Post on 06-Apr-2016
description
Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiroe Secretaria Municipal de Culturaapresentam
oficinas • minicursos • palestras • espetáculos • performances
entrada franca
23 a 29 de novembro | 2014
MAR | Museu de Arte do Riopraça mauá, 5. centro.
www.africadiversa.com.br
realização apoio patrocínioparceria apoio institucional
No ano de 2011 o projeto “África Diversa” foi criado para integrar o calendário oficial
da cidade do Rio de Janeiro. Desde então valoriza e difunde as culturas afro-brasileiras
e africanas, atuando na região da Pequena África, onde a memória de povos que
formaram nossa cidade permanece viva. As duas primeiras edições aconteceram no
Centro Municipal de Artes Calouste Gulbenkian e a terceira edição no Centro Cultural
José Bonifácio, onde reinauguramos o centro de referência do Circuito Histórico e
Arqueológico da Celebração da Herança Africana, patrimônio cultural da cidade.
Em sua quarta edição o projeto “África Diversa” chega ao MAR, Museu de Arte do Rio, onde
é permanente o diálogo entre dimensões históricas e contemporâneas, numa instituição
comprometida em inscrever a arte no ensino público, por meio da Escola do Olhar. Desde
o início do projeto também entendemos a importância de investir no diálogo entre arte e
educação, através de apresentações que se integram a um seminário de formação.
Com o griot Sotigui Kouyaté, que despertou meu interesse pela África, aprendi que a
palavra “clareia o olhar”. Convido então o público a vivenciar conosco temas e questões
que certamente nos farão refletir sobre quem somos e de onde viemos - compreendendo
caminhos que podemos percorrer para dar à questão da herança africana maior dimensão
nas políticas culturais, sociais e de desenvolvimento, buscando uma sociedade cada vez
mais justa e plural.
Este projeto foi contemplado pelo Programa de Fomento à Cultura Carioca 2013.
Daniele RamalhoCuradora
“Tão
lon
ge
é aq
ui”
_E
liza
Cap
ai
23/11 . domingo
14h “PALAVRAS DO DESERTO” contos da tradição oral do norte africano/
Contar é embrulhar o espaço e o tempo do público para que entre na magia dos cinco sentidos e esqueça o mundo real
para ouvir histórias que parecem irreais. Contos do deserto do Saara ultrapassaram fronteiras e nadaram em mares. Com
Mohamed M. Hammú, escritor e narrador de histórias, com ampla experiência internacional e participações em
importantes festivais do mundo. Autor de livros como “Sherazades: contos de mulheres bereberes”. Auditório
15h TÃO LONGE É AQUI/ Exibição do filme de Eliza Capai. Em carta para sua filha, uma brasileira
em jornada pela África, conta dos encontros com mulheres que vivem em suas culturas e tempos. Um diário, um road
movie e um convite a todas as pessoas que lideram seus próprios caminhos. Eliza Capai é jornalista e dirige documentários
sobre gênero e cultura. Como correspondente internacional, já produziu em mais de 25 países para diversas mídias,
brasileiras e internacionais. Em 2010, produziu um quadro para o canal GNT, gravado em sete países da África.
Atualmente Eliza realiza uma série de curtas para o site Linhas, em parceria com o Greenpeace; em seu primeiro mês os
vídeos somam mais de 500 mil visualizações. Auditório
16h O LEÃO KANDINGA e outras histórias africanas da tradição oral do Camarões/ Narração oral para público de todas as idades, em homenagem a tradição do Griot, num espetáculo
que incorpora poesia, música, dança e sátira. Com Boniface Ofogo Nkama, escritor e narrador de histórias
com experiência internacional e participações nos mais importantes festivais de conto do mundo, em países como França,
México, Suiça, Colômbia e Cuba. Auditório
17h CORTEJO RIO MARACATU/ Um dos mais importantes grupos do movimento de retomada e
renovação do carnaval de rua carioca. O Rio Maracatu, fundado em 1997, união de cariocas e pernambucanos
radicados no Rio, mostra o resultado de um trabalho de pesquisa e execução de ritmos, cantos e danças tradicionais
brasileiras. No cortejo ecoam os tambores e dança as bailarinas, o rei e a rainha do Maracatu. Pilotis (térreo)
9h CREDENCIAMENTO
9h30-10h30 EXÚ Performance de Zebrinha, coreógrafo do Bando de Teatro Olodum e diretor artístico
do Balé Folclórico da Bahia, com a representação do grande orixá Exú, seguido de uma tradição de matriz africana que
acontece durante o mês de agosto em durante o ciclo de homenagens a Obaluayê o Deus da cura e das doenças.
