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CCOOLLÉÉGGIIOO EESSTTAADDUUAALL BBAARRTTOOLLOOMMEEUU MMIITTRREE
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PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
2007
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1. INTRODUÇÃO
O Colégio Estadual Bartolomeu Mitre – Ensino Fundamental, Médio e Supletivo é
uma escola central, reconhecida como patrimônio histórico da cidade. Tendo como objetivo
principal formar uma sociedade humana, fraterna e crítica, com um aluno, participativo,
responsável, compromissado e capaz de enfrentar as mais diversas situações do cotidiano.
Buscamos, enquanto entidade educacional, sanar problemas que continuam levando grande
número dos alunos à evasão e à reprovação. A qualidade de ensino está sendo entendida não
só como a possibilidade de fazer com que o aluno domine conhecimentos ao longo do tempo,
mas, que também possa provocar transformações sociais.
Este projeto refere-se à tomada de posição quanto às linhas de ação, objeto de estudo
para os envolvidos em nossa escola: direção, conselho escolar, equipe pedagógica,
professores, alunos, pais e/ ou responsáveis e a comunidade em geral, com a intenção de
refletir e construir a própria organização do trabalho pedagógico da escola como um todo.
É político por estar intimamente articulado ao compromisso sociopolítico com os
interesses reais e coletivos da população majoritária, ou seja, compromisso com a formação do
aluno cidadão.
É Pedagógico, no sentido de definirmos as nossas ações educativas bem como, para
cumprirmos os nossos propósitos e intenções. Os encontros para estudo, debate e decisões
foram situações que permitiram o reaprender a pensar e realizar o trabalho pedagógico de
forma coerente em busca de autonomia e qualidade. O planejamento, as metas, os objetivos
gerais e o ideal da escola, não são idéias impostas pela comunidade escolar, mas refletem o
consenso entre diferentes vozes e anseios dos membros envolvidos. Os princípios norteadores
deste projeto em consonância com a LDB contribuem para a escola democrática que são:
Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
Qualidade para todos;
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Gestão democrática, que abrange as dimensões pedagógicas, administrativas e
financeiras;
Liberdade e valorização do magistério.
A transformação está sendo vista como uma mudança de mentalidade, com
desenvolvimento de atitudes decididas e corajosas.
2. APRESENTAÇÃO
O Projeto Político Pedagógico que ora apresentamos implica num pensar para a
educação visando o tipo e a qualidade de escola, a concepção de homem e de sociedade que se
pretende construir.
3. IDENTIFICAÇÃO
O Colégio Estadual Bartolomeu Mitre – Ensino Fundamental e Ensino Médio está
localizado no centro da cidade de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. Rua Jorge
Schimmelpfeng, n° 351, CEP.: 85.851-110; telefone: (45) 3523 5509, Fax: (45) 3574 3371,
endereço eletrônico e-mail: bartolomeumitre@ig.com.br, sob o código 00082.
4. ATO SITUACIONAL
4.1 - Dados Históricos
O Colégio Estadual Bartolomeu Mitre foi instalado em 15 de novembro de 1927, tendo
iniciado suas aulas em 15 de janeiro de 1928, até 1952 o Grupo Escolar Bartolomeu Mitre
funcionou em prédio situado na Praça Getúlio Vargas, onde funciona hoje a Coletoria
Estadual.
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A primeira denominação do atual Colégio Estadual Bartolomeu Mitre foi: Grupo
Escolar Dr° Caetano Munhoz da Rocha, criado pelo Exm°. Governador Caetano Munhoz de
Rocha, sendo na época, prefeito do Município o Sr. Heleno Schimmelpfeng.
Somente no Governo seguinte é que passou a denominar-se Grupo Escolar Bartolomeu
Mitre, em homenagem ao bravo General Argentino, pelo seu desempenho nas lutas da
“Tríplice Aliança”.
A partir da sua instalação o Grupo Escolar Bartolomeu Mitre ofereceu o ensino de 1°
Grau de 1ª a 4ª Série.
Em 1951 – abrigou o Curso Normal Regional – Nível Ginasial.
Em 1952 – abrigou o Curso Ginasial – Ginásio Estadual Monsenhor Guilherme.
Em 1957 – abrigou o Curso Normal: Escola Normal Iguaçu. Primeiro curso em nível
de 2° Grau.
4.1.1 - Implantações e Criações
1972 - Criada e aprovada em 06 de maio de 1972 a Associação de Pais e Professores
da Escola Bartolomeu Mitre, sigla APPBM, com o objetivo de promover mais íntima
aproximação entre pais e professores deste estabelecimento, visando o aprimoramento da
formação educacional em proveito do aluno.
Neste mesmo ano, foi registrado o Estatuto da APPBM na SEED (Secretaria Estadual
da Educação) e fundado o Departamento Social da Escola Bartolomeu Mitre.
1973 – Implantada a reforma do Ensino de Primeiro Grau, com início gradativo nas
1ªs, 2ªs e 5ªs séries.
1974 – O Curso Supletivo e o Curso Regular constituíram-se num único
Estabelecimento, com a denominação “Escola Bartolomeu Mitre - Ensino Regular e Supletivo
de 1°Grau”.
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1975 – Elaborado o plano de implantação com sua nova sistemática de avaliação.
1976 – É criada a Bandeira da Escola nas cores bordô e branca e o curso de 1° Grau,
primeira turma, incluído na reforma de ensino.
1977 – Autorização para o Funcionamento do Complexo Escolar Professora Maria
Dolores, Ensino Regular e Supletivo de 1° Grau.
Em 1977 pelo Decreto 3533/77 passou a seguinte denominação: Escola Estadual
Bartolomeu Mitre. O Decreto de criação do Grupo Escolar Bartolomeu Mitre da cidade de Foz
do Iguaçu é n° 282 de 21/12/44.
1980 – Foram localizados os herdeiros do General Bartolomeu Mitre, por intermédio
de intercâmbio cultural entre Brasil e Argentina.
1981 – Através do consulado Argentino é doado à escola, o busto do Patrono “General.
Bartolomeu Mitre”.
1982 – É instalado o busto em frente à escola, com a presença do Bisneto do “General
Mitre”, professores e alunos brasileiros e argentinos.
1983 – São transferidas as turmas de classe especiais D.A. (deficiência auditiva) para
sua sede própria. É então instalado o NAES de 1°Grau, nas salas do prédio anexo à escola.
1985 – 1ª Eleição direta para diretores, com gestão de dois anos.
1992 – Iniciou a cessação das séries iniciais do 1° Grau.
