Post on 08-Jul-2020
Quero Morar nos Estados Unidos – Guia América para Brasileiros
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Quero Morar nos Estados Unidos – Guia América para Brasileiros
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SUMÁRIO
1. Você conhece o meu projeto BAHH PELO MUNDO Em Busca da Felicidade? Não?
Então vou te apresentar! ...................................................................................................... 3
2. Introdução ........................................................................................................................ 4
3. Tipos de vistos americanos ............................................................................................. 5
4. Formas de obter o Green Card ...................................................................................... 11
5. Você vai precisar de um passaporte .............................................................................. 12
6. Curiosidades sobre os EUA .......................................................................................... 14
7. Como aprender inglês antes de vir morar nos EUA...................................................... 21
8. Custo de vida em Orlando ............................................................................................. 25
9. Porque você deve (ou não) considerar vir morar em Orlando ...................................... 29
10. Como alugar um imóvel .............................................................................................. 30
11. Como mobiliar a casa gastando pouco ........................................................................ 34
12. Como comprar um carro ............................................................................................. 35
13. Conclusão .................................................................................................................... 37
14. Canais de contato ........................................................................................................ 40
Quero Morar nos Estados Unidos – Guia América para Brasileiros
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1. Você conhece o meu projeto BAHH PELO MUNDO Em Busca da
Felicidade? Não? Então vou te apresentar!
Em 2018 comecei a repensar a forma como eu levava a minha vida, os
meus conhecimentos, a forma como eu estava me permitindo viver.
Daí surgiu uma vontade louca de conhecer outras pessoas, mudar
radicalmente o meu estilo de vida, aprender mais, repassar o que eu
aprendi ao longo da vida sobre desenvolvimento pessoal, mindset, outras
formas de trabalho, além de querer falar muito sobre viagens que é um
assunto que eu simplesmente amo.
E essa inquietação me fez pensar em quantas pessoas estão por aí levando
uma vida sem propósito, deixando os dias irem passando sem um
planejamento, sem um rumo certo em busca da felicidade.
Portanto, minha real intenção com tudo isso é trocar experiências, dar
apoio e ajudar pessoas que não estão plenamente felizes com suas vidas,
independentemente da idade, profissão, classe social ou estado civil.
Principalmente no que se refere as minhas experiências morando nos
Estados Unidos (Orlando, Florida).
E foi nessa linha de pensamento que nasceu este E-book que tem como
objetivo munir você de toda a informação que disponho sobre como morar
nos Estados Unidos.
A maioria das dicas e curiosidades se referem ao Estados Unidos como
um todo, mas também vou repassar tudo o que sei sobre Orlando.
Então, vamos ao que interessa
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2. Introdução
Quando eu decidi vir morar em Orlando fiz diversas pesquisas na internet
sobre de que forma eu poderia fazer isso e como era a vida por aqui.
Não tenho nenhuma dúvida da importância de uma pesquisa como essa,
mas eu confesso que deu um trabalhão.
O que você precisa ter em mente, desde o início, é que mudar de país é
uma decisão muito séria. Envolve muitas decisões relacionadas, ou seja,
ficar longe da família, aprender e se submeter a novos costumes, aprender
um novo idioma e uma nova forma de comunicação (não se trata tão
somente de saber falar inglês).
Acredite, morar em outro país demanda reaprender a viver. Você não sabe
mais falar (a não ser que seu inglês seja TOP), não conhece as leis de
trânsito e a legislação nacional, não sabe onde adquirir determinado
produto ou serviço, não sabe mais como são as unidades de medida, dentre
dezenas de outros detalhes.
Portanto, você precisa pesquisar TUDO O QUE ESTIVER AO SEU
ALCANCE sobre o lugar para o qual você está querendo se mudar. Você
precisa saber antes de tudo, se o que existe lá se encaixa na sua vida e na
vida da sua família. Precisa descobrir (antes de chegar lá) se você está
disposto a recomeçar.
Felizmente, eu fiz o meu “dever de casa” e não tive nenhuma surpresa
desagradável ao chegar em Orlando. Porém, já conheci várias pessoas que
não tiveram a mesma responsabilidade e hoje se arrependem ou estão
infelizes porque as coisas não são como elas esperavam.
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3. Tipos de vistos americanos
Para você ingressar em solo americano você vai precisar de um visto.
O visto nada mais é do que uma espécie de autorização oficial emitida pela
embaixada do país que você quer visitar. Primeiramente, você deve saber
que existem muitos, mas muitos tipos de vistos americanos.
Vou comentar com você nesse e-book sobre os mais conhecidos e mais
utilizados pelos brasileiros:
3.1 Férias, turismo ou tratamento médico (B-2):
Também conhecido como visto de turista, é o visto mais comum, pois é
utilizado por todo mundo que quer conhecer os Estados Unidos.
Para obtê-lo você precisa preencher um formulário (DS-160) no site da
embaixada americana, pagar a taxa que hoje custa $160 dólares e agendar
entrevista no consulado. Ao final da entrevista você já saberá se seu visto
foi aprovado ou não.
Para o preenchimento da DS-160 (o site é todo em inglês, mas tem
tradução) você não precisa da ajuda de ninguém, mas precisa ficar atento
para responder todas as questões solicitadas de forma correta, pois todas
elas podem ser confirmadas na hora da entrevista.
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No dia da entrevista é recomendável você levar todos os documentos que
comprovem as informações que você colocou no formulário, ou seja,
comprovação dos vínculos que você tem no Brasil, como vínculos de
trabalho, residência, família, estudos, capacidade financeira para a viagem
desejada, etc.
Dica de ouro: NUNCA, NUNCA, NUNCA compre passagens ou pacotes
de viagem sem ter o visto na mão! Primeiro certifique-se que você está
autorizado a entrar nos Estados Unidos, depois programe sua viagem com
calma e tranquilidade.
