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Poseidon Participações S.A. Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2015
Poseidon Participações S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2015
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Conteúdo Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras 3
Balanços patrimoniais 5
Demonstrações de resultados 6
Demonstrações de resultados abrangentes 7
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido 8
Demonstrações do fluxos de caixa 9
Notas explicativas às demonstrações financeiras 10
KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.
KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity.
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KPMG Auditores Independentes
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20031-000 - Rio de Janeiro/RJ - Brasil
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Relatório dos auditores independentes sobre as
demonstrações financeiras
Aos Administradores da
Poseidon Participações S.A.
Rio de Janeiro - RJ
Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Poseidon
Participações S.A. (“Companhia”), identificadas como Controladora e Consolidado,
respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e
as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do
patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o período compreendido entre 23 de
fevereiro (data da constituição) e 31 de dezembro de 2015, assim como o resumo das
principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras
A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação
das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou
como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de
distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações
financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e
internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas
pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter
segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção
relevante.
KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.
KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity.
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Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de
evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações
financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo
a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras,
independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor
considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das
demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que
são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a
eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação
da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis
feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações
financeiras tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar
nossa opinião.
Opinião
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas acima referidas
apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e
financeira individual e consolidada da Poseidon Participações S.A. em 31 de dezembro de
2015, o desempenho individual e consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa
individual e consolidado para o período compreendido entre 23 de fevereiro de 2015 (data
da constituição) e 31 de dezembro de 2015, de acordo com as práticas contábeis adotadas
no Brasil.
Ênfases
Concentração de clientes
Conforme mencionado na Nota Explicativa nº 6 e 13, chamamos a atenção para o fato do
total das receitas da Companhia serem realizadas com a Norskan Offshore Ltda, por meio
de contratos de prestação de serviços. Essas demonstrações financeiras devem ser lidas
nesse contexto. Nossa opinião não contém ressalva relacionada a esses assuntos.
Rio de Janeiro, 03 de agosto de 2016
KPMG Auditores Independentes
CRC SP-014428/O-6 F-RJ
Anderson C. V. Dutra Bruno Bressan Marcondes
Contador CRC RJ-093231/O-6 Contador CRC RJ-112835/O-7
Poseidon Participações S.A.
Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2015
(Em milhares de Reais)
Controladora Consolidado Controladora ConsolidadoAtivo Nota 2015 2015 Passivo Nota 2015 2015
Circulante CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 5 1 11.386 Fornecedores 9 16 2.018 Contas a receber 6 - 16.294 Adiantamento de clientes 113 113 Impostos de renda, contribuição social Imposto de renda, contribuição social e outros impostos a recuperar - 232 e outros tributos a recolher - 231 Outros créditos e valores a receber 9 61 Obrigações e provisões trabalhistas - 66
Outras contas a pagar 2 47 10 27.973 Debêntures 10 - 285.461
Não circulante 131 287.936 Investimento 7 137.129 - Imobilizado 8 - 396.599 Não circulante
Partes Relacionadas 11 372 - 137.129 396.599
372 -
Patrimônio líquido 12Capital social 175.000 175.000 Outros resultados abrangentes 35.578 35.578 Prejuízos acumulados (73.942) (73.942)
136.636 136.636
Total do ativo 137.139 424.572 Total do passivo e patrimônio líquido 137.139 424.572
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
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Poseidon Participações S.A.
Demonstrações de resultados
Período compreendido entre 23 de Fevereiro e 31 de Dezembro de 2015
(Em milhares de Reais)
Controladora ConsolidadoNota 2015 2015
Receita líquida de serviços 13 - 46.813
Custo dos serviços prestados 14 - (24.504)
Lucro bruto - 22.309
Despesas operacionais Despesas administrativas e gerais (109) (705) Despesas com pessoal - (1.425) Serviços contratados - (1.085) Depreciação e amortização - (28)
Resultado de equivalência patrimonial 7 (73.833) -
(73.942) (3.243)
(Preuízo)/ Lucro operacional antes do resultado financeiro (73.942) 19.066
Resultado Financeiro 15 Receitas financeiras 1 661 Despesas financeiras (1) (16.032) Variação cambial - (77.637)
- (93.008)
Prejuízo antes do imposto de renda e contribuição social (73.942) (73.942)
Imposto de renda e contribuição social - -
Prejuízo líquido do período (73.942) (73.942)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
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Poseidon Participações S.A.
Demonstrações de resultados abrangentes
Período compreendido entre 23 de Fevereiro e 31 de Dezembro de 2015
(Em milhares de Reais)
Controladora Consolidado2015 2015
Prejuízo líquido do período (73.942) (73.942)
Ajuste acumulado de conversão 35.578 35.578
Resultado abrangente total do período (38.364) (38.364)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
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Poseidon Participações S.A.
