Principais medidas do governo costa e silva

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O GOVERNO DE COSTA E SILVA

O governo de Costa e Silva é repleto de violência, repressão, manifestações contra a política e arrependimentos, por todo o apoio oferecido à ditadura. Muitos estudantes lutaram contra a política vigente, fazendo manifestações, devido aos desmando dos militares.

O governo de Costa e Silva abre caminho para que os militares da chamada “linha dura” guiassem a vida política do país com o objetivo de desarticular as oposições.

Font: google.imagem.com

APRESENTAÇÃO

BiografiaPresidente do Brasil - de 15/3/1967 a 31/8/1969Arthur da Costa e Silva

Nasceu no dia 3 de outubro de1902 em Taquari, Rio Grande doSul

Filho de portugueses, estudouno colégio Militar de PortoAlegre, na Escola Militar doRealengo, no Rio de Janeiro, naEscola de Aperfeiçoamento deOficiais da Armada e na Escolade Estado-Maior do Exército.

Fez parte do movimentotenentista em 1922, quando foipreso e anistiado, e dez anosmais tarde, em 1932, participouda Revolução Constitucionalista

que aconteceu em São Paulo.http://educacao.uol.com.br/biografias/arthur-da-costa-e-silva.j

Biografia

Já envolvido na política, fez parte do grupo doexército na embaixada do Brasil, na Argentina(1950-1952).

Foi promovido a general de divisão em 1961 eliderou o comando do 4º Exército, em Recife(1961-1962).

Ao lado de Castello Branco, Costa e Silva foi umdos principais articuladores do golpe de1964, que depôs o presidente João Goulart, efez parte da junta batizada de ComandoSupremo da Revolução, formada pelobrigadeiro Correia de Melo e do almiranteAugusto Rademaker.

Em agosto de 1969, Costa e Silva sofreu umatrombose cerebral e foi afastado docargo, sendo substituído por uma junta militar.Faleceu no Rio de Janeiro, em 17 de dezembrode 1969.

Principais medidas do governo Costa e Silvamotivos da criação do AI-5 Quando a ditadura militar foi

instaurada em 1964, a primeiraatitude do novo regime foi dizimaros movimentos trabalhistas, asligas camponesas, aintelectualidade de esquerda, osmilitares envolvidos commovimentos que feriam ahierarquia e os movimentosestudantis.

Iniciou-se um processo decassações, expurgos e prisões.

Em 1968 só o movimentoestudantil ainda afrontava aditadura militar

Com a morte do estudante quecomoveu o Brasil. Surgiram asmanifestações da classe, quedesejavam mais liberdade apopulaçao.

Em resposta a falta de liberdadeorganizadas inúmeraspasseatas, sobre tudo porestudantes, sindicalistas e políticosde oposição.

No Rio de Janeiro, em 1968 mais de100 mil pessoas saíram as ruas empasseatas, protestando contra oassassinato do estudante EdsonLuis, de 18 pela policia...

Ação da população

Aumentaram no país as manifestaçõespublicas contrarias a ditadura militar:estudantes saíram as ruas em passeatas;operários organizaram greves contra oarrocho salarial ;políticos de oposiçãofizeram pronunciamentos atacando aviolência da ditadura( alguns como CarlosLacerda, arrependendo por ter apoiado ogolpe de 64, procuraram organizar uma “frente ampla” de oposição);padresprogressistas discursaram sobre a fomedo povo e a tortura praticada por órgãosde segurança contra os adversários daditadura.

Pra Não Dizer Que Não Falei Das FloresGeraldo Vandre

Caminhando e cantandoE seguindo a cançãoSomos todos iguaisBraços dados ou nãoNas escolas, nas ruasCampos, construçõesCaminhando e cantandoE seguindo a canção

Vem, vamos emboraQue esperar não é saberQuem sabe faz a horaNão espera acontecer

Pelos campos há fomeEm grandes plantaçõesPelas ruas marchandoIndecisos cordõesAinda fazem da florSeu mais forte refrãoE acreditam nas floresVencendo o canhão

Vem, vamos emboraQue esperar não é saberQuem sabe faz a horaNão espera acontecer

Há soldados armadosAmados ou nãoQuase todos perdidos

De armas na mão

Nos quartéis lhes ensinam

Uma antiga lição:

De morrer pela pátria

E viver sem razão

Refrão

Nas escolas, nas ruas

Campos, construções

Somos todos soldados

Armados ou não

Caminhando e cantando

E seguindo a canção

Somos todos iguais

Braços dados ou não

Os amores na mente

As flores no chão

A certeza na frente

A história na mão

Caminhando e cantando

E seguindo a canção

Aprendendo e ensinando

Uma nova lição

Refrão

fonte: http://www.vagalume.com.br

No congresso Nacional o deputadoMarcio Moreira Alves, do MDB, fez umdiscurso contra os militaresresponsabilizando-os pela violênciapraticada principalmente contra osestudantes. Assim propões a populaçãoo boicote a parada militar de 7 desetembro. Os oficiais militaresconsideram o discurso ofensivo a honradas forças armadas exigiam que odeputado fosse processado mas aCâmara Federal negou a autorizaçãopara o processo preservando aimunidade parlamentar do deputado http://www.google.com.br/imagem

O que foi o AI-5

O AI-5 (Ato Institucional número5) foi o quinto decreto emitidopelo governo militar brasileiro(1964-1985). É considerado o maisduro golpe na democracia e deupoderes quase absolutos aoregime militar. Redigido peloministro da Justiça Luís Antônio daGama e Silva, o AI-5 entrou emvigor em 13 de dezembro de1968, durante o governo do entãopresidente Artur da Costa e Silva.

