Primeiro reinado

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Primeiro reinado• 1822: D. Pedro

realiza a independência do Brasil em 7 de setembro de 1822.

• D. Pedro passa de príncipe regente a imperador e seu período de governo ficou conhecido como Primeiro Reinado (1822-1831).

Independência do Brasil – Pedro Américo

D. Pedro I aclamado pela multidão após ter proclamado a Independência – François Moreaux

D. Pedro compondo o hino nacional brasileiro (hoje hino da independência) – Augusto Bracet

Assembleia constituinte

• Elite econômica brasileira: grandes proprietários de terras e comerciantes portugueses.

• Após a independência iniciou-se um processo de discussão de leis próprias para o Brasil.

• Esses grupos se enfrentaram na Assembleia Constituinte.

Assembleia constituinte• Os grandes proprietários de terras eram a

maioria na assembleia e procuraram impor suas ideias aos demais grupos da sociedade.

• Defendiam o voto censitário: só poderia participar da votação quem tivesse uma renda mínima.

• Procuravam limitar o poder do imperador D. Pedro I, ampliando a força de deputados e senadores.

Assembleia constituinte

• Em 1823 D.Pedro I dissolveu a Assembleia Constituinte e mandou prender inúmeros deputados.

• Em 1824, impôs ao país uma constituição elaborada por membros do Conselho de Estado criado por ele mesmo.

Monarquia constitucional

• Uma Monarquia Constitucional ou Monarquia Parlamentarista é um sistema político que reconhece um monarca eleito ou hereditário como chefe do Estado, mas no qual uma Constituição (série de leis fundamentais) limita os poderes do monarca.

Constituição• Constituição de

1824:

• O Brasil era uma Monarquia Constitucional.

• Divisão de poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador.

• Rio de Janeiro: capital administrativa do governo central.

Constituição• Voto somente para

homens maiores de 25 anos e que tivessem uma renda mínima de 100 mil réis.

• A escravidão continuava a existir.

• Teoricamente o poder era dividido, mas na prática o Imperador interferia nos demais poderes.

Confederação do equador• A concentração do

poder nas mãos do Imperador provocou descontentamentos e a realização de rebeliões.

• A principal delas foi a Confederação do Equador que teve início em Pernambuco, em 1824, e se estendeu a outras províncias.

Confederação do equador• Esse movimento rebelde

era formado por membros de grupos sociais diferentes e com interesses diferentes.

• Fazendeiros: queriam a convocação de uma nova Assembleia Constituinte que garantisse maior autonomia administrativa as províncias. Reinvidicavam uma política econômica que garantisse a recuperação da produção açucareira.

Confederação do equador• Homens livres

pobres: combatiam o problema da fome; lutavam por reformas sociais; defendiam o fim da escravidão.

• Esse movimento foi duramente combatido pelas tropas do governo central.

Execução de Frei Caneca – Murillo La Greca

Guerra na província da Cisplatina

• Em 1825, os habitantes da província da Cisplatina iniciaram uma revolta exigindo a independência e a formação de um novo país – Uruguai.

• D. Pedro I enviou tropas para evitar a separação – essa guerra durou três anos – em 1828 o governo brasileiro reconheceu a independência do Uruguai.

Embarque das tropas para Montevidéu – Jean Baptiste Debret

Crise econômica

• Para tentar contornar o problema da crise, o Imperador solicitava novos empréstimos, aumentando o endividamento externo.

• Tal situação gerou vários protestos.• Jornalistas e defensores das ideias liberais

criticavam a centralização do poder nas mãos do Imperador.

Abdicação• A oposição ao Imperador levou à formação de

dois grupos compostos por membros da elite:• LIBERAIS MODERADOS: representantes dos

grandes proprietários de terras de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Defendiam a permanência do governo centralizado no Rio de Janeiro, mas QUERIAM AMPLIAR A INFLUÊNCIA POLÍTICA DOS DEPUTADOS E SENADORES.

• LIBERAIS EXALTADOS: exigiam o estabelecimento de uma federação, com a DESCENTRALIZAÇÃO do poder e MAIOR AUTONOMIA DAS PROVÍNCIAS.

A abdicação de D. Pedro I – Aurélio de Figueiredo