Post on 25-Mar-2016
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QUEM? _______________________________________________________________ [01]
CAPAdaCAPA EDIÇÃO
Mgmt - Oracular Spetacular .
Revista Recortes– Produção Coletiva Cultural.
Janeiro de 2013
COLABORADORES
não sei de nada
não consigo ver
talvez seja o escuro, ou você
você que embaralha tudo
e me faz perder o sono
e o chão
e me deixa perdida
sem saída
no meio de uma confusão tão minha
eu queria poder compartilhar todas as coisas que sinto com você
eu sinto muito por você
e você nem sabe
é uma pena
um dia, se der
você vai me conhecer de verdade
e tudo vai valer a pena
-GABRIELLA AIRES, SEU.
Clipes de Papel
Bat For Lashes— A Wall.
-Quem é você? (perguntou o sujeito)
-Sou o que faço.
-E o que você faz?
-Faço o que sou.
-Então o que devo fazer?
-Quem você quiser ser.
-E se eu quiser ser tudo?
-Ora, ser tudo é impossível. Que audácia!
-Mas e se for o que quero? Então já não sou nada. Posso ser nada?
-(revirando os olhos) Alguém sempre é alguma coisa.
-Então não posso ser o que quero ser! Já são duas opções que me tiram!
-(olhando para o relógio) Primeiro você precisa saber o que você quer,
para depois fazer algo e daí ser algo.
-E o que quero?
-Isso é você quem sabe.
-Então eu defino meu próprio ser? Ou já é cravado em mim?
(longos 5 segundos se passam)
-É o que você quiser que seja.
-Quero ser tudo, oras! Quem desconfiará?
-Você desconfiará. E todos que estão em você desconfiarão.
- Alane Pinheiro.
.
Saudade de um abraço singelo, entrelaçado abraço é ferro forjado. É bem nostálgico, não nego.
As coisas são assim, nada perfeito, sem meio, com fim. Um constrangido jeito aqui, outro ali.
Um embaraço, um laço de cadarço. Memórias à tona sem ter como explicar. Tem jeito, ou não?
Opôs-se o adeus, nem sei se jeito dá. Desejo nessa fixação, doce saliva, agre desejo. Mesmo
amargo o adeus, não esqueço o teu beijo. Coisa que sempre quis, sabor forte, marcante como anis.
Estrelado esteve, agora está e sempre estará esse aroma, outro no mundo não há. É especiaria
somente sua. Só sei sentindo, explicando não dá.
Mas dentro de mim vai sempre morar, e nesse cantinho tem um pomar. Levo eu, só coisas boas pra lá.
Me deixaste um sorriso, que me serve de abrigo. Soluço lembranças, a paz de tu ires ainda em mim
não branda. Tenho como companhia um nó na garganta. Somente após será somente nós, porém não sei se sós.
Labirinto esse, você lá e eu cá, somente nós, o que nos separa são paredes de lençóis.
Se me iludi, não sei dizer. Se foi, valeu, ao menos o rosto teu. Destino junta, embolando tudo de repente.
Danado faceiro, ele juntou a gente.
Saudade de um abraço singelo, entrelaçado abraço é ferro forjado.
É bem nostálgico, não nego. As coisas são assim, nada perfeito, sem meio, com fim. Um constrangido jeito aqui, outro ali.
Um embaraço, um laço de cadarço. Memórias à tona sem ter como explicar.
Tem jeito, ou não? Opôs-se o adeus, nem sei se jeito dá. Desejo nessa fixação, doce saliva, agre desejo. Mesmo
amargo o adeus, não esqueço o teu beijo.
Coisa que sempre quis, sabor forte, marcante como anis. Estrelado esteve, agora está e sempre estará esse aroma, outro no mundo não há. É especiaria
somente sua. Só sei sentindo, explicando não dá.
Mas dentro de mim vai sempre morar, e nesse cantinho tem um pomar. Levo eu, só coisas boas pra lá.