Aprovado seu visto, via regra, ele é concedido por um período de 10 anos.
Mas, ao ingressar em solo americano, seu período de permanência com
esse visto é de, no máximo, 6 meses consecutivos.
3.2. Visto de Estudante (F1 ou M1)
O trâmite para solicitar esse visto já é um pouco mais complexo que o
visto de turista. Claro que não é obrigatório, mas nesse caso eu sugiro você
ter o acompanhamento de uma assessoria especializada.
Principalmente porque antes de solicitar o visto (e saber se foi aprovado)
você vai precisar ser aceito por alguma instituição de ensino dos EUA (e
para isso você vai ter que pagar pelo menos a matrícula, quando não boa
parte do curso).
Você também vai precisar preencher um formulário (DS-160) e precisará
do formulário I-20 (caso você pretenda frequentar uma universidade ou
outra instituição acadêmica) ou DS-2019 (se você deseja cursar uma
instituição profissional ou não-acadêmica precisam solicitar o visto não-
acadêmico) que será fornecido pela instituição que te aceitou.
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Nesse caso, além da taxa consular de $160 dólares, você deverá pagar a
taxa SEVIS que será de $180 ou $200 dólares, dependendo do tipo de
curso escolhido.
Para esse visto também é agendada uma entrevista no consulado. No dia
da entrevista é OBRIGATÓRIO você levar o I-20 ou DS-2019 emitido
pela instituição de ensino e RECOMENDÁVEL você levar documentos
que comprovem sua capacidade financeira para se manter nos EUA sem
trabalhar durante o período do curso.
Aprovado seu visto, via regra, ele é concedido por um período de 4 anos.
Mas, estando estudando em solo americano, você deverá renovar seu I-20
ou DS-2019 anualmente, comprovando para a instituição que você
continua tendo situação financeira que lhe permita se manter sem
trabalhar.
Observação: o visto de estudante (assim como o de turista) não lhe dá o
direito de trabalhar legalmente nos Estados Unidos, por isso você precisa
comprovar que tem condições financeiras de se manter durante o período
do curso.
3.3. Au-Pair intercâmbio (J1)
É o tipo de visto adequado para pessoas que participam de programas de
intercâmbio cultural ou treinamento nos Estados Unidos. Os portadores
desse visto podem participar de vários tipos de programas, incluindo
governamentais, acadêmicos ou programas do setor privado.
Para tirar o visto J-1 é necessário um documento emitido pelo Governo
dos Estados Unidos, o DS-2019 ou “taxa SEVIS”, que ele só emite para au
pairs com agência.
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Esse tipo de visto é válido por um ano, desde que o(a) Au pair esteja
exercendo a profissão de Au Pair e hospedado (a) na casa de uma host
family. É por isso que as agências cobram caro tanto das au pairs quanto
das famílias, pois somente via agência é possível ficar legalmente nos
Estados Unidos com esse visto.
De posse do DS-2019, deve-se preencher o formulário DS-160, para
requerentes de intercâmbio, e especificar nele que a intenção do programa
é ser Au Pair.
3.4. Comerciantes (E1) e investidores (E2)
Tratam-se de vistos para cidadãos de países com os quais os Estados
Unidos mantêm tratados de comércio e navegação, o que NÃO É o caso
do Brasil. Porém, se você é cidadão brasileiro e possui também a cidadania
de algum dos países participantes deste acordo, poderá solicitar um desses
vistos.
Estes dois vistos de não-imigrante são os que estão mais próximos de um
Green Card. Ao contrário da maioria dos demais vistos de não-imigrante,
os comerciantes e os investidores não têm que ter uma residência
permanente no exterior. Não há nenhum limite na duração de sua estada
desde que mantenham seu status. O Consulado Americano concede
geralmente estes vistos por períodos múltiplos de cinco anos.
Muitas das maiores corporações envolvidas em importação/exportação
utilizam a categoria, porém atualmente está sendo usada mais
frequentemente por companhias de pequeno e médio portes que procuram
uma presença permanente de negócios nos Estados Unidos.
Existem advogados de imigração nos Estados Unidos especializados em
encaminhar esse tipo de visto. Não hesite em procurá-los.
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3.5. Visto de trabalho (EB1, EB2 e EB3)
O visto EB1 se aplica a cidadãos estrangeiros que demonstrem capacidade
extraordinária em seu campo de atuação, seja nas ciências, artes,
educação, negócios ou atletismo.
A habilidade extraordinária é normalmente comprovada através da
demonstração de “aclamação nacional ou internacional”.
Por isso, a aplicação do visto EB1-1 está sujeita a um exame minucioso e
está entre os mais difíceis de obter.
O visto EB2 se destina às pessoas que forem membros das profissões que
possuem um grau avançado ou equivalente, ou um cidadão estrangeiro que
tenha uma capacidade excepcional.
Essa capacidade excepcional significa um grau de especialização
significativamente acima do que normalmente encontrado nas ciências,
artes ou negócios em profissionais americanos.
As pessoas que aplicam para este visto inicialmente recebem um Work
Permit (permissão de trabalho) que terá validade de um ano. Só então
poderá aplicar efetivamente para o EB2, e neste ato deverá comprovar
todas as suas qualificações para ter seu visto aprovado.
Como eu disse inicialmente, esses são apenas os vistos mais conhecidos,
porém há diversos outros casos. Um bom advogado de imigração vai
conhecer a sua história e de sua família e vai lhe apresentar quais os vistos
se mostram mais adequados para o seu caso.
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O visto EB3 se destina às pessoas que estão sendo patrocinadas por uma
empresa e irão trabalhar em uma posição nos Estados Unidos na qual não
existem americanos qualificados para preencher o cargo.
