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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
1. APRESENTAÇÃO
Nós do Colégio Estadual Rodrigues Alves, temos uma visão de que o
projeto político pedagógico faz parte de um processo de mudança e de
antecipação do futuro, que estabelece princípios, diretrizes e propostas de ações
para melhor organizar, sistematizar e significar as atividades desenvolvidas pela
escola como um todo. Então sua dimensão político-pedagógica caracteriza uma c
Construção ativa e participativa dos diversos segmentos escolares –
alunos, pais, professores e funcionários, direção e toda a comunidade escolar.
Essa participação na construção do projeto vai seguramente levar a escola ao
sucesso, permitindo que as pessoas ressignifiquem as suas experiências, reflitam
sobre suas práticas, resgatem, reafirmem e atualizem os seus valores na troca
com os valores de outras pessoas, explicitem os seus sonhos e utopias,
demonstrem as suas identidades, estabeleçam novas relações de convivência e
indiquem um horizonte de novos caminhos, possibilidades e propostas de ação.
Todo esse processo pautado numa gestão democrática, percebendo a vez e a
voz de cada envolvido no desenrolar educacional dentro da escola.
Observando o sentido etimológico, o termo projeto vem do latim projectu
que significa lançar para adiante. É antever um futuro diferente do presente, nas
palavras de GADOTTI (1994),
“Todo projeto supõe rupturas como presente e promessas para o
futuro, Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para
arriscar-esse, atravessar um período de instabilidade e buscar uma
nova estabilidade em função da promessa que cada projeto
contém de estado melhor do que o presente. Um projeto educativo
pode ser tomado como promessa frente a determinadas rupturas.
As promessas tornam visíveis os campos de ação possível,
comprometendo seus atores e autores”.
Nesse sentido toda a atividade proposta para a elaboração e realimentação
do presente projeto foi com intuito de estabelecer os três marcos que definem tal
documento: O Marco situacional, o Marco conceitual e o Marco operacional. O
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primeiro estabelece a situação da realidade local inserida num contexto global,
qual é o perfil de pessoas envolvidas no processo educacional desenvolvido na
escola – alunos, professores, funcionários, direção, equipe pedagógica e pais.
Qual a visão que cada um desses segmentos tem da escola como um todo e
quais os problemas e limites a serem superados no decorrer dos anos. Já no
segundo marco pretende-se definir os conceitos de sociedade, de homem, de
mundo, de escola, de currículo, entre outras, que devemos ter frente ao que foi
levantado no primeiro marco. E finalmente o último marco que é o operacional, ou
seja, as ações que serão propostas para amenizar as situações desafiadoras
apresentadas no marco situacional, definindo-se o que será e como será
realizado, quem será responsável por tais ações e um tempo previsto para que
isso ocorra. Enfim, assim teremos uma visão ampla e ao mesmo tempo detalhada
de todo o funcionamento do Colégio Rodrigues Alves, seus entraves e conquistas
no decorrer do processo ensino-aprendizagem ofertado aos alunos que
frequentam a escola. Para a elaboração do P.P.P. foram realizados encontros,
discussões, com a comunidade escolar esclarecendo as dúvidas sobre cada
marco do Projeto Político Pedagógico. Na seqüência foram entregues um
levantamento socioeconômico e cultural para os alunos para ser respondido com
pais ou responsáveis para a discussão de dados para o Marco Situacional. Em
seguida foi realizados um gráfico com os dados compilados deste instrumento
para o Marco Situacional do PPP. Através de várias leituras, podem-se
estabelecer os conceitos que seriam aplicados à realidade do colégio e seus
alunos – definidos então o Marco Conceitual, enfim com a análise dos dados do
Marco Situacional verificou-se os limites a serem superados e as dificuldades
ainda presentes no cotidiano escolar. Sendo assim, foi elaborado o Marco
Operacional com as devidas ações a serem implementadas para cada dificuldade
apresentada. Houve participação e envolvimento por parte da maioria dos
elementos da comunidade escolar, em todas as ações que se realizaram para
que o Projeto fosse elaborado. Alguns poucos é que não demonstraram interesse,
notou-se a necessidade de maior envolvimento por parte dos pais, professores
Direção e Equipe Pedagógica, algo esperado dentro de uma construção coletiva.
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2. INTRODUÇÃO
2.1 Identificação
O Colégio Estadual Rodrigues Alves – Ensino Fundamental e Médio,
Normal e Profissional, situa-se a Rua do Expedicionário, nº 134 – Jaguariaíva –
Paraná, CEP 84.200 – 000, fone/fax (0 - - 43) 535-1146, pertencente ao Núcleo
Regional de Ensino de Wenceslau Braz, tendo como dependência administrativa
o Governo do Estado do Paraná e a entidade mantenedora a Secretaria de
Estado da Educação.
2.2 Histórico
O Colégio Estadual Rodrigues Alves foi criado pela Lei nº 6165 de
março de 1949, com a denominação de Ginásio Estadual de Jaguariaíva, na
administração do governador Moysés Lupion. Pela Portaria nº 925 de 22 de
setembro de 1949 da seccional de Curitiba, foi autorizado o funcionamento do
curso de 2º Ciclo, condicionalmente, sendo posteriormente retificado este
funcionamento pela Portaria 765/01/61 da Diretoria do Ensino Secundário, que
alterou a sua denominação para Colégio Estadual Rodrigues Alves.
Em 27 de fevereiro de 1975, pelo Parecer nº 045/75, foi aprovado
pelo plano de Implantação de Ensino de 1º Grau de Jaguariaíva. Em 17/02/1978,
o Parecer nº 089/78 aprovou a Implantação do 2º Grau e a partir de 1978 com as
habilitações de Magistério, Contabilidade e Básico em Saúde no Colégio Estadual
Rodrigues Alves.
Pelo Decreto nº 5576/78 foi autorizado o funcionamento do
Complexo Escolar Isabel Branco em 28/09/78 onde o Colégio Estadual Rodrigues
Alves – Ensino de 1º e 2º Ciclo, Escola Normal Colegial Paula Gomes e o Grupo
Escolar Tertuliano Teixeira de Freitas, passaram a constituir-se em um único
estabelecimento sob a denominação de COLÉGIO ESTADUAL RODRIGUES
ALVES - ENSINO DE 1º E 2º GRAUS.
Em maio de 1997 com a municipalização do Ensino de 1ª a 4ª
séries, esse nível de ensino deixou de ser ministrado no Colégio Estadual
Rodrigues Alves, através da resolução nº 1687/97, permanecendo o ensino de 5ª
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a 8ª séries e de 2º grau.
Com a implantação do PROEM, com bases no Projeto de Lei nº
560/96 e da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação, LEI nº 9394/96, os
cursos técnicos profissionalizantes foram gradativamente extintos, passando a
funcionar o ensino fundamental e o médio.
Através da Resolução nº 3492/98, o CERA passou a denominar-se
COLÉGIO ESTADUAL RODRIGUES ALVES – ENSINO FUNDAMENTAL E
MÉDIO.
Em abril de 1999, ao comemorar o JUBILEU DE OURO de sua
fundação, o COLÉGIO ESTADUAL RODRIGUES ALVES – ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO inaugurou, com a presença de autoridades e da
comunidade jaguariaivense, através de recursos viabilizados pela FUNDEPAR e
PROEM, um anexo composto das instalações da nova Biblioteca, agora aberta a
toda a comunidade, Laboratório de Informática e Portal de entrada.
Em 2001, passou a funcionar o Curso Pós Médio, modular, Técnico
em Gestão Empreendedora e o estabelecimento passou a denominar-se
COLÉGIO ESTADUAL RODRIGUES ALVES – ENSINO FUNDAMENTAL,
MÉDIO E PROFISSIONAL.
Em 2004, a Secretaria de Estado da Educação, através do Decreto n
autorizou o funcionamento do Curso de Formação de Docentes da Educação
Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, nova nomenclatura para o
antigo curso do Magistério.
Em 2005, pela Resolução nº 596/06, autorizou-se o funcionamento
do Curso Técnico em Administração, extinguindo-se o Pós Médio em Gestão
Empreendedora.
Em 2006, com a resolução nº 138/06, autorizou-se o funcionamento
do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental, na Modalidade Normal, a Nível Médio.
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2.3 Organização do espaço físico:
No piso superior temos:
AMBIENTE QUANTIDADESALAS DE AULA 06SALA DA DIREÇÃO 01SALA DE PROFESSORES 01SALA DE HORA ATIVIDADE 01ALMOXARIFADO 01SALA DE EQUIPE 01SALA COORDENAÇÃO FORMAÇÃO DE DOCENTES 01SALA DE VÍDEO 01BANHEIROS 03
Piso inferior:
AMBIENTE QUANTIDADESALAS DE AULA 06CANTINA 01CANTINA COMERCIAL 01SALA DE EDUCAÇÃO FÍSICA 01SALA DE RECURSO 01SALÃO NOBRE 01SALA DOCUMENTAÇÂO 01SALA COORDENAÇÃO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO 01BANHEIROS 04QUADRA 01
Anexos:
AMBIENTE QUANTIDADESALAS DE AULA 02SALADE RECURSOS 01 DEPÓSITO DE MERENDA 01SALA ESTÁGIO 01SALA DE APOIO 01SECRETARIA 01BIBLIOTECA 01LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS 01LABORATORIO DE INFORMÁTICA 02QUADRA COBERTA 01QUADRA DE AREIA 01VESTIÁRIOS 02ARQUIVO MORTO 01
2.4 Quadro de pessoal
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NOME FUNÇÃO
ADRIANE PRESTES DA SILVA FANHA PROFESSORA
ALCIONE SOUZA SANTOS PROFESSORA
ALINE LOUIZE OLIVEIRA COSTA E SILVA PROFESSORA
ADILAINE DE ASSIS FERREIRA PROFESSORA
AMARILDO DA SILVA MELLO PROFESSOR
ANA CAROLINA BLUM PROFESSORA
ANDREA AMORIM PROFESSORA
ARIANE LOYOLA PROFESSORA
ANA ROSA PEREIRA DA SILVA AUX. DE SERV.GERAIS
ANGELA TEREZA MENDES PROFESSORA
BERNADETE DRABESKI ASSIST. ADM.
CECILIA RIBAS PIVOVAR PROFESSORA
CAROLINE FONSECA DINIZ PROFESSORA
CRISTIAN LUIZ LEGAT PROFESSOR
CLEIDE MARA FONSECA WASILEWISK PROFESSORA
CLEUSA BARBOSA AUX. DE SERV.GERAIS
CRISTIANE DE CASTRO PEDROSO PROFESSORA
CRISTIANE SCHAFRANSKI PROFESSORA
DAIANI MACHADO IANK PROFESSORA
DARLY DE LOURDES ANDREOLA PEDAGOGA
DENISE MAURÍCIO SAMPAIO ASSIST. ADMINIS.