Me deixaste um sorriso, que me serve de abrigo. Soluço lembranças, a paz de tu ires ainda em mim
não branda. Tenho como companhia um nó na garganta. Somente após será somente nós, porém não sei se sós.
Labirinto esse, você lá e eu cá, somente nós, o que nos separa são paredes de lençóis.
Se me iludi, não sei dizer. Se foi, valeu, ao menos o rosto teu. Destino junta, embolando tudo de repente. Danado faceiro, ele juntou a gente.
Saudade de um abraço singelo, entrelaçado abraço é ferro forjado. É bem nostálgico, não nego.
As coisas são assim, nada perfeito, sem meio, com fim. Um constrangido jeito aqui, outro ali.
Um embaraço, um laço de cadarço. Memórias à tona sem ter como explicar. Tem jeito, ou não?
Opôs-se o adeus, nem sei se jeito dá. Desejo nessa fixação, doce saliva, agre desejo. Mesmo
amargo o adeus, não esqueço o teu beijo. Coisa que sempre quis, sabor forte, marcante como anis.
Estrelado esteve, agora está e sempre estará esse aroma, outro no mundo não há. É especiaria
somente sua. Só sei sentindo, explicando não dá.
Mas dentro de mim vai sempre morar, e nesse cantinho tem um pomar. Levo eu, só coisas boas pra lá.
Me deixaste um sorriso, que me serve de abrigo. Soluço lembranças, a paz de tu ires ainda em mim
não branda. Tenho como companhia um nó na garganta. Somente após será somente nós, porém não sei se sós.
Labirinto esse, você lá e eu cá, somente nós, o que nos separa são paredes de lençóis.
Se me iludi, não sei dizer. Se foi, valeu, ao menos o rosto teu. Destino junta, embolando tudo de repente.
Danado faceiro, ele juntou a gente.
Saudade de um abraço singelo, entrelaçado abraço é ferro forjado.
É bem nostálgico, não nego. As coisas são assim, nada perfeito, sem meio, com fim. Um constrangido jeito aqui, outro ali.
Um embaraço, um laço de cadarço. Memórias à tona sem ter como explicar.
Tem jeito, ou não? Opôs-se o adeus, nem sei se jeito dá. Desejo nessa fixação, doce saliva, agre desejo. Mesmo
amargo o adeus, não esqueço o teu beijo.
Coisa que sempre quis, sabor forte, marcante como anis. Estrelado esteve, agora está e sempre estará esse aroma, outro no mundo não há. É especiaria
somente sua. Só sei sentindo, explicando não dá.
Mas dentro de mim vai sempre morar, e nesse cantinho tem um pomar. Levo eu, só coisas boas pra lá.
Me deixaste um sorriso, que me serve de abrigo. Soluço lembranças, a paz de tu ires ainda em mim
não branda. Tenho como companhia um nó na garganta. Somente após será somente nós, porém não sei se sós.
Labirinto esse, você lá e eu cá, somente nós, o que nos separa são paredes de lençóis.
Se me iludi, não sei dizer. Se foi, valeu, ao menos o rosto teu. Destino junta, embolando tudo de repente. Danado faceiro, ele juntou a gente.
-Dani Almeida, Pomar.
-.
Fim do mundo todo dia,
agonia,
alegria?
Hoje eu quero passear,
viajando, viajando,
voar daqui,
sair daqui;
vou sair daqui.
- Camila Santiago, ia ia ô.
-.
Talvez a chapeuzinho novinha como é
É quem queira comer o lobo mau.
Ultimamente, muitos escritores tem colocado à tona, um fato um tanto inte-
ressante. O fato do lado ocultista dos nazistas ter sido posto no canto. Ora, é
sabido envolvimento de oficiais alemães e até mesmo do próprio Führer com
o ocultismo e outras práticas. O livro “ A fórmula da eterna juventude e outros
experimentos nazistas ” do argentino Carlos De Nápoli revela alguns dos lou-
cos e desumanos experimentos praticados pelos nazistas.
