Edicao 150420114 issuu

www.folhaopiniao.com.brTerça-feira, 15 de abril de 2014

www.folhaopiniao.com.br

Sábado, 12 de abril de 2014

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FOLHAopinião

Cumprindo o que estava previsto no Plano de Governo, a prefeitura de Mairiporã esta executando em ritmo acelerado as obras de

construção do novo Pronto Atendimento de Terra Preta. O novo prédio, cuja área de construção compreende 417,52 m2, está localizado

ao lado onde atualmente funciona a Unidade Básica de Saúde – UBS Terra Preta.

O prédio, que está sendo construído com recursos próprios, contribuirá para a melhoria do atendimento prestado à população, além de am-

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NOVO PRONTO ATENDIMENTO

Bruna Caram se

apresenta hoje, as 20h,

no Centro Educacional

SÁBADO12 DE ABRIL DE 2.014

Audiência Pública sobre o

Plano de Mobilidade Urbana

acontece na quarta, 16



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FOLHAopinião

Cumprindo o que estava previsto no Plano de Governo, a prefeitura de Mairiporã esta executando em ritmo acelerado as obras de

construção do novo Pronto Atendimento de Terra Preta. O novo prédio, cuja área de construção compreende 417,52 m2, está localizado

ao lado onde atualmente funciona a Unidade Básica de Saúde – UBS Terra Preta.

O prédio, que está sendo construído com recursos próprios, contribuirá para a melhoria do atendimento prestado à população, além de am-

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NOVO PRONTO ATENDIMENTO

Bruna Caram se

apresenta hoje, as 20h,

no Centro Educacional

SÁBADO12 DE ABRIL DE 2.014

Audiência Pública sobre o

Plano de Mobilidade Urbana

acontece na quarta, 16

Audiência Pública sobre o Plano de Mobilidade Urbana acontece amanhã

TERÇA-FEIRA 15 DE ABRIL DE 2014

A Prefeitura de Mairiporã, através da Coordenadoria de Segurança e Mobilidade

Urbana, irá realizar amanhã, 16 de abril, às 10h, a 1.ª Audiência Pública do Plano

de Mobilidade Urbana.

A audiência será realizada a sede da Associação Comercialmente e Empresarial,

localizada na Avenida Tabelião Passarella, 375-A, Centro.

Caminhos Sonoros apresenta partitura de Athos Campos editada

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Bruna Caram emociona público no Centro Educacional

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CITAÇÃO DA SEMANA

”Se queres ser universal, começa por pintar a tua aldeia.”

Leon Tolstoi foi um novelista, pacifista e pensador moral, notável

por suas idéias de resistência a não violência



Os nomes de 50 vigilantes

da UEM (Universidade Estadu-

al de Maringá) foram usados

indevidamente pelo deputado

licenciado André Vargas (PT-

-PR) na prestação de contas

referente às campanha de

2006 entregue à Justiça Elei-

toral.

Eles aparecem como doa-

dores da campanha de Vargas

com valores que variam entre

R$ 90 e R$ 180, mas negaram

ter contribuído. Um ano depois

de as contas do deputado te-

rem sido apresentadas ao Tri-

bunal Regional Eleitoral do Pa-

raná, um grupo de vigilantes se

sentiu prejudicado ao ver seus

nomes associados ao do pe-

tista e decidiu mover ações de

danos morais contra Vargas.

O deputado foi condenado

pelo 2º Juizado Especial Cível

de Maringá a pagar indeniza-

ções a 50 deles. Vargas che-

gou a contestar as decisões,

mas a Turma Recursal rejeitou

os recursos e aumentou em

oito vezes o valor das indeni-

zações em julho de 2010. Os

integrantes da Turma Recursal

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nalidade punitiva, pedagógica

e compensatória” da punição.

CITAÇÃO DA SEMANA

“Todo sistema de educação é uma maneira política de manter ou de

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que eles trazem consigo.”

