Projeto Político Pedagógico

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IDENTIFICAÇÃO Decreto de Criação: Nº. 6532 DE 29 DE ABRIL DE 1992 Autorização da educação Pré-Escolar. Deliberação. CME/MS. Nº. 314 de 05 de agosto de 2004. Deliberação CME/MS nº. 131 de 3 de julho de 2003. Autoriza o Funcionamento do Ensino Fundamental. Alvará de Funcionamento: N° da Inscrição Municipal: 70651239 e N° de Controle: 009685/08-79. LOCALIZAÇÂO: →Rua Enzo Ciantelli s/nº. Jardim Colibri II Fone→ 3314 – 4458/ 3314 4459. ÁREA FÍSICA: → Terreno: 7895 m 2 → Escola: 1053 m 2 Vigência do Projeto Político Pedagógico 2008 com reformulação anual. Biblioteca: O Mundo da Leitura APM→ Associação de Pais e Mestres CGC→ 00.226.096/0001 – 00 Presidente→Sirlei Aparecida Assalin. Vice - Presidente: →Silvia Santana Targino. Mandato: 31 de março de 2010 a 31 de março de 2012

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IDENTIFICAÇÃO

Decreto de Criação: Nº. 6532 DE 29 DE ABRIL DE 1992 Autorização da educação Pré-Escolar. Deliberação. CME/MS. Nº. 314 de 05 de agosto de 2004. Deliberação CME/MS nº. 131 de 3 de julho de 2003. Autoriza o Funcionamento do Ensino Fundamental. Alvará de Funcionamento: N° da Inscrição Municipal: 70651239 e N° de Controle: 009685/08-79.

LOCALIZAÇÂO: →Rua Enzo Ciantelli s/nº. Jardim Colibri II Fone→ 3314 – 4458/ 3314 – 4459.

ÁREA FÍSICA: → Terreno: 7895 m2 → Escola: 1053 m2

Vigência do Projeto Político Pedagógico → 2008 com reformulação anual.

Biblioteca: O Mundo da Leitura

APM→ Associação de Pais e Mestres CGC→ 00.226.096/0001 – 00 Presidente→Sirlei Aparecida Assalin. Vice - Presidente: →Silvia Santana Targino. Mandato: 31 de março de 2010 a 31 de março de 2012

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O Projeto Político Pedagógico da escola será sempre um instrumento

indispensável para que ocorra de forma organizada e com qualidade o processo

educativo. Esta proposta foi elaborada por meio da participação dos três segmentos

da escola: Professores, equipe técnica, funcionários administrativos, APM e

comunidade Escolar. Por meio de estudos e reuniões pedagógicas, buscamos uma

fundamentação teórica capaz de interagir com as perspectivas filosóficas,

psicológicas, lingüísticas, sociológicas, didáticas e do letramento, entre outras que

pudessem permitir a elaboração plena deste Projeto Político Pedagógico .

Este Projeto Político Pedagógico norteará as ações que visam efetivar um

processo de construção do conhecimento que realmente permita ao educando

construir e reconstruir o seu conhecimento. A função do Educador será de

proporcionar ao aluno condições favoráveis para que possa realizar sua própria

aprendizagem, conforme seus próprios interesses, necessidades, fantasias,

segundo as dúvidas e exigências que a realidade lhe apresenta”. Martins (apud,

Demo, 2006 p.53).

Permitirá ao aluno vivências múltiplas, relações com seu exterior e afirmar

-se experimentando de forma positiva o confronto com o outro e exercitando a

solidariedade. Segundo Piaget, 1987, uma das chaves principais do

desenvolvimento humano é ação do sujeito sobre o mundo e o modo pelo qual isso

se converte num processo de ensino-aprendizagem. Acreditamos que seja possível

uma educação de qualidade, desde que haja o compromisso com o processo de

aprendizagem do educando, mediante a sua efetiva aplicação no cotidiano da

escola.

Sendo assim, não apresentamos um Projeto Político Pedagógico preso a

um determinado método, mas com o compromisso de proporcionar um processo

educativo que vise à aprendizagem eficaz do educando não apenas para a

abstração de conhecimento para educação formal, mas com uma missão de formar

cidadãos conscientes de seu papel na transformação da sociedade.

Entretanto este Projeto Político Pedagógico também apresenta as formas

mais viáveis para que todos os funcionários participem ativamente do processo

educativo no espaço escolar de forma competente e solidária.

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Leire Silva Pimentel, nasceu no dia 07 de abril de 1939, na cidade de Rio

Brilhante (Entre Rios) estado de Mato Grosso do Sul. Filha de Deoclécio Pimentel e

Antonia Silva Pimentel, a primeira dos seis filhos do casal. Casou-se em 1974 com

Geraldo Carvalho Corrêa (Passou a chamar-se Leire Pimentel de Carvalho Corrêa)

com quem teve dois filhos, Geraldo Carvalho Junior e Renata Pimentel de Carvalho

Corrêa.

Sua vida profissional foi sempre direcionada ao ensino, onde ocupou

várias posições na área educacional, como professora de Psicologia, Filosofia,

História e Geografia.

Após 13 anos afastada da educação, no início de 1991, retornou ao

magistério como professora de Filosofia no Instituto de Educação, permanecendo

pouco tempo, pois, por motivo de saúde, teve que se afastar, vindo a falecer no dia

16 de setembro de 1991, deixando no coração da família e amigos, a saudade.

O nome da escola foi escolhido na gestão do Prefeito Municipal Senhor

Lúdio Martins Coelho e do Secretário Municipal de Educação Professor Heitor

Romero Marques, pelo excelente desempenho da Professora Leire Pimentel de

Carvalho Corrêa que dedicou sua vida a ensinar e modernizar idéias de seus alunos

e dos próprios professores que na época eram muito restritas.

A Escola Municipal Professora Leire Pimentel de Carvalho Corrêa, foi

inaugurada no dia 05 de agosto de 1992. Nasceu de uma solicitação feita pelo então

Presidente da Associação dos Moradores da Vila Alves Pereira, Senhor Sebastião

Florêncio de Melo e dos alunos das escolas Iracema de Souza Mendonça e José

Dorilêo de Pina, ambas da Rede Municipal de Ensino.

Teve como diretor em sua inauguração o Professor Celso Guidini Castro.

No final do ano de 1998 a escola foi contemplada com 04 salas de

aulas e com a construção da quadra de esporte em parceria com o sindicato

dos trabalhadores da Construção Civil, através de um curso oferecido pela

comunidade.

No ano de 1999 a APM construiu a sala de apoio, com recursos

próprios, destinados para o uso no processo ensino-aprendizagem dos

alunos inseridos nesta escola.

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No dia 10 de agosto de 2000 foi inaugurada a sala de informática com

18 computadores.

Em 20 de abril de 2005 foi construída a quadra coberta, 4 salas de

aula, sendo duas no bloco I e duas no bloco II, a construção do muro da

escola e instalação do parquinho infantil com tela e 2 WCs no Bloco II.

Em 2008 foi construída calçada em volta da Escola e WC para

acessibilidade e conta com 13 salas de aulas funcionando nos turnos

matutino e vespertino.

A Escola tem como gestora: Dejair dos Santos Silva que assumiu a sua

gestão no dia 04 de Março de 2004, logo em seguida vieram como adjuntos:

Hericka Mayza Trazzi Oliveira Escandolhero 2005, Vandirley Aparecido

Pereira 2006, e atual adjunta Rossicler Souza Neves Muller que assumiu

sua gestão no dia 09 de março de 2007. Ambas desenvolvem um trabalho

de parceria melhorando cada vez mais a escola, tanto na parte física da

escola como também no assessoramento pedagógico. Lideram os atores

que vivem dentro e no entorno da escola, influenciando-os e interagindo

com eles para dar e receber contribuições que levem à realização dos

objetivos traçados. Coordenam, integram e consolidam os resultados dos

membros da escola, explicitados sempre no Plano Integrado de Trabalho

contemplando as quatro dimensões pontuadas na Política de Gestão

Escolar da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande que são: Dimensão

Pedagógica: a busca de mecanismos que contribuam para a aprendizagem

efetiva do aluno de acordo com o Projeto Político Pedagógico proposto,

Dimensão Administrativa: assegura a integração entre esta unidade e a

Semed, Dimensão Legislativa: acompanha o cumprimento e conhece as

políticas Públicas de educação que vigoram no país e a legislação

pertinente e Dimensão Técnica: promove estudos para elaboração de

Regimento Escolar e Projeto Político Pedagógico assegurando ensino de

qualidade. Estes resultados têm como objetivo final, assegurar o único

resultado que interessa: O sucesso do aluno.

A APM (Associação de Pais e Mestres) teve em sua gestão desde 1992,

os seguintes presidentes: Maria Celeste M. Veranis (1992), Cléia Lúcia Miranda

(1993), Marilúcia Borges da Silva (1994 e 1995), Romilda dos Santos Prado (1997 a

2000), Quitéria Umbelina de Siqueira Tomaz (2001 e 2002), Cleide Fontinele Molina

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(2003 a 2007), Isabel Cristina Vilhalva (2008 a 2010) e atualmente Sirlei Aparecida

Asssalin (2010 a 2012).

Dentro do desenvolvimento das Atividades Culturais, foi criado no dia 16

de abril de 1999 o Coral Infanto Juvenil “Lindo Tom”, composto por alunos da

Educação Infantil e Ensino Fundamental, teve como primeira regente a Professora

Elizete Ferreira Jarcem. Também a Ginástica Olímpica teve seu inicio no ano de

2006 na Escola Municipal Profª. Leire Pimentel de Carvalho Corrêa através do

Programa Escola Viva/Escola Aberta, sendo as aulas ministradas nas terças,

quartas, quintas e sextas-feiras das 17h 10 m às 18h 10 m pelo professor Giuliano

Leopici de Souza.

No ínicio haviam poucos alunos interessados em praticar um esporte

considerado de “elite”, mas com persistência e apoio da Direção Escolar o numero

de participantes foi aumentando gradativamente.

Ao participar das primeiras competições, os resultados não foram

animadores, mas com o passar do tempo e evolução do nível técnico dos atletas, foi

possível em 2007 iniciar duas turmas de treinamento e após o surgimento dessas

turmas, os frutos começaram aparecer, hoje a equipe vem se mantendo em primeiro

lugar tanto no masculino, quanto no feminino nos jogos da REME e jogos escolares,

se tornado tradição nesta unidade de ensino.

A Escola participa e/ou já participou dos seguintes Projetos: TV Escola,

PNDE, PDE, PDDE, PROFA, PROAPA, PROERD, GESTAR, ESCOLA CAMPEÃ,

ESCOLA VIVA/ESCOLA ABERTA, ESCOLA QUE PROTEGE, PROGRAMA MAIS

EDUCAÇÃO, PROJETO FICHA LIMPA, BULLING. Projetos que auxiliam na

Aprendizagem dos Alunos.

Fatos marcantes: Desfile Cívico no bairro em setembro para comemorar a

Independência do Brasil.

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A Escola Municipal Professora Leire Pimentel de Carvalho Corrêa

assegura aos alunos a construção do conhecimento, habilidades e competências

relevantes para o seu pleno desenvolvimento intelectual e útil para a vida em

sociedade com uma aprendizagem eficaz.

Definimos então como síntese da missão para esta Unidade de Ensino a

frase:

“Nossa escola adota como Missão: Assegurar uma educação de

qualidade, garantindo o acesso, a permanência, a apropriação do

conhecimento e a formação da cidadania.”

A visão de futuro identifica as aspirações da escola, criando um clima de

envolvimento e comprometimento com o seu futuro. A definição de onde se pretende

chegar permite entender com clareza o que é preciso mudar na escola ou como ela

precisa mudar para que o objetivo seja concretizado. Uma visão de futuro

compartilhada une pessoas e as impulsiona a buscar os objetivos apesar das

dificuldades.

Entendemos então que uma Unidade Escolar sem visão de futuro é uma

escola sem direção.

Para tanto se faz necessário que o espaço escolar esteja em consonância

com a sociedade que desejamos para o futuro. Portanto, realizamos nosso trabalho

com segurança e responsabilidade, envolvendo todos os segmentos da escola nas

atividades escolares, proporcionando a formação de alunos participativos, que

saibam reivindicar e exercer seus direitos, conhecer e praticar seus deveres como

um cidadão em construção.

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Para que a visão de futuro da nossa escola seja plena e concreta

precisamos de uma equipe coesa, capacitada, motivada e comprometida com este

ideal.

Definimos então como síntese a visão de futuro para esta Unidade de

Ensino a frase:

“Realizamos nosso trabalho com segurança e responsabilidade, envolvendo cada segmento da escola nas atividades escolares, proporcionando um ensino de qualidade.”

Entendemos os valores, como idéias fundamentais em torno das quais se

constrói a escola. Os valores permeiam todas as atividades e relações, existentes na

escola; com os alunos, com as famílias e com a comunidade. Portanto, entendemos

que os valores devem ser compreendidos e aceitos de forma que sejam elementos

motivadores da ação de toda comunidade escolar, sendo então os valores de

grande relevância para esta unidade de ensino:

- valorização do ser humano;

- busca da qualidade da educação;

- competência, profissionalismo, eficácia e ética nos serviços prestados;

- exercício da cidadania;

- participação;

- responsabilidade;

- igualdade.

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O Brasil encontra-se num momento de transição política que

dificulta as tomadas de decisões no campo econômico, social, seguindo as normas e

acordos internacionais.

transição política que dificulta as tomadas de decisões no campo

econômico, social, seguindo as normas e acordos internacionais.

O Estado de Mato Grosso do Sul é rico em recursos naturais (Pantanal),

destacando-se na agropecuária, com predominância da população urbana sobre a

rural e ênfase nos setores secundários e terciários. Uma das características básicas

do estado é a distribuição da exploração de terra de forma regionalizada com a

centralização do desenvolvimento dessas áreas baseadas num sistema de

exploração e nos meios e fins que se destina.

A questão indígena, os sem-terra e o mercado de trabalho (migração e

imigração) tornam-se problemas sociais sérios por falta de infra-estrutura, de

compromisso político e de investimento sócio-culturais que são de relevante

significado para a melhoria da qualidade de vida da população.

A educação neste contexto reflete e busca as estruturações político-

pedagógicas, organizadas e subsidiadas para atender as necessidades da

sociedade que busca caminhos para uma educação de qualidade.

O Município de Campo Grande tem sua economia baseada no comércio.

O setor industrial é diversificado, predominando a economia privada (micro-empresa)

com pequenos, médios e grandes estabelecimentos.

A população é resultante da migração de vários grupos étnicos, que

somam uma diversidade cultural.

população é resultante da migração de vários grupos étnicos, que somam

uma diversidade cultural.

Na educação detecta-se que a maior parte dos ingressantes não conclui o

ensino fundamental e médio, elitizando cada vez mais a classe estudantil e

estreitando as opções no mercado de trabalho.

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O Município conta com a Educação Infantil, Ensino Fundamental e médio

nas escolas Estaduais, Municipais e Particulares. No Ensino Superior, conta com

Universidades e Faculdades privadas, Estadual e Federal.

A Escola Municipal Professora Leire Pimentel de Corrêa está localizada na

zona urbana do Município de Campo Grande. Fundada em 05 de agosto de 1992

(na região do Anhanduizinho), sua clientela é formada por alunos do próprio bairro e

outros oriundo de bairros vizinhos. O bairro onde se localiza a escola é formado na

sua maioria de famílias com baixa renda de classe média baixa. Caracterizado

desta forma pela heterogeneidade sócio-econômica e cultural das famílias inseridas

no contexto desta Unidade Escolar.

Os pais ou responsáveis matriculam os filhos nesta escola por acreditarem

que o processo educativo é bom, sendo uma das únicas oportunidades reais que

seus filhos terão para vencer as dificuldades econômicas e sociais.

O Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Profª Leire Pimentel

segue uma tendência progressista por entender que estabelece o perfil de homem e

sociedade que acreditamos e com as quais queremos colaborar.

Pretendemos uma sociedade democrática, justa, onde prevalecerão os

direitos, interesses e deveres de cidadãos, eliminando a desigualdade social.

É imprescindível a parceria com as famílias e com uma metodologia que

vise a formação democrática de nossos educandos, que no futuro serão agentes

transformadores para a construção de uma sociedade mais justa.

Acreditamos que para interagir com esta sociedade, o ser humano

necessita de uma educação de qualidade que virá por meio de práticas educativas

adequadas as suas necessidades políticas, econômicas, sociais e culturais,

possibilitadora de uma formação autônoma e crítica, que o torne capaz de atuar com

competência, dignidade e responsabilidade, objetivando a convivência a participação

e a cooperação em uma sociedade democrática e solidária.

Neste contexto, propomos um Projeto Político Pedagógico organizado de

forma que fundamente e oriente a aprendizagem, criando-se, assim, condições para

que o aluno desenvolva e aperfeiçoe, de forma progressiva, contínua e integrada,

várias habilidades ao longo do processo de ensino e aprendizagem.

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Acreditamos que as ações de ensino organizam e constituem o processo

de aprendizagem e que estas são sempre contextualizadas e embasadas em

pressupostos teóricos que as sustentam e no contexto histórico e social no qual

estão inseridas.

O papel do professor será de ajudar a aprender, de estimular e orientar a

aprendizagem, organizar situações de ensino baseadas em descobertas

espontâneas e significativas dos alunos, permitindo que reflitam sobre as

atividades realizadas e os resultados obtidos para incorporá-los à sua

aprendizagem e a construção de novos conhecimentos (SANTOS, 2000, p.21-23).

O que não quer dizer proporcionar uma aula instrucionista, “a

aprendizagem reclama extremo cuidado por parte do professor e por parte do aluno

“ [...] “o professor vem hoje definido pelo cuidado com a aprendizagem do aluno, não

pela aula reprodutiva,”(DEMO, 2002,p.137). Sendo assim, consideramos

aprendizagem como:

Processo dinâmico que se faz através da atividade do aprendiz. Não se

trata apenas de atividade externa física, mas também de atividade interna,

mental e emocional, porque a aprendizagem é um processo que envolve a

participação total e global do indivíduo, em seus aspectos físicos,

intelectuais, emocional e social.

Processo contínuo desde o início da vida, a aprendizagem acha-se

presente na idade escolar, na adolescência, na idade adulta e em idade

mais avançada; ela está sempre presente.

Processo global ou compósito que inclui sempre aspectos motores,

emocionais e ideativos ou mentais. Portanto, a aprendizagem envolve a

mudança de comportamento e terá que exigir a participação total e global do

indivíduo para que todos os aspectos constitutivos de sua personalidade

entrem em atividades no ato de aprender , a fim de que seja restabelecido o

equilíbrio vital, rompido pelo aparecimento de uma situação problema.

Processo pessoal em que ninguém aprende por outrem, pois

aprendizagem é intransferível de um indivíduo para outro, a maneira de

aprender e o próprio ritmo da aprendizagem variam de indivíduo para

indivíduo, face ao caráter pessoal da aprendizagem.

Processo gradativo que se realiza através de operações crescentes e

complexas, porque, em cada nova situação envolve maior número de

elementos.

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Processo acumulativo, com o sentido de progresso adaptação e

ajustamento social. Analisando-se o ato de aprender, verifica-se que, além

da maturação, a aprendizagem resulta de atividade anterior, ou seja, da

experiência individual. A acumulação das experiências leva a organização

de novos padrões de comportamentos, que são incorporados, adquiridos

pelo sujeito. Daí se afirmar que quem aprende modifica comportamento. 1

Portanto entendemos que devemos ter a preocupação com o processo de

aprendizagem do aluno, conforme é possível notar, na perspectiva esboçada por

Vigotsky (1999),o aprendizado é um aspecto imprescindível no desenvolvimento

das características psicológicas típicas do ser humano, já que as conquistas

individuais: informações, valores, habilidades, atitudes, posturas, resultam de um

processo compartilhado com pessoas e outros elementos de sua cultura. Segundo

Vigotsky (1999), a escola representa o elemento imprescindível para a realização

plena dos sujeitos que vivem numa sociedade letrada, já que, neste contexto, as

crianças são desafiadas a entender as bases do sistema de concepções científicas e

a tomar consciência de seus próprios processos de aprendizagem mental.

1.MARTINS, Dinah de Souza Campos.Psicologia da Aprendizagem 17ª edição .Petrópolis RJ: Vozes Limitada

A escola situada no bairro de periferia, tem asfalto, água, luz e faltando em sua grande maioria rede de esgoto e segurança pública. Muitos dos pais são proprietários de suas casas, têm o Ensino Fundamental incompleto e trabalham como pedreiro, garis, domésticas, manicura e outras ocupações.

Não havendo grandes condições de emprego próximo a região na qual residem, deslocam-se para outros locais utilizando-se diversos meios de locomoção como: Bicicleta, carro, moto e o transporte coletivo.

Participam dos programas sociais, como bolsa família, vale gás e luz e os filhos ficam em creches para que possam trabalhar e assegurar as condições mínimas de sobrevivência.

Para o lazer contam com a praça que oferece calçadas para fazer caminhadas e uma quadra de esportes. Contam ainda com atividades oferecidas pela escola com o Programa Escola Aberta /Escola Viva que oferece em suas oficinas nos finais de semana o lazer, esporte e promovem aprendizagem com oficinas que poderão contribuir na renda familiar.

Na segunda-feira acontece a feira livre, local onde ocorrem os encontros. Tem, ainda por opções, as reuniões da escola e os eventos promovidos pelas igrejas locais.

A escola se organiza de maneira a ampliar a participação dos pais e dos responsáveis legais nas decisões educacionais, assegurando a representatividade

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através da APM e do Conselho Escolar através de reuniões previamente agendadas no Calendário Escolar a fim de acompanhar a aplicação dos recursos recebidos e o processo pedagógico, objetivando garantir o ensino de qualidade e o maior aproveitamento escolar de seus filhos.

Os deveres e obrigações dos pais constam no Regimento Escolar desta instituição de ensino.

Segundo o Programa PAIR (Plano Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual e Infantil) a região do Anhanduizinho é o 2º lugar em prostituição infantil.

C

Considerando a importância de reconhecer que, é no saber ilimitado do

aluno que caminha o educador. Daí dizer-se que, a sua ação é caracterizada como

organizadora e mediadora do processo da construção e reconstrução do

conhecimento, ou seja, o educador deve ter clareza em seus objetivos que pretende

atingir com seu trabalho. Ter clareza da intencionalidade de sua ação pedagógica

provocando, mantendo e autonomizando a aprendizagem no aluno na totalidade da

prática educativa. Por meio desta ação o educando possa intervir na sociedade no

momento oportuno (Paulo Freire, 1989).

Segundo Vygotsky (1996) A escola não deve cultivar o preconceito

segundo o qual a melhor verificação dos chamados resultados do ensino é o exame,

mas sem levar o aluno até ao ponto em que sinta a necessidade de aprender cada

vez mais.

Para tanto faz se necessário que o educador realize seu trabalho

contribuindo para a formação de um cidadão capaz de usufruir de seus direitos e

deveres individuais e coletivos, capaz de estimular a consciência crítica e o domínio

afetivo do saber. (LDB, Art.32. Incisos I).

É fundamental que o professor conheça seu aluno, suas principais

características, sociais, culturais e individuais para redefinir objetivos viabilizando

uma educação significativa e reflexiva no aluno. (João Batista Araújo e Oliveira,

1996).

Segundo Paro (1998) o momento de modo geral indica que é preciso criar

condições favoráveis que resultem em propostas metodológicas inovadoras, com

intuito de melhorar a aprendizagem dos alunos.

Acreditamos na necessidade e importância da formação continuada e,

partindo desse pressuposto, os educadores vem gradativamente reconstruindo o

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seu jeito de pensar, por meio da ação reflexiva, mudando desta forma sua prática

pedagógica em sala de aula, através da fundamentação teórica com objetivo de

atingir uma prática pedagógica progressista melhorando a qualidade do ensino

aprendizagem na escola.

A Rede Municipal tem se comprometido com grande empenho na

formação continuada dos professores, gestores e especialistas em geral e têm como

objetivo desenvolver as competências profissionais e os conhecimentos necessários

a uma prática efetiva em sala de aula.

A Rede Municipal de Ensino, para atender a Política Nacional de

Educação Especial, oferece cursos de formação continuada em serviço aos

professores para um Atendimento Educacional Especializado, visando com que

esses alunos sintam-se inclusos no ensino regular.

Esta Unidade Escolar visando uma qualidade de ensino eficaz procura de

tal forma adaptar em seu espaço instalando rampas, banheiros e corrimão,

facilitando também desta forma o trabalho do professor.

Este espaço inclusivo na escola deve ser de responsabilidade de todos,

com a participação da comunidade interna e externa, porém compete ao professor a

participação efetiva dentro da elaboração, execução e avaliação de projetos que

beneficiem estes alunos. A escola deve proporcionar que os educadores possam

socializar o seu saber específico junto aos outros profissionais, incentivando-os na

busca por meio de pesquisa a inclusão dentro da escola e como poderão utilizar os

recursos pedagógicos em sala de aula para o Atendimento Educacional

Especializado.

Somente teremos avanços sobre a inclusão na escola quando houver uma

política que valorize a formação da consciência crítica do professor quanto a sua

responsabilidade pela aprendizagem dos alunos quer sejam eles deficientes ou não

e que a escola para se considerar um espaço inclusivo deva ter como desafio o

sucesso de todos os alunos, sem exceção.

Nosso objetivo será alcançado se conseguirmos plantar sementes de uma

idéia inovadora, que implica na revisão de nossos princípios e práticas educativas,

um ensino que contemple e acolha todos os alunos, uma escola em que todos os

alunos aprendam.

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A Educação Especial é uma modalidade de ensino que perpassa, como apoio, complemento ou suplemento, todas as etapas e os níveis da Educação Básica e deverá ser oferecida por meio de Atendimento Educacional Especializado – AEE.

A Educação Especial, entendida como apoio, complemento e suplemento, deverá oferecer atendimento especializado para a formação do aluno com deficiência, em idade própria à etapa que frequenta, em classe comum do ensino regular.

A unidade escolar deverá estar preparada para receber crianças, adolescentes, jovens e adultos com deficiência, oferecendo cuidados diários que favoreçam a inclusão e o acesso ao Atendimento Educacional Especializado, sem prejuízo aos atendimentos especializados.

Os atendimentos especializados deverão ser realizados por meio de convênios firmados com instituições especializadas para facilitação do atendimento do aluno.

O Atendimento Educacional Especializado é o apoio especializado que deverá ser oferecido na unidade escolar com recursos e técnicas adequados a cada tipo de necessidade educacional do aluno com deficiência para que possa desenvolver as atividades escolares.

O Atendimento Educacional Especializado deverá ocorrer em Sala de Recursos e Sala de Recursos Multifuncionais, em turno contrário ao que o aluno está matriculado, para oferecer recursos, serviços e estratégias, a fim de ampliar as possibilidades de aprendizagem dos alunos.

A Sala de Recursos Multifuncional deverá ser organizada com grupo de alunos e com professor especializado nos diferentes tipos de deficiência.

O trabalho na Sala de Recursos Multifuncional deverá abranger três eixos:

o de ação pedagógica; o de produção de material e o de atendimento e acompanhamento ao aluno com deficiência.

Os recursos educacionais e as estratégias de apoio ao aluno com deficiência, por meio da Tecnologia Assistiva, deverão ser as diferentes alternativas de atendimento, estando de acordo com as deficiências de cada um.

Compete aos técnicos dos Núcleos Municipais de Apoio Psicopedagógico – NUMAPS, a orientação, o acompanhamento e o encaminhamento referentes ao Atendimento Educacional Especializado no âmbito da unidade escolar.

São consideradas matérias (componentes curriculares) de complemento para o Atendimento Educacional Especializado:

– Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS);

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– interpretação de Libras;

– ensino de Língua Portuguesa para surdos;

– Código Braille;

– orientação e mobilidade;

– utilização de soroban;

– ajudas técnicas e informática adaptada;

– mobilidade e comunicação aumentativa e alternativa – CAA;

– tecnologias assistivas;

– informática educativa;

– Educação Física adaptada;

– enriquecimento e aprofundamento do repertório de conhecimento;

– atividades da vida autônoma e social.

A organização didática e a prática de ensino deverão atender às diferenças, sem discriminação, beneficiando o convívio e o crescimento na pluralidade, por meio das matérias (componentes curriculares) do Atendimento Educacional Especializado.

A unidade escolar poderá contar, em caso de extrema necessidade, com professor auxiliar ao docente que tiver em sua sala aluno com deficiência em grau de comprometimento acentuado, seja físico e/ou mental.

O acompanhamento técnico-pedagógico às atividades do professor auxiliar será de responsabilidade da equipe técnica da escola, em articulação com os técnicos do Centro Municipal de Educação Especial Amilton Garai da Silva e Núcleo Municipal de Atendimento Psicopedagógico.

O professor auxiliar será lotado na unidade escolar, conforme seleção da Divisão de Educação Especial/DEE, mediante a apresentação dos documentos que comprovem:

cadastro no banco de dados da Divisão de Educação Especial;

habilitação de nível superior em Pedagogia;

especialização e/ou cursos de formação específica na área de educação especial. O professor auxiliar realizará o planejamento e produção de materiais e

recursos específicos, em conformidade com planejamento elaborado pelo professor titular da classe do ensino regular.

O professor auxiliar não poderá desempenhar nenhuma outra função na unidade escolar a não ser aquela para a qual foi destinado.

A unidade escolar será responsável pela organização para atendimento aos alunos especificados no Regimento Escolar, respeitando o horário de planejamento do professor auxiliar.

No horário de trabalho do professor auxiliar, na escola, e na ausência dos alunos assistidos por ele, este dará apoio ao professor titular em sala de aula.

O professor auxiliar tem responsabilidades e direitos iguais aos demais professores da unidade escolar, conforme legislação vigente.

O profissional de apoio atuará na execução de atividades de caráter sócioeducacionais, com os alunos com deficiência e transtornos globais do

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desenvolvimento, e que necessitam de apoio constante nas atividades de higiene, alimentação e locomoção no cotidiano escolar.

O profissional de apoio deverá pertencer ao cargo efetivo de Agente de Atividades Educacionais, da Secretaria Municipal de Educação, com carga horária de 40h.

O acompanhamento das atividades do profissional de apoio será de responsabilidade da escola. A unidade escolar poderá compor em seu quadro de professores, com o

intérprete para LIBRAS, quando indicado esse tipo de trabalho para o aluno surdo,

que tenha domínio dessa língua.

5.1 Educação Infantil

7.1.1 – OBJETIVOS GERAIS

Partindo-se do pressuposto de que a criança possui um conhecimento prévio,

embasamo-nos no referencial teórico da Educação Infantil para organizar os

objetivos a qual se destina a Educação Infantil.

Que a criança seja capaz de:

Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez

mais independente, com confiança em suas capacidades e percepção de sua

limitações;

Descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, suas

potencialidades e seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado

com a própria saúde e bem-estar;

Estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças,

fortalecendo sua auto-estima e ampliando gradativamente suas possibilidades de

comunicações e interação social;

Estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, aprendendo

aos poucos a articular seus interesses e pontos de vista, respeitando a

diversidade e desenvolver atitudes de ajuda e colaboração;

Observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade,

percebendo-se cada vez mais como integrante, dependente e agente

transformador do meio ambiente e valorizando atitudes que contribuem para sua

conservação;

Brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e

necessidades;

Utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e

escrita), ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de forma

a compreender e ser compreendido, expressar suas idéias, sentimentos,

Page 17: Projeto Político Pedagógico

22

necessidades e desejos e, avançar no seu processo de construção de significados,

enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva.