Zebrinha trabalhou e lecionou em importantes companhias de dança como Alvin Ailey American Dance Center, Stadeliyk
Conservatorium e Academie Internationale de Paris. Dançou com artistas como Liza Minelli e Tina Turner e foi coreógrafo
de filmes e minisséries como “Ó Pai Ó!” e espetáculos do Bando de Teatro do Olodum. Pilotis (térreo)
10h30 CERIMÔNIA DE ABERTURA Sala 3.1
11h “ÁFRICA PARA NOSSOS FILHOS”/ Palestra do historiador, poeta, ensaísta e diplomata
Alberto da Costa e Silva, um dos mais importantes intelectuais brasileiros, especialista na cultura e na
história da África, ganhador do Prêmio Camões 2014, considerada a mais importante láurea dedicada a autores da língua
portuguesa. Sala 3.1
12 às 13h Brunch/intervalo Varanda carioca
25/11 . terça-feira
“Ped
ra d
e M
emó
ria”
_R
enat
a A
mar
al
25/11 . terça-feira
13h às 13h30 Exibição do filme “Favela: A vida na pobreza” (1971). O filme
traz as únicas imagens existentes da escritora Carolina Maria de Jesus em movimento e tem duração 16 minutos. Dirigido
por Christa Gottman-Elter, foi localizado pelo IMS em uma cinemateca do interior da Alemanha, devidamente restaurado e
legendado e hoje integra o acervo da Instituição. Sala 3.1
13h30 às 14h30 HOMENAGEM A CAROLINA MARIA DE JESUS/ Leitura de
trechos de “Quarto de Despejo” da escritora Carolina Maria de Jesus pela atriz Ruth de Souza. Sala 3.1
14h30 às 16h30 Exibição do filme documentário “Pedra de Memória”/ Um
diálogo estético entre as tradições populares do Brasil e do Benin (África Ocidental), em uma aproximação poética e reveladora
conduzida pela memória de Pai Euclides Talabyan, da Casa Fanti Ashanti (Maranhão) com as tradições dos Agudás, afro-
brasileiros, descendentes de escravizados e trabalhadores do tráfico escravagista que retornaram à terra natal. Sala 3.1
16h30 às 18h CONTOS DA TRADIÇÃO ORAL AFRICANA Recontados pelos
narradores Daniele Ramalho e Boniface Ofogo Nkama. “O elefante que perdeu seu olho”, “A grande
e a pequena pedra” e outras histórias de países africanos como Camarões e Burkina Faso integram esta apresentação.
Pilotis (térreo)
Bo
nif
ace
Ofo
go
Nka
ma
26/11 . quarta-feira
10 às 13h MINICURSOSRio Maracatu/ Maracatu e percussão Percussão com integrantes do grupo carioca que desenvolve
trabalho de pesquisa e execução de ritmos, cantos e danças tradicionais brasileiras.
Caixeiras do Divino/ As caixeiras da Festa do Divino Espírito Santo, devotas que cantam e tocam caixa
acompanhando toda a cerimônia, mostram aqui a beleza do repertório musical e o sentido desta tradição maranhense.
Mohamed M. Hammú/ Contos berberes O narrador do Marrocos abordará neste minicurso a
tradição oral berber, preservada e difundida durante séculos pelas mulheres do norte africano.
Jongo da Serrinha/ Dança Jongo e outras danças tradicionais com integrantes do Jongo da Serrinha,
grupo de Madureira, Rio de Janeiro, que há mais de 50 anos reverencia a cultura afrobrasileira.
14 às 17h OFICINASCarlinhos Ferreira/ Tambores de Minas Ritmos dos tambores da cultura popular mineira. Carlinhos
Ferreira, percussionista e compositor, traz forte presença e reverência à ancestralidade em sua oficina, assim como em trabalhos
que desenvolve com artistas como Chico Lobo, Pereira da Viola, Pena Branca, Renato Teixeira, Xangai, entre outros.
Companhia Folclórica do Rio - UFRJ/ Danças Afro-brasileiras A diversidade de formas e
motivações em vários lugares do Brasi que batem tambores: Jongos, Cacuriá, Cocos e Orixás. Ancestralidade na corporeidade.
Boniface Ofogo Nkama/ “Como se forma um narrador oral na África” Curso com um
narrador de Camarões, focalizando o valor da palavra e a transmissão oral, manifestações da cultura da oralidade na África,
instituições que mantém viva a palavra e técnicas de narração oral tradicional.
Zebrinha/ Dança contemporânea com o coreógrafo do Bando de Teatro Olodum e diretor artístico do
Balé Folclórico da Bahia.
17-18h AGUDÁS: BRASIL E MEMÓRIAS ATLÂNTICAS/ Palestra com Manuela
Carneiro da Cunha / Reflexão em torno dos Agudás, comunidades de escravos libertos no Brasil e retornados a
África, numa tentativa de compreensão da identidade da diáspora.
