para o Bairro Industrial
de Porto Alegre, para o Viaduto Conceição e o Plano de Conjunto para Porto Alegre.
Foi profissional altamente reconhecido em seu tempo, tendo sido agraciado com o título
de oficial da ordem acadêmica de ciências e letras pan-americana. Era, além de
urbanista, fotógrafo, se valia da fotografia como hobby e como instrumento de trabalho.
Nestor Ibrahim Nadruz (1928) iniciou sua vida profissional como fotógrafo em
1948. Foi fotógrafo da revista O Globo e trabalhou como free-lancer para arquitetos
como Edgar Albuquerque Graeff, Edvaldo Pereira Paiva e Carlos Maximiliano Fayet.
Incentivado por Demétrio Ribeiro e Moacyr Moojen Marques a estudar arquitetura,
diplomou-se em 1957. Ainda estudante, em 1956, a convite de Paiva, começou a
trabalhar na Prefeitura de Porto Alegre como fotógrafo e desenhista, sendo mais tarde
efetivado como arquiteto e urbanista. Integrou a equipe chefiada por Paiva na Divisão
de Urbanismo da Secretaria de Obras, onde funcionava, sob sua gerência, um
laboratório fotográfico. Ainda quando estudante colaborou para os Planos de Caxias do
Sul, Passo Fundo e Florianópolis. Concluiu o curso de pós-graduação em urbanismo em
1960. Ainda na prefeitura trabalhou como especialista em loteamentos. É até hoje
atuante em questões do urbanismo, tendo integrando, recentemente, o Conselho do
Plano Diretor e o Fórum das Entidades para revisão do Plano Diretor de Porto Alegre. É
autor de artigos publicados e tem ministrado palestras acerca do Plano Diretor de Porto
Alegre.
Esses profissionais foram escolhidos porque uniram as competências do
urbanista e do fotógrafo no desenvolvimento de seus trabalhos. Além disso, foram
pioneiros nesta forma de atuação no Rio Grande do Sul, bem como por que constituíram
acervos até hoje acessíveis.
Ubatuba de Faria e Nestor Nadruz pertencem a gerações distintas e
imediatamente subseqüentes, tendo em Edvaldo Pereira Paiva um elo de união e
transição. Nestor Nadruz foi aluno de Ubatuba de Faria, tendo, por exemplo, em seu
exame oral para admissão no curso de arquitetura, sido solicitado por Ubatuba a
descrever o funcionamento de uma máquina fotográfica. Além disso, Nadruz teve uma
relação estreita com Paiva, seu amigo, de quem foi pupilo, colega e professor de
fotografia. Paiva foi estagiário de Ubatuba de Faria na sessão de Cadastro da Prefeitura,
onde foram colegas durante anos e, juntos, trabalharam na Exposição de Urbanismo de
1936 e na obra Contribuição ao Estudo de Urbanização de Porto Alegre de 1938.
DO URBANISMO
Em “A formação do pensamento urbanístico no Brasil, 1895-1965”, Maria
Cristina da Silva Leme (1999) utiliza dados de três gerações de urbanistas para propor
uma periodização do urbanismo no Brasil. Como forma de estabelecer a trajetória desta
área de conhecimento, a autora identifica três períodos: “o primeiro de 1895 a 1930; o
segundo de 1930 a 1950; e o terceiro até 1964”.
No Rio Grande do Sul, como representante do primeiro período 1895 a 1930,
temos o Plano de Melhoramentos de Moreira Maciel de 1914, que não se valeu de
fotografias. Sendo assim, o recorte proposto coincide com o segundo e terceiro períodos
delimitados por Leme.
A transição do primeiro para o segundo período é marcada pela publicação dos
planos de Prestes Maia e Alfred Agache para São Paulo e Rio de Janeiro em 1930. Estas
obras vão influenciar profundamente Ubatuba de Faria e Paiva, inclusive no que diz
respeito ao uso da fotografia. No segundo período de 1930 a 1950 “observa-se uma
nova fase de afirmação do urbanismo no âmbito da universidade, expansão e atuação”.