7.1.2- OBJETIVOS GERAIS POR ÁREA DE CONHECIMENTO

No Ensino Fundamental

Entendemos a avaliação como um momento importante no processo

ensino e aprendizagem, não por atribuir notas ou quantificar o aprendizado do aluno,

mas por permitir que o educador reflita sobre sua prática pedagógica. Propondo uma

metodologia participativa, com conteúdos mais significativos; não podendo a

avaliação ser fundamentada na decoração, na repetição de enunciados longos e não

significativos.

Não estamos propondo um aluno passivo, que apenas recebe

informações tampouco um aprendizado baseado na repetição de procedimentos,

especialmente quando este procedimento é único. A avaliação não deve ser

calcada em um único instrumento: A prova. A avaliação só tem sentido se

utilizarmos vários instrumentos, quando é processada em diferentes oportunidades

de diversas formas (trabalho, pesquisa, participação em sala de aula, testes, prova

dissertativa, trabalho em grupo, projetos, etc.).

O aluno deve ser avaliado no dia-a-dia, à medida que vai construindo seu

aprendizado. Assim, a avaliação deve ser entendida como um processo contínuo.

Se, no decorrer dessa avaliação contínua, o professor verificar que essa construção

não está se processando de forma adequada, deve-se rever a metodologia aplicada

por meio de feedback.

A nota é uma exigência do sistema educacional e da sociedade.

Entretanto, não deve funcionar como elemento de coerção e nem como uma tirania

da educação e sim como um juízo de valores sobre dados relevantes com critérios e

instrumentos adequados e contextualizados com a realidade do aluno. Segundo

Hoffman, (2005) não é a nota que motiva ou leva o aluno a ter mais interesse pelas

aulas. Se fosse assim, o aluno estudaria apenas para tirar nota e não para aprender.

Na observação sistemática e constante do desempenho do aluno,

consideram-se além do conhecimento, a atenção, o interesse, as habilidades, a

responsabilidade, a participação, a pontualidade e assiduidade na realização de

Page 18: Projeto Político Pedagógico

23

atividades e organização nos trabalhos escolares, preponderando os aspectos

qualitativos sobre os quantitativos.

A avaliação deve constituir-se em processo de troca, de parceria. A

ameaça que muitas vezes ronda o aluno por meio de notas e conceitos deve,

especialmente nos primeiros anos, ceder ao companheirismo a ajuda mútua. O

desenvolvimento da confiança em si mesmo e nos colegas incluindo também o

professor dará ao educando a base firme para o seu processo educacional tranqüilo.

Em se tratando de avaliação externa a escola deverá ter um cuidado

especial com a criança de seis anos, por encontrar-se em processo de alfabetização

requer assim um cuidado afetivo em todas as atividades avaliativas realizadas em

sala de aula.

Que essas avaliações, sejam aplicadas sem alterar a rotina da sala de

aula, mantendo a harmonia própria, uma vez que o objetivo de um diagnóstico é

colher dados fidedignos, que representem a fase de desenvolvimento cognitivo do

aluno, em um determinado momento de sua aprendizagem.

Sendo assim, os professores e equipe técnica devem manter a

tranqüilidade em relação à avaliação, pois as atividades diagnósticas devem ser

tratadas como atividades diárias, com a finalidade de estabelecer pontos de partida

frente aos resultados colhidos, a fim de orientá-los na elaboração de ações pontuais

que se concretize na efetiva aprendizagem do aluno.

Diante da avaliação externa (SEMED) na escola, os pais recebem por

escrito o informativo com as datas que ocorrerão o processo avaliativo.

Quanto à avaliação bimestral, fica estabelecida no Calendário Escolar

desta unidade, os pais serão informados por meio de bilhetes com datas e

conteúdos a serem aplicados nas avaliações.

Esta unidade escolar fundamenta sua prática em três momentos:

1. Avaliação Diagnóstica → O objetivo desta avaliação é conhecer o

aluno. Esse conhecimento deve centrar nas competências e características mais

relevantes para o trabalho escolar devendo ser feito no início do ano/ durante as

primeiras semanas de aula.

2. Avaliação Formativa → O objetivo desta avaliação é corrigir os rumos

podendo ser feita de maneira contínua e informal. Qualquer que seja o instrumento,

formal ou informal, o objetivo da avaliação formativa e assegurar que os alunos

estejam atingindo os resultados pretendidos. É importante avaliar tanto os conteúdos

Page 19: Projeto Político Pedagógico

24

aprendidos, os processos inferidos, quanto a outras características, sobretudo

cognitivos e metacognitivas, inclusive hábitos e ritmo de estudos.

3. Avaliação Somativa: É uma avaliação tipicamente usada para tomar

decisões a respeito da promoção, reprovação ou reenturmação dos alunos. Os

resultados desta avaliação serão informados aos pais ou responsáveis, para que

eles possam acompanhar o desempenho dos alunos e seus progressos.

Asseguramos critérios e instrumentos de avaliação conforme ficha própria

entregue ao Professor para anotações em todos os bimestres.

Assiduidade;

Freqüência;

Participação em sala de aula;

Trabalhos apresentados;

Produções de textos (Coerência e coesão);

Projetos;

Pesquisas elaboradas pelos alunos através da biblioteca ou internet;

Avaliações mensais.

Recuperação paralela.

As avaliações bimestrais deverão ser elaboradas pelos professores e

encaminhadas a Supervisão Escolar para serem analisadas num prazo mínimo de

três dias antes da data marcada no Calendário Escolar.

Entendemos a recuperação como um programa que deve ser específico,

tanto quanto possível individualizado ou destinado a grupos de alunos com

dificuldades comuns. Frequentemente trata-se de dar mais tempo para o aluno

estudar, assimilar e organizar sua aprendizagem.

No entanto, a recuperação não pode ser tratada como um ritual, nem pode

ser vista como uma punição.

Compete à Direção e à Equipe Técnica elaborar um plano de intervenção

pedagógica para recuperar os alunos com baixo desempenho seguindo as

Page 20: Projeto Político Pedagógico

25

orientações da Semed e na conformidade do que prevê a Proposta Pedagógica da

Escola.

O objetivo das atividades de recuperação é sanar a falta de pré –

requisitos dos alunos, fatores estes que limitam a possibilidade de novas

aprendizagens. O planejamento das aulas de recuperação será baseado em

resultados de diagnósticos ou avaliações. O diagnóstico é um teste ou prova, mas

poderá ser baseado em outras evidências. Para o diagnóstico deverão ser

estabelecidos objetivos pretendidos com evidências de compreensão dadas pelos

alunos. As respostas dos mesmos irão permitir ao professor diagnosticar certos

problemas de aprendizagem e possibilitar as tomadas de decisões para elaboração

no planejamento. Esse diagnóstico deverá inclusive separar problemas apresentado

tanto individual como coletivo.

Esta Unidade Escolar tem a recuperação da aprendizagem como parte

integrante do processo educativo e visa:

Oferecer oportunidade ao aluno de identificar suas necessidades e de

assumir responsabilidade pessoal com sua aprendizagem;

Propiciar ao aluno os alcances dos requisitos consideráveis

indispensáveis para sua aprovação.

No entanto a recuperação da aprendizagem compreenderá duas

modalidades:

Contínua → realizada obrigatoriamente ao longo do processo ensino-

aprendizagem à medida que as deficiências forem detectadas pelos professores.

Periódica→Proporcionada após a avaliação mensal e ao final de cada

bimestre letivo, e ao aluno que apresente insuficiência de aproveitamento de

aprendizagem.

A gestão desta unidade escolar tem por objetivo promover a construção de

uma prática educativa que contemple e vá ao encontro das necessidades do mundo

Page 21: Projeto Político Pedagógico

26

contemporâneo abordados neste projeto e no Plano de Desenvolvimento da Escola

(P.D.E.), observando sua real aplicação, desta forma realiza o acompanhamento

sistemático de desempenho de alunos e professores tendo como norte a Política de

Gestão Escolar da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande pautada em quatro

dimensões:

Dimensão Pedagógica: Assegura a educação de qualidade através do

acompanhamento e cumprimento do planejamento dos professores por meio da

equipe técnica do 1° ao 9° ano, preocupando-se em elevar os índices de

aproveitamento apontado pela SEMED e MEC, propondo ações efetivas que

minimizem os déficits de aprendizagem e também a evasão, o abandono e

repetência dos alunos, propiciando o alcance de requisitos básicos para

aprendizagem, primando pela qualidade da ação pedagógica escolar. Coordena a

elaboração de estudos, cumprimento das metas referentes ao P.D.E e IDEB e ao

próprio Projeto Político Pedagógico. Proporciona através de projetos e planos de

intervenções pedagógicas, a oportunidade de recuperar a aprendizagem dos alunos

com baixo rendimento.

Dimensão Administrativa: Assegura a integração entre esta unidade e

SEMED promovendo reuniões com a equipe técnica e professores a fim de

compartilhar informações e orientações recebidas desta secretaria no que diz

respeito a atividades realizadas, a prestação de contas, a documentos recebidos e

enviados, ao cumprimento de prazos, a participação do corpo docente nos eventos

visando a formação continuada e capacitações, na aplicação de práticas

profissionais inovadoras, freqüência no trabalho, desenvolvimento dos planos de

ensino do corpo docente, da vida funcional, dos bens patrimoniais, da conservação

de mobiliários, equipamentos e instalações físicas da unidade escolar.

Dimensão Legislativa: Acompanha o cumprimento e conhece as Políticas

Públicas de educação que vigoram no país e a legislação pertinente as Atividades

Escolares tais como: Plano de Desenvolvimento da Escola, Estatuto da Associação

de Pais e Mestres, Conselho Escolar, Inspeção Escolar, Regimento Escolar e

Programa do Livro Didático.

Dimensão Técnica: Promove estudos para elaboração do Regimento Escolar,

Projeto Político-Pedagógico assegurando condições necessárias junto à equipe

técnica e professores no desenvolvimento do ensino de qualidade, incentivando e

envolvendo todo grupo escolar nas ações.

Page 22: Projeto Político Pedagógico

27

De acordo com a Política de Gestão Escolar da Rede Municipal de Ensino de

Campo Grande, dimensão administrativa, cabe também ao Gestor Escolar participar

e incentivar sua equipe a participar dos programas de formação continuada, visando

o aperfeiçoamento profissional objetivando o alcance do índice do P.D.E desta

unidade de ensino e do I.D.E.B (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).

A participação efetiva e assídua dos profissionais da educação nos eventos e

cursos promovidos pela SEMED tais como: Reuniões de Pólo (Encontro de

Formação Reflexiva) que envolvem todos os setores do âmbito escolar que atendem

professores do 1° ao 9° ano, professores coordenadores das tecnologias da escola,

assistentes de biblioteca, assistentes de serviços diversos, monitores/inspetores de

alunos, agentes de atividades educacionais/ profissionais de apoio, especialistas em

educação, alunos do 6° ao 9° ano, Cursos de Educação à Distância, Latu Senso,

Pro funcionário, nas Reuniões Pedagógicas, nas oficinas e cursos promovidos pela

escola contribuindo na formação docente e demais capacitações possibilitam a

aplicação de práticas profissionais inovadoras melhorando o índice de

aproveitamento dos alunos desta unidade.

Page 23: Projeto Político Pedagógico

28

ORGANOGRAMA

Page 24: Projeto Político Pedagógico

29

Supervisão

Escolar

07:00 às 11:00

13:00 às 17:00

Monitores

de alunos

07:00 às 12:20

12:20 às 16:20

e

7:00 às 10:40

13:00 às 17:20

Auxiliar de

Biblioteca

07:00 às 11:00

13:00 às 17:00

ASD

07:00 às 11:00

13:00 às 17:00

Gestão

07:00 às 11:00

13:00 às 17:00

Guarda

Municipal

24 horas

Secretários

07:00 às 11:00

12:00 às 16:00

e

08:00 às 12:00

13:00 às 17:00

Professores

07:00 às 11:10

13:00 às 17:10

Orientação

Educacional

07:00 às 11:00

13:00 às17:00

Merendeiras

06:00 às 10:00

11:00 às 15:00

e

9:00 às

13:00

14:00 às 18:00

ALUNOS

07 às 11:10

13 às 17:10

Apoio

Pedagógico

07:00 às 11:00

13:00 às17:00

Profissional de

Apoio

07:00 às 11:00

13:00 às17:00

Coordenação

mais Educação

07:00 às 11:00

13:00 às17:00

Page 25: Projeto Político Pedagógico

30

MODALIDADE E NÍVEIS DE ENSINO

2010

EDUCAÇÃO INFANTIL/ENSINO FUNDAMENTAL

Educação Infantil: PRÉ-ESCOLA

DURAÇÃO: 01 ANO

FAIXA ETÁRIA: 04 ANOS.

Ensino Fundamental:

DURAÇÃO: 09 ANOS

ANOS INICIAIS: 05 ANOS.

FAIXA ETÁRIA: 06 A 10 ANOS.

ANOS FINAIS: 04 ANOS.

FAIXA ETÁRIA: 11 A 14 ANOS.

Page 26: Projeto Político Pedagógico

31

MATUTINO

SEGUNDO

ANO Nº. de Turmas: 01

Nº. de alunos: 26

OITAVO

ANO Nº. de Turmas: 01

Nº. de alunos: 27

SEXTO

ANO Nº. de Turmas: 01

Nº. de alunos: 35

QUINTO

ANO Nº. de Turmas: 01

N de alunos: 30

PRIMEIRO

ANO Nº. de Turma: 01

Nº.de Alunos: 30

TERCEIRO

ANO Nº. de Turmas: 03

Nº. de alunos: 83

SÉTIMO ANO

Nº. de Turma: 01

Nº.de Alunos: 37

QUARTO

ANO Nº. de Turmas: 02

Nº. de Alunos: 60

NONO

ANO Nº. de Turmas: 01

Nº. de Alunos: 25

EDUCAÇÃO

INFANTIL

Nº. de Turma: 01

Nº.de Alunos: 25

Page 27: Projeto Político Pedagógico

32

VESPERTINO

QUARTO

ANO Nº. de Turmas: 01

Nº. de Alunos: 29

OITAVO

ANO Nº. de Turmas: 02

Nº. de Alunos: 58

NONO

ANO Nº. de Turmas: 02

Nº. de Alunos: 47

SÉTIMO

ANO Nº. de Turmas: 01

Nº. de Alunos: 34

SEGUNDO

ANO Nº. de Turmas: 01

N°de

Alunos:

26

SEXTO

ANO

Nº. de Turmas: 03

Nº. de Alunos: 85

PRIMEIRO

ANO Nº. de Turmas: 01

N°de Alunos: 28

TERCEIRO

ANO Nº. de Turmas: 01

Nº. de Alunos: 27

EDUCAÇÃO

INFANTIL

Nº. de Turma: 01

Nº.de Alunos: 26

Page 28: Projeto Político Pedagógico

33

Esta Unidade Escolar Organiza-se nos seguintes níveis de Ensino Prevista

na (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Art. 87 e na Lei nº. 10.172/2001) a

implantação progressiva do Ensino Fundamental de Nove anos, a inclusão de

crianças de seis anos de idade nesse segmento da Educação Básica.

Esta Unidade Escolar também se organiza de acordo com a Lei Federal

nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, nos Parâmetros Curriculares Nacionais/

Adaptações Curriculares e na Deliberação CME/MS nº. 77 de 05 de dezembro de

2002, capítulos IV, Art. 11. Para Viabilizar o acesso à aprendizagem aos alunos

com necessidades educativas especiais, é preciso utilizar medidas de flexibilização

e dinamização do currículo denominado adaptações curriculares.

Os conteúdos constituem um elo essencial no processo da concretização

dos objetivos educacionais. Eles indicam e definem os aspectos do desenvolvimento

que se deseja promover.