3.6. Visto de investimento (EB5)
Esse tipo de visto é uma maneira de obter o Green Card e residência
permanente legal nos Estados Unidos através de investimento no país.
O programa permite que estrangeiros façam um investimento em uma
entidade comercial nos EUA tornando-se residentes legais e futuros
cidadãos dos Estados Unidos.
Para atender os requerimentos do visto EB5, os investidores estrangeiros
devem fazer um investimento de capital em uma entidade empresarial com
fins lucrativos nos Estados Unidos.
O valor do investimento exigido vai depender da localização e do tipo de
negócio envolvido. Esse montante exigido varia de US$ 500.000 ou US$
1 milhão, dependendo do projeto no qual você quer investir.
Se for em uma Área de Emprego Alvo o investimento é de US$ 500.000,
se for em outro lugar, o investimento mínimo exigido é de US$ 1 milhão.
Outro requisito é que o investimento deve gerar 10 empregos em tempo
integral nos EUA por pelo menos dois anos.
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4. Formas de obter o Green Card
Caso você não saiba, o Green Card (US Permanent Resident Card) é o
documento que funciona como um visto permanente para os Estados
Unidos, sem necessidade de vínculos com escolas ou empresas.
Existem 3 formas de brasileiros terem um Green Card:
1º Se você se casar com um cidadão (ã) americano (a).
2º Se você tiver um familiar que seja cidadão americano e possa patrocinar
o seu Green Card. O ideal é que seja um parente em primeiro grau (pais
ou filhos, por exemplo).
3º Se você possuir algum tipo de visto americano que permita a solicitação
do Green Card. Nesse caso, os mais comuns são o visto EB-5, de trabalho
(H-1B) e de transferência (L1).
O portador do Green Card se torna beneficiário de inúmeras vantagens e
passa a contar com os mesmos direitos de um cidadão natural dos Estados
Unidos. Ele pode trabalhar em qualquer região do país e fazer cursos por
preços acessíveis.
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5. Você vai precisar de um passaporte
Ciente dos tipos de visto possíveis para você adentrar nos Estados Unidos,
o seu caminho “burocrático” começa com a obtenção de um passaporte
que servirá para você ingressar em qualquer país.
A exceção se dá apenas para países integrantes do Mercosul (Argentina,
Paraguai e Uruguai) em que você pode visitar somente com sua
identificação brasileira.
O passaporte é emitido pela Polícia Federal e lá você deverá comparecer
em duas oportunidades. A primeira para tirar uma foto e suas impressões
digitais e segunda para retirar o documento pronto.
5.1. Reúna a documentação necessária:
- documento de identidade e CPF (podem estar no mesmo documento);
- certidão de casamento (em caso de alteração de nome);
- certificado de naturalização (se esse for o seu caso);
- seu antigo passaporte (caso você já tenho solicitado algum).
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Não há necessidade de levar título de eleitor, comprovantes de votação ou
de serviço militar, mas saiba que você deve estar em dia com relação a
isso, pois isso será checado na hora de emitirem o seu passaporte.
5.2. Preencha um formulário no site da Polícia Federal:
O preenchimento é muito simples e não demanda auxílio de terceiros. Ao
final, confirmados os dados, o sistema da Polícia Federal emitirá uma Guia
de Recolhimento da União (GRU) para o pagamento.
O valor atual da taxa é de R$ 257,25, porém, dependendo de quando você
estiver lendo esse e-book, o valor pode ter sido alterado. Confirme no
momento da emissão da GRU.
Via de regra, um dia após o pagamento da GRU, o sistema libera acesso
ao agendamento para o atendimento presencial.
5.3. Atendimento presencial:
Compareça na sede da Polícia Federal no dia e hora marcados com a
documentação acima referida.
Nesse dia você passará por uma triagem e será chamado para tirar uma
foto e coletar suas impressões digitais.
Feito isso é só aguardar o documento ficar pronto (em torno de 6 dias
úteis) e ir buscá-lo também na Polícia Federal. Você poderá retirá-lo com
o seu documento de identidade.
Atualmente, o passaporte tem validade de 10 anos, podendo ser renovado
ao término desse período.
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6. Curiosidades sobre os EUA
Ciente de suas possibilidades disponíveis para morar nos Estados Unidos,
de posse do visto e do passaporte, é bom que você conheça um pouco mais
sobre o país.
Existem milhares de situações culturais diversas do Brasil, então vou
compartilhar com você todas as que eu descobri ao longo do tempo:
- Quando você aluga uma casa ela já vem equipada com a cozinha
completa (armários, geladeira, fogão, máquina de lavar louças e, muitas
vezes, micro-ondas). Os banheiros também já possuem armários e sempre
há um espaço, tipo um closet, com máquina de lavar e secar roupas.
- As casas e apartamentos não possuem varal, nem tanque. Ao contrário
disso, quase todas são equipadas com máquinas de lavar e secar roupas.
- Os fogões, usualmente, não têm fogo, chama. Trata-se apenas de uma
chapa que aquece as bocas. Isso é ótimo, porque diminui a chance de
incêndio.
- Todas as casas têm máquina de lavar louça e triturador dentro da pia. Os
restos de comida são triturados ali em vez de irem para o lixo.
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- As casas não têm roupeiro ou guarda-roupas. 90% dos quartos possuem
closet embutido.
- As casas não têm ralo, a não ser dentro do box. Por isso não se pode jogar
água para limpar o chão.
- As casas e apartamentos são construídos de forma pré-moldada, em
madeira. Por isso, a construção de um imóvel aqui é algo muito rápido.
- O papel higiênico usado é colocado dentro vaso e não no lixo.