A reunião que radicalizou a ditadura

“Meus senhores, eu convoquei o Conselho de

Segurança Nacional, que é o órgão consultivo

do governo, da Presidência da República, para

colocá-los, a todos os membros, em parte de

um problema que se apresenta com uma

gravidade muito grande e que deve ser

equacionado e resolvido dentro, com a maior

tranquilidade de espírito e a maior isenção de

ânimo. O presidente da República [tosse], que

se considera ainda um legítimo representante

da Revolução de 1964, 31 de março, vê-se em

um momento crítico, em que ele tem que tomar

uma decisão optativa: ou a Revolução continua

ou a Revolução se desagrega.”

(Discurso de Costa e Silva)

A reunião

A FRASE HISTORICA DE JARBAS PASSARINHO

‘AS FAVAS SENHOR PRESIDENTE, NESTE MOMENTO, TODOS OS ESCRUPULOS DE CONSCIÊNCIA”

QUEM APROVOU O ATO

Arthur da Costa e Silva(Presidente da Republica)

Marcio de Souza e Mello(Ministro da Aeronáutica)

Augusto Rademarker(Ministro da Marinha)

Emilio Garrastazu Médici(Chefe do SNI)

Gama e Silva(Ministro da Justiça)

Rondon Pacheco(Chefe do Gabinete Civil)

O ÚNICO A NÃO APROVAR

Vice Presidente Pedro Aleixo

Sugeria o Estado de Sitio como alternativa. Justificou que por aquele caminho,estariam instituindo um processo equivalente a uma ditadura.

ATO INSTITUCIONAL ALGUMAS DAS PRINCIPAIS MEDIDAS

O AI-5 suspendia as garantias

individuais ao permitir que o habeascorpus perdesse a sua aplicaçãolegal.

decreto permitia ao presidenteestabelecer o recessoindeterminado do CongressoNacional e de qualquer outro órgãolegislativo em esfera estadual emunicipal.

cassar mandatos e suspender osdireitos políticos de qualquer

cidadão por dez anos.www.brasilescola.com/historiab/ai5.htm

OS PRIMEIROS EFEITOS DO AI-5

O FECHAMENTO DO CONGRESSO POR QUASE UM

ANO;

A PRISAO DE CARLOS LACERDA E JUSCELINO

KUBITCHECK;

CASSAÇÃO DE DEPUTADOS E SENADORES;

PROFESSORES SÃO EXPULSOS DAS

UNIVERSIDADES, DENTRE ELES FERNANDO

HENRIQUE CARDOSO, FLORESTAN FERNADES E

CAIO PRADO JUNIOR;

PRISOES DE ARTISTAS DE TELEVISÃO, COMO

MARILIA PÊRA, CAETANO VELOSO E GILBERTO

GIL;

O AUMENTO DA CENSURA

http://www.google.com.br/imgres

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O Estadão ficou sob censura previa de 1972 a 1975. Publica trechosdo poema épico Os Lusíadas, de Camões, nos espaços das matérias censuradas.

A REPRESSÃO AUMENTA

Três meses desde a edição do AI-5, encarregados dos inquéritos políticos passaram a poder prender quaisquer cidadãos por 60 dias, dez dos quais deveriam permanecer incomunicáveis.

O AI-5 –que foi seguido por mais 12 atos

institucionais, 59 atos complementares e oito

emendas constitucionais– duraria até 17 de

outubro de 1978. Sobre ele disse Costa e

Silva, em discurso transmitido por rádio e

TV, no último dia de 1968: "Salvamos o nosso

programa de governo e salvamos a

democracia, voltando às origens do poder

revolucionário".

O ULTIMO ATO

A JUNTA MILITAR

MOTIVOS QUE LEVARAM A CRIAÇÃO DA JUNTA MILITAR

Em 29 de agosto de 1969, a meio caminho de seu periodo de governo, Costa e Silva sofre uma trombose cerebral. A 29 sobrevem-lhe a trombose e, a 31, seu lado direito fica paralisado.

No Rio, onde Costa e Silva se encontra em cadeira de rodas, o ministros militares se unem numa Junta Militar.

OS TRÊS PATETAS

Augusto Rademarker(Ministro da Marinha)

Marcio de Souza e Mello(Ministro da Aeronáutica)

Aurélio de Lyra Tavares(Ministro do Exercito)

A Junta não aceita Pedro Aleixo para assumir

o cargo de Presidente;

A Junta Miltar da um golpe e assume o poder

em 14 de Outubro de 1969;

Declara vagos os cargos de Presidente e Vice;

Marca para 25 de Outubro a “eleição” do novo

Presidente, pelo Congresso, e a posse para o

dia 30, com mandato até 15 de Março de 1974.

COMO SE FAZ UM NOVO PRESIDENTE

Dizia o texto que os partidos inscreveriam

seus candidatos na Mesa do Senado. Mas o

escolhido da Junta, é claro, será o eleito:

Emilio Garrastazu Médici

A MORTE DE COSTA E SILVA

Como epilogo para seu governo, Costa e Silva

morre sem fala e paralisado, um mês e meio

depois que Médici senta na cadeira

presidencial. Não verá o período mais

sangrento da ditadura que ajudou a implantar.

“A economiA vAi bem, só o povo é que vAi mAl”(Discurso de Médici)