Prof. MSc. Cláudio Cabral. Segundo Palácios & Sousa (2004, apud Cateora, 1995), “o marketing...

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Prof. MSc. Cláudio Cabral

Segundo Palácios & Sousa (2004, apud Cateora, 1995), “o marketing internacional é a realização das atividades mercadológicas que gerenciam o fluxo de bens ou de serviços desde uma empresa até aos seus consumidores ou usuários, em mais do que um país para se obter um benefício”. [...]

O ambiente externo representa uma oportunidade ou ameaça para comercializar;

Deve-se verificar se o país faz parte de algum Bloco Econômico para conhecer quais normas e regulamentos são previstos;

Deve-se estudar cada país, sua cultura, economia, política, leis, regras de marcas, patentes e licenciamento, câmbio.

Keegan (2003) define Sensibilidade Ambiental como “o grau de adaptação dos produtos às necessidades culturais específicas dos diferentes mercados nacionais” (produtos alimentícios, por exemplo, devem ter alto grau de adaptação ao país, em função de sabor, ingrediente e composição);

Entender sua cultura, língua, comportamento, preferência, valores e crenças.

Verificar à economia, deve avaliar a renda do país, capacidade de pagamento e se suas economias são predominantemente industriais, de serviços, comerciais ou agropecuárias.

Analisar o ambiente de governo e estabilidade social também deve ser considerado.

Verificar questões envolvendo marcas, patentes e licenciamento;

Analisar o câmbio dos países. Ao fixar preços é fundamental que a empresa acompanhe o câmbio e a situação financeira do país no qual faz negócio.

"Não há estado politicamente organizado que permita ingressos e saídas de mercadorias de seu território à exclusiva conveniência das forças de mercado [...]. O Estado deve manter mecanismos capazes de proteger aqueles setores econômicos que sucumbiriam ante uma concorrência externa predatória,[...]. Assim, os Estados-nacionais Estados-nacionais sempre exercerão a função normativa, sempre exercerão a função normativa, reguladora e controladora de seus fluxos reguladora e controladora de seus fluxos comerciaiscomerciais. " (Revista do Serviço Público, p.111, ano 45, V.118, nº 3, 1994).

Teoria ClássicaOs economistas clássicos explicam

comércio internacional através do chamado “Princípio das Vantagens Comparativas”.

Cada país deve especializar-se na produção para Exportar de bens em que é mais eficiente;

O custo da produção deve ser menor;

Esses Bens é que devem ser exportados (em função da melhor competitividade).

O país deverá Importar Bens cuja produção no país traria custos maiores ou seria menos eficiente;

Explica-se assim, a especialização dos países na produção de bens diferentes, a partir da qual se concretiza o processo de troca entre países.

Os países diferem quanto à dotação relativa de fatores de produção (trabalho e capital).

A moderna teoria coloca como vantagem do comércio internacional um ganho real de renda;

Ressaltam-se as vantagens do livre comércio.

Diferente do modelo clássico, aqui os países não se especializarão totalmente na produção das mercadorias relativamente mais vantajosas.

Os países produzirão vários produtos para comercializar e ganhar também na diversidade.

Economia de Escala – países com fatores de produção e consumidores semelhantes podem ganhar com função na maior escala.

Quanto mais parecida demanda e o desenvolvimento econômico dos países, mais fácil seria o comércio entre eles. As exportações seriam uma extensão do mercado interno.

A concorrência seria na diferenciação no produto.

Há especialização em produtos com ganhos de escala crescente.

Nessa teoria o mercado com concorrência imperfeita (monopólios e oligopólios) seria predominante;

Atualmente grande parte do comércio ocorre entre países que vendem produtos similares.

Os novos modelos não têm a mesma consistência teórica dos modelos clássico e moderno e ainda devem ser melhor testados.

Regra geral, o livre comércio continua mostrando-se estatisticamente a melhor situação.

Percebe-se nestas teorias certa recuperação de idéias protecionistas;

Há maior incerteza relacionada à economias de escala e mercados não concorrenciais (monopólios).

Criado a partir de 01/01/1948 para a finalidade de: Reduzir obstáculos ao intercâmbio comercial;

Elaborar um código de normas comerciais; Desenvolver as trocas internacionais.

• Norteou as Regras do Comércio Internacional

• Rodadas: Última foi a Uruguai (1994).

O Comércio Internacional Não pode discriminar países;

As análises são em relação a produtos,

O uso de restrições quantitativas é CONDENADO;

As disputas devem ser resolvidas através de consultas.

Início: 01/01/1995◦Sede: Genebra (Suíça);◦Países Membros: 159 países Instrumentos jurídicos:•Ata final da rodada Uruguai•Acordos constitutivos da OMC•Acordos multilaterais sobre comércio de

bens

Acordos setoriais:Acordo geral sobre o comércio de serviços -GATS

Acordo sobre aspectos dos direitos de propriedade intelectual – TRIPS

Entendimento relativo às normas e procedimentos sobre solução de controvérsias .

Possui Mecanismos de exame de políticas comerciais

GATT OMC O GATT teve um caráter “ad hoc” e provisório. O Acordo Geral nunca foi ratificado pelos Parlamentos dos países contratantes, além de não conter nenhuma disposição sobre a criação de uma organização.

A OMC e seus acordos têm caráter permanente. Como Organização Internacional, a OMC tem uma sólida base jurídica porque seus membros ratificaram os Acordos da OMC, e estes estipulam o modo de funcionamento desta organização.

O GATT tinha “partes contratantes”, determinando oficialmente que o GATT era um texto jurídico.

A OMC tem “membros”.

O GATT ocupava-se do comércio de mercadorias.

A OMC abrange, além de mercadorias, o comércio de serviços e da propriedade intelectual.

O sistema de soluções de controvérsias da OMC é mais rápido e mais automático que o antigo sistema do GATT. Suas decisões não podem ser

objetos de entrave.

Obrigado

Até a próxima aula