- Via de regra as casas não têm muros ou portões. A grande maioria dos
condomínios não possuem portões fechados. Em cidades maiores pode ter,
mas não é o mais comum.
- A garagem da casa dificilmente é usada para guardar o carro. Em geral,
é usada como depósito de tralhas, caixas, ferramentas. Por ter bastante
segurança, os carros acabam ficando na rua mesmo.
- A idade mínima para consumir bebida alcoólica é 21 anos e para tirar
carteira de motorista é 16 anos.
- Os americanos são muito patriotas. É extremamente comum ver uma
bandeira dos EUA na frente das casas.
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- Americanos são muito pontuais, desde festas até reuniões.
- Ao cumprimentar americanos você deve usar o aperto de mão. Eles não
gostam ou não têm o hábito do contato físico, então evite abraços e beijos.
- Devolução de compras: é muito fácil você trocar um produto com defeito
ou mesmo devolver algo que você comprou, não quer mais e quer seu
dinheiro de volta. Não tem muita burocracia.
- Os produtos são muito baratos, mas os serviços são muito caros.
- A economia do país é muito estável então você não vê variação de
valores em lojas ou restaurantes. Os preços não mudam em função de
temporada, por exemplo. Ao contrário, em época de feriados como
Thanksgivin ou Natal, os supermercados reduzem os preços dos alimentos
que compõem as ceias.
- As farmácias vendem de tudo. Além dos medicamentos você encontra
comidas, bebidas, material de escritório, cartões-presente, etc.
- Em muitos estados não existem frentistas. Você mesmo abastece seu
carro e calibra os pneus.
- As baladas começam e terminam bem cedo. Aqui em Orlando,
geralmente, as festas não passam das 2h da manhã.
- Não existe vestibular. O seu ingresso numa boa universidade vai
depender de todo o seu histórico escolar.
- Aqui é muito comum as pessoas colocarem na calçada em frente a sua
casa móveis e objetos que não querem mais. E qualquer um pode pegar.
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- Os americanos também fazem muito Garage Sale, ou seja, abrem a
garagem de casa e colocam móveis e objetos à venda por preços bem
baixos.
- Aqui não se pode consumir bebida alcoólica na rua, nem mesmo
transportar bebida alcoólica de forma visível. Você precisa embalar bem
para poder transportar.
- Existem carrinhos motorizados nos supermercados para você fazer suas
compras sentado.
- O churrasco americano não tem carne, apenas linguiça e hambúrguer.
- Muitos supermercados e algumas lojas possuem caixas sem atendentes,
ou seja, você passa as suas compras no leitor de código de barras, paga
com cartão ou dinheiro (a máquina te dá o troco certinho, viu?) e vai
embora.
- O imposto de cada produto ou serviço é pago separadamente. Isso porque
cada estado possui a sua alíquota de impostos. Aqui na Flórida, o imposto
é de 6,5%, então tudo o que você for comprar, você precisa lembrar que
além do valor do produto ou serviço você terá que acrescentar o valor do
imposto ao final.
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- Os bancos não possuem porta giratória nem seguranças armados na
porta. Não há filas, porque tudo se resolve online. E a maioria, pelo menos
aqui em Orlando, possuem Drive Thru.
- Cultura de tips (gorjeta). Aqui é praticamente obrigatório você pagar tips
para todo o tipo de serviço: restaurantes, entrega de pizza, passeios.
Geralmente varia entre 15 e 20% do valor da despesa.
- Ônibus escolar. Certamente você já viu em filmes aquele ônibus escolar
amarelo nos filmes, certo? Pois é, eles existem. E aqui, quando um desses
ônibus para e abre uma placa de STOP na lateral, todos os carros próximos
precisam parar. Isso vale para todas as direções. Os carros só podem voltar
a andar após a placa ser recolhida, ou seja, depois que os alunos já subiram
ou desceram do ônibus.
- Em qualquer restaurante você pode pedir Tap Water, ou seja, água da
torneira, de graça. Aqui é muito comum.
- Na maioria dos restaurantes as bebidas não alcoólicas são vendidas em
refil, ou seja, você paga “um copo” e pode se servir quantas vezes quiser.
- A maioria dos banheiros públicos possui sistema de descarga automática,
ou seja, depois de você fazer suas necessidades, ao se levantar um sensor
aciona a descarga automaticamente. Dá um sustinho na primeira vez,
hehehehe
- Sobre carros: são muito mais baratos do que no Brasil, 90% são
automáticos e só se usa placa traseira (isso eu não sei se é em todo o país,
mas na Florida é assim).
- Aqui, as crianças precisam, obrigatoriamente estudar perto de casa, então
se você tem filhos e vem morar nos Estados Unidos, saiba que primeiro
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você precisa definir qual a melhor escola para o seu filho estudar. E
naquele bairro você procura um imóvel para alugar ou comprar.
- As embalagens no supermercado são enormes. É tudo BIG! Um chamado
para a obesidade e o desperdício. Em restaurantes, via de regra, um prato
serve 2 ou até 3 pessoas.
- Não existem faculdades públicas aqui. Todas são pagas e bastante caras.
As universidades distribuem algumas bolsas, mas dificilmente são
integrais e para o curso inteiro.
- O sistema de saúde é muito eficaz, porém bastante caro. Existem planos
de saúde, mas também são caros e cobrem apenas parte dos custos.
- As medidas são totalmente diferentes do que estamos acostumados:
a) temperatura: Farenheit em vez de Celsius
b) comprimento: polegadas ou pés em vez de metros
c) peso: pounds ou libras em vez de quilos
d) distância: milhas em vez de quilômetros
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e) gasolina: galão em vez de litros
f) horário: 1 a 11 a.m. e 1 a 11 p.m, meio dia e meia noite, em vez de do
formato de 1 a 24 horas
g) data: usa-se o mês antes do dia: 12/31/2019
Você precisa ter em mente que ao vir morar nos Estados Unidos (assim
como em qualquer outro país) você precisa conhecer as leis e os costumes
e se adaptar a eles.
