Psicologia Geral Módulo 5 6-Alterações de humor/ Afectos 7-Patologia da afetividade Rua Professor...

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Psicologia GeralMódulo 5

6-Alterações de humor/ Afectos7-Patologia da afetividade

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Que sentimento manifestam?

“O grito” Edvard Munch

“O grito” Edvard Munch

São

6- Alteração do Humor/ Afetos

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Afetos e humores referem-se a diferentes aspectos da emoção. O afeto tem a ver com sentimentos e é:

comunicado através da expressão facial, inflexão vocal, gestos e postura. visa indicar se uma pessoa está satisfeita, aflita, desgostosa ou em perigo.

Afetos e humores referem-se a diferentes aspectos da emoção. O afeto tem a ver com sentimentos e é:

comunicado através da expressão facial, inflexão vocal, gestos e postura. visa indicar se uma pessoa está satisfeita, aflita, desgostosa ou em perigo.

As emoções normais de tristeza e alegria devem ser diferenciadas das patológicas depressiva e maníaca. A tristeza, ou depressão normal, é uma resposta universal a derrotas, decepções ou adversidades. A alegria está predominantemente ligada a conquistas, ao sucesso. Em conclusão: A alegria, tristeza, raiva e medo são afetos básicos que servem a uma função comunicativa em humanos, bem como em outros mamíferos.

As emoções normais de tristeza e alegria devem ser diferenciadas das patológicas depressiva e maníaca. A tristeza, ou depressão normal, é uma resposta universal a derrotas, decepções ou adversidades. A alegria está predominantemente ligada a conquistas, ao sucesso. Em conclusão: A alegria, tristeza, raiva e medo são afetos básicos que servem a uma função comunicativa em humanos, bem como em outros mamíferos.

Em conclusão: Os afetos tendem a ser expressões de

curta duração, refletindo contingências emocionais

momentâneas. Em conclusão: Os afetos tendem a ser expressões de

curta duração, refletindo contingências emocionais

momentâneas.

Os humoreshumores transmitem emoções mais prolongadas, sua natureza mais constante significa que eles são vividos por um tempo suficiente para serem sentidos internamente.

• 7.1- Ambivalência• 7.2-Paratimia (afetos inadequados)• 7.3- Pobreza afetiva• 7.4- Sentimentos de insensibilidade• 7.5- Rigidez afetiva• 7.6- Tenacidade afetiva• 7.7- Incontinência afetiva

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• 7.1- Ambivalência

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A palavra "ambivalente" deriva do latim prefixo ambi, que significa

"dois" e valência, que é derivado do latim valentia, significando

"força". O termo foi proposto pelo psicanalista Eugen Bleuler (Vortrag

über Ambivalenz, 1910) e foi depois redefinido por Freud.A palavra "ambivalente" deriva do latim prefixo ambi, que significa

"dois" e valência, que é derivado do latim valentia, significando

"força". O termo foi proposto pelo psicanalista Eugen Bleuler (Vortrag

über Ambivalenz, 1910) e foi depois redefinido por Freud.

“Sei que nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne. Porque tenho o desejo de fazer o que é bom,

mas não consigo realizá-lo". (O senhor dos anéis)

“Sei que nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne. Porque tenho o desejo de fazer o que é bom,

mas não consigo realizá-lo". (O senhor dos anéis)

• Ambivalência é um estado de ter simultânea, sentimentos conflitantes para uma pessoa ou coisa. De outro modo, ambivalência é a experiência de ter pensamentos e emoções simultaneamente positivas e negativas para alguém positivas e negativas para alguém ou alguma coisa.ou alguma coisa. Um exemplo comum de ambivalência é o sentimento de amor e ódio para uma mesma pessoa.

Gollum

7.2- Paratimia (afetos inadequados)

Existe inadequação afectiva. As emoções não se ajustam de um não se ajustam de um modo natural ao conteúdo do que se está a vivenciarmodo natural ao conteúdo do que se está a vivenciar, explicado

pelo débito das palavras e pelo pensamento.

Existe inadequação afectiva. As emoções não se ajustam de um não se ajustam de um modo natural ao conteúdo do que se está a vivenciarmodo natural ao conteúdo do que se está a vivenciar, explicado

pelo débito das palavras e pelo pensamento.