1995 – Regimento Escolar aprovado pelo Decreto n.º 451/95.
1995 – Autorizado o projeto de implantação do Ensino de 2° Grau regular com
habilitação Auxiliar de Enfermagem. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, 9394/96.
1997 – Foi autorizada a implantação gradativa do Ensino de 2° Grau – Educação Geral
no período diurno.
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1998 – Iniciou-se a cessação do curso “auxiliar de enfermagem” com base na lei que
determinava o fim dos cursos profissionalizantes de 2° Grau.
2000 – O Ensino de Educação Geral passou a denominar-se Ensino Médio oferecido
no período matutino e noturno.
4.2 – Organização Escolar
O Colégio Estadual Bartolomeu Mitre oferece três modalidades de ensino:
No período Matutino – 17 turmas de Ensino Médio: 1ª, 2ª e 3ª séries;
No período Vespertino – 17 turmas de Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries;
No período Noturno – 17 turmas de Ensino Médio: 1ª,2ª e 3ª séries.
Funcionários:
1 Diretora Geral;
2 Diretoras Auxiliares;
88 Professores;
29 funcionários;
Equipe Pedagógica: 6 professores pedagogos
2.300 alunos.
4.3 - Turno de Funcionamento
O funcionamento é feito durante os três turnos a partir das:
7h30min às 11h50min;
13h30min às 17h50min;
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19h às 23h.
4.4 - Caracterização da Comunidade
A escola atende alunos que residem em vários bairros da cidade e periferia. A mistura
de classes sociais é grande, atendemos à todos e de todas as etnias, alguns possuem pouco
acesso as atividades culturais e ao lazer, outros tem acesso a todos os meios de comunicação.
Muitas vezes, alguns alunos desenvolvem seus trabalhos extraclasse sem nenhum
recurso ou até mesmo deixam de fazê-lo por razões diversas: falta de incentivo, dificuldades
materiais, ausência dos pais ou responsáveis para orientá-los.
Desta maneira a escola é, portanto, um espaço privilegiado na comunidade por contar
com recursos destinados ao fim que se propõe que é a formação do cidadão crítico e
responsável.
O Colégio Estadual Bartolomeu Mitre na relação professor/aluno atinge também a
família e a comunidade na qual está inserido, buscamos a integração das famílias com o
ambiente, através de reuniões, com mais projetos que venham requerer a participação mais
ativa, ou seja, a conscientização sobre o papel da família no desempenho escolar do aluno, que
coopera nesta transformação, através de palestras e atividades. A escola desempenha papel de
destaque, propondo soluções através de campanhas, e projetos diversos, como: saúde pública,
educação sexual, meio ambiente, e orientação para o trabalho, faz parcerias com universidades
e faculdades, empresas, fundações, associações, ONG’s. Os alunos neste ano foram líderes nas
atividades culturais, no espaço escolar e na comunidade.
A escola prioriza o conhecimento para o exercício pleno da cidadania, promovendo
uma relação entre sujeito que aprende e ensina, observando as diversidades sociais, culturais e
educacionais.
O processo de ensino-aprendizagem procura proporcionar aos alunos uma formação
crítica para a prática da cidadania.
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4.5 - Inclusão
Os alunos surdos incluídos no C.E.B.M. há mais de 10 anos, necessitam de intérprete
pois estão inseridos na política de "Inclusão Educacional" - Paraná -
Existe uma necessidade urgente de mudança no currículo a fim de atender a estes
alunos.
Os surdos ressentem-se da denominação de "mudos", eles reivindicam o tratamento de
"surdos", pois todos são responsáveis pela educação.
Interação:
Embora os alunos surdos possam não ter uma linguagem claramente expressa, poderão
ter mais chances de interação, se os profissionais, principalmente os professores, estiverem
atentos para os seguintes itens:
Aceitar o aluno surdo sem rejeição;
Ajudar o surdo a pensar, raciocinar, não lhe dando soluções prontas;
Não manifestar conduta de superproteção;
Tratar o aluno normalmente, como qualquer aluno, sem discriminação ou distinção;
Chamar sua atenção, através de um gesto convencional ou um “sinal”;
Utilizar todos os recursos que facilitem sua compreensão (dramatizações, mímicas,
materiais visuais, vídeo/TV, retroprojetor etc.)
Utilizar a língua escrita e a Língua Brasileira de Sinais;
Estimular o aluno a se expressar por escrito e por sinais, cumprimentando-o pelos
sucessos alcançados, colocá-lo a par de tudo o que está acontecendo na
comunidade escolar;
Interrogar e pedir sua ajuda para que possa sentir-se um membro ativo e
participante;
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Solicitar a ajuda da Escola Especial (APASFI) sempre que for necessária;
Procurar obter informações atualizadas sobre Educação de Surdos;
Utilizar os serviços de intérprete;
Utilizar vocabulário e comandos simples e claros nos exercícios;
Não modificar o vocabulário, os comandos, as instruções, as questões, somente na
hora das avaliações;
Dar-lhes oportunidades para escrever no quadro, levar recados para outros
professores como os demais colegas;
Ficar atento para que participem das atividades extraclasses;
Lembrar-se que, a língua portuguesa apresenta-se para ele como uma língua
estrangeira;
Combinar diferentes tipos de agrupamentos de alunos, facilitando a visualização da
sala pelo aluno surdo e sua conseqüente interação com os colegas (círculos, duplas,
grupos, etc.).
Planejar atividades com diferentes graus de dificuldade e que permitam diferentes
possibilidades de execução (pesquisa, questionário, entrevista, etc.) e expressão
(apresentação escrita, desenho, dramatização, maquetes, etc.).
Avaliação:
A avaliação segue os moldes da utilizada no estabelecimento, porém com alguma
Considerações complementares referentes a cultura surda.
Pode-se utilizar instrumentos avaliativos como:
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Provas objetivas, provas subjetivas (tendo um olhar diferenciado nas produções
escritas desses alunos, lembrando que o português é sua Segunda língua);
Atividades de completar;
Desenhos;
Pesquisas;
Prova sinalizada, oportunizando assim a expressão do conhecimento aprendido;
Se todos os itens forem atendidos com certeza teremos atingido uma parte importante
da inclusão social.
A escola como espaço público atende pessoas portadoras de necessidades especiais,
suas salas, banheiros e acessos estão aptos a receber alunos que procurem a instituição de
Ensino.