DAYANE FERNANDES PROFESSORA
EDITH MOINHOS LEGAT PEDAGOGA
DANIELE MARTINS PROFESSORA
EDSON DA SILVA NAIZER VICE-DIRETOR
ELAINE CRISTINA ARANTES DA SILVA PROFESSORA
ELI REGINA DE FREITAS PROFESSSORA
ELAINE DO CARMO CERCONDE RUSSO PROFESSORA
ELISABETE RODRIGUES CASTRO ROSA PROFESSORA
ELIZANGELA SANTANA DE MATOS PROFESSORA
ELZA GAUDÊNCIO DE MELLO PROFESSORA
ENI ANTUNES SALGADO ASSIST. ADMINISTRATIVO /PEDAGOGA
ELIZANDRA BELLINI PROFESSORA
FRANCISCO ASSIS DE OLIVEIRA PEDAGOGO
GENIR DA SILVA BENEDITO MACHADO AUX. DE SERV.GERAIS
GILDA MARCONDES LINHARES AUX. DE SERV.GERAIS
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GLAZIELE VITORINO PROFESSORA
HILDA DE ALMEIDA LUCAN AUX. DE SERV.GERAIS
JESSICA KREMER PROFESSORA
IOLEIDE VAZ AUX. DE SERV.GERAIS
JANINE LUDWIG PROFESSORA
JANICE MARTINS LOMBARDI PROFESSORA
JOCIMARA DE MELLO COORDENADORA
JONICE LUCCHESI MICHALOWSKI PEDAGOGA
JOELMA KOPPEN PROFESSORA
JOSÉ ANTONIO DE ARAÚJO PRIOTTO PROFESSOR
JOSÉ ROBERTO ALVES DOS SANTOS PROFESSOR
JOSELIA RODRIGUES PINHEIRO AUX. SERV.GERAIS
JOSIANE FERREIRA DA SILVA PROFESSORA
JOSEMEIRE BRANCO RAMALHO PROFESSORA
JOSY NÁDIA SILVA NUNES PROFESSORA
JOSIANE VIEIRA PROFESSORA
JULIANA MORETTO PROFESSORA
KELLEN DE OLIVEIRA PROFESSORA
KARINA FERREIRA PROFESSORA
JUAREZ FERREIRA JUNIOR PROFESSOR
KARINA WASILEWSKI PROFESSORA
LARISSA CRISTINE ROLIM DE MOURA PROFESSORA
LAURO CANDIDO PROFESSOR
LESSANDRO DA CRUZ RODRIGUES PROFESSOR
LUIZ GUILHERME GONÇALVES CUNHA PROFESSOR
LUCIANA ODORIZZIO DE LIMA PROFESSORA
LUCIMARA DUTRA PEDAGOGA
LUERCY EDMEA DA SILVA PROFESSORA
MARIA APARECIDA FERRAZ TRIGO SECRETÁRIA
MAQUELE MENDES PEREIRA ASSIST. ADMINISTRATIVO
MARIA EUNICE DA SILVA OLIVEIRA PROFESSORA
MARIA EUNICE OLIVEIRA CHAVES PROFESSORA
MARIA INÊS GONÇALVES PROFESSORA
MARIA IVONETE DE JESUS AUX. DE SERV. GERAIS
MARIA JOSÉ AXT PROFESSORA
MARIA RAUSIS FERREIRA AUX. DE SERV.GERAIS
MARILZA REGINA ROUSSENQ DO NASCIMENTO
ASSIST. ADMINISTRATIVO
MARIO CANIZELLA PROFESSOR
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MARLEI CECÍLIA XAVIER PROFESSORA
MAURICIO DE OLIVEIRA PROFESSOR
MARCIA REGINA DA SILVA PROFESSORA
MARCO ANTONIO RUTH PROFESSOR
MARIA IRIS DA SILVA MENDES PROFESSORA
MAURY DE SOUZA PROFESSOR
NEUSA MARIA BENDER ARRUDA AUX. DE SERV.GERAIS
NEUSA MARONDI DE LIMA ASSIST. ADMISNSTRATIVO.
NOELI APARECIDA DE MELLO PROFESSORA
ODAIR FERNANDES FAUSTINO PROFESSOR
OSVALDO ALVES MEDEIROS PROFESSOR
PATRICIA MARIA LETINSKI PROFESSORA
PAULO SEVERINO PENTEADO PROFESSOR
PRISCILA CAILLOT SCHROEDER PROFESSORA
RAPAHEL CARLOS PINHEIRO PROFESSOR
REGIANE DA SILVA MACHADO AUX. DE SERV. GERAIS
REGINA SAMPAIO PROFESSORA
RENATO CARNEIRO PROFESSOR
RITA DE CÁSSIA ROLIM PROFESSORA
RODRIGO DE JESUS PROFESSOR
RONILDA PEDROSO DE SOUZA PROFESSORA
ROSALINA GUARDIANO DA SILVA AUX. DE SERV. GERAIS
ROSANA VALÊNCIA BALAS SCHIMANSKI PROFESSORA
ROSANGELA APARECIDA OLIVEIRA SOUZA
AUX. DE SERV.GERAIS
ROSELI AMARA BORGES DE OLIVEIRA AUX.DE SERV. GERAIS
ROSEMARI APARECIDA DOS SANTOS AUX. DE SERV. GERAIS
ROSELI DE FÁTIMA MORETTO VICE-DIRETORA
SALETE PRESTES DOS SANTOS PROFESSORA
RONALDO CARDOSO DE OLIVEIRA PROFESSOR
SANTINA DE FÁTIMA CAMARGO AUX. DE SERV. GERAIS
SIDNEI APARECIDO DE LIMA PROFESSOR
SIRLEY CORREA PADILHA PROFESSORA
SILVANA DE FATIMA CAMARGO PROFESSORA
SOLANGE LACERDA DE FARIAS HERTEL PROFESSORA
SIMONE DOS SANTOS LOPES PROFESSORA
SONIA MARIA JACOBS ASSIST. ADMINISTRATIVO
SONIA REGINA MOURA JORGE PROFESSORA
SUELI CRISTINA OLIVEIRA AZEVEDO PROFESSORA
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TEREZA CRISTINA RIBAS SALGADO PROFESSORA
VANIA APARECIDA TAQUES PROFESSORA
WAGNER GUIMARÃES DOS SANTOS PROFESSOR
VINICIUS ATHAYDE PROFESSOR
VINICIUS VITORINO GUIMARÃES DIRETOR
ZENILDA MOREIRA ZOPELAR ASSIST. ADMINISTRATIVO
WIVIANE GUIMARÃES DOS SANTOS PROFESSORA
3. OBJETIVOS
3.1 Objetivos Gerais
Garantir ao aluno o acesso ao conhecimento cientifica historicamente
construído pela humanidade.
Promover uma educação pública de qualidade, baseada nos princípios e
ações da Gestão Democrática e da participação coletiva. Proporcionar uma
convivência harmoniosa entre todos os segmentos da comunidade escolar
através de ações pautadas no diálogo, valorização, respeito e justiça.
Desenvolver projetos que promovam a interação escola-comunidade, de
forma a ampliar os espaços de participação, de democratização das relações, de
acesso ao saber e de melhoria das condições de vida da população.
Promover construção de estratégias pedagógicas de superação de todas
as formas de discriminação, preconceito e exclusão social e de ampliação do
compromisso ético-politico com todas as categorias e classes sociais.
Formar cidadãos críticos, analíticos conscientes, que saibam exercer a sua
cidadania e que possam transformar a realidade onde estão inseridos.
3.2 Objetivos específicos
Garantir ao aluno o acesso ao conhecimento cientifica historicamente
construído pela humanidade.
Proporcionar ao educando a sua formação cultural, ética, religiosa e moral.
Promover mudanças educacionais entre o corpo docente e discente no
cotidiano escolar, para a melhoria da educação.
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Definir metas que possam responder as angústias, dúvidas e
principalmente o desejo de mudanças no ambiente escolar.
Promover e apoiar a formação continuada de professores e funcionários.
Adequar os direcionamentos pedagógicos, administrativos, estruturais,
funcionais e humanos, para que o educando seja favorecido em todos os sentidos
e enfrentar os obstáculos que a vida lhe proporcionar.
4. MARCO SITUACIONAL
4.1 População escolar
O Colégio Estadual Rodrigues Alves - EFMNP é uma escola de grande
porte, pois atende, atualmente, nos três turnos com uma média de 1600 alunos. E
por ser uma referência tradicional e renomada no município, estar bem situada, e
ter compromisso com a construção do conhecimento, a grande maioria dos
adolescentes e jovens querem estudar nela. Sua demanda cresceu muito nos
últimos anos, e para atender as necessidades do Município, passou a ofertar além
do Ensino Fundamental e Médio o Curso Técnico em Nível Médio Integrado nos
turnos Matutino e Noturno, perfazendo-se cinco horas aulas por dia, 25 horas
semanais de segunda a sexta-feira. Com objetivo de formar profissionais para
área de Gestão, com capacidade de pensamentos autônomos e criativos;
preparar o educando para continuar aprendendo e adaptar-se as novas condições
de ocupação ou aperfeiçoamento posterior; preparar o educando para
compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos do processo produtivo,
relacionando a teoria com a prática no ensino de cada bimestre. È organizado de
forma anual com aulas presenciais, compostos por disciplinas, com conteúdos
estabelecidos, tendo por finalidade melhorar o desempenho do profissional. Com
terminalidade plena, o aluno recebe o diploma de Técnico em Administração com
validade em todo território nacional. Técnico em Administração Subseqüente: a
organização Curricular é subseqüente, presencial, regime de matricula semestral,
dias da semana segunda à quinta-feira, duração da h/a: 50 minutos, turno
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matutino e noturno carga horária semanal, 20 horas/aula. Curso de Formação de
Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental:, Integrado
e Aproveitamento de Estudos, com objetivo de formar profissionais aptos a
exercerem atividades específicas no trabalho, com 4 anos de duração, funciona
nos períodos Matutino e Noturno, totalizando um carga horária anual igual a 4.800
horas/aula, das quais 800 horas correspondem a pratica de educação, ou seja, ao
Estagio Supervisionado. Este estágio realiza-se em contra-turno. Este curso
possibilita que o aluno, ao concluí-lo esteja apto a continuar seus estudos em
nível superior, exercer a profissão como professor da Educação Infantil e Anos
Iniciais do Ensino Fundamental. Os Cursos Profissionalizantes de Magistério e
Técnico em Administração, Integrado e Subsequente no turno da Manhã e Noite.
O Curso Técnico em Informática, com organização curricular integrado tem
como objetivo o desenvolvimento pessoal e profissional do educando, procurando
formá-lo com uma visão crítica, capaz de compreender os fundamentos científico-
tecnológicos dos processos produtivos e sociais, relacionando a teoria com a
prática no mundo do trabalho. O Curso Técnico em Informática tem como objetivo
formar profissionais com visão ética, conscientes de sua responsabilidade social,
com embasamento em conhecimentos técnicos, culturais, sociais e tecnológicos.
O Curso Técnico em Informática integrado ao ensino médio, tem carga
horária de 4.000h/a, com organização curricular seriada, disciplinar e por
conteúdos. Sendo na modalidade presencial, com duração de 4 anos, com
matrícula anual. Exigindo como requisito para o ingresso, a conclusão do Ensino
Fundamental.