“O percurso do autor começa com a descoberta de uma tumba no Cemitério
Britânico de Chacarita, em Buenos Aires; continua com visitas aos distintos do-
micílios do médico nazista Joseph Mengele na Argentina e no Chile, a consulta
de suas bibliotecas, as marcas do Anjo da Morte nesses livros, com sua s fór-
mulas e seus estudos. Nos documentos de Mengele, De Nápoli descobre ante-
cedentes de experimentos nazistas, chegando a expor uma nova hipótese so-
bre a origem da Aids.”
Adolf Hitler não podia ter filhos, devido a doenças sexuais mal tratadas em sua
juventude. A fórmula da eterna juventude era uma descoberta politicamente
imprescindível para o líder sem descendentes do Reich dos Mil Anos. Aus-
chwitz serviu como uma fonte inesgotável de cobaias para as pesquisas, muitas
vezes fracassadas que tiveram o câncer como resultado em vários experimen-
tos.
"De Nápoli discorre sobre o período mais aberrante da história mundial e reve-
la tanto a fórmula nazista para alcançar o rejuvenescimento humano, como o
experimento para consegui-lo.
O relato dessa experiência, tão bem-sucedida quanto sinistra, permitirá repas-
sar cada uma das etapas do processo e seus segredos, reverso de milhares de
experimentos fracassados, exercidos sem piedade sobre os corpos dos prisio-
neiros judeus. O uso da droga talidomida, hipófises de cadáveres profanados e
o câncer como sequela dos experimentos somam-se ao arrepiante testemu-
nho de uma dinamarquesa de 70 anos que parece ter 40, para completar um
cenário incrível – mas real – de nossa história recente".
- Mario Praun
[parágrafo] Você não vai lutar para encontrar seu amor [vírgula] vai lutar para ficar
com ele [ponto] Quando você encontrar sua alma-gêmea [vírgula] você não vai lutar so-
zinho para tê-la ao seu lado [vírgula] vocês dois vão lutar juntos contra o mundo
[vírgula] como se fossem um [vírgula] para poderem ficar lado a lado [eterno]
- Carolyne Burgos
Nós temos uma coisa com a palavra coisa, ela coisa tão bem com qualquer coisa que coisar fica bem mais fácil.
Coloquialmente nós temos vários costumes que facilitam a nossa oralidade. Qualquer exemplo é tipo, qualquer coisa é coisa e qualquer verbo é coisar. Basta saber flexionar o verbo ir que se vai para qualquer canto. Talvez o termo correto para isso seja “auxiliar”. Ir é o to do do português, nós conjugamos o ir para não conjugar todos os outros verbos. É bem capaz de que isso seja influência dos livros ingleses que foram traduzidos para cá. Ou talvez seja tudo besteira, porque sou leiga no que estou falan-do, estou apenas pensando com vocês.
Qual o resultado disso na nossa língua? Será que perdemos algum elemento culto, ou isso nos possibilitou uma nova forma poética?
“Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça é ela menina, que vem e que passa no doce balanço a caminho do mar.” Já em 1962, Vinicius de Moraes usava o coisa para coisar qualquer coisa na nossa língua. Ele pode, é músico, tem licença poética. Nós também podemos, falando. Todavia é importante ter cuidado para não criar um duplo sentido indesejado. Já que coisa e coisar pode ser qualquer coisa.
E coisar realmente existe. Segundo o dicionário da Academia das Ciências de Lisboa coisar está registrado para uso popular e significa “fazer reflexões”. O mesmo dicioná-rio também diz que no Brasil quer dizer “preparar ou fazer algo”.
Falando, cantando, tudo se pode. [...] Criamos, inovamos, complicamos e nos confun-
dimos. Faz parte dessa nossa arte de coisar.
- Juliana Almeida, As Coisas Coisam.