A organização Curricular desta unidade escolar visa: Promover o

desenvolvimento integral do aluno nos seguintes aspectos:

Socialização.

Exploração sensorial e motora.

Expansão do desenvolvimento intelectual.

Desenvolvimento da personalidade humana.

Enriquecimento do vocabulário.

O despertar da criatividade como elemento de auto - expressão.

O desenvolvimento de atitudes e hábitos de higiene, além de

propiciar à criança atividades que a prepare para a aprendizagem

subseqüente.

A identificação de conteúdos nas diferentes áreas do conhecimento

favorece diferentes aprendizagens para uma melhor compreensão da realidade. O

desenvolvimento integral do aluno em seus aspectos físico, psicológico, intelectual,

e social, contemplando a ação da família e da comunidade, proporcionando

condições adequadas para promover o bem estar do aluno, seu desenvolvimento

emocional, intelectual, moral e social, a ampliação de suas experiências estimulando

por sua vez o interesse do aluno pelo processo da construção do conhecimento do

ser humano, da natureza e da sociedade.

Page 29: Projeto Político Pedagógico

34

O fazer pedagógico é uma das ferramentas para a superação de uma

pedagogia que vem enfrentando problemas de fundos ideológicos e teóricos, pois

não há consenso, o sistema educacional é algo dinâmico que muda de acordo com

o contexto político e econômico, assim como as concepções teóricas que sustentam

o fazer pedagógico do educador.

Este Projeto Político Pedagógico não apresenta um método rígido no fazer

pedagógico, objetivando o desenvolvimento das capacidades relativas aos aspectos

cognitivo, afetivo e ético. A Tendência Pedagógica, aplicada nesta unidade de

ensino consiste em uma prática progressista, (Crítico Social dos conteúdos) com um

processo que visa ao desenvolvimento pleno das habilidades (conceitual,

procedimental e atitudinal) utilizando a Recuperação Paralela em todos os anos do

Ensino Fundamental resultando o progresso amplo, global e contínuo por meio de

conteúdos e atividades significativas.

Segundo Perrenoud, 1988 o termo progressista, emprestado de Snyders,

é usado para designar as tendências que, partindo de uma análise crítica das

realidades sociais, sustentam implicitamente as finalidades sóciopolíticos da

educação. Evidentemente a pedagogia progressista não tem como institucionalizar-

se numa sociedade capitalista; daí ser ela um instrumento de luta dos professores

ao lado de outras práticas sociais.

A tendência da pedagogia crítico social dos conteúdos propõe uma síntese

superadora das pedagogias: tradicional e renovada, valorizando a ação pedagógica

enquanto inserida na prática social concreta. Entende-se a escola como mediação

entre o indivíduo e o social, exercendo a articulação entre a transmissão dos

conteúdos e a assimilação ativa por parte do aluno num contexto de relações

sociais; desta articulação resulta o saber criticamente reelaborado e com autonomia

por parte do mesmo.

Tendo como diretriz o Referencial Curricular da Rede Municipal de Ensino,

sugerimos uma proposta que englobe as três tipologias de conteúdos visando a uma

melhor compreensão e reflexão do professor perante o seu planejamento e sua ação

reflexiva no seu fazer pedagógico da seguinte forma:

Os conteúdos conceituais que de acordo com Moretto (2002), constituem

o conjunto de conteúdos e definições relacionados aos saberes socialmente

construídos e são fundamentais no processo de construção e representação

Page 30: Projeto Político Pedagógico

35

significativa dos alunos. Desde que estejam contextualizados e sua relevância

identificada, tanto por quem ensina como por quem aprende.

De acordo com Valls (1996) os conteúdos procedimentais se referem ao

conjunto de ações de modo a atuar com finalidade de alcançar metas, trata-se do

conhecimento ao qual nos referimos ao saber fazer as coisas e sua aprendizagem

vai supor em sua última análise, que saberão usá-las e aplicá-las e em outras

situações, para alcançar metas. Neles agrupamos as habilidades ou as capacidades

básicas para atuar de alguma maneira, estratégias que os alunos aprendem

solucionar, problemas ou as técnicas e atividades sistemáticas relacionadas com as

aprendizagens concretas. Os conteúdos atitudinais referem-se ao trabalho com

valores, atitudes, isto é, da predisposição do sujeito para atuar de certa maneira e

que estes não devem ser trabalhados isoladamente, mas no contexto com os outros,

visto o processo de ensino-aprendizagem.

A avaliação está no contexto de uma aprendizagem organizada e

significativa, que permitirá ao educando ter confiança nos recursos e ter liberdade de

tempo e espaço para suas descobertas. Teremos como objetivo manter-nos atento

às possibilidades dos alunos; ajustar tempos, espaços e recursos às necessidades

de cada um; promover a interação efetiva entre todos os elementos da ação

educativa; desenvolver situações diversificadas em diferentes tempos de processo,

interpretar a expressão das aprendizagens individuais; adequar tarefas avaliativas

ao contexto educativo e acompanhar a evolução das aprendizagens dos alunos por

meio de tarefas gradativas e complementares.

Dessa forma acreditamos que as tarefas não podem ser interpretadas sem

levar em conta o contexto na qual foram feitas [...] Devemos planejar situações, em

todos os níveis de ensino, que envolvam os alunos em conflitos cognitivos,

encorajando-os a elaborarem cooperativamente soluções aos problemas colocados

(Hoffmann, 2001, p.109- 113).

Os encaminhamentos metodológicos para o processo de alfabetização

não poderão desconsiderar o letramento e a lingüística, a ludicidade, a tecnologia e

as atividades de intervenção para os alunos com necessidades educativas

especiais.

Neste contexto, segundo Isseler, 1996, para a criança obter o domínio de

uma língua (Código social com regra) ela terá que compreender que o código se

compõe de fonema que se relacionam por regras mofo fonêmicas que Piaget chama

de estágio de operações concretas as fases de desenvolvimento em que a criança

Page 31: Projeto Político Pedagógico

36

usa mais critérios perceptuais nas soluções de problemas (Sintáticas e semânticas).

A criança domina em lugar a linguagem perceptual sob o ponto de vista receptivo –

auditivo, aprende a reconhecer, reter e associar certos padrões acústicos

significativos.

Não podemos desconsiderar a importância da consciência fonológica

(habilidade de prestar atenção aos sons da fala como entidades diferentes de seu

sentido, reconhecer alterações e rimas, contar sílabas nas palavras), porque a

criança adquire um sistema de sons relacionados com o adulto, reiventando-o com

traços próprios, colocando-o dentro de suas próprias estruturas, modificando-o

conforme amadurece assim conhece melhor o sistema do adulto. Todas as palavras

do adulto serão assimiladas a esse padrão. Depois, aprendendo cada vez mais e

mais novas palavras que correspondem a novos conceitos, seu sistema será

reestruturado para acomodar as palavras do adulto. Assim estabelece uma nova

estrutura, equilíbrio entre assimilação e acomodação.

Portanto, a teoria de Piaget e a lingüística tem muito em comum, e a

criança aprende que os sons são signos sociais com uma referência aceita pelo

adulto. Então, aprende a coordenar a relação entre eles, isto é a relação entre

significado e significante.

Segundo Ferreiro, 1988 (apud Tolchinski, 1995) a criança no início de

suas produções escritas, busca parâmetros distintivos entre marcas gráficas icônicas

(desenhos) e as não icônicas (escritas). Nesse processo as letras se constituem em

objetos substitutivos. Depois, a criança estabelece a diferenciação entre as formas

escritas, trabalhando alternativamente sobre eixos quantitativos referindo-se a

variedade das marcas. Neste período a escrita passa apresentar uma série de letras

correspondentes a algumas diferenças entre as palavras que são realizadas por

variações no repertório, na quantidade ou na posição de letras. Nesta variação pode

influir a recordação de algum modelo de escrita.

Diante desta metodologia acreditamos verificar a caracterização pela

fonetização da escrita da criança, que começa por um período silábico e desemboca

no período alfabético. Durante a primeira fase, a sílaba é utilizada como unidade

sobre a qual se pode estabelecer a correspondência entre as letras e a pauta sonora

das palavras. Primeiramente, essas correspondências são apenas quantitativas,

mas depois passarão a ser também qualitativas. As correspondências qualitativas

são adquiridas a partir do aprendizado dos valores sonoros convencionais das

letras, então se abandona a correspondência quantitativa a favor de uma qualitativa,

Page 32: Projeto Político Pedagógico

37

determinadas letras valem para determinada sílaba. Nesse período a criança dedica-

se a elucidar as relações de significados dos elementos e suas combinações.

Neste contexto, Lemle, 2002, afirma que para ocorrer o cultivo das

capacidades que permitem os saberes básicos para a alfabetização devam ser

propostas atividades que estimulem a idéia de símbolos, discriminação das formas

das letras, discriminação dos sons da fala.

Esta metodologia além de propor um ambiente de aprendizagem que

possibilite a criança compreender e sistematizar que o casamento entre os sons e

letras nem sempre é monogâmico, mostra que há correspondência biunívocas e

não biunívocas entre sons da fala e letras do alfabeto e que há a variação dialetal e

arbitrariedade nas relações entre sons e letras.

De acordo com Cagliari 1998, no início o objetivo é escrever. Depois que o

aluno conseguir escrever com certa fluência, está na hora de começar a preocupar-

se com o segundo aspecto do sistema de escrita que é a grafia das palavras

conforme o modelo ortográfico estabelecido. Superada a primeira fase, que é o

aprendizado da leitura, aprender ortografia vem como conseqüência do trabalho de

autocorreção de textos.

Entretanto, não estamos afirmando que não iremos nos preocupar com a

forma como a criança está desenvolvendo a escrita desde o início, porque temos

como objetivo propiciar um ambiente de aprendizagem em que a criatividade, a

variedade lingüística, a função e usos dos sistemas de escrita, serão explicados no

contexto do processo de aprendizagem.

Sendo assim, citamos Gomes, 1998, que apresenta situações de ensino-

aprendizagem refletindo sobre a ortografia a partir de textos e apresenta como

sugestão o ditado interativo, releitura com focalização e reescrita com transgressão

ou correção.

Temos como objetivo propiciar um processo de alfabetização em que o

educando aproprie-se da escrita isto é, consiga fazer uso das práticas sociais de

leitura e escrita. Sendo que o processo de leitura se desenvolverá de forma

dinâmica. Sendo assim, as atividades de preparação para leitura têm como objetivo

a discussão das expectativas e previsões em relação ao texto em função do gênero

ou tipo, do suporte, da apresentação gráfica, do título, do autor, etc.

O desenvolvimento dessas atividades deverá variar de acordo com os

recursos disponíveis (multimídia) e o interesse e a necessidade dos alunos.

Page 33: Projeto Político Pedagógico

38

As atividades a serem trabalhadas nas séries iniciais do Ensino

Fundamental são: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História e Geografia e

as disciplinas das séries finais são: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências,

História, Geografia, Inglês, Artes e Educação Física.

Na sala de Informática serão planejadas atividades com o objetivo de

sistematização de informações, incentivando a metacognição, o saber sobre o

pensar, seja no acerto, seja no erro. Possibilitar ao aluno ter acesso a diferentes

tipos de softwares e ao acesso a internet.

Esta metodologia oferece ao professor a possibilidade de acompanhar o

processo de aprendizagem dos alunos passo a passo e ver como a criança é capaz

de analisar o que fez. Esta vivência desperta na criança a responsabilidade sobre o

seu desenvolvimento, a segurança diante de situações desconhecidas, além de

levá-la a refletir sobre seu próprio pensamento (Weiz, 2001)

Portanto, acreditamos que através dessa metodologia o professor

consciente do seu papel, possa proporcionar ao aluno uma aprendizagem eficaz.

O planejamento é um processo de reflexão, de tomada de decisão sobre a

ação, que visa á concretização de objetivos em prazos determinados e etapas

definidas pelo professor no cotidiano de seu trabalho pedagógico. Os parâmetros

definidos para a elaboração do plano seguem roteiro abaixo:

Diretrizes Curriculares/Referencial Curricular;

Planejamento Quinzenal;

Planejamento Diário.

A metodologia de ensino do Ensino Fundamental visa a uma participação

e compreensão do processo de desenvolvimento da cidadania, no exercício de

direitos e deveres políticos, civis, e sociais respeitando e agindo com solidariedade,

cooperação e repúdio as injustiças, agindo de maneira crítica nas totalidades e

decisões coletivas.

Page 34: Projeto Político Pedagógico

39

Valorizar e conhecer a pluralidade do patrimônio sócio cultural brasileiro e

de outros países, posicionando-se contra as discriminações culturais de classes

sociais, de crença, de sexo, de etnia, percebendo-se como integrante dependente e

transformador do meio.

Conhecer e cuidar do corpo, valorizar e adotar hábitos saudáveis e de

confiança afetiva, física, cognitiva, ética, questionar de forma lógica e criativa,

capacitando-se assim no processo evolutivo, social, utilizando diferentes fontes de

informação e recursos tecnológicos para desenvolver diferentes linguagens – verbal,

matemática, plástica e usufruir das produções culturais, em contextos públicos.

Com base em pressupostos metodológicos da pedagogia progressista

esperamos que os alunos inseridos nesta unidade escolar pudessem adquirir a

competência da autonomia da aprendizagem nos diversos componentes curriculares

que compõe a modalidade do Ensino Fundamental tais como:

Língua Portuguesa

A aprendizagem do aluno está fundamentada na leitura e escrita. O

trabalho com a leitura é imprescindível para dar solução ao problema relacionado ao

pouco aproveitamento escolar. Por isso, apresentamos atividades que possibilitem o

desenvolvimento do processo cognitivo da leitura por meio da variação da tipologia

textual e do funcionamento da língua como elemento fundamental da linguagem oral

e escrita. A língua falada e a língua escrita são trabalhadas, considerando os seus

diferentes aspectos e significados.

O Projeto visa principalmente à formação dos alunos para o conhecimento

da linguagem como processo de interlocução e estabelece alguns objetivos

essenciais:

Evidenciar e aprimorar a leitura dando noções de conceitos e

utilização da língua falada e da língua escrita.

Formar alunos conhecedores da linguagem como processo de

interlocução.

Levar ao conhecimento dos alunos os diferentes tipos de texto e

discursos, seus elementos constitutivos e suas funções.

Proporcionar uma visão ampla e esclarecida dos fatos lingüísticos

observando sua funcionalidade no nosso cotidiano.

Page 35: Projeto Político Pedagógico

40

Estimular o trabalho artístico visando uma melhora na leitura, na

interpretação e na produção de textos de diversas tipologias e

gêneros.

Utilizar textos e contextos diferentes para estimular a aprendizagem

da Língua Materna.

A partir disso, ainda que de modo bastante sucinto, expomos cinco

aspectos que consideramos fundamentais a serem desenvolvidos e explorados do

1º ao 9º ano em língua portuguesa.

1. Diversidade de textos: Quanto maior for o contato com diferentes tipos

de textos, mais chances o professor terá de desenvolver os processos intertextuais.

O texto literário, o informativo, o publicitário e o dissertativo, deverão estar presentes

nas aulas de língua portuguesa, para que se confrontem nas diferentes formas e,

principalmente, seus diferentes tipos de discursos ideológicos. Isso garante a

intertextualidade (a dialética textual), porque permite a leitura de diferentes pontos

de vista sobre o mesmo assunto.

2. Interdisciplinaridade: A interdisciplinaridade representa uma visão

integrada da aprendizagem, sem artificialismos. Colocando o processo de

aprendizagem numa situação concreta de interação social, além de romper com o

habitual ensino compartimentado.

3. Contexto artístico: Entendemos que todo o conhecimento precisa estar

vinculado à sensibilização e às condições afetivas e sociais. O trabalho artístico

deve expressar a leitura do aluno sobre a realidade social e humana que o cerca.