Ocorre, portanto, “a consolidação [do urbanismo] enquanto área de conhecimento e de
prática profissional”. (LEME, 1999)
FIGURA 1: Imagem da página 71 do Álbum Estudo de um Plano de Avenidas para a Cidade de São
Paulo de Francisco de Prestes Maia, 1930.
Ubatuba de Faria chega a ser citado como representante deste período e se
enquadra perfeitamente nas características dos profissionais mencionadas pela autora,
uma vez que compôs o quadro de funcionários da seção de Cadastro da Prefeitura de
Porto Alegre e atuou conjuntamente em órgãos do Governo e como docente na
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do IBA e da então URGS. Segundo Leme, esta
“dupla inserção [dos profissionais da época] foi fundamental, no início, para a própria
formação e consolidação da área”. (LEME, 1999).
O terceiro período de 1950 até 1964 é “um momento de importantes
transformações no campo dos estudos urbanos pela emergência de novos temas, a
introdução de novos métodos e a participação de profissionais de outras disciplinas”. As
mudanças não se dão somente pela incorporação do tratamento regional dos planos,
mas, como observa a autora “não apenas novos temas emergem, constatam-se também
novos perfis dos profissionais que passam a atuar na área”. (LEME, 1999).
Trata-se de uma nova geração de urbanistas [...] que ocupam de
forma permanente os quadros das prefeituras. [...] formam a primeira geração
de engenheiros e de arquitetos que trabalham em equipes multidisciplinares
produzindo planos diretores. Contratados pelas prefeituras e formando os
primeiros departamentos de urbanismo”. (LEME, 1999a, p.33).
Leme também mostra que “a partir dos anos 40, quando [o urbanismo] se
consolida como área de atuação profissional ficam definidas carreiras com perfil
bastante diferenciado”. Logo, a dupla inserção deixa de ser uma característica da época.
Nestor Nadruz não é citado pela autora, mas atende a todas as características do
período, tendo pertencido ao primeiro grupo de profissionais da Divisão de Urbanismo
da Secretaria de Obras da Prefeitura, não exerceu a docência e participou, no decorrer
de sua carreira, da elaboração de planos diretores.
Esta geração foi escolhida por estar em atividade durante a transformação
tecnológica gerada pelo advento da fotografia no urbanismo no Rio Grande do Sul.
Estes acervos foram selecionados por pertencerem a fotógrafos e urbanistas que usaram
a união destas competências para o desenvolvimento do trabalho enquanto urbanistas,
bem como por caracterizarem uma continuidade de gerações, já que o autor do primeiro
foi professor do autor do segundo. Logo, o período representa a continuidade do
processo de transformação, pois é importante ter em mente que revoluções tecnológicas
no passado levavam um tempo maior para se instalarem em sua totalidade. Nosso
recorte temporal abrange o período de 1933 a 1963. O início deste período é marcado
pela conferência realizada na Sociedade de Engenharia por Ubatuba de Faria acerca do
Plano Cadastral, na qual o urbanista exibiu várias fotografias aéreas de autoria própria.
“Para melhor demonstrar a sua necessidade, focaliza o conferencista, que é um técnico
em photographia, diversos films, alguns tirados de avião”. “Nas paredes da sala
achavam-se diversas photographias de levantamentos aéreos do autor”. (Jornal da
Manhã,1 setembro, 1933). O fim deste período foi escolhido por ser o momento em que
Nadruz encerra em suas atividades profissionais o viés de fotógrafo.
Dentro desta série documental procuramos perceber uma recorrência de padrões,
mas também as singularidades e variações, e por trás destes padrões os padrões de uso
que os geraram. Como eram obtidas as fotografias e com que finalidade, bem como
quais seriam as especificidades de leitura e interpretação da fotografia para o
urbanismo?
Consideramos como primordial o fato de a fotografia para o urbanismo ter, além
do caráter contemplativo (artísticas, usadas para divulgação, para documentos de
urbanismo, etc...) o característica de ser instrumento/ferramenta de trabalho para além
do contemplativo, como parte do processo de projeto e expressão. Para viabilizar a
análise e compreensão dos acervos estamos classificando as imagens em diferentes
padrões. Para este fim temos como referência o modelo de padrões de Lima e Carvalho
(1997) e também seus conceitos de descritores icônicos (relativo ao conteúdo das
fotografias) e descritores formais (relativos à técnica, à forma e aos códigos de
expressão).