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido
Período compreendido entre 23 de Fevereiro e 31 de Dezembro de 2015
(Em milhares de Reais)
Outros Capital resultados Prejuízos
Social abrangentes acumulados Total
Saldo em 23 de fevereiro de 2015 (constituição) - - - -
Capital subscrito 200.000 - - 200.000 Capital à integralizar (25.000) - - (25.000) Ajuste acumulado de conversão - 35.578 - 35.578 Prejuízo do período - - (73.942) (73.942)
Saldo em 31 de dezembro de 2015 175.000 35.578 (73.942) 136.636
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
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Poseidon Participações S.A.
Demonstrações do fluxo de caixa
Período compreendido entre 23 de Fevereiro e 31 de Dezembro de 2015
(Em milhares de Reais)
Controladora Consolidado2015 2015
Fluxos de caixa das atividades operacionaisPrejuízo do período (73.942) (73.942) Ajustes ao prejuízo do período:
Resultado de equivalência patrimonial 73.833 -Juros incorridos no período, não realizados - 14.862 Amortização do custo de transação de debêntures - 705Depreciação e amortização - 25.579 Variação cambial não realizada - 77.637
(109) 44.841 Variação em:
Contas a receber - 19.284 Outros créditos e valores a receber (9) (61)Impostos de renda, contribuição social e outros impostos a recuperar - (232) Fornecedores 16 2.018 Adiantamento de clientes 113 113Imposto de renda, contribuição social e outros tributos a recolher - 231Obrigações e provisões trabalhistas - 66Outras contas a pagar 2 47
Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 13 66.307
Fluxos de caixa das atividades de investimentosAquisição de imobilizado - (422.178) Mútuo com partes relacionadas 372 -Aumento de capital em investida (175.384) -
Caixa líquido gerado nas atividades de investimentos (175.012) (422.178)
Fluxos de caixa das atividades de financiamentosAumento de capital 175.000 175.000 Captação de debêntures - 209.000 Pagamento de juros sobre debêntures - (10.554) Custos de transação relacionados a debêntures - (6.189)
Caixa líquido gerado nas atividades de financiamentos 175.000 367.257
Aumento de caixa e equivalentes de caixa 1 11.386
Caixa e equivalente de caixa no inicio do período - -Caixa e equivalente de caixa no final do período 1 11.386
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
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Poseidon Participações S.A. Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2015
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Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em Reais)
1 Contexto operacional A Poseidon Participações S.A (“Companhia”) é uma sociedade por ações regida pelo seu Estatuto Social e alterações, pela Lei nº 6.404, de 15.12.1976 e suas alterações, e pelas disposições legais que lhe forem aplicáveis.
A Companhia é holding de instituições não financeiras, tendo participações em Companhias no Brasil e no exterior de apoio marítimo.
A Poseidon Participações S.A, com sede na Rua Lauro Muller, 116, Rio de Janeiro, Brasil, e suas controladas Marlin Navegação S.A e Marlin International Coöperatief U. A, formam grupo de Companhias que possuem atualmente uma frota de 5 embarcações de Apoio Marítimo, que trabalham para o mercado de energia no Brasil. O grupo foi constituído por dois fundos de private equity geridos pela Mantiq Investimentos e Mare Investimentos.
Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia apresentou perdas em suas operações gerando deficiência de geração de caixa. As principais causas das perdas apresentadas foram os investimentos inicias para constituição da Companhia e variação cambial das debêntures atreladas ao dólar. A administração da Companhia vem otimizando seus custos operacionais, além de almejar iniciar a operação de suas próprias embarcações durante o exercício de 2016. Atualmente, as embarcações de propriedade das controladas são operadas pela Norskan Offshore Ltda.
2 Relação das entidades controladas Segue abaixo as entidades controladas pela Companhia:
Controladas (direta e indireta) %
Participação
2015
Marlin Navegação S.A (controlada direta) 100%Marlin International Coöperatief U. A (controlada indireta) 100%
A controlada Marlin Navegação S.A. possui investimento de 99,8% do capital social da Marlin International Coöperatief U. A, empresa com sede na Holanda. O restante de participação societária de 0,2% é detido pela Companhia diretamente.
3 Base de preparação das demonstrações financeiras
a. Declaração de conformidade com relação às normas do CPCAs demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas com base naspráticas contábeis adotadas no Brasil que englobam a legislação societária, os Pronunciamentos,as Interpretações e as Orientações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) eaprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade (“CFC”).