O Técnico em Informática atuará no mundo do trabalho empregando
ferramentas em informática, conhecendo o funcionamento do computador e seus
periféricos. Será capaz de interagir com outros profissionais e colaborar na
solução de problemas encontrados na área técnica.
Curso Técnico em Informática subseqüente tem carga horária de 1200h/a,
com organização curricular semestral disciplinar e por conteúdos, sendo na
modalidade presencial, com duração de 03 semestres, com matrícula semestral.
Exigindo como requisito para ingresso, a conclusão do Ensino Médio.
Com isso recebe alunos de todas as partes da cidade e da zona rural,
utilizando o transporte escolar para seu deslocamento até a escola. Sendo assim,
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a clientela é eclética, advinda de várias classes sociais, pertencentes a um nível
sócio-econômico desde o baixo até o médio-alto, com um nível cultural médio, no
qual existe uma grande divergência de interesses entre os alunos, pois a
comunidade local não oferta muitas atividades nessa área para maior
enriquecimento. Alunos pertencentes às famílias de pais que trabalham no
comércio, em escolas, na saúde, em indústrias e outros setores profissionais do
município, conforme mostra o gráficos do levantamento socioeconômico e cultural
elaborado com base em dados coletados através de um questionário aplicado aos
alunos em todos os turnos no primeiro semestre de 2010.
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4.1 Aspecto Educacional
Quanto ao aspecto educacional nossos alunos já concluíram as séries
iniciais do Ensino Fundamental, apresentando algumas defasagens na 5ª série,
que são amenizadas ou sanadas durante o restante do processo até a conclusão
do Ensino Médio. Nessa perspectiva, entre todos os desafios que a sociedade
atual apresenta, está o de preparar o jovem para o mundo do trabalho. O Colégio
Estadual Rodrigues Alves como já foi mencionada, oferta o ensino
profissionalizante através de três cursos distintos: o Curso de Formação de
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Docentes que prepara os seus alunos para serem professores da Educação
Infantil e das séries iniciais do Ensino Fundamental. O Curso Técnico em
Administração que fornece visão geral sobre as diversas áreas da administração
e o Curso Técnico em Informática que proporciona a formação de um profissional
capaz de identificar os elementos básicos da informática, os sistemas
operacionais, as diferentes linguagens de programação e os elementos de
qualidade e software, multimídia e conhecimento técnico para a otimização e
automação das tarefas relacionadas ao cotidiano da vida profissional.
Esses cursos procuram aliar a prática ao trabalho teórico. Utilizando o
convênio com o CIEE, vários alunos do estabelecimento são selecionados para
estágios remunerados em instituições e escolas tais como: Caixa Econômica/
Copel/ INSS/ ,são alunos advindos do Ensino Médio e Técnico.
Junto com o período letivo deste ano (2010) teve início o Curso do CELEM,
Espanhol.Tem 4 horas aulas semanais dividido em 2 dias em horário
intermediário no período da tarde. Disponibiliza 60% das vagas para os alunos
matriculados na escola, 30% à comunidade e 10% a funcionários, de acordo com
a Instrução Normativa 019/2008.
O ensino da LEM na escola justifica-se pela necessidade do educando
dominar um novo idioma, conhecer outras culturas e estar preparado para o
mundo globalizado do trabalho.
A direção, Equipe Pedagógica, Funcionários e Professores, buscam
alternativas para melhorar a qualidade do ensino no Colégio, percebem-se
mudanças diárias no cotidiano da sociedade e a Escola precisa absorver tais
mudanças, se atualizando para garantir um bom nível de aprendizagem aos
alunos, atendendo suas expectativas e da família.
Os educadores devem estar abertos ás novas tecnologias, novos modelos
de família e de sociedade e que hoje as crianças e adolescentes são sujeitos com
direito. Arcabouço legal que regula a educação e a escola, exemplo; PPP.
Regimento Escolar, Estatuto da Criança e do Adolescente.
O conhecimento das Leis dá segurança ao educador. Saber como agir e
quando agir é fundamental no atual contexto.
Com esse intuito, todos os envolvidos procuram fazer sua parte, da melhor
maneira possível, desde a merenda bem feita, no tratamento e segurança aos
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alunos, informação do rendimento escolar aos pais, bem como solicitação de
acompanhamento da vida escolar de seus filhos. Formação continuada a
professores, Direção, Equipe Pedagógica e Funcionários.
Contudo, a escola enfrenta desafios para atender a todos de forma
satisfatória, pois ainda temos faltas de professor, alguns motivados por atestados
médicos ou cursos, o que traz transtornos para a escola; descompromisso por
parte de alguns que ainda não se conscientizaram da importância da disciplina no
âmbito escolar, não levando a sério os ensinamentos ministrados, pouca
participação dos pais no desenvolvimento educacional de seus filhos. São
desafios que fazem parte da comunidade escolar e que juntos, através da busca
constante da tão sonhada qualidade de ensino, iremos superar, alguns com mais
facilidade, outros nem tanto, mas nem por isso vamos desistir, pois somos
sabedores que a educação é um processo, do qual todos os envolvidos são
responsáveis.
A escola tem consciência de sua responsabilidade singular de reflexão e
criação, almejando fundamentar seu trabalho dentro de uma visão de gestão
democrática e participativa. E através da observação desse contexto percebe-se
que os alunos ainda necessitam de mais trabalho nesse sentido para atuarem não
como indivíduos dentro da escola, mas como esse cidadão que se quer formar,
consciente de sua cidadania. E que saiba usar esse senso crítico para a
transformação e a re-elaboração da nossa realidade escolar. Com isso,
redescobrindo os verdadeiros significados da política, da ética e da estética,
inseridos num ambiente de socialização, comprometidos a desenvolver seu
dinamismo crítico e social, tornando-se parte integrante e co-responsável do
processo e dessa sociedade que está se formando.
Por exemplo, é visível a participação dos alunos do Ensino Fundamental e
Médio nas atividades culturais, artísticas, recreativas e esportivas que a escola
promove, consistindo-se em um dos aspectos relevantes a serem mencionados.
Outro aspecto importante a se considerar, são os projetos complementares
desenvolvidos. O governo Estadual está investindo mais nessa área
oportunizando ações para eles participarem, tais como:
FERACOMCIÊNCIA/PROGRAMA VIVA ESCOLA/SEMANA CULTURAL NAS
ESCOLAS, JOCOPs entre outros. Outras ações são desenvolvidas por iniciativa
2
da escola como o treino de futsal, viagens de enriquecimento curricular e cultural;
o trabalho com a leitura, comunicação e a arte, através do uso do jornal
desenvolvido por vários professores e alunos, festas e campeonatos. Há
participações em atividades da comunidade e, também de inclusão social,
realizados por alunos do Curso de Formação de Docentes, coordenados por
professoras de Estágio.
4.3 A Visão Organizacional Pedagógica
No ano de 2009, a avaliação realizada pelo IDEB, o Colégio teve a média 4,7,
considerada acima da meta prevista para o estado e a melhor colocada no
Município, o que de certa forma nos deixa satisfeito com os resultados, mas não
podemos nos acomodar, pois apesar disso, analisando os dados de evasão e
reprovação do ano de 2009, observamos que houve um aumento significativo em
relação a 2008. Portanto cabe a comunidade escolar, refletir sobre as causas
prováveis e buscar soluções para que o percentual de reprovação e evasão do
ano de 2010 seja menor.
Alguns aspectos precisam ser revisto e são fundamentais para tornar a escola
mais eficaz como: debates sobre a função da escola, dificuldades encontradas no
processo (administrativas e pedagógicas) pontos relevantes do processo;
sugestões para superação das dificuldades e novos encaminhamentos;
O currículo é flexível, contendo base nacional comum e parte diversificada.
Além dos conteúdos relativos a conceitos, procedimentos e atitudes estão
voltados para o desenvolvimento de princípios éticos. A proposta da Lei 10.639,
inclusão da História Africana e Afro descendente é conhecida por todos os
educadores mais ainda há necessidade de realizar debates para melhor
compreensão, ampliação, realização dos objetivos e aperfeiçoamento da Lei.
Uma das dificuldades para implementação da Lei está no campo dos educadores
ainda terem dificuldade em reconhecer a importância da história e da cultura
africana para compreensão da história do Brasil.
A escola enfoca a contextualização, proporcionando aos alunos a
capacidade necessária para refletir, fazer opções e viver melhor. O
conhecimento vai sendo construído a partir da interação professor aluno, com
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adaptações que atendam aos alunos portadores de necessidades especiais. O
que ensinar e como ensinar é uma preocupação de todos os professores na
Proposta Pedagógica e Plano de Trabalho Docente.
Faz-se um esforço para que ocorra a proteção do tempo de
aprendizagem, para que as aulas comecem e terminem pontualmente, e que seja
respeitado o direito dos alunos, conforme a LDB, 200 dias letivos e 800 horas
aula.
Tem-se uma preocupação constante em fazer com que os assuntos
administrativos e os eventos escolares não interrompam as aulas.
No o início do primeiro semestre deste ano (2010), foi proposto aos
professores com acompanhamento do NRE, a implementação do Plano de Aula,
colocando em prática a Metodologia da Pedagogia Histórico-crítica, buscando
desenvolver um trabalho mais participativo na construção do conhecimento em
sala de aula. A prática docente como forma de Plano de Aula, de conteúdos e de
atividades escolares e também como método de trabalho cotidiano em sala de
aula. Esse método consiste em desenvolver a pratica-teoria-prática. Isso
significa partir sempre da prática social empírica atual, contextualizando-a,
passando em seguida á teoria, que clareia essa prática cotidiana, a fim de
chegar a uma nova prática social mais concreta e coerente. Esse Plano de Aula
ou de conteúdos é analisado e revisado pela Equipe pedagógica.
Os alunos devem conhecer antecipadamente o Plano de trabalho do
professor, estamos trabalhando nesse sentido.
Há normas em relação a atrasos e faltas dos professores, sendo que os
atrasos são computados, e quando perfaz 50 minutos o professor é comunicado
para repor uma aula em dia e hora marcada antecipadamente pela escola.
No início de 2010, foram aprovadas quatro propostas de Complementação
Curricular do Programa Viva Escola: Preparação para o Vestibular, Jogos de
Matemática, Mídias e Investigação Científica.
Foram distribuídas no início do ano as aulas do referido programa de acordo
com a resolução 139/2009 SEED. Os professores elaboraram o Plano de Trabalho
Docente Semestral, referente ao Programa, usando como base a proposta
apresentada pela escola e as DCEs; o plano descreve as atividades mensais que
serão realizadas, tendo em vista o desenvolvimento de um processo de
2
investigação. Essas atividades deverão respeitar o calendário escolar e as
inscrições dos alunos foram feitas no sistema on-line do Programa Viva a Escola.
A utilização do Laboratório de Informática esta a serviço de atividades
pedagógicas, desde que esteja em consonância com as diretrizes estaduais de
Educação.
Os professores podem utilizar o laboratório em sua hora atividade ou contra
turno para pesquisas e produção de material pedagógico, bem como receber apoio
ao uso dos Assessores da CRT’s.