4. Ludicidade: Sabe-se que a criança aprende brincando e com maior

prazer, quando a aprendizagem se faz por meio de jogos, brincadeiras, música ou

atividades semelhantes. Brincando o aluno descobre o mundo, como ele funciona,

aprende e desenvolve, experimenta, vai adquirindo noções especiais produzem

sons, desenvolve o cérebro para as funções do falar e do escrever, auxiliando no

seu desenvolvimento global. Os aspectos afetivos e sociais são a interação com a

criança por meio de estímulos, aprender por intermédio da interação com o ambiente

pode ser desenvolvida e realizada por meio das brincadeiras com responsabilidade

didática.

Page 36: Projeto Político Pedagógico

41

5. Funcionalidade: Na perspectiva da funcionalidade, os fatos lingüísticos

(gramática, ortografia, pontuação) são contextualizados; pois o objetivo principal é a

capacidade comunicativa do aluno (receptiva e produtiva). Dessa forma, o ensino da

língua portuguesa deve ser compreendido como competências (desempenho e

habilidades) que precisam ser desenvolvidas, e não como conteúdos a memorizar.

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA

Compreendemos e acreditamos que é de suma importância a aquisição da

aprendizagem da Língua Moderna Estrangeira (Inglês) em nossa unidade escolar a

partir do 6º ano do Ensino Fundamental e expomos os seguintes objetivos:

Despertar no aluno o gosto pela Língua Estrangeira, sem, contudo

perder o gosto pela Língua Materna respeitando as diversidades culturais,

proporcionando um universo contextualizado onde os aprendizes possam descobrir

novos significados através das informações que lhe forem repassadas utilizando

recursos tecnológicos, livros didáticos e materiais paradidáticos.

HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS

Reconhecer que o aprendizado de uma língua estrangeira ou mais

possibilita o acesso aos bens culturais da humanidade construídos em outra parte

do mundo;

Vivenciar uma experiência de comunicação humana, pelo uso de uma

língua estrangeira, no que se refere às novas maneiras de se expressar e de ver o

mundo, possibilitando maior entendimento de mundo diversificado;

Construir o conhecimento, sobre a organização textual valorizando a

leitura como fonte de informação e prazer, sabendo como e quando utilizar a

linguagem nas situações de comunicação, tendo como base a língua materna.

Page 37: Projeto Político Pedagógico

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Desenvolver a habilidade sensoriovisual e sensoriaudivisual nos

educandos;

Conhecer e usar a Língua Inglesa como instrumento de acesso à

informação e a outras culturas;

Aprimorar o vocabulário, bem como permitir que os aprendizes peguem

gosto por aquilo que estejam fazendo;

Compreender as expressões das dinâmicas aplicadas.

MATEMÁTICA

Para enfrentar os desafios dos novos tempos, os seres humanos precisam

cada vez mais de autonomia no pensar, capacidade de tomar decisões; criatividade

e versatilidade para transitar pelas diversas áreas do conhecimento, além de uma

profunda consciência. Diante dessa realidade, o ensino de forma geral, e a

matemática, em particular, precisaram modificar profundamente. É preciso formar

aluno pensante, crítico e criativo, originando um cidadão participativo e responsável.

Temos para isso alguns objetivos:

Transmitir informações e desenvolver as competências

matemáticas necessárias ao exercício da cidadania que

possibilitem ao aluno estabelecer conexões e associações entre

diferentes noções, entre suas concepções espontâneas e novas

aprendizagens, para que possam estabelecer redes de significados.

Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para

compreender e transformar o mundo a sua volta.

Utilizar conceitos matemáticos e procedimentos, bem como

recursos tecnológicos disponíveis diante de uma situação-

problema.

Desenvolver a auto-estima, a perseverança e a criatividade na

busca de soluções.

Resolver situações–problema adotando estratégias, desenvolvendo

formas de raciocínio e processos como: intuição, dedução, analogia

e estimativa.

Propomos aos nossos alunos uma aprendizagem matemática a partir da

resolução de situações-problema, exploração dos conteúdos de forma equilibrada e

Page 38: Projeto Político Pedagógico

43

articulada, envolvendo números e operações, espaços e formas, grandezas e

medidas, tratamento de informação. Além disso, motivar diferentes tipos de cálculos,

como cálculo mental e aproximado, o uso da calculadora, permitindo ao aluno

também desenvolver a leitura, oralidade e a escrita percebendo que o estudo da

matemática estimula o interesse, a curiosidade e o espírito de investigação.

Encaminhamentos e estratégias de atividades:

Desenvolver as operações mentais e as habilidades de raciocínio, tais

como:

1. Relacionar, classificar, seriar, seqüenciar, levantar hipóteses e etc.

2. Solucionar problemas que permitam o levantamento de questões, a

pesquisa, a discussão, a exploração e a especulação, além da contextualização das

operações.

3. Usar procedimentos intuitivos ou estratégias pessoais para resolver

cálculos ou problemas, porém sempre com algumas estratégias que possibilitem ao

aluno associar os aspectos semânticos e sintáticos das operações matemáticas.

4. Tomar a aprendizagem significativa, levando o aluno a estabelecer

relações entre os novos conhecimentos e os conhecimentos que já possui,

ampliando suas capacidades de compreensão da realidade.

5. Possibilitar ao aluno associar os símbolos matemáticos ao seu

significado referencial.

6. Propor ao aluno modelos concretos como manipulativos, verbais,

gráficos ou de caráter simbólicos (modelos aritméticos para as regras algébricas)

para que os alunos associem os símbolos matemáticos ao seu significado

referencial.

7. Construir noções e conceitos de procedimentos em diferentes

contextos por intermédio de situações-problema que respondam a estruturas

semânticas diferentes.

8. Estimular a abstração progressivamente por meio de processos de

dissociação entre o conteúdo matemático e extra matemático que leve a abstração

e que não seja excludente, mas complementar ao processo de associação entre o

significado referencial e o formal dos símbolos matemáticos.

9. Contextualizar as atividades, utilizando situações do cotidiano do aluno.

Em alguns momentos, optamos por situações concretas e lúdicas que

envolvam jogos e brincadeiras, buscando sempre relacionar o conhecimento já

construído e a situação – problema, proposta, exigindo, por sua vez , tomada de

Page 39: Projeto Político Pedagógico

44

decisões que permitam ao aluno analisar, levantar hipóteses e concluir com

autonomia.

Desta forma, os conteúdos matemáticos devem ser integrados,

naturalmente às demais disciplinas. Consideramos fundamental que se desperte no

aluno o gosto e o interesse pela matemática, por meio de uma orientação e uma

aprendizagem eficaz.

ARTES

As atividades lúdicas são indispensáveis para apreensão dos

conhecimentos artísticos e estéticos, pois possibilitam o desenvolvimento da

percepção, da imaginação, da fantasia e dos sentimentos.

O brincar nas aulas de artes pode ser de uma forma em que o aluno

consiga durante este momento experimentar novas situações, de compreender e

assimilar mais facilmente o mundo cultural e estético. A prática artística é vivenciada

pelo aluno tanto na educação infantil como no ensino fundamental como uma

atividade lúdica, onde o fazer se identifica com o brincar, o imaginar com experiência

da linguagem ou da representação.

O jogo simbólico pressupõe a representação de um objeto ausente, ele

tem características fundamentais, como assimilação do real ao eu, sem quaisquer

limites ou sanções. Assim tudo é possível no faz de conta. A brincadeira permite-lhe

elaborar a experiência vivida, fazendo parte de seu esforço de compreensão e

adaptação ao mundo ao qual está inserida. Essas representações vividas pelas

crianças cedem lugar, mais tarde a representação em pensamento, que caracteriza

o universo do adulto.

A construção do conhecimento sobre o trabalho artístico pessoal , dos

colegas e sobre a arte como produto da história, da multiplicidade das culturas, com

ênfase na formação cultivada do cidadão.

Objetivos do ensino de Artes:

• Conhecer a arte através da alfabetização nas linguagens: Artes

Visuais, teatro, música e dança, promovendo o desenvolvimento cultural dos alunos

considerando sua capacidade de criar, inventar, construir, viver emoções, conhecer

e transformar o mundo dentro de uma visão crítica e flexível.

HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS EM ARTES

Page 40: Projeto Político Pedagógico

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Compreender e utilizar a arte como linguagem, mantendo uma atitude

de busca pessoal e coletiva articulando a percepção, a sensibilidade e a reflexão ao

realizar uma produção artística;

Experimentar e conhecer materiais, instrumentos e procedimentos

artísticos diversos em artes (visuais, dança, música, teatro), utilizando-os nos

trabalhos pessoais, identificando-os e interpretando-os na apreciação e

contextualização cultural.

Identificar, relacionar e compreender a arte como um fato histórico,

contextualizando nas diversas culturas, conhecendo e respeitando as produções de

um modo geral;

Realizar pesquisa, organizando informações sobre a arte, através dos

artistas, obras de arte e fontes de comunicação e informação.

Compreender e reconhecer a arte e a cultura de seu município.

(artistas, músicos regionais).

CIÊNCIAS

Com a supervalorização do conhecimento científico e a crescente

presença e intervenção da tecnologia no cotidiano do aluno, o conteúdo de Ciências

ajuda na compreensão do mundo e suas transformações e permite que nos

reconheçamos como parte integrante do universo. Por meio desse saber podemos

questionar, criticar o que vemos ou ouvimos, intervir na natureza e utilizar seus

recursos; agir de forma responsável tanto com relação ao ambiente quanto a nós

mesmos e refletir sobre as questões éticas que estão implícitas na relação entre

ciências e sociedade.

Durante séculos o ser humano apropriou-se dos recursos naturais, alterou

os ciclos da natureza, acreditando que estava a sua disposição. Hoje estamos diante

de uma crise ambiental que coloca em risco toda a vida do planeta. Saber como a

natureza se comporta e como a vida se processa é fundamental para o aluno tomar

posições com fundamento e orientar suas ações de forma consciente.

É preciso ainda que o aluno saiba que o corpo humano, interage como o

meio em que vive. O corpo recebe uma herança biológica, mas também é

influenciado pelo meio cultural, social e afetivo, que contribuem para que cada corpo

seja único, assim como é cada ser humano.

Ao ensinarmos ciências possibilitamos aos alunos passar do

conhecimento do senso comum para o conhecimento científico.

Page 41: Projeto Político Pedagógico

46

Durante os primeiros anos de vida escolar, a criança se apropria do

mundo e a formulação de novos conhecimentos vai ampliando e modificando por

meio da aprendizagem sistemática . As perguntas se colocam sucessivamente, a

curiosidade se expande e a apropriação do conhecimento sistematizado pela

humanidade acompanha seu desenvolvimento cognitivo e sua trajetória escolar.

Embora a curiosidade esteja presente em toda a vida das pessoas, ela é

particularmente intensa durante a infância e a adolescência .

Alguns fenômenos da natureza exercem verdadeiro fascínio sobre o

aluno. O comportamento e característica de animais, especialmente aqueles que

não fazem parte do seu cotidiano, as explorações de ambiente desconhecido como

o fundo do mar e o universo despertam a curiosidade da maioria dos alunos. Sua

habilidade e interesse em montar coleções de pedrinhas, de sementes, de folhas

e etc. Seu interesse por substâncias esperando alguma surpresa como resultado, a

constante indagação – “E se eu fizer tal coisa, o que vai acontecer?” – a freqüente

pergunta “Por quê?”. Algumas vezes tão difícil de responder, são algumas

características que aproximam crianças do saber científico.

Objetivos a serem desenvolvidos na disciplina de acordo com o Projeto

Político Pedagógico:

Desenvolver a consciência ecológica dos jovens para que compreendam

a importância da conservação ambiental. Formando cidadãos integrados ao meio e

consciente da sua integração ao ecossistema através do estudo de teorias

científicas que explicam a formação do universo, planetas, origem da vida e

evolução das espécies.

HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS

Compreender a natureza, sendo o ser humano parte integrante e agente

transformador relacionado aos demais seres vivos;

Compreender a Ciências como um processo de produção de conhecimento e

uma atividade humana, associada aos aspectos de ordem social, econômica,

política e cultural;

Identificar relações entre conhecimento científico de produção tecnológica e

condições de vida, compreendendo como um meio para suprir as necessidades

humanas;

Page 42: Projeto Político Pedagógico

47

Saber utilizar conceitos científicos básicos associados à energia, matéria,

transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida, colocando em prática

conceitos, procedimentos e atitudes adquiridas no aprendizado escolar;

Valorizar o meio ambiente.

HISTÓRIA

O conhecimento da própria individualidade e do outro, ou seja, a

identificação da realidade como o eu, você, nós, o lugar está no início do processo

do conhecimento histórico e da compreensão homem/ natureza. Sua utilização como

recurso pedagógico possibilita ao aluno elaborar gradualmente uma nova maneira

de se relacionar com o mundo, que, em conseqüência, vai deixando de ser uma

mera projeção de suas emoções para ganhar a dimensão de uma realidade exterior

e objetiva.

A realidade imediata de cada um dá-se num tempo e um espaço

determinado.

Essa circunstância, que caracteriza as individualidades, está na base da

compreensão das semelhanças e diferenças, das mudanças e permanências,

noções fundamentais para o desenvolvimento dos estudos de História.

Apresentamos aos professores uma proposta que partindo do tempo

pessoal do aluno e dos lugares de seu cotidiano, busca levá-los a ampliar as

experiências do tempo e do espaço e a representá-las, como atividade exploratória,

no processo de compreensão das relações sociais, das instituições, das regras de

convivências, da pluralidade cultural, das implicações da intervenção humana nos

processos naturais.

Compete ao educador acompanhar o aluno nesse processo,

proporcionando a oportunidade de vivências que lhe permitam reavaliar criticamente

as noções do senso comum com as quais chegam à escola e a partir daí, construir o

seu conhecimento assumindo novos valores inerentes ao exercício da cidadania e

ao convívio social.

O ensino de História tem como objetivo desenvolver no aluno a

consciência de sua individualidade e a reconhecer a individualidade do outro,

condições necessárias e indispensáveis para a sua inserção na sociedade.

O proposto está apoiado no mundo conhecido e vivenciado pela criança

em situações que lhe são próximas. Elas são as bases a qual o aluno estabelece

relações entre fatos presentes, próximos e remotos; identifica seus aspectos

Page 43: Projeto Político Pedagógico

48

particulares e universais, desenvolvendo, assim, sua capacidade de dar forma e

significado à realidade observada e seu espírito inquiridor e crítico, pressuposto

necessário no processo da elaboração das abstrações e das noções de conceitos.

A escolha desta forma de ensinar História justifica-se pela facilidade que

têm as crianças de identificar a realidade como o eu, dentro de um processo

gradativo de descentralização. Por esse caminho, o aluno passa a ampliar e

enriquecer o repertório de suas vivências e dá início a um novo modo de relacionar-

se com o mundo, abrindo-se para o convívio social e para o exercício da cidadania.

Essa é a razão por que apresentamos como eixo temático a maneira

como a criança constrói sua história, elabora seu conhecimento tendo como

referência as pessoas com as quais vive e convive em casa, escola, na rua, no

bairro, na cidade, as relações de parentesco, os locais onde se movimenta, os

objetos com os quais confere significados pessoais.

Esses e outros aspectos de sua vida cotidiana servem de base para o

desenvolvimento dos conceitos de História, relações sociais, cultura, tempo e

espaço, permitindo aos alunos do ensino fundamental apreender significativamente

a realidade mais abrangente e complexa como o município, Estado e país e mundo.

Espera-se que ao longo do ensino fundamental os alunos gradativamente

possam ampliar a compreensão de sua realidade, especialmente confrontando-a e

relacionando-a com outras realidades históricas e assim possam fazer suas

escolhas e estabelecer critérios para orientar suas ações.

HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS EM HISTÓRIA

Identificar relações sociais no seu próprio convívio local, regional, nos

países e no mundo e outras manifestações estabelecidas em outros tempos e

espaços.

Compreender que as histórias individuais são partes integrantes de

histórias coletivas.

