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COLÉGIO ESTADUAL LA SALLE – EFM
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
PATO BRANCO – PARANÁ
2011
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SUMÁRIO
1.0 INTRODUÇÃO............................................................................... 71.1 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO................................. 81.2 DOCUMENTOS OFICIAIS............................................................. 91.3 ASPECTOS HISTÓRICOS............................................................ 92.0 OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS....................................... 142.1 OBJETIVO GERAL........................................................................ 142.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.......................................................... 143.0 MARCO SITUACIONA.................................................................. 163.1 DIAGNÓSTICO DA REALIDADE................................................... 163.2 VISÃO............................................................................................ 173.3 MISSÃO......................................................................................... 183.4 LEMA............................................................................................. 184.0 MARCO CONCEITUAL................................................................. 194.1 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO – AVALIAÇÃO FORMATIVA...... 194.2 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO........................................... 204.3 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA................................................. 224.4 CONCEPÇÃO DE HOMEM........................................................... 234.5 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO..................................................... 234.6 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE.................................................... 244.7 CONCEPÇÃO DE TRABALHO...................................................... 254.8 CONCEPÇÃO DE INCLUSÃO EDUCACIONAL............................ 264.9 CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM............................. 284.10 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR............................... 294.11 PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA
PROFESSORES.................................................................................. 294.12 A GESTÃO DEMOCRÁTICA NA ESCOLA.................................. 304.13 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO...................... 324.14 MATRIZ CURRICULAR............................................................... 344.15 PEDAGOGIA PROGRESSISTA.................................................. 395.0 MARCO OPERACIONAL.............................................................. 435.1 REDIMENSIONAMENTO DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
PEDAGÓGICO..................................................................................... 435.1.1 Sala de Apoio.............................................................................. 435.1.2 Sala de Recursos........................................................................ 445.2 IDENTIFICAÇÃO DOS SETORES................................................ 455.2.1 Direção Pedagógica e Administrativa......................................... 455.2.2 Coordenação Pedagógica........................................................... 475.2.3 Secretaria Escolar....................................................................... 50
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5.2.4 Biblioteca..................................................................................... 525.2.5 Cantina Comercial....................................................................... 535.2.6 Serviços Gerais........................................................................... 535.2.6.1 Agente Educacional I............................................................... 535.2.6.2 Agente Educacional I (Merendeira).......................................... 545.3 INSTÂNCIAS COLEGIADAS......................................................... 545.3.1 APMF.......................................................................................... 545.3.1.1 Papel da APMF........................................................................ 555.3.1.2 Diretoria da APMF.................................................................... 565.3.2 Conselho Escolar........................................................................ 575.3.2.1 Papel do Conselho Escolar...................................................... 575.3.2.2 Membros do Conselho Escolar................................................ 585.3.3 Grêmio Estudantil........................................................................ 595.3.3.1 Objetivos.................................................................................. 595.3.3.2 Formação da Diretoria............................................................. 605.3.3.3 Funções da Diretoria................................................................ 605.3.4 Conselho de Classe Participativo............................................... 615.3.5 PAJULA....................................................................................... 625.5 CALENDÁRIO ESCOLAR.............................................................. 625.6 ORGANIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS
EDUCATIVOS...................................................................................... 665.6.1 Rendimento Escolar.................................................................... 695.6.2 Recuperação............................................................................... 705.6.3 Frequência.................................................................................. 705.6.4 Dependência.............................................................................. 705.6.5 Tempo Escolar............................................................................ 716.0 PLANO DE AVALIAÇÃO.............................................................. 737.0 ACOMPANHAMENTO AOS EGRESSOS.................................... 757.1 CRIANÇA/ADOLESCENTE FORA DA ESCOLA.......................... 757.2 COMBATE A EXCLUSÃO ESCOLAR........................................... 767.3 FICA – FICHA DE COMUNICAÇÃO DO ALUNO AUSENTE........ 767.3.1 Quanto ao Professor................................................................... 767.3.2 Quanto ao Pedagogo.................................................................. 777.3.3 Quanto a Direção........................................................................ 777.3.4 Conselho Tutelar......................................................................... 777.3.5 Promotor de Justiça.................................................................... 788.0 PRÁTICAS AVALIATIVAS: SISTEMA DE AVALIAÇÃO............ 798.1 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS................................................... 829.0 AÇÕES DIDÁTICO PEDAGÓGICAS DESENVOLVIDAS............ 849.1 SALA DE APOIO – PORTUGUÊS................................................. 849.1.1 Justificativa.................................................................................. 849.1.2 Objetivo Geral............................................................................. 859.1.3 Objetivos Específicos.................................................................. 86
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9.1.4 Recursos Materiais..................................................................... 869.1.5 Recursos Físicos......................................................................... 869.1.6 Recursos Humanos..................................................................... 879.1.7 Cronograma................................................................................ 879.1.8 Avaliação..................................................................................... 879.2 SALA DE APOIO – MATEMÁTICA................................................ 889.2.1 Justificativa.................................................................................. 879.2.2 Objetivo Geral............................................................................. 889.2.3 Objetivos Específicos.................................................................. 889.2.4 Desenvolvimento......................................................................... 889.2.5 Recursos Materiais..................................................................... 899.2.6 Recursos Físicos......................................................................... 899.2.7 Recursos Humanos..................................................................... 909.2.8 Cronograma................................................................................ 909.2.9 Avaliação..................................................................................... 909.3 SALA DE RECURSOS................................................................... 919.3.1 Justificativa.................................................................................. 929.3.2 Objetivos..................................................................................... 939.3.3 Desenvolvimento......................................................................... 939.3.4 Avaliação..................................................................................... 9410.0 PROJETOS DISCIPLINARES..................................................... 9610.1 PROJETO CONCURSO DE POESIAS....................................... 9610.1.1 Justificativa................................................................................ 9610.1.2 Objetivos................................................................................... 9610.1.3 Metodologia............................................................................... 9710.1.4 Avaliação................................................................................... 9810.2 PROJETO LASSALÍADA INTERNA............................................ 9810.2.1 Justificativa................................................................................ 9810.2.2 Objetivos................................................................................... 9810.2.3 Desenvolvimento.......................................................................9910.2.4 Material necessário para o evento.......................................... 10110.2.5 Cronograma............................................................................ 10110.3 PROJETO "FERINHA"............................................................... 10210.3.1 Diagnóstico..............................................................................10210.3.2 Justificativa.............................................................................. 10210.3.3 Objetivo Geral......................................................................... 10310.3.4 Objetivos Específicos.............................................................. 10310.3.5 Metodologia............................................................................. 10310.3.6 Recursos Humanos.................................................................10410.3.7 Cronograma............................................................................ 10410.3.8 Avaliação................................................................................. 10410.4 CELEM....................................................................................... 10510.4.1 Justificativa.............................................................................. 105
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10.4.2 Objetivos................................................................................. 10510.5 PROPOSTA CONTEÚDOS....................................................... 10610.5.1 Conteúdo Estruturante............................................................ 10610.5.2 Conteúdos Básicos................................................................. 10610.5.3 Abordagem Pedagógica..........................................................10710.5.4 Expectativas de Aprendizagem...............................................10810.6 DA OFERTA DOS CURSOS......................................................10910.7 DA FREQUÊNCIA...................................................................... 11010.8 DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM, DA
RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS E DA PROMOÇÃO....................... 11011. PLANO DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO...................................................................................11312. CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................11413. DADOS BIBLIOGRÁFICOS........................................................ 116
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1.0 INTRODUÇÃO
O Colégio Estadual La Salle está localizado na Rua Ararigbóia,
891, Centro de Pato Branco, atende a clientela estudantil do seu bairro,
centro e outros bairros localizados nas proximidades.
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual La Salle,
nasceu de um trabalho conjunto de toda a comunidade escolar, onde se
procurou discutir algumas questões relevantes para o trabalho cotidiano,
desde o tipo de homem que se quer formar até a sociedade em que se
pretende viver. Para isso, reuniram-se grupos de alunos, pais,
professores, serviços gerais, técnico administrativo e pedagógico e após
formação dos grupos, discutiu-se: Que escola se quer? O que e como
se quer aprender? Que valores se espera que a escola transmita aos
educandos filhos? Que postura se espera dos professores? Em que tipo
de sociedade se quer viver? Que tipo de Escola se quer trabalhar?
Estas discussões foram importantes, enriquecedoras e possibilitaram
determinar o caminho a ser seguido pelo Colégio Estadual La Salle.
O tempo transcorrido entre o sonho e o começo da elaboração
deste Projeto veio das lembranças de como era o Colégio Estadual La
Salle, seus ideais, seus valores, sua estrutura, a qualidade de ensino, a
filosofia lassalista que se iniciou em nossa comunidade no final da
década de 60 e que perdura, e vem de encontro com as necessidades
de hoje de atender os alunos, principalmente os que mais precisam de
ajuda, (apoiá-los em suas dificuldades, transmitir valores, formar
cidadãos íntegros, educados com firmeza e ternura).
Mantiveram-se os mesmos princípios por se pensar na teoria
sócio-interacionista que vem de encontro com a filosofia lassalista no
que diz respeito a formação integral do educando. Dessa forma se
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consolidou a colaboração e integração de todos os membros da
comunidade lassalista patobranquense, que tornou este projeto viável,
contendo as diretrizes para sua prática diária.
As dificuldades encontradas foram sendo superadas, graças à
integração, participação e esforço de todos.
O resultado não poderia ser melhor, graças ao potencial de
cada um, que contribuiu de maneira autêntica e eficaz.
O Projeto Político Pedagógico baseia-se nas Diretrizes
Curriculares Estaduais e também em alguns princípios pedagógicos do
fundador São João Batista de La Salle que norteiam todo o trabalho
pedagógico do Colégio.
Deseja-se que a opção por uma escola lassalista tenha motivos
específicos quanto à filosofia de vida que se vive e veicula-se, quanto à
qualidade das relações humanas, do ensino-aprendizagem e do
ambiente.
Portanto, é almejado que este projeto seja a fonte inspiradora
para um trabalho eficiente que envolva todos os integrantes da família
lassalista; que venha de encontro aos novos paradigmas da educação
na sociedade.
1.1 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
COLÉGIO ESTADUAL LA SALLE
Ensino Fundamental e Médio
Rua Ararigbóia, 891
Pato Branco – Paraná
85.505-030
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1.2 DOCUMENTOS OFICIAIS
COLÉGIO ESTADUAL LA SALLE – EFM
Ensino Fundamental e Médio
Autorização de Funcionamento 5ª à 8ª Série – Portaria 016/71 de
12.01.1971
Reconhecimento do 1º Grau – Resolução 196/82 de 28.01.1982
Autorização de Funcionamento do 2º Grau – Resolução 686/91 de
26.02.1991
Reconhecimento do 2º Grau – Resolução 6008/93 de 03.11.1993
ENTIDADES MANTENEDORAS
Governo do Estado do Paraná
Associação de Pais e Mestres e Funcionários – APMF
1.3 ASPECTOS HISTÓRICOS
No ano de 1965, o então vigário da Paróquia São Pedro de
Pato Branco, Frei Sérgio Hilleshein, manteve contato com a
Congregação dos Irmãos Lassalistas, através de correspondência à
Associação Brasileira de Educadores Lassalistas, solicitando que os
mesmos se instalassem em Pato Branco, criando uma escola La Salle.
As negociações, a partir de então, foram se concretizando e no
ano de 1966 iniciaram-se as obras para a construção do prédio onde
funcionaria a escola. Um fator muito importante que se deve salientar, é
que houve uma contribuição muito grande por parte de algumas
pessoas da comunidade, que doaram aos Irmãos Lassalistas, os
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terrenos, aonde viria a ser construída a escola. Para dar prosseguimento
as negociações, e posteriormente iniciar a construção, a Congregação
Lassalista enviou à Pato Branco, o Irmão Albano, que, juntamente com
Frei Sérgio levaram adiante o projeto inicial de se criar a Escola La
Salle.
A escola foi inaugurada e teve suas aulas iniciadas no mês de
março de 1967 e a ideia inicial, era de se construir um educandário
apenas para rapazes, já que havia na cidade, outra instituição de ensino
que atendia as moças. O seu primeiro diretor não poderia ser outro
senão o Irmão Albano, já que o mesmo estava trabalhando em Pato
Branco e também dava aulas no seminário em Francisco Beltrão.
A escola foi criada com o nome de Ginásio La Salle e funcionou
como escola particular até o final do ano de 1970, quando a direção e a
Congregação dos Irmãos Lassalistas, atendendo a inúmeros pedidos da
comunidade, firmou convênio com a Secretaria de Estado da Educação,
passando a oferecer um ensino gratuito e de qualidade. A partir do ano
de 1971, a instituição passou a se chamar Ginásio Estadual La Salle e
até então ofertava apenas o ensino no período diurno, somente no ano
de 1972 é que foi ofertado o ensino noturno e então passou a se chamar
Escola Estadual La Salle.
Os Irmãos Lassalistas permaneceram na direção da escola até
o ano de 1984. O Irmão Albano dirigiu a escola até o final do ano de
1980. A escola teve como diretor, o Irmão Inácio, que permaneceu na
função até o final do ano de 1984. Em 1985 a escola teve o seu primeiro
diretor leigo, o professor Jacir Zorzo, que esteve à frente da direção da
escola somente naquele ano. Estava implantada em Pato Branco, a
nova forma de administrar uma escola lassalista, somente sob a
responsabilidade de leigos, sem a presença de irmãos lassalistas. O
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último irmão a permanecer em Pato Branco, foi o irmão Nelson
Saggiorato que esteve até o ano de 1986 em nossa comunidade.
No ano de 1988 a Escola Estadual La Salle, solicitou
autorização da Secretaria de Estado da Educação, para ofertar o ensino
de Pré a 4ª série. Com a autorização concedida através da Resolução
2867/88, a escola inicia suas atividades nestas séries de ensino, no ano
de 1989.
Outro sonho que se concretizou: foi à criação do ensino de 2º
Grau, no ano de 1991, quando a escola passou a denominar-se Colégio
Estadual La Salle, incorporando o ensino de 1ª Série do Ensino
Fundamental até a 3ª Série do Ensino Médio.
No ano de 1999 o Colégio Estadual La Salle teve seu ensino
desmembrado, passando o Ensino Fundamental de Pré a 4ª série, a ser
administrado pela Prefeitura Municipal de Pato Branco, através da
municipalização do ensino nesta modalidade e a escola passou a
denominar-se Escola Municipal São João Batista de La Salle, em
homenagem ao padroeiro São João Batista de La Salle. Também neste
ano, após a Secretaria de Estado da Educação se isentar de assumir
suas responsabilidades diante do convênio firmado anteriormente com
os Irmãos Lassalistas, a Associação de Pais, Mestres e Funcionários –
APMF, do Colégio Estadual La Salle, assumiu inteiramente a
administração do patrimônio pertencente à Associação Brasileira de
Educadores Lassalistas. Isto só foi possível porque os Irmãos
Lassalistas firmaram com a APMF do colégio, um comodato por 20
anos, para que a mesma administrasse todo o seu patrimônio.
Atualmente o Colégio Estadual La Salle, de Pato Branco, está
sob a direção da Professora Marli Terezinha Sauthier Ramos, que
assumiu a função no mês de fevereiro do ano de 2010, possui
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aproximadamente 1000 alunos matriculados e conta com um quadro de
17 funcionários e 81 professores.
O espaço físico em que está situado o Colégio Estadual La
Salle é compatível com as instalações físicas. Possui um amplo espaço
para circulação, pátio agradável e acolhedor propício à aprendizagem.
O Colégio possui 19 salas de aula bem ventiladas e iluminadas,
equipadas com TV Pendrive. Sete destas salas de aula não possuem a
medida padrão comportando no máximo 30 alunos, duas comportando
apenas 25 alunos e as demais são amplas, nas medidas oficiais,
podendo atender até 40 alunos.
O pátio de recreação atende a clientela, pois é amplo,
arborizado, permitindo que os estudantes andem e encontrem um
espaço adequado para seu lanche ou horas de lazer.
O Colégio possui um Ginásio de Esportes em fase de
acabamento e com difícil acesso, sem rampas e escadarias adequadas,
quatro quadras abertas para prática de esporte coletivo como: voleibol,
basquetebol, handboll, futebol de salão e outros. Um campo com
gramado para futebol suíço. Estas quadras estão em péssimo estado,
necessitando de reparos urgentes.
Algumas carteiras são inadequadas, pois não condizem com o
tamanho dos jovens, todas têm o mesmo formato e tamanho, já os
estudantes diferenciam em estatura e estrutura física.
A biblioteca tem 130m2, é bem arejada e possui um acervo de
mais de 10 mil livros de literatura, enciclopédias e didáticos, tendo todo
seu acervo cadastrado num programa especialmente adquirido.
O Laboratório de Ciências é bem equipado. Recentemente
foram adquiridos, com verbas específicas, os materiais necessários para
aulas de ciências, biologia e física. O espaço é apertado e para melhor
trabalhar, o professor divide as turmas em dois grupos para as aulas.
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A cozinha é bem localizada para o acesso de todos os alunos,
porém, pequena demais. É equipada com fogões industriais, geladeira,
freezer e armários para armazenar os alimentos a serem consumidos
diariamente. A merenda é armazenada e organizada por ordem de
validade para evitar o vencimento de produtos antes do consumo. Não
há refeitório, o lanche é servido na própria cozinha através de uma
janela.
A cantina comercial é atendida pela APMF. Está localizada em
local acessível aos alunos, próxima da cozinha. Está adaptada para
vender somente os tipos de lanche autorizados.