Um exemplo de paratimia é o caso de um doente que ao mesmo tempo que se ri, informa que, durante a noite anterior, foi de novo torturado da forma mais horrível.

7.3- Pobreza afetiva

• É uma alteração de sentimentos devida a uma perda progressiva das vivências afetivas.

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7.4 – Sentimentos de insensibilidade

Esta psicopatia é um distúrbio mental grave é um distúrbio mental grave caracterizado por um desvio de caráter, ausência de sentimentos genuínos, frieza, insensibilidade aos sentimentos alheios, manipulação, egocentrismo, falta de remorsos e culpa para atos cruéis e inflexibilidade com castigos e punições.

Esta psicopatia é um distúrbio mental grave é um distúrbio mental grave caracterizado por um desvio de caráter, ausência de sentimentos genuínos, frieza, insensibilidade aos sentimentos alheios, manipulação, egocentrismo, falta de remorsos e culpa para atos cruéis e inflexibilidade com castigos e punições.

Apesar da psicopatia ser muito mais frequente nos indivíduos do sexo masculino, também atinge as mulheres, em variados níveis, embora com características diferenciadas e menos específicas que a psicopatia que atinge os homens.

Apesar da psicopatia ser muito mais frequente nos indivíduos do sexo masculino, também atinge as mulheres, em variados níveis, embora com características diferenciadas e menos específicas que a psicopatia que atinge os homens.

Insensibilidade congénita à dor• Insensibilidade congénita à dor é uma condição rara na qual uma criança não

tem possibilidade de sentir a dor física. Não há nenhuma anormalidade física detectável.

Estas crianças sofrem frequentemente seja danos na cavidade oral e em torno da cavidade oral (por mordidas na ponta da língua) ou seja por fraturas ósseas. As infeções e os danos corneais podem estar presentes também.

Porque a criança não pode sentir a dor, não há ajuda, tendo assim um risco mais elevado que as doenças se tornem mais severas.

7.5 - Rigidez afectiva

• Perda da capacidade de modulação dos afectos• Ausência de variações das emoções Ausência de variações das emoções de acordo com

os acontecimentos externos, incapacidade de modular a resposta emocional.

• (Ex: Permanece irritado mesmo que o contexto favoreça o contrário. Paciente quer se alegrar, mas não pode.)

• Pessoa percebe sua perda da capacidade de sentir prazer.

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7.6- Tenacidade afetiva

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Conceito muito próximo da rigidez afetiva surge associado a um estado afetivo (geralmente de raiva, enfado, má disposição, irritabilidade) que persiste durante um tempo invulgarmente prolongado.

Conceito muito próximo da rigidez afetiva surge associado a um estado afetivo (geralmente de raiva, enfado, má disposição, irritabilidade) que persiste durante um tempo invulgarmente prolongado.

Em virtude dessa fixação prolongada de sentimentos desagradáveis, o enfermo está sempre de mau humor e encara todos os aconteci mentos da vida através de um prisma pessimista.

Em virtude dessa fixação prolongada de sentimentos desagradáveis, o enfermo está sempre de mau humor e encara todos os aconteci mentos da vida através de um prisma pessimista.

7.7-Incontinência afectiva

• Falta de controle sobre as emoções, que surgem de modo brusco e exagerado, diante de pequenos estímulos, sem que se possa controlar.

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7.7- Incontinência afetiva

A incontinência emocional é uma forma de alteração da afetividade que se manifesta pela

facilidade com que se produzem as reações afetivas, acompanhadas de certo grau de

incapacidade para inibi-las. A maioria dos pacientes com incontinência emocional, apresenta

uma falha de autocontrole. Tem de ceder diante dos acontecimentos mais insignificantes,

tanto no que se refere a sua expres são como à ação que deles se deriva.A incontinência emocional é uma forma de alteração da afetividade que se manifesta pela

facilidade com que se produzem as reações afetivas, acompanhadas de certo grau de

incapacidade para inibi-las. A maioria dos pacientes com incontinência emocional, apresenta

uma falha de autocontrole. Tem de ceder diante dos acontecimentos mais insignificantes,

tanto no que se refere a sua expres são como à ação que deles se deriva.

CezanneCezanne

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