A Interação de todos é o que faz da escola um espaço social que acolhe
indistintamente. A A.P.M.F. fornece uniforme, cesta básica, vale transporte, medicamentos e
também o espaço para escutar e atender a todos os que necessitam de alguma forma de
atendimento individual.
5. ATO CONCEITUAL
5.1 - Fundamentação teórica e organização pedagógica.
A reconstrução do Projeto Político Pedagógico discutido neste ano letivo, teve a
participação da comunidade, pais e/ou responsáveis, alunos, professores, funcionários, equipe
pedagógica e direção.
O Projeto Político Pedagógico é o pensar a qualidade da escola, a concepção de
homem e de sociedade que se pretende construir.
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O projeto visa proporcionar a vivência democrática com a participação de todos os
envolvidos na prática educativa e também na vida.
Valorizamos a escola como espaço social responsável pela apropriação do saber, com a
concepção científica e filosófica, pelo método da prática social. Sabemos que a experiência do
professor enriquece o planejamento e aproxima os objetivos e metas da realidade do aluno e
da comunidade escolar. As reuniões de estudo e de definição de objetivos da área pedagógica
foram debatidas por professores, direção, funcionários, alunos, pais e/ou responsáveis que
sentiram-se respeitados e valorizados, construindo história no que se refere à discussão
democrática dos diferentes pontos de vista. As divergências foram vistas como oportunidades
para debates, tentativas de acertos, e uma maior reflexão sobre os assuntos polêmicos, foi
tentado encontrar um ponto de acordo e consenso que permitiu o desenvolvimento e
aprimoramento das práticas pedagógicas.
Etapas de planejamento:
1 - Diagnosticar problemas e a situação atual do Colégio Estadual Bartolomeu Mitre,
com relação ao todo e ao sistema pedagógico.
2 - Debater e expor sobre soluções viáveis para as dificuldades e/ ou problemas
detectados.
3 - Delimitar os objetivos gerais para o ano de 2006, tendo em vista a situação atual, os
problemas diagnosticados e as soluções levantadas.
4 - Entre os problemas, fixar o número mínimo de alunos por sala de aula e série
estabelecidas na instrução de ensalamento da SEED, para resgatar a qualidade pedagógica na
formação dos nossos alunos.
5 - Traçar objetivos específicos e planejamento de atividades de acordo com a área de
atuação.
6 - Valorizar a construção coletiva, visando a inclusão educacional. O objetivo que
orientará as ações planejadas será o atendimento às necessidades dos alunos e da comunidade
escolar.
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Estudamos e planejamos para a viabilidade dentro das condições e possibilidade que
dispomos, a comunidade é composta de uma grande diversidade de bairros e regiões.
Dos objetivos, colocamos em pauta com destaque, os conceitos de “cidadania”,
“consciência crítica”, “avaliação continuada”, “inclusão educacional”, “capacitação” e/ou
“preparação para o trabalho”.
As áreas de ensino realizam diferentes projetos, propostas, atividades com a
participação dos alunos que desenvolvem várias habilidades, nas atividades extraclasse, aulas
práticas, aulas passeio e visitas fazendo interação da teoria com a prática.
A escola incentiva à continuação dos estudos, informa as possibilidades do ensino
superior aos alunos, com palestras, encontro com universitários, visitas as instituições
superiores.
5.2 - Filosofia
Após os encontros, reuniões, estudos e diálogos, optamos pela continuação do
Construtivismo Sócio Interacionista como linha pedagógica, e percebemos que ainda não
podemos nos posicionar por uma outra linha filosófica, pois as concepções e tendências da
educação e suas manifestações na prática pedagógica escolar, são colocadas no nosso
cotidiano escolar, de várias formas, trabalhamos e pensamos um pouco com a escola
tradicional ou conservadora, até a contemporânea, defendemos os aspectos positivos das
várias tendências até aqui desenvolvidas, mas por outro lado vamos continuar estudando,
pesquisando e formaremos grupo de estudo sobre as diversas concepções e tendências para
estabelecer o posicionamento filosófico e sociológico, com a identidade do Colégio Estadual
Bartolomeu Mitre, tendo como objetivo o equilíbrio entre o papel de nossa escola, os
conteúdos, métodos e seus teóricos, visando sempre a formação do aluno.
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5.3 – Concepções
5.3.1 – Concepções de mundo
Vivemos num mundo marcado por grandes transformações e com uma velocidade cada
vez maior de mudanças que provocam impactos sobre o homem, o qual vê-se diluído nas
grandes concepções e nos paradigmas deste final de milênio. A Revolução Tecnológica,
provoca novas concepções culturais e científicas, onde desenvolvem-se novas formas de
convivência humana, reordenando o espaço e o tempo em escala mundial. Estes celeumas
contemporâneos interferem tanto na sociedade como um todo, provocando impactos sobre a
individualidade dos seres, com desemprego , fome, marginalidade, analfabetismo e tantos
outros males que podem interferir no processo de relacionamento humano, o qual
desencadeia-se na educação, na economia, na política e na estrutura social.
Os processos de globalização do mundo do trabalho, e da mundialização da cultura
desencadeados pela sociedade tecnológica em que vivemos recolocam as questões da
sociabilidade humana em espaços cada vez mais amplo, e trazem questões da sociabilidade
humana em espaços cada vez mais amplos, e trazem questões da identidade pessoal e social
cada vez mais complexas, que precisam enfrentadas.
Portanto para o mundo atual, nos seus aspectos econômicos, conta e muito o princípio
da revolução industrial, ou seja, produzir cada vez mais em tempos cada vez menores. Para
chegar-se a isso, fazemos uso intensivo de modernas tecnologias.
Mas esse mesmo mundo pauta-se pelo pluralismo cultural, ético, religioso. Isso mostra
uma tendência totalmente nova, no sentido de reconhecer no diferente algo fundamental para o
pleno convívio de todos os homens. Não mais a tolerância, marca fundamental do mundo
anterior à Segunda guerra mundial, mas agora o diverso, plural, com toda a sua riqueza.
Isso quer dizer que não existem mais modelos, tanto no capitalismo, quanto,
principalmente nas tentativas frustradas de aplicação do socialismo. Novos paradigmas são
colocados, onde a verdade não reina soberana em nenhum deles, mas está se buscando um
novo modelo da sociedade atual.
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A leitura do mundo em que vivemos apresenta-se da seguinte forma:
– Individualista (cada pessoa procura o melhor para si sem levar em conta os
prejuízos causados ao outro e ao meio ambiente).