Aos professores também é permitido o uso do laboratório com alunos,
mediante apresentação de um plano de aula elaborado pelo professor e aprovado
pela equipe pedagógica, sendo o professor responsável pelo encaminhamento das
atividades pedagógicas no laboratório.
Aos alunos, é permitido o acesso ao laboratório com a presença do
professor ou com acompanhamento de um responsável designado pela Direção
Existe também uma preocupação crescente com a inclusão. As disciplinas
críticas que são: Língua Portuguesa e Matemática na 5ª série as crianças com
dificuldades de aprendizagem são atendidas nas salas de Apoio, para que possam
transformar sua realidade e melhorar a qualidade de vida, pelo reforço escolar
nessas disciplinas. A alegria dos alunos em ter a chance de aprender e serem
incluídos foi um fator positivo. Constatou-se a diminuição de evasão e repetência e
houve o crescimento pessoal nesse aprendizado, que tem colaborado no
desenvolvimento escolar. É realizado em contra turno, com professores
capacitados e com rotatividade de alunos.
Através da Deliberação nº 02/03 – CEE- PR que expede a INSTRUÇÃO
Nº 016/08 – SUED/SEED a qual estabelece os critérios para o funcionamento da
Sala de Recursos na área de Altas Habilidades/Superdotação, assim foi
apresentada a proposta de implementação da referida sala, para a Educação
Básica. Que atende alunos matriculados que frequentam o Ensino Fundamental
ou Ensino Médio e que apresentam altas habilidades/superdotação. Alunos
esses que serão avaliados pedagogicamente no contexto escolar,
complementado ou não pela avaliação psicológica. Sendo realizado no contexto
escolar do ensino regular pelos professores da classe comum, professor
especializado, pedagogo da escola e equipe multiprofissional externa (parcerias),
2
esse processo é avaliado pela Equipe de Educação Especial do NRE (Núcleo
Regional de Educação).
Investe-se para oferecer uma escola dinâmica, com iniciativas e com
objetivo de garantir a qualidade da educação, que estimule o interesse do aluno
pelo estudo e ofereça uma formação integral, também fazer com que os alunos
participem de forma mais ativa dos rumos da sua formação.
As estratégias de ensino aplicadas são diferenciadas nas quais os
professores usam técnicas variadas de ensino, para motivar o interesse dos
alunos, que estão sempre envolvidos em projetos, palestras, aulas audiovisuais,
gincanas, campeonatos esportivos, participando da Fanfarra, etc. Pretende-se
ainda , intensificar o uso do Laboratório de Ciências (através do Programa Viva a
Escola), e com desenvolvimento de experiências nas áreas de Ciências, Química
e Física. Também o Laboratório de Informática estará à disposição dos alunos e
o uso mais efetivo da Biblioteca que conta com um grande acervo bibliográfico .
Os professores têm claros os objetivos de aprendizagem que devem ser
alcançados, planejando suas atividades para o ano letivo na Semana
Pedagógica. A maioria dos professores já apresenta às suas turmas o seu Plano
de Trabalho para o Bimestre para que seus alunos conheçam antecipadamente o
conteúdo que será trabalhado.
Através da avaliação continua do rendimento escolar, a escola define
prioridades e reconhece quais ações técnicas, administrativas e pedagógicas
necessitam de apoio e revisão. O professor adquire subsídios para uma reflexão
continua sobre sua prática, criando novos instrumentos e revisão de aspectos
adequados para o processo de aprendizagem individual e em grupo.
A escola está sempre buscando interação entre a Equipe Pedagógica,
pais e comunidade, ou seja, com as famílias, conscientizando-as sobre a
importância dessa parceria para a qualidade educacional e o sucesso escolar do
aluno. Solicita o apoio dos pais na resolução dos conflitos cotidianos que
envolvam os alunos, através de meios para uma comunicação regular.
Os gestores promovem um diálogo aberto com o corpo docente e
funcionários. Envolve-se com atividades pertinentes às áreas administrativas e
pedagógicas, buscam envolver os pais nas decisões relativas à melhoria da
escola, enfatizando que sua participação faz muita diferença. Toda a equipe
2
escolar trabalha de forma cooperativa. As atividades da Equipe Pedagógica são
planejadas de forma cooperativa, com os envolvidos, trocando idéias para tratar
das questões de interesse da escola, assumindo a inovação, a criatividade, a
solidariedade, a criticidade, a agilidade e o aprendizado organizacional.
Os funcionários relataram que quanto aos aspectos positivos do seu
trabalho, citam a estabilidade, o ambiente harmonioso, a colaboração que existe
entre os mesmos e a relação interpessoal entre a Equipe que é das melhores.
Fazem algumas ressalvas quanto à colaboração dos professores com seu
trabalho do dia a dia. Quanto aos aspectos negativos enfatiza a falta de
comunicação entre os setores, o que prejudica o desenvolvimento do trabalho.
Também encontram dificuldade quando a execução de atividades quando
dependem de terceiros, pois o retorno é demorado. Outro problema apresentado
é a demora no preenchimento das vagas que estão abertas na demanda, assim
alguns profissionais são requisitados para executar serviços externos,
sobrecarregando os demais. Com relação à educação acreditam que há meios
de resolver os seus problemas. A grande questão é que isso passa pela mão
dos homens e somente com boa vontade poderão garantir que ela cumpra seu
papel, e que se cada um cumprir com sua função, a educação se efetivará, pois
segundo Paulo Freire “ a educação sozinha não transforma a sociedade, sem
ela tão pouco a sociedade muda”.
A escola constrói sua autonomia por meio de parcerias com órgãos
colegiados, instituições privadas, comerciantes, empresas locais e demais
segmentos da sociedade, valorizando a importância da gestão democrática.
Ocorre revezamento entre a equipe gestora na escola, durante o período
de atividades escolares, participando e supervisionando o bom andamento dos
trabalhos, aumentando a frequência e a qualidade dos contatos informais entre
os membros da equipe, promovendo maior relacionamento interpessoal,
liderando o estabelecimento e a implantação de normas de comportamento.
Estão sempre informados da eficácia das atividades de ensino desenvolvidas
pelos professores.
A escola adota o uso do uniforme, como forma de organização e de
identificação, com apoio dos pais ou responsáveis .
2
Passou por uma grande reforma estrutural com troca de telhado, pinturas,
reformas em banheiros, pisos e outras. Procura-se fazer a sua manutenção
periódica para oferecer a todos um ambiente agradável. Para preservar seus
arredores, faz-se a manutenção dos jardins e a arborização das áreas não
construídas. Bem como existe um cuidado com os recursos tecnológicos
utilizados em sala de aula: TV pendrive, Data Show, Laptop, DVD e vídeos, etc.
A escola possui um Regimento que contempla as Normas e
Regulamentos Escolares disciplinares que são aplicadas. Todos são
conhecedores de seus Direitos e Deveres. Para que isso se efetive integralmente
foi sugerido encontro periódico para estudo do Regimento Escolar com Conselho
Escolar, APMF, O Grêmio Estudantil e os Líderes de Sala.
Ainda em busca da melhoria na qualidade do ensino, a escola participa
dos programas de avaliações externas em âmbito estadual e federal.
Entendemos que as avaliações são um instrumento de gestão em todas as
áreas da instituição, garantindo o redimensionamento de suas ações. Apesar de
2008 ser o primeiro ano de participação da escola nas avaliações Nacionais
(Ideb/Prova Brasil), o CERA atingiu a meta prevista, alcançando o índice 4.7
com o reconhecimento de toda a comunidade. Continuamos trabalhando
incansavelmente para que nossos alunos, bem como toda a comunidade,
recebam diariamente um trabalho de qualidade, conforme deve ser em todas as
escolas. No ano de 2009 os alunos de 15 anos matriculados no ensino regular
da 7ª série em diante participaram do Programa Internacional de Avaliação de
Alunos – PISA, avaliação internacional padronizada, desenvolvida
conjuntamente e aplicada em 68 países, o Brasil é o único país sul-americano
que participa como país convidado da OCDE (Organização para Cooperação e
Desenvolvimento Econômico). Os alunos são avaliados em três áreas: Leitura,
Matemática e Ciências, com ênfase na área da leitura. Observando-se, além dos
conhecimentos básicos que fazem parte do currículo das escolas, até que ponto
os alunos adquiriram capacidade de analisar, raciocinar e refletir ativamente
sobre seus conhecimentos e experiências, demonstrando competências
essenciais para a participação efetiva na sociedade. Com isso o PISA produz
indicadores que podem subsidiar programas de melhoria da qualidade da
2
educação nos países participantes. Como ocorreu no Brasil com a criação do
IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, por influência do PISA.
Através da gestão de resultados pretende-se obter o desenvolvimento
integral do aluno, formação de valores, preparação para uma vida saudável e
capacidade para atuar satisfatoriamente no mercado de trabalho.
O acompanhamento da freqüência escolar é rigoroso através do FICA
(Ficha de Comunicação do Aluno) sendo associada à comunicação escrita aos
pais ou responsáveis, sensibilização dos pais ou responsáveis com assinatura de
um termo de compromisso, se o compromisso não for cumprido comunica-se a
situação aos órgãos competentes, Conselho Tutelar e Ministério Público.
Pretende-se que a pratica educativa seja participativa e cooperativa com
integração família-escola, por meio de reuniões de pais e professores, do núcleo
gestor, corpo docente e funcionários, vivenciando de modo sistematizado pelo
planejamento escolar coletivo.
A visão de Gestão Pedagógica embasada por uma prática de gestão
compartilhada, com os vários segmentos e órgãos colegiados
atuante. Visa manter um currículo atualizado para atender aos
anseios dos alunos. Promove a Semana Pedagógica para estudos e
reflexões do processo ensino aprendizagem, mantendo uma
avaliação diagnóstica ... para constatar avanços e dificuldades, bem
como soluções para o funcionamento satisfatório da escola. Todo o
trabalho se faz no desenvolvimento das potencialidades do aluno e
no bem estar dos segmentos escolares, com programas que
trabalham temas e desafios contemporâneos.
Ao longo desses anos, sistematizamos uma forma diferenciada para atuar
no Conselho de Classe. Pelos relatos dos professores, alunos e equipe
Pedagógica entendemos que com essa prática estamos mais próximos de um
Conselho de Classe mais democrático, em que se avalia todo o processo
pedagógico desenvolvido na escola. Buscamos com isso dar vez e voz aos alunos,
e assim alcançar melhorias rumo a uma educação de qualidade tendo como
referência o Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar.
Realizamos na semana que antecede a data do Conselho de Classe,
prevista no Calendário Escolar, consulta junto aos lideres de turma, através de um
2
questionário para reconhecimento da realidade do processo ensino aprendizagem
de cada turma como: dificuldades encontradas, sugestões para superação das
dificuldades e novos encaminhamentos. Na seqüência, de posse desses dados
realizamos durante a Hora Atividade, consulta aos professores para observação e
análise dos casos mais relevantes de cada turma e se faz um paralelo das
análises levantadas pelos alunos, análise diagnostica da turma, formas de
avaliação, relações interpessoais, etc.