Reconhecer que o conhecimento histórico é parte de um conhecimento

interdisciplinar.

Situar e conhecer os acontecimentos históricos e localizá-los em sua

multiplicidade de tempo;

Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos, em diversos

tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais,

Page 44: Projeto Político Pedagógico

49

reconhecendo as semelhanças e diferenças entre eles, continuidade,

descontinuidade, conflitos e contradições sociais.

Conhecer e estudar a História e a Cultura Afro-brasileira levando os

indivíduos a compreenderem e valorizarem as diferentes culturas sem discriminação

de acordo com a Lei 10.639/01.

Valorizar o patrimônio sócio cultural e respeitar a diversidade social,

considerando critérios éticos;

Valorizar o direito de cidadania dos indivíduos, dos grupos e dos povos

fortalecendo a democracia.

GEOGRAFIA

A escola tem um papel muito importante na construção do conhecimento do

indivíduo e de sua preparação para a formação de um cidadão pleno. Cabe a ela

fortalecer os vínculos, orientar o discente a lidar com as novas tecnologias

preparando - o assim para o mercado de trabalho.

Na busca de alcançar estes objetivos, a Geografia propõe situações diversas

de construção e reconstrução do conhecimento através de trocas contínuas entre os

indivíduos no meio em que vivem, exercendo um papel fundamental no sentido de

contribuir para a continuidade da formação de cidadão consciente.

HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS EM GEOGRAFIA

Conhecer o mundo atual em sua diversidade, favorecendo a

compreensão, de como as paisagens, os lugares e os territórios se constrói;

Identificar e avaliar as ações dos homens em sua sociedade e suas

conseqüências em diferentes espaços e tempos.

Compreender as especialidades e temporalidade dos fenômenos

geográficos e seu funcionamento em suas múltiplas relações;

Compreender a importância das diferentes linguagens de leitura da

paisagem, sabendo utilizar a linguagem gráfica para obter informações e representar

a especialidade dos fenômenos geográficos.

Page 45: Projeto Político Pedagógico

50

Valorizar o patrimônio sócio-cultural e respeitar a diversidade,

reconhecendo-os como direitos dos povos.

EDUCAÇÃO FÍSICA

Esta Unidade Escolar respeita e obedece a Resolução SEMED nº. 110 de

16 abril de 2007 que regulamenta as aulas de Educação Física.

Esta resolução regulamenta que as aulas de Educação Física serão

ministradas por professores habilitados em curso de graduação em Educação

Física. Compete ao professor elaborar seu plano de trabalho em consonância com

as Diretrizes Curriculares.

Artigo 6º - O Professor de Educação Física deverá estar adequadamente

trajado para ministrar as aulas.

Parágrafo Único – O traje de que trata o caput deste artigo compõe se de

tênis, camiseta, calça, bermuda ou calção.

Esta Unidade compreende que o processo de ensino e aprendizagem em

Educação Física, visa aprimorar no aluno condutas motoras básicas, desenvolver

princípios psicomotores, noções de como lidar com as transformações corporais,

obter conhecimento de higiene, iniciar a prática desportiva através de atividades

lúdicas, desenvolver aspectos de cuidados com a saúde e qualidade de vida e que

por meio dessas habilidades o aluno possa se desenvolver integralmente adotando

o exercício como parte integrante de sua vida e como forma de vida saudável.

Portanto não se restringe ao simples exercício de certas habilidades e destrezas,

mas sim de capacitar o aluno a refletir sobre suas possibilidades corporais com

autonomia, exercê-la de maneira social e culturalmente significativa e adequada.

Trata-se de compreender como o aluno utiliza suas habilidades e estilos

pessoais dentro de linguagens e contextos sociais, pois um mesmo gesto adquire

significados diferentes conforme a intenção de quem o realiza e a situação em que

isso ocorre.

No Projeto Político Pedagógico por meio das habilidades desenvolvidas

queremos que o aluno se aproprie do processo de construção de conhecimento

relativo ao corpo e ao movimento e construa uma possibilidade autônoma de

utilização de seu potencial. Para tanto as aulas de Educação Física e recreação

ocorrerão sempre que possível em:

I – Quadra Esportiva;

II – Pátio da Unidade Escolar.

Page 46: Projeto Político Pedagógico

51

Durante as aulas de Educação Física os alunos portadores de

necessidades educativas especiais serão integrados as atividades para que

desenvolvam suas potencialidades, sendo respeitados os tipos e graus de

limitações, pois entendemos que a aula de Educação Física pode favorecer a

construção de uma atitude digna, de respeito próprio por parte do deficiente e a

convivência com os demais alunos possibilitará a construção de atitudes de

solidariedade, de respeito, de aceitação, sem preconceitos.

HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS EM EDUCAÇÃO FÍSICA

Promover a socialização dos indivíduos através da cultura corporal de

movimentos utilizando a ginástica, a dança e o jogo.

Estabelecer relações equilibradas e construtivas sem discriminação

pessoal, física e social, adotando atitudes de respeito mútuo, repudiando qualquer

tipo de violência.

Inserir o indivíduo na cultura corporal de forma consciente tornando-se

parte do processo, interagindo no meio em que vive, sendo capaz de reconhecer a

atividade física como imprescindível na manutenção da qualidade de vida e na

saúde coletiva.

Conhecer e valorizar, respeitar e desfrutar da pluralidade de

manifestações de culturas do Brasil e do mundo.

Esta unidade escolar promove e estimula em todas as disciplinas o estudo

dos Temas Transversais:

Ética

Pluralidade Cultural

Meio ambiente

Saúde

Orientação Educacional

Trabalho e consumo

Assegura o conhecimento, a compreensão e estudo das datas

comemorativas dando ênfase nas seguintes:

Dia do índio.

Dia do Trabalho.

Page 47: Projeto Político Pedagógico

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Dia Internacional da Mulher.

Dia da Páscoa.

Dia do Descobrimento do Brasil.

Dia da Independência do Brasil.

Dia do Folclore.

Semana Nacional do Trânsito.

Dia da Proclamação da República.

Dia da Bandeira.

Dia da Consciência Negra.

Natal e etc.

Assegura o uso das tecnologias educativas na contribuição do processo

de ensino e aprendizagem: Biblioteca, Sala de Informática, TV Escola e materiais

didáticos e pedagógicos.

Assegura a abordagem do Estatuto da Criança e do Adolescente de

acordo com a Lei nº 4.314/2005 em todo âmbito escolar, promovendo reuniões com

o corpo docente, discente e pais, garantindo o seu cumprimento e direito dos alunos.

Dentro deste Projeto também asseguramos no currículo do Ensino

Fundamental, obrigatoriamente, conteúdos que contemplem e que tratem dos

direitos das crianças e dos adolescentes em cumprimento a Lei n° 11.525, de

25/09/07 que acrescenta § 5° ao Art. 32 da Lei n° 9.394 de 20/12/96, para incluir

este tema, observando a produção e distribuição de material didático adequado.

Esta unidade de ensino participa do Programa Escola Viva/Escola Aberta e ou

Escola dos Finais de Semana, conta como apoio e participação do Coordenador

Pedagógico, Professor Comunitário e Oficineiros. A comunidade é assídua e

participativa. O Programa oportuniza o elo de integração entre comunidade e escola.

De acordo com os depoimentos da comunidade, as oficinas ministradas

proporcionam aumento da renda familiar, novas amizades, interação entre

adolescentes, jovens e adultos entre outros fatores.

Page 48: Projeto Político Pedagógico

53

A Comunidade Escolar desenvolve projetos de ensino e aprendizagem

elaborados com a direção, equipe técnica, professores e alunos visando à aplicação

de praticas inovadora, incentivando a participação individual e coletiva no processo.

A direção juntamente com a equipe técnica está desenvolvendo um projeto

no intuito de minimizar os problemas de indisciplina no âmbito escolar,

principalmente nas salas de aula e conta com a participação efetiva do alunado

envolvido e com problemas de comportamento. O projeto visa formar alunos

conscientes de seu papel na escola, despertando-nos mesmos o prazer e o gosto

pelas aulas ministradas em sala de aula independente da disciplina trabalhada, num

ambiente favorável sem interferências no que se refere ao acompanhamento dos

alunos, finaliza com a participação do grupo participante na acolhida demonstrando

mudanças de comportamento.

De acordo com o Regimento Interno, desta Unidade de Ensino em seu

artigo 102, Título VI , Visa que : A Política da Educação e o Ensino para o trânsito,

embasado nos conceitos éticos e morais, deverão orientar os trabalhos pedagógicos

nas unidades escolares, considerando o respeito e a valorização da pessoa humana

como parte integrante e fundamental da formação dos alunos.

Compete ao professor do Ensino Fundamental incluir em seu

planejamento o ensino sobre o trânsito cujo objetivo geral é promover mudanças de

comportamento e proporcionar o exercício da cidadania, a inclusão social, o respeito

à diversidade e a solidariedade, estimulando nas crianças , nos adolescentes ,

jovens e adultos atitudes, valores e hábitos que venham de fato contribuir para a

preservação da vida, para a paz no cotidiano dos espaços urbanos e rurais, capazes

de ajudar na redução de acidentes de trânsito.

As atividades pedagógicas da educação para o trânsito contemplarão as

que propiciem a inclusão social, sem discriminação, trabalhando conteúdos e

práticas vivenciadas que valorizem a vida e o exercício da cidadania.

A educação e o ensino para o trânsito no Ensino Fundamental deverão

oferecer ações que permitam ao aluno compreender o fenômeno “Trânsito” e suas

expectativas sobre diversos aspectos da vida como: a cidadania, o respeito ao

próximo, a preservação da saúde e do meio ambiente, entre outros.

Page 49: Projeto Político Pedagógico

54

O Bullying na escola causa sofrimento e angústia. As vítimas podem ter o

processo de aprendizagem comprometido, ocasionando o déficit de concentração,

queda do rendimento escolar e desmotivação para os estudos, podendo resultar em

evasão e reprovação escolar.

Nesta Unidade Escolar o programa será efetuado de acordo com o

Regimento Escolar no que se refere ao artigo 173 a 176, e também, articulado ao

Projeto Ficha Limpa Premiada.

PROJETOS:

Educação para Sustentabilidade.

Dia da Consciência Negra.

Ficha Limpa Premiada.

Cultura Indígena e Africana.

Cultura Regional Pantanal e Música.

Leitura e Fantoches (cronograma na biblioteca).

Intervenções Pedagógica.

PROGRAMAS:

Mais Educação.

Saúde na Escola.

Saúde e Prevenção na Escola.

Page 50: Projeto Político Pedagógico

55

Ensino Fundamental de 1º ao 5º ano.

A organização na sala de aula deverá respeitar as diferentes

necessidades dos alunos e estar de acordo com a realização das diversas

atividades que lhes são propostas.

Acreditamos que importante não é a quantidade de espaço, e sim as

possibilidades de ter jogos, brinquedos, um cantinho de leitura, um mural no qual se

coloquem os avisos, notícias e fatos que as crianças consideram importantes.

A organização da sala de aula é fundamental para que a criança possa

conhecer e explorar seu espaço com autonomia. Por isso consideramos importante

prever todas as questões. Faz-se necessário que nos coloquemos em seu lugar e,

na medida do possível, com seus olhos, busquemos reconstruir o espaço e aquelas

tarefas que queremos exigir delas, para que isso ocorra de forma natural. Os

professores ajudarão a organizar o cantinho da leitura e da rotina de sala de aula

porque se as atividades não variam e os espaços não são modificados, pode haver

dificuldade de acompanhamento ou questões de indisciplina na sala de aula.

Acreditamos que a sala de aula não pode ser um espaço imutável uma

vez que ela é o cenário onde ocorrem diferentes situações de aprendizagem. Em

algumas delas o importante é que os alunos estejam à frente de seus colegas,

discutindo suas idéias , ouvindo. Em outras há um objeto em elaboração,os alunos

precisam movimentar-se, tirar dúvidas, buscar material. Às vezes o professor precisa

falar e ser ouvido por todos, em outro momento fala enquanto os alunos escrevem

ou lêem . O importante é a adequação do espaço à atividade.

Arrumação da sala de aula

O espaço é um retrato da relação pedagógica porque registra, concretamente,

através de sua arrumação (dos móveis....) e organização (dos materiais....) a

maneira como esta relação é vivida. Ela pode contar as inúmeras experiências

vividas dentro da sala de aula, mas somente o fará se suas paredes não

estiverem nuas ou decoradas (alienadamente) pelo professor com figuras da

Mônica ou Pato Donald. (Madalena Freire, 1988).

Portanto as salas de aula desta unidade serão constituídas de um

ambiente de letramento de forma contextualizada a partir de uma rotina dinâmica e

significativa, pois percebemos e também acreditamos que a sala de aula é espaço

Page 51: Projeto Político Pedagógico

56

para trabalhar valores éticos e democráticos. O ambiente de aprendizagem deve

proporcionar a construção e reconstrução desses valores que promoverão a

formação do sujeito crítico e consciente de seu papel na sociedade por meio de um

ensino de qualidade, ou seja, a formação integral do aluno.

Compete a cada professor:

Deixar as paredes de sua sala decorada pelas produções de seus alunos,

quer seja por meio de desenhos ou escritas.

Dar acabamento final nas produções dos alunos a fim de valorizá-las.

Expor as produções de seus alunos, nas dependências da escola, tanto nos

corredores quanto nas paredes da sala de aula.

Cartazes necessários em sala de aula:

Calendário

Aniversariante do mês

Ajudante do dia

Cabeçalho da escola

Alfabeto (Com os quatro tipos de letras)

Números de 0 a 09

Cantinho da leitura

Lista nominal dos alunos

Horário das aulas.

Do Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano

Compete aos Professores, elaborar o mapa de sala no qual o aluno

permanecerá no local em que se possibilitem mais condições de aprendizagem

assegurando a participação efetiva, a concentração e a compreensão dos conteúdos

aplicados.

Expor nas paredes da sala de aula:

Cartaz com os Comportamentos Inadequados e Medidas Sócio Educativas

para a efetivação do Projeto Ficha Limpa;

Mapa de sala

Page 52: Projeto Político Pedagógico

57

Ao gestor escolar compete supervisionar e coordenar as atividades

pedagógicas, administrar os recursos financeiros da Unidade Escolar, em

consonância com as normas estabelecidas no Regimento Escolar e neste Projeto

Político Pedagógico.

O gestor escolar gerencia delegando co-responsabilidades compartilhadas,

com visão de futuro e de mundo, exercendo a liderança com apoio administrativo,

professores e equipe técnica, bem como de voluntários e parceiros que colaboram

com a obtenção das metas previstas assegurando o êxito dos alunos.

Entendemos também que o gestor escolar no seu trabalho cotidiano, lidera os

atores que vivem dentro e no entorno da escola, influenciando-os e interagindo com

eles para dar e receber contribuições que levem à realização dos objetivos traçados.

Diante deste contexto percebemos que o gestor escolar coordena, integra e

consolida os resultados dos membros da escola, explicitados sempre no seu Plano

Integrado de Trabalho contemplando as quatro dimensões pontuadas na Política de

Gestão Escolar da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande que são: Dimensão

Pedagógica: a busca de mecanismos que contribuam para a aprendizagem efetiva

do aluno de acordo com o Projeto Político Pedagógico proposto, Dimensão

Administrativa: assegura a integração entre esta unidade e a Semed, Dimensão

Legislativa: acompanha o cumprimento e conhece as políticas Públicas de educação

que vigoram no país e a legislação pertinente e Dimensão Técnica: promove

estudos para elaboração de Regimento Escolar e Projeto Político Pedagógico

assegurando o ensino de qualidade. Estes resultados têm como objetivo final,

assegurar o único resultado que interessa: O sucesso do aluno.

É primordial que o gestor escolar saiba ouvir e compreender os

professores, alunos, pais e funcionários, usar a liderança sugerindo e discutindo a

dinâmica das ações e das relações dentro da escola, de tal forma que todas as

situações possam ser vivenciadas como experiências que serão revertidas para o

benefício de toda comunidade.

