PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO. POR QUE PLANEJAR? Para preparar-se para o inevitável; Para controlar:...

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

POR QUE PLANEJAR?

Para preparar-se para o inevitável;

Para controlar: minimizar ou eliminar as influências de mercado;

Minimizar a necessidade de revisões durante a execução;

Para coordenar suas atividades.

NÍVEIS DE PLANEJAMENTO

HISTÓRIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Surgiu nos anos 50 na América, como exercício orçamentário;

Expandiu-se para grandes organizações na década de 60;

Surgiu como forma de lidar com a acirrada competitividade das empresas.

DEFINIÇÃO DE PE

Processo contínuo e dinâmico que consiste em um conjunto de ações integradas e orientadas para tornar realidade um objetivo futuro, de

forma a tomar decisões antecipadamente;

“É uma metodologia gerencial que permite estabelecer a direção a ser seguida pela Organização, visando maior grau de interação com o

ambiente”. (Philip Kotler, 1975)

“Um futuro desejado para a organização e os meios mais eficazes de alcançá-los”. (Ackoff, 1970)

ETAPAS

Definição da Missão e Negócio;

Visão estratégica;

Análise Ambiental (externa e interna);

Diretrizes estratégicas;

Ações estratégicas;

Acompanhamento e Avaliação do processo.

Delimita os domínios de atuação da Instituição;

Envolve todos os níveis para a consecução dos fins maiores.

CARACTERÍSTICAS

BENEFÍCIOS

Rapidez nas decisões;

Melhora a comunicação;

Aumento da capacidade para tomada de decisões;

Direção única para todos;

Melhor relacionamento com o ambiente externo;

Possibilita resolução antecipada de conflitos.

MISSÃO

Objetivo maior da unidade;

Traduz a sua razão de ser;

“Formar Recursos Humanos, gerar conhecimentos e prestar assistência de qualidade na área de saúde à comunidade e região”. (HU - UFJF)

NEGÓCIO

Meio pelo qual a empresa consegue cumprir a sua missão.

“Assistência, Ensino e Pesquisa na área de saúde para o desenvolvimento da região”. (HU - UFJF)

VISÃO

Projeção do futuro;

É um sonho possível.

“ O HU deverá nos próximos dois anos ter autonomia na rede de serviços de saúde, como centro de referência para o desenvolvimento regional,

formando e reciclando RH, consolidando a pesquisa e prestando assistência humanizada à clientela da região, com qualidade e

resolubilidade”. (HU - UFJF)

Identifica o negócio;É a partida;

Identifica quem somos;É motivadora;

Foco do presente para o futuro.

É o que se “sonha” para o negócio;

É “aonde vamos”; É inspiradora; Projeta “quem desejamos ser”;

Focalizada no futuro.

VISÃOMISSÃO

ANÁLISE AMBIENTAL

“Se conhecemos o inimigo e a nós mesmos, não precisamos temer o resultado de uma centena de combates”

(A arte da guerra – Sun Tzu)

Características:

I → requerem um esforço adicional global por parte da unidade;II → provocam maior impacto na eliminação dos pontos fracos e no

fortalecimento dos pontos fortes;III → aproveitam oportunidades e criam condições de defesa frente às

ameaças;IV → são consideradas inadiáveis e relevantes para a sobrevivência da

unidade.

DIRETRIZES ESTRATÉGICAS

AÇÕES ESTRATÉGICAS

Projetos que devem ser implementados de modo que as diretrizes estratégicas sejam resolvidas;

Devem ser pensadas em termos de viabilidade e necessidade estratégica.

ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO

Acompanhamento é fundamental;

Verificação periódica;

Deve ser mensurado de maneira qualitativa e quantitativa.

As empresas privadas visam o lucro e o crescimento no mercado em que atuam

X

As instituições públicas visam a prestação de um serviço com o objetivo do bem comum da população

PE: Setor Público X Setor Privado

Histograma; Matriz GUT (gravidade, urgência e tendência);

Fluxograma; 5W2H;

Diagrama de Ishikawa (Causa e efeito, “espinha de peixe”).

FERRAMENTAS

Fonte: DATASUS, Programa Nacional de Avaliação de Serviços de Saúde - outubro de 2006.

Histogramas para o desempenho dos hospitais no padrão de conformidades segundo as regiões geográficas e Brasil – 2006 - Brasil

HISTOGRAMA

Ferramenta utilizada para priorização das ações na gestão.

Cada problema deve ser pontuado numa escala de 1 a 5 em cada

critério, conforme a tabela:

Nota Gravidade Urgência Tendência5 Extremamente

graveExtremamente

urgenteSe não for resolvido, piora imediatamente

4 Muito grave Muito urgente Vai piorar em curto prazo

3 Grave Urgente Vai piorar em médio prazo

2 Pouco grave Pouco urgente Vai piorar em longo prazo

1 Sem gravidade Sem urgência Sem tendência de piorar

MATRIZ GUT

Serve para visualizarmos holisticamente determinada atividade.

Encaminhamento de paciente para consulta

FLUXOGRAMA

5W2H

Utilizada para se conhecer os processos, como os produtos/serviços são planejados, produzidos e entregues; São atribuídas as responsabilidades e é determinado como o trabalho deverá ser realizado.

DIAGRAMA DE ISHIKAWA

Possíveis causas do atraso entre cirurgias

ACKOFF, R. L. A Concept of Corporate Planning. John Wiley & Sons: New York, 1970.

ALDAY, Hernan E. Contreras. O planejamento estratégico dentro do conceito de Administração Estratégica. Rev. FAE, Curitiba, v. 3, n. 2, p. 9-16, mai/ago. 2000.

CHIAVENATO, Idalberto; SAPIRO, Arão. Planejamento estratégico: fundamentos e aplicações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

KOTLER, Philip. Administração de marketing. São Paulo: Atlas, 1975.

SUN TZU. A arte da guerra.

BIBLIOGRAFIA