– Competitiva (cada vez mais somos levados a buscar os melhores postos no
trabalho), as melhores notas, (na escola, nas avaliações), muitas vezes “pensando”
nos semelhantes para “ter ao invés de ser”).
– Consumista (marcas, tecnologias avançadas, não damos conta de possuir tudo o
que nos é apresentado, o que vale é usar e ter a marca que mais aparece na mídia,
visando o exibicionismo e não o bem estar do indivíduo), com perda de identidade
(vale o ter ao invés do ser).
– Por um capitalismo selvagem em seu bojo, privilegiando a produção, a
competitividade em detrimento da valorização do ser humano.
– Com transformações aceleradas tanto a nível de produção tecnológica, de
conhecimento, como de informação. Essas transformações produzem no seio
familiar um desequilíbrio que leva a destruição de valores e faz com que o maior
objetivo da mesma seja a luta pela sobrevivência.
– Desigual (dividida em classes sociais onde poucos possuem muito e muitos não
possuem quase nada).
– Com muita agressividade provocada pela violência transmitida pelos meios de
comunicação, pela necessidade de sobrevivência, pela falta de valores
transcendentais, de religiosidade, de opções de vida.
– Com um modelo de desestruturação familiar os velhos conceitos e valores de
família estão se modificando, levando-nos a uma nova reorganização da estrutura
familiar.
– Com uma imensa busca transcendental (gerada pala insegurança) com a criação de
novas seitas, novas religiões, novos valores.
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– Com a busca de sinais de vida onde estão a vontade de crescer e vencer, esperança
num mundo melhor.
– Com muita vontade de vencer (pensamento positivo), acreditar no que se faz.
– Com a imensa busca do equilíbrio ( nas ações, na preservação do meio ambiente,
nas relações afetivas e emocionais).
– Que diante de tantos valores de morte, buscam alternativas de fuga através do
abuso de drogas.
O desafio está posto. Como gerirmos idéias e propostas concretas que possam
viabilizar a superação destes paradoxos, para que os efeitos sejam menos devastadores. O
desafio encaminha-se para o campo educacional, na medida em que este possa propor
alternativas para o cidadão poder acompanhar e engajar-se na revolução tecnológica.
5.3.2 – Concepção de Homem
Na vida devemos ter perspectivas mais amplas, havendo possibilidades dinâmicas de
construir e reconstruir a partir da ação humana, reflexivamente potencializada, a cada dia, pela
tecnologia que produz, quando o depois concebido de maneira integrativa, mas em constantes
movimentos tendo como dinamizador o homem, ser social, produtor de cultura.
O ser humano é essencialmente social, como afirmativa Aristóteles, filósofo grego ao
conceber o indivíduo na sociedade. O ser é social, e por isso essencialmente articulador de sua
sociabilidade: essencialmente siginificador das relações entre si e com as coisas do mundo e
da vida.
É necessário formar trabalhadores para diversos campos de trabalho, buscando formar
o aluno um verdadeiro ser humano e cidadão, bem como um ser democrático, social e
produtor de cultura, capazes de lutar por seus direitos e em condições de contribuir para a
realização de um projeto de sociedade, tornando-a mais justa, fazendo com que o indivíduo se
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entregue enquanto membro do grupo através da construção de sua identidade cultural e
construa sua personalidade, caracterizando-o.
O homem deve ser consciente sábio e inovador, pois desta forma conseguirá
acompanhar o salto de qualidade vistos em todas as áreas do conhecimento humano.
Além disso, necessitamos ter um homem humano e fraterno sabendo não apenas querer
tudo para si, mas transmitindo conhecimento e proporcionando condições para o crescimento
de todos.
Ora, o homem é muito mais do que tudo isso. Ser dotado de uma imensa capacidade de
pensar e criar, é preciso que ele encontre valores que simplesmente consigam motivar a sua
vivência em sociedade. E esse homem pleno que busca hoje a humanidade, sob várias formas
distintas. Aqui também não existem definições postas e acabadas, estando todo valor em si
mesmo e consiga conviver harmoniosamente com outros seres humanos e com a natureza é
buscada em todos os quadrantes do planeta neste final de século. Portanto estão em alta os
valores éticos, no sentido de uma atitude de vida, onde a dignidade do ser humano seja
suficiente para manter um nível de respeito por todos e reverter o quadro atual.
5.3.3 – Concepções Educacionais
Aprender a aprender coloca-se como conhecimento fundamental para inserção numa
dinâmica social que se reestrutura continuamente. A perspectiva é, pois, de uma aprendizagem
permanente, de uma formação continuada, tendo em vista a construção da cidadania.
Trabalha-se o aprofundamento e consolidação dos conhecimentos adquiridos no ensino
fundamental, preparando o aluno para continuar aprendendo de modo a ser capaz de adaptar-
se com flexibilidade às novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posterior,
procurando desenvolver a capacidade de pensamento autônomo e criativo, a teoria com a
prática.
A escola é também uma instância produtiva, na medida em que “forma” ( produz ),
trabalhadores para distintos campos de trabalho, é pelo estudo das atividades de ensino
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(processo que produz trabalhadores ), e de pesquisa ( conhecimento ), que se alcançará o ponto
de intersecção dos distintos fazeres da escola, avançando rumo a escola humanista e cidadã. A
Educação escolar de nível médio não deve perder de vista a complexidade dos campos de
trabalho existentes, refinando a “formação” do ser humano para a vida na sociedade
tecnológica em que o processo de divisão social do trabalho se abre cada vez mais,
possibilitando ao aluno do Ensino Médio, formar a personalidade democrática, no espaço
público e a realização da essência do ser humano e produtor de cultura por excelência.
Através de pesquisas o homem se relaciona com especificidade do conhecimento, deve
produzir e, inovar o conhecimento já produzido. Utilizando neste trabalho a metodologia
didática do processo de ensino aprendizagem escolar.
Tanto professores como alunos atuam como instrumentos de compreensão do mundo e
da vida, permitindo a visão da realidade de maneira consciente e construtiva criando vínculos
produtivos e realizados desta realidade.