Ao tentar utilizar a cultura brasileira aqui provavelmente você terá
problemas bastante sérios. Aqui existe fiscalização e as leis são aplicadas,
então venha ciente do que você pode e o que você não pode fazer, ok?
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7. Como aprender inglês antes de vir morar nos EUA
Além de outras questões que devem estar inseridas no seu planejamento
de vir morar nos Estados Unidos eu sugiro que você inclua estudar inglês,
Por isso, resolvi te passar algumas dicas fáceis, baratas ou até mesmo
gratuitas, para que você não tenha desculpas para não aprender ou
aprimorar o idioma.
- fazer um curso: Essa é a dica para estudar inglês que tem o maior custo,
mas que com certeza pode te ajudar muito.
Você pode fazer um curso presencial no Brasil ou um intercâmbio nos
EUA, Canadá ou Austrália. Ou ainda, se matricular num curso online e
assistir as aulas onde e quando você puder.
Eu ainda não tive a oportunidade de testar, mas tenho ouvido falar muito
bem do Cambly, um curso de inglês online em que você tem aulas com
professores nativos. As aulas estão disponíveis 24h por dia. É só você
agendar o melhor dia e horário e ter aulas ao vivo com o professor que
você escolher.
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O valor do investimento é bem razoável e pode ser uma ótima alternativa
para quem tempo pouco tempo e/ou pouco dinheiro.
- trocar o idioma de todos os seus dispositivos eletrônicos: Essa dica você
pode implementar AGORA, nesse minuto. Aliás, dê uma parada na leitura
e faça essa alteração. Altere no celular, computador, laptop, tablet.
Com essa alternativa simples você já vai se obrigar a reconhecer novas
palavras. Você também vai ter que se virar para resolver questões de
configuração dos aparelhos usando o idioma.
- assistir filmes e séries com áudio e legenda em inglês: Essa é uma das
dicas para estudar inglês mais interessantes e auxilia muito na aquisição
de vocabulário.
Mesmo que inicialmente você não entenda tudo o que é dito no filme ou
seriado, com certeza você vai entender o contexto.
E além de aprender novas palavras, vai treinar o ouvido para melhorar a
pronúncia das palavras.
- ler livros em inglês: Gente, claro que não estou dizendo para você
comprar o best seller publicado mais recentemente. É óbvio que não.
Inclusive, o ideal é que inicialmente você comece lendo livros infantis.
Primeiro, porque eles têm muitas ilustrações, o que pode te ajudar a fixar
as palavras. Segundo, porque claramente eles terão uma linguagem bem
mais fácil.
Aos poucos vá lendo livros infantis mais longos, direcionados a crianças
maiores e vá treinando gramática e adquirindo vocabulário.
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- ouvir músicas em inglês: Passe a ouvir músicas em inglês. Ouça uma,
duas, três vezes a mesma música, prestando atenção na pronúncia das
palavras (lembre-se que você está estudando, não se divertindo, ok?).
Na sequência, busque na internet a letra dessa mesma música em inglês
(nunca a tradução, ok?) e ouça novamente, mas agora acompanhando
através da leitura.
Você vai identificar palavras que você talvez não tenha entendido bem ao
ouvir e, pelo contexto, vai adquirir mais vocabulário.
- assistir vídeos do YouTube em inglês: Dentre todas as dicas pra estudar
inglês essa é a que pode ser mais prazerosa e produtiva.
Selecione assuntos que você goste ou que você domine e busque por
canais internacionais que tratem disso. Como você já tem afinidade com
os temas, com certeza vai ter facilidade para entender o objetivo do vídeo.
E, claro, com isso vai aprender mais palavras para adicionar ao seu
vocabulário. Também é uma ótima oportunidade de aprender gírias, pois
o conteúdo dos vídeos, em geral, é bastante dinâmico.
- usar aplicativos gratuitos: Talvez o aplicativo para estudar inglês (e
outros idiomas também) mais conhecido seja o Duolingo.
Com ele você pode treinar gramática (grammar), audição (listening) e
pronúncia (pronunciation), além de adquirir mais vocabulário.
Além de ser gratuito (uhuuuuu), você pode usá-lo em pequenos momentos
de folga, ou seja, dentro do ônibus, na pausa para um café, durante uma
caminhada na esteira, antes de dormir, no horário do almoço.
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Se sua intenção é vir morar nos Estados Unidos, não deixe de aprender
pelo menos um pouco do idioma oficial. Acredite, você estará muito à
frente da maioria e observará muitas facilidades!
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8. Custo de vida em Orlando
Esse tópico, obviamente, é direcionado para quem tem a intenção de vir
morar em Orlando.
A primeira coisa que você precisa ter em mente é que eu vou compartilhar
a MINHA experiência, a MINHA realidade, ou seja, não será uma regra
geral. De qualquer forma, tenho certeza que vai servir como ponto de
partida para suas pesquisas.
E eu começo com a minha despesa mais alta que é o aluguel. Eu moro
num apartamento de 2 quartos em Metrowest. Aqui a gente paga US$
1300 por mês.
