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Projeto de Intervenção 2013/2017 EPDRG: Uma escola pública de referência
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Maria Amélia Pereira da Cunha Feio
ESCOLA PROFISSIONAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL DE GRÂNDOLA
PROJETO DE INTERVENÇÃO DE
ESCOLA
Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Grândola: Uma
escola pública de referência
(RECONDUÇÃO DA DIRETORA: QUADRIÉNIO 2013/2017)
(de acordo com o ponto 3, do Artigo 6.º, da Portaria n.º 604/2008, de 9 de Julho e artigo 6º da Portaria nº266/2012, de 30 de
agosto)
Setembro de 2013
Projeto de Intervenção 2013/2017 EPDRG: Uma escola pública de referência
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Maria Amélia Pereira da Cunha Feio
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ÍNDICE
1. Introdução ……………………………………………………………………………… 4
2. A Escola e a política educativa e organizacional: missão, visão e valores ………… 6
3. A Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Grândola ……………………… 8
3.1- Contextualização e identificação de problemas ……………………………………. 8
3.1.1- Retrospetiva histórica ……………………………………………………………… 8
3.1.2- Recursos físicos e financeiros ……………………………………………………… 9
3.1.3- Recursos humanos ………………………………………………………………… 11
3.1.4- A oferta formativa ………………………………………………………………… 12
3.1.5- Caracterização da população escolar …………………………………………….. 13
3.2. Avaliação da instituição e orientação estratégica …………………………………..
15
4. Plano de Intervenção …………………………………………………………………… 17
4.1. Princípios e Prioridades ……………………………………………………………… 17
4.2. Compromissos e Metas ………………………………………………………………. 18
4.4. O Plano Estratégico ………………………………………………………………….. 19
5. Avaliação do Projeto de Intervenção …………………………………………………. 42
6. Considerações Finais ……………………………………………………………………
43
Referências Bibliográficas
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1- Introdução
Decorrente da recondução no cargo de diretora da Escola Profissional de Desenvolvimento
Rural de Grândola surge o dever de, em acordo com o previsto no artigo nº 22-A do Decreto-
Lei nº 75/2008 de 22 de abril, alterado pelo Decreto-Lei nº 137/2012 de 2 de julho, construir e
apresentar um novo projeto de intervenção para a escola, a implementar no novo ciclo
2013/2017. A confiança depositada na minha pessoa pela comunidade, liderada pelo
Conselho Geral, para continuar à frente dos destinos desta escola, exigem de mim uma
enorme responsabilidade e o compromisso de, tendo em conta a especificidade e tipologia de
ensino ministrado, continuar a trabalhar para colocar esta escola na rota das escolas de
referência. Por conseguinte, este projeto pressupõe a continuidade do trabalho já desenvolvido
e, configura uma versão melhorada, mais amadurecida nos seus objetivos e estratégias, com
as adaptações necessárias tendo em conta os resultados obtidos e os novos contextos. O
desafio é enorme, em virtude da complexidade de variáveis que influenciam o processo e, por
conseguinte, os resultados. As variáveis endógenas, as que se relacionam com a vontade e
motivação de toda a comunidade escolar, estão na esfera da responsabilidade dos órgãos de
gestão e administração, no rosto da diretora no exercício da sua capacidade de liderança, a
quem cabe, articuladamente e com o envolvimento de todos, executar as politicas definidas e
desencadear os mecanismos necessários que conduzam aos resultados que pretendemos
alcançar. As variáveis externas, essas, não dependendo diretamente dos órgãos de gestão,
constituem por vezes os constrangimentos, os obstáculos que nos impedem que o caminho do
sucesso se trilhe em linha reta e que, no passado recente, já nos interromperam o percurso,
embora não nos deixássemos de mobilizar para prosseguir os objetivos. A interrupção do
projeto de construção do novo edifício pela Parque Escolar e a indefinição da fusão da escola
foi o exemplo dessa ameaça. No entanto, a experiência de quase duas décadas na gestão desta
escola e deste projeto educativo e as mudanças das políticas educativas vividas neste período
para o ensino profissional, ajudam a enfrentar mais um desafio, com dedicação, espírito de
missão de serviço público e motivação, sentimentos que espero continuem a contagiar toda a
comunidade educativa, levando ao empenho de todos para o objetivo comum.
O cenário educativo da escola de hoje já não é igual ao cenário de há 4 anos. Entrámos num
novo paradigma para o ensino profissional, e hoje, a política educativa do país reconhece a
importância deste subsistema de ensino para o desenvolvimento das regiões, conceito que há
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quatro anos nos parecia incerto, apesar de nessa data já constituir para nós um desafio a sua
afirmação na comunidade regional e mesmo na sociedade. Estamos convictos de que a aposta
no aumento da escolarização dos jovens, a par da sua formação e qualificação profissional
parece ser a estratégia, o investimento certo que acrescentará valor ao tecido económico,
capaz de projectar o desenvolvimento socioeconómico da região e do país para patamares
semelhantes aos dos países mais desenvolvidos da Europa. Consideramos, por isso, que
estamos perante novas circunstâncias, novos contextos, novas exigências e novos desafios.
Adaptação, Inovação, Profissionalismo e Qualidade são conceitos que estarão presentes no
desenvolvimento da nossa acção neste novo ciclo. A escola terá, no entanto, que ter a
capacidade de reagir e acompanhar e até liderar as mudanças que a sociedade nos impõe; de
enfrentar os problemas como uma oportunidade para melhorar as suas práticas; de agarrar as
oportunidades que o meio envolvente e o tecido económico nos proporcionam integrando-as
no desenvolvimento formativo do aluno e aproveitando esses momentos para dar visibilidade
à escola e ao seu projeto educativo, construindo e reforçando a sua identidade e a sua imagem;
de adaptar os normativos e orientações vindas do exterior e incorporá-las no seu projeto tendo
em conta as necessidades dos alunos e os contextos; de procurar as soluções necessárias com
criatividade e inovação nas práticas e dinâmicas implementadas; aproveitar, ao máximo, as
margens de autonomia que os normativos possibilitam no desenvolvimento dos currículos
destas tipologias de cursos profissionalizantes, na análise dos problemas concretos e das
soluções a adotar, libertando-nos do excesso burocrático. As sucessivas alterações legislativas
impedem-nos, por vezes, de reflectir a nossa acção a tempo de tomar as decisões mais
assertivas; a burocracia excessiva constitui um constrangimento que procuraremos, dentro do
possível, com profissionalismo, responsabilidade e com transparência, ultrapassar,
prosseguindo no trilho que nos conduzirá à verdadeira autonomia.
É neste paradigma de mudança, na realidade social destes novos tempos, que se constrói este
projeto de intervenção para a EPDR de Grândola e se planifica a ação, procurando consolidar
os processos que nos permitiram alcançar bons níveis de sucesso educativo, hoje
reconhecidos, e projetar e implementar estratégias que, numa perspectiva de aperfeiçoamento
e de melhoria contínua, nos remetam para novos patamares do sucesso, apostando em níveis
de qualidade, rigor e excelência quer no domínio pedagógico-didático quer no domínio da
gestão e administração escolar e do serviço público da educação. Neste trabalho, seguimos
uma metodologia que partiu do diagnóstico da situação atual da escola, nomeadamente, da
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caraterização da política educativa e organizacional de referência e assumida para este modelo
de ensino e de uma contextualização da escola, no espaço e no tempo, identificando, desde
logo, alguns problemas e oportunidades. De seguida, constrói-se uma síntese da avaliação da
instituição, salientando os riscos e ameaças, as oportunidades e orientações estratégicas, que
permitem, seguindo uma visão prospetiva, identificar as prioridades para estes quatro anos,
estabelecer compromissos e metas e construir o plano de intervenção. Por fim, define-se a
metodologia a seguir na avaliação do projeto e tecem-se algumas considerações finais.
2- A Escola e a política educativa e organizacional
No modelo de organização e gestão das escolas, subsume-se a Escola e a Educação como
serviço público universal que privilegia o esforço, o rigor científico, a disciplina, no sentido
de reforço progressivo da autonomia e da maior flexibilização organizacional e pedagógica da
escola, condições tidas como fundamentais para a melhoria do sistema público de educação. É
pois, nesse contexto, que o diretor, e os órgãos de gestão e administração, desempenhará na
escola um papel crucial na implementação do modelo que assentará na adaptação e integração
dos instrumentos de gestão, na consolidação de uma cultura de avaliação e no reforço da
abertura e interação com a comunidade. É num quadro de exigência e de responsabilidade que
o diretor, e por consequência os restantes órgãos de administração e gestão e estruturas
intermédias, assumem a política educativa da escola, constroem e integram os instrumentos de
gestão estratégica com vista à obtenção de melhores condições de eficácia, introduzindo e
monitorizando mecanismos de autorregulação e melhoria dos desempenhos pedagógicos e
organizacionais. Nestas circunstâncias, a EPDR, enquanto escola pública, está comprometida
com estas obrigações. Além disso, tendo em conta que as escolas profissionais públicas foram
excecionadas de integração em agrupamentos, maior é ainda a responsabilidade face à missão
de serviço público que lhe é conferida e à natural resposta de afirmação no meio. Com essa
excepcionalidade reconhece-se o interesse destas escolas nas regiões, o seu contributo para o
desenvolvimento regional no que concerne à formação e qualificação dos jovens, à sua dupla
missão de escolarização e qualificação profissional em áreas prioritárias de interesse regional
e nacional. Acresce ainda que, a expectativa positiva criada pelos altos dirigentes
relativamente ao ensino profissional e às escolas profissionais agrícolas públicas e ao
enquadramento nos financiamentos do novo quadro comunitário 2014/2020, nomeadamente
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através de candidaturas a investimentos em infraestruturas e equipamentos, deixa transparecer
a aposta nestas escolas e tipologias de ensino. Trata-se de um subsistema de ensino com
especificidades próprias, de tipologias de cursos profissionalmente qualificantes, com
matrizes curriculares configuradas pelo Catálogo Nacional de Qualificações e com uma
organização curricular e metodologias de ensino fundamentalmente assentes na estrutura
modular. Como orientação metodológica no desenvolvimento dos currículos, privilegia-se o
saber e o sabe fazer, as aulas teórico-práticas, as práticas reais e simuladas e as estratégias
didácticas que envolvem o trabalho de projeto, a experimentação, a pesquisa, a observação.
Nesse sentido, valoriza-se a interação dos alunos com o tecido económico e a sua integração
em contexto de trabalho, o que se consubstancia naturalmente, com a flexibilização do
currículo, ajustado-o às oportunidades do meio e às experiências significativas de
aprendizagem. A Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Grândola, única na rede
pública do MEC na região do litoral alentejano, não poderá, por isso, distanciar-se dos
interesses regionais no que respeita ao desenvolvimento económico e social e desempenha
assim um importante papel e redobrada responsabilidade, no plano educativo e no plano
estratégico socioeconómico, o que faz da própria escola profissional um projeto educativo
para a região e uma escola diferente das restantes do ensino secundário.
Faz assim todo o sentido que a Visão Estratégica da EPDRG prossiga na perspetiva de
reforço de abertura à comunidade, justifique o seu papel na sociedade e reforce e valorize a
sua Identidade:
“Atenta às mudanças de paradigma do desenvolvimento regional, reafirmar a identidade na região e reforçar a ligação com o meio envolvente, com o meio empresarial, sendo reconhecida pela formação de qualidade que proporciona e que a distingue – constituindo-se como uma referência regional”.
Articuladamente com a visão estratégica, assumimos a Missão da escola que visa
“Contribuir para elevar o nível de escolarização e qualificação profissional dos jovens e da população em áreas de potencial interesse no tecido económico e empresarial regionais, proporcionado uma formação profissional de reconhecido valor que promova não só o desenvolvimento de competências técnicas mas também um desenvolvimento global e equilibrado da pessoa do aluno, capaz de pensar e agir, de resolver problemas, de articulação entre o saber, o saber fazer e o saber ser, que facilitem a sua integração dinâmica no mercado de trabalho”. Acresce que, a escola só cumprirá verdadeiramente a sua missão se, de facto, no desenvolvimento da sua ação, adotar um referencial de Valores e “Desempenhar o seu papel na sociedade, cumprindo a sua missão de serviço público com ética e responsabilidade, num espaço de diálogo e reflexão permanente, de espírito de equipa, de cidadania e de solidariedade.”
