Portfólio 2011

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Reunião de trabalhos de 2008 a 2011.

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selma shimura

2008|2009|2010

reunião de projetos

2008 - 2011

design objeto

Estrutura bi-apoiada com utilização de

elementos lineares rígidos e fl exíveis. O

trabalho foi desenvolvido em dupla

somente com a amarração de palitos de

bambu.

PLANT

SECTION

PLANT

SECTION

estudo de unidades habitacionais

uma abertura duas aberturas

Exercício de projeto para ciração de unidade habitacionais segundo o número de fachadas com aberturas. O

conceito geral que regeu o projeto das quatro unidades se baseia na clara separação de dois tipos de

espaço: um familiar, livre e comum a todos os residentes, e outro privativo, representado pelos quartos.

O estudo realizado não foi feito a partir da pré-de�nição da construção como casa ou unidade de edifício. A

intençao do projeto era a de trazer as qualidades de uma residência térrea para um possível emprego em

apartamentos. O corredor vazado, as janelas dos quartos, a varanda são exemplos de estudo para essa

adaptação. A subtração de barreiras físicas da unidade permite a maior proximidade entre a área externa e

interna, deixando de dar ao edifício um papel singular para torná-lo um objeto componente do ambiente

externo.

[orientação de maria luiza corrêa]

Exercício de projeto para ciração de unidade habitacionais segundo o número de fachadas com aberturas. O

conceito geral que regeu o projeto das quatro unidades se baseia na clara separação de dois tipos de espaço:

um familiar, livre e comum a todos os residentes, e outro privativo, representado pelos quartos.

O estudo realizado não foi feito a partir da pré-denição da construção como casa ou unidade de edifício.

A intençao do projeto era a de trazer as qualidades de uma residência térrea para um possível emprego

em apartamentos. O corredor vazado, as janelas dos quartos, a varanda são exemplos de estudo para essa

adaptação. A subtração de barreiras físicas da unidade permite a maior proximidade entre a área externa

e interna, deixando de dar ao edifício um papel singular para torná-lo um objeto componente do ambiente

externo.

[orientação de maria luiza corrêa]

PLANTA PLANTA

CORTECORTE

PLANT

SECTION SECTION

PLANT

três aberturas quatro aberturas

PLANTA

PLANTA

CORTECORTE

habitação butantã

atendendo a formas de morar que extrapolam o convencional. A tentativa de se romper com a monotonia

dos edifícios habitacionais tradicionais se concretiza com economia a partir da criação de espaços variados

com o uso de componentes construtivos padronizados.

A importância dos espaços de estar para o projeto é revelada por meio da introdução de vazios na massa

do edifício que funcionam como terraços ou “quintais” para os apartamentos, abrigando um novo cômodo

que traz ao máximo o exterior para as áreas de convívio. A transparência criada por esses vazios permite

e a paisagem.

Toda a circulação do edifício é exposta ao exterior, como vias que mantém contato visual com a cidade,

apropriando-se de um conceito literal de ruas elevadas. As duas torres de circulação vertical possuem duas

fachadas cobertas por uma malha metálica que velam e ao mesmo tempo expõe a vida do edifício.

O térreo comercial permeado por uma praça permite o uso mais democrático do terreno que se torna

propriedade pública e dinamiza a vida do edifício e do seu entorno. A proximidade com o campus universi-

tário da USP levou à criação de unidades compactas que atendem à demanda de estudantes do lugar.

A estrutura em concreto se coloca de forma independente e ao mesmo tempo concordante nos volumes

residencial e comercial. As lajes de cada pavimento dos edifícios residenciais se apoiam em pilares alinhados

à modulação das unidades. Estes chegam em uma viga de transição, apoiando-se no térreo em apenas

três pontos.

[orientação de maria luíza corrêa]

O partir da criação de um módulo de 6m x 3m, permite-se a confi guração de apartamentos diferentes,

atendendo a formas de morar que extrapolam o convencional. A tentativa de se romper com a monotonia

dos edifícios habitacionais tradicionais se concretiza com economia a partir da criação de espaços variados

com o uso de componentes construtivos padronizados.