A título de curiosidade, fazendo uma pesquisa bem genérica, eu posso
dizer que os valores de alugueis aqui variam da seguinte forma:
- um quarto (Roommate): de $ 500 a $750 dólares
- studio (kitineti): de $ 800 a $1000 dólares
- apartamentos de 1 quarto: de $ 900 a $1100 dólares
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- apartamentos de 2 quartos: de $ 1100 a $1500 dólares
- apartamentos de 3 quartos: de $ 1500 a $1900 dólares
- casas com mais de 3 quartos: acima de $ 2000 dólares
Despesas da casa: água ($40 dólares), luz ($75 dólares), internet ($50
dólares). Lembrando que o valor de água e luz corresponde a um gasto de
2 pessoas, porque eu divido o apartamento com outra pessoa.
Curso de inglês: eu pago $470 por mês. Existem várias escolas de inglês
e você precisa fazer uma pesquisa mais detalhada, mas esse valor pode
variar entre $400 e $800 dólares por mês.
Alimentação / supermercado: uma pessoa controlada gasta de $200 a $300
dólares por mês no mercado (incluindo produtos de higiene e limpeza).
Plano de celular: o meu plano pré-pago da T-Mobile custa $50 dólares por
mês com ligações ilimitadas (dentro dos EUA) e um pacote de internet
que eu confesso que não sei de quantos GB, mas só sei dizer que NUNCA
fiquei sem internet. E eu uso muito! Existem outras empresas, com outros
planos e outros valores, podendo variar entre $ 30 dólares para uma linha
até $ 130 dólares para 4 linhas – UMA MÉDIA.
Seguro saúde: bom, esse é um assunto muito importante. Existe plano de
saúde para imigrante aqui nos EUA, mas além de caro também não dá
100% de cobertura, ou seja, você sempre terá uma co-participação que
varia muito, mas em geral é de 40%.
Ou seja, para mim não foi uma opção, afinal sendo o serviço de saúde
daqui algo tão caro, pagar um plano mensal e ainda uma co-participação
que pode ser de uma conta absurda, não estava nos meus planos.
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Então eu preferi contratar no Brasil um seguro saúde por um ano. Depois
disso, preciso renovar ou contratar outro. No meu caso, dentre outras
coisas, a cobertura para internação hospitalar é de $100 mil dólares. E eu
paguei em torno de R$ 4 mil por um ano.
Carro: por que eu deixei a despesa com carro por último? Porque a compra
de um carro tem muitas variáveis.
Você encontra carros para vender a partir de $1000 dólares, mas carros
desse valor possuem um risco muito grande de ter problemas mecânicos e
te gerar uma despesa de oficina muito alta, portanto, pense bem antes de
comprar um carro tão barato.
Você encontra carros bons entre $2500 e $5000 dólares. Não são carros
novos, mas em bom estado e, portanto, na minha opinião já valem a pena.
Infelizmente eu não tenho um parâmetro de valor de parcelas de um
financiamento, pois optei por comprar um carro mais barato, porém à
vista, para evitar de ficar com uma prestação mensal.
Seguro: aqui, seguro de carro é obrigatório, pelo menos contra terceiros.
É claro que os valores vão variar muito, mas eu paguei $570 dólares por
6 meses de seguro (somente contra terceiros). Esse valor também pode ser
parcelado.
A placa do carro também precisa ser adquirida e eu paguei $450 dólares.
Combustível: eu gasto em torno de $40 dólares por semana em gasolina.
Logo que eu cheguei eu gastava mais, porque eu queria conhecer tudo e
eu rodava muito. Desde que cheguei o valor do galão de gasolina (3,8
litros) varia entre $2,30 a $2,80 dólares.
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Essas são as despesas obrigatórias, mas claro que eu gasto um pouco mais
do que isso, pois sempre tem alguma variação ou mesmo gastos extras,
mas com certeza já dá para você ter uma ideia.
Eu também quero lembrá-los que além dessas despesas mensais, se você
está pensando em vir morar em Orlando você precisa fazer um bom
planejamento, principalmente com as despesas iniciais. E eu vou te
explicar melhor:
Para alugar um imóvel e acionar os serviços básicos de água e luz você
precisa pagar depósitos de segurança. Para cada condomínio varia de 1 a
4x o valor do aluguel (depende do condomínio). No meu caso, foi 1 mês
de depósito de segurança + 1º mês de aluguel. Para água e luz é muito
variável. No meu caso, paguei $260 dólares de depósito para a empresa de
luz e $150 dólares para a empresa de água.
Você precisa mobiliar sua casa então precisa reservar um dinheiro para
isso. Aqui você encontra muitos móveis usados e até consegue alguma
doação, mas precisa deixar um valor separado para isso.
Por fim, eu sugiro que você tenha uma reserva de emergência para o caso
do seu carro estragar, para o caso de alguém ficar doente. Lembre-se que
você está em um país estranho então você precisa estar preparado para
qualquer eventualidade.
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9. Porque você deve (ou não) considerar vir morar em Orlando
Eu escolhi morar em Orlando porque sempre foi um sonho da
adolescência conhecer este lugar. Então, quando resolvi mudar de país,
esse foi o primeiro lugar que eu pensei.
Mas claro que não foi só esse o motivo da minha decisão. Outros fatores
influenciaram muito:
- a comunicação é facilitada, pois a cidade recebe milhares de turistas e
imigrantes brasileiros todos os anos;
- é uma cidade turística, o que gera muitas oportunidades de negócios;
- o clima é semelhante ao do Brasil;
- a cidade não está no litoral, portanto a incidência de furacões é baixa;
- o custo de vida aqui é baixo, se comparado a outros estados dos Estados
Unidos;
- está localizada perto do Brasil, com voos diretos;
- a comunidade brasileira é grande, o que ajuda a amenizar a saudade de
casa.
Enfim, espero que após analisar todas essas questões, fique fácil para você
decidir se quer ou não vir morar em Orlando, na Florida.
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10. Como alugar um imóvel
Para alugar um studio, apartamento ou uma casa você pode ter a ajuda de
um corretor de imóveis ou ir diretamente no Office de cada condomínio.