Quanto aos Laboratórios de Informática, com 20 computadores
cada, são destinados a utilização e acesso ao sistema Paraná Digital e
outro ao Proinfo.
O Colégio possui auditório com capacidade para 250 pessoas,
onde se realizam palestras, teatros, concursos e reuniões.
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2.0 OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Garantir a aprendizagem essencial para a formação de
cidadãos autônomos, críticos e participativos, possibilitando-os atuar
com competência, buscando transformar a sociedade em que vivem e
da qual esperam ver atendidas suas necessidades individuais, sociais,
políticas e econômicas.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Possibilitar ao educando o seu conhecimento progressivo,
das próprias potencialidades e limites, nas dimensões biológica,
psicológica, social e espiritual, assim como de inter-relação pessoal e de
inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento
e no exercício da cidadania;
• Propiciar aos educandos momentos para análise de
questões relevantes ao atual contexto mundial, onde se fazem
necessários a aprendizagem dos aspectos sócio-culturais de outros
povos e nações, posicionando-se contra qualquer tipo de discriminação,
assim como contribuir ativamente para a melhoria das relações
pessoais, do envolvimento em movimentos sociais para a preservação
da vida no Planeta Terra;
• Promover as relações humanas de toda a comunidade
escolar, através de encontros, palestras, festas, jogos e atividades
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extraclasse, de forma que todos se integrem vivenciando valores,
atitudes e ideais.
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3.0 MARCO SITUACIONAL
3.1 DIAGNÓSTICO DA REALIDADE
O Colégio está conectado com uma sociedade em constante
mudança, principalmente com as relações que nela acontecem. Valoriza
a multiplicidade de relações do cotidiano dos alunos, através da
observação e do diálogo constante em sala de aula. Sendo assim, a
compreensão da realidade, como também o exercício consciente da
cidadania está presente.
A comunidade escolar é composta, em sua maioria, por alunos
de classe média/baixa com renda familiar em torno de 1 a 10 salários
mínimos. Desta, grande parcela possui casa própria, carro, participa de
grupos e atividades culturais e utiliza como meio de locomoção para a
escola o transporte escolar particular. A escolaridade dos pais, na sua
maioria, é em nível de Ensino Médio e/ou Superior. Todos os alunos
pretendem seguir seus estudos e tornarem-se profissionais
especializados nas mais diversas áreas, cursadas em faculdades da
região, particulares ou públicas.
O colégio procura ouvir toda a comunidade escolar e definir
seus pressupostos teóricos e metodológicos, a partir do consenso,
assim, se faz necessário que todos estejam engajados num mesmo
objetivo e partilhem os mesmos ideais.
Um dos fundamentos ético-políticos mais apontados foi a
valorização do ser humano, como cidadão cristão, íntegro e capaz. O
que de certa forma é resultado de um trabalho baseado na filosofia
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cristã de nossa escola, por ter sido fundada e embasada na Pedagogia
Lassalista.
Um dos pontos altos do estabelecimento é a valorização do ser
humano e do meio circundante. O Colégio também procura incentivar e
trabalhar a questão da escolha profissional para que os alunos estejam
preparados para atuarem na sociedade como profissionais éticos e
responsáveis.
O Colégio possui professores na direção, direção auxiliar e 04
pedagogos. A maioria dos professores, é concursado, e graduados e
buscam permanentemente novos conhecimentos e aperfeiçoamento.
Com o plano de carreira, os docentes conquistaram a hora-atividade,
onde desenvolvem seus projetos, preparam e corrigem provas e
trabalhos, atendem aos pais e estudam.
Os agentes educacionais I e II são habilitados, concursados e
possuem desde o ensino fundamental ao curso superior.
O Colégio busca desenvolver trabalhos, envolvendo a
participação dos professores, pais, alunos, pedagogos, agentes
educacionais e comunidade, priorizando a prática escolar, favorecendo
assim o processo ensino-aprendizagem.
3.2 VISÃO
Fazer do Colégio Estadual La Salle, uma Instituição de Ensino
voltada para a construção e a aquisição do conhecimento histórico-
cultural.
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3.3 MISSÃO
Oferecer um ensino baseado em valores humanos e cristãos,
que prepare o aluno para ser um cidadão competente, íntegro e atuante
na sociedade.
3.4 LEMA
"Educar com firmeza de pai e ternura de mãe."
La Salle
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4.0 MARCO CONCEITUAL
4.1 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO – AVALIAÇÃO FORMATIVA
Segundo a corrente pedagógica histórico-crítica, a avaliação é
definida como um processo formador que tem função diagnóstica
permanente, configurando-se como um meio de obter informações
necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica. Baseando-
se neste diagnóstico é possível intervir e reformular estas práticas assim
como os processos de aprendizagem.
A avaliação não deve ser uma prática isolada, mas sim
integrada aos conteúdos, estabelecendo um caráter formador.
É importante a compreensão de que uma atividade de avaliação situa-se entre a intenção e o resultado e que não se diferencia da atividade de ensino, porque ambas têm o intuito de ensinar. (PARANÁ, 2008, p. 32).
Na Proposta Curricular e no Plano de Trabalho Docente, o
professor estabelece objetivos a serem atingidos durante o processo de
aprendizagem e é através da avaliação que se poderá acompanhar este
processo e estabelecer estratégias de recuperação no caso dos
objetivos não serem atingidos.
O fato de estabelecer objetivos não significa que apenas o
resultado final seja importante, por isso entende-se que a avaliação deve
ser contínua e parte integrante do processo.
Sob a ótica progressista, a avaliação configura-se numa prática
emancipadora que exige tomada de decisões, na qual o aluno tem
acesso aos resultados de sua aprendizagem. É importante a mediação
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do professor no sentido de incentivar os alunos a participarem das
atividades de retomada de conteúdos a fim de concretizar o processo
ação-compreensão-ação. Este processo só será possível se houver, por
parte dos alunos, a compreensão e incorporação dos conhecimentos na
prática, atuando na transformação da sociedade.
Estando a atual prática da avaliação educacional escolar a serviço de um entendimento teórico conservador da sociedade e da educação, para propor o rompimento dos seus limites, que é o que procuramos fazer, temos de necessariamente situá-la num outro contexto pedagógico, ou seja, temos de, opostamente, colocar a avaliação escolar a serviço de uma pedagogia que entenda e esteja preocupada com a educação como mecanismo de transformação social. (LUCKESI, 2005, p. 28).
4.2 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO
O ser humano diferencia-se dos demais animais pela
capacidade de pensar, raciocinar e de tomar decisões. Diante disso, o
homem tem a necessidade constante de buscar conhecimento para
viver e interagir com os seus pares e com a própria natureza.
Sabe-se que por muito tempo, a busca do conhecimento estava
centrada nas manifestações culturais e artísticas, limitando essa busca a
essas atividades. Com as transformações ocorridas na sociedade
contemporânea, o homem passa a buscar o conhecimento nas
atividades sociais. Sendo assim, o homem torna-se simultaneamente
objeto e sujeito do conhecimento.
Para Luckesi (1993, p. 122), “o conhecimento é a compreensão
inteligível da realidade, que o sujeito humano adquire através da sua
confrontação com essa mesma realidade”.
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Para exemplificar, dado um objeto desconhecido não se daria a
devida importância ao mesmo, mas a partir da necessidade de uso
desse objeto, o mesmo passa a ser compreendido e conhecido. Ainda
de acordo com o autor citado: “O conhecimento, é o entendimento que
permite ações adequadas para a satisfação de nossas necessidades,
sejam elas físicas, biológicas, estéticas. Portanto, o conhecimento, é
uma forma de entendimento da realidade” (LUCKESI, 1993, p. 123).
Os princípios teóricos fundamentados nas DCEs deste Estado,
“defendem um currículo baseado nas dimensões científica, artística e
filosófica do conhecimento. A produção científica, as manifestações
artísticas e o legado filosófico da humanidade, como dimensões para as
diversas disciplinas do currículo que possibilitam um trabalho
pedagógico que aponte na direção da totalidade do conhecimento e sua
relação com o cotidiano”.
Muitas vezes o conhecimento escolar é confundido com o
processo de decorar informações dos livros para repetí-las nas
avaliações escolares. Isso não é conhecimento, é memorização de
informação, sem saber muitas vezes o que essa informação significa.
Neste contexto o papel fundamental da escola é mediar o
conhecimento do aluno e a realidade, mostrando preocupação com a
formação de capacidades e convicções, tornando os alunos críticos e
formadores de opinião, possibilitando a compreensão da realidade em
que vivem, podendo enfrentar o mundo para terem uma forma de
facilitar e melhorar o seu modo de vida.
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4.3 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA
A tecnologia pode ser compreendida desde um simples artefato
até um sofisticado processo produtivo. A mesma promove impacto
significativo não só na produção de bens e serviços, mas também no
conjunto das relações sociais, culturais e educacionais. Está presente
em todas as atividades e, portanto imprescindível na atividade
educacional. No entanto, assim como pode contribuir para a inserção
social e estabelecer mediações entre o aluno e o conhecimento em
todas as áreas, pode também aumentar as desigualdades. Assim, se faz
necessário definir os objetivos pedagógicos propostos, para que a
mesma torne-se recurso positivo, e não apenas o uso da tecnologia
como ferramenta.
Propiciar e esclarecer o uso correto das TIC's - Tecnologias de
Informação e Comunicação – ao educando, contribuirá para uma
formação crítica, onde o mesmo terá subsídios para efetuar uma leitura
de mundo, exercendo sua cidadania.
“Com relação aos alunos, hoje, é importante que eles tenham
ambientação tecnológica e pedagógica nos ambientes virtuais. Costuma
haver uma grande desigualdade no acesso e domínio das tecnologias.
Escolas e universidades precisam de equipes de apoio técnico e
pedagógico a professores e alunos, para avançar mais rapidamente no
conhecimento de todas as possibilidades em cada área do
conhecimento”. (MORAN, 2007, p. 91).
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4.4 CONCEPÇÃO DE HOMEM
Para refletir sobre a educação é necessário conceituar o
homem, que no processo educacional é, ao mesmo tempo, educador e
educando. Ele é um ser inacabado, inconcluso e em construção como
diz Luckesi (2005) “construtor de si mesmo mediante o trabalho que
constrói. E assim ele constrói a si mesmo construindo e dominando o
meio ambiente que o circunda”.
O homem se constrói, constrói o mundo material e simbólico,
constrói a verdade no encontro com o outro através das relações
familiares comunitárias, produtivas, na organização política, garantindo
sua participação ativa e criativa nas diversas esferas da sociedade.
Segundo Morin (2001), o homem é um ser complexo: “ser, ao
mesmo tempo, totalmente biológico e totalmente cultural', sendo assim,
entende-se que ao sujeito tanto físico como social, deve ser consciente
do sentimento de pertencer à Terra, de modo que possa compreender a
interdependência entre os fenômenos e seja capaz de interagir de
maneira crítica, criativa e consciente com seu meio natural e social.
4.5 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
Educação é uma prática social, que não muda o mundo, mas o
mundo pode ser mudado pela sua ação na sociedade e nas relações de
trabalho.
“A educação é um processo histórico de criação do homem
para a sociedade e simultaneamente de modificação da sociedade para
benefício do homem.” (PINTO, 1994).
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A educação representa a própria história individual do ser
humano e da sociedade em sua evolução. Pois é um processo
constitutivo do ser humano. Ela visa atingir três objetivos que formam o
ser humano para gestar uma educação aberta:
• A apropriação dos instrumentos adequados para pensar a
sua prática individual e social, e ganhar uma visão globalizada da
realidade que o possa orientar em sua vida.
• Apropriação pelo cidadão e pela comunidade do
conhecimento científico, político, cultural acumulado pela humanidade
ao longo da história.
• Apropriação dos instrumentos de avaliação crítica do
conhecimento acumulado, reciclá-lo e acrescentar-lhe novos
conhecimentos.
Suas finalidades são voltadas para o aperfeiçoamento do
homem que delas necessitam para constituir-se e transformar a
realidade.
4.6 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
A sociedade é um agrupamento tecido por uma série de
relações diferenciadas e diferenciadoras. É configurada pelas
experiências individuais do homem, havendo uma interdependência em
todas as formas da atividade humana, desenvolvendo relações,
instaurando estruturas sociais e produzindo bens, garantindo a base
econômica. É também o jeito específico do homem realizar sua
humildade.
A sociedade brasileira desde a sua formação é constituída por
uma diversidade étnica e cultural, a qual deve ser contemplada no
23
espaço escolar, para que se reconheça a pluralidade das vivências dos
diferentes grupos sociais da comunidade, onde a escola está inserida.
Segundo Pinto (1994) “A sociedade é mediadora do saber e da
educação presente no trabalho concreto dos homens que criam novas
possibilidades de cultura e agir social a partir das contradições geridas
pelo processo de transformação da base econômica.”
A escola, enquanto instituição social é um dos espaços
privilegiados de formação e informação, em que a aprendizagem dos
conteúdos deve estar em consonância com as questões sociais que
marcam cada momento histórico, ou seja, relacionado ao cotidiano dos
alunos, desde o aspecto local ao global. Diante disso, ela além de
possibilitar aos alunos a apropriação dos conteúdos de maneira crítica e
construtiva, precisa valorizar a cultura de sua própria comunidade,
contribuindo para o exercício da cidadania.
A escola em sua função social e a natureza do trabalho
educativo deve tomar a iniciativa e fazer com que o educando saiba em
que sociedade está inserida, sendo assim o mesmo saberá tomar
decisões, participar em grupo, será membro da sociedade em todos os
processos decisórios que dizem respeito à sua vida. (em casa, na
escola, no bairro e na comunidade geral).
4.7 CONCEPÇÃO DE TRABALHO
O trabalho é uma atividade que está na base de todas as
relações humanas, condicionando e determinando a vida. É uma
atividade humana intencional que envolve forma de organização
objetivando a produção dos bens necessários à vida.
24
O homem em suas relações sociais dentro da sociedade
produz bens. Porém, é preciso compreender que o trabalho não
acontece de forma tranquila estando sobrecarregado.
No trabalho educativo o fazer e o pensar entrelaçam-se
dialeticamente e é nesta dimensão que esta posta à formação do
homem.
Ao considerarmos o trabalho uma práxis humana é importante
o entendimento de que o processo educativo é um trabalho não
material, uma atividade intencional que envolve formas de organização
necessária para a formação do ser humano.
“O conhecimento como construção histórica é matéria-prima
(objeto de estudo) do professor e do aluno que indagando sobre o
mesmo irá produzir novos conhecimentos, dando-lhes condições de
entender o viver, propondo modificações para a sociedade em que
vivem, permitindo ao cidadão, organização social, soluções para novos
problemas e criatividade.” (KUENZER, 1985, p. 33-35).
4.8 CONCEPÇÃO DE INCLUSÃO EDUCACIONAL
Com a evolução histórica dos movimentos para universalizar o
acesso às escolas, a palavra inclusão passa a fazer parte do cotidiano e
integrar o pensamento da educação.
O movimento de inclusão, este predominantemente relacionado
ao aluno da Educação Especial é um equivoco pensar que se diz
respeito a esses sujeitos apenas.
A Inclusão Educacional implica no reconhecimento e
atendimento às diferenças de qualquer aluno, quer seja por causas
25
endógenas ou exógenas temporais ou permanentes que impliquem nas
dificuldades de aprendizagem e permanência na Escola.
Segundo Martins “o avesso da inclusão pode ser uma inclusão
precária, instável e marginal decorrente de inúmeros fatores, dentre os
quais a sociedade capitalista que desenraiza e exclui, para incluir de
outro modo, segundo suas próprias regras, segundo sua própria lógica”.
A Inclusão Educacional para efetivar-se necessita do Suporte
da Educação Especial, da sala de apoio, da responsabilidade dos
educadores e de toda a sociedade.
No Estado do Paraná, a Inclusão Educacional é um projeto
gradativo, dinâmico e em transformação, que exige do Poder Público,
em sua fase de transição, o absoluto respeito e reconhecimento às
diferenças individuais dos alunos e a responsabilidade quanto à oferta e
manutenção dos serviços apropriados ao seu atendimento, tais como
sala de recursos para atendimento às dificuldades especiais para alunos
de 5ª a 8ª série.
Busca-se que o processo de Inclusão Educacional seja efetivo,
assegurando o direito com equidade de oportunidade. Isso não significa
um modo igual de educar a todos; mas que o aluno aprenda,
resguardando-se suas singularidades.
A garantia da Escola Pública para todos, significa dar acesso
àqueles que a ela se reportam. Apenas a matrícula não garante a
permanência do aluno na Escola, a cultura escolar deverá permitir aos
educandos um transcurso contínuo e progressivo no Estabelecimento de
Ensino com apresentação de resultados positivos de aprendizagem.
Busca-se fazer uma Inclusão Educacional responsável por
entender que esta não pode ser dissociada dos demais aspectos
básicos de responsabilidade de todos os outros segmentos sociais, que
inter-relacionados fortalecerão os sentimentos éticos e de cidadania.
26
4.9 CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
O trabalho educativo é o ato de produzir direta e
intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é
produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens.
Assim, o objeto da educação diz respeito de um lado a
identificação dos elementos culturais que precisam ser assinalados
pelos indivíduos da espécie humana para que eles se tornem humanos
e de outro lado e concomitantemente, à descoberta das formas mais
adequadas para atingir esse objetivo.
A escola sentiu a necessidade de maiores aprofundamentos
sobre concepções, pois elas fundamentam a forma como nossos alunos
aprendem e como ocorre o processo ensino-aprendizagem e a relação
entre sujeito que ensina, o sujeito que aprende e o objeto a ser
aprendido. A concepção ensino aprendizagem indica à escola a
existência humana objetivada na apropriação dos conceitos científicos e
dos fenômenos culturais resultantes da prática.