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A emissão das demonstrações financeiras da Companhia referente ao período findo em 31 de
dezembro de 2015 foi autorizada por sua Diretoria em 03 de agosto de 2016.
b. Base de mensuraçãoAs demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas com base no custo
histórico.
c. Moeda funcional e moeda de apresentaçãoEssas demonstrações financeiras individuais e consolidadas são apresentadas em Real, que é a
moeda funcional da Companhia. Todas as informações financeiras apresentadas em Real foram
arredondadas para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma.
d. Uso de estimativas e julgamentosA preparação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as normas
do CPC exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a
aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos e despesas. Os resultados
reais podem divergir dessas estimativas.
Estimativas e premissas são revistos de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas
contábeis são reconhecidas no exercício em que as estimativas são revisadas e em quaisquer
exercícios futuros afetados.
As informações sobre incertezas, sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo
de resultar em um ajuste material dentro do próximo exercício financeiro estão incluídas nas
seguintes notas explicativas:
Nota Explicativa nº 08 - Imobilizado (depreciação).
4 Principais políticas contábeis As políticas contábeis descritas em detalhes abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente ao
exercício apresentado nestas demonstrações financeiras.
a. Base de consolidaçãoAs demonstrações financeiras das controladas estão incluídas nas demonstrações financeiras
consolidadas a partir da data em que o controle se inicia até a data em que o controle deixa de
existir. As políticas contábeis da controlada estão alinhadas com as políticas adotadas pela
Controladora.
Nas demonstrações financeiras individuais da controladora as informações financeiras das
controladas são reconhecidas através do método de equivalência patrimonial.
Os saldos e transações intergrupo, e quaisquer receitas ou despesas derivadas de transações
intergrupo, são eliminados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas. Os
ganhos não realizados oriundos de transações com a controlada registrados por equivalência
patrimonial são eliminados contra o investimento na proporção da participação da Companhia
na controlada. Os resultados não realizados são eliminados da mesma maneira como são
eliminados dos ganhos não realizados, mas somente até o ponto em que não haja evidência de
perda por redução do valor recuperável.
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b. Instrumentos financeiros
Ativos financeiros não derivativos A Companhia reconhece os empréstimos e recebíveis e depósitos inicialmente na data em que
foram originados. Todos os outros ativos financeiros são reconhecidos inicialmente na data da
negociação na qual a Companhia se torna uma das partes das disposições contratuais do
instrumento.
A Companhia desconhece um ativo financeiro quando os direitos contratuais dos fluxos de
caixa do ativo expiram, ou quando a Companhia transfere os direitos ao recebimento dos fluxos
de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação no qual essencialmente todos
os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Eventual participação
que seja criada ou retida pela Companhia nos ativos financeiros é reconhecida como um ativo
ou passivo individual.
A Companhia desconhece um passivo financeiro quando sua obrigação contratual é retirada,
cancelada ou expirada.
Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço
patrimonial quando, somente quando, a Companhia tenha o direito legal de compensar os
valores e tenha a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o
passivo simultaneamente.
A Companhia classifica os ativos financeiros não derivativos na seguinte categoria:
Empréstimos e recebíveis Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não
são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo
acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os
empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros
efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável.
Os empréstimos e recebíveis abrangem caixa e equivalentes de caixa, clientes e outros créditos.
Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com
vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação, os quais são sujeitos
a um risco insignificante de alteração no valor, e são utilizados na gestão das obrigações de
curto prazo.
Passivos financeiros não derivativos A Companhia reconhece títulos de dívida emitidos e passivos subordinados inicialmente na data
em que são originados. Todos os outros passivos financeiros são reconhecidos inicialmente na
data de negociação na qual a Companhia se torna uma parte das disposições contratuais do
instrumento. A Companhia desconhece um passivo financeiro quando tem suas obrigações
contratuais retirada, cancelada ou vencida.
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A Companhia classifica os passivos financeiros não derivativos na categoria de outros passivos
financeiros. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescidos
de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos
financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos.
A Companhia tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: fornecedores, outras contas
a pagar e debêntures.
c. Imobilizado
Reconhecimento e mensuração Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido
da depreciação acumulada e perdas de redução ao valor recuperável (impairment) acumuladas,
se houver.
Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado (apurados pela diferença entre os
recursos advindos da alienação e o valor contábil do imobilizado), são reconhecidos em outras
receitas/despesas operacionais no resultado.
Depreciação Itens do ativo imobilizado são depreciados pelo método linear no resultado do exercício baseado
na vida útil econômica estimada de cada classe de ativos. Terrenos não são depreciados.
Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que são instalados e estão
disponíveis para uso, ou em caso de ativos construídos internamente, do dia em que a
construção é finalizada e o ativo está disponível para utilização.