Após o Conselho de Classe é chamado os alunos que apresentaram baixo
rendimento ou comportamento inadequado que fere o Regimento Escolar, para
juntamente, tentar resolver os problemas e superar as dificuldades. Esses alunos
continuam sendo acompanhados, tendo um olhar mais de perto de toda a Equipe.
O NRE e a Direção possibilitam que essas reuniões sejam previstas no
Calendário Escolar. Essa previsão facilita o processo de organização dos
encontros, bem como a preparação dos professores e equipe Pedagógica.
4.4 Critérios para organização das turmas
Depois de feita todas as matrículas, das 5ª séries os alunos são
classificados por idade, e, respeitando na medida do possível, com a mesma
quantidade de meninos e meninas.
Da 6ª série em diante, os alunos deverão ser distribuídos nas
turmas, visando um envolvimento de socialização mais amplo.
Alunos de outras escolas são matriculados na turma com menor
número de alunos, após análise dos professores o mesmo será remanejado ou
não para outras turmas dependendo de sua adaptação.
4.5 Organização da hora-atividade: problemas possibilidades
As horas-atividade conquistadas pelos professores, 20% do total das aulas
de cada um, deverão ser cumpridas no estabelecimento, em sala própria, onde o
professor terá um pronto atendimento com um micro-computador a disposição.
2
Esse é um momento que se destina à correção de provas, preparação de aulas,
troca de experiência entre professores e equipe pedagógica, fechamento de
notas.
Com o novo cronograma da hora atividade por disciplinas, facilitou o
encontro entre professores por área, para sanar as dificuldades, planejar suas
aulas, reuniões com a Equipe Pedagógica, orientação aos pais de alunos.
As possibilidades para a hora-atividade são: reunião para grupos de
estudo; capacitação de forma geral; pré-conselho para detectar problemas da
turma, metodologia usada, instrumentos para avaliação e dificuldades do
professor.
4.6 Formação inicial e continuada
Um dos grandes desafios da educação no Brasil é possibilitar aos
profissionais da educação projetos de formação continuada, principalmente para
trabalhar com alunos inclusos, ou seja, educador que não se capacita, dificulta a
aprendizagem do aluno e torna complexo todo emaranhado pedagógico. A escola
tem a “missão”, independente do órgão governamental, de capacitar professores,
Equipe Pedagógica e Funcionários que deverá ser feito através de Oficinas por
disciplina, palestras, conferências, seminários. A educação não se faz apenas
com giz, quadro-negro e tecnologia; a conversa, o diálogo e os questionamentos
são importantes para a fusão do conhecimento-aprendizagem-transmissão do
saber crítico.
O conhecimento e a qualidade de ensino não se concretizam se não
houver, por parte do diretor e da equipe pedagógica, uma gestão democrática. A
escola não deve ter a característica paternalista, ela tem a obrigação de atender a
clientela que são os alunos. Também é indispensável à participação da família na
gestão pedagógica.
Além dos alunos e da família, os pedagogos, professores e funcionários
são essenciais na organização democrática no ensino, isto é porque eles vivem o
dia-a-dia da escola, são empíricos aos problemas e têm a condição de expor as
idéias que possam melhorar a sociedade educacional. É importante esclarecer
3
que a participação democrática na educação merece seus cuidados: respeitar o
regimento escolar, conhecer a realidade dos educando que trabalha e ter
consciência que a mudança é paulatina podendo enfrentar resistências por parte
de elementos que ainda não estão preparados para eventuais mudanças
normativas.
4.7 Limites e Superações
Conforme levantamento feito por amostragem, usando um Questionário
com questões referentes ao cotidiano escolar realizado em todos os turnos, os
alunos puderam expressar com liberdade o seu ponto de vista sobre diversos
problemas relacionados à escola. Cada questão teve três opções de resposta:
Sim, Não ou em parte.
Com relação ao respeito no ambiente escolar, a maioria respondeu que
respeitam seus colegas e professores e que se sentem respeitados.
Quando questionados a respeito da integração nas atividades da
comunidade local a maioria disse que não se sente integrado e estimulado a
participar.
Quanto a contribuição com a limpeza das carteiras e conservação do
ambiente a maioria dos alunos responderam que contribuem.
A maioria dos alunos também disseram que se envolvem com as atividades
propostas pela escola, mas que não tem muita oportunidade de expor suas idéias.
A maior parte dos alunos disse não sentir-se acolhido e que também não há
respeito ao ouvir uns aos outros . E não sentem que as normas da escola ajudem
na organização e na convivência em grupo.
No que diz respeito ao trabalho em sala de aula, a maioria concorda que o
trabalho em sala está relacionado com a realidade atual, ajuda a compreender
melhor o que acontece no país e no mundo, estando também relacionados com os
valores que a escola propõe. Além disso há um comprometimento com a mudança
da realidade.
Os alunos em sua maioria também disseram haver respeito pelo ritmo
individual, e que na sala de aula acontece trocas, discussões e entre-ajuda.
3
Quanto aos conteúdos, a maior parte deles disseram que aprofundam os
conteúdos escolares, selecionam as informações na construção do conhecimento,
são desafiados na prática da autonomia, participam dos momentos de avaliação
da turma e fazem sua auto avaliação. E disseram considerar que a forma de
avaliação da escola contribui para o seu crescimento.
Com relação aos motivos que os levaram a estudar neste Estabelecimento,
a maior parte respondeu a qualidade do ensino, a oferta de cursos
profissionalizantes e a oportunidade de participar de eventos culturais esportivos.
Também foi organizado um Questionário de Avaliação de desempenho dos
diferentes órgãos e serviços do Colégio, específico para Avaliação de todos os
trabalhadores da escola, professores, funcionários, Direção e Equipe pedagógica.
Para cada um dos itens indicados, foi assinalado com X a resposta que no
entender dos participantes melhor se ajusta à realidade. (fraco, médio, bom, muito
bom)
Quanto ao desempenho da direção, os professores, funcionários e equipe
pedagógica responderam questões relacionadas ao incentivo que a Direção do
Colégio dá para a apresentação de problemas, a autonomia dada pela Direção do
Colégio para resolução de problemas, a rapidez de resposta por parte da Direção
na resolução de problemas apresentados, o conhecimento demonstrado pela
Direção sobre problemas reais que afetam os espaços físicos, o conhecimento
demonstrado pela Direção sobre os problemas de ensino/aprendizagem, a solução
aplicada para a resolução dos problemas, o ambiente de trabalho e a
camaradagem que existe entre a direção do colégio e os professores/funcionários,
as condições de trabalho oferecido pela direção quer a professores quer a
funcionários e em termos globais a direção do colégio é considerada como um
nível bom.
Para avaliação da Equipe pedagógica foram utilizadas as mesmas questões
e a resposta da maioria também foi Bom, com exceção da questão sobre a solução
aplicada para a resolução dos problemas pela equipe pedagógica que foi apontada
pela maioria como médio.
Para avaliação dos serviços administrativos as perguntas se referiam a
eficácia no atendimento por parte dos funcionários desses serviços , a rapidez de
3
resposta dada aos pedidos feitos e a delicadeza de trato por parte dos
funcionários. A maioria também considera como Bom.
A avaliação dos Serviços de reprodução de documentos e Biblioteca teve
questões relacionadas a qualidade do serviço, a rapidez de resposta dada aos
pedidos feitos neste serviço e a delicadeza de trato por parte das funcionárias. A
maioria considerou boa.
Quanto aos Serviços de limpeza a questão foi sobre o nível de higiene e
limpeza nos diferentes espaços e a maior parte também considera como bom.
Para avaliação dos espaços físicos de sala de apoio, sala de recurso, sala
de altas habilidades, sala de estágio,sala do Viva Escola, sala da direção, sala de
professores, sala de hora atividade, sala de supervisão a resposta da maior parte
também foi Bom.
O nível de higiene e limpeza da Cantina Comercial/ refeitório/cozinha, e a
eficácia no atendimento por parte dos funcionários destes serviços foi
considerado como Bom pela maioria.
Quanto aos serviços de recepção, a apresentação deste espaço, a
delicadeza no trato por parte das funcionárias deste serviço e o nível de higiene e
limpeza nestes espaços também é considerado como Bom.
Observação: No final dos questionários, foi deixado espaço para que todos que
responderam, tivessem oportunidade de colocar suas criticas e sugestões para as
dificuldades encontradas. Algumas dessas sugestões de caráter administrativo
foram imediatamente atendidas pela Direção. Outras serão colocadas no Marco
Operacional para serem vencidos e ações a serem implementadas durante o
próximo ano letivo.
Dentre os desafios da escola e os resultados de aprendizagem existem
aqueles que precisam ser ultrapassados, tais como:
Maior envolvimento da comunidade escolar com o Projeto Político
Pedagógico;
Otimização da frequência e redução do índice de evasão no Ensino Médio
e Profissionalizante do Período Noturno, que ainda apresenta índices
preocupantes;
3
Fortalecimento da relação escola/comunidade;
Garantia de um quadro de professores especializados por área de
conhecimento e atuação;
Maior convívio do aluno na escola, ampliar os programas
complementares não só aos alunos, mas aos pais e funcionários;
Melhoria da disciplina e da participação dos alunos nas atividades
escolares;
Intensificar as reuniões dos Colegiados (Conselho escolar; APMF;
Grêmio Estudantil; Comissão de Líderes de Classe);
Fortalecer a atuação do Conselho Escolar;
Obter suporte de profissionais nas áreas de fonoaudiologia, assistência
social, psicologia, uma vez que a escola atende alunos com necessidades
especiais de déficit de aprendizagem;
Aprimorar o envolvimento da família no acompanhamento da
aprendizagem dos filhos, efetivarem ações;
Organizar ambientes mais aconchegantes aos alunos nas salas de
contra-turno e Salas de Estágio dos Cursos profissionalizantes;
Ampliar o acervo da biblioteca; reestruturação do acervo bibliográfico
atualizados para os Cursos Profissionalizantes;
Capacitar os funcionários que atuam na biblioteca e laboratórios organizando seu
uso;
Sala de Hora Atividade mais ampla e com computador a disposição dos
professores;
Fazer com que os espaços disponíveis da escola (salão nobre, quadras,
biblioteca, refeitório e outros) sejam melhor aproveitados pelos alunos dos
diversos programas como: Sala de Recurso, Sala de Apoio, Viva Escola.
Melhorar a aprendizagem dos alunos em leitura, escrita e resolução de
situação problemas;
Consolidar o envolvimento voluntário e eficiente dos pais na vida dos
filhos;
3
Manter a otimização da formação continuada de iniciativa do Estado e da
escola, no que se refere à atualização da prática e fundamentos teóricos,
de todos os profissionais atuantes na escola; (Grupo de Estudos Curso a
Distância, entre outros)
Manter o trabalho integrado da equipe gestora, articulando a dimensão
administrativa, financeira, jurídica e pedagógica;
Dar continuidade à execução de ações solidárias e de cunho social na
comunidade local, com o envolvimento efetivo de funcionários, alunos e
pais;
Promover a vivacidade das aulas de ciências por meio de experiências,
observações e pesquisa;
Manutenção permanente do laboratório de Informática, TV pendrive,
aparelhos de DVD, e outros;
Intensificar o trabalho em ações artísticas, culturais e pesquisa, que
elevem a auto - estima dos alunos e melhorem seu relacionamento intra e
interpessoal.