Esta Unidade Escolar acredita que o sucesso dos alunos decorre da

participação de todos os segmentos da comunidade escolar.

Page 53: Projeto Político Pedagógico

58

Também acreditamos, numa liderança eficaz que não se confunde nem

se baseia apenas em comando, mas aquela que garante condições para que seus

liderados produzam e alcancem os resultados por meio de um clima de cordialidade

e solidariedade por meio de um ambiente adequado de trabalho, com respeito e

confiança, definindo e delegando tarefas, apoiando seus liderados em todas as

atividades pedagógicas, avaliando e revertendo os resultados para assegurar os

objetivos de uma escola eficaz.

Sendo fundamental no processo de gestão escolar compartilhada a

participação do gestor no acompanhamento da aprendizagem em sala de aula,

auxiliando no processo pedagógico,ou seja, sempre que possível lançar um olhar,

observador e compreensivo, sobre a reação do aluno diante dos estímulos dos

professores.

A gestão desta Unidade escolar acredita na parceria entre os educadores

na busca da melhoria permanente do processo ensino aprendizagem e na melhoria

da qualidade do ensino.

Compete ao gestor da Unidade Escolar estabelecer metas que possam

viabilizar e concretizar o processo da aprendizagem dos alunos, superando

eventuais resultados por meio da superação dos desafios da gestão escolar no

cumprimento das atribuições relacionadas no Regimento Escolar.

A gestão escolar em cumprimento as suas obrigações principais, deve

verificar algumas ações no contexto escolar:

1. As práticas pedagógicas.

2. A importância do professor.

3. A gestão democrática e a participação da comunidade escolar.

4. A participação dos alunos na vida da escola .

5.As parcerias externas.

O Supervisor Escolar atua em articulação com a Direção, Orientação

Educacional e os Professores.

A função primordial é acompanhar e avaliar o planejamento e a execução

do processo pedagógico, intervindo e auxiliando os professores nas dificuldades,

Page 54: Projeto Político Pedagógico

59

objetivando a qualidade do ensino, resultando na aprendizagem significativa dos

alunos.

Esta unidade escolar acredita que a Supervisão Escolar de acordo com

as suas atribuições deva :

Apoiar e ajudar o professor a superar dificuldades de conteúdos,

metodologias, domínio de classe, relacionamento com alunos, pais e colegas;

Apoiar o professor em atividades de planejamento e avaliação do plano de

ensino;

Estimular o professor a trocar experiências, dificuldades e êxitos com outros

colegas.

Estimular o professor a engajar-se em outras atividades da escola;

Acompanhar se o professor está presente e cumpre o seu plano de trabalho;

Acompanhar os resultados da ação do professor, verificando os resultados de

aprendizagem;

Participar ativamente dos conselhos de classes realizados a cada bimestre.

Conhecer a proposta pedagógica em sua íntegra.

Conhecer e cumprir os termos do Regimento Escolar desta Unidade.

Acreditamos que a Supervisão Escolar se constitui em uma atividade de

aprendizagem permanente, de troca de experiências e crescimento profissional.

Sempre apoiando o professor no alcance de seus objetivos e não permitindo que

seu trabalho se confunda com processo de controle, inspeção, tutela ou

acompanhamento meramente burocrático.

A supervisão Escolar nesta Unidade Escolar tem também a função de

receber e analisar os instrumentos avaliativos bem como conhecer os critérios de

correção das avaliações elaboradas pelos professores com um único objetivo de

manter qualidade de ensino e garantir o sucesso dos alunos nos resultados.

Para um bom desempenho de sua função a Orientação Educacional

precisa relacionar-se de maneira positiva e construtiva com a Direção, Supervisão

Escolar, Professores , Administrativos , a Comunidade e principalmente com os

alunos.

Page 55: Projeto Político Pedagógico

60

Participar, acompanhar e avaliar a execução do processo pedagógico,

tendo como objetivo principal a aprendizagem dos alunos.

Para o bem estar do aluno compete ao Orientador Educacional:

Realizar a acolhida dos alunos;

Verificar a freqüência e assiduidade dos mesmos;

Acompanhar o trabalho desenvolvido nas salas de aulas e desenvolver

atividades específicas com a turma, de liderança, formação de grupo,

disciplina, grupo de estudo e monitoria.

Elaborar e executar projetos de cuidados pessoais e higiene dos alunos junto

com os professores; (piolho, dengue, leishmaniose, etc).

Resolver juntamente com a Direção conflitos existentes entre Pais,

Professores e Alunos. Registrando em livro próprio, casos mais graves;

Conhecer o Projeto Político Pedagógico em sua íntegra, bem como a

legislação vigente nos níveis Federal, Estadual e Municipal.

Conhecer e cumprir os termos do Regimento Escolar desta Unidade.

Esta Unidade escolar acredita na Orientação Educacional que age e atua

como um profissional atento às leis que regem a infância e adolescência em nosso

país,ou seja, no profissional que atenda da melhor forma possível o aluno

respeitando seus direitos, atento aos seus deveres e que contribua para a

participação efetiva da família na escola.

COORDENAÇÃO DO MAIS EDUCAÇÃO

O Programa Mais Educação promove a ampliação de tempos, espaços,

considerando as experiências que são vividas na escola, não ficando apenas restrito

ao ambiente de sala de aula e aos conteúdos que representam os conhecimentos

científicos, promove atividades em turno inverso, buscando o compartilhamento da

tarefa de educar utilizando meios onde o educando possa expressar suas

linguagens as quais demonstram o que sentem e pensam sobre o mundo que os

cerca.

Para essas articulações cabe ao professor comunitário ou coordenador do

programa, a atribuição de coordenar a oferta e a execução das atividades de

Educação Integral a seguir:

Page 56: Projeto Político Pedagógico

61

Verificar quais alunos necessitam ser encaminhados para o programa

juntamente com a supervisão e orientação e convocar os pais para adesão.

Entrevistar a selecionar monitores, verificando atividades que poderão ser acompanhadas por estudantes universitários (estagiários), em processo de formação específica nos macrocampos e com habilidades reconhecidas pela comunidade.

Organizar oficinas e turmas. Verificando e definindo horário das atividades que serão desenvolvidas.

Acompanhar e auxiliar o planejamento dos monitores. Assessorando-os. Verificando, apoiando, dando sugestões e preparando materiais necessários para a execução das atividades.

Acompanhar o desempenho escolar dos alunos, disciplina e participação no Programa. Participando das reuniões de Conselhos de Classe e estando em contato com a SE e OE, verificando o desempenho e avanços dos alunos, bem como a participação nas oficinas e realizando contato com os pais quando necessário.

Elaborar relatórios e documentos referentes ao programa. Preenchendo e encaminhando toda a documentação referente ao programa para a Semed e secretaria da Escola, como relatórios de atividades, recibos, pagamentos e termo de adesão.

APOIO PEDAGÓGICO

Acolhida dos alunos;

Registrar dos alunos que chegam atrasados;

Registrar as ocorrências;

Priorizar o atendimento preventivo em articulação com a Orientação Educacional;

Acompanhar o recreio monitorado;

Acompanhar o projeto ficha limpa;

Conscientizar os alunos ao uso do uniforme;

Acompanhar o processo pedagógico dos alunos retidos e alunos abaixo da média;

Realizar leitura e acompanhar o desempenho registrando em ficha própria;

Utilizar de jogos pedagógicos para a aprendizagem da tabuada e estimular o raciocínio lógico dos alunos;

Page 57: Projeto Político Pedagógico

62

Orientar os alunos nas questões pedagógicas e disciplinares;

Realizar a rotina diária em articulação com os demais segmentos da escola.

Esta unidade de Ensino acredita que o professor deve ser um profissional

dinâmico, reflexivo, criativo, comprometido e responsável com a sua formação

continuada, visando sempre à construção e reconstrução da prática pedagógica em

sala de aula. Neira (2004) afirma que “[...] o cenário da escola de hoje apresenta

novos desafios aos professores e torna insuficiente” [...] os saberes docentes

desenvolvidos no contexto da escola.

Nossa sociedade espera que a escola forme o cidadão capaz de viver em

paz respeitando as diferenças e que saiba lidar com a complexidade do mundo

individualmente e coletivamente.

O trabalho pedagógico não é mais prestado por vocação ou sacerdócio, e

sim por competência e com intencionalidade. Assim, só terá condições de atender a

expectativa dessa nova sociedade, o professor que estiver melhor preparado. Esse

preparo compreende a formação continuada reflexiva, e bem fundamentada

teoricamente. Vale também ressaltar a importância da pesquisa como uma prática

efetiva desse profissional e o estudo constante. Observa-se ainda a necessidade da

afetividade e a relação de reciprocidade mútua entre professor e aluno. Nessa

expectativa a intervenção professor e aluno no processo de aprendizagem

possibilitam ajudá-lo a acreditar em suas possibilidades e potencialidades

valorizando os seus conhecimentos prévios.

Outro fator indispensável em nossa unidade de ensino é que o professor

deva ter conhecimento das tendências pedagógicas, principalmente a que ancora

este Projeto Político Pedagógico,os métodos e técnicas que melhor atendam e que

compreendem o aluno como sujeito construtor do seu próprio conhecimento. A

preocupação com o planejamento é outro fator a ser considerado, pois neste projeto

não há lugar para “prática do carbono” (cópias de atividade sem significado). Deve-

se levar em conta ainda à importância da avaliação, não como um instrumento de

exclusão social, mas como mecanismo que possibilite ao professor mensurar o

acerto, detectar o erro e replanejar seu fazer pedagógico a fim de saná-lo. Quanto

ao método, faz se necessário que o professor saiba que não há um ideal, mas o

Page 58: Projeto Político Pedagógico

63

professor consciente do seu papel cria seu próprio caminho, a partir do seu

conhecimento, ele pesquisa, cria novos recursos e inova sua prática pedagógica.

Vivemos em um mundo de transformações, um mundo acelerado com

características diferentes da sociedade ou época em que uma grande maioria dos

professores atual foi formada. Em conseqüência, esse professor trabalha com

alunos que possui valores, características e ações bem diferentes daquelas para

qual o professor foi preparado para trabalhar.

Além dos saberes técnicos advindos do curso de formação o professor

deve possuir um perfil com base sólida e ir além dos saberes cognitivos, buscando

conhecimento por meio da pesquisa e da leitura, tendo, que não se pode formar

professor sem a devida consciência da responsabilidade assumida de formar alunos

leitores, escritores e críticos.

Para tanto esta Unidade de Ensino visa ter em seu quadro permanente de

professores, profissionais comprometidos com o processo de ensino e

aprendizagem que tenham ou que busquem as seguintes características a seguir:

Busca atualizar-se em diversas áreas constantemente;

Construtor de uma imagem positiva de si, dos alunos e da escola;

Planeja suas ações, prevendo suas conseqüências;

Comunica-se bem e mantém a sala de aula com clima agradável;

Mantém o foco no aluno;

Estimula e utiliza as tecnologias disponíveis na escola;

É participativo e comprometido com a escola e seus alunos;

Contextualiza o ensino;

Possui uma postura interdisciplinar, ou seja, trabalha pautado na realidade e

na sociedade que está inserido;

Adota metodologia de pesquisas e leituras;

Promove trabalho em grupo e com projetos;

Valoriza os alunos, até aqueles com mais dificuldades;

Sabe que não é o detentor único do saber;

Reconhece nos conflitos uma oportunidade para o crescimento e

amadurecimento profissionais;

Que seja inquieto diante dos desafios da formação continuada;

Seja corajoso, não tema as mudanças;

Seja insatisfeito, tenha visão crítica de seu trabalho.

Não seja ingênuo, pois você será avaliado até pelo seu modo de vestir;

Page 59: Projeto Político Pedagógico

64

Saber lidar com o imprevisto;

Faça parte da solução dos problemas surgidos na aprendizagem de seus

alunos;

Resolva os conflitos surgidos, não crie, nem os esconda, resolva;

Existem palavras que ofendem, portanto tenha cuidado com o que fala para

os outros;

Evite falar de assuntos relacionados aos alunos com os pais na rua ou na

frente da escola, sempre resolva conflito Pais e alunos junto com a Orientação

Escolar e ou Direção.

Invista na formação continuada sempre.

Ter a coerência e a ética mediante o Regimento Escolar, o Estatuto da

Criança e as metas do PDE desta Unidade Escolar.

Zelar pela documentação da escola que envolve alunos, professores,

funcionários administrativos e direção. Atender a comunidade escolar com respeito,

atenção e responsabilidade. Além desses atributos ao secretário escolar, esta

Unidade atenta-se também a um profissional responsável em desenvolver com

eficiência as seguintes atribuições:

Recolher, selecionar, classificar e catalogar todos os documentos que

circulam ou que já devam ser arquivados definitivamente;

Organizar arquivos de modo racional e simples, mantendo-os sob sua guarda,

com máximo sigilo;

Garantir a perfeita conservação e restauração dos documentos recolhidos;

Organizar as informações e fontes de pesquisas, de modo que qualquer

documento solicitado possa ser rapidamente localizado;

Manter em dia as escriturações dos livros de registros escolares, dos alunos

e dos professores, zelando pela sua fidedignidade;

Manter arquivado e organizado em ordem a coleção de leis, regulamentos,

instruções, circulares, avisos e despachos que dizem respeito às atividades

escolares;

Page 60: Projeto Político Pedagógico

65

Divulgar todas as normas procedentes da diretoria, estimulando todos os

envolvidos a respeitá-las, valorizá-las e agir de acordo com as mesmas;

Atender aos alunos, professores ou a qualquer outro elemento da

comunidade escolar, em assuntos diferentes à documentação e outras

informações pertinentes;

Fornecer em tempo hábil as informações solicitadas;

Planejar seu trabalho de acordo com as necessidades da escola,

estabelecendo objetivos e padrões mínimos de desempenho;

Elaborar cronograma de atividades da secretaria, tendo em vista a

racionalização do trabalho e sua execução em tempo hábil;

Participar das reuniões, responsabilizando pelo registro em ata;

Responder pelo expediente e pelos serviços gerais da secretaria;

Contribuir para o aumento do esforço individual, criatividade e satisfação do

pessoal envolvido no trabalho da secretaria da escola..

Conferir documentos como: Ofício, Comunicação Interna, numeração e datas,

antes de qualquer encaminhamento ou assinar.

Ter comprometimento com a formação continuada em serviço;

Manter a ética e a coerência com o Regimento Escolar desta Unidade de

Ensino.

Os monitores de alunos são responsáveis juntamente com os demais

profissionais inseridos em nossa Unidade de Ensino pela disciplina geral dos alunos,

desempenhando com responsabilidade e compromisso os trabalhos solicitados pela

direção e equipe técnica,

Esta Unidade escolar acredita que um monitor com um bom

relacionamento com a comunidade escolar poderá contribuir da seguinte forma:

Organizar juntamente com os professores a fila dos alunos;

Verificar se os alunos estão uniformizados

Verificar os alunos que estão chegando atrasados e encaminhá-los a

orientação escolar;

Page 61: Projeto Político Pedagógico

66

Atender sala de aula quando o professor precisar sair, zelando pela disciplina

dos alunos;

Colaborar com a Supervisão Escolar na tiragem de cópias (xérox) de

atividades ou avaliação;

Manter o quadro de avisos atualizado;

Disponibilizar Livro Ponto e documentos para os professores assinarem;

Bater o sino na entrada dos alunos/ recreio/saída conforme horário;

No recreio monitorado realizar brincadeiras no pátio para os alunos;

Ajudar na entrega do Kit escolar, uniforme, livros e outros materiais dos

alunos.

Zelar pela disciplina dos alunos no pátio da escola;

Comprometer-se com a formação continuada em serviço;

Manter a ética profissional no relacionamento com os alunos, pais e colegas

de trabalho.