Esses entre outros apontam para uma leitura de sociedade que deve nos levar a buscar
alternativas e posturas condizentes com a nova realidade.
a) Buscar caminhos que conduzam a reestruturação familiar;
b) Resgatar valores éticos, sociais, morais e culturais;
c) Buscar a valorização do ser humano através de desafios que os levem a traçar
objetivos para a vida resgatando a esperança num mundo melhor;
d) Trabalhar para transformar a sociedade colocando mais humanismo nas ações e
buscando a justiça social;
e) Conscientizar a sociedade (entendida como um todo: pais, alunos, professores e
comunidade) para que resgatem valores e preservem o meio ambiente: enfim que o
indivíduo seja formado integralmente.
f) Preparar os alunos para novos desafios e novos valores;
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g) Conscientizar para que tenham objetivos de vida dentro de valores mais
humanos;
h) Preparar os educandos de maneira que possam desenvolver os conhecimentos
adquiridos na escola, em sua vida social, sendo um cidadão crítico capaz de discernir os
verdadeiros valores;
i) Diminuir a competição e o individualismo entre as pessoas;
j) Buscar a construção de uma sociedade mais justa, fraterna, igualitária; onde a
valorização a dignidade humana seja a meta, incutindo nos educando a capacidade de
solucionarem seus problemas;
k) Repensar o que é fundamental para a formação da pessoa para a sua vida
visando a valorização do indivíduo e dando-lhe conhecimento para o mundo de trabalho;
l) Provocar situações onde seja possível visualizar a cooperação, procurando
diminuir o individualismo, a competição e a rivalidade.
m) Conscientizar os educadores de que somos formadores e promovedores da
sociedade;
n) Tornar a escola um “elo” de ligação entre a formação de um cidadão crítico e a
capacidade que ele deverá ter para resolver problemas, sendo um centro de atração para
que o educando compreenda a sua importância e o papel que desempenhará na sua vida.
Cabe ao professor trabalhar para que o aluno adquira novas atitudes, isto é que o
conteúdo aprendido permaneça. Para que isso ocorra é necessário modificar sua maneira de
pensar, e alterar sua prática pedagógica.
É função da educação dar ao aluno a opção de escolha para sua plena realização social,
através dos conhecimentos recebidos. Preparar um homem crítico atuante, determinado e
devidamente instrumentalizado cientificamente para pensar, questionar e interagir com a
sociedade, adaptando e transformando a realidade de acordo com as suas necessidades
individuais e de seu grupo social.
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5.4 - Princípios
O C.E.B.M. baseia-se nos princípios determinados na LDB. Que são os seguintes:
- Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.
- Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a
arte e o saber.
- Pluralismo de idéias e concepções pedagógicas.
- Respeito à liberdade e apreço a tolerância.
- Coexistência de instituições públicas e particulares de ensino.
- Gratuidade de ensino em estabelecimentos oficiais.
- Valorização do profissional da educação escolar.
- Gestão democrática.
- Garantia do padrão de qualidade.
- Valorização da experiência extra-escolar.
- Vinculação entre educação escolar-trabalho e prática social.
5.5 - Objetivos
O C.E.B.M. tem como objetivo:
Melhorar o processo ensino-aprendizagem.
Formar o aluno crítico.
Propiciar o desenvolvimento de capacidades.
Favorecer a permanência do aluno na escola.
Possibilitar a compreensão das diferentes manifestações culturais.
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5.6 - Gestão Democrática
A gestão democrática da escola é uma função de responsabilidade na prática
administrativa, social e no domínio do conhecimento.
Esta gestão adotará o projeto da escola, priorizando atender os anseios dos alunos,
professores, pais e funcionários com vista a melhoria do funcionamento da instituição.
Nesta gestão cabe a cada um dos setores envolvidos:
A direção: discutir, elaborar e tomar decisões junto aos outros setores sobre o
planejamento e o desenvolvimento do trabalho pedagógico e administrativo.
Administrativo: manter em dia a documentação escolar, o cadastro dos professores
e funcionários.
Equipe pedagógica: coordenar, elaborar o Projeto Político Pedagógico; promover a
melhoria qualitativa do processo ensino-aprendizagem; organizar e acompanhar
reuniões entre pais, professores, alunos e comunidade; coordenar e orientar a
atuação dos professores.
APMF: Auxiliar na administração da escola no setor pedagógico e administrativo.
Conselho escolar: formado pelos representantes dos diversos segmentos dentro da
escola, auxilia na tomada de decisão quanto aos alunos, desempenho dos
professores e prioridades para o emprego dos recursos financeiros, materiais e
humanos.
Grêmio Estudantil: è formado pelos alunos dos três turnos em eleição direta.
Os integrantes do G. E. B. M. participam de todas as decisões para o emprego dos
recursos financeiros salientando as prioridades.
Organizam reuniões, palestras e debates, atividades esportivas e cultuais na escola.
Os projetos serão desenvolvidos por todos os setores, pois, são frutos de discussão e
debate entre a comunidade escolar.
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6. RECURSOS HUMANOS
Funções DIREÇÃO / VICE DIREÇÃO / SUPERVISÃO
Diretora NÁDIA SILVEIRA MANSUR
Vice – Diretora SANDRA MARIA DA SILVA FERNANDES
Vice – Diretora REGINA SALETE DOS SANTOS
Supervisora ALDI NASSAR
Supervisora ANEUZA DE ALMEIDA VESSONI
Supervisora BEATRIZ MARIA HEIM TOMAZI
Supervisor EVANDRO ANDERSON DA SILVA
Supervisora ITANARA RODRIGUES DEBUS
Supervisora KATIA REGINA PEDROSO DE M. CONTER.
Supervisora MARIA BEATRIZ SENKE RANZOLIN
Supervisora ROSANE WANDSCHEER
Supervisora SOLANGE MARIA DA SILVA GOMES OLIVEIRA.