Michel Foucault, ��

e governamentalidade

A NET Serviços de Co-

municações S/A respondeu

a minha solicitação para

implantar rede na cida-

de de Mairiporã. Já está

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desse atendimento. Alega

ser convergente com um de

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levar os seus serviços com

qualidade ao maior número

de assinantes possível.

Ao entrar em contato

com NET indaguei o por-

quê de nossa cidade não

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pois são muitos os interes-

sados em adquiri-los e con-

tar com telecomunicação e

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e econômica da região de

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caminhada para a área

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zados estudos técnico e

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atendimento.

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Mairiporã no mundo dos nets

dade carece de mais e

melhores serviços na área

de comunicação. São inú-

meros os questionamentos

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de sinais das operadoras

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que adquiriu a empresa

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está no topo das reclama-

ções com altos valores das

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cendo sua preocupação

em responder prontamente

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desses estudos técnico e

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Comprometo-me mantê-

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indagações.

LEGISLATIVO

ESSIO MINOZZI

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Tarcílio de Souza Barrros��

Antonio Carlos Mendes Thame é de-

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com/mendesthame

Condomínio que cortou elevador de moradora inadimplente terá de pagar danos morais

LEIS QUE NOS DEFENDEM

MENDES THAME

Uma moradora, foi impe-

dida de usar o elevador para

chegar ao seu apartamento,

no oitavo andar de um de-

terminado prédio residencial

no Espírito Santo, por estar

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condomínio.

O Superior Tribunal de

Justiça (STJ) concedeu a

mesma compensação por

danos morais, no valor de

R$ 10 mil.

Segundo o condomínio,

devido ao atraso a progra-

mação dos elevadores foi

alterada para não mais aten-

der o oitavo andar, de modo

que a família da devedora

teria de passar a usar as

escadas (o edifício tem um

apartamento por andar).

O Tribunal entendeu que

a medida fere a dignidade

da pessoa humana, porque

evidencia perante os outros

moradores a condição de

devedor, e, além disso,

o condomínio tem outros

meios para a cobrança da

dívida.

P r o c e s s o : R E s p

1401815

N.B. - As situações acima

são decisões resumidas e/ou

orientações. Havendo dúvidas,

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Esta coluna tem o objetivo de divulgar leis criadas para proteger o

cidadão. Aumentar o conhecimento de direito e deveres é a forma mais

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Conhecer é poder.

Notas

ESSIO MINOZZI JR.��

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NOTASNovos formatos digitais reinventam o jornalismo

Toda crise é uma opor-tunidade disfarçada de mo-mento de tensão. Assim também é com o jornalis-mo. A profissão, que tem passado por dificuldades como o questionamento da necessidade de um diploma, o aperto financeiro das publi-cações do impresso e a falta de modelos de negócios das iniciativas online, pode estar, na verdade, vivendo uma das mais importantes evo-luções dos últimos tempos.

Isso porque o jornalista de hoje conta com uma infinidade de ferramentas que não existiam para os colegas das antigas, como a fácil produção de formatos multimídia de reportagem, que fogem de modelos en-gessados, limitados por quantidades de caracteres, tamanhos de página, ou qualidade de imagem.

Uma listinha do BuzzFe-

ed pode ser tão informativa (ou mais!) que uma matéria do Jornal Nacional. Uma foto do Instagram pode ser um furo de reportagem e uma história não precisa mais ‘caber’ entre um anún-cio e outro da página do impresso – o meio online dá a liberdade de escrever o quanto for necessário para criar uma história emocio-nante, que engaja ou que instiga. Nesse novo jornalis-mo pós-crise, o importante é ser relevante, e não seguir regras e modelinhos pré--estabelecidos.

No entanto, essa vanta-gem também exige do pro-fissional um tanto de jogo de cintura. É preciso estar atento às novidades, conhe-cer as novas redes e saber habituar-se ao desconforto de não saber e de arriscar. Cada nova mídia ou rede social é uma descoberta e

traz consigo a possibilidade de se transformar em um novo meio de divulgação de bom jornalismo.