Para maior compreensão, desenvolve atividades diversificadas
– consegue o comprometimento de todos – utiliza várias metodologias
-melhora as condições estruturais da escola – envolve a comunidade
escolar – integra escola família – forma alunos para a vida em
sociedade, estimula alunos a participar mais das aulas e diminuir a
indisciplina, reflete sobre as praticas pedagógicas – oferta formação
continuada centrada nas questões pedagógicas, utiliza métodos
dinâmicos, adaptação do método, centralidade no aluno, acompanha o
desenvolvimento cognitivo do aluno, trabalho coletivo, planejamento e
prática que partam dos conteúdos, discussão dos temas atuais e
polêmicos que levam à transformação da sociedade, compreender e
aplicar o método adequado.
27
4.10 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
Este estabelecimento de Ensino tem sua organização escolar
por séries, isto é, aquela que vincula o aluno ao conjunto das disciplinas,
no período de um ano. O Colégio oferta os níveis: Ensino Fundamental
e Ensino Médio, e estes compõem-se na seguinte organização interna:
Ensino Fundamental:
Manhã – 08 turmas – 02 turmas de sala apoio e 01 sala de
recursos.
Tarde – 08 turmas – 02 turmas de sala de apoio e 01 sala de
recursos.
Noite – 02 turmas
Ensino Médio:
Manhã – 09 turmas
Noite – 03 turmas
O horário de funcionamento:
Manhã – 07h30min às 11h40min
Tarde – 13h10min às 17h30min
Noite – 19 horas às 22h55min
4.11 PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES
O sistema de ensino promove a valorização dos profissionais
da educação assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e
28
dos planos de carreira. A formação continuada tornou-se meta
fundamental de políticas educacionais.
O Colégio Estadual La Salle garante o programa de
capacitação para professores e equipes técnicas com atividades
diversas, contribuindo assim para a atualização profissional dos
mesmos; além das capacitações ofertadas pela SEED, a maioria dos
nossos profissionais participam de cursos, congressos, seminários,
grupos de estudos por disciplina, hora-atividade, conselho de classe,
Cursos de Formação Lassalista, oportunidades que são repassadas aos
colegas.
A escola está sempre à disposição com seu espaço, salas,
laboratórios, biblioteca e demais dependências. A favorecer a integração
e sequência dos conteúdos curriculares; Em conselhos de classe é
sempre propiciado a discussão coletiva sobre o processo ensino-
aprendizagem, de forma a integração.
4.12 A GESTÃO DEMOCRÁTICA NA ESCOLA
A nova ordem mundial se reflete diretamente no sistema
educacional, em especial na gestão da educação num contexto de
novas exigências de recursos humanos qualificados e sintonizados com
as necessidades da democratização da sociedade. Nesse processo não
se pode desvincular a gestão democrática da escola. Estamos em uma
época de uma administração centrada nos princípios democráticos.
Esse processo demanda não só uma mudança no conceito de
administração e da própria natureza e prática social da escola.
A concepção de gestão incorporando os princípios
democráticos constitui um aprendizado que se processa no nível das
29
instituições sociais, e que se expressa por suas práticas políticas e
culturais.
Sociedade e escola são dialeticamente constituídas. A escola
como campo privilegiado de intervenção política e ideológica traz na sua
essência pedagógica a possibilidade de construção de novos
paradigmas e práticas que priorizem a via democrática na escola e na
sociedade. Um passo importante na Gestão Democrática é a escolha de
diretores escolares por meio de eleições. Essa forma sem dúvida
constitui um elemento importante de descentralização do poder de
construção de autonomia na escola.
Por isso a gestão democrática constrói-se no interior da escola,
na correlação de forças entre o instituído politicamente e o construído
democraticamente.
A construção de um processo de gestão centrado nos valores e
princípios democráticos é tarefa política e educativa da escola; que
representa uma das mais importantes e essenciais atividades públicas e
constitui lócus de formação do cidadão como um ser social histórico e
sujeito de relações. O trabalho como princípio educativo é inerente ao
processo pedagógico da escola. Não existe fórmula de gestão
democrática, ela se constrói no processo político e cultural da
escola.
A cultura democrática cria-se com prática democrática. Os princípios e as regras dessa prática, embora ligados a natureza universal dos valores democráticos, têm uma especificidade intrínseca à natureza da escola e ao Projeto Político Pedagógico de cada escola ou sistema escolar. A escola não é democrática só por sua prática administrativa. Ela torna-se democrática por toda sua ação pedagógica e essencialmente educativa. Por isso a escola precisa ser concebida não mais como organização burocrática mas como instância de articulação de projetos pedagógicos partilhados pela direção, professores, alunos e comunidade. Na escola assim concebida não há lugar para burocratas nem súditos. Nela todos os
30
envolvidos são considerados cidadãos, atores participantes de um processo coletivo de fazer educação. Educação que constrói a partir de suas organizações e processos, a cidadania e a democracia. (BORDIGNON, 1993, p. 85).
A administração compartilhada preocupa-se com instituir uma
forma de organização escolar que enfrente e supere os conflitos.
Elimina-se assim o espírito corporativo e competitivo existente no interior
do espaço escolar e inicia-se um processo permanente de participação
na construção de uma educação comprometida com a transformação
social.
É exatamente nesse processo participativo que se poderá ir
consolidando uma proposta de Escola Progressista, sempre visando a
construção de uma nova ordem social.
A tarefa dos agentes educativos, direção, especialistas e
professores é de compreender que seus trabalhos se estendem mais ao
compromisso com a totalidade do processo escolar. Os agentes
educativos em conjunto com a sociedade devem garantir a efetivação de
uma prática pedagógica que possam garantir aos seus alunos a
produção e posse sistemática do saber científico historicamente
acumulado sem esquecer as experiências de vida e a realidade escolar
daqueles a quem devem educar.
4.13 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
Segundo a teoria sócio-interacionista a relação professor/aluno
está baseada na interação entre professores/alunos e entre
alunos/alunos, e o conhecimento.
Há uma interação entre o sujeito cognoscente (aluno) e o
objeto do conhecimento (conhecimento histórico), onde o professor
31
deixa de ser o centro do processo e passa a ser mediador entre o aluno
e o conhecimento.
Ensinar nesta visão, é preparar as melhores condições para
que possa haver aprendizagem. Em consequência, cabe ao professor
conhecer seus alunos, interagir com eles buscando sua história e
permitindo-lhes que manifestem suas concepções prévias a cerca dos
assuntos a serem estudados.
Portanto, o aluno deixa de ser um mero receptor de
informações e passa a ser um construtor. Em outras palavras, o
conhecimento se constitui nas relações que cada sujeito estabelece,
frente às interpretações que o professor lhe faz de um saber construído
e aceito socialmente. Assim, o processo de aprendizagem é de dentro
para fora, isto é, é o próprio aluno que, a partir de sua experiência de
vida, de seu próprio universo simbólico, fará uma interpretação do
"saber oficial", interpretação esta que deverá ser compartilhada ao
máximo com outros membros da sociedade.
32
4.14 MATRIZ CURRICULAR
ESTADO DO PARANASECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO
NRE: 23 PATO BRANCO MUNICÍPIO: 1870 PATO BRANCOESTABELECIMENTO: 0005-0 COLÉGIO ESTADUAL LA SALLE – EFMENDEREÇO: RUA ARARIGBOIA, 891 B: LA SALLEFONE: (46) 3224-3183ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIOANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011FORMA: SIMULTÂNEA
TURNO: MANHÃ
MÓDULO: 40 SEMANAS
BASE NACIONAL COMUM
DISCIPLINAS SÉRIES
1ª 2ª 3ª
ARTE 2 2 –
BIOLOGIA 2 2 2
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2
FILOSOFIA 2 2 2
FISICA 2 2 2
GEOGRAFIA 2 2 2
HISTÓRIA 2 2 2
LÍNGUA PORTUGUESA 2 3 3
MATEMÁTICA 3 2 4
QUÍMICA 2 2 2
SOCIOLOGIA 2 2 2
SUB-TOTAL 23 23 23
PARTE DIVERSIFICADA
LEM - INGLÊS 2 2 2
LEM – ESPANHOL (*) 4 4 4
SUB-TOTAL 6 6 6
TOTAL GERAL 29 29 29
OBS.: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.(*) Disciplina de matrícula facultativa ofertada no turno contrário, no CELEM.
Pato Branco, 22 de novembro de 2010
33
ESTADO DO PARANASECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO
NRE: 23 PATO BRANCO MUNICÍPIO: 1870 PATO BRANCOESTABELECIMENTO: 0005-0 COLÉGIO ESTADUAL LA SALLE – EFMENDEREÇO: RUA ARARIGBOIA, 891 B: LA SALLEFONE: (46) 3224-3183ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIOANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011FORMA: SIMULTÂNEA
TURNO: NOITE
MÓDULO: 40 SEMANAS
BASE NACIONAL COMUM
DISCIPLINAS SÉRIES
1ª 2ª 3ª
ARTE 2 2 –
BIOLOGIA 2 2 2
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2
FILOSOFIA 2 2 2
FISICA 2 2 2
GEOGRAFIA 2 2 2
HISTÓRIA 2 2 2
LÍNGUA PORTUGUESA 2 3 3
MATEMÁTICA 3 2 4
QUÍMICA 2 2 2
SOCIOLOGIA 2 2 2
SUB-TOTAL 23 23 23
PARTE DIVERSIFICADA
LEM - INGLÊS 2 2 2
LEM – ESPANHOL (*) 4 4 4
SUB-TOTAL 6 6 6
TOTAL GERAL 29 29 29
OBS.: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.(*) Disciplina de matrícula facultativa ofertada no turno contrário, no CELEM.
OBS.: SERÃO MINISTRADAS 03 AULAS DE 50 MINUTOS E 02 AULAS DE 45 MINUTOS
Pato Branco, 22 de novembro de 2010
34
ESTADO DO PARANASECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO
NRE: 23 PATO BRANCO MUNICÍPIO: 1870 PATO BRANCOESTABELECIMENTO: 0005-0 COLÉGIO ESTADUAL LA SALLE – EFMENDEREÇO: RUA ARARIGBOIA, 891 B: LA SALLEFONE: (46) 3224-3183ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4000 ENS 1 GR. 5/8 SERANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011FORMA: SIMULTÂNEA
TURNO: MANHÃ
MÓDULO: 40 SEMANAS
BASE NACIONAL COMUM
DISCIPLINAS SÉRIES
5ª 6ª 7ª 8ª
ARTE 2 2 2 2
CIENCIAS 3 3 3 3
EDUCAÇÃO FÍSICA 3 3 3 3
ENSINO RELIGIOSO (*) 1 1
GEOGRAFIA 3 3 4 3
HISTORIA 3 3 3 4
LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4
MATEMATICA 4 4 4 4
SUB-TOTAL 22 22 23 23
PARTE DIVERSIFICADA
LEM - INGLÊS 2 2 2 2
SUB-TOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 24 24 25 25
OBS.: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.
(*) DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA
Pato Branco, 22 de novembro de 2010
35
ESTADO DO PARANASECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO
NRE: 23 PATO BRANCO MUNICÍPIO: 1870 PATO BRANCOESTABELECIMENTO: 0005-0 COLÉGIO ESTADUAL LA SALLE – EFMENDEREÇO: RUA ARARIGBOIA, 891 B: LA SALLEFONE: (46) 3224-3183ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4000 ENS 1 GR. 5/8 SERANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011FORMA: SIMULTÂNEA
TURNO: TARDE
MÓDULO: 40 SEMANAS
BASE NACIONAL COMUM
DISCIPLINAS SÉRIES
5ª 6ª 7ª 8ª
ARTE 2 2 2 2
CIENCIAS 3 3 3 3
EDUCAÇÃO FÍSICA 3 3 3 3
ENSINO RELIGIOSO (*) 1 1
GEOGRAFIA 3 3 4 3
HISTORIA 3 3 3 4
LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4
MATEMATICA 4 4 4 4
SUB-TOTAL 22 22 23 23
PARTE DIVERSIFICADA
LEM - INGLÊS 2 2 2 2
SUB-TOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 24 24 25 25
OBS.: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.
(*) DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA
Pato Branco, 22 de novembro de 2010
36
ESTADO DO PARANASECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO
NRE: 23 PATO BRANCO MUNICÍPIO: 1870 PATO BRANCOESTABELECIMENTO: 0005-0 COLÉGIO ESTADUAL LA SALLE – EFMENDEREÇO: RUA ARARIGBOIA, 891 B: LA SALLEFONE: (46) 3224-3183ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4000 ENS 1 GR. 5/8 SERANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011FORMA: SIMULTÂNEA
TURNO: NOITE
MÓDULO: 40 SEMANAS
BASE NACIONAL COMUM
DISCIPLINAS SÉRIES
5ª 6ª 7ª 8ª
ARTE 2 2 2 2
CIENCIAS 4 4 4 3
EDUCAÇÃO FÍSICA 3 3 3 3
ENSINO RELIGIOSO (*) 1 1
GEOGRAFIA 3 3 3 3
HISTORIA 3 3 3 4
LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4
MATEMATICA 4 4 4 4
SUB-TOTAL 24 24 23 23
PARTE DIVERSIFICADA
LEM - INGLÊS 2 2 2 2
SUB-TOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 26 26 25 25
NOTA: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.
OBS.: SERÃO MINISTRADAS 03 AULAS DE 50 MINUTOS E 02 AULAS DE 45 MINUTOS
(*) DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA
Pato Branco, 22 de novembro de 2010
37
4.15 PEDAGOGIA PROGRESSISTA
A pedagogia progressista na escola é condicionada pelos
aspectos sociais, políticos e culturais, mas existe nela um espaço que
aponta a possibilidade de transformação social.
A educação possibilita a compreensão, da realidade histórico
social e explicita o papel do sujeito construtor/transformador dessa
mesma realidade.
A escola tem sido o local onde o conhecimento científico é
transmitido aos alunos.
Sabe-se que este conhecimento foi elaborado ao longo da
história pelos próprios homens. Ou seja, o conhecimento é fruto da
produção humana, produzido por homens inseridos num determinado
contexto temporal.
Segundo a teoria sócio-interacionista, o conhecimento é visto
como resultado de uma interação entre o sujeito que quer aprender,
neste caso o aluno, e o objeto a ser conhecido; o conhecimento.
A teoria sócio-interacionista foi desenvolvida por Lev
Seminovich Vygotsky, na Rússia que elaborou mais de 200 estudos
científicos sobre Psicologia Contemporânea e Ciências Humanas. Seu
trabalho foi influenciado por pesquisadores na área da linguística e pelo
pensamento marxista.
É na teoria dialética – materialista de Marx e Engels que
podemos identificar os pressupostos filósofos epistemológicos e
metodológicos do sócio-interacionismo. Seu estudo baseia-se no
desenvolvimento da linguagem, pois é através dela que podemos
designar os objetos do mundo exterior.
É através da função de comunicação entre os homens que
acontece a preservação, a transmissão, a assimilação de informações e
38
experiências acumuladas pela humanidade ao longo da história e mais
especificamente ao estudo das chamadas funções psicológicas
superiores, tais como: a capacidade de planejamento, memória
voluntária e imaginação, controladas pelo indivíduo.
Vygotsky identifica dois níveis de desenvolvimento: um se
refere às conquistas já efetivadas – chamado de nível de conhecimento
real ou efetivo, que pode ser entendido como referente àquelas
conquistas que já estão consolidadas na criança, o que ela já aprendeu
e domina. A outra, o nível de desenvolvimento potencial que se refere
àquilo que a criança é capaz de fazer, mediante a ajuda de outra pessoa
(professor ou colega). A criança realiza tarefas e soluciona problemas
através do diálogo, da colaboração e da experiência compartilhada.
A distância entre aquilo que ela é capaz de fazer de forma
autônoma (nível de desenvolvimento real) e aquilo que ela realiza em
colaboração com os outros elementos de seu grupo social (nível de
desenvolvimento potencial) caracteriza aquilo que Vygotsky chamou de
“zona de desenvolvimento potencial ou proximal”. Neste sentido, o
desenvolvimento da criança é visto de forma prospectiva, pois a “zona
de desenvolvimento proximal” (Z.P.D) define aquelas funções que ainda
não estão em processo de maturação. Como afirma Vygotsky (1984):
O aprendizado é o responsável por criar a zona de desenvolvimento proximal, na medida em que, em interação com outras pessoas, a criança é capaz de colocar em movimento vários processos de desenvolvimento que, sem a ajuda externa, seriam impossíveis de ocorrer. Esses processos se internalizam e passam a fazer parte das aquisições do seu desenvolvimento individual. É por isso que Vygotsky afirma que, “aquilo que é a zona de desenvolvimento proximal hoje será o nível de desenvolvimento real de amanhã – ou seja, aquilo que uma criança pode fazer com assistência hoje, ela será capaz de fazer sozinha amanhã”. (VYGOTSKY, 1984, p. 98).
39
É através do conhecimento que aprendemos e
compreendemos a realidade na qual estamos inseridos. Somos ao
mesmo tempo consumidores e produtores de conhecimento.
Interagimos com este conhecimento, dele nos apropriamos e por ele
somos transformados continuamente através das novas informações
que recebemos e pelas experiências pelas quais passamos.