As vidas úteis estimadas de acordo com as naturezas do ativo imobilizado são as seguintes:
Máquinas e equipamentos 10 anos
Equipamentos de Informática 5 anos
Móveis e utensílios 10 anos
Equipamentos de Comunicação 5 anos
Embarcações 20 anos
Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais serão revistos a cada
encerramento de exercício e eventuais ajustes são reconhecidos como mudança de estimativas
contábeis. No presente exercício a Companhia não apurou ou promoveu mudanças que
exigissem o reconhecimento de ajustes.
Ganhos e perdas resultantes da baixa de um ativo intangível são mensurados como a diferença
entre o valor líquido obtido da venda e o valor contábil do ativo, sendo reconhecidos na
demonstração do resultado no momento da baixa do ativo.
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d. Redução ao valor recuperável (impairment)
Ativos financeiros (incluindo recebíveis) Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada
data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu
valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva
indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele
evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser
estimados de uma maneira confiável.
A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir a falta de
pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, a reestruturação do valor devido à
Companhia sobre condições de que a Companhia não consideraria em outras transações,
indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento
de um mercado ativo para um título. Além disso, para um instrumento patrimonial, um declínio
significativo ou prolongado em seu valor justo abaixo do seu custo é evidência objetiva de perda
por redução ao valor recuperável.
Ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado A Companhia considera evidência de perda de valor de ativos mensurados pelo custo
amortizado (para recebíveis e títulos de investimentos mantidos até o vencimento) tanto no nível
individualizado como no nível coletivo. Ativos individualmente significativos são avaliados
quanto à perda de valor específico. Todos os recebíveis e títulos de investimentos mantidos até o
vencimento individualmente significativos identificados como não tendo sofrido perda de valor
individualmente são então avaliados coletivamente quanto a qualquer perda de valor que tenha
ocorrido, mas não tenha sido ainda identificada. Ativos individualmente importantes são
avaliados coletivamente quanto à perda de valor por agrupamento conjunto desses títulos com
características de risco similares.
Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma coletiva a Companhia utiliza tendências
históricas da probabilidade de inadimplência, do prazo de recuperação e dos valores de perda
incorridos, ajustados para refletir o julgamento da Administração quanto às premissas se as
condições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente serão
maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas.
Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro mensurado pelo custo
amortizado é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos futuros
fluxos de caixa estimados descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são
reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão contra recebíveis ou ativos
mantidos até o vencimento. Os juros sobre o ativo que perdeu valor continuam sendo
reconhecidos. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição
na perda de valor é revertida e registrada no resultado.
Ativos não financeiros Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Companhia, que não os estoques, são revistos
a cada data de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso
ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado.
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Uma perda por redução no valor recuperável é reconhecida se o valor contábil do ativo ou
unidade geradora de caixa - UGC exceder o seu valor recuperável.
O valor recuperável de um ativo ou unidade geradora de caixa é o maior entre o valor em uso e
o valor justo menos despesas de venda. Ao avaliar o valor em uso, os fluxos de caixa futuros
estimados são descontados aos seus valores presentes através da taxa de desconto antes de
impostos, que reflita as condições vigentes de mercado quanto ao período de recuperabilidade
do capital e os riscos específicos do ativo ou UGC. Para a finalidade de testar o valor
recuperável, os ativos que não podem ser testados individualmente são agrupados ao menor
grupo de ativos que gera entrada de caixa de uso contínuo que são em grande parte
independentes dos fluxos de caixa de outros ativos ou grupos de ativos (a unidade geradora de
caixa).
Perdas por redução no valor recuperável são reconhecidas no resultado. Perdas reconhecidas
referentes a UGCs são inicialmente alocadas na redução de qualquer ágio alocado a esta UGC
(ou grupo de UGC), e subsequentemente na redução dos outros ativos desta UGC (ou grupo de
UGC) de forma pro rata.
A Companhia identificou indicativos de impairment para 31 de dezembro de 2015, o qual não
houve necessidade de constituição de redução ao valor recuperável após teste específico
realizado no final do exercício.
e. ProvisõesUma provisão é reconhecida, em função de um evento passado, se a Companhia tem uma
obrigação legal ou construtiva que possa ser estimada de maneira confiável, e é provável que
um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação. As provisões são apuradas através
do desconto dos fluxos de caixa futuros esperados a uma taxa antes de impostos que reflete as
avaliações atuais de mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e riscos específicos para o
passivo. Os custos financeiros incorridos são registrados no resultado.
f. Reconhecimento da receitaA receita é reconhecida quando seu valor pode ser mensurado de maneira confiável, sendo
provável que os benefícios econômicos futuros serão transferidos para a Companhia, os custos
incorridos na transação possam ser mensurados e os riscos e benefícios foram transferidos e
assumidos pelo comprador. Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa na
sua realização.
Prestação de serviços As receitas provenientes da prestação de serviços são registradas quando estas são entregues e
aceitas pelos clientes.