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Assim, a EPDR assume a sua missão de construir e reforçar uma identidade própria,
alicerçada em valores de cidadania e com uma dinâmica pedagógica de qualidade, assente na
articulação entre o saber, o saber fazer e o saber ser. Toda a acção educativa é orientada para
a satisfação das necessidades do aluno, para o seu desenvolvimento harmonioso e formação
integral, no exercício de uma cidadania responsável. Privilegia-se também uma forte ligação
entre a escola e as famílias, entre a escola e o meio e procura-se promover parcerias,
protocolos e projectos em áreas que favoreçam as aprendizagens, mobilizem os alunos e os
preparem para a resolução de problemas em contexto real e prático e facilitem a sua
integração na vida ativa.
Ancorado naqueles referenciais e nos objectivos estratégicos do Projeto Educativo de Escola,
configura-se o Projeto de Intervenção 2013/2017 com o tema unificador “ EPDRG: uma
escola pública de referência”. Nele, são assumidos um conjunto de compromissos e metas
que constam da Carta de Missão da diretora que, conforme previsto no artigo 6º da Portaria
266/2012 de 30 de Agosto terão que ser apreciados e validados pelo presidente do Conselho
Geral da Escola, e que se encontram desenvolvidos e aprofundados no ponto 4.2 deste plano
de intervenção. Definidos tendo em conta o quadro de referência de sucessos/insucessos
alcançados no mandato anterior e nos resultados da avaliação interna da escola, os
compromissos decorrem do diagnóstico realizado e das prioridades identificadas e observam,
em termos gerais, os princípios orientadores e objetivos previstos no artº 4º do DL 75/2008 de
22 de Abril, alterado pelo DL 137/2012 de 2 de Julho.
3. A Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Grândola
3.1- Contextualização e identificação de problemas
3.1.1- Retrospetiva histórica
A Escola Profissional Agrícola1 foi constituída como entidade pública de iniciativa privada
em 1990, dando resposta à política educativa de então e orientando-se para ministrar cursos
profissionais na vertente agrícola. Os equipamentos, edifícios agrícolas, recursos humanos do
quadro da ESAIC, onde até então se ministrava aquela oferta formativa nos cursos técnico-
profissionais, foram afetos à nova escola que passou a funcionar nas mesmas estruturas e
1) Primeira designação da escola.
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edifício, património do estado, onde se mantém. Deste modo, o estado acedeu a fundos
comunitários e o funcionamento da escola ficou garantido, tal como hoje, quase
exclusivamente por aqueles financiamentos. As alterações das políticas para o ensino
profissional, levou à publicação da Portaria 269/2000 de 18 de Maio, passando a escola à rede
pública do ministério da educação e a organizar-se com o enquadramento jurídico das escolas
públicas. Sempre atenta às mudanças de paradigma do desenvolvimento regional e das
políticas educativas, reforçou a sua identidade, ajustou-se à contemporaneidade e, numa visão
prospectiva, alargou a sua oferta formativa à área do turismo e lazer, área de relevo na região
em que a escola foi pioneira, tendo entretanto alterado a sua designação para Escola
Profissional de Desenvolvimento Rural. Apesar da passagem à rede pública, a situação dos
quadros só foi resolvida em 2010, com retroatividade a 2009.
3.1.2- Recursos físicos e financeiros
O edifico escolar, os equipamentos e a estrutura fundiária
A adequação dos recursos físicos e equipamentos à evolução dos tempos é uma condição
imprescindível para a criação de condições de trabalho, de bem estar e de desenvolvimento do
ensino e aprendizagem. Embora o edifício escolar e os equipamentos se adequem às
necessidades atuais, vai sendo cada vez mais necessário melhorar e ampliar espaços,
ajustando-os ao crescimento da população, fazer a manutenção e renovar equipamentos que,
em virtude da sua elevada taxa de utilização, se vão degradando.
O edifício escolar é hoje constituído por 4 blocos térreos dispostos em U, com um pátio no
interior e uma traça arquitectónica tipicamente alentejana, e uma envolvente verdejante de
jardins e espaços de lazer, convidativos sobretudo quando as condições atmosféricas o
permitem. A infraestrutura base foi construída, como instalações agrícolas, na década de 60;
sofreu requalificação em 1997 através de um projeto ao FSE, que visou a requalificação de
espaços e aumento de salas de aula. Daí para cá não sofreu intervenção, apenas alguma
adaptação de espaços. Possui 10 salas de aula de dimensão pequena a média, não
dimensionadas para turmas de 30 alunos; laboratório; bufete; sala de convívio; serviço de
reprografia; sala de professores; serviços administrativos; uma biblioteca que não está na rede
pelas suas dimensões e alegada falta de verba para as candidaturas que têm, entretanto, sido
apresentadas. Com o programa PTE, o edifício beneficiou da instalação da rede e da entrega
de alguns equipamentos, tendo esta sido demorada e interrompida no tempo por decisão
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superior, entre 2010 e 2011, chegando a estar suspensa face à então prevista fusão com a
escola secundária e à construção de novo edifício. Recentemente beneficiou da melhoria da
rede eléctrica, da instalação de sistema de segurança e da entrega de apenas 15 computadores,
número insuficiente, tendo em conta o aumento substancial da população escolar e a não
renovação do equipamento existente. No entanto, não deixa de ser um edifício velho, longe da
modernidade dos edifícios construídos pela Parque escolar, limitada na dimensão e condições
físicas, o que está a condicionar a ambição de alargar mais a oferta formativa e crescer em
população escolar.
Como suporte didáctico-pedagógico e recurso importante na geração de receitas, as
explorações agrícolas2 da escola marcam a sua especificidade e vincam a identidade na
região. A quinta pedagógica de 20 ha, Cerrado do Arraial, localiza-se no centro escolar na
vila; a Herdade da Apaúla, com 69 ha, situa-se a 1Km da vila e com difíceis acessos. A
primeira possui um conjunto de infraestuturas agrícolas: parque de máquinas, ovil (100
cabeças de ovinos), aviário, sala de mecanização agrícola, ovil, culturas arvenses de regadio e
sequeiro, pomares, olival, horta e estufas. A segunda, um importante recurso pedagógico
subaproveitado, e possível gerador de mais receita, possui um pavilhão agrícola e um pequeno
edifício escolar constituído por 2 salas de aula com capacidade para 30 alunos cada e casas de
banho; edifícios construídos em 1997 pela Escola profissional no âmbito do projeto FSE de
requalificação da escola e associados a uma habitação velha e a necessitar de reparações
urgentes.
Problemas identificados/Oportunidades
A gestão da Herdade da Apaúla nunca foi entregue completamente pela ESAIC à escola
profissional, apesar desta ter realizado investimentos em infra-estruturas, desenvolver práticas
agrícolas, semear e fazer plantações florestais. O protocolo que criou a EP em 1990 não foi
alterado e a ESAIC não abdicou das receitas geradas na componente florestal (cortiça e
madeira), situação que permaneceu depois da passagem à rede pública, ao invés do que
aconteceu com outras escolas agrícolas públicas. Apesar da recolha das receitas, a ESAIC, que
não inclui na sua oferta estas áreas formativas, nunca fez qualquer investimento na
propriedade, pelo que o montado de sobro e a velha habitação se encontram num estado
avançado de degradação.
O edifício escolar construído na propriedade e afastado em cerca de 800 m da via pública
urbana, não é utilizado na sua plena capacidade pela EP, é hoje um recurso subaproveitado
porque não está ligado à rede eléctrica nem à rede urbana de águas, tem acessos difíceis, sendo
2Tal como o edifício escolar, constitui parte do património legado, em testamento, por António Inácio da Cruz, a favor
do ensino técnico e profissional e dos alunos de Grândola, nomeadamente na vertente do ensino agrícola.
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os encargos com esta regularização enormes e não sendo suportados pelo OE, apesar de ser
um património do estado.
Com o crescimento da escola e da população escolar e com o alargamento da oferta formativa
a outros públicos, é urgente dar utilidade àquele espaço, honrar a vontade do benemérito,
pondo-o ao serviço pleno da educação e da formação, garantindo, por um lado, uma boa e
racional gestão dos recursos, do património e do erário público e, por outro lado, aprofundar a
missão da escola e o desenvolvimento do seu projeto educativo. É, por isso, fundamental
renegociar o protocolo com a ESAIC e realizar, de forma faseada, alguns investimentos que
visem a implementação de um conjunto de projetos agrícolas e de diversificação rural que, de
forma inovadora, permitam fomentar nos alunos boas práticas de gestão de empresa agrícola,
promovam o desenvolvimento de actividades práticas e aprendizagens significativas nas
componentes tecnológicas dos currículos agrícola e turismo e constituam uma mais-valia
pedagógica.
Os recursos financeiros
O funcionamento da escola é financiado pelos projetos ao POPH, tendo a contrapartida do
estado sido reduzida desde há 2 anos, de 30% para 15%. Neste momento, o OE suporta
apenas os encargos com pessoal não docente, sendo as remunerações docentes imputadas aos
projetos. As despesas não elegíveis em POPH, mas que são necessárias realizar, são
suportadas pelas receitas da escola, resultantes da gestão da exploração agrícola. Raramente o
estado tem disponibilizado verbas que visem a aquisição de bens inventariáveis ou
investimentos de melhoria nos equipamentos e no edifício escolar. Esta situação, que se
enquadra desde há muito num modelo de reforço de autonomia, obriga a uma cuidada,
rigorosa e transparente gestão dos recursos financeiros e a uma sistemática prestação de
contas ao estado e ao POPH. A escola candidata-se ainda a outras fontes de financiamento,
nomeadamente candidaturas ao INGA, ajudas à produção agrícola (ovinos, gasóleo agrícola).
Esta situação de financiamento e compromisso na geração de receitas remete-nos para o
caminho da autonomia da escola.
3.1.3- Recursos humanos
Os recursos humanos existentes actualmente são os que se apresentam no quadro 2.
Quadro nº2 – COMPOSIÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS
PESSOAL DOCENTE PESSOAL NÃO DOCENTE
Quadro de Escola 11 Psicóloga 1
QE mobilidade 1 Assistentes técnicos 5
QZP 5 Assistentes operacionais 9
Contratados 12 CEI/As. Op. 2
Educação Especial 1 (AVE
apoio)
TOTAL DE
PROFESSORES
29 TOTAL 17
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Problemas identificados:
O quadro de pessoal não docente é estável mas insuficiente: o número de assistentes
operacionais não cumpre a dotação prevista na lei para esta tipologia de escola, que deveria
ser de 13 funcionários. A escassez de recursos tem sido colmatada com candidaturas ao IEFP -
contratos emprego inserção, condicionados pelas autorizações superiores e limitados a 2
unidades anuais, com 20% da despesa suportada pelo OE. Em resultado dos cortes
orçamentais, anuncia-se a não atribuição de mais contratos, o que condicionará o bom
funcionamento dos serviços.
A psicóloga partilha a actividade com a ESAIC, dedicando o tempo entre as duas escolas
proporcionalmente ao nº de alunos. Com a fusão da ESAIC e do Agrupamento vertical, cada
vez tem vindo a dedicar menos horas à EP, o que é claramente insuficiente face às
solicitações.
O quadro docente de escola é muito pequeno no universo dos docentes; todos os anos se
completam as necessidades com 50% de professores contratados, o que interfere com a
estabilidade, a organização, o planeamento e a gestão anual. No mandato anterior conseguiu-
se a passagem ao quadro dos docentes de diferentes grupos disciplinares e dos não docentes
que estavam em contrato sem termo desde a passagem da escola a pública (6 docentes e 10
não docentes); ficou por resolver a situação de 1 técnico especializado e 3 professores do
grupo 560 do quadro da escola secundária. Com a criação da Escola profissional e a
transferência do ensino agrícola da ESAIC para a nova escola era suposto aqueles docentes
terem sido transferidos para este quadro, onde dois deles desempenham, há anos, a sua função,
contribuindo para o desenvolvimento do projeto educativo e integrando a direcção executiva.