Na escola o conhecimento é trabalho como uma produção
conjunta entre professor-aluno. Esta é uma relação específica, não é
mais apenas alguém com quem o aluno interage, mas sim, alguém com
função específica, o de mediador entre o conhecimento trazido pelo
aluno e o conhecimento formal. Conhece o processo de
desenvolvimento e aprendizagem do aluno, dessa forma proporcionará
a apropriação do conhecimento científico.
A escola tem um papel decisivo no processo de socialização –
individualização. A diferença qualitativa do trabalho escolar é que este
processo será mediatizado pelo conhecimento histórico.
É necessário que no processo de transmissão de
conhecimento, pelo professor, o conteúdo seja compreendido pelo aluno
com a possibilidade mais avançada de explicação. Isto não significa
desconsiderar as hipóteses formuladas pelos alunos, as quais tem
origem nos conhecimentos do senso comum. O diálogo estabelecido
entre professor e aluno deverá ter sempre, como ponto de partida, o
conhecimento, na perspectiva da história.
Outro ponto a considerar, segundo os novos paradigmas da
educação, é educar pela pesquisa. Mas educar pela pesquisa requer em
primeiro lugar que o professor seja ele mesmo um pesquisador, maneje
a pesquisa com princípio científico e educativo e a tenha como atitude
cotidiana. A pesquisa precisa ser, no Ensino Básico, o principal
instrumento do processo educativo. Nesse sentido o papel do professor
40
muda, ele deixa de ser objeto de ensino para tornar-se parceiro de
trabalho com o aluno. Essa relação precisa ser de sujeitos participativos,
tomando-se o questionamento reconstrutivo como desafio comum.
Como diz Demo (1992):
O que marcaria a modernidade educativa seria a didática do aprender a aprender, ou do saber pensar, englobando num todo só, a necessidade de apropriação do conhecimento disponível e seu manejo criativo e crítico. A primeira necessidade é da ordem dos insumos instrumentais, enquanto a segunda perfaz mais propriamente o desafio humano da qualidade. A competência que a escola deve consolidar e sempre renovar é aquela fundada na propriedade do conhecimento como instrumento mais eficaz da emancipação das pessoas e da sociedade. Neste contexto, mera transmissão é pouco, embora como insumo seja indispensável. Em termos emancipatórios, competência jamais coincidiria com cópia, reprodução, imitação. Torna-se essencial construir atitude positiva construtiva, crítica e criativa, típica do aprender a aprender. (DEMO, 1992, p. 25).
Sendo assim, o professor deve procurar estratégias que
facilitem a capacidade de educar pela pesquisa. Isso requer uma
alteração profunda na prática pedagógica em sala de aula. O
profissional da educação terá que ser competente para obter sucesso.
Ele precisa ser um investigador/pesquisador permanente na
sua área. A educação baseada no aprender a aprender nos diz que a
educação não tem fim, renova-se dia a dia e avança rapidamente para
uma sociedade moderna, provocando um processo ininterrupto de
atualização.
A proposição metodológica do aprender envolve mais que a
vontade de usar um meio novo para ensinar, ela propõe que os alunos e
professores passem a ter a produção própria, que sejam criativos e
envolventes. Que tenham acesso ao conhecimento existente, que
possam dele se utilizar e construir um novo conhecimento.
41
5.0 MARCO OPERACIONAL
5.1 REDIMENSIONAMENTO DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
PEDAGÓGICO
A prática docente põe em movimento o projeto pedagógico, o
planejamento da aula do professor, o conhecimento, o método, a
avaliação, a recuperação, o interesse e a participação dos alunos,
também temos a organização da sala, organização do tempo, o método
didático tudo com a finalidade do ensino aprendizagem.
5.1.1 Sala de Apoio
Trabalho voltado para “Estudo de Casos” com crianças que
apresentam acentuadas dificuldades em leitura, escrita e cálculo
matemático. O objetivo da sala de apoio é estabelecer uma sondagem
sobre os processos de aprendizagem elaborados por alunos que fazem
parte do programa para, a partir do registro de dados significativos em
relação à leitura, a escrita e ao cálculo matemático, estabelecer
encaminhamentos necessários para nortear e articular o processo de
ensino tendo sempre em vista as necessidades de aprendizagem
desses alunos.
ALUNADO: Alunos regularmente matriculados na 5ª Série/6º
Ano do Ensino Fundamental que necessitam de reforço escolar nas
disciplinas de Português e/ou Matemática.
ORGANIZAÇÃO: O horário de atendimento é um período
contrário, em dois dias alternados com 2 horas de duração em cada dia.
42
5.1.2 Sala de Recursos
Serviço especializado de natureza pedagógica que apóia e
complementa o atendimento educacional realizado em classes comuns
das séries finais e Ensino Médio.
ALUNADO: Alunos regularmente matriculados no Ensino
Fundamental e Médio, egressos da Educação Especial ou aqueles que
apresentam problemas de aprendizagem com atraso acadêmico
significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência mental e que
necessitam de apoio especializado complementar para obter sucesso no
processo de aprendizagem na classe comum.
AVALIAÇÃO: A avaliação pedagógica de ingresso deverá ser
realizada no contexto do Ensino Regular, pelo professor especializado e
equipe técnica-pedagógica da escola e psicóloga.
ORGANIZAÇÃO: O horário de atendimento deverá ser um
período contrário ao que o aluno está matriculado e frequentando a
classe comum.
ASPECTOS PEDAGÓGICOS: O trabalho a ser desenvolvido na
sala de recursos deverá partir dos interesses, necessidades, e
dificuldades de aprendizagem específicas de cada aluno, oferecendo
subsídios pedagógicos e contribuindo para a aprendizagem dos
conteúdos na classe comum.
43
5.2 IDENTIFICAÇÃO DOS SETORES
5.2.1 Direção Pedagógica e Administrativa
A Direção Pedagógica e Administrativa do Colégio Estadual La
Salle é ocupada atualmente pela professora Marli Terezinha Sauthier
Ramos e pela diretora auxiliar Alessandra Garcia Zanol, tendo o
assessoramento das professoras pedagogas: Alessandra Garcia Zanol,
Janete Diane Frizon, Eliana Faria Rech, Raquel Cristina Scalabrim e
Valéria Chiochetta Fiorentin.
A Equipe Pedagógica e o Corpo Administrativo atuam visando
sempre o desenvolvimento pleno do educando, interagindo com o corpo
docente, agente educacional I e II e APMF.
Compete ao diretor:
• Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;
• Responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido
no ato da posse;
• Coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do
Projeto Político Pedagógico da escola, construindo coletivamente e
aprovado pelo Conselho Escolar;
• Coordenar e incentivar a qualificação permanente dos
profissionais da educação;
• Coordenar a elaboração do Plano de Ação do
estabelecimento de ensino e submetê-lo à aprovação de Conselho
Escolar;
• Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando
encaminhamento às decisões tomadas coletivamente;
44
• Elaborar os planos de aplicação financeira sob sua
responsabilidade, consultando a comunidade escolar;
• Prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os as
aprovações do Conselho Escolar e fixando-os em edital público;
• Coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar em
consonância com a legislação após encaminhá-lo ao Núcleo Regional
de Educação para aprovação;
• Encaminhar aos órgãos competentes as propostas de
modificações no ambiente escolar, quando necessárias, aprovados pelo
Conselho Escolar;
• Deferir os requerimentos de Matrícula;
• Elaborar com a equipe pedagógica, o calendário escolar, de
acordo com as orientações da Secretaria de Estado da Educação –
SEED;
• Acompanhar, juntamente com a equipe pedagógica, o
trabalho docente e o cumprimento das reposições de dias letivos, carga
horária e de conteúdo;
• Assegurar o cumprimento dos dias letivos, horário de aula e
horas-atividades estabelecidos;
• Promover grupos de trabalho e estudos;
• Propor a SEED via Núcleo Regional de Educação, após a
aprovação do Conselho, alterações na oferta de ensino e abertura ou
fechamento de cursos;
• Supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda
escolar, quando ao comprimento das normas estabelecidas na
legislação vigente relativamente às exigências sanitárias e padrões de
qualidade nutricional;
45
• Presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às
decisões tomadas coletivamente;
• Definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-
administrativa e equipe auxiliar;
• Solicitar ao núcleo suprimento e cancelamento de demanda
de funcionários e professores do estabelecimento;
• Participar com a Equipe Pedagógica, da análise e definição
de projetos a serem inseridos no Projeto Político Pedagógico do
estabelecimento de ensino, juntamente com a comunidade escolar;
• Viabilizar salas adequadas quando da oferta do ensino
extracurricular – CELEM;
• Disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de
serviços e apoios pedagógicos especializados nas áreas de educação
especial;
• Assegurar a realização do processo de avaliação
institucional do estabelecimento de ensino;
• Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,
professores, funcionários e famílias;
• Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho
com colegas, alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar;
• Cumprir e fazer cumprir o disposto do Regimento Escolar.
5.2.2 Coordenação Pedagógica
A equipe pedagógica é composta por professores graduados
em pedagogia e são responsáveis pela coordenação, implantação e
implementação no estabelecimento de ensino, das diretrizes curriculares
definidas no Projeto Político Pedagógico e no Regimento Escolar, em
46
consonância com as políticas educacionais e orientações emanadas da
SEED.
Compete à Equipe Pedagógica:
• Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação
do Projeto Político Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento
de ensino;
• Orientar a comunidade escolar na construção de um
processo pedagógico, em uma perspectiva democrática;
• Participar e intervir junto à direção na organização de
trabalho pedagógico escolar, no sentido de realizar a função social e a
especificidade da educação escolar;
• Orientar o processo de elaboração dos planos de trabalho
docente junto ao coletivo de professores do estabelecimento de ensino;
• Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de
estudo para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho
pedagógico, visando a elaboração de propostas de intervenção para a
qualidade de ensino para todos;
• Participar da elaboração de projetos de formação continuada
dos profissionais do estabelecimento de ensino;
• Organizar, junto à direção da escola, os pré-conselhos e os
conselhos de classe, a fim de garantir um processo coletivo de reflexão
– ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento
de ensino;
• Coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de
propostas de intervenção decorrentes das decisões do Conselho de
Classe;
• Subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo
de professores do estabelecimento de ensino, promovendo estudos
sistemáticos, trocas de experiência, debates e oficinas pedagógicas;
47
• Organizar a hora-atividade dos professores do
estabelecimento de ensino, de maneira a garantir que esse espaço-
tempo seja efetivo trabalho pedagógico;
• Orientar e acompanhar a distribuição, conservação e
utilização dos livros e demais materiais pedagógicos, fornecidos pelo
MEC/FNDE;
• Propiciar o desenvolvimento da representatividade dos
alunos e sua participação nos diversos momentos e órgãos colegiados;
• Coordenar o processo democrático de representação
docente de cada turma;
• Colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme
orientação da SEED;
• Coordenar, junto a direção, o processo de distribuição de
aulas e disciplinas;
• Acompanhar os estagiários das instituições de ensino quanto
as atividades a serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino;
• Promover a construção de estratégias pedagógicas de
superação de todas as formas de descriminação, preconceito e exclusão
social;
• Coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto
Político Pedagógico do estabelecimento de ensino;
• Acompanhar o processo de avaliação institucional do
estabelecimento de ensino;
• Orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de
procedimentos didático pedagógicas referente à avaliação processual e
aos processos de classificação, reclassificação, aproveitamento de
estudo, adaptação e progressão parcial, conforme legislação em vigor;
48
• Organizar e acompanhar, juntamente com a direção e as
reposições de dias letivos, horas e conteúdos aos discentes;
• Orientar, acompanhar,e vistar periodicamente os livros
registro de classe e a ficha individual de controle de nota e
frequência;
• Organizar registros de acompanhamento da vida escolar do
aluno;
• Acompanhar a frequência escolar dos alunos contatando as
famílias e encaminhado-os aos órgãos competentes quando
necessário;
• Acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente,
sempre que houver necessidade de encaminhamentos;
• Orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos
alunos com necessidades educativas especiais;
• Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho
com colegas, alunos, pais e demais e segmentos da comunidade
escolar;
• Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,
professores, funcionários e famílias;
• Elaborar seu Plano de Ação;
• Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar;
5.2.3 Secretaria Escolar
A secretaria escolar é um braço executivo da equipe
administrativa e pedagógica e dela depende o bom funcionamento da
organização escolar. Órgão responsável pelos serviços de escrituração,
49
documentação, correspondência e processos referentes à vida do
estabelecimento de ensino a vida escolar dos alunos.
Atribuições:
• Assistir os órgãos de administração, a direção, a equipe
pedagógica, o corpo docente, os funcionários do estabelecimento de
ensino e a clientela (pais e alunos);
• Proceder à matrícula escolar dos alunos;
• Controlar e guardar os livros de registro de classe, livro-
ponto e documentos pertinentes às rotinas da escola;
• Manter os registros atualizados dos prontuários dos alunos,
professores e funcionários;
• Manter em dia, o arquivo e os registros das fichas de
avaliações e fichas individuais dos alunos, por período letivo, de acordo
com o Regimento Escolar;
• Fazer o controle das ocorrências diárias da escola, falta de
funcionários, professores e alunos;
• Representar o estabelecimento de ensino nas relações entre
este e a comunidade escolar;
• Expedir e assinar documentos previamente solicitados:
declarações, históricos escolares e outros;
• Encaminhar ao órgão competente os documentos de rotina e
outros que forem solicitados;
• Organizar, preparar e agendar reuniões e assembléias;
• Elaborar atas de reuniões;
• Controlar as chamadas telefônicas recebidas e realizadas;
• Articular a comunicação interna: divulgar as informações
pertinentes recebidas;
50
• Zelar pela guarda e sigilo dos documentos escolares;
• Manter os quadros estatísticos da escola em dia;
• Manter atualizados e organizados os arquivos de legislação
e da vida da escola;
• Manter afixados em edital os atos oficiais do estabelecimento
de ensino;
• Fazer o cadastramento dos alunos do SERE;
• Elaborar o horário de aulas dos professores;
• Conferência das rematrículas;
• Organização dos arquivos ativos e inativos;
• Atualização dos livros de registro de classe com:
transferências recebidas e expedidas;
• Impressão de boletins, editais para divulgação de resultados.
5.2.4 Biblioteca
• Planejar, implementar, coordenar, controlar e dirigir
informações e unidades de serviços afins;
• Realizar projetos relativos à estrutura de normatização da
coleta, do tratamento e da recuperação e da disseminação das
informações documentais em qualquer suporte;
• Estruturar e efetivar a normatização e padronização dos
serviços técnicos de tratamento da informação fixando índices de
eficiência, produtividade;
• Estabelecer, coordenar e executar a política de seleção e
aferição do material integrante das coleções de acervo, programando as
prioridades de aquisição dos bens patrimoniais para a operacionalização
dos serviços;
51
5.2.5 Cantina Comercial
A cantina é responsável pelo fornecimento de lanches e sucos
para os alunos, professores e funcionários.
O setor é atendido pela APMF e visa atender a comunidade
escolar, vendendo lanche diferenciado do ofertado pela cozinha do
Colégio. O lucro das vendas é usado na melhoria do próprio colégio.
Este setor também tem sua importância para o bom
funcionamento do colégio, pois na cantina, alunos professores e
funcionários se encontram, conversam num clima de informalidade e
amizade.
O ambiente físico da cantina é espaçoso e funcional. Com boa
claridade e bastante arejado. É equipado com geladeira, freezer e forno
elétrico. O atendimento na cantina aos alunos nos recreios. Tem horário
fixo e esta serve somente alimentos recomendados pela saúde. O
atendimento é feito por integrantes da APMF, num trabalho voluntário.
5.2.6 Serviços Gerais
5.2.6.1 Agente Educacional I
Proporcionar um ambiente físico que contribua para a educação
e a formação dos alunos: limpeza, organização, funcionalidade e beleza,
solicitando ao diretor o material e os produtos necessários ao
desempenho da sua função. Sempre que estiver junto ao educando
favorecer o crescimento em todos os sentidos desde a higiene até o
52
atendimento de saúde, atenção e carinho, tornando o ambiente escolar
alegre e familiar.
5.2.6.2 Agente Educacional I (Merendeira)
Preparar e servir a merenda escolar controlando a quantidade
e qualidade. Informar ao diretor do estabelecimento de ensino a
necessidade da reposição do estoque e as preferências dos alunos.
Conservar e manter em boas condições o local de preparação de
merenda precedendo a limpeza e a arrumação. Ao servir o lanche
demonstrar carinho a afetividade aos alunos, mostrando que esse
momento deve ser agradável e que é fundamental alimentar-se de
maneira saudável.
5.3 INSTÂNCIAS COLEGIADAS
5.3.1 APMF
No Colégio Estadual La Salle, a APMF tem a função especial
de manter o patrimônio em condições físicas adequadas, para isso
conta com a colaboração financeira (voluntária) de seus membros, com
pequena contribuição por família. Também administra o aluguel de salas
de aula nos finais de semana para uma instituição de ensino privada.
No exercício de suas atribuições a APMF manterá rigoroso
respeito às disposições legais de modo a assegurar observância aos
princípios fundamentais da política educacional vigente no estado e
empregará suas rendas exclusivamente na unidade escolar atendendo a
proposta pedagógica e na manutenção de seus objetivos institucionais.
53
Por ser responsável pelo patrimônio físico do colégio, a APMF,
na pessoa de seu presidente e/ou outro membro da diretoria,
periodicamente se fará presente na escola.
5.3.1.1 Papel da APMF
• Discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência
ao educando, de aprimoramento do ensino e integração família-escola-
comunidade, enviando sugestões em consonância com a proposta
pedagógica para apreciação do Conselho Escolar, Equipe Pedagógica e
Administrativa.