Zeb
rin
ha_
Bal
é Fo
lcló
rico
da
Bah
ia
10 às 13h MINICURSOSRio MaracatuCaixeiras do DivinoMohamed M. HammúJongo da Serrinha
14 às 17h OFICINASCarlinhos FerreiraCompanhia Folclórica do RioBoniface Ofogo NkamaZebrinha
27/11 . quinta-feira
17h espetáculo TAMBORZADA/ Companhia Folclórica do Rio - UFRJ O bater dos
tambores acompanham a humanidade e no Brasil fazem encontrar culturas milenares vindas de muitos lugares que no
espaço da saudade rufam seus tambores de brasilidade. A Companhia Folclórica do Rio-UFRJ há 28 anos, pesquisa e
com muito prazer vem brincar, saudar os mestres populares e convidar todo o mundo para dançar nosso patrimônio afro-
brasileiro. Pilotis (térreo)
Mo
ham
ed M
. Ham
mú
28/11 . sexta-feira
10 às 13h MINICURSOSRio MaracatuCaixeiras do DivinoMohamed M. HammúJongo da Serrinha
14 às 17h OFICINASCapitã Pedrina/ Congado mineiro Oficina sobre o universo cultural das festividades de congado mineiro
com uma liderança importante: a primeira mulher a ser capitã de uma guarda de Moçambique e Congo.
Rogério Andrade Barbosa/ Brincando, cantando e contando histórias Um apanhado
do universo infantil das crianças africanas, com ênfase nos países de língua portuguesa. Com o escritor e contador de
histórias Rogério Andrade Barbosa.
Rio Maracatu/ Dança Maracatu é uma rica tradição afrobrasileira. São cortejos em homenagem aos reis
negros que vivem no Brasil. Danças, toques, cantos, personagens e pequenas histórias desta tradição rememoram e
atualizam nossos vínculos de africanidade.
17h CONTOS DAS MULHERES BERBERES/ Mohamed Hammú apresentará contos da
tradição oral do norte da África. Esta sessão de contos será exclusiva para o público feminino, com quem o narrador
irá partilhar segredos de mulheres berberes; conforme manda sua tradição. Pilotis (térreo)
Jon
go
da
Serr
inh
a
10 às 13h MINICURSOSRio MaracatuCaixeiras do DivinoMohamed M. HammúJongo da Serrinha
14 às 17h OFICINASCapitã PedrinaRogério Andrade BarbosaRio Maracatu
17h ENCERRAMENTO/ Jongo da Serrinha Apresentação do grupo musical fundado em 1960 para
valorizar e preservar o jongo, herança cultural trazida pelos negros bantos que vieram da África para as fazendas de café no
Vale do Paraíba no século 19, transformando a antiga dança de roda num espetáculo, assim garantindo sua sobrevivência.
Pilotis (térreo)
29/11 . sábado
foto
_Fl
ávia
Co
rrei
a
Mohamed M. Hammú {MARROCOS}
Eliza Capai {SP}
Boniface Ofogo Nkama (CAMARÕES}
Rio Maracatu {RJ}
Zebrinha {BA}
Alberto da Costa e Silva {RJ}
Ruth de Souza {RJ}
Renata Amaral {SP}
Caixeiras do Divino {RJ}
Jongo da Serrinha {RJ}
Carlinhos Ferreira {MG}
Companhia Folclórica do Rio {RJ}
Manuela Carneiro da Cunha {SP}
Capitã Pedrina {MG}
Rogério Andrade Barbosa {RJ}
Curadoria e Gestão do Projeto Daniele Ramalho
Parceria Canto da Viração
Equipe de Produção Maria Alice Silvério . Luana
Rabello . Davi Marques . Tamara Guilherme .
Sabrina Rodrigues
Design Visual Marcos Corrêa
Webdesign Marlus Araújo
Cenografia Carlos Alberto Nunes
Cenotecnia Marco Antônio Rodrigues
Tradução Maria José Sarposki
Filmagem Maria Gorda Filmes
Edição Sérgio Rossini
Fotografia Flávia Correia
Assessoria de Imprensa LEAD Comunicação
Assessoria Jurídica Janete Carvalho
Prefeito da Cidade do Rio de JaneiroEduardo Paes
Secretário Municipal de CulturaSérgio Sá Leitão
Chefe de GabineteCláudia Pedrozo
Subsecretária de CulturaDanielle Nigromonte
Subsecretário de GestãoCarlos Corrêa Costa
Coordenadora de Equipamentos CulturaisLuciana Adão
Gerente de MuseusHeloísa Helena Queiroz
Assessoria de ComunicaçãoRoberta Mattoso / Flavia Cavalcante
Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiroe Secretaria Municipal de Culturaapresentam
oficinas • minicursos • palestras • espetáculos • performances
entrada franca
23 a 29 de novembro | 2014
MAR | Museu de Arte do Riopraça mauá, 5. centro.
www.africadiversa.com.br
realização apoio patrocínioparceria apoio institucional