Esse novo ambiente di-gital pode ser exatamente o que o jornalismo precisava para ressurgir com a devi-da importância. Não tenha medo! Apesar da situação do jornalismo parecer com-plicada, esse pode ser um dos momentos de ouro da história da profissão. No fun-do do poço dos pessimistas há um ralo, por onde tudo se esvai, mas no dos otimistas há uma mola, que impulsiona para algo novo. O importan-te é aprender a lidar com o desconforto das novidades, e aprender como elas po-dem servir para reavivar a importância da curadoria de informação, que se tornou ainda mais crucial nessa nova era digital.

Jacqueline Lafloufa é Jornalista de tecnologia desde 2009, traba-lhando com conteúdos para mídias digitais. É formada em literatura e pós-graduada em jornalismo cientí-fico pela Unicamp, sendo instrutora do curso de Mídias Sociais para Jornalistas no Atlas Media Lab.

CimbajuNa sessão legislativa de

terça-feira, 8, os vereadores

aprovaram Projeto de Lei, de

autoria do Executivo, que ra-

tifica o protocolo de intenções

para adequação do Consórcio

Intermunicipal dos Municípios

da Bacia do Juqueri – CIM-

BAJU.

O protocolo estabelece me-

canismos para viabilizar aos

municípios, desenvolvimento e

integração regional em ações

públicas de saúde, infraestru-

tura, transporte e mobilida-

de urbana, desenvolvimento

econômico regional, cultura e

lazer, inclusão social e direitos

humanos, segurança pública,

fortalecimento institucional e

desenvolvimento de ações de

segurança alimentar.

O CIMBAJU é composto

pelos cinco municípios da

Sub-Região Norte da Região

Metropolitana de São Paulo:

Caieiras, Cajamar, Francisco

Morato, Franco da Rocha e

Mairiporã. Dentre suas fina-

lidades estão representar os

municípios nos assuntos de

interesse comum.

CulturaA equipe da Representação

Regional de São Paulo do

Ministério da Cultura- RRSP

esteve no município paulista

de Mairiporã, para apresentar

o Sistema Nacional de Cultura.

Dr. Márcio Pampuri, Prefeito

Municipal, acompanhado dos

Secretários de Educação, Cul-

tura e Relações Institucionais,

participou dos debates, que

reuniu ativistas culturais, artis-

tas e produtores. As caracterís-

ticas do modelo de gestão pro-

posto pelo MinC, assim como

seus elementos constituintes,

foram amplamente debatidos.

Para Valério Bemfica, Chefe

da RRSP, “estes encontros

são fundamentais para am-

pliar o debate e incrementar a

adesão dos municípios”. Para

Valério, “a defesa do SNC e

de sua regulamentação é uma

bandeira dos pequenos muni-

cípios e a mobilização destes

é instrumento fundamental

para que a proposta se realize

integralmente”. Bemfica esteve

acompanhado de Frederico

Roth, consultor da Unesco/

MinC e de Henry Durante, da

equipe da Representação.

Na atividade, os participan-

tes puderam esclarecer dúvidas

a respeito do papel dos Con-

selhos Municipais de Políticas

Culturais, as regras propostas

para os Fundos Municipais

de Cultura, o papel do Poder

Legislativo municipal na institu-

cionalização do novo modelo de

gestão, entre outras questões.




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Bruna Caram emociona público no Centro Educacional

Claudia Cultura

Bruna Caram se apresentou

pela primeira vez em Mairiporã

no sábado, 12 de abril. Com uma

voz suave e firme, ela cantou

com desenvoltura canções do

seu repertório e composições de

músicos consagrados, como Tim

Maia e Caetano Veloso.