• Prestar assistência aos educandos, professores e
funcionários assegurando-lhes melhores condições de eficiência escolar
em consonância com a Proposta Pedagógica do estabelecimento de
ensino.
• Buscar a integração dos segmentos da sociedade
organizada, no contexto escolar, discutindo a política educacional,
visando sempre a realidade desta comunidade.
• Proporcionar condições ao educando para participar de todo
o processo escolar, estimulando sua organização em Grêmio Estudantil
com apoio da APMF e o Conselho Escolar.
• Representar os reais interesses da comunidade escolar,
contribuindo dessa forma para a melhoria da qualidade de ensino,
visando uma escola pública, gratuita e universal.
• Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores,
funcionários e toda a comunidade através de atividades sócio-
educativas, culturais e desportivas.
• Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que
lhes forem repassados através de convênios, de acordo com as
54
prioridades estabelecidas em reunião conjunta com o Conselho Escolar,
com registros em ata.
• Colaborar com a manutenção e conservação do prédio
escolar e suas instalações, conscientizando sempre a comunidade para
a importância desta ação.
5.3.1.2 Diretoria da APMF
• Presidente: Sênio Abatti
• Vice-Presidente: Sergio Luiz Ribas Pessa
• 1º Secretário: Nilva Maria de Oliveira
• 2º Secretário: Silvia Aparecida Domingo
• 1º Tesoureiro: Rosilene Roldo
• 2º Tesoureiro: Jose Abramo Marchese
• 1º Diretor Sócio-cultural-esportivo: Maria A. Grendene
• 2º Diretor Sócio-cultural-esportivo: Simone Pastorello
Conselho Deliberativo:
• Juarez Pilati
• Izidoro da Luz
• Inês Slongo Komm
• Terezinha Kumer
• Noemi Trentin Abatti
• Jocelei Terezinha Olegini Nora
• Neli Miotto Aires
• Carmen R. C. Giusti
55
5.3.2 Conselho Escolar
O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza
deliberativa, consultiva e fiscal, não tendo caráter político-partidário,
religioso, racial e nem lucrativo, não sendo remunerados seus dirigentes
e/ou conselheiros.
Colabora no regimento e funcionamento da escola,
compreendendo tomada de decisão, planejamento, execução,
acompanhamento e avaliação das questões administrativas e
pedagógicas-administrativas fixadas pela secretaria da Educação.
O Conselho Escolar será desenvolvido de modo coletivo,
efetivando o envolvimento da comunidade escolar através de seus
representantes eleitos na forma definida pelo Regimento Escolar.
Com finalidade de efetivar a gestão escolar, na forma de
colegiado, promove a articulação entre os segmentos da comunidade
escolar e os setores da escola, constituindo-se como órgão auxiliar da
direção do Estabelecimento de Ensino.
5.3.2.1 Papel do Conselho Escolar
• Democratizar as relações da escola, visando a qualidade de
ensino através de uma educação transformadora que preparar o
indivíduo para exercício da plena cidadania;
• Promover a articulação entre segmentos da comunidade
escolar e os setores da escola, a fim de garantir o cumprimento da sua
função que é ensinar;
56
• Estabelecer, para âmbito da escola, diretrizes e critérios
gerais relativos à sua organização, funcionamento e articulação com a
comunidade, de forma compatível com as orientações da política
educacional da Secretaria de Estado da Educação, participando e
responsabilizando-se social e coletivamente, pela implementação de
suas deliberações.
5.3.2.2 Membros do Conselho Escolar
• Presidente: Marli Terezinha Sauthier Ramos
• Equipe Pedagógica: Janete Diane Frizon
Alessandra Garcia Zanol
• Professores Ensino Fundamental:Eroni Márcia Tiegs da Silva
Ângela Luiza Santos
• Professores Ensino Médio: Neli Angélica Frozza Ariotti
Bernardet Barancelli Valenga
• Agente Educional II: Noemi Abatti
Simone Mayer Migon
• Pais Ensino Fundamental: Silvia Aparecida Lovato
Ivete Defranceschi
• Pais Ensino Médio: Fabiano Ostapiv
Anselmo Roberto Antunes
• Agentes Educacionais I: Maria Marlene Soares Orias
Lucélia T. Biondo
• Comunidade: Eurides Rossetto
• Aluno(a) Ensino Fundamental: Éryca Mallmann Fortes
• Aluno(a) Ensino Médio: Ricardo Antunes
Tiago Jose Molinete
57
• APMF: Sênio Abatti
• Grêmio: Cristiane Toss
5.3.3 Grêmio Estudantil
Dentro da escola, surgem quase que naturalmente diferentes
grupos que se articulam informalmente em torno das mais variadas
razões e motivos. Desses grupos surge a organização do Grêmio
Estudantil que favorece o relacionamento e a convivência entre os
nossos jovens. Por ser institucionalizado, o Grêmio Estudantil, pode
representar melhor a rica experiência que é a busca coletiva dos
anseios, desejos e aspirações dos estudantes.
O Grêmio Estudantil La Salle surgiu da vontade dos próprios
alunos, tem perfil próprio e exerce importante papel na formação dos
estudantes nos aspectos sociais, culturais e políticos.
Segundo Paulo Freire: “queremos que o aluno tenha voz e vez,
que ele seja agente e não mero paciente”. Por isso, devemos ter
consciência de que o aluno se expressa, muitas vezes pela contestação
e cabe a nós educadores incentivarmos essa participação oportunizando
e auxiliando a formação de lideranças positivas.
5.3.3.1 Objetivos
• Representar condignamente o corpo discente;
• Defender os interesses individuais e coletivos dos
alunos;
• Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus
membros;
58
• Promover a cooperação entre administradores,
funcionários, professores e alunos no trabalho escolar, buscando
aprimoramento.
• Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e
educacional com outras instituições;
• Lutar pela democracia permanente na Escola através do
direito de participação nas deliberações internas.
5.3.3.2 Formação da Diretoria
• Presidente: Caio Henrique Comel
• Vice-Presidente: John Anthonni Silva Paludo
• Secretário Geral: Azafi Cezar Preslak
• Tesoureiro Geral: Jean Henrique de Bastiani
• Secretário de Imprensa: Cristiane Toss Escarmocin
• Secretário de Esportes: Luan Skowronski
• Secretário de Cultura: Maria Tereza Portella
• Conselho Fiscal: Bárbara Suelen Caldato
Bruna Louise da Silva Viacelli
Vinicius Cezar Soares
• Conselho Fiscal Suplente: Vanderson Ferreira de Andrade
Tarcisio Henrique Behm
Lalesca Andréia Domiciano
5.3.3.3 Funções da Diretoria
59
• Elaborar o plano anual de trabalho, submetendo-o ao
Conselho de Representantes de Turma e Conselho Escolar;
• Colocar em prática o plano aprovado;
• Divulgar para a assembléia geral;
• Lei Nº 11.057 de 17/01/1995 – assegura nos
Estabelecimentos de Ensino de 1º e 2º graus, públicos ou privados, no
Estado do Paraná, a livre organização dos grêmios estudantis.
5.3.4 Conselho de Classe Participativo
O Conselho de Classe é o espaço de uma avaliação
diagnóstica da ação pedagógico-educativa da escola, feito por
professores e alunos, segundo os princípios orientadores da filosofia da
escola.
É o momento de reflexão pedagógica, não apenas um espaço
burocrático de se "entregar notas dos alunos à coordenação".
Como ação intencional deve ter um sentido prospectivo, ou
seja, deve ter em vista o que se vai fazer, os fins que se pretende e não
apenas olhar o que foi feito. Isto não quer dizer que as ações passadas
não possam ser analisadas, devem ser, desde que, apontem novas
perspectivas de trabalho.
O Conselho de Classe possibilita também ao professor e aos
Serviços Pedagógicos avaliar sobre seu próprio trabalho em busca
conjunta de alternativas de ação que levem a consecução dos objetivos
propostos no Projeto Político Pedagógico.
O Conselho de Classe será assim reestruturado:
60
• Auto-avaliação do professor e da Equipe Pedagógica sobre
seu trabalho - refletindo sobre suas falhas para redimensionar sua
atuação.
• Análise diagnóstica da turma - suas características, seus
problemas, suas necessidades para reorientar as ações pedagógicas
para o próximo bimestre.
• Ações concretas - partindo das necessidades de cada turma,
propor as ações concretas necessárias para o trabalho no próximo
bimestre. Elas devem ser feitas em conjunto por todos os professores e
Equipe Pedagógica para surtirem efeito.
• Análise dos casos mais relevantes de cada turma - análise
não somente do rendimento, mas do aluno como um todo; seus
problemas, suas dificuldades e suas necessidades (afetivas e
cognitivas), buscando as possíveis causas do problema e apontando
possíveis soluções para o mesmo. Isso deve ser feito também em
conjunto, professores e Equipe Pedagógica.
No próximo bimestre partem-se da análise das ações concretas
propostas, os resultados positivos e negativos e o que precisa ser
mudado e redimensionado.
5.4.5 PAJULA
A Pastoral da Juventude Lassalista, oferece aos alunos a partir
da 7ª série, um tempo e espaço para trabalharem em grupo, com o
objetivo de formação humana e cristã, incrementando o espírito de
liderança e participação. Esta atividade é de livre opção dos jovens e se
realiza fora do horário de aula, sempre com a orientação de um
professor e/ou funcionário Lassalista.
61
5.5 CALENDÁRIO ESCOLAR
O Calendário Escolar é construído de acordo com orientações
da Secretaria da Educação.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOAnexo da Resolução N º 3979/2010 – GS/SEED
COLÉGIO ESTADUAL LA SALLE - EFMPato Branco/ Paraná
CALENDÁRIO ESCOLAR – 2011 - DIURNO
Janeiro Fevereiro MarçoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 2 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12 18 6 7 8 9 10 11 12 20
9 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias
16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 20 21 22 23 24 25 26 23 24 25 26 27 28 29 27 28 27 28 29 30 31
30 31 1 Dia Mundial da Paz 7 e 8 Carnaval
Abril Maio JunhoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 1 2 3 4
3 4 5 6 7 8 9 18 1 2 3 4 5 6 7 22 5 6 7 8 9 10 11 19
10 11 12 13 14 15 16 dias 8 9 10 11 12 13 14 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias
17 18 19 20 21 22 23 15 16 17 18 19 20 21 19 20 21 22 23 24 2524 25 26 27 28 29 30 22 23 24 25 26 27 28 26 27 28 29 30 29 30 31 21 Tiradentes 1 Dia do Trabalho 23 Corpus Christi
22 Paixão 29 - Feriado Municipal
OBMEP - 1ª Fase
Julho Agosto SetembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 3 1 2 3 4 5 6 1 2 3
3 4 5 6 7 8 9 dias 7 8 9 10 11 12 13 23 4 5 6 7 8 9 10 20
10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias
17 18 19 20 21 22 23 8 21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 2424 25 26 27 28 29 30 dias 28 29 30 31 25 26 27 28 29 30 31
7 Independência
OBMEP - 2ª Fase
Outubro Novembro DezembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 1 2 3 4 5 1 2 3
2 3 4 5 6 7 8 20 6 7 8 9 10 11 12 19 4 5 6 7 8 9 10 10
9 10 11 12 13 14 15 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias
62
16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 18 19 20 21 22 23 2423 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30 25 26 27 28 29 30 3130 31 12 N. S. Aparecida 2 Finados 19 Emancipação Política do PR
15 Dia do Professor 15 Proclamação da República 25 Natal20 Dia Nacional da Consciência Negra
Férias Discentes Férias/Recesso/Docentes
Feriado Municipal 1 dia janeiro 31 janeiro/férias 30Conselho de Classe 4 dias fevereiro 7 jan/julho/recesso 14
Reun.ou C.de Clas. 1 dia julho 18 dez/recesso 13
Dias letivos 200 dezembro 13 outros recessos 3 Total 69 Total 60
Início/Término Planejamento e Replanejamento Semana Cultural e Lassaliadas
Férias Recesso Formação Continuada Reunião Pedagógica Conselho de Classe - (04/07 e 30/09 com Reunião Pedagógica)
63
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOAnexo da Resolução N º 3979/2010 – GS/SEED
COLÉGIO ESTADUAL LA SALLE - EFMPato Branco/ Paraná
CALENDÁRIO ESCOLAR – 2011 - NOTURNO
Janeiro Fevereiro MarçoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 2 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12 18 6 7 8 9 10 11 12 20
9 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 20 21 22 23 24 25 26 23 24 25 26 27 28 29 27 28 27 28 29 30 31
30 31 1 Dia Mundial da Paz 7 e 8 Carnaval
Abril Maio JunhoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 1 2 3 4
3 4 5 6 7 8 9 19 1 2 3 4 5 6 7 22 5 6 7 8 9 10 11 19
10 11 12 13 14 15 16 dias 8 9 10 11 12 13 14 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias17 18 19 20 21 22 23 15 16 17 18 19 20 21 19 20 21 22 23 24 2524 25 26 27 28 29 30 22 23 24 25 26 27 28 26 27 28 29 30 29 30 31 21 Tiradentes 1 Dia do Trabalho 23 Corpus Christi
22 Paixão 29 - Feriado Municipal
OBMEP - 1ª Fase
Julho Agosto SetembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 4 1 2 3 4 5 6 1 2 3
3 4 5 6 7 8 9 dias 7 8 9 10 11 12 13 23 4 5 6 7 8 9 10 2110 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias
17 18 19 20 21 22 23 8 21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 2424 25 26 27 28 29 30 dias 28 29 30 31 25 26 27 28 29 30 31
7 Independência
OBMEP - 2ª Fase
Outubro Novembro DezembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 1 2 3 4 5 1 2 3
2 3 4 5 6 7 8 20 6 7 8 9 10 11 12 19 4 5 6 7 8 9 10 12
9 10 11 12 13 14 15 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 18 19 20 21 22 23 24
64
23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30 25 26 27 28 29 30 3130 31 12 N. S. Aparecida 2 Finados 19 Emancipação Política do PR
15 Dia do Professor 15 Proclamação da República 25 Natal20 Dia Nacional da Consciência Negra
Férias Discentes Férias/Recesso/DocentesFeriado Municipal 1 dia janeiro 31 janeiro/férias 30Conselho de Clas-se
4 dias fevereiro 7 jan/julho/recesso14
Reun.ou C.de Clas.
1 dia julho 18 dez/recesso13
Dias letivos 200 dezembro 13 outros recessos 3 Total 69 Total 60 Início/Término Planejamento e Replanejamento - (Das 17h30 às 19h) Férias Recesso Semana Cultural e Lassaliadas Formação Continuada Reunião Pedagógica (Das 17h30 às 19h) / Dia 02/07 conc. com Reunião Pedagógica Conselho de Classe (Das 17h30 às 19h) Reposição do Noturno
5.6 ORGANIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS EDUCATIVOS
“Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que
vivem em torno da escola, e dentro da escola no sentido de
participarem, de tomarem um pouco o destino da escola na mão
também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco ainda,
considerando o trabalho imenso que se põe diante de nós que é o de
assumir esse país democraticamente.” (PAULO FREIRE).
É função da escola formar o cidadão, assegurando ao
estudante o acesso e a apropriação do conhecimento sistematizado,
mediante a instauração de um ambiente propício às aprendizagens
significativas e às práticas de convivência democrática.
Para cumprir sua função precípua de favorecer essa formação
a escola construiu o Projeto Político Pedagógico de forma coletiva. Ele
constitui o norte orientador das atividades curriculares e da organização
65
da escola e se expressa nas práticas cotidianas, traduzindo os
compromissos institucionais relativos ao direito de todos sem distinção
de qualquer natureza de acesso à educação escolar pública e de
qualidade referenciada pelo social.
De que modo a escola pode se organizar para atender ao
direito do estudante a ter acesso a uma educação de qualidade ?
A escola se organizou de forma adequada com o propósito de
constituir um espaço favorável a formação do estudante. Quanto a
nossa, temos:
• Prédio adequado
• Dispõe-se de materiais didáticos e uma quantidade suficiente
de livros e recursos na biblioteca.
• Autonomia na gestão
• Docentes com formação, graduação.
• Pais que se envolvem com as atividades da comunidade
escolares.
• Avaliação de forma sistemática.
Como pode ser assegurada a qualidade do ensino?
• Através dos instrumentos da LDB.
• Calendário Escolar
• Carga horária
• Hora-aula
Também nos organizamos em nossas atividades curriculares
sempre baseando-nos em cima de nossa realidade.
Nossa forma é a seguinte:
66
Atividades concernentes a leitura, pesquisar trabalhos em
grupos, contatos com meio ambiente, culturais e artísticos, sempre
visando a plena formação do estudante.
De que modo as classes ou turmas podem ser organizadas?
O Colégio La Salle é organizado em turmas com os seguintes
princípios:
1 – PRINCÍPIO DA IGUALDADE: Preconiza a possibilidade de
acesso ao conhecimento científico, cultural e socialmente construído
pela humanidade, para todos, possibilitando ainda aos diferentes,
diferentes formas, tempos espaços de aprendizagem. Garantimos o
conhecimento a todos os estudantes, sua permanência na escola e sua
formação escolar como condição necessária ao seu desenvolvimento.
2 – PRINCÍPIO DO RECONHECIMENTO DAS DIFERENÇAS:
Parte da compreensão das possibilidades distintas de cada um. Entende
que a maturidade social, cultural e cognitiva para aprender os processo
relacionados à construção do conhecimento não é a mesma de um
estudante para outro. Se a heterogeneidade marca a espécie humana e
a cada pessoa como espécie única e complexa, assim também e focado
o processo de aprendizagem, sempre considerando diferentes ritmos e
processos particularizados de aprendizagem e de convivência.