Retirar o aluno da sala de aula que estiver com problemas de saúde e

encaminhá-lo ao serviço de Orientação Educacional para as devidas

providências.

Ao profissional de apoio compete auxiliar os alunos com deficiências nos diferentes

níveis e modalidades do Ensino Fundamental, que necessitem de apoio constante

nas atividades de higiene, alimentação e locomoção no cotidiano escolar.

São atribuições do profissional de apoio:

- manusear pranchas de comunicação; - acompanhar o aluno quando necessário, orientando-o em todas as atividades que favoreçam o seu convívio no âmbito do espaço escolar; - acatar as orientações dos superiores e tratar com urbanidade e respeito os funcionários da unidade escolar e os usuários dos serviços educacionais; - desempenhar a função com competência, assiduidade, pontualidade, senso de responsabilidade, zelo, discrição e honestidade; - conhecer e cumprir os termos deste regimento.

Page 62: Projeto Político Pedagógico

67

Temos como meta um auxiliar comprometido com os projetos da escola e

que demonstre o prazer pela leitura estimulando esse hábito aos usuários.

Entendemos que o auxiliar de biblioteca deve ser uma pessoa que goste

de ler e que saiba organizar o ambiente de forma competente e eficaz cumprindo

suas atribuições conforme itens abaixo:

Mantenha os livros organizados facilitando aos alunos no ato da

pesquisa;

Controle a entrada e empréstimos de livros;

Distribua os livros didáticos aos alunos no início do ano letivo;

Recolha os livros ao final do ano de professores e alunos.

Entregue e recolha os jornais nas salas de aula.

Se comprometa com a formação continuada em serviço;

Seja responsável, comprometido e competente em sua função;

Seja ético no relacionamento com a comunidade escolar.

Segundo a Constituição Brasileira em seu artigo 205 (1998), a educação

é dever dos pais e responsabilidade conjunta do Estado, da família e da sociedade.

Portanto, esta Unidade de Ensino acredita que os pais são co-responsáveis pela

educação dos filhos e consequentemente são co-responsáveis por sua

escolarização e por mantê-los na escola.

Esta unidade vem ampliando os espaços para os pais participarem das

decisões fundamentais sobre a escola de seus filhos, pois acredita que quanto maior

for a participação dos pais e comunidade, melhor será o desempenho dos alunos. A

seguir listamos o perfil esperado dos pais e que os mesmos:

Mantenham-se atentos as necessidades de seus filhos,

acompanhando o seu desenvolvimento escolar;

Participem das decisões pertinentes a melhoria e a qualidade do

ensino de seus filhos;

Acreditem no Projeto Político Pedagógico da escola.

Page 63: Projeto Político Pedagógico

68

Tenha o diálogo como à melhor forma de resolver qualquer conflito

existente na vida escolar de seus filhos;

Participem das reuniões e dêem sugestões a escola para melhorar a

qualidade do ensino e de aprendizagem;

Orientem seus filhos para a interagirem na sociedade em que vivem

de forma construtiva e cooperativa;

Apresentem - se na Unidade Escolar com trajes adequados.

Sendo o aluno o foco desta Unidade de Ensino e o motivo porque existe,

esperamos também que ele desempenhe a função de estudante, freqüentando

regularmente as aulas, mantendo –se compromissado e atento aos direitos e

deveres contidos no Regimento Escolar da escola.

Temos como meta a eficácia do ensino e aprendizagem com autonomia,

tornando os alunos aptos a interagirem com a sociedade a qual estão inseridos.

O perfil exigido dos nossos alunos é:

Que mantenham hábitos de higiene em seu corpo, seu vestuário e em

seus objetos escolares;

Que colaborem com a preservação do espaço escolar;

Que sejam disciplinados;

Que tenham visão de futuro e de sucesso escolar.

Portanto também dispomos de regras que ajudam a manter o sucesso de

nossos alunos como:

Não dispensamos alunos sem bilhete dos pais;

É obrigatório o uso do uniforme doado pela prefeitura;

O aluno que danifica a escola ou algum bem público (vidros, carteiras,

etc.) por displicência ou ato intencional deve por meio dos pais ou

responsáveis, ressarcir o estrago ou consertá-lo, se for o caso;

Após os recursos e contatos com as famílias sem resultado satisfatório,

os alunos faltosos e indisciplinados serão encaminhados ao Conselho

Tutelar pelo serviço de Orientação e Direção.

Page 64: Projeto Político Pedagógico

69

As merendeiras devem zelar pela higiene e a qualidade no preparo da

alimentação dos alunos de forma eficaz e competente.

Acreditamos que as merendeiras podem contribuir da seguinte forma:

Manter a organização e a higiene da cozinha;

Estar sempre com proteção no cabelo e usar avental;

Verificar a quantidade suficiente de vasilhame para cada turno;

Preparar e servir a merenda com carinho sem atrasos;

Informar o cardápio do dia no mural;

Fazer o café e distribuir para a secretaria, sala dos professores e

direção.

Recolher as garrafas, copos de cafés e demais vasilhames, após servir

Estar em dia com a Carteira Sanitária.

Ser comprometida com a formação continuada em serviço.

Acreditamos que o espaço escolar deve ser atrativo, limpo e organizado,

portanto faz-se necessário que as profissionais que exercem essa função sejam

atenciosos em relação a limpeza, mantendo o ambiente limpo e agradável.

O perfil dos profissionais que zelam pela limpeza da nossa Unidade

Escolar deve ser:

Tratar a todos com cortesia;

Usar adequadamente os materiais destinados a limpeza;

Ser assíduo e pontual;

Ao ter conhecimento de irregularidades detectadas levarem ao

conhecimento da gestão escolar;

Que saibam acatar as orientações do gestor escolar;

Manter o foco na limpeza da escola e organização do espaço físico da

mesma;

Conhecer e cumprir os termos do Regimento Escolar desta Unidade de

Ensino.

Page 65: Projeto Político Pedagógico

70

Ao limpar o quadro negro que evitem passar panos com sabão ou outro

tipo de detergentes ao limpar paredes das salas, corredores ou demais

dependências da escola evitem danificar os recursos pedagógicos utilizados por

professores e outros, sempre avisando previamente a data da limpeza.

De acordo com a Lei que criou a Guarda Municipal, as atribuições de

seus integrantes estão reguladas da seguinte forma:

“DA FINALIDADE E COMPETÊNCIAS DA GUARDA MUNICIPAL Art. 1º A Guarda Municipal de Campo Grande, criada pela Lei nº 2.749, de 10 de agosto de 1990, é uma corporação operacional, organizada, de conformidade com o § 8º do art. 144 da Constituição Federal e o art. 81 da Lei Orgânica do Município, com a finalidade de proteger o patrimônio, bens, serviços e instalações públicas do Município. Art. 2º Compete à Guarda Municipal planejar, coordenar e desenvolver as seguintes atividades: I - proteger os bens, serviços e instalações do Município, visando prevenir a ocorrência de atos ilícitos, danos, vandalismo e sinistros, mediante vigilância: a) dos bens de uso comum do povo, assim entendidos as praças, os parques, os jardins, os monumentos e quaisquer outros bens de domínio público municipal; b) das escolas, das unidades de saúde, dos ceinfs, dos museus e dos prédios utilizados na prestação de serviços públicos pela Administração Municipal; c) das áreas de preservação do patrimônio natural do Município, para proteção e conservação do meio ambiente e defesa da fauna e da flora;” (Lei Municipal nº. 2.749/90)

Além das atribuições elencadas acima os integrantes daquela instituição

pode ainda contribuir também com a Unidade Escolar nos seguintes aspectos:

Garantir a ordem, a disciplina e a segurança na ambiente escolar;

Verificar se nas imediações da escola existe alguma situação de risco

para os alunos, caso haja, comunicar a Direção da escola;

Estar atento aos procedimentos de entrada de pessoas visitantes ou da

comunidade escolar, recebendo-os de forma educada, demonstrando-

lhes a importância de sua presença, encaminhando ao setor solicitado;

Evitar distribuir doce ou balas aos alunos;

Page 66: Projeto Político Pedagógico

71

Conhecer as regras e normas da escola que definem quem pode entrar

além dos alunos, professores e servidores;

Manter a ética profissional e a coerência com o Regimento Escolar

desta Unidade de Ensino.

Atender as solicitações da Direção Escolar.

SEMANAL

PERÍODO MATUTINO

Acolhida na entrada às 7 horas.

Recreio→ Monitorado - Horário: Das 8h50min às 9h10min

Os professores deverão acompanhar os alunos para pegar o lanche

juntamente com os monitores até 9 horas orientando – os na forma correta de

alimentar - se. Após esse horário serão oferecidas brincadeiras e jogos para as

crianças. Ao final do recreio os alunos deverão fazer fila para entrar nas salas de

aula, acompanhados pelo professor de forma organizada.

Horário da saída: 11h10min - Os alunos deverão sair acompanhados

pelos professores até a grade, não sendo permitido retornar. Os alunos que

esperam a chegada dos pais para retornarem as suas casas ficarão acompanhados

de um monitor desde que previamente combinado através do caderno de registro.

Não é permitida a entrada e saída dos alunos pelo portão frontal,

localizado na Rua Enzo Ciantelli.

PERÍODO VESPERTINO

Acolhida na entrada às 13 horas.

Recreio→ Monitorado Horário: Das 14h50min às 15h10min

Os professores deverão acompanhar os alunos para pegar o lanche

juntamente com os monitores até 15 horas. Após esse horário serão oferecidas

brincadeiras e jogos para as crianças. Ao final do recreio os alunos deverão fazer fila

para entrar nas salas de aula, acompanhado pelo professor de forma organizada.

Horário da saída: 17h10min - Os alunos deverão sair acompanhados

pelos professores até a grade, não sendo permitido retornar. Os alunos que

esperam a chegada dos pais para retornarem as suas casas ficarão acompanhados

Page 67: Projeto Político Pedagógico

72

de um monitor desde que previamente combinado através do caderno de registro

com seus responsáveis.

HINOS CÍVICOS

Serão executados uma vez por semana, após o recreio. Compete ao

auxiliar de biblioteca organizar o som e CD dos Hinos Cívicos e responsabilizar-se

por esses materiais. Na sua ausência os monitores/inspetores ficarão encarregados

do serviço.

Compete aos professores e aos monitores de alunos organizarem as

filas orientando a postura correta para a execução dos Hinos Cívicos.

Os professores à frente de seus alunos deverão orientar e dar exemplo

mantendo postura adequada.

Compete aos professores e aos orientadores educacionais realizarem

trabalho de leitura e interpretação da letra, favorecendo e fortalecendo o sentimento

de amor pelo Brasil, repassando atitudes adequadas tais como: não usar boné e

bater palmas somente para o hasteamento da bandeira.

LIVRO PONTO

Todos os servidores municipais inseridos nesta Unidade de Ensino

deverão conforme Regimento Escolar assinar o Livro Ponto diariamente evitando

transtornos profissionais;

DIÁRIO DE CLASSE

Levar o Diário de Classe para a sala de aula mantendo sempre

atualizado a freqüência dos alunos, ao final do período deixar o diário na escola.

Ao verificar a ausência de alunos em três dias consecutivos

encaminhar o nome do aluno a Orientação Educacional de preferência por escrito

para providências.

Em caso de dúvida sobre o preenchimento do Diário, procure a

secretária, Supervisão Escolar ou Direção da escola para orientações.

PLANEJAMENTO

Page 68: Projeto Político Pedagógico

73

Manter o caderno de planejamento atualizado e coerente com o Projeto

Político Pedagógica da Escola. Os planejamentos supervisionados na escola

deverão ser encaminhados a Supervisão Escolar para que a mesma verifique e

possa dar sugestões, orientações e fazer intervenções nas atividades.

50% do planejamento deverá ser cumprido na escola, sendo

acompanhado pela Supervisora Escolar.

50% do planejamento Livre, podendo ser solicitado para cumprir na

escola quando necessário.

Verificar diariamente o Calendário Escolar. Caso haja Reunião

Pedagógica ou Reunião de Pais o professor deverá permanecer na escola ainda que

seja seu Planejamento Livre conforme Inciso II Art. 1° da Resolução 90/05.

MENSAL

Compete ao professor realizar no mínimo quatro avaliações, sendo

uma manuscrita, com critérios e instrumentos eficazes de acordo com o Projeto

Político Pedagógico da escola.

Reunião pedagógica estabelecida em Calendário Escolar.

BIMESTRAL

Realizar a avaliação oficial com os alunos, ou seja, a avaliação

bimestral;

Entregar devidamente preenchidos os diários de classe sem rasuras

nas datas marcadas;

Entregar o canhoto de notas dos alunos na secretaria;

Conferir os diários e canhotos

Participar do Conselho de Classe;

Participar da Reunião de Pais e Mestres;

Rever as ações e metas do PDE;

Rever o Projeto Político Pedagógico.

ANUAL

Festa Junina

Page 69: Projeto Político Pedagógico

74

Desfile Cívico

Mostra Científica Cultural

Aniversário da Escola

Dia da Consciência Negra

Festa da Primavera

Dia do Professor e Funcionário Público.

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JARCEM, Elizete Ferreira – O perfil do Professor Alfabetizador a realidade de

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VIANNA, Ilca Oliveira de Almeida. Planejamento participativo na escola: UM

desafio ao educador. São Paulo – EPU. 1996.

Adriana Urt Maciel

Alessandra Raquel Faria

Allan Jones Soares Aquino da Silva

Ana Aparecida de Amorim da Silva

Andréa Almeida Duarte da Rocha

Arildo Araújo Lima

Carlos Alberto Corrêa

Carlos Roberto Ponso

Caroline da Silva Portilho

Celeide Alves Gonçalves

Cilene Dias Basilío

Creuza Pessoa da Silva

Cristiane Oliveira da Silva Luna

Danielle Camargo dos Santos

Dejair dos Santos Silva

Deisi Kretschmer

Deyse Cristina Silva Dias da Silva

Edina da Silva Ferreira

Edna Jardim de Abreu

Eliane Beatriz Nobres da Silva

Page 71: Projeto Político Pedagógico

76

Eliane Rodrigues Deip

Elio Aparecido de Souza Silva

Elisângela Jaime Costa

Érika Araújo Nunes

Érika Barbosa de Andrade

Eugênio Zanatto Neto

Geane Pereira dos Santos Morais

Germana da Silva

Gilmar Morais do Espírito Santo

Giuliano Leopici de Souza

Gleice Maria Barbosa Muana Uta

Helen Cristina de Castro

Ilisete Fátima Pereira

Janaina de Almeida Delcolli

Jorge Rodrigues de Lima

José Edílson Dias Basílio

Kamila da Silva Carvalho

Kelly Cristina da Silva

Leandro Rocha Marques

Luciene Pires Recaldes Dias

Lucyana Ocampos Cabral

Manuel Ramão Ferreira Queiros

Marcelo Custódio Alves

Marcelo Urt Maciel

Maria Aparecida da Silva

Maria Socorro de Melo Félix

Marilene Rosa Ramiro

Muller Patrício Ladeia

Rita de Cássia Lemes Castilho

Ronildo Ferreira Vanderlei

Page 72: Projeto Político Pedagógico

77

Rosália Bussolo Dorigon

Rosemary de Oliveira Ferreira

Rossicler Souza Neves

Rute Helena da Silva Pinho

Sandra Batista Silva

Sandra Binder Soares

Sandra Cristina da Costa Silva

Sandra Marcela Pereira

Sandra Socorro Silva Santos Vilasante

Sidnéia Teixeira

Silvia Santana Targino Ventura

Silvio da Silva Santos

Simone Aparecida Garcia Rodrigues

Sirlei Aparecida Assalin Pires

Soraya Góes Lemos

Valdomiro Lopes Mariano

Vanuza Araújo Lima

Vera Lucia Araújo

Vera Lucia Hamana Kerche

Verônica Ferreira

Vilma Lopes da Cunha Souza