As receitas correspondem ao valor das contraprestações recebidas ou a receber pela prestação
de serviços no curso regular das atividades da Companhia. A receita é demonstrada pelo valor
bruto excluindo-se os impostos agregados, devoluções e descontos incondicionais.
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g. Imposto de renda e contribuição socialO imposto de renda e a contribuição social do exercício, corrente e diferido, são calculados com
base nas alíquotas de 25%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de
R$ 240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o
lucro líquido, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição
social, limitada a 30% do lucro real.
A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda
correntes. O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado a menos que
estejam relacionados a itens diretamente reconhecidos no patrimônio líquido ou em outros
resultados abrangentes.
Em 2015, a Companhia optou por utilizar o regime tributário do lucro real, onde o imposto de
renda e a contribuição social são calculados com base no lucro fiscal real, excluindo receitas
não tributáveis e adicionando despesas não dedutíveis. Após a determinação da base, o imposto
de renda é calculado à alíquota de 15% acrescida do adicional de 10% sobre a receita bruta
anual excedente de R$ 240 mil anuais, e a contribuição social à alíquota de 9%.
h. Investimento
São registrados pelo método da equivalência patrimonial nas demonstrações financeiras
individuais. Nas demonstrações consolidadas, as informações contábeis das controladas diretas
e indiretas são incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas a partir da data em que o
controle se inicia e até o encerramento do exercício.
i. Moeda estrangeira
Transações em moeda estrangeira, isto é, todas aquelas que não realizadas na moeda funcional,
são convertidas pela taxa de câmbio das datas de cada transação. Ativos e passivos monetários
em moeda estrangeira são convertidos para a moeda funcional pela taxa de câmbio da data do
fechamento. Os ganhos e as perdas de variações nas taxas de câmbio sobre os ativos e os
passivos monetários são reconhecidos na demonstração de resultados. Ativos e passivos não
monetários adquiridos ou contratados em moeda estrangeira são convertidos com base nas taxas
de câmbio das datas das transações.
j. Novas normas e interpretações ainda não adotadas
Uma série de novas normas, alterações de normas e interpretações serão efetivas para exercícios
iniciados após 1º de janeiro de 2016 e não foram adotadas na preparação destas Demonstrações
Financeiras. Aquelas que podem ser relevantes para a Companhia estão mencionadas abaixo. A
Companhia não planeja adotar estas normas de forma antecipada.
IFRS 9 Financial Instruments (Instrumentos Financeiros) A IFRS 9, publicada em julho de 2014, substitui as orientações existentes na IAS 39 Financial
Instruments: Recognition and Measurement (Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e
Mensuração). A IFRS 9 inclui orientação revista sobre a classificação e mensuração de
instrumentos financeiros, incluindo um novo modelo de perda esperada de crédito para o cálculo
da redução ao valor recuperável de ativos financeiros, e novos requisitos sobre a contabilização
de hedge. A norma mantém as orientações existentes sobre o reconhecimento e
desreconhecimento de instrumentos financeiros da IAS 39. A IFRS 9 é efetiva para exercícios
iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018, com adoção antecipada permitida pela IFRS.
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Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2015
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IFRS 15 Revenue from Contracts with Customers (Receita de Contratos com
Clientes) A IFRS 15 exige uma entidade a reconhecer o montante da receita refletindo a contraprestação
que elas esperam receber em troca do controle desses bens ou serviços. A nova norma vai
substituir a maior parte da orientação detalhada sobre o reconhecimento de receita que existe
atualmente em IFRS e U.S. GAAP quando a nova norma for adotada. A nova norma é aplicável
a partir de ou após 1º de janeiro de 2017, com adoção antecipada permitida pela IFRS. A norma
poderá ser adotada de forma retrospectiva, utilizando uma abordagem de efeitos cumulativos. A
Companhia está avaliando os efeitos que o IFRS 15 vai ter nas Demonstrações Financeiras e nas
suas divulgações. A Companhia ainda não escolheu o método de transição para a nova norma
nem determinou os efeitos da nova norma nos relatórios financeiros atuais.
Adicionalmente, não se espera que as seguintes novas normas ou modificações possam ter um
impacto significativo nas demonstrações financeiras da Companhia:
IFRS 14 - Regulatory Deferral Accounts (Contas Regulatórias de Diferimento)
Accounting for Aquisitions of Interests in Joint Operations (Contabilização de Aquisições de
participações em Operações em conjunto) (alteração do IFRS 11)
Clarification of Acceptable Methods of Depreciation and Amortisation (Esclarecimento sobre
Métodos Aceitáveis de Depreciação e Amortização) (alterações da IAS 16 e IAS 38)
Defined Benefit Plans: Employee Contributions (Plano de Benefício Definido: Contribuição de
empregados) (alteração da IAS 19)
IFRS 16 – Arrendamento Mercantil
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis ainda não emitiu pronunciamento contábil ou
alteração nos pronunciamentos vigentes correspondentes as estas normas. Adoção antecipada
não é permitida para as Companhias que adotam as práticas contábeis brasileiras.