FUNÇÕES FUNCIONÁRIOS: ASS. ADMINSTRATIVO / AUXILIAR
SERVIÇOS GERAIS
Assist. Adm. ADRIANA LUZIA SPACIARI MARTIN BARROS
Assist. Adm. ALDA IZA FONTOURA
Assist. Adm. CLÉLIA DE FÁTIMA LOPEZ
Assist. Adm. CRISTIANE DE MOURA GUIMARÃES
Assist. Adm. HERMANI AZEVEDO GOMES
Assist. Adm. IRMA MAXIMIANO DE OLIVEIRA
Assist. Adm. IZABEL DE SOUZA
Assist. Adm. JACIRA DE ARAÚJO CAMPOS CHAGAS
Assist. Adm. JULIANE HEROTILDES PEREIRA
Assist. Adm. JUREMA DE FÁTIMA ROCHA GOULART
Assist. Adm. KARLA REGINA MEDEIROS LIMA DA CONCEIÇÃO
Secretária RAQUEL PAULAS ONÓRIO
22
Assist. Adm. SAMARA ARAUJO DOS SANTOS
Serviços Gerais ANGELINA MORAES QUEVEDO
Serviços Gerais GESSILDA DE LORENA DIAS
Serviços Gerais GILMAR BECKER
Serviços Gerais GRACIEMA POLASSO BORGE
Serviços Gerais IONE MIGUEL DE ALMEIDA
Serviços Gerais LIBERA PARIZOTO
Serviços Gerais LUZIA DE OLIVEIRA SILVA
Serviços Gerais LUZIA TEIXEIRA
Serviços Gerais MARIA GRAÇULINA ALVES
Serviços Gerais MARIA SALETE DE JESUS FERNANDES
Serviços Gerais NELZA MARIA DA SILVA
Serviços Gerais SALETE ANA XAVIER PEREIRA
Serviços Gerais SONIA APARECIDA RAMOS
Serviços Gerais VANILDA CIRILA DE OLIVEIRA
Serviços Gerais ZELINDA MOTTA DE OLIVEIRA
Serviços Gerais ZELITA OLIVEIRA VELASCO
FUNÇÕES PROFESSORES
Professora ADEMIR DE LIMA
Professora ADRIANA ORTEGA
Professora AGOSTINHO J. RAMOS
Professora ALDORI DOS SANTOS
Professora AMÉLIA APARECIDA PASTORELO
Professora ANDREA A. BERNARDES
Professora ANDREA ADELIA BERNARDES
Professora ANGELA DA SILVA
Professor APARECIDO LINS
Professora ARETUSA CATIUSCIA CARDOSO
23
Professora BEATRIZ M. HEIM TOMASI
Professora CLARICE FERREIRA
Professora DANIELE BULOW
Professora DARLENE WERMOUTH DA SILVA
Professora DIRCE MOURA JORGE
Professor DJALMA OLIVA
Professora EDMUNDO CEZAR RIQUELME
Professora ELIZABETH TATEMOTO CAPILLA
Professora ELIZETE C. SERRATI
Professora FABIOLA R. DE A. ALVES
Professora FABIOLA R. DE A. ALVES
Professor FAUSTO ANTONIO GASPAR
Professora FERNANDA DOS SANTOS ROSSET
Professora FRANCIELLI KRAMER MOREIRA
Professora FRANCISCO ANTONIO CANZI
Professora FRANK DA SILVA MARIA
Professor GEREMIAS WASHINGTON DO ESPIRITO SANTO
Professor GESMIR CLEOIR ARAUJO DOS SANTOS
Professora GLAUCIA MARIS KUIAVA
Professora HELENA PAULA DOMINGOS
Professora IVANILDA FERNANDES DA SILVA
Professor JAMIL JOSÉ DE CAMPOS
Professora JANE PEDROSO DE FRANÇA
Professora JOAO PEDRO S. DA SILVA
Professor JOSÉ ADAURI DE A. CARDOSO
Professora JOSÉ ALBERTO GUIZELINI JUNIOR
Professor JOSUEL SOARES
Professora JUÇARA T. MENEGATTI
Professora JULIANA BALDIN
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Professora KATIA REGINA PEDROSO DE MORAES CONTER
Professora KELEN ROMAN
Professora LAERCIO ANTONIO BOUFLER
Professor LAERCIO ANTONIO BOUFLEUR
Professora LIANDRA MARA BRANCO
Professora LILIAM HERMINIA RAMOS
Professora LUCILA GONÇALVES
Professor LUIZ CARLOS GOMES
Professora LUIZ CARLOS M.
Professora MAINKE MULLER
Professor MARCOS ANTUNES WISNIEWSKI
Professora MARIA CLEA DE SOUSA LIMA
Professora MARIA DE FATIMA VAZ DOS SANTOS
Professora MARIA DO SOCORRO FERREIRA
Professora MARIA ELISA ROSA STURION
Professora MARIA ELISA SILVA NEHEMY
Professora MARIA ZILDA CARLOS
Professora MARILENE ROSA RESQUETI
Professora MARILU GRASSI BORGES
Professora MARILÚCIA BEM
Professora MARISTELA PIOTROWKI
Professora MARLENE M. LOPES
Professora MARLENE WARKEN DE SOUZA
Professor MAURÍCIO ZVIR DE OLIVEIRA
Professora MELISSA GRACIA DA ROCHA
Professor OSVALDO RANUCI
Professora PATRICIA DE JESUS R. DA SILVA
Professora RAQUEL APARECIDA F. MOREIRA
Professora RODRIGO RAFAEL KAMPMANN
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Professora ROSA HELENA S. MALUF
Professora SILVANA FÁTIMA COPINI
Professora SONIA S. PERPETUO
Professora STELLA MARIS RAMOS
Professora TANIA MARIA MIGLIORANÇA
Professora TANIA REGINA BARATIERI
Professora TEREZINHA FANTINELLI
Professora VANDA MARIA BERTIN MARTINS
Professora VANESSA NUNES
Professora VERONICE DORNELLES OLIVA
Professora VOLEIDE RODRIGUES PALAZZO
Professora WASHINGTON R. LERIAS
Professora WASSHINGTON R. LERIAS
6.1 - Recursos Financeiros
A Entidade Educacional têm como órgão mantenedor a Secretaria de Estado da
Educação do Paraná, da qual recebe verbas diversas juntamente com a FUNDEPAR, como: o
fundo rotativo para cobrir pequenos reparos e materiais de consumo e o PDDE (Programa
Dinheiro Direto na Escola – MEC). É usado para material de consumo e permanente.
O conselho escolar e o colegiado discutem as necessidades da escola e decidem pelas
prioridades, a fim de atender aos alunos, na merenda, uniforme, material didático, manutenção
da escola, de acordo com o plano de aplicação.
6.2 - Recursos Físicos
1 biblioteca;
1 cantina;
1 casa para funcionário.
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1 ginásio poli esportivo;
1 laboratório (para as disciplinas de Física, Química e Biologia);
1 quadra poli esportivo;
1 refeitório;
1 sala ambiente (autorizada obra, e não iniciada);
1 sala da APMF;
1 sala da secretaria;
1 sala de direção;
1 sala de vídeo;
1 sala do grêmio estudantil;
2 salas para professores;
17 salas de aula;
1 sala para XEROX
2 palcos;
2 salas para aulas de Educação Física;
1 sala para a equipe pedagógica;
1 pátio coberto.
4 banheiros para alunos (18 Box com sanitários, 4 Box com chuveiros);
3 banheiros para professores e funcionários em geral.
7. PROJETOS INTEGRADOS
Com reuniões, organizamos as atividades e eventos que serão posteriormente
enquadrados no calendário escolar.