3.1.4- A Oferta formativa
Em acordo com a missão e visão estratégica, esta escola, face às suas características físicas,
tem apostado numa oferta formativa em áreas que, usufruindo de um conjunto de recursos de
referência que lhe permitem seguir uma linha de especialização vocacional, é capaz de
competir com as demais escolas e oferecer uma formação e qualificação de qualidade. A
oferta formativa, resultado da auscultação dos agentes locais e regionais do desenvolvimento,
está centrada nos cursos profissionais de nível IV nas duas áreas consideradas como cruciais
para o desenvolvimento da região: agricultura e turismo. No entanto, no ano letivo 2013/14,
enquadrada na ação estratégica deste projeto de intervenção, pretende-se alargar a oferta a
alunos do 9º ano, com uma tipologia de cursos Tipo 3, nível II. Procura-se, deste modo, face
ao problema dos maus resultados escolares do 3º ciclo, dar resposta a uma necessidade
educativa do concelho, reorientando os jovens para percursos de interesse regional e alargar a
oferta formativa da escola a outros públicos, visando sempre a certificação escolar e
profissional, em áreas formativas tidas como prioritárias, nomeadamente: Produção agrícola e
animal; Jardinagem e espaços verdes; Turismo e Lazer; Floricultura e jardinagem e Recursos
florestais. Assim, no ano 2013/14, a oferta formativa e a distribuição dos alunos será a
evidenciada no Quadro 3.
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Quadro nº 3 – OFERTA FORMATIVA E DISTRIBUIÇÃO DOS ALUNOS
TIPOLOGIA CURSO ANO
ESCOLARIDADE
Nº
ALUNOS
TOTAL DE
ALUNOS/ANO
CEF, Tipo
3/nível 2
Operador de Manutenção de
campos de golfe
9º ano
25
50 Operador agrícola/Horto e
fruticultura
25
Curso
Profissional,
nível IV
Técnico de Turismo
1º ano (10º ano)
15
51
Téc. de Turismo Ambiental e
Rural
15
Técnico de Produção Agrária/var
PA e PV.
21
Técnico de Turismo
2º ano (11º ano)
13
46
Técnico de Turismo Ambiental e
Rural
15
Técnico de Produção Agrária/var
PA e PV.
18
Técnico de Turismo
3º ano (12º ano)
18
46
Técnico de Turismo Ambiental e
Rural
17
Técnico de Produção Agrária/var
PV.
11
TOTAL 193 193
Problemas identificados/oportunidades
Nos últimos 4 anos, e continuando em linha com a visão estratégica defendida nos projetos de
intervenção, a escola tem vindo a aumentar a sua população escolar, passando de 145 alunos,
no último ano lectivo, para cerca de 200 alunos em 2013/2014, ficando a escola na sua
capacidade máxima. Esta situação impõe uma gestão muito mais eficiente dos recursos,
nomeadamente a gestão dos espaços e horários, a realização de investimentos em melhoria de
infra-estruturas e equipamentos, nomeadamente, equipamento de sala de aula e de outros
espaços que permitam acolher e integrar os alunos, criar condições de bem-estar na
comunidade e ambiente favorável ao desenvolvimento de aprendizagens significativas.
Face à alteração nestes últimos anos da escolaridade obrigatória para os 18 anos, aos
investimentos na área de turismo previstos para a costa alentejana e aos investimentos em
projectos agrícolas de regadio para a região, enquadradas nas orientações estratégicas
agrícolas nacionais e no novo quadro comunitário, mas também devido ao reconhecimento da
escola na região, perspectiva-se uma crescente procura por estas áreas formativas e por esta
escola.
Para continuar a dar resposta às necessidades educativas e socioeconómicas da região e à
crescente procura, é necessário alargar a oferta formativa a outros públicos dentro das mesmas
áreas prioritárias e apostar na ampliação das instalações, devendo a escola preparar-se para
agarrar a oportunidade de se candidatar ao novo quadro comunitário, tal como ficou prometido
pelos superiores hierárquicos.
3.1.5- Caracterização da população escolar
No ano lectivo 2013/2014, as características da população escolar são as seguintes:
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- Litoral alentejano - 89% dos alunos (Grândola -68% - 132 alunos; Santiago do Cacém - 10%
-19 alunos; Alcácer do Sal -11% - 21 alunos); Setúbal - 8% (15 alunos); Outros concelhos –
3% (6 alunos).
- Utilizam transporte diariamente – 117 alunos (61%) e estão alojados por residirem a mais de
50km/não terem transporte diário compatível – 13 alunos;
- São do Sexo Masculino – 105 alunos (54,4%) e Feminino – 88 alunas (45,6%);
- Relativamente às idades, distribuem-se do seguinte modo: 29% dos alunos (56) têm 18 anos
ou +; 30% dos alunos (58) têm 17 anos; 41% (79 alunos) têm entre 14 e 16 anos. A média de
idades dos alunos da escola é de 17 anos, sendo nos CP de 17,3 anos e nos CEF 15,7 anos;
- Sucesso escolar dos alunos nos primeiros anos dos cursos no ano lectivo 2013/2014:
Percurso escolar: 1) Cursos Profissionais - Nº de reprovações 20% no 1º ciclo, 8% no 2º ciclo
e 41% no 3º ciclo 2) Cursos CEF – Nº de reprovações: quase 100% dos alunos já reprovaram,
pelo menos uma vez num dos ciclos.
Problemas identificados/oportunidades
Cerca de 90% dos alunos são dos concelhos do litoral alentejano, reflexo da importância desta
escola na região, quer do ponto de vista educativo quer no que respeita à aposta em áreas
formativas para as quais a escola está muito bem preparada em termos de recursos e tem
provas qualitativas dadas no tecido económico.
Mais de 60% dos alunos reside na periferia a dezenas de Km da escola, noutros concelhos,
freguesias ou localidades, desloca-se diariamente em transporte escolar, levantando-se muito
cedo e regressando muito tarde a casa; o que implica que as horas de estudo e dedicação às
tarefas escolares tenham que ser realizados na escola, facto que pesará na definição de
estratégias pedagógicas a adotar;
O contexto socioeconómico dos alunos é, de um modo geral, de baixo nível económico,
provêm de famílias com baixo nível de escolarização, situação instável face ao emprego,
desligadas da escola e da vida escolar dos seus filhos, de baixas expectativas face à escola;
Nos primeiros anos dos cursos, grande parte dos alunos chegam a esta escola com fracos
conhecimentos, com aquisições muito baixas ao nível da escrita, da interpretação, do
desenvolvimento do raciocínio e consequente baixo desempenho escolar. Revelam um
percurso escolar sinuoso, alguns com várias reprovações e problemas de disciplina,
dificuldade ao nível do cumprimento de regras e de código de conduta;
Tendo em conta os resultados escolares dos alunos do 9º ano e os rankings das escolas do
concelho e dos concelhos limítrofes publicados em 2012 e 2013 (Grândola, Alcácer do Sal,
Santo André, Cercal e Sines), constatamos que a posição daquelas escolas é muito baixa
relativamente ao universo das escolas e média nacional e os resultados nos exames de
português e matemática é de nível negativo, o que comprova que a probabilidade da
população escolar que drena para a escola profissional possuir baixo nível de conhecimentos é
elevada pois, salvo algumas exceções, quase todos os alunos que apresentam bons
desempenhos escolares optam por áreas de prosseguimento de estudos e pelo ensino regular.
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3.2- Avaliação da instituição e orientação estratégica
A avaliação da componente interna da instituição é determinante na obtenção de um bom
diagnóstico da situação de partida. Por isso, importa aqui destacar algumas fragilidades
identificadas na avaliação interna realizada no final deste ano letivo, termo do PEE 2010/2013:
Áreas Fragilidades
Resultados
académicos e
Resultados
sociais
Taxas de desistência escolar elevadas, sobretudo nos primeiros anos com consequentes
quebras nas taxas de conclusão abaixo das metas estabelecidas pela escola, embora dentro
dos referenciais do POPH sejam altos;
Alguns problemas de natureza disciplinar em sala de aula.
Ensino-
aprendizagem Adoção de estratégias que enfatizem a aplicação do conhecimento e do saber na estrutura
modular.
Fragilidades ao nível do desempenho escolar anterior dos alunos e de saberes prévios.
Apropriação dos critérios de avaliação dos alunos em coerência com o perfil de
competências para os cursos profissionais
Explicitação e negociação dos critérios de avaliação para facilitar a autorregulação do
processo de aprendizagem pelos alunos.
Evidência de atividades de diferenciação pedagógica adotadas no contexto de sala de aula
que respondam, de facto, aos diferentes ritmos de aprendizagem dos alunos.
Eficácia das estratégias de recuperação modular.
Organização da
escola Alguma complexificação dos procedimentos burocráticos e administrativos.
Alguma rigidez na gestão do tempo e do espaço face à estrutura modular.
Dificuldades de planeamento resultantes da agregação de professores de formação muito
diversa.
Articulação e mobilização por parte das lideranças.
Recursos
humanos e
materiais
Eficácia em relação às solicitações por parte de serviços como a biblioteca, o bar e a
reprografia.
Horário relativamente curto dos serviços de psicologia e orientação.
Desatualização dos materiais e equipamentos de TIC ao serviço da escola
Número insuficiente de assistentes operacionais.
Instabilidade do corpo docente.
Desenvolvimen
to Profissional Diminuta resposta do centro de formação às necessidades de formação dos professores.
Relação com o
meio Participação dos pais e encarregados de educação na vida escolar dos seus educandos.
Crescentes dificuldades económicas das famílias
Resposta da rede de serviço de transportes públicos que serve a escola.
Dar maior visibilidade externa do trabalho desenvolvido e das dinâmicas internas
Autoavaliação Autoavaliação como prática profissional consequente em todas as estruturas e órgãos
A par desta avaliação é fundamental ter presente os resultados alcançados no mandato
anterior, com mais de 90% das estratégias implementadas e objectivos cumpridos, destacando
as melhorias introduzidas na organização pedagógica, na prática lectiva e na gestão dos
recursos, resultados explicitados no relatório de avaliação da direcção executiva, reveladores
de que se está no caminho certo mas que é possível fazer melhorias. Por outro lado, os
diagnósticos da realidade local e regional e as perspetivas de desenvolvimento económico
regionais e nacionais; a especificidade da escola, tipologias de cursos e modelo de ensino, a
missão e visão estratégica, a autonomia pedagógica e administrativa possíveis e a articulação
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dos currículos e perfis de competência dos técnicos com o tecido económico regional e meio
envolvente, com os recursos disponíveis, ajudam-nos a tomar decisões e a traçar o plano
estratégico deste projeto. Neste contexto, identificamos alguns riscos, algumas oportunidades
e avançamos as principais orientações estratégicas do plano de intervenção, e que passamos a
sistematizar:
RISCOS/AMEAÇAS OPORTUNIDADES ORIENTAÇÕES
ESTRATÉGICAS Alunos com fragilidades ao
nível dos desempenhos escolares e de conhecimentos básicos/pré-requisitos
Posições das escolas da região nos Rankings nacionais perspectivam a continuação de alunos com deficits de aprendizagem
Escola no limite da sua capacidade
Contexto socioeconómico dos alunos é, de um modo geral, de baixo nível económico, provêm de famílias com baixo nível de escolarização e situação instável face ao emprego
Diminuição das taxas de natalidade e tendência a decrescer a população escolar
Muita oferta de ensino profissional na região e noutras áreas formativas, o que dispersa os jovens.
Baixa taxa de escolarização da população da região e expetativas face à escola (conforme evidenciam resultados dos Census 2011).
Taxas de desistência escolares da região muito elevadas
Políticas públicas no setor da educação e formação profissional susceptíveis de alteração
A importância da Escola na região com 90% da população escolar do litoral alentejano
Tendência de procura pela oferta formativa da escola e modelo de ensino, com crescimento substancial da população escolar nos últimos anos
Novo Quadro Comunitário e perspetivas de candidatar a Escola a ampliação das instalações e equipamentos
Alteração da escolaridade obrigatória para os 18 anos
Investimento na área de turismo na costa alentejana e os investimentos em projectos agrícolas de regadio para a região (Alqueva), enquadradas nas orientações estratégicas agrícolas nacionais
Revisão do protocolo com a ESAIC e ampliação dos recursos educativos com a Requalificação da Herdade da Apaúla
Emergência de novas necessidades de qualificação profissional no tecido económico
Novas Ofertas formativas para outros públicos-alvo
Potencialidades e cultura de escola muito próxima da realidade empresarial com forte valorização dos contextos de trabalho
Recursos físicos e humanos que garantem uma formação profissional de sucesso
Modelo de financiamento da escola próximo de autonomia orçamental em relação ao Estado
Uma escola diferente, com especificidades próprias, onde é possível obter com boas taxas de sucesso escolar e profissional.