3 – PRINCÍPIO DA INTEGRALIDADE: Definições e objetivos
sempre priorizando a organização do trabalho em situações de
aprendizagem dos estudantes, contemplando o processo contínuo e
dinâmico, a realidade social, sofisticando as aprendizagens em
situações complexas diversificadas e interativas.
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4 – PRINCÍPIO DA AUTONOMIA: Capacita o sujeito à
reflexão, ao debate, à tomada de decisão de acordo com as
necessidades e motivações próprias.
A autonomia aqui, é democrática sempre considerando as
prioridades baseadas em critérios de escolha que consideram o que é
importante para o sujeito, e ao mesmo tempo, o que é relevante para a
coletividade.
5.6.1 Rendimento Escolar
Quando verificamos que alguns estudantes não apresentam o
aproveitamento escolar esperado, procuramos identificar as razões que
motivaram esse desempenho, e passamos a rever novas práticas
pedagógicas, e analisar também o que o levou ao insucesso escolar.
Procuramos sempre mediar analisar reavaliar as dificuldades e organizar
de forma criativa, novas propostas de trabalho para que o estudante de
fato alcance um novo patamar em suas aprendizagens.
Como se processa a avaliação dos estudantes?
A escola é responsável pela verificação do rendimento do
estudante, sempre previsto no Regimento Interno e observadas as
diretrizes da lei. É um desafio contínuo e permanente para os
educadores.
A avaliação é considerada contínua e cumulativa em que
sempre prevalecem os aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
A avaliação constitui um elemento central na organização da
prática pedagógica, na medida em que favorece o processo de
construção do conhecimento. De fato, pode-se por meio dos
procedimentos e mecanismos de avaliação constatar, compreender e
intervir nos processos de construção do conhecimento. Processual
68
reflexiva, cumulativa. A avaliação concorre entre outros aspectos, para a
definição do tempo e dar formas de promoção do estudante.
Sabemos que o desempenho dos estudantes é aferido em
diversos momentos durante o ano letivo, e há o reconhecimento de que
o tempo escolar é imprescindível ao seu amadurecimento intelectual e
afetivo.
5.6.2 Recuperação de Conteúdos
Recuperação é direito de todos os estudantes. É dever da
escola oferecer de modo atraente e motivador.
Todo início do ano letivo a direção, professores e os
Professores Pedagogos informam aos estudantes e aos pais e
responsáveis que, durante o ano letivo o aluno terá direito a realizar
estudos de recuperação paralela.
5.6.3 Frequência
A escola adota mecanismo de reclassificação, aceleração de
estudos e de avanços progressivos.
O estudante é obrigado a participar pelo menos, 75% (setenta
e cinco por cento) do total da carga horária prevista.
Só em casos de necessidades o estudante tem o direito de
faltar até o limite de 25% (vinte e cinco por cento) do total referido. O
controle das faltas fica a cargo da escola, de acordo com o regimento e
as normas do respectivo sistema de ensino.
69
5.6.4 Dependência
O colégio efetua matrículas de alunos que apresentem
dependências disciplinares provenientes de outras instituições
educacionais, bem como as adaptações necessárias e previstas em lei
quando diferem os cursos e/ou organizações avaliativas.
5.6.5 Tempo Escolar
A mediação pedagógica consiste:
Formação cidadã do estudante – A escola pública em sua
plenitude se constitui em um espaço de construção de conhecimento e
do exercício da crítica às relações sociais vigentes, buscando a
transformação da ordem social injusta e desigual.
Nas condições socioeconômicas em que vivem os segmentos
majoritários da sociedade brasileira, a escola ocupa um lugar de
destaque ao cumprir a sua tarefa precípua, a de ser um lócus de
preocupação, de sistematização e de socialização do conhecimento
produzido ao longo do tempo.
Tempo-espaço são categorias que sempre estiveram no centro
da preocupação humana com a vida. A escola está situada num
determinado espaço e tem que saber lidar com a simultaneidade e a
complexidade do tempo de hoje.
A escola é um espaço de vivências democráticas. A vida
escolar ocorre em determinado tempo e em determinado espaço. À
escola é atribuída a tarefa imensa de favorecer aos estudantes a
compreensão do movimento dialético que impregna as relações entre o
homem, a natureza e a cultura.
70
O tempo escolar exerce a mediação pedagógica consciente –
período de vivência pedagógica dos estudantes no ambiente escolar
durante o curso básico. O tempo escolar é tempo pedagógico de
aprendizagens significativas para toda a vida.
Devemos dar a maior atenção e importância para a
organização dos tempos e espaços da escola no processo ensino-
aprendizagem.
... se submetemos os diferentes ritmos dos alunos a um único tempo de aprendizagem, produziremos a diferenciação dos desempenhos dos alunos. Cada um caminhará a seu ritmo dentro de um mesmo tempo único, logo, uns dominam tudo e outros menos. Caso se queira unificar os desempenhos (nível elevado de domínio para todos) há que se diversificar o tempo de aprendizagem. Para tal é preciso permitir que cada um avance a seu ritmo usando todo o tempo que seja necessário. Este é um dos pontos de ancoragem da exclusão na escola – a seriação intra e extra classe das atividades, com tempo único. Mas nota-se que não basta dar todo o tempo necessário, é preciso que ele tenha ajuda igualmente diferenciada para aprender (materiais diversificados, ajuda pontual durante o processo de aprendizagem) de forma que este tempo adicional necessário possa ser suportável para a escola e para o próprio aluno em sua aprendizagem. Estava também indicando o elemento-chave para tornar a diversificação do tempo eficaz – a existência de apropriadas formas de ajuda disponíveis para lidar com os diferentes alunos. (FREITAS, 2004, p. 154-155).
A escola está organizando principalmente na parte curricular e
também pautada na transdisciplinariedade, para assim possibilitar o
estabelecimento de relações recíprocas entre vivências, conteúdos e
realidade.
71
6.0 PLANO DE AVALIAÇÃO
A avaliação dos docentes que atuam no Colégio Estadual La
Salle, é feita de duas maneiras: Os professores com avanços no plano
de carreira, são avaliados semestralmente em formulário próprio enviado
pela SEED e avalia: Produtividade, participação, pontualidade e
assiduidade. Essa avaliação é feita, com a presença do professor e da
Equipe Pedagógica e é justificada com as anotações em pasta
individual, feitos sempre que necessário, sendo observado o
desempenho e postura do professor em sala de aula, nas atividades
extra-classe, e no cumprimento ao Regimento do Colégio e as decisões
do colegiado.
Todos os professores e funcionários do Colégio, são avaliados
bimestralmente, por amostragem, dois alunos por turma, em seu
desempenho: qualidade do trabalho, relacionamento e
comprometimento. Nessas avaliações é possível também fazer
sugestões de mudanças.
A análise dos relatos dos alunos é feita com os professores
nos encontros bimestrais de conselho de classe com os funcionários
em reuniões específicas. O objetivo das avaliações é percebermos
o caminho que estamos trilhando e se necessário, mudança de
“rota”.
Ao final do ano o colégio proporciona uma auto-avaliação
individual que leva a reflexão sobre o trabalho desempenhado no ano.
Através de um questionário serão avaliados os seguintes itens:
• Pontualidade e Assiduidade.
• Participação.
• Desempenho.
72
• Relacionamento.
• Responsabilidade.
73
7.0 ACOMPANHAMENTO AOS EGRESSOS
O Colégio, para nós, deverá sempre representar “(...) um
espaço democrático e emancipatório por excelência, constituindo-se,
juntamente com a família, em extraordinária agência de socialização do
ser humano, destinada aos propósitos de formação, valorização e
respeito ao semelhante.
É sobretudo na escola que a criança e o adolescente
encontram condições de enriquecimento no campo das relações
interpessoais de desenvolvimento do senso crítico, de consciência da
responsabilidade social, do sentimento de solidariedade e de
participação, de exercício da criatividade de movimentação franca e livre
do pensamento de desenvolvimento, enfim de suas potencialidades e
talentos, em necessário preparo ao pleno exercício da cidadania”.
A permanência do aluno e o crescimento dos alunos não
dependem somente da escola, mas envolvem ações da família e da
comunidade onde vivem esses alunos. No Paraná as escolas estão
desenvolvendo Programas de Mobilização para Inclusão Escolar e a
Valorização da Vida.
7.1 CRIANÇA/ADOLESCENTE FORA DA ESCOLA
A escola tem o papel mais importante nesta ação, pois o aluno
está diretamente vinculado a ela em seu dia-a-dia.
A escola deve tomar todas as iniciativas para garantir a
permanência do aluno no sistema educacional, conscientizando-o da
importância da educação em sua vida e para o seu futuro, mantendo
74
contato freqüente e direto com os pais ou responsáveis enfatizando sua
responsabilidade na educação e formação.
Nos casos onde esta pemanência se faz mais difícil a escola
conta com o auxílio do programa de governo “FICA”.
7.2 COMBATE A EXCLUSÃO ESCOLAR
É responsabilidade de todos garantir a inclusão. É importante
que haja o compromisso de cada cidadão para que crianças tenham
acesso à rede de ensino.
7.3 FICA – FICHA DE COMUNICAÇÃO DO ALUNO AUSENTE
É um dos instrumentos colocados à disposição da escola e da
sociedade, para a sistematização de ações de combate a Evasão
Escolar.
Neste sistema de operacionalização do FICA, a atuação da
escola é essencial, pois além da família, as instituições educacionais
também são responsáveis pelo desenvolvimento pessoal e social da
criança e do adolescente. O principal agente desse processo é o
professor, na medida em que constata a ausência do aluno.
7.3.1 Quanto ao Professor
Acompanha atentamente a freqüência dos alunos sem prejuízo
das iniciativas que venha a tomar para o retorno do estudante à escola,
75
comunica imediatamente a equipe Pedagógica assim que constatada a
ausência do aluno.
7.3.2 Quanto ao Pedagogo
Recebe o comunicado do professor quanto as faltas, preenche
imediatamente as fichas do FICA comunicando o fato a direção da
escola.
7.3.3 Quanto a Direção
A direção, juntamente com a equipe pedagógica e o Conselho
Escolar realizam contato com o aluno e sua família, buscando viabilizar
o retorno daquele à escola.
Em pouco tempo serão detectadas as causas da evasão e o
caso quando necessário é enviado aos setores competentes da
administração pública, buscando sempre garantir a permanência do
aluno no sistema educacional.
7.3.4 Conselho Tutelar
Busca também em pouco prazo, fazer com que o aluno retorne
às aulas, aplicando medidas protetivas no Art. 101, III, do ECA
(freqüência obrigatória em estabelecimento oficial do Ensino
Fundamental).
Fala com os pais ou responsáveis, sobre o compromisso de
acompanhamento de freqüência e aproveitamento escolar do aluno.
Também nesse momento são apuradas as causas da evasão, enviando
76
a família se for o caso, ao Programa de Apóio e Orientação no
Ministério Público.
7.3.5 Promotor de Justiça
Os outros órgãos anteriores não obtendo êxito (ou seja, em não
retornando o aluno à escola), a família ou responsáveis são convidados
a informar os motivos pelos quais o aluno evadiu-se. À Promotoria
Pública, sempre com urgência, serão encaminhadas as notificações,
buscando sempre viabilizar o retorno do estudante ao sistema
educacional.
77
8.0 PRÁTICAS AVALIATIVAS: SISTEMA DE AVALIAÇÃO
A avaliação é parte integrante e fundamental do processo
educativo. Pôr meio dela, o professor fica sabendo como está a
aprendizagem dos alunos e obtém indícios para refletir e melhorar sua
própria prática pedagógica. A auto-avaliação (aluno-professor).
A ação educativa visa modificações, promove um julgamento
nos sujeitos nela envolvidos, processando um juízo de dificuldades ou
qualidades, que irá intervir na aprendizagem. Desta ação de aprender,
devemos articular, provocar, adequar estratégias para tais modificações.
Numa concepção de educação democrática, emancipatória e
formativa voltada para o sucesso da aprendizagem e inclusão de
princípios com o comprometimento social, segundo Perrenoud.
Nada se transforma de um dia para o outro no mundo escolar, porque a inércia é pôr demais forte, nas estruturas, nos textos e, sobretudo nas mentes, para que uma nova idéia possa se impor rapidamente no entanto, lentamente a escola muda. A maioria dos sistemas declara agora querer favorecer uma Pedagogia diferenciada e uma maior individualização das trajetórias de formação: também a avaliação evolui... todavia nada está pronto! (PERRENOUD, 1999, p. 10).
A maior dificuldade que se tem hoje, na discussão sobre a
avaliação é enxergá-la como um componente do processo.
É preciso retornar o significado da palavra avaliação – Avaliar a
Ação - o que se entende por ela, as imagens e representação que
sugere.
A avaliação do aproveitamento escolar será feita pela
observação contínua e constante do educando pelo seu desempenho
em: produção das atividades, avaliações orais e escritas, trabalhos
coletivos e individuais, pesquisa científica, de campo, atividades de
78
classe e extra-classe, com formas e modalidades que se mostrarem
necessárias, aconselháveis e possíveis no cotidiano.
O grande desafio das novas perspectivas avaliativas está
exatamente em mobilizar o aluno a ser protagonista do próprio processo
de aprendizagem, ou seja, desejar aprender, descobrir o gosto e o saber
de aprender, pelo pesquisar, pelo ser; pela vivência e pela história.
O processo de avaliação do ensino-aprendizagem relaciona-se
com o seguinte:
• Possibilita o aperfeiçoamento do processo, obtendo uma
função diagnóstica permanente e contínua.
• Pressupõe tomada de decisão entre os sujeitos envolvidos
• O aluno toma conhecimento da apropriação dos resultados
de sua aprendizagem e organiza-se para mudanças através de:
• Apresentação de trabalhos (desempenhos do aluno no
grupo, participação do conhecimento)
• Trabalhos coletivos e individuais.
• Elaboração de sínteses integradoras.
• Debates.
• Provas individuais orais, escritas e coletivas.
• Pesquisas, bibliográficas, científicas e de campo
• Discussões
• Relatórios
• Aulas expositivas e dialogadas
• Dramatizações
• Assiduidade e pontualidade na entrega dos trabalhos.
• Avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do
ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da
aprendizagem e de seu próprio trabalho com as finalidades de
79
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos,
bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes o valor.
• A avaliação deve dar condições para que seja possível ao
professor tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de
aprendizagem.
• A avaliação deve proporcionar dados que permitam a
reformulação do currículo com a adequação dos conteúdos e métodos
de ensino.
• A avaliação deve possibilitar novas alternativas para o
planejamento do estabelecimento de ensino e do sistema de ensino
como um todo.
• A avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o
desempenho do aluno em diferentes experiências de aprendizagem.
• A avaliação utilizará técnicas e instrumentos diversificadas.
• É vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a
uma só oportunidade de aferição.
• A realidade individual do aluno e o domínio dos conteúdos
necessários determinarão os procedimentos a serem adotados.
• Na avaliação do Rendimento escolar deverão predominar os
aspectos qualitativos da aprendizagem.
• Dar-se-á mais importância à atividade crítica, a capacidade
de síntese a elaboração pessoal, sobre a memorização.
• Para que a avaliação compra sua finalidade educativa
deverá ser emancipatória, democrática e progressista.
• Caberá ao Conselho de Classe o acompanhamento do
processo de avaliação de série ou período.
• O resultado da avaliação será traduzido em notas e menções
de 0,0 a 10,0.
80
• A nota atribuída bimestralmente será registrada no Diário de
Classe e na secretaria, para fins de apuração final de rendimento
escolar do aluno.
8.1 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
Para os alunos cujo rendimento escolar for insuficiente será
proporcionado Recuperação de Estudos de forma paralela ao longo da
série ou período letivo. A Recuperação de Estudos será paralela
constituindo-se num conjunto integrado ao processo de ensino, além de
se adequar as dificuldades dos alunos.
A Recuperação de Estudos oferece novas oportunidades de
aprendizagem ao aluno para superar suas deficiências ao longo do
processo ensino aprendizagem.
A Escola oferecerá novas oportunidades de avaliação (para os
alunos que em sala demonstrem interesse) sempre que verificado o
aproveitamento insuficiente durante os bimestres, assegurando a
promoção de recuperação de estudos. Os resultados da recuperação
deverão incorporar-se aos das avaliações efetuadas durante o período
letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento
escolar.
A recuperação paralela assumirá várias formas de
metodologia:
• Revisão do conteúdo trabalhado.
• Discussão e reconstrução de trabalhos que não atingiram os
objetivos (apresentados ou elaborados)
• A reavaliação poderá ser feita pôr escrito, apresentação oral,
explanação, apresentação de painéis, dramatizações, trabalhos de
81
classe e extra-classe, pesquisas de campo, bibliográfica, científica,
(dependendo do conteúdo).
• Na recuperação de estudos é necessário fazer análise
individual das notas com as demais disciplinas e oferecer outras formas
de aprendizado, melhorando assim a média.
• Recuperar notas abaixo da média em todos os bimestres
concomitantemente ao período letivo
• Após o encerramento do período letivo, se o educando não
atingir a média exigida e o Conselho de Classe julgar que o mesmo
terá condições de acompanhar a série seguinte, é aprovado pelo
Conselho de Classe.
• A proporcionalidade ou a integração entre os resultados da
avaliação e da recuperação deverá ser estabelecida no Regimento
Escolar.
• A avaliação final deverá considerar, para efeitos de
promoção, todos os resultados durante o período letivo, incluída a
recuperação de estudos.