A inclusão seja realmente uma realidade, feito de forma a visar o
conhecimento;
Aumento do número de materiais Didáticos para o Ensino Médio
(assinatura de jornais e revistas);
Reestruturação do acervo bibliográfico atualizados para os Cursos
Profissionalizantes;
Para tanto, o presente projeto Político Pedagógico tem como base
de construção, o trabalho coletivo, através do qual se procurará superar as
dificuldades mencionadas.
5. MARCO CONCEITUAL
5.1 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
A educação é espaço de produção e socialização de saberes, que
auxilia na formação de competência acadêmica, humana e, por conseguinte
3
na transformação da sociedade . Deve ser democrática, acolhedora e
significativa para o aluno, oportunizando o acesso ao conhecimento
cientifico. Nossa escola deve contemplar a inclusão educacional dos
alunos, possibilitando ao mesmo tempo uma formação crítica, capaz de
mobilizar-se na sociedade, de forma a garantir o reconhecimento de sua
cidadania, assegurando a construção de um currículo adaptado às
necessidades individuais e gerais.
O conceito central que Paulo Freire defendeu sobre educação é de que ela
é ”um ato de conhecimento, uma aproximação crítica da realidade”
(FREIRE,1980:25). Diante desse fato, é imprescindível tomarmos consciência do
papel que o homem exerce sobre o meio em que vive, para que, através da
práxis, façamos uma reflexão sobre nossa realidade e, refletindo sobre ela,
possamos transformá-la. Portanto, é necessário tratar a produção pedagógica
como pratica dos homens, em que o conteúdo pedagógico é determinado pelo
conteúdo social e vice-versa. Para isso, devemos encontrar métodos adequados
para a produção de conhecimento do contexto no qual estamos inseridos, e este
conhecimento não pode resultar de uma visão ingênua. Marx acreditava que, para
se construir o conhecimento, seria necessário captar as múltiplas determinações
que a realidade estabelece como verdade e tendência:
“A pesquisa tem de captar suas várias formas de evolução e rastrear sua
conexão intima. Só depois de concluído esse trabalho é que se pode expor
adequadamente o movimento real”. (MARX, 1978, P.28).
Partindo desse pressuposto devemos então, primeiramente, definir o que
entendemos por sociedade nos dias atuais. De que forma ela está constituída e
como podemos estudar suas mudanças, diferenciações e atribuições de papéis.
5.2 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
Entende-se sociedade como um agrupamento de indivíduos que estabelecem
entre si relações econômicas, políticas e culturais. Numa sociedade existe unidade de
língua e cultura, sendo que seus membros obedecem às mesmas leis e seguem os
mesmos costumes e tradições. Desta forma, as consciências individuais são formadas
3
pela sociedade. Sendo assim, a construção do ser social é feita em boa parte pela
educação, ou seja, é a assimilação pelo individuo de uma série de normas e princípios,
sejam eles morais, religiosos, éticos ou de comportamento. Esses fatores é que norteiam
a conduta do individuo num determinado grupo. Portanto, o homem é elemento formador
da sociedade, o que o torna produto dela.
De acordo com Durkheim, o papel da ação educativa é formar um cidadão que
tomará parte do espaço público, um indivíduo que seja capaz de transformar a realidade
e o meio social em que vive, tendo como objetivo suscitar e desenvolver no educando
estados físicos e morais que são requeridos pela sociedade política no seu conjunto.
Assim, o individuo só terá condições de agir quando aprender a conhecer o contexto em
que está inserido tendo consciência de suas origens e as condições das quais depende.
Concluímos, então, que a sociedade e cada meio social particular determinam o
ideal que a educação realiza. Contudo, é preciso termos definido também, nossa
concepção de homem e, que homem se quer formar para esta nova sociedade.
5.3 CONCEPÇÃO DE CULTURA
A primeira idéia que temos quando falamos em cultura sem dúvida nenhuma, é a
de transmissão de conhecimentos e valores de uma geração para outra, de uma
instituição para outra, de um país para outro. Subsiste sempre a idéia de algo que já foi
estabelecido em um passado que pode ser um passado próximo ou remoto.
Evidentemente, nossa cultura tecnológica tem proximidade com a Revolução Industrial e
com tudo o que veio depois, ao passo que a cultura humanística deve remontar aos
gregos que aos romanos, há 2000 a 3000 anos atrás. Não importa: seja um passado
recente, séculos XIX E XX, seja um passado remoto (antes de Cristo, ou épocas
arcaicas), sempre a palavra cultura carrega dentro de si a idéia de transmissão de idéias
e valores.
Cultura é o conjunto de manifestações humanas que contrastam com a natureza
ou comportamento natural. Sob a etnologia (ciência relativa especificamente do estudo
da cultura) a cultura seria: “o complexo que inclui conhecimento, crenças, arte, morais,
leis, costumes e outras aptidões e hábitos adquiridos pelos homens como membro da
sociedade”.
Portanto correspondem, neste último sentido, às formas de organização de um
povo, seus costumes e tradições transmitidas de geração para geração que a partir de
uma vivencia e tradição comum, se apresenta como a identidade desse povo.
3
Segundo o filósofo italiano Antonio Gransci, a escola deve transmitir a todos os
que a ela tiveram acesso sem discriminações o saber sistematizado e historicamente
acumulado, necessário ao processo de tomada de consciência, à emancipação e a
formação do cidadão. Por sua vez, a educação brasileira entendeu que este direito de
acesso ao conhecimento deve tomar como referência as peculiaridades, necessidades
dos sujeitos e a produção da sua cultura. Neste sentido é importante destacar que a
comunidade escolar deve considerar as mudanças pela qual a sociedade vem passando,
surgindo assim a necessidade de uma adequação contínua frente às diversidades
culturais e sociais de nossos educandos e educadores.
Cada ser humano traz dentro de si uma cultura seja ela herdada ou adquirida, a
escola deve trabalhar e respeitar essas diferentes culturas. Portanto, o planejamento dos
conteúdos deve estar relacionado com o desenvolvimento de uma pratica pedagógica
que articule esses conteúdos à dinâmica de um processo educativo que empregue
recursos didáticos pedagógicos promotores da aprendizagem e que respeite a identidade
cultural do aluno, na perspectiva da diversidade cultural.
5.4 CONCEPÇÃO DE HOMEM
Um ser em processo permanente de autoconhecimento e crescimento, que
transforma e é transformado. Participante ativo na construção da história e do
conhecimento, devendo ser solidário nas relações com a natureza, com seus
semelhantes, na busca constante da harmonia consegue e com o mundo.
O homem tem por objetivo não apenas sua existência biológica, mas
principalmente sua existência cultural. Satisfazendo suas necessidades, constitui-
se como um ser ético, como um ser que cria princípios e preceitos para guiar sua
ação, ao mesmo tempo em que tais princípios norteiam a constituição de suas
necessidades e ações (...). Sendo assim, o conceito de necessidade
originalmente biológico transforma-se para o homem em necessidade histórico –
cultural (RIGON; ASBAHR, MORETTI 20.10, p16-17).
Segundo Morim (2001:16) alguns desafios são fundamentais no que se
refere à formação do sujeito, desenvolver uma aptidão para contextualizar e
integrar, para situar qualquer informação em seu contexto, para colocar e tratar os
problemas, ou seja, o desafio de formar sujeitos que possam enfrentar realidades
cada vez mais transnacionais, globais, planetários. Assim, acreditamos ser
3
possível formar um cidadão menos acuado e mais indignado, um cidadão que
saiba mediar conflitos, propondo soluções criativas em favor da solidariedade
humana e do equilíbrio ambiental. Para tanto esse sujeito tem necessidade de
visualizar processos, enfim ter uma visão sistêmica da realidade. Nesse sentido,
vislumbrando o homem como catalisador das transformações.
5.5 CONCEPÇÃO DE CURRICULO
Quando compreendemos o Currículo escolar como planejamento das
ações escolares que possibilitarão uma real compreensão das necessidades
sociais e das diversas possibilidades de conhecimento, estamos direcionando
estas atividades para que este educando possa explorar ao Maximo os seu
poderes de comunicação; as suas aptidões e capacidades para seguir a vida
social e econômica da nossa sociedade, bem como exercitar o seu papel de
cidadão. Portanto, cabe a este currículo direcionar o trabalho escolar de maneira
que as atividades desenvolvidas possam caminhar para o desenvolvimento da
pesquisa e do trabalho cientifico, sem desmerecer o sentido das funções
clássicas da escola. Ou seja, ”valorizar a importância do trabalho escolar como
elemento necessário ao desenvolvimento cultural, que ocorre para o
desenvolvimento humano em geral”. (SAVIANE, 1991, p. 105).
Para que isto esteja bem definido, devemos ter claro que, de acordo com a
LDB educar é: “preparar o individuo para seu desenvolvimento, para a cidadania e
para o trabalho” (art. 2º.)
A educação é o meio que permite ao homem formar-se e construir-se num
ser digno e consciente de suas ações. È através da Educação que, ele constrói a
sua cidadania e interage com o meio, com outro, e poderá ou não, transformar a
sua vida e sociedade.
É o instrumento mediador entre senso comum e o conhecimento científico,
mais atuante também no sentido de despertar a sensibilidade e a criatividade a
fim de construir um ser completo, crítico e pensante, possibilitando um
crescimento individual e coletivo.
3
Os significados dessas palavras precisam ser compreendidos na maior
amplitude possível, para que a ação social transformadora se realize através do
trabalho, no desenvolvimento das potencialidades do ser humano,
proporcionando-lhes prazer, melhoria da qualidade de vida e da vida de toda
sociedade.
Essa compreensão deve estar presente na construção interdisciplinar do
trabalho pedagógico e na maneira como o conhecimento é tratado para que o
aluno possa ser respeitado como um ser contextualizado. Resumindo, currículo é
o conjunto das atividades desenvolvidas pela escola e, portanto tudo o que ela faz
para promover o acesso ao saber elaborado. È a partir desta compreensão que a
especificidade da educação ganha uma importância ainda maior, porque o papel
da escola fica definido mais claramente quanto á formação do cidadão e sua
participação na sociedade. Compreender a posição que a escola ocupa no papel
de mediadora da construção do saber elaborado é compreender, de fato, o
significado de educar para a cidadania.
5.6 CONCEPÇÃO DE ESCOLA
De acordo com Saviani, “o trabalho educativo é o ato de produzir, direta e
intencionalidade, em cada individuo singular, a humanidade que é produzida
histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens” (1991, p.14). Portanto, o
objetivo da escola é transmitir conhecimentos como forma de perpetuar cultura,
desenvolver a personalidade e estimular a sociedade.
A escola desempenha três funções principais que são: selecionar e
transmitir conhecimentos; estimular atitudes consideradas úteis para
aprendizagem e, prepara para o convívio social.