O show da cantora girou em

torno do seu terceiro trabalho no

álbum ‘Será Bem-Vindo Qual-

quer Sorriso’. Mas também teve

algumas canções dos dois discos

anteriores. Sempre mesclando

elementos de jazz, soul e MPB.

Promovido por meio de parce-

ria entre a Prefeitura de Mairiporã

e o Circuito Cultural Paulista do

Governo do Estado, o show in-

tegrou a programação festiva de

aniversário do município.

Um rico repertório contempla-

do com elementos visuais, dança,

artes cênicas e muito carisma

agradaram ao público presente.

Bruna Caram encantou ao

público não só no palco, mas

também fora dele. Após o show

recebeu o público para autógrafos

e sessão de fotos.




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Caminhos Sonoros presenteia Mairiporã com partitura de hino editada

O projeto Caminhos Sono-ros planta mais uma semente musical em Mairiporã. Para pre-sentear a cidade pelo seu 125º aniversário, a equipe do projeto realizou a editoração digital da música Toada de Mairiporã, hino da cidade, elaborando em parti-tura a versão para voz e violão. A letra da música foi revista, sua melodia reescrita e acordes

cifrados foram inseridos para facilitar a execução por aman-tes do violão. “A proposta é presentear a cidade com esta partitura, numa realização à altura do potencial e do patrimônio cultural da região, expressa nesta obra de Athos Campos, que foi um ativista cultural na cidade durante muitos anos”, relata Anna Cláudia Agazzi, coordenadora

do Caminhos Sonoros. A letra é composta de tres

versos. Os dois primeiros foram escritos por Athos Cam-pos e enaltecem a cidade e suas belezas, mas o último verso se trata de uma home-nagem feita posteriormente ao compositor, escrita por seus amigos Geraldo Meirelles e Leonardo (do trio 3 Xirús), que citam o autor da toada

cabocla e lembram do refrão mais famoso composto por Campos... “é o nhambú xitã e o xororó”. Anna Cláudia conta que a meta do ano é conseguir realizar uma gravação do hino, unindo um violeiro local e uma orquestra de câmara com a participação do coro infantil, já que o projeto conta com o Coral Caminhos Sonoros, composto por mais de 100

vozes mirins da cidade”.Caminhos Sonoros já atua

na cidade há 4 anos e é resul-tado de uma parceria feita entre o Instituto Holcim e a Prefeitura de Mairiporã, através da secre-taria de Educação, Esportes e Cultura e conta com o patrocí-nio da Holcim, por meio de leis de incentivo fiscal do Governo do Estado de São Paulo e do Governo Federal.

CECILIA MIGLORANCIA

Lupe Campos Carneiro




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Athos Campos foi um compositor, violeiro, folclorista, radialista e

produtor cultural. Nasceu no dia 14 de julho de 1923 na cidade de

Bebedouro, se fez no centro de São Paulo, vivendo em pleno conforto

com a família até eleger Mairiporã sua cidade amada, habituando então

seu estilo de viver e pensar à moda caipira. Faleceu aos 69 anos, na

cidade de Bragança Paulista. A música feita para viola caipira ilustrava

boa parte de seus programas de rádio e televisão, com narrações de

mitos e causos, embebidos nesta cultura popular. Durante duas décadas

Campos, ao lado de Geraldo Meirelles foi produtor do lendário Viola

minha viola, conduzido por Inezita Barroso na TV Cultura. Sua vida se

reproduzia no imaginário daquele programa.

Em mais de cinqüenta anos de atuação no meio musical, Athos

Campos viveu seu instinto de produtor cultural também em Mairiporã,

criando inúmeras maneiras de fazer circular a cultura caipira de raiz

pela cidade. Nos anos 60 e 70, realizou algumas caravanas sertane-

jas. A mais famosa delas foi quando uma dupla de meninos vindos do

Paraná oferece um show nas Obras Sociais (no fundo da Igreja da

Matriz), cantando músicas do sertão. Na época, a proximidade do pro-

dutor com os artistas permitiu inclusive que a dupla sertaneja (hoje no

mainstream) mudasse seu nome de Irmãos Lima para justamente ao da

primeira música de Campos (feita em parceria com Serrinha) intitulada

Chitãozinho e Xororó (um clássico do repertório caipira). A letra, cantada

pela dupla de desconhecidos na época, faz menção ao “inhambu xitã”

e ao “inhambu xororó” (Crypturellustataupa e Crypturellusparvirostris,

dois pássaros da família dos Inhambus), encontrados aqui na cidade

de Mairiporã.