Diversificação da oferta formativa e tipologias de cursos, com centralidade no ensino profissional e nos cursos de educação e formação de jovens, com impacto no crescimento da população e da escola
Orientação da ação educativa para o sucesso dos alunos e para a melhoria quantitativa e níveis de qualidade
Aposta em práticas de ensino que assentem na articulação entre o saber, o saber fazer e saber ser e promoção de experiências de aprendizagem mobilizadoras do aluno em contextos reais e práticos
Continuar a apostar na diferenciação pedagógica, no apoio individual e no reforço da educação na dimensão social e pessoal
Promoção da imagem forte da escola e reforço da sua identidade na região como agente do desenvolvimento e uma referência regional
Participação ativa de todos os atores no processo educativo e no reforço da cultura de escola profissional
Aposta no desenvolvimento pessoal e profissional dos recursos humanos com impacto na melhoria da prática e desempenhos profissionais
Otimização da gestão dos recursos, em linha com o desenvolvimento do PEE, com os resultados, com referenciais e qualidade de formação que se pretende alcançar
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4. Plano de Intervenção/Ação
4.1- Princípios e Prioridades
Para satisfazer os objetivos pedagógicos deste projeto de intervenção e dar consecução à
missão e aos valores nele consignados, propomos desenvolver na Escola uma ação educativa
alicerçada num conjunto de princípios e prioridades definidores e facilitadores de melhoria da
sua eficácia educativa. Nesse sentido é fundamental concretizar os seguintes princípios:
Construção participada do projeto educativo da escola, orientado por objetivos claros e expressão de
uma cultura e identidade própria de escola e de um clima marcado pela vontade de fazer melhor;
Investir em estratégias de reforço da imagem da escola e no desenvolvimento de projectos e parcerias
que criem uma dinâmica própria que valorizem a escola, o subsistema de ensino e a qualidade do
serviço prestado.
Garantir resultados escolares acima das médias de anos anteriores, elevando as taxas de conclusão (C.
profissionais) ou aprovação dos alunos (CEF), com melhoria efetiva da qualidade das aprendizagens,
com reconhecimento e valorização dos progressos alcançados pelos alunos;
Funcionamento das equipas e grupos de trabalho com clarificação dos objetivos e estratégias e
realização da avaliação adequada;
Intensificar estratégias de intervenção e mediação socioeducativa de forma a prevenir o abandono e
desistência escolar;
Envolver mais os alunos em projetos e experiências de aprendizagem significativas em contextos reais
e práticos, preparando-os melhor para a sua integração no mundo do trabalho;
Melhorar práticas de inclusão e acesso a uma oferta formativa diferenciadas, apoio aos alunos com
mais dificuldades de aprendizagem, animação de projetos e práticas de ensino experimental;
Aferir critérios de avaliação em acordo com os perfis de saída dos alunos, diversificando formas de
avaliação e construção de instrumentos em conformidade com a diferenciação pedagógica e
diversidade de estratégias de aprendizagem;
Continuar a melhorar os processos já em desenvolvimento no que diz respeito ao planeamento do
trabalho com as turmas e à ocupação plena e maximização do tempo escolar dos alunos;
Planos de trabalho com metas e tempos definidos, a nível das diversas estruturas e equipas de
trabalho;
Valorização de formas de trabalho cooperativo entre docentes e de supervisão da prática letiva em
sala de aula;
Promover um clima relacional favorável ao desenvolvimento dos processos de ensino-aprendizagem e
dinamizar uma cultura de escola orientada por uma educação para a cidadania responsável com
regras claras e um ambiente de disciplina e respeito;
Desenvolver projetos de intervenção comunitária e de desenvolvimento do conhecimento, inseridos
nos projetos de turma;
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Promover o tratamento da informação e a divulgação atempada dos resultados, criando uma base de
informação e conhecimento dos resultados da escola
Formação dos docentes em contexto de trabalho e o cuidado no acolhimento dos novos professores;
Organização que incentive a participação e o envolvimento de pais e encarregados de educação e
ofereça serviços administrativos mais eficientes;
Aposta na melhoria das instalações e equipamentos e na sua manutenção, elemento importante no
reforço da imagem da escola, no bem estar da comunidade e qualidade das práticas educativas;
Uma liderança que envolva e incentive as lideranças intermédias e a colaboração entre os diversos
órgãos de gestão, com apropriação coletiva da missão da escola;
Melhorar as práticas de reflexão partilhada e os processos de autoavaliação do trabalho, adotando
instrumentos, simples e claros, de observação e acompanhamento;
Aposta na melhoria dos canais de comunicação e informação da vida escolar com uma circulação
eficiente da informação;
Consolidar as práticas que se revelaram como pontos fortes da escola;
4.2- Compromissos e metas
Atentos aos princípios e prioridades atrás enunciados, foram organizadas prioridades e
assumidos seis compromissos/prioridades e metas constantes da Carta de Missão, a cumprir
nos próximos 4 anos:
C1- Ao nível dos Resultados, das Aprendizagens e do Ensino e numa perspectiva de melhoria
contínua dos resultados e em articulação com as metas previstas no PEE e PAAs, melhorar os
resultados escolares, tendo por referência a matriz de análise dos resultados do POPH e os resultados
obtidos em 2012/2013:
– Garantir o sucesso educativo e a igualdade de oportunidades, tendo em conta o ritmo de
aprendizagem dos alunos e a formação de cidadãos livres e educados, prevenindo o abandono e
desistência escolar dos alunos e desenvolvendo a qualidade do serviço público de educação, no
geral, e das aprendizagens e dos resultados escolares, em particular;
C2- Ao nível da Organização e Gestão Pedagógica e da dinâmica de trabalho das equipas,
implementar um conjunto de estratégias de mobilização da escola e dos alunos que elevem o nível de
participação em atividades/iniciativas externas no desenvolvimento do currículo e que dêem
visibilidade ao trabalho interno.
- Valorização das lideranças intermédias e mobilização dos recursos da comunidade educativa na
construção e afirmação da identidade e da imagem da escola, na interação com o meio e no
desenvolvimento de projetos, parcerias e soluções inovadoras, que constituam janelas de
oportunidade para o desenvolvimento das aprendizagens dos alunos e sucesso do projeto educativo
da escola
C3- Ao nível da administração e gestão da escola, e assente nos princípios do rigor, da participação e
da transparência, definir, orientar e difundir a política da escola e os instrumentos de autonomia,
tendo em conta a especificidade do ensino, a visão estratégica da escola, a sua missão e os princípios
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de serviço público da educação consagrados na lei
- Promover a articulação entre os órgãos de gestão e administração, garantindo a participação
ativa da comunidade, através dos meios mais eficientes de comunicação e informação, com vista à
orientação estratégica, ao cumprimento da missão e às tomadas de decisão na afirmação da escola
e ao desenvolvimento da sua política educativa;
C4- Ao nível da gestão dos recursos humanos, obter níveis de melhoria da eficácia e eficiência e de
otimização dos desempenhos dos profissionais:
- Assegurar as melhores condições de estudo e de trabalho, de realização e de desenvolvimento
pessoal e profissional, valorizando os recursos humanos, a partilha de experiências e o trabalho
em equipa;
C5- Ao nível da organização administrativo-financeira e da gestão dos recursos, garantir os
financiamentos necessários para o bom funcionamento da escola, otimizar a gestão das explorações
agrícolas pondo-as ao serviço pleno da formação dos alunos e obter resultados económicos que
permitam o reinvestimento sustentável e bons níveis de eficiência e eficácia na gestão:
- Gerir os recursos físicos e financeiros com eficiência e eficácia, com transparência, rigor e
disciplina, monitorizando processos, numa perspectiva de melhoria contínua, contribuindo para o
desenvolvimento do PEE, para a satisfação das necessidades dos alunos, da organização e da
comunidade;
C6- Ao nível da avaliação da Instituição, realizar práticas de avaliação consequente em todas as
estruturas e órgãos que visem a introdução de melhorias significativas nos processos e nos
resultados e a satisfação da comunidade. - Melhorar e aprofundar a avaliação interna da escola, desenvolvendo e melhorando os processos
e incentivando ao envolvimento e participação de toda a comunidade, fomentando a prática
reflexiva e a autoavaliação de todas as estruturas e órgãos, que visem a introdução de melhoria no
planeamento, na organização e nas práticas profissionais.
4.3- O Plano Estratégico
Em articulação com os documentos estruturantes da vida da escola (PEE e PAA), o plano
estratégico organiza-se a partir de cada um dos seis compromissos, e agrupam as prioridades
da escola, na óptica da coerência, da eficácia e da qualidade do serviço prestado. Definem-se
os objetivos estratégicos e estabelece-se o plano de ação/ estratégicas a implementar em
acordo com os diagnósticos que, enquadradas em domínios, contemplam todos os campos de
análise que permitirão realizar uma avaliação interna e externa do projeto e da escola nas
diferentes dimensões da gestão, ao nível: dos resultados, da prestação de serviço educativo e
da liderança e gestão.
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AREAS DE INTERVENÇÃO: SUCESSO EDUCATIVO - RESULTADOS/ENSINO APRENDIZAGEM E PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO
C1 - Ao nível dos Resultados, das Aprendizagens e do Ensino e numa perspectiva de melhoria contínua dos resultados e em articulação com as metas previstas no PEE e PAAs, melhorar os resultados escolares, tendo por referência a matriz de análise dos resultados do POPH e os resultados obtidos em 2012/2013:
- Promover o sucesso educativo e o desenvolvimento integral do aluno, adotando medidas de combate e prevenção do abandono e da desistência escolar e desenvolver a
qualidade do serviço público de educação, em geral, e das aprendizagens e dos resultados escolares, em particular.
Objetivos estratégicos:
C1.1- Garantir o sucesso educativo e a igualdade de oportunidades, tendo em conta o ritmo de aprendizagem dos alunos e a formação de cidadãos livres e educados;
C1.2- Garantir uma formação de qualidade, assente no rigor e na excelência, que seja reconhecida e procurada pelos empregadores;
C1.3- Implementar práticas de valorização e incentivo da melhoria dos desempenhos dos alunos, que premeiem o mérito e a excelência e as boas práticas de intervenção
na comunidade
C1.4- Desencadear mecanismos de articulação curricular com vista à introdução de melhorias no processo de ensino e de aprendizagem, tendo em conta o perfil de saída
dos jovens técnicos;
C1.5- Garantir uma monitorização e avaliação sistemática do ensino e das aprendizagens usando instrumentos eficientes e eficazes que permitam a introdução de melhorias
DOMINIO PLANO DE AÇÃO/ESTRATÉGIAS A IMPLEMENTAR Ano
13/14
Ano
14/15
Ano
15/16
Ano
16/17
RESULTADOS
ACADÉMICOS
Tendo em conta a análise interna e externa dos resultados alcançados em cada ano, melhorar
evolutivamente, os resultados escolares nos seus aspetos quantitativos e qualitativos, otimizando a ação
educativa (aferição dos indicadores de medida e generalização da sua aplicação na recolha de
informação)
Implementação e reforço de medidas pedagógicas que permitam elevar a qualidade do sucesso
académico dos alunos em cada ano escolaridade e dentro de cada ciclo formativo (aperfeiçoamento dos
instrumentos e formas de avaliação, reforço da aplicação generalizada e sistemática da avaliação
diagnóstico e formativa dos alunos,..)
Planear e concretizar os vários momentos ao longo do ano letivo que permitam a recuperação das
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aprendizagens, nas disciplinas e de módulos em atraso, elevando as taxas de conclusão modular e
resultados positivos nas disciplinas (avaliação extraordinária com inscrição automática de todos alunos
com módulos em atraso)
Implementação e monitorização da aplicação dos critérios de avaliação aferidos em todas as disciplinas
de todas as áreas curriculares, em cada curso
Garantir a divulgação dos critérios de avaliação aos alunos e encarregados de educação, dando a
conhecer os perfis de competências e os indicadores de sucesso, orientando o aluno no seu percurso
Implementação de estratégias que melhorem as taxas de desistência e de abandono escolares dos alunos,
no geral, e dos alunos dos 1ºs anos em particular (reforço da ação articulada do DT, do Coordenador de
DT e dos Diretores de Curso com os pais e EE na prevenção, deteção de problemas e situações de risco)
Encaminhamento atempado dos alunos para os apoios (psicológico, orientação vocacional, apoio
pedagógico, ou outro)
Reforçar contactos articulados com outras entidades que visem a integração dos alunos em risco e
previnam o abandono (Segurança Social, CPCJ, Centro de saúde, etc.)