7.1 - Projeto: Olimpíadas Cultural e Desportiva.
Durante uma semana os professores e alunos, apresentam pesquisas, referente a
diversas culturas, folclore, conhecimentos gerais, exposição de trabalhos manuais, poesias,
peças teatrais, musicais, painéis, experimentos e modalidades esportivas adequadas à faixa
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etária. Tem como finalidade beneficente e social a arrecadação de produtos não perecíveis,
como roupas, alimentos, e brinquedos, que são doados para diversas instituições.
7.2 - Projeto: Trabalhando a cooperação família e escola.
Convidamos os pais e/ou responsáveis, para participar de reuniões e dinâmicas
interativas, sobre diversos assuntos incluindo as relações com: educação, escola, comunidade,
sociedade, professor e aluno.
7.3 - Projeto: Palestras Vivas.
São projetos diversos, promovidos durante o ano letivo, com profissionais, estudantes,
artistas, músicos, voluntários, e outros com temas atuais, históricos, polêmicos, com palestras
sobre: paz, droga, gravidez na adolescência, escolha profissional, inclusão, educação e meio
ambiente.
7.4 - Projeto: Conferência Infanto-juvenil, com o tema Biodiversidade.
Os alunos do ensino fundamental trabalham a conscientização e a sensibilidade para
com o meio ambiente. Este projeto foi apresentado ao Núcleo Regional de Educação e enviado
ao MEC.
Ações:
- Palestras;
- Grupos de estudo sobre o tema;
- Mutirão de limpeza no colégio.
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7.5 - Projeto: Agenda XXI
É um plano de ação aprovado na Conferência das Nações Unidas. Nas áreas ambiental,
social e econômica.
Professores e alunos do C.E.B.M. estão envolvidos no projeto - agenda XXI - a fim de
sensibilizar a comunidade para a responsabilidade quanto a preservação do meio ambiente.
Ações:
- Limpeza, manutenção, conservação das salas de aula, corredores,pátio, banheiro e
portões.
7.6 - Projeto: Show de talentos
Atividades artísticas e culturais realizadas em dois momentos, em todos os turnos da
escola, onde os alunos têm liberdade de expressão para mostrar os seus valores. Apresentação
pública das atividades artísticas onde passarão por uma seleção (dentro e fora da escola) se
escolhidos deverão participar do "FERA".
7.7 - Projeto: PAZ
O Projeto Paz na escola, conta com atividades diversas, valorizando o momento de
reflexão e criação, em determinado tempo e hora no calendário, em todas as disciplinas e em
todos os turnos da escola.
Ações: - Exposição de trabalhos diversos sobre o tema.
7.8 - Projeto: Segurança na escola
A Patrulha Escolar vem atuando como parceira na escola, pais, alunos e professores,
convidados a participar de palestras, sobre a segurança de seus filhos, seus direitos e deveres,
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assegurados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, contribuirão para facilitar e melhorar
este projeto.
7.9 - Projeto: Minha Profissão
Alunos dos terceiros anos participam de palestras com profissionais de diversas áreas,
aberto a perguntas e têm a oportunidade de passar um dia com o profissional. Este projeto
implantado na escola conta com a parceria do Rotary Clube Três Fronteiras no setor “Avenida
de Profissionais”, com o SENAC E CEBRAC.
7.10 - Projeto: JOCOPS
Seleção de alunos envolvidos com esporte, que durante os anos anteriores se
destacaram na escola e atualmente formam equipes que representam o C.E.B.M.. no JOCOPS.
7.11 - Projeto: Com Ciência
O projeto visa o desenvolvimento do aluno nas áreas das ciências e tecnologia.
Ações:
- Maquetes (em todas as disciplinas);
- Exposição literária;
- Experiências nas áreas das exatas - aberta a todos os alunos e visitantes.
8. INSTÂNCIAS COLEGIADAS (GRÊMIO ESTUDANTIL, APMF e C. Escolar)
8.1 - Do Grêmio Estudantil
O Grêmio Estudantil é um órgão representativo dos estudantes, que tem por objetivo
coordenar a política e as atividades esportivas, culturais e similares, defendendo seus
interesses pela experiência educacional de qualidade.
O Grêmio Estudantil é regido por estatuto próprio.
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8.2 - Da Associação de Pais, Mestres e Funcionários
Associação de Pais, Mestres e Funcionários, pessoa jurídica de direito privado, é um
órgão de representação dos pais e professores do estabelecimento desprovido de caráter
político, religioso, racial e sem fins lucrativos, não sendo remunerado os seus dirigentes e
conselheiros.
A Associação de pais, Mestres e Funcionários é regida por estatuto próprio.
8.3 - Do Conselho Escolar
O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e fiscal,
com o objetivo de estabelecer, o Projeto Político-Pedagógico da Escola, critérios relativos à
sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos limites da
legislação.
9. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO E PROPOSTA DE RECUPERAÇÃO
PARALELA
Definida no Regimento Escolar, a avaliação é contínua, cumulativa, somatória,
participativa e permanente função diagnóstica, meio de obter informações necessárias sobre o
desenvolvimento da prática pedagógica para a intervenção dos processos de aprendizagem; o
aluno toma conhecimento dos resultados junto com seus responsáveis e organiza-se para as
mudanças necessárias. A aquisição de conhecimento não deve ser vista como um processo
exclusivamente quantitativo. A avaliação qualitativa servirá ao professor para detectar as
necessidades de sua turma e planejar as atividades para a recuperação paralela, que será
realizada de acordo com as dificuldades reais de conteúdo do aluno, assim o professor após
fazer a sua avaliação e diagnosticar que os seus objetivos propostos não foram atingidos, fará
uma reavaliação de seu trabalho, retomando o processo de aprendizagem, ou seja, as
recuperações paralelas dos conteúdos, observando individualmente o aluno, verificando as
dificuldades apresentadas e ajudando-os a superá-las. O professor deve dialogar com seu aluno
sobre suas dificuldades e pontos a retomar na avaliação.
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As atividades podem ser propostas em diversas formas: avaliação escrita, oral, com
projetos, discussão, debates, leituras, releituras, trabalhos individuais e/ou grupo, visitas com a
elaboração de sínteses integradoras, mediante a sua participação, engajamento e crescimento,
de acordo com objetivos propostos ao aluno. Lembramos que o aluno será considerado
aprovado com freqüência igual ou superior a 75%, do total da carga horária, e que obtiver
média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero), e que a escola não oferta matrícula em
regime de progressão parcial.