Um corretor de imóveis vai ajudar você resolvendo várias burocracias,
esclarecendo pontos importantes dessa negociação e te ajudando a
encontrar o lugar ideal para você e sua família.
Claro que você terá que pagar o corretor, porque aqui os corretores
independentes não ganham quase nada dos Offices para fazer essa
transação. E muitas vezes isso inviabiliza o trabalho desse profissional.
Mas caso você não saiba falar inglês e/ou não conheça nada em Orlando,
eu super indico você ter um bom profissional para te ajudar. E o valor, em
geral, não inviabiliza essa contratação, fique tranquilo.
Caso você não tenha um corretor de imóveis de confiança aqui em Orlando
entre em contato comigo que eu posso te indicar um ótimo, ok?
O Office, é o escritório que administra o condomínio e é responsável pelas
locações dos apartamentos e casas. Cada condomínio tem suas regrinhas
para locação, então só indo até lá para verificar informações importantes
como por exemplo:
- se eles fazem contratos com imigrantes (alguns não aceitam, viu?);
- qual o valor da renda a ser comprovada
- quais os documentos necessários para aplicação
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- o valor da aplicação
- quantos depósitos de garantia você vai ter que pagar
- o valor da locação, etc.
Aqui nos EUA você tem que “aplicar” para muitas coisas, e nesse caso
você aplica para saber se o condomínio aceita que você more lá. Você
entrega a documentação solicitada pelo Office, paga a taxa de aplicação e
aguarda a análise do seu cadastro.
A taxa de aplicação varia muito, mas geralmente é de $50 a $150 dólares
por morador. Cada Office determina qual valor é cobrado.
– se a sua APLICAÇÃO for NEGADA, via de regra, você perde esse valor
da aplicação e precisa fazer nova aplicação em outro condomínio (e pagar
novamente, ok?).
– se a sua APLICAÇÃO for APROVADA, o condomínio prepara o
contrato para ser assinado e nesse momento você faz o pagamento dos
depósitos que eles pedem e o primeiro aluguel (sim, diferentemente do
Brasil, aqui a gente paga antes de morar). Em geral os contratos de locação
(rent) aqui tem prazo de um ano.
Como aqui não se usa fiador, o dinheiro dos depósitos fica retido no Office
até o final do contrato como uma garantia de que você vai pagar o aluguel
certinho todos os meses.
Ao final do contrato, se você não renovar e resolver se mudar, o Office
fará uma vistoria no apartamento. Se estiver tudo em condições, nada para
ser consertado, eles te devolvem o valor do depósito ou usam parte dele
para consertar alguma coisa que você estragou.
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Aprovada sua aplicação, você vai precisar providenciar a ligação de água,
energia elétrica e internet / TV a cabo. Não sei se todos os lugares são
assim, mas aqui em Orlando as empresas prestadoras desse tipo de serviço
atendem por região. Então no próprio Office você pergunta quais as
empresas que atendem o condomínio.
Para solicitar esse serviço eu liguei para a empresa que o Office me
indicou, informei que falava português e eles chamaram um tradutor. Ou
seja, ficamos em 3 pessoas numa ligação. O atendente pergunta as
informações que precisa e o tradutor intermedia essa contratação.
Para a ligação de energia você também precisa fazer um depósito de
segurança. Efetuado o pagamento eles mandam alguém para ativar o
serviço. Simples assim!
Para solicitar a esse serviço você precisa ir até a sede da empresa (pelo
menos com a empresa que nos atende foi assim). Com o contrato de
locação e um documento de identificação você vai até lá, solicita a
ativação, paga um depósito e no dia seguinte eles mandam alguém para
ativar o serviço.
Simples também! Tudo funciona muito rápido.
Aqui em casa optamos por não contratar serviço de TV ou telefone fixo,
apenas internet. Sendo assim, fui pessoalmente até a loja da empresa, fiz
meu cadastro e não precisei pagar depósito.
A gente faz algo como uma assinatura pré-paga e sem fidelidade. Então lá
paguei o primeiro mês mais a taxa de consignação do modem (quando
você encerrar a assinatura você tem que devolver o aparelho) e fui embora.
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Chegando em casa, pluguei o modem na tomada que já tinha aqui, liguei
para um número de telefone fornecido por eles, falei com um atendente
em espanhol que ativou o uso do aparelho e tudo funcionou!
Lembrando que dependendo do condomínio ou das empresas que o
atendem esse procedimento pode variar. Eu apenas deixo aqui a minha
experiência porque pode servir como parâmetro para as suas pesquisas
pessoais.
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11. Como mobiliar a casa gastando pouco
Aqui nos Estados Unidos, mas principalmente em Orlando que é onde eu
moro, a compra de móveis e utensílios domésticos usados é extremamente
comum.
Todo mundo usa frequentemente um aplicativo chamado OfferUp. É algo
na mesma linha da OLX no Brasil. Nele todo mundo vende de tudo e
compra de tudo a preços excelentes.
Também se usa muito o Marketplace do Facebook. Funciona exatamente
como o OfferUp, porém não precisa baixar nenhum aplicativo. Dê uma
procurada no seu perfil, selecione a cidade e veja todas as ofertas.
Aqui em Orlando também há uma loja chamada Goodwill. É uma loja que
recebe todo o tipo de doações. Desde roupas, acessórios, roupas de cama,
mesa e banho, peças de vestuário e calçados, eletrônicos e, claro, móveis
e utensílios domésticos.
Nessa loja você consegue móveis em muito bom estado por preços
irrisórios.
Por fim, ainda existem diversos grupos de Whatsapp em que as pessoas
compram e vendem de tudo. Desde produtos novos e serviços de todo tipo,
ainda há muitas pessoas querendo se desfazer de muita coisa.