Reforçar o papel e o controlo do Diretor de turma, articulando com as equipas pedagógicas, na
reposição/recuperação de assiduidade, estabelecendo com o aluno um “contrato de compromisso” no
cumprimento do plano de trabalho definido
Gerir os horários das turmas e o calendário escolar de modo a dar oportunidades aos alunos para
reposição da assiduidade (reforço da autonomia da equipa de horários e dos diretores de curso para
articular/calendarizar/planear as atividades dos alunos e os momentos de integração nas empresas)
Implementação de medidas de valorização da assiduidade dos alunos, reforçando o seu impacto na
avaliação (reforço da ponderação da assiduidade no processo da avaliação dos alunos)
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Aprofundar medidas de diversificação de integração/recuperação de aprendizagens, responsabilizando
os alunos pelos progressos escolares
Implementar medidas que visem envolver, orientar e comprometer os encarregados de educação com a
escola e com o percurso e sucesso escolar dos seus educandos (contactos regulares, presenciais ou não
com pais e EE de educação, convites para participar em atividades da escola e das turmas)
RESULTADOS
SOCIAIS
Mobilização dos alunos para o exercício da cidadania ativa, solidária e cívica na vida da escola e da
comunidade, num quadro de responsabilização pelo seu desenvolvimento pessoal e profissional,
baseada no cumprimento de regras e disciplina e na assunção de responsabilidades individuais e
coletivas
Reforço de medidas de prevenção e combate à indisciplina, reforçando a ação articulada do DT, dos
Delegados e Subdelegados de turma na deteção de problemas e propostas para a sua resolução
Incentivar os alunos à participação e ao trabalho em equipa com a criação de equipas responsáveis por
projetos, clubes e outras atividades de complemento curricular, que integrem os projetos de turma
Desenvolvimento de atividades de integração com o comprometimento dos alunos pela sua organização
e planeamento, promotoras do saudável convívio e de um clima de bem-estar na comunidade educativa,
fortalecendo laços afetivos, de respeito e amizade entre todos
Dinamização de projectos de solidariedade e voluntariado que envolvam a participação de toda a
comunidade
Introdução de mecanismos que facilitem a integração social dos alunos, minorando as dificuldades de
adaptação, na transição do ensino básico para a escola profissional e para o ensino profissional:
- Implementar modelo de Mentorado: Alunos dos anos mais avançados, em regime de voluntariado, com as
suas experiências e vivências escolares, apoiam e acompanham os novos alunos dos 1ºs anos, essencialmente
durante o 1º ano de permanência na escola, com vista a facilitar a sua integração e adaptação
Monitorização do impacto da escolaridade e da formação/qualificação profissional no percurso do aluno
Reforço da monitorização da FCT nas empresas, colhendo informações avaliativas dos alunos,
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identificando pontos fracos que permitam intervir atempadamente na melhoria de competências técnicas
e profissionais, melhorando os perfis de desempenho
Monitorização da empregabilidade e da inserção na vida ativa pós-formação, recolhendo informação
atualizada no “Observatório de Emprego”
Intermediar acessos ao mercado de trabalho e publicitar em placard dos alunos as ofertas de emprego
Implementação de estratégias de incentivo à valorização do saber e do saber fazer/saber profissional,
estimulando os alunos a despertar para a inovação e para o empreendedorismo, propondo ideias de
negócio concretizáveis/projetos que possam ser transpostos para o mercado de trabalho (concurso de
ideias)
RECONHECIMENTO
DA COMUNIDADE Valorização do sucesso dos alunos premiando o mérito e a excelência e a sua participação exemplar na
vida da escola (Construir e divulgar regulamento dos prémios de mérito dos alunos)
Construir e divulgar em cada ano escolar um quadro de honra dos alunos que se destacaram no ano
letivo (Festa de encerramento de final de ano e entrega de prémios de mérito)
Sensibilizar agentes locais do desenvolvimento socioeconómico para estabelecimento de parceria na
promoção e patrocínio dos prémios de mérito dos alunos
Cooperação com entidades externas, desenvolvendo mecanismos de interacção com o meio que
valorizem o contributo da escola para o desenvolvimento da comunidade envolvente
Colaborar e participar com os nossos alunos na organização e dinamização de eventos promovidos pelos
agentes locais e regionais do desenvolvimento
Abertura de espaços da escola para uma utilização cultural, desportiva e lúdica por parte da comunidade
Dinamização de ações/intervenções, junto da comunidade, no âmbito da prestação de um serviço
público de carácter técnico, cultural e/ou recreativo
Aplicação de questionários à comunidade educativa, enquadrando no processo de avaliação interna da
escola, que permitam avaliar o seu grau de satisfação
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PLANEAMENTO E
ARTICULAÇÃO Gestão articulada e flexível do currículo em todos os cursos tendo em conta a relevância do meio como
importante recurso educativo nos cursos profissionais e vocacionais no desenvolvimento articulado das
competências do saber, saber fazer e saber ser
Reforço no desenvolvimento dos currículos contextualizados com a vida real e prática, explorando no
meio as oportunidades para o desenvolvimento e enriquecimento das aprendizagens, tendo em conta o
perfil de competências e os desempenhos esperados nos diversos perfis profissionais
Aprofundar o desenvolvimento do currículo da componente técnica dos cursos agrícolas em articulação
com o plano de exploração agrícola da escola (exploração agrícola Cerrado do arraial e herdade da
Apáula: laboratório vivo ao dispor dos alunos e professores)
Apostar na diversificação de estratégias de ensino e de experiências de aprendizagem dos alunos,
integrando o meio como recurso pedagógico capaz de despertar para a resolução de problemas
Orientação do trabalho colaborativo entre docentes e equipas pedagógicas, para o investimento na
interdisciplinaridade na planificação de atividades e no desenvolvimento do currículo, reforçando a
supervisão e acompanhamento dos docentes pelos coordenadores e racionalização dos recursos
Construção de planificações que visem o desenvolvimento de experiências de aprendizagem
diversificadas com impacto na motivação e aprendizagem dos alunos, apostando em diferentes
oportunidades de aprendizagem (visitas de estudo, práticas simuladas e práticas reais, trabalho
experimental/ensaios de campo)
Incentivar ao desenvolvimento de atividades/projetos transdisciplinares capazes de mobilizar nos alunos
conhecimentos de diferentes áreas de competência e das três áreas curriculares dos cursos
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Utilização da informação sobre do percurso escolar dos alunos e da avaliação diagnóstica na definição
de estratégias pedagógicas capazes de acrescentar valor ao seu percurso e os conduzam ao sucesso
(planificações baseadas no diagnóstico e percurso dos alunos; gestão do processo ensino-aprendizagem
com evidências nos PT das turmas)
Conduzir o processo ensino-aprendizagem tendo em conta o feedback dos alunos, diversificando
estratégias que conduzam ao sucesso e à evolução do seu percurso escolar
Aperfeiçoar as práticas de avaliação dos trabalhos dos alunos fornecendo elementos que lhe permitam,
em cada momento, orientar o estudo e as aprendizagens
Elaborar planos de actividades e Projetos de Turma ajustados às reais necessidades dos alunos tendo em
conta o referencial competências e que contribuam para a prestação efetiva de um serviço de qualidade;
Aperfeiçoamento dos instrumentos e das formas de avaliação dos alunos, adequando os instrumentos de
avaliação aos tipos de aprendizagens dos alunos, garantindo a coerência entre o ensino e a avaliação das
aprendizagens (Aferição dos instrumentos e das formas de avaliação)
Melhorar práticas de análise e de avaliação que tenham impacto nos resultados académicos, no
cumprimento dos programas disciplinares e nas estratégias de ensino e aprendizagem implementadas
PRÁTICAS DE
ENSINO
Elaborar planos de actividades ajustados às necessidades dos alunos que contribuam para a prestação de
um serviço de qualidade (conceção, planeamento e concretização dos PAAs com consistência com as
prioridades da escola)
Reforçar a diferenciação pedagógica em sala de aula e o desenvolvimento de planos de apoios a alunos
com mais dificuldades com vista à melhoria do seu desempenho (apoios disciplinares, apoios
transversais e se necessário adequação no processo de avaliação)
Centrar a ação pedagógica no desenvolvimento das competências dos alunos nos domínios do
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saber/conhecimento, das metodologias, da comunicação e do pessoal e social, fomentando a cultura do
empenho na realização das tarefas, o rigor, a exigência e a responsabilidade
Desenvolver práticas eficazes de gestão da sala de aula com impacto na aprendizagem e nos
comportamentos (adoção de estratégias concertadas pelos CT na gestão de conflitos e criação de clima
de sala de aula favorável às aprendizagens dos alunos)
Preparação e Organização da Biblioteca da escola dotando-a de equipamentos e de suporte documental
renovado de modo a integrar os recursos da biblioteca nas actividades curriculares, favorecendo o
desenvolvimento das literacias da leitura e da informação nas diferentes áreas curriculares (aquisição de
equipamentos, assinatura de jornais e revistas técnicas, suporte documental e outro material didáctico,
designação de docente responsável pela dinamização da BE e de equipa docente com mais horas para
apoio, plano de atividades de animação definido)
Trabalho colaborativo docente baseado na partilha de experiências pedagógicas e de prática letiva, com
base na exigência e incentivo à melhoria dos desempenhos
Adoção de metodologias ativas e experimentais no ensino e nas aprendizagens que fomentem
aprendizagens baseadas na observação in loco e in vitro, na experimentação, na pesquisa orientada,
práticas simuladas e práticas reais com execução de tarefas práticas em contexto de trabalho,
articulando o conhecimento científico e o saber com o saber fazer/saber profissional (visitas de estudo
de carácter técnico- profissional e cultural, realização de experiências e ensaios de campo, realização de
atividades e tarefas práticas em contexto profissional)
Integração nos PAAs de actividades curriculares e de complemento curricular, consoante os cursos, que
valorizem a dimensão cultural e artística dos alunos (atividades: lúdicas e de expressão artística,
musicais, teatro, dança. criação de tuna da escola)
Organização e utilização racional dos recursos educativos disponíveis em função das prioridades
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pedagógicas definidas
Maximização dos tempos escolares, rentabilizando o tempo dedicado às aprendizagens
Melhorar o acompanhamento e supervisão da prática letiva
Monitorizar o progresso global dos alunos em função dos resultados das aprendizagens e propor, sempre
que necessário, estratégias de melhoria conducentes ao sucesso
MONITORIZAÇÃO E
AVALIAÇÃO DO
ENSINO E DAS
APRENDIZAGENS
Diversificação das formas e instrumentos de avaliação das aprendizagens dos alunos e aperfeiçoando
dos processos de monitorização dos resultados escolares
Melhorar e aferir os critérios de avaliação em acordo com os perfis de desempenho dos alunos
Avaliação comparativa dos resultados das competências de escola por área curricular
Adequação da formas de avaliação às tipologias de aprendizagens e aperfeiçoando das práticas de
avaliação dos alunos
Monitorização interna do desenvolvimento do currículo
Instituir no final de cada ano lectivo uma prova de aferição de PORTUGUÊS para preparar alunos para
eventual prosseguimento de estudos e diagnóstico de dificuldades com impacto nas ações melhoria
Avaliação da eficácia das medidas de apoio educativo dos alunos, implementando instrumento aferido
de avaliação que permita avaliar o percurso do aluno (construção/adoção de instrumento que facilite a
apreciação da eficácia dos apoios)
Reforço das ações de intervenção do DT junto dos alunos e famílias de modo a prevenir/diminuir o
abandono e a desistência escolares (monitorização da assiduidade e dos comportamentos, identificação
de situações de risco)
Melhorar níveis de assiduidade e pontualidade dos alunos, introduzindo mecanismos de controlo e de
recuperação mais eficientes
Metas/Indicadores de sucesso
Melhoramento dos resultados académicos e sociais dos alunos e das formas de valorização do sucesso e do reconhecimento na comunidade
Melhoramento das taxas de desistência e abandono escolares; da assiduidade dos alunos e do clima e ambiente escolares
Aperfeiçoamento do planeamento e da articulação curriculares e das práticas de ensino
Aperfeiçoamento das práticas de avaliação e de monitorização do ensino e das aprendizagens
Concretização das atividades propostas nos PAAs
Projeto de Intervenção 2013/2017 EPDRG: Uma escola pública de referência
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Maria Amélia Pereira da Cunha Feio
AREAS DE INTERVENÇÃO: PLANEAMENTO E GESTÃO/LIDERANÇA/IDENTIDADE/IMAGEM
C2 – Ao nível da Organização e Gestão Pedagógica e da dinâmica de trabalho das equipas, implementar um conjunto de estratégias de mobilização da escola e dos alunos que
elevem o nível de participação em atividades/iniciativas externas no desenvolvimento do currículo e que dêem visibilidade ao trabalho interno:
- Valorização das lideranças intermédias e mobilização dos recursos da comunidade educativa na construção e afirmação da identidade e da imagem da escola, na
interação com o meio e no desenvolvimento de projetos, parcerias e soluções inovadoras, que constituam janelas de oportunidade para o sucesso do projeto educativo da
escola. Objetivos estratégicos:
C2.1- Reforçar a liderança das diferentes estruturas intermédias, promovendo uma gestão e articulação pedagógica e curricular eficiente e eficaz
Garantir a Concepção, o planeamento e o desenvolvimento da actividade da escola para concretização do seu projecto pedagógico, reforçando os níveis de autonomia
e responsabilidade de todas as estruturas de supervisão pedagógica e orientação educativa da escola
C2.2- Reforçar estratégias de comunicação entre as estruturas, promovendo a articulação do currículo e colaboração pedagógica de forma eficiente e eficaz
C2.3- Reforçar o trabalho colaborativo e cooperativo entre docentes do mesmo grupo disciplinar, intra departamento curricular e na mesma componente de formação,
na planificação e preparação da atividade letiva, na definição de estratégias e na elaboração de materiais e na avaliação de alunos
C2.4- Cimentar práticas de análise consequente dos resultados académicos e do cumprimento dos programas em todos os grupos disciplinares e departamentos
C2.5- Envolver, orientar e comprometer os encarregados de educação com a escola e com o percurso e sucesso escolar dos seus educandos
C2.6- Desenvolver e aprofundar as parcerias e os protocolos com diversos agentes do desenvolvimento local e regional
C2.7- Reforçar a imagem da escola, quer pelos resultados quer pelos processos e práticas pedagógicas, quer pelas dinâmicas que integra no desenvolvimento do projeto educativo, quer pelo desempenho dos alunos na integração em contexto de trabalho
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LIDERANÇAS
INTERMÉDIAS
Participação ativa de todas as estruturas e órgãos na concepção e elaboração dos instrumentos de
autonomia, do PEE, revisão dos RI, e outros regulamentos, na construção do plano anual e plurianual de
atividades
Promoção de reuniões de sensibilização das lideranças intermédias para a sua articulação e para o
reforço do seu papel na adoção de procedimentos que visem o sucesso dos alunos e o bom
Projeto de Intervenção 2013/2017 EPDRG: Uma escola pública de referência
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Maria Amélia Pereira da Cunha Feio
funcionamento da instituição (D.T, Coordenação dos D.T, Coordenação curricular e Direção de Curso).