5 Caixa e equivalentes de caixa
Controladora Consolidado
2015 2015
Bancos 1 6.603
Aplicações financeiras (a) - 4.783
1 11.386
(a) As aplicações financeiras referem-se substancialmente a certificados de depósitos bancários (100% CDI) com alta liquidez,
garantia de recompra do papel, prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e estão sujeitas a um insignificante
risco de mudança de valor.
6 Contas a receber O saldo consolidado refere-se a contas a receber junto a Norskan Offshore Ltda, por meio de
afretamento de cinco embarcações a casco nu pelas controladas Marlin Navegação S.A. e Marlin
International Coöperatief.
Em 31 de dezembro de 2015 não haviam contas a receber vencidos.
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31 de dezembro de 2015
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7 Investimentos
Saldo inicial em 23 de fevereiro de 2015 -
Aumento de capital em controlada 175.384 Efeitos de conversão de moeda de investimento em subsidiária estrangeira 35.578 Equivalência patrimonial no período (73.833)
Saldo em 31 de dezembro de 2015 137.129
Informações das controladas Marlin Navegação S.A. é uma empresa situada no Rio de Janeiro com objeto social de operar embarcações de apoio marítimo. A controlada possui 3 embarcações próprias para operação.
A Marlin International Coöperatief U. A. é uma empresa situada nos Países Baixos. A controlada possui 2 embarcações próprias para operação.
Informações sobre a participação direta nas controladas
2015
Controlada
Quantidadesde quotas
(em unidades)
% Participação
diretaTotal de
Ativos Receitas
Prejuízo/ (Lucro) no
exercício
Patrimônio líquido em
31 de dezembro
Marlin Navegação 190.000.000 100 424.400 35.152 (73.833) 136.744Marlin International 291.416.000 0,2% 142.307 13.589 5.609 141.773
8 Imobilizado
Saldo em 23/02/2015 Adições
Saldo em 31/12/2015
Custo Equipamentos de informática - 37 37 Moveis e utensilios - 10 10 Equipamentos de comunicação - 11 11 Embarcações (a) - 422.118 422.118 Máquinas e Equipamentos - 2 2
- 422.178 422.178
Depreciação Equipamentos de informática - (5) (5) Moveis e utensilios - - - Equipamentos de comunicação - (1) (1) Embarcações - (24.349) (24.349) Máquinas e Equipamentos - - -
- (25.579) (25.579)
Total líquido - 396.599 396.599
(a) Refere-se a compra de 5 embarcações no exercício de 2015, sendo 3 embarcações de propriedade da controlada Marlin Navegação S.A. e 2 embarcações de propriedade da controlada indireta Marlin International Coöperatief U. A.
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31 de dezembro de 2015
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9 Fornecedores Em 31 de Dezembro de 2015 a Companhia apresentava saldos de R$ 16 e R$ 2.018, nos balanços da controladora e consolidado, respectivamente, referente a aquisições de materiais de uso e consumo para prestações de serviços.
10 Debêntures Em 15 de Abril de 2015, a controlada Marlin Navegação S.A. emitiu, em série única, 209.000 (duzentas e nove mil) debêntures simples, não conversíveis em ações, de espécie real, sob regime de garantia firme, em série única, com vencimento inicial em 15 de abril de 2022 em montante total de R$ 209.000 (duzentos e nove milhões de reais) que foram integralmente adquiridas pelo Banco Bradesco S/A.
As debêntures possuem prazo de amortização 84 meses, juros remuneratórios pré-fixados a 7,35% e serão pagos em parcelas semestrais a partir de 2017. Os recursos oriundos da emissão das debêntures foram utilizados para compra das embarcações.
Saldo captado em 15 de abril de 2015 209.000 Atualização cambial 77.637 Juros incorridos 14.862 Juros pagos (a) (10.554) Custos incorridos na transação (líquido) (5.484)
Saldo em 31 de dezembro de 2015 (passivo circulante) 285.461
A emissão de debêntures possuí cláusulas de “covenants” financeiros como segue:
Obrigações 2015 2016 2017-2022
Atingir índice financeiro (Dívida Líquida (a)/EBITDA (c) igual ou abaixo dos seguintes índices): 4,50 3,75 3,00
(a) Os juros pagos sobre debêntures estão sendo classificadas integralmente na atividade de financiamento na demonstração do fluxo de caixa.
(b) A dívida líquida é obtida por meio da subtração do preço da dívida atualizado - caixa e disponibilidades na data base.