82
9.0 AÇÕES DIDÁTICO PEDAGÓGICAS DESENVOLVIDAS
Nossa escola oferece projetos complementares: sala de apoio
em matemática e português e sala de recurso, os quais visam
oportunizar aos alunos com dificuldades de aprendizagem apropriar-se
dos conhecimentos/conteúdos em defasagem. Esses projetos são
ofertados em turno contrário ao frequentado pelos alunos. Trabalham no
máximo 12 alunos por turma, distribuídos conforme suas dificuldades de
aprendizagem, dificuldades estas, repassadas aos professores dos
projetos pelos professores regente de cada turma.
No processo de aprendizagem, só aprende verdadeiramente aquele que se apropria do aprendido, transformando-o em aprendido, com o que pode, por isso mesmo, reinventá-lo; aquele que é capaz de aplicar o aprendido - aprendido a situação existenciais concretas. (PAULO FREIRE).
9.1 SALA DE APOIO – PORTUGUÊS
9.1.1 Justificativa
A escola se configura como comunidade de trabalho e a
educação, como ação transformadora do contexto social: em oposição
ao individualismo e a competição desenfreada, defende-se uma prática
educativa dirigida pela vida cooperativa na escola.
A proposta aqui apresentada sugere o desenvolvimento do
projeto de leitura e escrita, como uma forma possível para o
encaminhamento didático visando um maior aperfeiçoamento da Língua
Portuguesa.
83
Muitos alunos chegam à 5ª série com dificuldades de
interpretação e compreensão de leitura, que dificultam o
acompanhamento de todas as disciplinas da série.
Para auxiliar o aluno a vencer essa deficiência o Colégio
Estadual La Salle, com apoio do NRE e SEED, oferta a sala de apoio
em língua portuguesa. Nesta sala, que funciona em turno contrário, o
aluno é trabalhado de forma individualizada e diferenciada, para levá-lo
a apropriar-se dos conteúdos de escrita, leitura, interpretação e
oralidade.
Organizar situações de aprendizado nessa perspectiva supõe:
planejar situações de interação nas quais esses conhecimentos sejam
construídos e ou tematizados; atividades que procurem recriar na sala
de apoio situações enunciativas considerando-se sua especificidade e a
inevitável transposição didática que o conteúdo sofrerá; saber que a sala
de apoio é um espaço de interação social onde práticas sociais de
linguagem acontecem e se circunstanciam, assumindo características
bastante específicas em função de sua finalidade: resgatar a defasagem
das competências aprendidas.
9.1.2 Objetivo Geral
Propor uma prática pedagógica linguística visando a integração
do aluno à série regular cursada.
84
9.1.3 Objetivos Específicos
• Trabalhar de forma lúdica as competências não apreendidas
pelos alunos;
• Resgatar a base das competências linguísticas como a
discursiva (oral);
• Adequar a escrita do aluno, à escrita formal exigida pela
escola;
• Refletir sobre a linguagem, como atividade discursiva, o texto
como unidade de ensino e a noção de gramática como relativa ao
conhecimento que o falante tem de sua linguagem;
• Perceber as diferenças dos textos.
9.1.4 Recursos Materiais
• Jogos;
• Jornais e revistas;
• Livros paradidáticos e literatura infanto-juvenil;
• Caderno, papel sulfite, quadro-negro, giz e cartazes;
• Microcomputadores;
• Fantoches.
9.1.5 Recursos Físicos
• Sala de aula;
• Sala de vídeo;
• Laboratório de informática;
85
• Biblioteca;
• Auditório.
9.1.6 Recursos Humanos
• Alunos;
• Professor;
• Equipe pedagógica.
9.1.7 Cronograma
A Sala de Apoio funcionará nas 3as e 5as feiras em horário
contrário do turno frequentado pelo aluno.
9.1.8 Avaliação
A avaliação será através da observação e analise continua do
avanço alcançado na aprendizagem adquirida pelo aluno na sala de
apoio e sua socialização com o grupo em que está inserido.
9.2 SALA DE APOIO – MATEMÁTICA
9.2.1 Justificativa
86
Considerando que temos na 5ª série, alunos com dificuldade
nos conteúdos básicos de matemática, buscamos, com a sala de apoio,
sanar essas dificuldades para colocar o aluno em condições de
acompanhar os conteúdos pertinentes à série. O trabalho é
desenvolvido em turno contrário, com atividades diferenciadas das
usadas normalmente em sala de aula, buscando novos caminhos para a
aprendizagem.
9.2.2 Objetivo Geral
• Proporcionar ao aluno conhecimentos matemáticos básicos
necessários, para acompanhar conteúdos da 5ª série.
9.2.3 Objetivos Específicos
• Reintegrar o aluno no processo de aprendizagem e não se
limitar a recuperar apenas notas ou conceitos;
• Abrir espaço para o aluno repensar o conteúdo, descobrir os
próprios erros e reconstruir o conhecimento;
• Estimular o avanço do conhecimento matemático.
9.2.4 Desenvolvimento
O professor de matemática regente fará o diagnóstico dos
alunos que apresentam problemas de aprendizagem. Estes, serão
encaminhados para participarem, em turno contrário ao que estão
87
matriculados, com horário especial de atendimento enquanto se fizer
necessário.
A sala de apoio terá acompanhamento da equipe pedagógica
do colégio.
As atividades propostas serão motivadoras, desafiantes e
problematizadoras, possibilitando ao aluno o acompanhamento e a
compreensão dos conteúdos trabalhados em sala de aula.
Serão criadas condições aos alunos recuperar a auto-estima,
readquirir a confiança em sua capacidade de aprender, pois, serão
apoiados nas suas dificuldades, estimulados a vencer obstáculos e
valorizados em seus progressos.
9.2.5 Recursos Materiais
• Materiais didáticos (material dourado, ábaco, sólidos
geométricos, régua de frações tangram, dominó, blocos lógicos,
sapateira);
• Jornais e revistas;
• Livros paradidáticos;
• Caderno, papel sulfite, quadro-negro, giz e cartazes;
• Jogos pedagógicos;
• Microcomputadores.
9.2.6 Recursos Físicos
• Sala de aula;
• Laboratório de Informática.
88
9.2.7 Recursos Humanos
• Alunos;
• Professor;
• Equipe Pedagógica.
9.2.8 Cronograma
A Sala de Apoio funcionará nas 3as e 5as feiras em horário
contrário do turno frequentado pelo aluno.
9.2.9 Avaliação
O processo de avaliação envolve o acompanhamento contínuo
por parte do professor da sala de apoio e sala de aula. As intervenções
e registros dos alunos indicam os passos necessários no trabalho do
diagnóstico e reorientação do processo de ensino e aprendizagem.
Partimos do pressuposto básico que toda criança deve cursar a
escola de ensino fundamental. Nesse contexto, a avaliação não é
seletiva; ao contrario é recuperadora, pois deve assegurar a
permanência do aluno aprendendo. Como processo de
acompanhamento e recuperação ela envolve: diagnóstico, qualificação e
reorientação do ensino e da aprendizagem.
Quando um professor propõe uma atividade, um jogo, um
conjunto de exercícios ou uma questão para prova, ele deve ter
objetivos e também expectativas. Os alunos, por sua vez, estarão
89
interpretando a proposta e apresentando respostas e resultados. A partir
do trabalho do aluno, o professor, antes de tudo, verificará qual foi a
interpretação dada e que nem sempre corresponde a sua e, ao mesmo
tempo, observará o desenvolvimento do aluno nos conteúdos.
Nesse momento, o professor estará fazendo o diagnóstico da
aprendizagem do aluno e, ao mesmo tempo percebendo como abordar
os conteúdos em dificuldade.
9.3 SALA DE RECURSOS
A Sala de Recursos é uma modalidade da Educação Especial,
sendo esta, um serviço especializado de natureza pedagógica que apóia
e complementa o atendimento educacional em classes comuns do
Ensino fundamental de 5ª a 8ª série.
A Sala de recursos é parte integrante da Escola e deve seguir
as mesmas normas e diretrizes administrativas do estabelecimento onde
está inserida.
Os sujeitos desse processo são alunos regularmente
matriculados no Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série e egressos da
Educação Especial, que apresentam problemas de aprendizagem com
atraso acadêmico significativo, distúrbios de aprendizagem e\ou
deficiência mental e que necessitam ou requerem um ato pedagógico
diferenciado dos demais, sendo este, um complemento para que o
educando possa obter sucesso no processo de aprendizagem na classe
comum.
O aluno deverá ser atendido por professor especializado,
individualmente ou em pequenos grupos de no máximo 10 (dez) alunos,
de acordo com a faixa etária e\ou conforme as necessidades
90
pedagógicas semelhantes dos mesmos. O atendimento deverá ser em
período contrário ao que o aluno está matriculado e frequentando a
classe comum.
O atendimento se dará por intermédio de cronograma, podendo
ser de duas a quatro vezes por semana, não ultrapassando duas horas
diárias.
O cronograma de atendimento deverá ser elaborado pelo
professor da sala de recursos junto com a equipe técnico pedagógica da
Escola e sempre que possível, ou se fizer necessário com os
professores da classe comum.
9.3.1 Justificativa
Devido ao fato da presença crescente na rede regular de
ensino de crianças e jovens com necessidades especiais de
aprendizagem, vem se exigindo antes de tudo, uma mudança de atitude
não só dos professores, mas de toda a comunidade escolar.
Sabendo dos princípios gerais da nova Lei de Diretrizes e
Bases da Educação que assegura o direito a qualidade da educação às
pessoas com necessidades especiais de aprendizagem e imbuída sobre
os princípios da “escola inclusiva”, entendida como aquela que além de
acolher todas as crianças, garanta também uma dinamicidade curricular
que contemple mudar o caráter discriminatório da prática pedagógica o
Colégio Estadual La Salle sentiu a necessidade de incorporar esta
modalidade de educação na Escola, tendo como serviço de apoio a sala
de recurso.
91
9.3.2 Objetivos
• Apoiar e complementar o atendimento educacional realizado
em classes comuns de ensino fundamental de 5ª a 8ª série aos
educandos que requerem atendimento complementar diferenciado.
• Desenvolver atividades diversificadas e extra-curriculares
buscando atender as necessidades próprias de cada aluno.
• Proporcionar um desenvolvimento harmonioso, sanando as
dificuldades apresentadas, possibilitando assim um desenvolvimento
equilibrado com o aumento do potencial existente, garantindo sua
evolução no processo ensino aprendizagem.
9.3.3 Desenvolvimento
A programação a ser desenvolvida atenderá as necessidades
individuais do aluno, observando as áreas do desenvolvimento
(cognitiva, motora, sócio-afetiva, emocional) e os processos básicos
envolvidos na compreensão ou uso da linguagem oral e escrita, cálculos
matemáticos, atenção percepção, memória, raciocínio, formação de
conceitos, entre outros, de forma a subsidiar os conceitos e conteúdos
defasados no processo de aprendizagem para atingir o currículo da
classe comum.
Os conteúdos pedagógicos defasados das séries iniciais,
deverão ser trabalhados com metodologias e estratégias diferenciadas.
O trabalho da sala de recursos não deve ser confundido com
reforço escolar (repetição de conteúdos da prática educativa da sala de
aula).
92
Desta forma a busca e a coleta de dados deve ocorrer sempre
junto aos professores das disciplinas regulares, bem como a troca de
informações e repasse de práticas pedagógicas adaptadas ou
diferenciadas a cada caso, bem como material informativo aos
professores para sanar as dificuldades e dúvidas como também obter
um conjunto de recursos organizados e serviços educacionais
adaptados numa perspectiva de inclusão social a mais ampla possível,
tratando-se de uma educação escolar onde a “especificidade” deverá
voltar-se à prática da cidadania.
9.3.4 Avaliação
A avaliação de ingresso deverá ser realizada no contexto do
ensino regular, pelo professor da classe comum, professor especializado
e equipe técnico-pedagógica da escola, com assessoramento de uma
equipe multiprofissional (externa) e equipe do NRE ou SME quando
necessário.
Esta avaliação de ingresso deverá enfocar conteúdos de
Língua Portuguesa e Matemática das séries iniciais, além das áreas do
desenvolvimento.
A avaliação no contexto escolar deverá estar registrada em
relatório, com indicação dos procedimentos de intervenção e
encaminhamentos.
O acompanhamento pedagógico do aluno deverá ser registrado
em relatório semestral elaborado pela professora da sala de recurso
juntamente com a equipe técnico-pedagógica e sempre que possível ou
se fizer necessário com apoio dos professores da classe regular.
O relatório pedagógico semestral terá formulário próprio,
expedido pela SEED, sendo registrados qualitativamente os avanços
93
acadêmicos, podendo ser complementados com dados que se fizerem
necessários.
A cópia do relatório semestral deverá ser arquivada na pasta
individual do aluno. Semestralmente deverá ocorrer acompanhamento
da prática docente e reavaliação periódica dos processos de intervenção
educativa proposto para cada aluno, com a finalidade de realizar ajustes
ou modificações no processo de ensino e de aprendizagem.
O aluno frequentará a sala de recursos o tempo necessário
para superar as dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem
na classe regular.
Quando o aluno não necessitar de serviço de Apoio
Especializado – Sala de Recursos, o desligamento deverá ser
formalizado por meio de relatório pedagógico, elaborado pelo professor
da sala de recursos juntamente com a equipe técnico-pedagógica e
sempre que possível ou se fizer necessário com o apoio dos professores
da classe regular, o qual deverá ser arquivado na pasta individual do
aluno.
94
10.0 PROJETOS DISCIPLINARES
Os projetos disciplinares trabalhados pela nossa Escola
durante o ano letivo, contemplam os temas transversais que foram
desenvolvidos interdisciplinarmente, no colégio.
Estes projetos visam desenvolver um cidadão crítico e
consciente de si mesmo, do ambiente onde vivem e da qualidade de
suas relações interpessoais.
10.1 PROJETO CONCURSO DE POESIAS
10.1.1 Justificativa
Considerando de grande importância para a socialização e
desinibição dos alunos, o colégio promove há mais de 30 anos este
concurso. O mesmo tem grande aceitação por parte dos alunos que
participam inscrevendo-se nas três modalidades, as quais têm como
objetivo desenvolver o senso estético, do belo, do poético, o gosto e a
valorização pela arte.
10.1.2 Objetivos
• Proporcionar a integração inter-séries, socialização,
desinibição em comunicação e expressão centro da língua-portuguesa.
• Resgatar a importância dos poetas nacionais e
internacionais.
95
• Valorizar o talento dos nossos alunos.
• Buscar fontes de informações através de pesquisa ou
entrevista com artistas regionais e locais.
• Expressar a criatividade através de ritmos e expressão
corporal.
10.1.3 Metodologia
O Concurso compreende 3 fases:
1ª fase em sala de aula, todos os alunos participam com a
atribuição de conceitos e notas de zero a dez na disciplina de
Português. Em cada turma será escolhido um representante para a
modalidade interpretação, autoria – interpretação e gauchesca.
Na 2ª fase: Escolha por categorias, com a participação dos
alunos classificados na 1ª fase. Desta fase serão selecionados alunos
que participarão da fase final, conforme as categorias:
1ª categoria: 5ª e 6ª séries
2ª categoria: 7ª e 8ª séries
3ª categoria: Ensino Médio.
Modalidade – Autoria – Interpretação – Categoria Única.
Em cada categoria será selecionando um concorrente. Na fase
final classificar-se-ão os primeiros e segundos lugares na modalidade
interpretação e gauchesca. Todos os concorrentes receberão diplomas
pela participação e os 1º e 2º lugares medalhas.
Os participantes serão julgados por uma comissão composta
por quatro professores da área ou disciplina. Analisar-se-á quatro itens:
memorização – interpretação – gestos – dicção.
96
10.1.4 Avaliação
Avaliar-se-à todos dentro de cada fase apresentada dando
oportunidade àqueles que gostam da arte de declamar mostrar seu
talento e aqueles que apreciam esta arte, o momento de integração,
incentivo e valorização da cultura nacional, internacional ou popular.
10.2 PROJETO LASSALÍADA INTERNA
10.2.1 Justificativa
O Projeto Lassalíada Interna nasceu da necessidade de
propiciar aos alunos deste estabelecimento esportes em forma de
competição e congraçamento, onde todos tenham oportunidade de
participar, demonstrando seus dons, quer de cunho esportivos ou
intelectivos.
É comum nas competições selecionar os melhores em cada
esporte, elitizando a participação. Pensando neste débito e nos
benefícios que uma competição onde todos tenham oportunidade de
participar, é que foi proposta as Lassalíada Interna, buscando a
formação do ser que quer e tem oportunidade de crescer com o corpo e
a mente sã.
10.2.2 Objetivos
• Promover o desporto educacional, através de jogos
envolvendo diversas modalidades esportivas, dando oportunidade de
97
participação ao maior número de estudantes, despertando o gosto pela
prática dos esportes com fins educativos.
• Propiciar a oportunidade para o surgimento de novos
talentos esportivos, sem perder de vista os valores educacionais.
• Participar espontaneamente nos jogos demonstrando
iniciativa e responsabilidade.
• Respeitar as regras dos jogos, aos adversários, árbitros e
demais participantes nas atividades esportivas.
• Demonstração de gestos e atividades que reflitam civismo,
respeito a si, ao próximo, a instituição e aos pais.
• Propiciar aos alunos a vivência do espírito de família
lassalista mesmo em competição no respeito fraterno entre os
competidores.
10.2.3 Desenvolvimento
Cada classe de alunos formará equipes nas diversas
modalidades, sendo possível sua participação em até duas modalidade,
desde que respeite a série em que estuda.
As equipes competirão entre si dentro dos respectivos grupos,
e a forma de disputa será de acordo com o número de participantes.