Dinamização de atividades/ações/estratégias em concordância entre Plano Anual e Plurianual com o
Projecto Educativo da Escola cumprindo os objectivos definidos por cada uma das estruturas e órgãos
Descentralização da gestão dos meios, conferindo maior autonomia organizacional e pedagógica na
concretização das estratégias e dos resultados (dinamização de atividades pelas estruturas intermédias)
Incremento da autonomia na gestão dos recursos, no planeamento das actividades educativas e na
organização escolar
Aprofundar as áreas de participação dos pais e encarregados de educação no desenvolvimento do plano
de atividades e na vida da escola (organização de atividades em colaboração com os pais e EE)
Reforço da Comunicação com a comunidade educativa através da implementação de mecanismos
facilitadores do contacto e da interação pedagógica: comunicação online, página web, e-mail ou intranet
RECURSOS E
MOTIVAÇÃO Mobilização dos recursos da comunidade educativa para apoio às acções da escola e aos alunos e
motivação das pessoas e gestão de conflitos, dando oportunidade para propor sugestões, apresentar
ideias e atividades que pretendam dinamizar (ex: acolhimento das propostas de atividades pelas
diferentes estruturas e elementos da comunidade e integração no PAA, distribuição de tarefas/projetos e
ações em concordância com o perfil e motivação de cada um, dia aberto, dias comemorativos, receção
aos alunos, pais e EE, Cerimónia de entrega de prémios de mérito, festa de natal, almoço de natal com
docentes e não docentes)
Distribuição de serviço e cargos pedagógicos ajustadas, dentro do possível, ao perfil do docente e suas
preferências
Dinamização de atividades pelos docentes e não docentes com autonomia para o seu planeamento e
organização
Gestão flexível dos horários em acordo com os momentos cruciais para o desenvolvimento das
competências dos alunos e experiências de aprendizagem significativas e profissionais, quer ao nível das
atividades planificadas quer ao nível das melhores oportunidades que surgem no meio para a inserção
no mercado de trabalho
IDENTIDADE E
IMAGEM DA ESCOLA
Dinamização e participação em ações que valorizem a escola e tenham impacto no meio no
desenvolvimento da região de modo a ser reconhecida como uma escola pública de referência regional
Oferta educativa diversificada, ajustada às necessidades do meio, que assegurem o sucesso dos alunos e
a sua integração no mercado de trabalho
Divulgação das actividades da escola na página web, trimestralmente no boletim “O Semeador”,
publicidade, animação de espaços/stands em feiras e outros certames regionais e nacionais
Representação da escola/Participação em eventos e acções de divulgação da escola e cursos com os
Projeto de Intervenção 2013/2017 EPDRG: Uma escola pública de referência
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Maria Amélia Pereira da Cunha Feio
alunos sempre identificados e com fardamento próprio
Rotulagem dos produtos agrícolas da escola devidamente identificados, dando visibilidade às
aprendizagens dos alunos e à qualidade dos produtos da escola
Reflexão consequente pelas estruturas e órgãos sobre os resultados das avaliações dos monitores das
empresas dos alunos em FCT (questionários às empresas, no âmbito da avaliação do PEE, avaliação dos
alunos pelos monitores das empesas)
Promoção de iniciativas internas com convite às entidades colaboradoras e abertas à comunidade
Estabelecer com o meio no geral e com o tecido empresarial em particular, uma relação interativa,
permanente e recíproca, agarrando todas as oportunidades para promoção da escola, dos cursos e para o
desenvolvimento e enriquecimento das aprendizagens curriculares dos alunos de modo a facilitar a sua
integração na vida ativa (ex: colaboração na dinamização de eventos e de atividades práticas com os
alunos; cedência às entidades dos espaços escolares para organização de eventos; Visitas guiadas à
exploração agrícola)
Implementação de atividades de revitalização e valorização do mundo rural (ex: exposições de
artesanato, gastronomia, fabrico de pão, compotas, licores, chás,…)
PROJETOS E
PARCERIAS Alargar e aprofundar a colaboração com entidades, estabelecendo protocolos de âmbito diverso com
autarquias e outras instituições e empresas, relevantes para o processo de desenvolvimento do currículo,
da formação e integração dos alunos em contexto de trabalho e imagem da escola
Divulgar amplamente o PEE e PAA na comunidade e colocar os documentos disponíveis e em local de
fácil acesso a todos os colaboradores (pág da escola, biblioteca, em todos os setores da escola,…)
Estabelecer com o meio no geral e com o tecido empresarial em particular, uma relação interativa,
permanente e recíproca, agarrando todas as oportunidades para promoção da escola, dos cursos e para o
desenvolvimento e enriquecimento das aprendizagens dos alunos, de modo a facilitar a sua integração
na vida ativa
Renovar e aprofundar parcerias e protocolos com entidades com responsabilidades no desenvolvimento
local e regional nas áreas de Turismo e da agricultura e realizar novas outras.
Participação dos alunos e professores em eventos locais e regionais de dinamização de espaços e
representação da escola
Estabelecimento de uma rede de projetos nacionais e internacionais de inovação curricular e de
Projeto de Intervenção 2013/2017 EPDRG: Uma escola pública de referência
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Maria Amélia Pereira da Cunha Feio
intercâmbio
Divulgar projetos e parcerias e outras iniciativas da escola no âmbito do PAA.
Estabelecer protocolos com casas de sementes, para instalação de campos experimentais com fins
pedagógicos
Metas/Indicadores de sucesso
Melhoramento nas práticas de supervisão pedagógica e da orientação educativa, com reforço da autonomia na liderança das estruturas intermédias, nomeadamente, ao nível do
planeamento e da articulação, da comunicação, da gestão e do desenvolvimento do currículo, da concretização do PEE, do plano plurianual e planos anuais de actividades e no processo
de autoavaliação
Melhoramento no processo de autoavaliação e na elaboração dos relatórios, em linha com os objectivos, prioridades e metas da escola
Recolha de pareceres dos empresários e de outros agentes do desenvolvimento regional, reuniões de trabalho para definição da rede escolar
Concretização de parcerias e protocolos com diversas entidades e diferentes objetivos
Desenvolvimento de Projetos de Escola que contribuam para o desenvolvimento dos currículos
Envolvimento da escola e dos alunos em projetos nacionais e internacionais (candidatar de novo a escola a projetos internacionais/Comenius)
Ações interactivas dos alunos, com demonstração dos saberes e das competências adquiridas, em iniciativas e eventos locais e regionais (Participação em eventos: Santiagro, Pimel.
Feira do Regadio, Feira de Grândola, Feira de S. João Évora, Feira do Chocolate, dinamização de espaço da DGEstE/Direção de Serviços da Região Alentejo, etc.)
Projetos de intercâmbio entre escolas para partilha e enriquecimento de experiências de aprendizagem de caráter técnico e cultural,
Realização na escola e/ou participação na região em Wokshops, seminários, colóquios temáticos de carater técnico e ou cultural, aquisição e uso de farda
identificativa dos alunos e dos cursos
Comercialização dos produtos da escola, produzidos pelos alunos, na comunidade local, devidamente rotulados e identificados
Projeto de Intervenção 2013/2017 EPDRG: Uma escola pública de referência
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AREAS DE INTERVENÇÃO: GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO/ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA/POLITICA DA ESCOLA
C3 – Ao nível da administração e gestão da escola, e assente nos princípios do rigor, da participação e da transparência, definir, orientar e difundir a política da
escola e os instrumentos de autonomia, tendo em conta a especificidade do ensino, a visão estratégica da escola, a sua missão e os princípios de serviço público
da educação consagrados na lei:
- Promover a articulação entre os órgãos de gestão e administração, garantindo a participação ativa da comunidade, através dos meios mais
adequados de comunicação e informação, com vista à orientação estratégica, ao cumprimento da missão e às tomadas de decisão na
afirmação da escola e ao desenvolvimento da sua política educativa; Objetivos estratégicos:
C3.1- Proporcionar condições para a participação ativa dos membros da comunidade educativa representados nos órgãos de gestão e administração e promover a sua
iniciativa.