Em uma análise exploratória dos acervos identificamos alguns padrões de uso da
fotografia para o Urbanismo. Inicialmente, se propõem um modelo piloto provisório de
classificação de padrões de uso da fotografia para o urbanismo. Os padrões
provisoriamente estabelecidos para o estudo abordam: fotografia artística, fotografia
documental, fotografia de levantamento, fotografia para registro de atividades,
fotografia para documentação de obras, fotografia para gráficos e diagramas, fotografia
aérea, fotografia comparativa, fotografia panorâmica, fotografia de plantas e desenhos,
fotografia de maquetes, fotografia prospectiva, fotografia da fotografia prospectiva e,
por fim, fotografia como instrumento didático para ministrar aulas. Seguem alguns
exemplos destes padrões para ilustração.
Figura 2: Modelo de fotografia prospectiva. Acervo Nestor Nadruz. S.n, S.d. Fotografia e graficação por Nestor Nadruz.
Figura 13: Modelo de fotografia aérea. Acervo Ubatuba de Faria. Área por ser urbanizada criação dum novo bairro industrial. Contribuição ao Estudo da Urbanização de Porto Alegre 1938.
Figura 10: Modelo de fotografia de cena urbana. Acervo Ubatuba de Faria. S.n. S.d.
Figura 5: Modelo de fotografia documental. Acervo Ubatuba de Faria. S.n. S.d. Ensaio do fotógrafo documentando a enchente de 1941 em Porto Alegre.
Apoiamo-nos em duas hipóteses: que a fotografia teria servido como
instrumento de trabalho para o urbanismo e que este uso enquanto instrumento teria sido
empregado de várias maneiras, obedecendo a diferentes padrões. Estas hipóteses vêm
sendo narradas de forma descritiva desde o início do trabalho. Uma hipótese maior deste
estudo seria que a inserção de uma nova tecnologia, a fotografia, como instrumento de
trabalho teria gerado uma revolução na maneira de se produzir, praticar e pensar o
urbanismo. Sabe-se que o urbanismo era um discurso de texto e desenhos. Com o
advento da fotografia é incorporado um novo elemento a este discurso, passando este a
ser composto por textos, desenhos e fotografias.
Cassier fala da dependência do pensamento relacional para com o pensamento
simbólico. Fazendo uma analogia de imagens com palavras, seria como se um novo e
diferente grupo de palavras tivesse sido agregado ao vocabulário do urbanista e, a partir
destas, esse profissional pudesse articular novas frases e novas idéias. A imagem
fotográfica teria funcionado como um novo “vocabulário imagético” com o qual os
urbanistas teriam passado não somente a trabalhar de forma diferente, mas a articular o
pensamento relacional de forma a produzir novas idéias.
BIBLIOGRAFIA
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UMA CONFERÊNCIA realizada na Sociedade de Engenharia. Jornal da Manhã. 1 set.
1933.
Acervos:
Acervo de fotografias Nestor Nadruz.
Acervo de fotografias e documentos de urbanismo Ubatuba de Faria.
Entrevistas:
NADRUZ, Nestor. Acervo Nadruz. Porto Alegre, 09 dez. 2009. Entrevista concedida a
Thaís Menna Barreto e João Farias Rovati.
NADRUZ, Nestor. Acervo Nadruz. Porto Alegre, fev-mai 2010. Entrevistas concedidas
a Thaís Menna Barreto.
UBATUBA DE FARIA, Roberto. Kemp. Vida e obra de Luiz Arthur. 13-16 fev. 2010.
Entrevistas concedidas a Thaís Menna Barreto.
UBATUBA DE FARIA, Paulo. Kemp. O fotógrafo Luiz Arthur. 7 abr. 2010.
Entrevista concedida a Thaís Menna Barreto.
Documentos:
Álbum de Recortes de Jornal Hercília Kemp Ubatuba de Faria s.d.. Acervo da família
Kemp Ubatuba de Faria.