E então ele espera, pacientemente, por
uma chance de sair de suas masmorras
outra vez. Uma nova chance para
mudar um pouco sua vida pacata e sem
graça. Uma nova chance para su-
cumbir aos prazeres e alegrias da vi-
da. Festas, conversas, amigos ou ape-
nas tudo o que há no universo. Talvez
assistir o sol se pondo outra vez e a lua
crescer ou sentir o calor e a delicadeza
das mãos de uma fêmea qualquer então
conversa com ela e a faz rir. Mas
hoje, vê a chuva caindo na janela em
sua frente, fria, mas feliz, enquanto
as muriçocas lhe fazem companhia,
chupando seu sangue através da noite
solitária.
E então ele espera, pacientemente, por
uma chance de sair de suas masmorras
outra vez. Uma nova chance para mudar
um pouco sua vida pacata e sem graça.
Uma nova chance para sucumbir aos
prazeres e alegrias da vida. Festas, con-
versas, amigos ou apenas tudo o que há
no universo. Talvez assistir o sol se pon-
do outra vez e a lua crescer ou sentir o
calor e a delicadeza das mãos de uma fê-
mea qualquer então conversa com ela e
a faz rir. Mas hoje, vê a chuva caindo na
janela em sua frente, fria, mas feliz, en-
quanto as muriçocas lhe fazem compa-
nhia, chupando seu sangue através da
noite solitária.
-Miguel Angelo.
.
“Homem com homem, lobisomem”. Esse verso de uma poesia
feita por Rei Luís XIV, conta o que é retratado sobre uma
espécie não tão rara de ser humano. Alguns másculos, ou-
tros nem tanto, fazem parte do grupo homossexual ou bi.
Essa espécie é um pouco perigosa, o que basta apenas para
acalmar a fera é fazer todos os desejos dela, se ocorrer o
contrário sua vida ira ser amaldiçoada.
Outra coisa que ocorre muito é o que alguns pedem e não
são recompensados, e outro o contrario: é a barba. Alguns
pretos e cacheados, outros mais claros e um pouco mais li-
sos, ela serve para atrair outros indivíduos do sexo mas-
culino, o veado pede para ser a presa.
Fim(17 até 18): O Homo sapiens sapiens masculino já esta
pronto para a vida, depois de passar por todo esse teste
de ingressão a fase adulta, de fato está. Todo esse sofri-
mento já esta acabando, uns ficam muito bonitos apesar de
antes, e outros, sem ganhar recompensa de Deus, nem um
pouco.
-Lucas Borba, trecho de Puberdade Masculina.
Vivemos nessas direções opostas, mas sei que você está pronta à qual-
quer deslize que eu cometer. Sei que vivemos tão perto, tão longe, fujo
de você e você me persegue. Fujo por saber que ao te encontrar viverei
a maior e mais intensa aventura da minha existência. Fujo por saber que
ao me entregar terei perdido toda minha essência e tomado como vida
prioritária a que podemos juntos construir. Essa fuga se manifesta de for-
ma tão sutil, tão facilmente confundida com autoproteção, que, ao me
convencer de que não sinto, me sinto mais cômodo a não sentir. Tento
cegar minha mente com todo e qualquer conhecimento, sobre toda e
qualquer coisa, pra distrair-me da dor que me causa o saber que minha
alma grita pela tua, mas não me encontro suficientemente estabilizado
para te ter, e correr o risco de te perder. Fujo, corro, grito, expresso e re-
primo em vão. Confesso que fechar-me foi a opção menos dolorosa. Es-
friar nunca foi condizente comigo, condizia muito mais com o que eu re-
pudiava, mas é, não pude evitar tal conduta. Sei tanto que me comple-
tarias, que busco a maior distância possível. Sei bem que me acomo-
daria ao teu lado por ter tudo que sempre desejei, que a
distância de ti, me faz buscar-te em tudo, todo deta-
lhe, toda letra, esquina ou noite em que a lua se mostra
clara no céu. Bem, se tornou mais fácil me trancar um leão
em meu peito do que solta-lo e vê-lo altivo. E quando me
questiono sobre o uso de tal veneno, do qual faço com-
bustível aos meus dias, tem me corroído a alma. Es-
tranho é ter a oportunidade de exorcizar meus demô-
nios, e conservá-los furiosos para poder viver. Seria im-
prudente culpar o destino por tudo, mas ele merece a
culpa de ter cruzado meu caminho com o seu.