C3.2- Conceber, planear e desenvolver a actividade da escola para concretização do seu projecto pedagógico
C3.3- Aprofundar as áreas de participação dos pais e encarregados de educação na vida da escola
C3.4- Avaliar as condições e a oportunidade futura de adesão à autonomia plena da escola
C3.5- Observar o primado dos critérios de natureza pedagógica sobre os critérios de natureza administrativa nos limites de uma gestão eficiente dos recursos
disponíveis para o desenvolvimento da sua missão
C3.6- Assegurar a estabilidade, o rigor e a transparência da gestão e administração escolar, através dos adequados meios de comunicação e informação e introduzindo estratégias de melhoria que visem tomadas de decisão assertivas e otimizem a qualidade do serviço prestado
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ORGANIZAÇÃO DA
ESCOLA/GESTÃO E
ADMINISTRAÇÃO
Reforçar o estabelecimento de uma comunicação interna e externa eficientes entre os órgãos e com as
entidades, usando os meios mais adequados, desburocratizando e simplificando procedimentos que
facilitem a comunicação e a tomada de decisões atempada (página web, email)
Colaboração estreita com o Conselho Geral para uma eficiente articulação entre a Direção e o Conselho
Geral; (Rede de emails com todos os elementos do C. Geral)
Prestação de todas as informações necessárias quer do ponto de vista pedagógico quer do ponto de vista
económico e administrativo, necessárias às tomadas de decisão;
Projeto de Intervenção 2013/2017 EPDRG: Uma escola pública de referência
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Maria Amélia Pereira da Cunha Feio
Realização de reuniões ao C. Geral para apresentar propostas, colher parecer e orientação sobre medidas
das políticas pedagógicas, administrativas e financeiras, submetendo para apreciação relatórios de
avaliação dos resultados e apreciação e aprovação das propostas de revisão dos documentos
estruturantes da vida da escola (RI, Regulamentos, PEE, PAA, etc.), os orçamentos, as contas de
gerência, elaboração de horários, oferta formativa, critérios de recrutamento de docentes, etc
Colocar em discussão/reflexão alargada com todas as estruturas e órgãos a possibilidad/oportunidade da
escola apresentar ao Ministério da Educação e Ciência a proposta de um contrato de autonomia em
conformidade com o Decreto-Lei nº 75/2008 de 22 de abril, alterado pelo Decreto-Lei nº137/2012 de 2
de julho
Definição de critérios e práticas de organização e afetação dos recursos (Construção e divulgação na
página da escola de documento de organização escolar com critérios de recrutamento de docentes, de
distribuição de serviço letivo e de organização dos horários, de atribuição dos cargos pedagógicos e de
gestão; ordens de serviço, publicação de despachos clarificadores dos direitos e deveres da comunidade)
Definição de critérios de constituição dos grupos e das turmas, de elaboração de horários e de
distribuição de serviço
Melhorar a gestão administrativa, garantindo a eficiência e a eficácia no funcionamento da escola
Formação de direcção coesa, responsável e eficiente que, numa ação interativa e dinâmica com as
estruturas e órgãos e com comunidade escolar, tome decisões assertivas, exerça as suas competências e
tarefas distribuídas com ética, rigor e profissionalismo, garantindo a coordenação e monitorização em
todas as áreas de gestão da escola (Diligenciar superiormente na Transfª de Quadro dos profes do 560 da
ESAIC para a EPDR)
Planeamento articulado com todos os elementos, das reuniões mensais e extraordinárias do C.
pedagógico, com vista à eficaz e eficiente coordenação e supervisão pedagógica e orientação educativa
da escola (Grupos de trabalho para Revisão de Documentos estruturantes)
Publicação de orientações à comunidade educativa que regulamentem a sua intervenção e participação
na vida escolar, garantindo a qualidade do serviço educativo
Preparação dos CP com ordens de trabalho bem definidas e divulgadas a todos, via email, a tempo de
preparar propostas para reflexão partilhada e construção e aprovação de documentos a adotar por todos
(instrumentos de autonomia, regulamentos, ou outros medidas a adotar e a disseminar por todas as
estruturas e órgãos, de modo a garantir o cumprimentos dos objetivos e metas da escola)
Realização de reuniões mensais do C. Administrativo para prestação de contas e tomadas de decisão
Projeto de Intervenção 2013/2017 EPDRG: Uma escola pública de referência
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administrativas e financeiras da escola, garantindo o cumprimento dos PAAs; elaboração de propostas
de orçamento; apreciação e elaboração da conta de gerência; apreciação das relações de necessidades,
cabimentações e respetiva autorização de compra; etc.
Introdução de melhorias no funcionamento dos serviços administrativos que garantam uma mais eficaz
e eficiente resposta às solicitações
Em 2013/14, candidatar ao IEFP 3 projetos CEI- património, com vista à aquisição de 3 colaboradores,
2 para património agrícola e conservação e 1 património cultural, sem encargos para a instituição
Introdução de melhorias nos procedimentos administrativos e de controle interno, com distribuição e
assumção de responsabilidades pela qualidade das tarefas e no cumprimento de prazos e procedimentos
(ex: elaboração de um manual de procedimentos)
Melhorias no atendimento dos serviços de administração escolar à comunidade e na gestão dos
processos, garantindo a qualidade do serviço prestado e a satisfação do utentes (Construção de um
manual de procedimentos administrativos, Caixa de recolha de sugestões dos utentes no balcão dos
serviços/questionário de opinião pela qualidade do serviço)
Implementação de autoavaliação consequente dos SAE com apresentação de relatório pelo Coordenador
Técnico/Chefe (Elaboração de relatório de autoavaliação dos serviços)
Metas/Indicadores de sucesso
Reuniões periódicas com ordens de trabalho bem estruturadas da Direção, do C. Geral, do C. Pedagógico e do C. Administativo (Tomadas de decisão relativas a linhas de
orientação da politica educativa; de gestão e organização pedagógica e de funcionamento da escola, de gestão administrativa e de gestão dos recursos; aprovação dos
documentos de autonomia da escola: PEE, PAA, Plano Plurianual de actividades, revisão do regulamento RI, etc.)
Distribuição de tarefas por todos os elementos da direção, com assumção de responsabilidades pela sua realização
Reuniões de coordenação da Avaliação interna; Relatório de autoavaliação da direção; Relatório de autoavaliação dos SAE
Divulgar o organograma hierárquico da organização da escola em pagina web e afixação no espaço escolar
Definir anualmente e alargar a Oferta formativa da escola a Cursos CEF Tipo 3, em áreas agrícolas (Operador de Manutenção de Campos de Golf – Golf keeper) e Operador
Agrícola/Horticultura e fruticultura; Operador de Criação de Animais em Cativeiro) e cursos profissionais de Rec Florestais e/ou outros
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AREA DE INTERVENÇÃO: GESTÃO DOS RECURSOS HUMANOS
C4 – Ao nível da gestão dos recursos humanos, obter níveis de melhoria da eficácia e eficiência e de otimização dos desempenhos dos profissionais:
- Assegurar as melhores condições de estudo e de trabalho, de realização e de desenvolvimento pessoal e profissional, valorizando os recursos
humanos, a partilha de experiências e o trabalho em equipa
Objetivos estratégicos:
C4.1- Rentabilizar os recursos humanos tendo em conta o seu perfil de competências
C4.2- Flexibilizar horários do pessoal docente e não docente de modo a garantir o cumprimento do serviço atribuído e o desenvolvimento do plano anual de atividades
da escola
C4.3- Melhorar desempenhos, introduzindo práticas de reflexão partilhada pelos grupos profissionais que valorizem os saberes e competências e os utilizem como
recurso no desenvolvimento profissional
C4.4- Promover o desenvolvimento profissional nos docentes e não docentes, através de um Plano de formação interna, que dê resposta às necessidades, seja
consequente na melhoria dos desempenhos e constitua um incentivo profissional
C4.5- Melhorar as condições de trabalho dos alunos, professores e outros profissionais da escola
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RECURSOS HUMANOS
Participação da comunidade educativa na apresentação de propostas para as tomadas de decisão na vida
escolar
Definição concertada de objetivos e metas, de competências e níveis de desempenho e de indicadores de
sucesso do pessoal docente e não docente
Formação adequada na área dos valores cívicos e na construção de uma cidadania participativa
Construção de um plano de formação amplamente participado que vise a atualização pedagógica e
cientifica dos docentes e a formação técnica e de ação educativa do pessoal não docente em articulação
com a CFAE e outras instituições parceiras (CLA Grândola, ADL, …)
Construção de um plano de formação anual de escola que contemple a dimensão externa e valorize,
Projeto de Intervenção 2013/2017 EPDRG: Uma escola pública de referência
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sobretudo, os recursos internos na implementação de ações de temáticas pertinentes e consistentes com
as necessidades e realidade da escola.
Distribuição letiva e não letiva dos docentes em acordo com o perfil de competências e com as suas
preferências, em horário flexíveis, ajustados às necessidades da escola e dos alunos, garantindo uma
gestão pedagógica eficiente e o desenvolvimento do PAA e PEE
Criação de hábitos de replicação de ações de formação no serviço ou no grupo disciplinar, quando
algum dos elementos realiza formação externa.
Criação de boas condições de trabalho melhorando equipamentos e adequando recursos, estimulando o
trabalho em equipa e criando um bom ambiente de trabalho;
Distribuição de tarefas e horários em acordo com o perfil dos funcionários e com as suas preferências,
garantindo o funcionamento e a eficácia do serviço (Manter a atual encarregada dos Assistentes
Operacionais, até ao limite legal da sua recondução)
Melhorar a supervisão dos serviços e a Avaliação de Desempenho do pessoal não docente de acordo
com o SIADAP.
Diligenciar junto da tutela para integração de mais assistentes operacionais de modo a cumprir as
dotações previstas na lei, suprir carências, melhorar a prestação de serviços
Auscultar opinião do pessoal não docente nos diversos setores, sobre questões relacionadas com os
serviços e com o funcionamento da escola, envolvendo-os nas tomadas de decisão e motivando-os para
um melhor desempenho da sua atividade; (reuniões trimestrais para planeamento de tarefas)
Dar autoridade aos funcionários para atuar em casos de comportamentos desviantes dos alunos, na
repreensão, impondo a ordem e o respeito
Realização da avaliação do desempenho docente em acordo com as normas vigentes
Projeto de Intervenção 2013/2017 EPDRG: Uma escola pública de referência
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Supervisionar e monitorizar os procedimentos da avaliação do desempenho não docente e docente
pondo em ação o Conselho Coordenador da avaliação do pessoal não docente e Comissão paritária e a
Secção de Avaliação docente, respetivamente
Fomentar o trabalho em equipa e a cooperação e partilha de experiências
Estudar a possibilidades dos serviços administrativos estarem abertos à hora de almoço;
METAS/Indicadores de sucesso
Formação dos assistentes técnicos da área das compras públicas, nomeadamente na utilização das plataformas eletrónicas e nos programas informáticos de
contabilidade e de gestão escolar
Formação dos assistentes operacionais em Disciplina/Indisciplina, em TIC/Word e utilização da Internet em pesquisas orientadas, primeiros socorros, gestão de
conflitos, e outtros que em cada ano se revelem pertinentes
Sessão/ação de divulgação do RI e PEE: ao pessoal não docente; ao pessoal docente; em cada turma pelo respetivo DT
Plano de formação docente com ações de formação interna sobre Avaliação/critérios de avaliação
Avaliação do desempenho docente e Avaliação do desempenho não docente
AREA DE INTERVENÇÃO: GESTÃO DOS RECURSOS FISICOS E FINANCEIROS
C5 – Ao nível da organização administrativo-financeira e da gestão dos recursos, garantir os financiamentos necessários para o bom funcionamento da escola,
otimizar a gestão das explorações agrícolas pondo-as ao serviço pleno da formação dos alunos e obter resultados económicos que permitam o reinvestimento
sustentável e bons níveis de eficiência e eficácia na gestão:
- Gerir os recursos físicos e financeiros com eficiência e eficácia, com transparência, rigor e disciplina, monitorizando processos, numa perspectiva de
melhoria contínua, contribuindo para o desenvolvimento do PEE, para a satisfação das necessidades dos alunos, da organização e da comunidade, de
modo a atingir os objetivos e as metas da escola e a cumprir a sua missão. Objetivos estratégicos:
C5.1- Incrementar a autonomia na gestão dos recursos, no planeamento das actividades educativas e na organização escolar
C5.2- Rentabilizar recursos físicos e financeiros, estabelecendo prioridades de investimento e aquisições tendo em conta a missão da escola, de modo a garantir o
desenvolvimento do PEE, dos PAAs
Projeto de Intervenção 2013/2017 EPDRG: Uma escola pública de referência
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C5.3- Negociar parcerias com entidades com o objetivo de criar melhores condições físicas e financeiras, otimizando a aplicação das receitas próprias
C5.4- Candidatar a escola a projetos que garantam o funcionamento, a aquisição de equipamentos e eventual ampliação do edifício escolar