As normas internas estabelecidas na escola foram construídas em conjunto, com a
comunidade escolar, com votação e cooperação sobre os tópicos mais importantes.
Surgindo assuntos polêmicos, o conselho escolar e a comunidade serão convocados
extraordinariamente para efetuar a análise e decisão sobre o assunto.
Conforme a alteração do Ato 128/2001 e Parecer 063/2001 do Regimento Escolar,
assim ficam estabelecidas as mudanças:
a) para o Ensino Fundamental e Médio: MA = 1°B+2°B+3°B+4°B = 6,0
4
b) para a Educação de Jovens e Adultos: MA = 1ªetapa + 2ªetapa + 3ªetapa = 6,0
3
10. ATO OPERACIONAL
10.1 – Objetivos da Proposta de trabalho Escolar
1. Organizar o laboratório de biologia, física e química: Projeto de ampliação dos
laboratórios e aquisição dos equipamentos necessários, como bancadas, reagentes e vidrarias,
para as experiências e aulas práticas.
Ações: Aguardar verba da Secretaria de educação (Fundepar) para a ampliação dos
laboratórios e aquisição do material permanente.
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2. Estruturar o laboratório de informática, matemática, arte e literatura: Projetos para
criação de espaço físico e adequado para o desenvolvimento das habilidades dos alunos, com
material próprio.
Ações: O laboratório de informática está em andamento com a aquisição de material
tecnológico pela Secretaria de educação.
3. Identificar os alunos com altas habilidades:
Reconhecer os talentos e/ou altas habilidades, visando a inclusão educacional para a
possível criação da sala de recursos.
4. Criar grupos de estudo: sobre as concepções e tendências da educação e suas
manifestações na prática pedagógica escolar, com troca de experiências, produção de
conhecimento, material didático e cooperações entre as diversas disciplinas.
5. Criar a hora da leitura: para valorizar a leitura no contexto escolar e social, incluindo
alunos e professores, e também todos os funcionários da escola.
7. Trabalhar a Agenda XXI dentro do conteúdo programático desenvolvendo projetos
sobre o meio ambiente.
Ações: Beneficiária: parte física e visual da escola, comunidade escolar e meio
ambiente.
O ponto principal do projeto será a limpeza, manutenção, conservação das salas,
corredores, pátio, banheiros e arredores do colégio.
10.2 - Trabalho com articulação Família/Escola:
Sabemos que a Família tem muito a contribuir com todo o processo de ensino
promovido pela escola. Muitos pais têm habilidades técnicas e profissionais que podem
compartilhar com os alunos em palestras, reuniões e/ou como voluntário. O conhecimento da
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comunidade deve ser valorizado, a força produtiva que os pais têm quando bem motivados,
pode contribuir para o processo ensino-aprendizagem.
Aprendemos que a articulação é necessária, com um bom projeto e/ou um convite mais
presente e sentimo-nos desafiados a contribuir com esta participação, dinâmica, cada vez
maior entre a família e a comunidade.
Formar grupos para debater e promover a troca de experiências, para o diálogo entre a
família e a escola.
10.3 - Sistema de Avaliação
A avaliação é o processo contínuo e sistemático do desempenho do aluno, realizada na
Educação Básica por observância constante das mudanças comportamentais, com prevalência
dos aspectos qualitativos sobre os aspectos quantitativos.
O processo nacional de avaliação do rendimento escolar do Ensino Fundamental e
Ensino Médio objetiva a melhoria da qualidade do ensino.
Os critérios de avaliação constam no Regulamento Escolar e obedecem a legislação
vigente.
A avaliação utilizará técnicas e instrumentos diversificados e os alunos serão
submetidos à várias oportunidades de aferição.
Será expressa por notas graduadas de 0 à 10,0 e deverá ser registrada em documentos
próprios a fim de ser assegurada a regularidade e autenticidade da vida escolar do aluno.
Durante o ano letivo os professores reunir-se-ão quatro vezes, ao final de cada bimestre
(Conselho de Classe) que poderá ter a participação de pais e alunos para troca de informações
sobre cada um.
O aluno deverá ter freqüência de 75% das aulas (no mínimo) e média de 6,0 (seis
vírgula zero) para ser aprovado.
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10.3.1 - Avaliação externa:
A avaliação externa ou Institucional é realizada com todos os envolvidos na vida
escolar, professores, alunos, funcionários, pais e comunidade em geral.
Esta avaliação tem por objetivo detectar o andamento da escola como um todo, seu
funcionamento, parte pedagógica, serviços gerais, administrativo e o ensino-aprendizagem dos
alunos.
Possibilita ao governo estadual e prefeituras a avaliação das escolas e sistemas de
ensino.
10.4 - Avaliação do Projeto Político-Pedagógico
As relações educativas que ocorrem no cotidiano escolar são amplas e complexas e em
permanente reconstrução, a dinamicidade do processo histórico faz com que as construções
sejam sempre flexíveis.
Entendemos o Projeto como uma reflexão necessária do cotidiano escolar.
O processo envolve três momentos: a descrição e a problematizarão da realidade
escolar, a compreensão crítica da realidade descrita e problematizada e a proposição de
alternativas de ação, momento de criação coletiva.
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11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
11 ARNS, Flávio. Estatuto da criança e do adolescente: lei n° 8.069, de 13 de
julho de 1990. Brasília: Secretaria Especial de Editoração e Publicações, 2004.
12 Documentos Pesquisados: Declaração Universal dos Direitos Humanos, 1948;
Declaração Mundial de Educação para todos, 1990; Declaração de Salamenca,
Espanha, 1994.
13 FEIGES, Maria Madselva Ferreira. Texto elaborado na UFPR/DEPLAE para
Construção do Projeto Político-Pedagógico das redes Municipais de Ensino de
Medianeira, Piraquara e Fazenda Rio Grande.
14 FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 14a. Ed., Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1983.
15 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – NÚCLEO REGIONAL DE
EDUCAÇÃO DE FOZ DO IGUAÇU. Roteiro para elaboração do Projeto Político-
Pedagógico. NRE, Foz do Iguaçu, 2005.
16 SOUZA, N. P. de et. SILVA, E. B. da. Como entender e aplicar a nova LDB
(Lei n° 9.394/96). São Paulo: Pioneira.
17 VEIGA, Ilma Passos Alencastro Veiga (org.) Projeto Político-Pedagógico da
Escola – Uma construção possível. 16a. Ed., Campinas, 2003. 4.8.8 Projeto: PAZ