A importância dos espaços de estar para o projeto é revelada por meio da introdução de vazios na massa

do edifício que funcionam como terraços ou “quintais” para os apartamentos, abrigando um novo cômodo

que traz ao máximo o exterior para as áreas de convívio. A transparência criada por esses vazios permite

uma leitura mais clara da paisagem do entorno, como se um acordo tivesse sido fi rmado entre o edifício

e a paisagem.

Toda a circulação do edifício é exposta ao exterior, como vias que mantém contato visual com a cidade,

apropriando-se de um conceito literal de ruas elevadas. As duas torres de circulação vertical possuem duas

fachadas cobertas por uma malha metálica que velam e ao mesmo tempo expõe a vida do edifício.

O térreo comercial permeado por uma praça permite o uso mais democrático do terreno que se torna

propriedade pública e dinamiza a vida do edifício e do seu entorno. A proximidade com o campus

universitário da USP levou à criação de unidades compactas que atendem à demanda de estudantes do lugar.

A estrutura em concreto se coloca de forma independente e ao mesmo tempo concordante nos volumes

residencial e comercial. As lajes de cada pavimento dos edifícios residenciais se apoiam em pilares alinhados

à modulação das unidades. Estes chegam em uma viga de transição, apoiando-se no térreo em apenas

três pontos.

[orientação de maria luíza corrêa]

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2 MÓDULOS | 36m²ESC 1:100

3 MÓDULOS | 54m²ESC 1:100

4 MÓDULOS | 72m²ESC 1:100

5 MÓDULOS | 90m²ESC 1:100

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WC

WC

WC

WC

WC

WC

TÉRREO SOBRELOJA

habitação praça 14 bis

CIDADE

Os quatro edifícios habitacionais propostos para a Avenida Nove de Julho se inserem em uma perspectiva

de recuperação da área central como zona residencial com o projeto de edifícios de uso misto voltados ao

mercado popular.

Um novo plano de transportes do município de São Paulo direciona o projeto ao propor a racionalização do

transporte coletivo, a implantação de formas alternativas de mobilidade como os VLT’s (veículos leves sobre

trilhos) e a diminuição da intensidade e velocidade do transporte individual.

[orientação de álvaro puntoni]

VISTA AÉREA DOS EDIFÍCIOS + PARQUE LINEAR + VLT+ REDESENHO DA PRAÇA 14 BIS

PRAÇAS E ESQUINAS

O papel de travessia sugerido

pela localização dos terrenos é

respeitado pela ocupação térrea

com usos públicos permeáveis.

Aos térreos dos edifícios

propõem-se espaços diferencia-

-

ção com atividades variadas de

comércio e serviço que possam

se complementar e desenhar

trajetos que tenham como centro

a Praça 14 BIS.

As propostas de uso dos térreos

são uma creche, uma livraria,

uma farmácia e um café.

²

EDIFÍCIOS

A adoção de uma mesma linguagem aos quatro edifícios tem como partido trazer o equilíbrio que falta à cidade

de São Paulo, em especial às áreas adensadas, e que a arquitetura tem papel de representar.

elementos construtivos estes foram aplicados de acordo com as singularidades de cada terreno.

O desenho da circulação externa se contrapõe às circulações enclausuradas que não se relacionam com o exterior

e nem com o interior dos edifícios. Deixa-se de criar pontos de passagem rápida, em favor da liberdade de olhar a

cidade e do fortalecimento do contato entre os moradores. Às empenas dos edifícios vizinhos são acopladas

UNIDADES

As unidades de aproximadamente

80m² se d ividem basicamente em uma

área coletiva familiar e outra privada

representada pelos quartos. A

primeira abrange uma área maior

contendo sala, cozinha, banheiro e

lavanderia, separados dos quartos por

um armário que se comporta como

parede, guarda-roupa e estante.

O quintal está presente em diferentes

escalas e se contrapõe à comum

introversão dos apartamentos.

barata 1:250

rocha 1:250 paim 1:250

dutra 1:250

RUA ROCHA RUA DUTRA RUA BARATA RUA PAIM

complexo cultural esportivo

Contrariando a imagem negativa dos recursos hídricos que prevalece na

relação entre a cidade de São Paulo e seus rios, o projeto de uma Escola

Técnica com Equipamentos Culturais e Esportivos para a comunidade

do Cantinho do Céu procura redescobrir uma arquitetura que utiliza as

águas como parte integrante do projeto, em uma constante busca pela

coexistência entre o natural e o construído.

