Post on 27-Mar-2016
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Nesse último bimestre de aula do 4º ano C, em 2011, pude perceber que os processos
vividos ao longo do ano foram plenos de aprendizagens significativas. Ao perguntar ao grupo qual o
sentido de tudo que aprenderam, veio à tona comentários legítimos em que retomaram e
autoavaliaram discussões importantes, comportamentos, sensações, acontecimentos, brincadeiras,
estudos do meio, áreas preferidas e assuntos mais instigantes.
Os alunos do 4º C, com suas individualidades autênticas e histórias familiares
diversificadas, souberam cuidar de seus trabalhos e cuidar uns dos outros, aprendendo a respeitar
diferenças. As opiniões, desejos, interesses, competências e dificuldades de cada um puderam ser
tratadas sem estigmas. De fato, procuramos lidar com o nosso dia-a-dia escolar de maneira respeitosa
para um aproveitamento real dos recursos e das particularidades que cada um apresentou e
acrescentou à vida do outro.
O grupo cresceu muito e segue para um próximo ano produtivo e de mais conquistas.
Foi ótimo trabalhar com um grupo tão envolvido e participativo que sabe como ser
protagonista de seu processo de crescimento e construção dos conhecimentos.
Professora Anna Carolina Frencl Loureiro
Nós, Mozart e um concerto
As obras musicais realizadas pelo compositor Mozart, no período clássico,
há quase 250 anos são tão conhecidas... podemos dizer então que elas
são populares?
Este bimestre conversamos sobre as características da música erudita e
popular e conhecemos parte da história e obra do compositor austríaco
Wolfgang Amadeus Mozart. Vimos o gênero ópera com A Flauta Mágica
e fomos ao concerto didático na Sala São Paulo.
Lá, o regente João Maurício Galindo falou sobre as partes da ópera, como
o Recitativo e a Ária. Conhecemos as cantoras e os cantores e pudemos
discriminar os diferentes timbres e alturas da voz.
Uma historiadora nos contou no início do concerto sobre a construção da
Sala São Paulo e que ela é uma das melhores salas da América Latina.
PEDE PALCO
PEDE PALCO ... PÉ DE BALÉ ... PEDE PALCO ... PÉ DE FREE STEP
COMO A VIDA QUER? COMO A VIDA QUER?
MÃO QUE DESENHA UM ARCO MÃO QUE SUGERE ALGO
SALTO, GIRO, PONTA NA MÚSICA TUDO SE ENCONTRA
A música Pede Palco foi construída a partir do gesto, do giro, do desejo do corpo se expressar.
As crianças gostam de estilos musicais diferentes, como o balé, o free step, a ginástica rítmica, o
rock, o tecno e decidimos costurar os interesses, as diferenças num poema que ganhou melodia,
que engordou com a harmonia, que improvisou com sons eletrônicos.
Distribuí a música por todos os alunos, os quais escolheram seus instrumentos favoritos e a melhor
maneira de expressar a sua musicalidade.
Na música tudo se encontra, tudo pode caber, basta tentar a arte do encontro sonoro. Pesquisamos
bastante! Fotografamos o corpo. Demos palavras para ele e nasceu um poema.
Do poema veio a melodia e o restante foi “trabalho”, muito trabalho...
Quem disse que fazer música é fácil? Após este processo, gravamos num gravador de MD. Ouvimos
a gravação, apresentamos para os alunos do 4º B e decidimos os “finalmentes”.
Parabéns alunos e alunas!!! Chegamos num encontro possível, desejável, com arte e compromisso.
E o 4º ano pede passagem com sua música: PEDE PALCO!
No início do ano, algumas pessoas já eram bem amigas e outras ainda não,
mas, ao longo do ano, fomos nos conhecendo melhor e hoje temos um grupo repleto de
amigos.
No segundo bimestre, o Raphael veio do período da manhã para o nosso
grupo e tivemos a tarefa de ajudá-lo a se sentir parte do grupo.
Logo depois das férias chegou mais um novo amigo, o Gabriel Posi que
também passou a ser nosso amigo.
Ao longo do ano aprendemos muitas coisas novas, fizemos estudos de meio,
assistimos filmes e estamos ansiosos pelo nosso acampamento em Vinhedo.
Quando tivemos pequenos problemas, soubemos resolvê-los falando direto
com os amigos e isso foi um grande aprendizado.
Estamos prontos para as novidades do 5º ano, mas antes queremos curtir
nosso amigo secreto com direito a lanche coletivo e nosso acampamento!!!