È também um órgão socializador que deve proporcionar a noção e pratica
da sociabilidade, necessárias a infância e à adolescência e atuar no sentido de
ajustar o individuo as exigências da sociedade moderna e contemporânea. Assim,
a educação deve cumprir seu papel de prepara os indivíduos para a vida em
sociedade capacitando para um mercado de trabalho bastante competitivo e
exigente quanto a sua formação técnico-profissional.
4
A escola não se limita somente ao espaço físico, mais age e transforma em
conjunto com a família e as instituições sociais que colaboram na construção
escolar do saber, integrando-os, da origem do próprio saber à sua elaboração.
Uma das maiores preocupações é o ensino de qualidade, como diferencial
na vida dos alunos. Espera-se que o aluno seja capaz de saber mais sobre si e
consiga refletir sobre a realidade que o cerca, tenha, tenha discernimento do justo
e que seja coerente e conseqüente. É fundamental que estes aprendam e se
desenvolvam, vencendo seus limites e dificuldades para aprender.
Para que a escola cumpra com eficácia seu trabalho educativo deve-se
pensar no seu papel como mediadora na construção dos conhecimentos
científicos através de seu currículo. Desta forma, a aprendizagem deve ocorrer de
maneira contextualizada e interdisciplinar.Deve, também, ter claro que é preciso
organizar os conteúdos disciplinares de maneira que o método dialético de
enxergar a realidade seja tido como prioridade em todas as disciplinas. Isto é,
conhecer conceitos que digam respeito às relações sociais construídas
historicamente pelos homens durante os séculos de sua existência, para que a
educação seja realmente posta a serviço da humanização.
5.7 CONCEPÇÃO DE ENSINO APRENDIZAGEM
Dentro do contexto ensino aprendizagem, onde o enfoque é ensinar para o
aluno aprender, estão envolvidas umas séries de pontos que devem ser
observados, para que se determine uma idéia chave ou linha central a ser
seguida. Ou seja, devemos levar em conta o que ensinar para quem ensinar o
que vai ser aprendido e de que forma vai ser ensinado. Podemos dizer que essa
pratica deve proporcionar tanto ao professor quanto ao aluno a possibilidade de
buscar o conhecimento teórico numa perspectiva de reflexão sobre o fazer prático
do cotidiano. A linha de pensamento do que ensinar e como ensinar deve seguir
um planejamento prévio, primando à experiência de vida do aluno e do professor,
que se bem aproveitado, contribui para o enriquecimento do conhecimento e cria
um clima de predisposição favorável à aprendizagem.
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Para Paulo Freire “o ensino deve sempre respeitar os diferentes níveis de
conhecimento que o aluno traz consigo a escola. Tais conhecimentos exprimem o
que poderíamos chamar de a identidade cultural doa aluno – ligada,
evidentemente, ao conceito sociológico de classe. O educador deve considerar
essa “leitura de mudo” inicial que o aluno traz consigo, ou melhor, em si. Ele
forjou-a no contexto de seu lar, de seu bairro, de sua cidade, marcando-a
fortemente com sua origem” (FREIRE& CAMPOS, 1991, p.51)
Seguindo esse raciocínio a aprendizagem do aluno vai alem das regras
estabelecidas, mas também de todo o conjunto de idéias e fatos que constituem a
vida do aluno e colaboram para a formação de atitudes e fixação de regras que
devem guiá-lo para seu aperfeiçoamento durante sua trajetória de vida na
sociedade. A partir desse entendimento um novo pensar e agir pedagógico
poderá surgir.
5.8 CONCEPÇÃO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA
“Gestão é Administração, é tomada de decisão. Relaciona-se com a atividade de
impulsionar uma organização a atingir seus objetivos, cumprir sua função, desempenhar
seu papel”. (Ferreira 2006, p.306)
Partimos desta premissa, que então não é possível fazer uma instituição
organizacional atingir seus objetivos sem a Gestão Democrática, pois ela se apresenta
como o óleo nas engrenagens da instituição. Uma Gestão só é efetivamente realizada
quando é democrática. Toda essa organização perpassa pelas múltiplas funções e
espaços pedagógicos escolares, observando-se os aspectos administrativos, recursos
financeiros, pessoal legislativo, etc.
Há alguns anos, este Colégio vem construindo passo a passo essa Gestão
Democrática, obtendo já algum progresso, entretanto, cientes que muito temos para
avançar no campo democrático. Sabemos que as barreiras já enraizadas na instituição
escolar dificultam o processo desta Gestão. Diante de tais circunstancias, podemos
avaliar e constatar que para obtermos uma Gestão Democrática na escola é necessária
a revisão de papeis dos Colegiados e suas funções dentro do contexto em que cada um
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está inserido, ou seja, privilegiar e atender de fato cada ramo ou atividade proposta na
sua função, sendo fiel às atribuições dos cargos. Não nos esquecendo também que a
realidade em nossas escolas é diferente do que idealizamos e que o comprometimento
ético e profissional é escasso na atualidade. Por essa razão devemos mudar não só de
atitudes, mas também de pensamento quanto às razões pelas quais queremos as
mudanças, Livrarmos do comodismo, pensar e agir; buscarmos opiniões diferentes
colhê-los e depois aproveitá-los, ampliando as possibilidades de ação.
5.11 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO DE CAMPO
A concepção de campo tem sido visto pelos movimentos sociais no final do
século XX, em referencia à identidade e cultura dos povos do campo, valorizando-
os como sujeitos que possui laços culturais e valores relacionados à vida na terra,
tratando-se do campo como lugar de trabalho, de cultura, da produção de
conhecimento na sua relação de existência e sobrevivência. A compreensão de
campo vai além de uma definição jurídica, devemos considerar as
particularidades dos sujeitos e não apenas sua localização geográfica.
O que caracteriza os povos do campo é o jeito peculiar de se relacionarem
com a natureza, o trabalho na terra, a organização das atividades produtivas,
mediante mão-de-obra dos membros da família. Cultura e valores que enfatizam
as relações familiares e de celebração da colheita. O vínculo com uma rotina de
trabalho que nem sempre segue o relógio mecânico.
Devemos respeitar as características do homem do campo, a cultura e seu
modo de vida, de forma que toda essa riqueza e diversidade só venham
acrescentar e somar na formação humana e integral de nossos alunos.
Permitir o acesso do aluno do campo ás tecnologias e recursos para seu
desenvolvimento intelectual, social e humano, da mesma forma que o aluno da
cidade possui, diminuindo as diferenças, sem desprezar a riqueza que o aluno
traz do campo.
Desmistificar principalmente a idéia de que o campo é um lugar de gente
atrasada e ignorante, minimizando o preconceito que muitas vezes impera nos
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limites da escola. Sabemos que o maior desafio é manter este aluno na escola,
oferecendo condições que possam equalizar o nível e de desenvolver seu
potencial intelectual, humano e social.
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6.MARCO OPERACIONAL
Quadro dos limites a serem vencidos e ações a serem implementadas como soluções:
Dificuldades evidenciadas Ação ou propostas Responsável Data provável1. Espaço físico do Colégio Reforma predial realizada em 2008 e 2009.
Conservação das melhorias realizadas, através de hábitos e atitudes dos alunos, professores e funcionários.
SEED/SUDE/ Direção e APMF, alunos, professores e funcionários.
Durante todo o ano letivo.
2. Cumprimento e implementação do Regimento Interno
Deixar explícito a todos as normas contidas no Regimento Interno que deverão ser cumpridas; bem como realizar a implementação de alguns itens quando se fizerem necessários através da participação coletiva.
Direção, Equipe Pedagógica, Colegiados, Professores, Alunos, Funcionários e Pais.
Durante todo o ano letivo.
3. Programas existentes e a serem implementados
-Inclusão Digital – Curso de Iniciação a Informática – voluntário aluno ou pessoa da sociedade;
- Observação constante dos alunos com relação ao problema das drogas. E diante do aumento da incidência de casos de gravidez precoce, intensificar suas ações com um maior numero de palestras e debates com psicólogos, biólogos e médicos, de forma a prevenir e criar conscientização quanto à gravidez e suas responsabilidades;- Gincana Cultural, a Rádio do Grêmio Estudantil, Feira Cientifica, Página na Internet e o entendimento de que o Protagonismo Juvenil exerce motivação entre os alunos. Deverão ser realizados diversos eventos,
Direção, Equipe Pedagógica, professores, alunos, e voluntários.Direção, Equipe Pedagógica, Alunos, Funcionários, e parceiros do GRAAD/NRE.Direção, Equipe Pedagógica e alunos protagonistas (Grêmio Estudantil);
Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Alunos, Instâncias Colegiadas, Comunidade.
Implementação em 2010.
Sensibilização e organização em 2009 e implementação em 2010.Organização em 2009 e implementação em 2010.
Elaboração e organização em 2009 e implementação em
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3.1 Fanfarra.3.2 Informacera
valorizando as atividades culturais, esportivas e artísticas, datas comemorativas, Festa Junina e outras;- Adoção do Recreio Pedagógico que permita aos alunos vivenciarem conhecimento e descoberta de talentos artísticos.- Manutenção e aquisição de novos instrumentos;Buscar novas parcerias, envolver maior número de alunos, bimestralmente.
Direção, Equipe Pedagógica, professores e alunos;
Direção e APMF.
Direção e APMF.
2010.
Durante o ano letivo.
No decorrer do ano.
Durante o ano letivo.
4.Área Pedagógica – organização para a elevação da qualidade de ensino.
Conscientização do Docente sobre sua responsabilidade na formação do cidadão (aluno) não apenas como repassador de conteúdos.
- Os professores devem ter claros os objetivos de aprendizagem que devem ser alcançados, planejando suas atividades para o ano letivo. O aluno deve ser conhecedor do plano de trabalho do professor.- Repensar seus Planos de Ensino em relação aos conteúdos das disciplinas e às propostas técnicas didático pedagógicas, fundamentais nas praticas conceituais, procedimentais e atitudinais.
-- Trabalho com gráficos e tabelas,sendo foco de atenção de todas as disciplinas,para que se consiga chegar ao domínio destas habilidades.- Usar seqüência didáticas para trabalhar os diversos gêneros literários e sociais, na leitura
Direção, Equipe Pedagógica, Professores.
Equipe Pedagógica e professores.
Professores.
Professores.
Professores.
Durante o ano letivo.
Durante a Semana Pedagógica, início do ano e em julho – semestralmente.
Durante o ano letivo.
Durante todo o ano letivo.
Durante todo o ano letivo.
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4.1 Diversificação nas Aulas de Educação Física.
4.2 Implementação do método dialético.
e na produção escrita.-Melhoria na proficiência leitora, da escrita e da matemática é a principal meta da escola.