(c) O EBITDA é obtido através do lucro antes dos impostos, depreciação e amortização.
Cumprimentos dos índices financeiros A controlada Marlin Navegação S.A. em conformidade com os termos das debêntures, não atingiu o índice financeiro necessário em 31 de dezembro de 2015. Portanto, o saldo de debêntures foi integralmente reclassificado para passivo circulante.
Dívida 290.946 Dívida líquida 271.947 Caixa (7.490) EBITDA 44.899Contas a receber (11.509) -
Dívida líquida 271.947 Índice Financeiro 6,06
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Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2015
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11 Mútuo com Partes Relacionadas A Companhia possui saldo a pagar para a controlada Marlin Navegação S.A. no valor de R$ 372
referente a pagamento de despesas administrativas. Este saldo não possui vencimento, juro ou
atualização monetária, e será pago sob demanda para a parte relacionada.
Remuneração da Administração A Administração pagou o montante de R$ 348 referentes à remuneração do pessoal-chave da
Administração em 2015.
12 Patrimônio líquido
Capital social O capital social subscrito da Companhia em 23 de fevereiro de 2015 era de R$ 200.000
(duzentos milhões de reais), dividido em 200.000 (duzentos milhões) de ações ordinárias,
nominativas e sem valor nominal.
Sócio Participação Total das ações
Fundo de Investimento em Participações Brasil Petróleo 1 79,1% 158.200.000
Fundo de Investimento em Participações Brasil Petróleo 2 20,9% 41.800.000
Subscrição de capital em 23 de fevereiro de 2015 200.000
Integralização de capital em 23 de fevereiro de 2015 (120.000)
Integralização de capital em 04 de março de 2015 (55.000)
Saldo a integralizar em 31 de dezembro de 2015 25.000
Em 23 de fevereiro de 2015 os acionistas da Companhia aprovaram aporte de capital no
montante de R$120.000, representado por 120.000 ações.
Em 04 de março de 2015 o acionista da Companhia aprovou aporte de capital no montante de
R$55.000, representado por 55.000 ações.
Outros Resultados Abrangentes Devido à conversão de moeda relativa ao investimento na Marlin International Coöperatief U.
A. foram apurados resultados abrangentes no exercício de 2015 para Companhia, no valor de R$
35.578.
13 Receita líquida de vendas e serviços
Consolidado
2015
Prestação de serviços 48.741
Impostos sobre vendas:
PIS (342)
COFINS (1.585)
ISS (1)
Receita líquida 46.813
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A receita de serviços é auferida mediante o afretamento de cinco embarcações a casco nu para
empresa Norskan Offshore Ltda através de contratos das controladas Marlin Navegação S.A. e
Marlin International Coöperatief.
14 Custos dos serviços prestados
Consolidado
2015
Depreciação 24.349
Demais custos 155
24.504
15 Resultado financeiro
Controladora Consolidado
2015 2015
Rendimento de aplicações financeiras 1 647
Outras Receitas Financeiras - 14
Receitas financeiras 1 661
Custo de Transação de Debêntures - (705)
Juros Sobre Debêntures - (14.862)
IOF/IOC - (423)
Outras Despesas Financeiras (1) (42)
Despesas financeiras (1) (16.302)
Variação Cambial Ativa - 30.597
Variação Cambial Passiva - (108.234)
Variação cambial - (77.637)
16 ContingênciaEm 31 de dezembro de 2015 a Companhia e suas controladas e coligadas não eram parte em
processos judiciais.
17 Instrumentos Financeiros e gerenciamento de riscos financeirosA Companhia mantém operações com instrumentos financeiros. A administração destes ativos e
passivos é efetuada por meio de estratégias operacionais e controles internos, visando à liquidez,
rentabilidade e segurança.
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Em 31 de dezembro de 2015 os instrumentos financeiros são os seguintes:
Controladora Consolidado
2015 2015
Ativos
Caixa e equivalente de caixa 1 11.386
Contas a receber - 16.294
Passivos
Fornecedores 16 2.018
Outras contas a pagar 2 47
Debêntures - 285.461
As contas acima estão classificadas como empréstimos e recebíveis (ativos financeiros), e outros
passivos financeiros não mensurados pelo valor justo, e ambos encontram-se mensurados pelo
seu custo amortizado, que não difere significativamente de seus valores de mercado.
Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia não possuía nenhum instrumento financeiro
derivativo, assim como não efetuou aplicações de caráter especulativo ou quaisquer outros
ativos de risco. Os resultados estão condizentes com as políticas e estratégias definidas pela
Administração da Companhia.