Compôs mais de 200 músicas enquanto viveu em Mairiporã. Mesmo

assim sua memória ainda não terminou de ser escrita por aqui. Aos

cuidados de sua filha, Guadapule Helena Campos Carneiro, ainda estão

algumas relíquias, como fotografias, autógrafos, histórias vividas na ci-

dade, ricas em detalhes e tesouros de um tempo bonito. Alguns destes

relatos podem ser encontrados no livro “Rosário da Saudade”, de Pedro

Thomás Pereira, incansável memorialista e amigo de Athos Campos.

Dona Lupe frisa: “meu pai sempre nos ensinou a termos gratidão pelas

coisas, todas. Sua vida foi muito bem vivida, desfrutada, cantada. E sua

gratidão por Mairiporã ainda ressoa em nossa memória”.

ATHOS CAMPOS

Lupe Campos Carneiro




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Existe uma cidade só se vendo que beleza,toda ela emolduradapelas mãos da natureza,quando o sol vai se escondendono horizonte distante,é o mais belo cenáriono Estado bandeirante.

Refrão (2x)Mairiporã, paraíso aqui na Terra,és um pedaço do céu,incrustado ao pé da serra.

Quando a gigante São Paulosai a procurar descanso,encontra em Mairiporãsua sombra, seu remanso.A serra da Mantiqueiraapontando pro infinito,parece um marco sagradodaquele solo bendito.


Uma toada caboclaé um hino da cidade,misto de amor e ternura,carinho e simplicidadeescrita por Athos Camposque é um caboclo de escol,este hino que eu faloé Chitãozinho e Xororó.É o nhambu chitã e o xororóÉ o nhambu chitã e o xororó


MairiporãGeraldo Meireles e Leonardo

Athos Campos

Editoração: Projeto Caminhos Sonoros

Hino de Mairiporã

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TARCÍLIO DE SOUZA BARROS

AVENTURA

Tarcílio de Souza Barros é crítico de arte e

analista de temas culturais

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Viagem ao continente da Antártica

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descrevemos na reportagem

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tenente chileno sempre solicito

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melhores do mundo.

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Após escolhermos as deli-

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perguntou se queríamos visitar

uma “Pinguinera”! Ante nos-

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uma cidade de pinguins. De

imediato aceitamos com entu-

siasmo o convite. Nosso grupo

se preparou com mochila às

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chileno.

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pal da estação de estudos do

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lantes camadas de gelo por

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rinhos que estranhavam nossa

presença em seus territórios.

Após tanto caminharmos

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com uma multidão inquieta de

grande variedade de pinguins.

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tiginosa cidade de pinguins.

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um ovo! Balançava lentamen-

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vida. Outros ovos eram cho-

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mamãe se lançava às aguas

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ouvimos um grito lancinante da

mamãe pinguim. Do alto des-

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que tínhamos visto. Entre são

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alegrou.

No dia seguinte o enorme

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te da Antártica.

Apreciações finais sobre o continente da Antártica

O jornalista após des-

crever neste jornal a ma-

téria - Viagem à Antártida

- dividida em três partes,

recebeu vários e-mails, de

leitores interessados em

saber como poderiam visitar

o Continente Antártico.

Respondendo aos caros

leitores, posso dizer que a

época mais apropriada do

ano, é nos meses de janeiro

e fevereiro, quando ocorre o

verão. Nesta estação ocorre

o fenômeno do sol se por

à meia noite, e levantar às

3,40h.