Percebe-se o impacto dessas grandes estruturas como potenciais

transformadoras da sociabilidade na periferia, destacando a noção de

equipamento público como parte de um sistema de integração urbana.

Como ponto de partida, o projeto estende as margens da represa para

dentro do lote, criando um espaço de transição mais sutil entre a terra e

a água. O caráter de lazer e convivência do lugar é criado a partir dessa

ampliação do perímetro das margens.

Para a inserção do equipamento na paisagem local, buscou-se a

horizontalidade da distribuição do programa. Por meio da continuidade

entre a topografi a e a cobertura do edifício mantém-se a fl uidez espacial

e visual desejada.

O acesso ao edifício ocorre junto à cota 766m, criando uma grande

praça contínua sobre todo o volume. Nela se situa o auditório público

coberto por planos inclinados que permitem a continuidade do espaço

da praça e proporcionam caráter único ao estar do usuário.

A escola, no nível inferior, tem acesso paralelo ao programa do complexo

cultural-esportivo. No entanto, a unidade do edifício é garantida

pelas passarelas que costuram o volume edifi cado e dão liberdade ao

deslocamento, reiterando a possibilidade de encontro entre pessoas,

arquitetura e paisagem.

Os laboratórios e as salas de aula estão situados nos dois braços inclinados.

A atividade se desenvolve por meio de patamares conectados por uma

rampa longitudinal que segue o declive do edifício interligando todas as

atividades do programa.

A biblioteca se coloca como espaço de destaque no projeto ao se

localizar sobre à água, permitindo uma frontalidade visual da paisagem

da represa. A importância da leveza desse volume é reforçada pela

sustentação em tirantes do andar superior-, criando um amplo respiro

no volume edifi cado.

O complexo esportivo se encontra próximo ao nível da àgua, enfatizando

seu uso integrado às margens. A piscina, delimitada pelas passarelas, está

inserida dentro da extensão da represa, mantendo a continuidade visual

desta.

Como envoltória do volume, uma tela metálica se coloca sobre as

fachadas velando o edifício de maneira uniforme e o protegendo da

incidência solar, sob uma transparência que complementa o contato

social e emoldura as visuais existentes no lugar.

[orientação de francisco spadoni]

40

km

GRAJAÚ(cantinho

do céu)

CANTAREIRA

OSASCO CIDADE

TIRANDENTES

GUARULHOS

30km

22km21km1

6k

m

DISTÂNCIAS

1. salas de aula2. lab informática3. serviços gerais4. cantina

5. grêmio6. exposição7. internet pública8. lab construção naval

9. lab construção civil10. lab materiais11. lab química12. lab gestão

NÍVEL INFERIOR | ESCOLA +751.00__+756.00

1. acesso escola2. secretaria/diretoria3. coordenação4. administração esportes5. cozinha

6. restaurante social7. biblioteca8. lab construção naval9. lab construção civil10. lab idiomas

11. lab física/biologia12. cozinha13. restaurante social14. acesso esportes

NÍVEL SUPERIOR +756.00__+761.00

CORTE TRANVERSAL BIBLIOTECA

CORTE TRANVERSAL SALAS DE AULA / LABORATÓRIOS

CORTE LONGITUDINAL LABORATÓRIOS

CORTE LONGITUDINAL SALA DE AULA / RESTAURANTE

tela metálica

treliça

caixilho

1. Detalhe estrutura metálica em treliça;

2. Invólucro uniforme por todo edifi cio;

3. Passarelas que atravessam o vão interno do edifício;

4. Vista frontal do volume sobre a água;

5. Maquete física em papel cortiça, papel triplex e vegetal impresso;

6. Vista vão interno com passarelas;

7. Volume auditório;

8. Entrada cobertura.

selma shimura

fauusp 2008selma.shimura@usp.br11 96189926

rua jericinó 13A vila carrão . são paulo03442000