C5.5- Diversificar as candidaturas a projetos apoiados pelo Fundo Social Europeu (FSE) através do Programa Operacional Potencial Humano (POPH) ou outro no
âmbito do novo quadro comunitário, adequando as necessidades da escola às tipologias de despesas elegíveis
C5.6- Diligenciar com as instituições competentes, no sentido de requalificar/renovar ou ampliar as infraestruturas da escola
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RECURSOS FISICOS E
FINANCEIROS
Organização dos recursos em função das prioridades pedagógicas definidas
Elaborar propostas de orçamento, ouvindo os órgãos competentes e acompanhar a execução orçamental
Formalização de candidaturas a projetos que permitam a aquisição de equipamentos e melhoria de infra-
estruturas no âmbito do novo quadro comunitário
Adesão às Agregações propostas pelo ANCP/ESPAP – Centro de Aprovisionamento Integrado do
Ministério da Educação e Ciência e solicitação de pedidos de exceção, obviando procedimentos
burocráticos na aquisição de bens e serviços e a otimizar recursos financeiros;
Gerir as verbas da Contabilidade Pública na gestão racional das verbas do Orçamento Geral do Estado e
das DCR – Dotações com Compensação em Receita, de acordo com os projetos de orçamento
aprovados pelo Conselho Geral e validados pelo DGPGF – Direção Geral do Planeamento e Gestão
Financeira;
Gerir com a maior eficácia possível as verbas disponíveis através das candidaturas ao POPH ou noutro
programa do novo quadro comunitário 2014/2020;
Criar uma equipa constituída por um elemento da direção e assistentes técnicos que faça a gestão das
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compras públicas de acordo com as recomendações da ANCP – Agência Nacional de Compras Públicas;
Utilização das DCR para aquisições de equipamento e investimentos não elegíveis nos projetos co-
financiados e para apoios pontuais a alunos carenciados com situação sócio – económica frágil
Implementação do projeto Recuperação/requalificação da Herdade da Apaúla de modo a proporcionar
as melhores condições físicas e pedagógicas para os alunos de todos os cursos
Investir nas instalações e renovação dos efetivos pecuários, dos pomares da escola, das infra-estruturas
hortícolas, proporcionado uma formação de qualidade e ampliação de receitas
Investir na criação de melhores condições físicas dos edifícios escolares para o desenvolvimento do
ensino e aprendizagem e bem-estar social, em acordo com as disponibilidades financeiras
Melhorar BE (+ equipamento, + base documental, melhorar utilização deste recurso, produzir
regulamento)
Aquisição de software de turismo: New Hotel/Lab de turismo/ Preparar habitação para aulas práticas
Melhorar o serviço de reprografia
Melhorar o parque de estacionamento da escola e infraestruturas do parque de máquinas
Melhorar rede de comunicação interna entre serviços
Criação de condições que garantam a segurança do edifício escolar e de toda a comunidade
Reforço das direções de instalações na articulação com a direção executiva na gestão dos espaços
escolares e agrícolas e equipamentos
Instituição do Conselho Técnico que, em reuniões trimestrais e nas suas funções de carácter consultivo,
colaborem na tomada de decisões relativas à gestão das explorações agrícolas e planeamento de
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atividades pedagógicas e produtivas
METAS/Indicadores de sucesso
Taxas de execução fontes de financiamento, tendo em conta as prioridades da escola e do PE e a optimização dos recursos
Organização, manutenção e conservação dos equipamentos e inventários e Aquisição de equipamentos de sala de aula, de laboratório e biblioteca da escola
Colaboração da autarquia na construção dos acessos e instalação da rede de água urbana no edifício escolar da Herdade da Apaúla; na cedência e instalação de
reservatório de águas para instalação de regadio nos setores hortícolas e frutícolas na Herdade da Apaúla; na construção de projeto de ampliação de infraestruturas dos
edifícios escolares com vista a eventual candidatura a programa de financiamento do FSE
Renovação de progenitores, instalação de pomar de diospiro, instalação de vinha, instalação de campo de golfe e de horta pedagógica, aquisição de estufa para
produção florícola, construção de telheiro para parque de máquinas
Na H. Apaúla: Construção de um alpendre em frente às salas de aula e construção de pavimento/arranjos exteriores da envolvente ao edifício; Ligação/transporte da
rede eléctrica urbana ao edifício escola; Criação de parque de estacionamento de viaturas e arranjos paisagísticos e ornamentais da envolvente e dos caminhos de
acesso; Recuperação faseada do monte, visando a criação de uma unidade de turismo rural e práticas simuladas dos alunos de turismo; Construir entrada em alvenaria
com portão, demarcando limites de acesso, e reconhecimento do património da escola. Construção de vedação com postos de madeira tratada, rede e arame farpado
prioritariamente na frente dos caminhos públicos e impedimento de entradas na herdade por caminhos não oficiais, garantindo a segurança dos espaços agrícolas e do
edifício escolar; Limpeza do montado/reflorestação e identificação com demarcação de zonas de cultivo (horticultura e fruticultura), com instalação de bombagem de
água no poço para rega, aumentando áreas de cultivo e uma melhor gestão económica e didáctica dos recursos; Construção de roteiro pedestre na Hde Apáula pelos
alunos de Turismo Ambiental e Rural
Instalação de campo aromáticas pelos alunos do TPA (de alfazemas, alecrins, lavandula, para produção de aroma e/ou secagem de flor para cheiro)
Album/herbário fotográfico das espécies florísticas da serra de Grândola (Hde Apáula) a desenvolver pelo curso TTAR
Ligação de nova central telefónica com mais extensões para ligar BE e bar/bufete
Contrato outsoursing fotocopia e impressão diligenciar no sentido de contratar serviço
Sala de indústrias desenvolver projectos inovadores com alunos TPA: aromas para casa (eucalipto, esteva, menta, alfazema); produção de licores, chás, etc
Projeto de Intervenção 2013/2017 EPDRG: Uma escola pública de referência
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AREA DE INTERVENÇÃO: GESTÃO/AUTOAVALIAÇÃO E MELHORIA
C6- Ao nível da avaliação da instituição, realizar práticas de avaliação consequente em todas as estruturas e órgãos que visem a introdução de melhorias significativas nos
processos e nos resultados e a satisfação da comunidade:
– Melhorar e aprofundar a avaliação interna da escola, desenvolvendo e melhorando os processos e incentivando ao envolvimento e participação de toda a
comunidade, fomentando a prática reflexiva e a autoavaliação de todas as estruturas e órgãos, com vista à introdução de melhoria no planeamento, na organização e
nas práticas profissionais. Objetivos estratégicos:
C6.1- Promover a qualidade, eficiência e eficácia da organização escolar
C6.2- Elaborar um Projeto Educativo em concordância com os diagnósticos realizados, a especificidade da escola e a sua missão e visão estratégica, o modelo de ensino e tipologias de cursos, e as necessidades concretas dos alunos
C6.3- Promover uma ação anual de formação e/ou sensibilização para os processos de atuação, os resultados e a utilização dos resultados
C6.4- Garantir práticas de autoavaliação em todas as estruturas educativas e de organização e administração escolares
C6.5- Monitorizar, avaliar e divulgar o conjunto de ações de melhoria inscritas no plano
DOMINIO PLANO DE AÇÃO/ESTRATÉGIAS A IMPLEMENTAR Ano
13/14
Ano
14/15
Ano
15/16
Ano
16/17
AUTOAVALIAÇÃO E
MELHORIA Melhorar a avaliação interna ao nível da sua organização e na composição da equipa, dando resposta
atempada às necessidades do planeamento com vista à introdução de medidas conducentes à melhoria
Implementação generalizada da metodologia da autoavaliação em todas as estruturas e órgãos e serviços
da escola
Reforço da coerência entre a autoavaliação e a ação para a melhoria
Utilização dos resultados da avaliação externa na elaboração dos planos de melhoria
Garantir o envolvimento e participação da comunidade educativa na autoavaliação
Garantir a continuidade e abrangência da avaliação
Realização de uma avaliação interna consequente no planeamento, na organização e nas práticas
profissionais
METAS/Indicadores de sucesso
Melhoria dos resultados, das práticas e dos processos
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5. Avaliação do Projeto de Intervenção
Apesar deste projeto de intervenção ser o instrumento de trabalho que irá permitir
orientar a ação da gestão da escola no ciclo 2013/2017, é um documento aberto e
dinâmico que em cada ano será avaliado e, em consequência das mudanças, dos
contextos, da realidade do momento, será ajustado e melhorado à medida que os
resultados de uma avaliação sistémica e sistemática nos vão dando pistas de orientação
estratégica. Por isso, é crucial, no final, realizar uma avaliação sistemática do impacto
das medidas implementadas e do sucesso alcançado, no que respeita aos resultados, à
prestação do serviço educativo e à liderança e gestão.
A avaliação será realizada ao nível interno e externo. A nível externo, dependerá da
IGEC e da tutela. A nível interno e no final de cada ano letivo, a avaliação incidirá
especialmente nos processos, na ação estratégica implementada (taxas de
execução/implementação) e nalguns indicadores de sucesso que poderão dar pistas
sobre os progressos e melhorias verificados. Esta avaliação, no final de cada ano letivo,
será apresentada pela diretora ao Conselho geral, num relatório de avaliação da ação da
direção executiva, que acompanhará a apresentação do relatório de avaliação do Plano
Anual de Atividades, e do qual constará um balanço da ação desenvolvida e
identificados os problemas ocorridos, os constrangimentos verificados, que permitirão
introduzir melhorias nos processos e reorientar a ação, se for o caso. As recomendações
do Conselho Geral e do Conselho Pedagógico, resultantes da reflexão partilhada dos
balanços dos resultados anuais, serão tidos em consideração na orientação estratégica a
adotar para superação dos problemas, entretanto, detetados.
No final do mandato, embora haja lugar a uma avaliação global dos processos, a
avaliação do projeto de intervenção centrar-se-á fundamentalmente nos resultados
alcançados que, por sua vez, deverão estar em linha com o previsto no PEE.
Seguindo as áreas de intervenção e os domínios apresentados no plano de intervenção, a
avaliação incidirá no grau de consecução dos objetivos, nas taxas de execução das
estratégias implementadas e nos indicadores de sucesso, tendo por referência,
nomeadamente, os padrões do POPH para a avaliação dos resultados dos alunos e
cursos que constituem critérios de avaliação para todas as escolas profissionais e para as
mesmas tipologias de ensino. Constituirão fonte de recolha de dados: os relatórios
anuais de atividade desenvolvida/autoavaliação realizada pelas estruturas e órgãos, a
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avaliação interna e externa, a análise e suporte documental, a observação direta, os
questionários, entre outros que se evidenciem importantes.
Todos os relatórios de avaliação serão divulgados na página web da escola e o relatório
final do projeto de intervenção será apresentado a todos os representantes no Conselho
Geral antes do termo do mandato.
6. Considerações Finais
Considerando os pressupostos do projeto, a visão estratégica da escola conjugada com a
sua missão e as características da população escolar, este plano de intervenção de escola
é, por assim dizer, um plano ambicioso. Não se limita a alcançar resultados académicos
dentro dos padrões de referência para esta tipologia de ensino, mas pretende ir mais
além, criando uma dinâmica institucional interna e externa que evidencie o trabalho
desenvolvido e o sucesso e desempenho profissional dos alunos.
Constituir-se como referência regional, implica, por um lado, estar sempre atenta às
mudanças de paradigma do desenvolvimento regional, adequar as prioridades
educativas, redefinir, alterar ou introduzir objectivos e adequar as estratégias
estabelecendo prioridades. Procura-se, por outro lado, prolongar a Escola para além dos
seus limites físicos, centrando a ação educativa na pessoa do aluno, valorizando as suas
idiossincrasias e estimulando o desenvolvimento das potencialidades individuais,
dotando-o das ferramentas que lhe permita enfrentar os problemas da sociedade e da
vida laboral com coragem, determinação, iniciativa e autoconfiança, pondo em prática o
seu saber, o conhecimento adquirido na escola, o saber ser e o saber fazer, o saber
profissional e técnico, capazes de evidenciar um bom nível de desempenho e uma
personalidade harmoniosa.
Neste contexto, perspetiva-se uma escola aberta e interventiva no meio, com lideranças
fortes e uma gestão eficiente e eficaz, quer ao nível da gestão dos recursos, quer ao nível
da gestão e administração escolares; uma escola capaz de despertar interesse, mobilizar
pessoas e ser reconhecida pelo valor acrescentado que integra no tecido socioeconómico
na região e a mais-valia que incorpora na sociedade. É com esta convicção que
apresento este projeto de intervenção que considero contemplar ações decisivas que
podem melhorar e contribuir para o sucesso reconhecido da Escola Profissional de
Desenvolvimento Rural de Grândola.
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Referências Bibliográficas
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