Química Ambiental Química das águas Antonio Pedro ... · Introdução à qualidade das águas e...

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Química Ambiental

Aula 5 – Química das águas – Parte 3b

Antonio Pedro Guimarães

Departamento de Química

O esgoto, sem tratamento, provoca dois efeitos negativos na água em que é lançado:

I. Diminuição do O2 dissolvido

II. Aumento na emissão de CO2

{CH2O} + O2(aq) → CO2(g) + H2O

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A água resultante pode ser reutilizada para fins não nobres como:

I. Usos industriais

II. Irrigação agrícola

III. Lançamento nos rios

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da população têm acesso à coleta de esgoto

Mais de não tem acesso a este

serviço.

dos esgotos do país são tratados

das maiores cidades brasileiras tratam acima

de dos seus esgotos

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O tratamento dos esgotos visa a remoção da parte sólida, eliminando as impurezas que podem causar danos ao meio ambiente;

É realizada nas Estações de Tratamento de Efluentes – ETEs;

Envolve três etapas:

Tratamento

Preliminar

Tratamento

Primário

Tratamento

Secundário

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Tratamento

Preliminar

Tratamento

Primário

Tratamento

Secundário

Sólidos

grosseiros;

Areia

Sólidos em suspensão

sedimentáveis;

Materiais flutuantes

(óleos e graxas);

Parte da matéria

orgânica em suspensão

Matéria orgânica

dissolvida;

Matéria orgânica

em suspensão

remanescente

Linha líquida

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Tratamento Preliminar

Tratamento Primário

Tratamento

Secundário

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Tratamento Preliminar

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Tratamento Preliminar

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Tratamento Primário

Eficiência de remoção desólidos em suspensão estána ordem de 40 a 60%, oque corresponde a cercade 30 a 40% da DBO;

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Tratamento Secundário

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Degradação biológica por processos aeróbicos e ...

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Degradação biológica por processos anaeróbicos

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Lagoas facultativas;

Lagoas anaeróbicas – lagoas facultativas;

Lagoas aeradas facultativas;

Lagoas aeradas de mistura completa – lagoas de decantação.

Convencional;

Aeração prolongada;

Fluxo intermitente.

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Processo mais simples → depende de fenômenospuramente naturais.

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Adequadas para pequenas comunidades

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– atividade biológica com a presença de O2

presença de

organismos que

sobrevivem com

ou sem O2

decomposição da matéria

orgânica na ausência de O2

Formado pela junção de duas lagoas

Eficiência custo

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Adequadas para efluentes com ↑%C

(matadouros)

Predominantemente aeróbio, com dimensões reduzidas

Consumo de energia

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Adequadas para estações com operações

saturadas delimitadas por áreas pequenas

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Maior nível de aeração

Suspensão = sólidos suspensos

→melhora o contato de microrganismos

e matéria orgânica

A biomassa é recirculada do fundo da unidade de decantação, por meio de bombeamento, para a unidade de aeração.

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Tempo de detenção da biomassa é de → suficiente estabilização dentro do próprio reator.

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Todas as etapas (decantação primária, oxidação biológica edecantação secundária) ocorrem em um único tanque, deforma sequencial.

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Sistema muito utilizado no meio rural e em pequenascomunidades.

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A maior parte dos sistemas geram lodo em maior ou menorquantidade;

Tratamento em digestores

primários e secundários;

Ausência de oxigênio → o lodo

mineraliza, com baixa carga

orgânica e poucas bactérias;

Ocorre ainda a produção de

gases.30

Linha sólida

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Irrigação de áreas cultiváveis;

Uso na construção civil, comercial e domiciliar (não-potável);

Reincorporação nos corpos de água

Aterros sanitários;

Fertilizante orgânico e compostagem;

Reaproveitamento industrial (tijolos e cerâmica)

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Geração de energia elétrica;

Energia térmica

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Apenas do

esgoto é tratado

A escolha do melhor sistema/método de tratamento varia em função de alguns fatores como:

volume de esgoto bruto gerado;

volume de subprodutos gerados e qual sua aplicação/destinação final;

tempo requerido para o tratamento do esgoto;

custo operacional;

investimento necessário para construir a ETE;

área ocupada pela ETE.

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Saneamento no Brasil - TrataBrasil

SABESP – Tratamento de esgotos;

Cesama – Tratamento de esgoto de Juiz de Fora;

Azevedo, L.S. Aproveitamento dos subprodutos gerados nas estações de tratamento de esgoto de Juiz de Fora. Trabalho de Conclusão do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, 79p. UFJF, 2014 (clique aqui);

Piveli, R.P. Apostila de Tratamento de Esgotos (clique aqui);

Von Sperling, M.. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. 3.ed. Belo Horizonte: Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental; Universidade Federal de Minas Gerais; 2005

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