Cruzou de uma forma tão breve que se tornou eterna, tão doce
que se tornou ácida, que de tão pura apodreceu quando você se
fez ausente. E por fim, terei aceitado minha condição,
quando a fuga não for uma opção, quando decidir
meu unir ao sentimento que tenho me privado de
sentir. Até lá, serei enforcado pelo meu próprio la-
ço, serei vítima do meu próprio veneno e caminha-
rei em outros rumos, outras estradas que façam eu
me perder. me perder.
-Manoel Andrade, Carta ao abismo.
Não me importo, nem finjo importância
Perceber isso não é um ato de grande inteligencia
Mentiras delicadas rodeiam os dias
Chutam-se as portas, rasgam-se as folhas
Não se faça assim, dizem
Gritam
Insistem no transforme agora, amor no futuro
Meu bem, entenda
Nada vai mudar o efeito borboleta.
- Lívia Maranhão, Efeito Borboleta.
Pressão osmótica
Acordou meio tonto e um tanto assustado
depois do pesadelo que teve numa manhã de
novembro, olhou rapidamente para o lado e
viu sua mulher com quem é casada há 20
anos. Ainda tonto, entrou no banho e se deu
conta que mora naquela casa desde que
nasceu. Se trocou e foi a cozinha e lá encon-
trou a mesma empregada desde que seu filho
tinha 5 anos, hoje com 22. Achou tudo aquilo
muito tempo, comendo o pão da padaria
mais antiga da cidade. Foi trabalhar, ainda
trabalha no seu primeiro emprego. Atura o
mesmo chefe há 25 anos. Ainda se arrepende
de não ter comido a secretária quando teve
chance, há 10 anos. O trabalho acabou, se
arruma e vai para a casa, pegando o engar-
rafamento que é a única coisa que aumenta
em sua vida. Chega em casa e nada mais
acontece, até no outro dia quando nada mais
vai acontecer e no outro também não, sem
falar que nesse dia também nada houve nem
no anterior. E assim foi se "vivendo".
- Pedro torres
Naquela noite, o
vento estava gela-
do. Poucas estrelas
e o ar pesado das
horas mortas. As
gêmeas desceram
pela varanda escu-
ra, atravessaram os
jardins e tomaram
a estradinha de ter-
ra até a porteira.
Apesar da reco-
mendação de silên-
cio absoluto, Marie
estava curiosa com
a sacola que a irmã
carregava:- O que
você tem aí?
Andou assaltando a
despensa? – O
olhar de desdém foi
a resposta.
- Márcio Tex
Tive que experimentar (e ainda
experimento) partes de mim, pra
descobrir o que eu sou (e o que se-
rei), sou pessoa de poucas certezas e
uma delas, é que eu nasci pra dar
amor, se não isso, o que mais haverá
de ser?![..]
Ainda não sei o que eu sou, devo ser
do céu, do mar, do vento e da ter-
ra. Não sei, mas sei onde quero
chegar, esse é claro: no caminho que
vai dar no sol.
- Luiza Lucena.
Que voraz segredo
Guarda esta chama infinita?
Um fogo ardente de paixão,
Vontade de tocá-lo para amar
E sentir seu calor.
Inesquecível Lembrança!
Desdobrar-se sobre os lençóis que me acomodam,
Pecar luxúrias humanas com você,
Entre abraços e carícias,
Beijos e prazeres,
Para no final apenas ver seus olhos,
Assim vagarosamente envolver-me num sorriso de ternura
Para no fim sonhar
Doces ilusões
Ah, eterna felicidade!
- Carol Van-lume, trecho de Voraz Segredo.
Revista Recortes - Produção Coletiva Cultural.
Janeiro de 2013