É quando as embarca-

ções, partem de Ushuia,

(Argentina), e de Punta Are-

nas (Chile), cidades mais

austrais do mundo, carre-

gando hordas de turistas

ávidos de conhecerem, as-

pectos físicos da Antártida.

Toda essa gente circu-

lando em um dos ecossis-

temas mais conservados

do planeta, trazem enormes

preocupações à cientistas,

autoridades ambientais,

ONGs, Greenpeace, e pa-

íses que possuem suas

bases na região. Segundo

o Tratado Antártico não há

especificação de haver Tu-

rismo no Continente Branco.

Os países signatários assu-

mem total responsabilidade

por danos causados ao

meio ambiente. França e

Chile, tem regras e rígidas

fiscalizações de proteção.

Hector Baez, chefe da

base Argentina, disse à re-

portagem que recebe uma

media de cem turistas por

dia! No passado, grandes

navios levavam no verão,

milhares de turistas. Des-

pejavam óleo combustível,

e restos de comida na baia,

intoxicando os pinguins, que

nadavam em volta das em-

barcações! No ano de 2011

pelas nações integrantes de

Pesquisas Ambientais, foi

imposto um limite sobre a

circulação de embarcações

na região!

O turista, quando na An-

tártica, tem condutas que não

são permitidas, como tocar

nos pinguins. Este narrador,

recorda que presenciou 4 tri-

pulantes espanhóis do “Cabo

de San Roque”, apanhar al-

guns pinguins, e leva-los para

o interior da câmara frigorifica

do navio. Inquiridos por que

agiam dessa forma desuma-

na, declararam rindo, que

os levavam à Espanha para

mostrarem à seus familiares!

Quando estivemos na

base chilena Presidente

Eduardo Frei Montalva, onde

descrevemos na reporta-

gem a relação emocional do

Capitão que a comandava,

ouvimos dizer que a media

de visitantes era de 3.000

durante à época de verão;

nos dias atuais segundo a

Associação Internacional

de Operadoras de Turismo

na Antártida, mostram que

no ultimo verão 40 mil visi-

tantes lá compareceram!

Este fato é um descalabro

para a região física, e noci-

va como impacto sobre os

musgos antárticos, única

planta verdejante, sobre-

pairando na brancura do

gelo eterno.

A Estação Antártica

Comandante Ferraz, do

Brasil, não aceita serviço

de visitação turística, e se

atêm somente à Pesquisas

Meteorológicas. Desse

modo para preservar e

manter um dos últimos

santuários de pureza am-

biental neste planeta, se

impõe rígidas regras de

limitação de visitantes ao

Continente Antártico.

Serviço ao leitor.

Viagem à Antártica.

Recomendável à visita

nos meses de janeiro e

fevereiro.

Custo aproximado.

Oscila de US$5.OOO

à US$40.000 mil pela

viagem.

Acesso: Só por intermédio

de agentes de viagem.Base chilena Presidente Eduardo Frei Montalva




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Sábado, 12 de abril de 2014 9




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Sábado, 12 de abril de 2014 15




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Grande festa do Estação Catraca Livre, com o Palco Afro-MPBeat, no Anhangabaú

A Trident apresenta mais

um palco do Estação Catraca

Livre, montado no dia 17 de

abril. Dessa vez a festa será

nos arredores do Metrô Anhan-

gabaú, às 15h30. Todo mundo

pode participar pois a entrada

é Catraca Livre. Veja detalhes

na página do show

Não embarque no metrô

lotado, dê um tempo curtindo

música no festival com os

grupos AfroElectro, Versão

Popular, Metá Metá e Ilú Obá

de Min.

O evento é co-realizado

pelo Rua Livre, serviço do Ca-

traca Livre que cria vivências

transformadoras no espaço

urbano, e pela Muda Cultural.

Edicao 150420114 issuu

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