Para a realização desse evento será necessário que cada
equipe providencie seus uniformes, podendo recorrer a patrocinadores,
desde que não sejam colocados nos uniformes propagandas de bebidas
alcoólicas e cigarros.
Caberá ao Colégio providenciar árbitros, troféus e medalhas,
assim como de outros materiais necessários.
98
ESPAÇO FÍSICO:
• Quadra do Colégio La Salle;
• Ginásio do Colégio La Salle;
• Ginásio de Esportes Patão;
• Pista de Atletismo do Centro Esportivo Municipal.
• Outro local a ser definido para a realização das
Lassalíadas.
PESSOAL ENVOLVIDO:
• Direção do Colégio;
• Professores;
• Funcionários;
• Alunos.
ORGANIZAÇÃO:
• Professores de Educação Física.
MODALIDADES ESPORTIVAS:
• Basquetebol;
• Voleibol;
• Futebol de salão;
• Tênis de Mesa;
• Xadrez;
• Atletismo;
• Handebol;
99
10.2.4 Material necessário para o evento
Medalhas:
O total de medalhas será de acordo com o número de
participantes.
Jogos:
• 02 bolas de futebol
• 02 bolas de basquetebol
• 02 bolas de voleibol
• 02 bolas de handebol
• Tabuleiros de xadrez
• Mesas de tênis de mesa – redes – bolinhas
• Números para os participantes de atletismo.
Para o Evento:
• Som
• Bandeiras: Brasil, Paraná, Pato Branco, La Salle
• Pira Olímpica
• Camisas para a Coordenação, Árbitros
• Atletas para Abertura.
10.2.5 Cronograma
O projeto será desenvolvido no mês de novembro e se fará
necessário na abertura a obrigatoriedade do desfile de todas as equipes
100
na quadra externa, sendo eliminada a equipe que não se fizer presente
ao cerimonial de abertura.
As modalidades praticadas serão: Basquetebol, Voleibol,
Futebol de Salão. Quanto ao número máximo de inscritos será de oito
atletas por equipe e modalidade e o atleta poderá participar em até duas
modalidades.
As partidas serão realizadas com um número mínimo de três
atletas em todas as modalidades.
10.3 PROJETO "FERINHA"
10.3.1 Diagnóstico
O presente projeto será realizado na semana de agosto na
escola, com apresentações de dança, teatro, música, poesia e trabalhos
plásticos, coordenados pelos professores e equipe pedagógica,
envolvendo alunos e comunidade escolar.
10.3.2 Justificativa
Considerando que o Colégio desenvolve atividades artísticas
em sala de aula; que os alunos aprimoram habilidades artísticas fora da
escola; que os familiares dos alunos possuem habilidades artísticas que
podem ser compartilhadas, decidiu-se criar um espaço para apresentar
esses trabalhos, envolvendo toda a comunidade escolar, motivo pelo
qual se apresenta o presente projeto.
101
10.3.3 Objetivo Geral
• Integrar a comunidade escolar através de atividades
artísticas.
10.3.4 Objetivos Específicos
• Realizar uma mostra dos trabalhos artísticos desenvolvidos
na sala de aula;
• Oportunizar aos alunos, familiares e comunidade escolar, a
apresentação de seus trabalhos artísticos.
• Tornar a escola um espaço atrativo e interessante para os
alunos e comunidade escolar.
• Selecionar alguns trabalhos dos alunos para possível
participação em mostras inter-escolares, regionais, FERA (Festival de
Arte da Rede Estudantil), etc.
10.3.5 Metodologia
O Projeto será lançado para os alunos, pela Professora
Coordenadora do Projeto, no mês de março.
Os alunos começarão a se organizar com o auxílio de
professores de diversas áreas conforme o trabalho a ser apresentado.
A comunidade escolar será convidada para participar do
Projeto, através de convite enviado nas agendas dos alunos,
correspondência para órgãos convidados.
No primeiro momento as obras plásticas serão organizadas no
saguão, para exposição.
102
A apresentação artística como dança, canto e teatro serão
apresentados segundo um cronograma organizado pelos responsáveis
no auditório da escola.
10.3.6 Recursos Humanos
Professores, alunos, equipe Pedagógica, equipe Administrativa
e serviços Gerais.
10.3.7 Cronograma
Mês de agosto.
10.3.8 Avaliação
A avaliação será feita ao final do evento, com os participantes e
convidados visando avaliar pontos positivos e negativos e re-
encaminhar o projeto para o próximo ano.
Entende-se que o processo educacional transcende a
abordagem curricular organizada e sistematizada pelo ambiente escolar.
Esta se dá no entorno do aluno e da comunidade escolar, que
transforma e é transformada pelas interações que nesse meio ocorrem.
Num mundo onde o fluxo de informações é cada vez maior, a escola
deve estar atenta às manifestações que surgem e dão significado à vida
das pessoas no contexto onde elas se inserem.
103
10.4 CELEM
10.4.1 Justificativa
Ensinar uma Língua Estrangeira significa primordialmente em
compreender o que é linguagem, a partir dos conhecimentos
necessários para a utilização desta mesma língua, e o uso destes
mesmos conhecimentos para a construção de significados no mundo
globalizado.
A aprendizagem de Língua Estrangeira deve ser considerada
um caminho para a tomada de consciência do aluno com ser humano e
cidadão, contextualizado social e historicamente.
Desta forma, esta deve se concentrar-se na capacidade de
inter relacionar o aluno no discurso de forma sócio-internacional
baseada na função social desse conhecimento em sociedade.
10.4.2 Objetivos
• Reconhecer e compreender a diversidade de linguística
cultural.
• Perceber possibilidades de construção de significados em
relação ao mundo que vive.
• Contribuir na construção da identidade do aluno,
oportunizando o desenvolvimento da consciência sobre o papel
exercido pelas línguas estrangeiras na sociedade brasileira e no
panorama internacional – MERCOSUL – favorecendo ligações entre
comunidades.
104
10.5 PROPOSTA CONTEÚDOS
10.5.1 Conteúdo Estruturante
Discurso como prática social.
10.5.2 Conteúdos Básicos
Leitura:
• Identificação do tema, do argumento principal e dos
secundários.
• Interpretação textual, observando: conteúdo veiculado, fonte,
intencionalidade, intertextualidade.
• Inferências.
• Linguagem não verbal.
Oralidade:
• Variedades linguísticas.
• Intencionalidade do texto.
• Particularidade de pronúncia da língua estudada em
diferentes países.
• Finalidade do texto oral.
Escrita:
• Adequação ao gênero: elemento composicionais, elementos
formais e marcas linguísticas.
• Paragrafação.
• Clareza de idéias.
105
Análise linguística:
• Coesão e coerência.
• Função dos pronomes, artigos, numerais, verbos,
preposições, advérbios, palavras interrogativas, question
tags, e outras categorias como elementos do texto.
• Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.
• Alguns procedimentos de concordância verbal e nominal.
• Acentuação. (espanhol)
10.5.3 Abordagem Pedagógica
• Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros.
• Inferências de inferências de informações implícitas.
• Utilização de materiais diversos (fotos, gráficos,
quadrinhos...) para interpretação e textos.
• Análise dos textos.
• Questões que levam o aluno a interpretar e compreender o
texto.
• Leitura de outros textos para observação das relações
dialógicas.
• Apresentação de textos produzidos pelos alunos.
• Seleção de discurso de outros como: entrevista, cenas de
desenhos, reportagem.
• Análise dos recursos próprios da oralidade.
• Dramatização.
• Discussão sobre o tema a ser produzido.
• Leitura de textos sobre o tema.
106
• Produção textual.
• Revisão textual.
• Reestrutura e reescrita textual.
• Estudo dos conhecimentos lingüísticos a partir:
- de gêneros selecionados para leitura ou escrita.
- de textos produzidos pelos alunos.
- das dificuldades apresentadas pela turma.
10.5.4 Expectativas de Aprendizagem
• Realizar leitura compreensiva do texto, levando em
consideração a sua condição de produção.
• Localizar informações explícitas no texto.
• Emitir opiniões a respeito do que leu.
• Ampliar o horizonte de expectativas.
• Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de
acesso a informações de outras culturas e de outros grupos
sociais.
• Utilizar seu discurso de acordo com a situação de produção.
(formal, informal)
• Apresentar clareza nas idéias.
• Produzir textos atendendo as circunstâncias de produção
proposta.
• Diferenciar a linguagem formal da informal.
• Utilizar adequadamente recursos lingüísticos, como o uso da
pontuação, do artigo, dos pronomes...
• Ampliar o léxico.
107
• Utilizar as flexões verbais para indicar diferenças de tempo e
modo.
• Variantes lexicais.
10.6 DA OFERTA DOS CURSOS
A oferta de ensino extracurricular, plurilinguistica e gratuita de
Cursos Básicos e de Aprimoramento em LEM - Espanhol, é destinada
aos alunos da Rede Estadual de Educação Básica, matriculados no
Ensino Fundamental (anos finais), no Ensino Médio.
Esta oferta é estendida aos professores e funcionários que
estejam no efetivo exercício de suas funções em estabelecimentos de
ensino na Rede Pública Estadual de Educação Básica, SEED e NRE,
num total de até 10% das vagas sobre o número máximo de alunos por
turma.
A comunidade poderá usufruir os cursos, num total de até 30%
das vagas sobre o número máximo de alunos por turma, (25 alunos)
desde que comprovada a conclusão dos anos iniciais do Ensino
Fundamental.
O Curso de Aprimoramento em LEM – Espanhol, será ofertado
somente àqueles que tenham concluído o Curso Básico do CELEM.
Os Cursos Básicos de Espanhol terão duração de 02 (dois)
anos, com carga horária anual de 160 (cento e sessenta) horas/aula,
perfazendo um total de 320 (trezentos e vinte) horas/aula.
O Curso de Aprimoramento de Espanhol ofertado pelo CELEM
terá duração de 01 (um) ano, com carga horária de 160 (cento e
sessenta) horas/aula.
108
A carga horária semanal dos cursos do CELEM será de 04
(quatro) horas/aula de 50 (cinqüenta) minutos, distribuídos em 02 (dois)
dias, 2ª e 3ª feira.
10.7 DA FREQUÊNCIA
É obrigatória ao aluno do CELEM, a freqüência mínima de 75%
do total da carga horária do período letivo, para fins de promoção.
Nos cursos do CELEM será considerado desistente para efeito
de registros do resultado final o aluno que se ausentar por mais de 40
aulas consecutivas, podendo efetuar a rematrícula no curso para
continuar seus estudos, sem o aproveitamento da carga horária cursada
e os registros de notas obtidos, somente quando existirem vagas
remanescentes.
10.8 DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM, DA RECUPERAÇÃO DE
ESTUDOS E DA PROMOÇÃO
1. A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao
processo ensino e aprendizagem com a função de diagnosticar o nível
de apropriação do conhecimento pelo aluno.
2. A avaliação é contínua, comulativa e processual devendo
refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as características
individuais deste no conjunto dos componentes curriculares cursados,
com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
3. Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de
síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.
109
4. A avaliação é realizada em função dos conteúdos,
utilizando métodos e instrumentos diversificados e coerentes com as
concepções e finalidades educativas expressas no Projeto Político-
Pedagógico da escola.
5. É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a
um único instrumento de avaliação.
6. A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem
o acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a
comparação dos alunos entre si.
7. O resultado da avaliação deve proporcionar dados que
permitam a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que se
possa reorganizar conteúdos/ instrumentos/ métodos de ensino.
8. Na avaliação do aluno devem ser considerados os
resultados obtidos durante todo o período letivo, num processo contínuo,
expressando o seu desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor
forma.
9. Os resultados das atividades avaliativas serão analisados
durante o período letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os
avanços e as necessidades detectadas, para o estabelecimento de
novas ações pedagógicas.
10.A recuperação de estudos é direito dos alunos,
independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos
básicos.
11.A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e
concomitante ao processo ensino e aprendizagem.
12.A recuperação será organizada com atividades
significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos
diversificados.
110
13.A proposta de recuperação de estudos deverá indicar os
conteúdos da disciplina.
14.A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas
expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
15.Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados
em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a
regularidade e autenticidade de sua vida escolar.
16.Os resultados da recuperação serão incorporados às
avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais
um componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua
anotação no Livro Registro de Classe.
17.A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento
escolar do aluno, aliada à apuração da sua freqüência.
18.Nos cursos do CELEM a promoção será ao final de cada
ano letivo.
19.Na promoção ou certificação de conclusão, para os cursos
do CELEM a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero).
20.Os alunos do CELEM que apresentarem freqüência mínima
de 75% do total de horas letivas e média anual igual ou superior a 6,0
(seis vírgula zero) serão considerados aprovados ao final do ano letivo.
21.Serão considerados retidos ao final do ano letivo os alunos
que apresentarem:
I. freqüência inferior a 75% do total de horas letivas,
independentemente do aproveitamento escolar;
II. freqüência superior a 75% do total de horas letivas e média
inferior a 6,0 (seis vírgula zero).
22.Nos cursos do CELEM serão registradas 04 notas por idioma
cursado, que corresponderão às avaliações bimestrais e individuais
111
realizadas através de diversos instrumentos avaliativos adotados, aos
quais, obrigatoriamente, o aluno submeter-se-á.
23. A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente
e concomitante ao processo ensino e aprendizagem.
112
11.0 PLANO DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
Ao organizarmos o Projeto Político Pedagógico, planejamos o
trabalho que temos intenção de realizar, lançamo-nos para diante,
olhamos para frente. Nosso desafio está na organização de sua
construção da maneira como desejamos e como julgamos necessário
que ele seja aplicado. Começamos a Escola do futuro no presente, na
escola que temos. Isto reclama de nós uma primeira atitude: a
consideração da realidade, da situação da escola que temos com o que
queremos e precisamos construir.
Para que isso se concretize analisaremos e discutiremos os
projetos e atividades propostas no PPP para os próximos anos.
Como plano de avaliação, proporcionaremos momentos
durante os encontros pedagógicos e a medida que as atividades forem
sendo aplicadas serão acompanhadas, avaliadas e refeitas.
Estes encontros estão previstos no plano de formação para
professores conforme cronograma de atividades.
113
12.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Projeto Político Pedagógico foi reorganizado no decorrer do
ano letivo. Já na Semana Pedagógica foram passadas algumas
orientações para os professores de como seria reelaborado o projeto, a
sua estrutura e a importância da participação de todos os membros da
comunidade escolar na sua elaboração.
Falou-se muito do "sonho" e da escola que almejaríamos
vivenciar.
Desde então se traçaram algumas metas a serem alcançadas
por toda a comunidade educativa, desta forma procurou-se desenvolver
encontros para melhor integração entre todos.
Este projeto irá orientar todas as ações desenvolvidas na
escola, nele estarão caracterizadas as orientações da SEED e a filosofia
de nosso fundador, os indicadores do trabalho pedagógico que servirão
como apoio para a comunidade escolar e a sociedade em geral que dela
fazem parte.
Quando se trabalha em grupo, algumas dificuldades precisam
ser superadas como, por exemplo, o tempo para encontros e
discussões. Tivemos várias oportunidades nos momentos de
capacitação ofertados pela Secretaria de Educação e ainda encontros
organizados pela CADEP envolvendo direção e professoras pedagogas
do Colégio.
A sintetização e concretização do Projeto Político Pedagógico
ficaram a cargo da Equipe Pedagógica (direção e pedagogas) com
auxilio técnico do administrativo.
Continuamos caminhando, executando, modificando e
implementando esta proposta para atingir os objetivos a que nos
114
propomos. A ação educativa espera o engajamento de todos que fazem
parte desta comunidade escolar para alcançar o sucesso de nossa
missão: formar cidadãos conscientes, críticos e felizes, que é a grande
tarefa educativa que perseguimos.
115
13.0 DADOS BIBLIOGRÁFICOS
CARDINET, J. Avaliar é Medir? Portugal. Edições Asa, 1993.
FREIRE, P e SHOR. Ira. Medo e Ousadia – O Cotidiano do Professor. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 9. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.
FREIRE, Paulo. Professora Sim. Tia Não. São Paulo: Olho D’Água, 1995.
HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do Caminho. Porto Alegre: Mediação, 2001.
LIBANEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública – a Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos. São Paulo: Loyola, 1985.
MARTINS, P.L.O. Didática Teórico – Didática Prática: Para Além do confronto. São Paulo: Loyola, 1989.
MISUKAMI, Maria da Graça N. Ensino: As Abordagens do Processo. São Paulo: EPU, 1996.
PERRENOUD, Ph. Não Mexam na Minha Avaliação! Para uma Abordagem Sistêmica da Mudança Pedagógica. In: ESTRELA, A; Novo A. Avaliações em Educação: Novas Perspectivas: Porto Editora, p. 171-191.
116
Projeto Político Pedagógico da Escola: Uma Construção Coletiva. In: Veiga IPA (org. Projeto Político Pedagógico da Escoa. 4. ed. Campinas: Papirus, 1997.
RIOS, T.A. Compreender e Ensinar por uma Docência de Melhor Qualidade. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
VEIGA, I. P. A. Perspectivas para reflexão em torno do projeto político-pedagógico: In: VEIGA, I. P. V. e RESENDE, L. M. G. de (orgs). Escola: Espaço do Projeto Político Pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 1998, p. 9-32.
VEIGA, I. P. A. As Dimensões do Processo Didático na Ação Docente: In: ROMANONSKI: JP, MARTINS, P.L.O., JUNQUEIRA, S. R. A. Conhecimento Local e Conhecimento Universal. Pesquisa, didática e Ação Docente. Vol.1, 2004, p. 13-30.
117