- Intenso trabalho com a ética, a influencia da mídia sobre o comportamento e os valores dos alunos e o respeito às diversidades culturais, cognitivas, étnicas e corporais;- Intensificar o acompanhamento de leitura de livros em todos os cursos e séries.- Valorizar os trabalhos dos alunos confeccionados em sala de aula (poemas, crônicas, produções de textos), coletados durante o ano letivo para a edição e lançamento de livro no final do ano.− Aulas de Educação Física – Essa
disciplina, assim como as demais, deverá ter planejamentos claros, que inclua os conteúdos que precisam ser ensinados e as atividades que garantam a aprendizagem deles. Ou seja, as aulas de Educação Física não devem ser encaradas por ninguém, muito menos pelo professor, como tempo extra sem especificidades ou em que se propõe o movimento pelo movimento.
- Adequação da elevação da qualidade de ensino através do método dialético de construção do conhecimento escolar – prática, teoria, prática.- A Equipe pedagógica deverá reunir-se com os professores durante a Hora Atividade e nas Reuniões Pedagógicas para que todos juntos
Professores.
Professores.
Professores.
Professores de Educação Física.
Direção, Equipe Pedagógica e professores.
Durante todo o ano letivo.
Durante todo o ano letivo.
Durante todo o ano letivo.
Durante o ano letivo.
Assimilação e compreensão – 2009, implementação – anos subseqüentes.
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desenvolvam o Plano de Aula e avancem no nível de entendimento da Proposta visando que o Plano de Aula não seja mais um trabalho burocrático,mas que venha contribuir no processo Ensino Aprendizagem de todos os alunos.
5. Ações da Equipe Gestora - Os problemas deverão ser gerenciados dia a dia, buscando-se soluções imediatas, não deixando que ganhem vulto.-Envolvimento de todos os segmentos escolares, integração da escola com a comunidade. Comunicação e informação que permitam a organização dos alunos e professores de forma prática e funcional. Constante procura por parcerias.-Equipamentos para melhoria do trabalho pedagógico disponibilizados, de forma que sirvam a propósitos específicos e produtivos.- Intensificar as reuniões das Instâncias Colegiadas (Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil) Obter suporte de profissionais na área de fonoaudióloga, assistência social, psicologia e fisioterapia uma vez que a escola atende alunos com necessidades educacionais especiais e déficit de aprendizagem.- As ações da equipe gestora deverão ser aprovadas pelo Conselho Escolar e APMF.
Direção, Direção Auxiliar.
Direção, Direção Auxiliar, Instâncias Colegiadas e Comunidade.
Durante todo o ano letivo.
Durante o ano letivo.
6. Formação Continuada − Capacitação para os professores para inovar a prática inclusiva no atendimento aos alunos portadores de necessidades especiais. Para organização do tempo e
Direção, Direção Auxiliar, Equipe Pedagógica, professores e funcionários.
Durante o ano letivo.
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espaços escolares, utilizar um horário previamente planejado para realização de aulas de informática, audiência da TV escola na Biblioteca ou sala de H A, para aprimorar o processo pedagógico.
− Capacitação profissional dos docentes através de palestras, dinâmicas de grupo, grupos de estudo, troca de experiência (Hora Atividade) além de estimulá-los a estar sempre em busca de novos conhecimentos.
− Para qualificar professores e funcionários serão promovidas sessões de estudo a cada bimestre, emissões de vídeos relacionados ao fazer pedagógico, reflexões e questionamentos baseados no cotidiano escolar.
− Possibilitar a formação continuada para servidores administrativos e de serviços gerais.
7.Ações das Instâncias Colegiadas
- O Grêmio Estudantil e o Conselho Escolar devem incentivar os demais segmentos escolares a buscar formas e alternativas de adquirir recursos para projetos pedagógicos e melhorias das condições físicas e materiais da escola.- A utilização dos recursos financeiros será decidida pelos colegiados, que acompanharão
Direção, Direção Auxiliar, Equipe Pedagógica, Grêmio Estudantil, APMF,Conselho Escolar.
Durante o ano letivo.
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7.1 Comunicação Interna da Escola
e avaliarão as aplicações e prestação de contas. - A escola deverá adquirir um sistema de som para todo o ambiente, facilitando uma melhor comunicação. Para serem divulgados os avisos e divulgados todos os resultados educacionais, atividades, correspondências, decisões dos órgãos colegiados. Os balancetes deverão ser expostos nos murais das salas de aula, nos pátios, na área administrativa e no site da escola.
Direção, APMF. Durante o ano letivo.
8. Relação Família/Comunidade
- Reuniões com pais, bimestralmente, com reflexões, apresentação dos resultados e de pontos fortes e fracos e possíveis soluções e sugestões. Participação ativa a fim de que participem mais da vida dos filhos na escola diminuindo assim, o nível de indisciplina.-O acompanhamento da frequência deverá continuar sendo rigoroso e diário, sendo associado à comunicação escrita aos pais ou responsáveis e encaminhamento dos alunos faltosos aos órgão competentes, visita a residências, sensibilização dos pais ou responsáveis, com assinatura de termo de compromisso . No turno diurno, a frequência deverá ser controlada normalmente. No noturno, deverão ser desenvolvidos projetos artísticos e socioculturais para incentivar a presença do aluno na escola. A execução e resultados dos programas deverão ser comunicados aos pais, firmando compromisso com a família na frequência e elevação dos índices de resultados educacionais.
Direção, Direção Auxiliar, Equipe Pedagógica, Professores, Comunidade.
Equipe Pedagógica, Pais de alunos.
Direção, Direção Auxiliar,
Bimestralmente ou quando necessário.
Diariamente ou quando necessário.
Bimestralmente e em eventos culturais.
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9.Avaliação Institucional e da Comunidade Escolar
- Reuniões de Pais, e divulgação dos resultados educacionais para toda a comunidade em murais da escola.- Aprimorar o envolvimento da família no acompanhamento da aprendizagem dos filhos em casa.- Elevar o índice de participação da família, em eventos culturais da escola.- Avaliação institucional com toda a comunidade escolar, semestralmente, com tabulações e apresentação da análise, que será aproveitada depois para elaborar coletivamente o Plano de intervenção Pedagógica da Escola e Revisão do Regimento Escolar.
- A comunidade escolar será avaliada periodicamente por um teste diagnóstico cujo resultado é tomado como base para ações futuras.
Equipe Pedagógica, Pais de alunos e professores.
Direção, Direção Auxiliar, Equipe Pedagógica, Professores.
Direção,Direção Auxiliar, Equipe Pedagógica, Professores.
Semestralmente.
Ao final de cada semestre.
10. Conservação e manutenção do patrimônio escolar
- A escola deverá aperfeiçoar seus serviços, mantendo o prédio e mobiliários limpos- A escola deverá ter metas para diminuir o consumo de água, energia, telefone e materiais de consumo como papel, tinta etc. Materiais de limpeza e fazer a reciclagem do lixo.
Comunidade Escolar.
Direção, Direção Auxiliar, Equipe Pedagógica e APMF.
Durante o ano letivo.
11. Processos de Avaliações - Os resultados das Avaliações,bem como os resultados do ENEM, IDEB e outros serão usados no planejamento inicial, para indicar as mudanças necessárias da pratica avaliativa, para haver melhor aproveitamento durante o ano letivo.
Direção, Direção Auxiliar, Equipe Pedagógica e Professores.
Durante o ano letivo.
12. Aumento da Assiduidade dos Professores e
-Controle com registro mensal de faltas dos professores e funcionários para análise das
Direção, Direção Auxiliar, Secretaria.
Mensalmente.
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Funcionários causas e a procura de soluções. Elaboração de um projeto que levem à elevação da alta estima dos faltosos como,por exemplo, a ginástica laboral para professores e funcionários.
Direção,Direção Auxiliar e Equipe Pedagógica.
Semanalmente.
13. Pré Conselho/ Conselho e Pós Conselho de Classe
-Análise comparativa de gráficos de rendimento escolar, avaliações interna e externas, pré-conselhos de alunos e professores, Conselho de Classe com a participação dos lideres de turma, pais representantes da APMF.
Direção, Direção Auxiliar, Equipe Pedagógica, professores, APMF (a inclusão de outros elementos da comunidade escolar será progressivamente).
Bimestralmente.
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1. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A construção do Projeto Político Pedagógico requer uma avaliação no
decorrer de seu percurso e execução, em função dos objetivos propostos para
serem alcançados e deverá envolver a participação do Conselho Escolar, da
APMF e representantes de turmas, bem como levar em consideração os
seguintes pontos:
Acompanhamento do trabalho docente e sua práxis;
Análise dos resultados obtidos na realização de projetos referentes à
melhoria da qualidade de ensino apresentados nas reuniões pedagógicas e
Conselho de Classe de acordo com o previsto no calendário escolar cronograma
de ações da escola;
Realização de grupos de estudos para leitura e análises dos textos que
levam a reflexão dos resultados e que impliquem numa auto-avaliação;
Reuniões pedagógicas para apresentação e estudo de gráficos que
apresentem os resultados obtidos no processo de ensino aprendizagem
(Conselho de Classe), bem como para avaliação do trabalho dos setores
pedagógicos e administrativos e sua importância na integração e relação
coerente com o projeto político – pedagógico;
Reunião com os pais de alunos e representantes de turmas, para
discussão e apresentação dos rumos da escola para que também possam dispor
suas alternativas e soluções para a construção de uma escola de qualidade.
Assim sendo, devemos considerar que o Projeto Político Pedagógico não
pode ser pronto e acabado. A ação de planejar, buscar um rumo, uma direção de
forma intencional deve contar com o comprometimento do coletivo, e acima de
tudo, levar em consideração a realidade social.
Portanto, esta ação colegiada deve priorizar um tipo de organização que
sustente e dê forma aos objetivos deste projeto e sua intencionalidade. Assim
sendo, as somas desses pontos servirão para realização de mudanças reais,
valorizando os interesses de todos os envolvidos neste processo de construção,
para uma educação emancipatória e de qualidade para todos.
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2. REFERÊNCIAS
BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9.394/96 de
20/12/96, in Diário Oficial da União, Brasília: 1996.
BOSI, A. Entrevista: Revista de Cultura de Extensão, 2005.
DEMO, P. Política social do conhecimento. 2ª ed. Rio de Janeiro, vozes, 2000.
FREIRE, P. Conscientização: teoria e prática da libertação, uma introdução ao
pensamento do Paulo Freire. 3ª ed. São Paulo: Moraes, 1980.
GASPARIN, J. L Uma didática para a pedagogia Histórico-Crítica. 2ª ed. São
Paulo, Autores Associados, 2003.
MARX, K. Manuscritos Econômico-filosóficos e outros textos escolhidos. Trad.
José C. Bruni et al – São Paulo: Abril Cultural, 1978.
PARANÁ, Diretrizes curriculares para a educação básica-disciplinas,
SEED/SUED, Curitiba, 2006.
SAVIANI, D. Escola e democracia. 32ª ed. Campinas, autores Associados, 1999.
Pedagogia Histórico- crítica primeiras aproximações. 2ª ed. São Paulo, Cortez,
1991.
TANUS, M. L. J. et al Gestão educacional: relações entre poder e participação. In
BITTAR, Mariluce; OLIVEIRA, João F. Gestão e políticas da educação. Rio de
Janeiro: DP & A, 2004.
http://pt.wikipedia.org/wiki/cidadania
http://diaadiaeducacao.pr.gov.br
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