Iniciamos nosso trabalho em Ciências Naturais com o projeto de eletricidade e
fizemos muitos experimentos e descobertas.
Com o que aprendemos, conseguimos construir um abajur e um jogo eletrônico de
perguntas e respostas que foram expostos na Mostra Cultural.
Aprendemos um pouco sobre o corpo humano e a importância de nos alimentarmos bem.
Começamos então a investigar o universo das plantas e descobrimos que os vegetais são
seres produtores porque produzem seu próprio alimento ao fazerem a fotossíntese, que é diferente da
respiração e da transpiração.
Fizemos mais experimentos e fomos ao Jardim Botânico de São Paulo observar e buscar
mais informações.
Depois começamos a perceber as relações entre os seres vivos e descobrimos a
importância de manter o equilíbrio no meio ambiente.
Nossas aulas de Matemática foram muito desafiadoras, aprendemos muitas
coisas novas e, para isso, trabalhamos com materiais diferentes, montamos figuras,
recortamos, dobramos e, juntos, construímos conceitos.
Assim, aprendemos divisão e pudemos relacionar às frações que também
relacionamos aos números decimais.
Ampliamos nossas multiplicações, entendemos o que é simetria e
assimetria e vimos que os ângulos estão presentes no nosso dia-a-dia.
Lemos horas e sabemos contar os séculos e até escrevê-los do jeito certo,
com algarismos romanos!
Em nossas aulas de Ciências Humanas descobrimos que Cabral não
chegou ao Brasil por acaso e que os portugueses ficaram só explorando madeira daqui
durante 30 anos!
Hoje, sabemos também que os bandeirantes matavam e escravizavam os
índios e que, na verdade, não se vestiam da forma que vemos em ilustrações e
estátuas.
Conhecemos um pouco mais sobre esses homens em nosso estudo de
meio “A rota dos bandeirantes”
Conhecemos um pouco da África e percebemos que hoje temos costumes
que foram trazidos de lá, pois muitos negros africanos foram trazidos para os Brasil
como escravos e aqui sofreram muito, dormiram em senzalas, trabalharam duro e nada
recebiam além de maus tratos.
Descobrimos como e porque a princesa Isabel libertou os escravos e vimos
que não era bem o que achávamos.
Nesse ano, em Língua Portuguesa, aprendemos muitas coisas legais.
Conseguimos escrever sem muitos erros de ortografia, fizemos muitas atividades de
Interpretação de texto e estudamos mais sobre as classes gramaticais.
Observando textos, vimos quando usamos P e quando usamos B, quando os verbos
terminam em “ão” e quando terminam em “am”.
Gostamos muito de escrever vários textos de diferentes gêneros. Produzimos biografias,
contos, cordéis, reportagens de turismo, cartões, convites, etc.
Nossos cordéis foram feitos com muita dedicação e lançamos nossos livrinhos no dia 5 de
dezembro.
Finalizamos o ano lendo e escrevendo contos de artimanha, mas mais do que isso, nos
divertindo com as incríveis aventuras de Pedro Malasartes.
Em Artes Plásticas...
A África pelos Orixás
A África, suas representações através de contos e produções artísticas foram assuntos dos
alunos dos 4º anos nas aulas de Artes Plásticas.
Visitamos o Museu Afro Brasil no Parque Ibirapuera, manipulamos livros, revistas e lançamos um
olhar mais profundo sobre as histórias, memórias e raízes culturais dos povos do continente
africano.
Os alunos do 4º ano C apreciaram entre tantas imagens, as obras de Carybé, artista nascido
argentino, naturalizado brasileiro e que aqui encontrou sua inspiração para fazer arte.
Os 27 painéis, expostos no museu e que serviram de inspiração às produções dos alunos,
representam os orixás do candomblé da Bahia. Cada prancha apresenta um orixá com suas
armas e animal litúrgico.
Os alunos confeccionaram os orixás incrustando linhas e formas na madeira que posteriormente,
recebeu uma pintura de tinta guache.
Finalizamos o trabalho transitando pelos Jogos esportivos,visitando os movimentos da Ginástica e Atletismo. As atividades relacionadas a estes temas enfocaram a ampliação do repertório cultural e corporal, mostrando
outras formas de movimento,fazendo diferenciações, conhecendo e transformando a maneira de atuar nas aulas.
EDUCAÇÃO FÍSICA
“Jogos Pan Americano”