Riscos de mercado São possíveis mudanças nos preços do mercado que podem afetar os fluxos de caixas futuros
e/ou o valor justo dos instrumentos financeiros da Companhia. Os riscos do mercado são:
Riscos de moeda;
Riscos de taxa de juros;
Outros riscos de preços;
Risco de moedaÉ o risco em que mudanças nas taxas de câmbio da moeda estrangeira afetam os instrumentos
financeiros da Companhia.
A Companhia está exposta a este risco com um montante de USD 73.105 em função da emissão
de debêntures serem indexadas ao Dólar (USD) e eventuais flutuações significativas desta
moeda afetam à obrigação, pois não existem instrumentos de proteção para este risco. Abaixo o
sumário do montante exposto ao risco cambial em Dólar e em Reais ao final do período e a
variação ocorrida.
Dólar (USD) R$
Debêntures 73.105 285.461
Total exposto 73.105 285.461
A taxa cambial em 31 de dezembro de 2015 foi de 3,9048
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O risco de oscilação da moeda está assim apresentado:
2015
Cenário
> 5%
Cenário
> 10%
Cenário
< 5%
Cenário <
10%
Passivos em moeda estrangeira 285.461 299.734 314.007 271.188 256.915
Riscos da taxa de juros É o risco do valor justo do instrumento financeiro oscilar devido às mudanças da taxa de juros
do mercado. A Companhia não está exposta a este risco tendo em vista que as operações da
Companhia estão atreladas a contrato com juros remuneratórios pré-fixados.
Outros riscos de preço São os riscos do valor justo do instrumento financeiro oscilar pelas alterações no preço de
mercado, não decorrentes da taxa de juros ou de câmbio, por fatores específicos do instrumento
financeiro ou de fatores que afetam todos os instrumentos financeiros semelhantes negociados
no mercado. A Administração entende que não há instrumentos financeiros da Companhia em
31 de dezembro de 2015 que estejam expostos a este risco.
Riscos de crédito
Banco Todas as operações da Companhia são realizadas com bancos de reconhecida liquidez, o que
minimiza seus riscos.
Recebíveis Os recebíveis são em sua totalidade junto a Norskan, o qual a administração mantém constante
contato visando avaliar o risco de perda no crédito.
O montante exposto ao risco de crédito em 31 de dezembro de 2015 estão demonstrados abaixo
pelo seu valor justo:
Controladora Consolidado
2015 2015
Banco 1 11.386
Contas a receber - 16.294
Total exposto 1 27.860
Riscos de Liquidez Risco de liquidez é o risco de que a Companhia encontre dificuldades em cumprir as obrigações
associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos em caixa ou com
outro ativo financeiro.
A Companhia busca manter o nível de seu ‘Caixa e equivalentes de caixa’ em um montante
superior às saídas de caixa para liquidação de passivos financeiros conforme expectativa das
obrigações.
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Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2015
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Abaixo é demonstrado o resumo das expectativas de liquidação dos passivos financeiros para os
períodos subsequentes a 31 de dezembro de 2015. Esses valores são brutos e não-descontados, e
incluem pagamentos de juros contratuais e excluem o impacto dos acordos de compensação.
Até 1 ano
Mais de 1
ano
Fornecedores (Controladora) 16 -
Fornecedores (Consolidado) 2.018 -
Debêntures (a) 19.949 327.573
21.983 327.573
(a) Conforme nota explicativa n° 10 o saldo de debêntures foi integralmente reclassificado para o passivo circulante.
Apesar disto, a Companhia obteve o “waiver” necessário junto aos Debenturistas referente à cláusula 6.4.3 da
emissão de debêntures que trata da liquidação antecipada da obrigação, conforme mencionado na nota explicativa n°
19.
18 Coberturas de SegurosEm 31 de Dezembro de 2015, a Companhia possuía cobertura de seguros contra riscos
operacionais no montante de US$ 176.736.
19 Eventos SubsequentesEm 24 de fevereiro de 2016, a Companhia informou os Debenturistas da rescisão do contrato da
embarcação Stolmen, o que implica no não cumprimento da cláusula 6.3 da emissão de
debêntures, o que possibilita a liquidação antecipada por parte dos Debenturistas. Em 30 de
Março de 2016, a Companhia recebeu convite formal para nova contratação da embarcação.
Em julho de 2016, a Administração da Companhia obteve o “waiver” necessário junto aos
Debenturistas referente à cláusula 6.4.3 da emissão de debêntures que trata da liquidação
antecipada da obrigação em função do não cumprimento do índice financeiro mencionado na
Nota Explicativa n°. 10, e do não cumprimento da condição não financeira mencionada no
parágrafo anterior. Esse documento formaliza que os mesmos debenturistas não exercerão seu
direito de requerer a liquidação antecipada das debêntures existentes.
* * *
Eduardo Beser Diaz
Diretor Presidente
Francisco de Assis da Silva
Contador
CRC/RJ 062785/O-9