Em muitos casos, as pessoas que querem ou precisam voltar para o Brasil
precisam se desfazer de seus móveis com uma certa urgência e oferecem
tudo a um excelente valor.
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12. Como comprar um carro
Desde que eu estava no Brasil, organizando o meu planejamento de vir
morar em Orlado, na Florida, eu sabia que para residir aqui eu precisaria
ter um carro. O sistema de transporte público funciona, porém não atende
a cidade como um todo, dificultando muito a locomoção através de ônibus.
Portanto, eu já vim sabendo que precisaria comprar um carro.
No Brasil já contratei o aluguel de um carro por uma semana. Com a ideia
de pegar o carro já no aeroporto e ter essa semana para procurar um carro
para comprar. Também lá do Brasil eu acompanhava vários canais do
YouTube de pessoas que já moravam nos EUA e em Orlando para ficar
por dentro de tudo o que acontecia por aqui.
Desde o início das minhas pesquisas, eu estava muito preocupada em
comprar carro usado aqui. Como eu ia ter confiança de comprar um carro
usado, em outro país em que eu não conheço ninguém e não falo a língua?
Então decidi que eu ia ir direto na loja que me foi muito bem recomendada.
Caso você queira a indicação dessa loja é só entrar em contato comigo.
Cheguei em Orlando num domingo à noite e na terça-feira já providenciei
de ir até a loja para analisar as possibilidades.
Ao chegar lá me passaram várias informações importantes que eu
precisava saber sobre a compra de carros. Me mostraram todas as opções
de carros disponíveis de acordo com o meu bolso.
Conversamos, trocamos ideia e acabei fechando com eles nesse dia
mesmo. E acreditem, umas 3 horas depois (isso porque a empresa de
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seguro demorou a nos responder) eu saí da loja de carro. Dei um jeito de
devolver o carro alugado antes do prazo combinado e já fui pra casa de
carro novo.
Aqui você consegue comprar um carro e já sair com ele no mesmo dia.
Isso porque podemos utilizar uma placa de papel por 30 dias. Então eu
comprei a placa, a loja imprimiu e colocou no lugar destinado à placa no
carro. Simples assim!
Quando a placa oficial fica pronta lá no DMV (tipo DETRAN do Brasil),
a gente vai lá e troca a de papel. Mas atenção: tem que ser dentro do prazo
de 30 dias, ok?
Ahh, uma informação interessante... aqui você compra a sua placa. A placa
acompanha você e não o carro. Então, quando você trocar de carro, você
tira a sua placa do carro antigo e recoloca no carro novo.
A placa precisa ser renovada todo ano no mês do seu aniversário. E essa
renovação custa em torno de $60 dólares, se não me engano (não tenho
certeza, pois ainda não precisei renovar a minha, mas foi esse o valor que
me informaram na loja).
Então a compra do carro se resume a isso: você escolhe o modelo que você
quer, a loja faz a cotação do seguro com as seguradoras, você já compra o
carro, a placa, paga o seguro e sai de carro novo no mesmo dia. A
documentação provisória também sai na hora para que você possa rodar
enquanto a definitiva não chega.
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13. Conclusão
Eu espero sinceramente que esse e-book tenha ajudado você a esclarecer
pontos importantes do seu planejamento de vir morar nos Estados Unidos.
Uma mudança como essa não pode ser decidida de um dia para o outro e
você precisa fazer um planejamento.
A mudança de cultura já é um ponto muito forte, então você precisa estar
preparado para tudo que está por vir. Não imagine que você vai dar o
“jeitinho brasileiro” aqui porque as coisas são bem diferentes.
Por fim, caso você tenha o sonho seja vir morar legalmente nos Estados
Unidos, mas não sabe como fazer isso da forma correta ou está com
dúvidas sobre como colocar isso em prática, eu indico você conhecer o
Guia América para Brasileiros.
Esse guia é o manual definitivo para te ajudar a viver o seu sonho de morar
nos Estados Unidos e esclarece absolutamente tudo o que você possa ter
de dúvidas sobre a tomada dessa decisão. Olhe só as perguntas que são
respondidas:
- Como eu posso viver nos EUA?
- Como planejar minha saída do Brasil?
- Posso trabalhar legalmente?
- Como consigo o Green Card?
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- Como ter o visto aprovado?
- Como faço para estudar nos EUA?
- Posso trabalhar na minha área?
- Posso validar meu diploma?
- Como passar na imigração?
- Como fazer faculdade nos EUA?
- Em qual estado morar?
- Como vou me virar se não conheço ninguém?
- O que fazer quando chegar lá?
- Como consigo um trabalho?
- Como me manter durante meus estudos?
- Preciso falar inglês?
- Preciso ser qualificado para conseguir um Visto de Trabalho?
- Posso matricular meus filhos na escola?
- Posso abrir uma empresa?
- Posso financiar um carro?
- Como alugo um apartamento?
- Como pago os meus impostos?
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- Posso ser deportado?
- Me indica um advogado, uma assessoria, um contador?
- Existem chances de eu me tornar um cidadão?
- Posso entrar no Exército Americano?
- Somente Ricos podem morar nos EUA?
- O Sonho Americano Existe?
Ou seja, esse guia é o passo que faltava para você tomar uma decisão
consciente sobre vir morar nos Estados Unidos da América.
Se você ficar com alguma dúvida, estarei à disposição para auxiliar.
A você, meus mais sinceros votos de sucesso!
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14. Canais de contato
Eu sou a Michelle Schmidt, empreendedora digital.
No meu negócio, eu quero conversar com você sobre mudança de estilo
de vida e as minhas experiências morando nos Estados Unidos e
trabalhando pela internet.
Você também me encontra:
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