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Relatório de Atividades 2013
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Índice Índice ............................................................................................................................................. 1
Nota do Conselho Diretivo ............................................................................................................ 2
Capitulo I – Parte Introdutória ...................................................................................................... 4
Capítulo II – Autoavaliação .......................................................................................................... 10
QUAR IPDJ 2013 ...................................................................................................................... 12
Análise qualitativa e quantitativa dos objetivos do QUAR ..................................................... 13
Atividades Desenvolvidas, previstas no Plano .................................................................... 13
Atividades Desenvolvidas, NÃO previstas no Plano ................................................................ 37
Afetação real e prevista dos recursos humanos, materiais e financeiros. ............................. 44
Recursos Humanos .............................................................................................................. 44
Recursos Financeiros ........................................................................................................... 45
Apreciação, por parte dos utilizadores, da quantidade e qualidade dos serviços prestados . 47
Avaliação do sistema de controlo interno .............................................................................. 57
Análise das causas de incumprimento de ações ou projetos não executados ou com
resultados insuficientes........................................................................................................... 60
Desenvolvimento de medidas para um reforço positivo do desempenho ............................. 64
Comparação com o desempenho de serviços idênticos ......................................................... 71
Audição de dirigentes intermédios e demais trabalhadores na autoavaliação dos serviços . 72
Capítulo III – Balanço Social ........................................................................................................ 77
Capítulo IV – Avaliação Final ..................................................................................................... 101
Apreciação qualitativa e quantitativa dos resultados alcançados ........................................ 101
Planeamento e Estratégia ................................................................................................. 101
Proposta Final de Avaliação .............................................................................................. 101
Menção proposta como resultado da autoavaliação ........................................................... 104
Conclusões prospetivas ......................................................................................................... 105
Relatório de Atividades 2013
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Nota do Conselho Diretivo
O presente Relatório de Atividades do Instituto Português do Desporto e Juventude, I.P.,
(doravante designado de IPDJ), é a fase final de um processo que tem como referência, num
contexto de gestão por objetivos, o Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) e Plano
de Atividades (PA) de 2013, no qual pretendemos analisar os desvios verificados e avaliar os
resultados obtidos.
Nos termos da alínea e) do nº 1 do artigo 8º da Lei 66-B/2007, de 28 de Dezembro (SIADAP)
são parte integrante do presente relatório.
No primeiro capítulo, iremos apresentar de forma breve, a missão e competências do IPDJ, o
nosso organograma, a nossa visão e valores, bem como os vetores/objetivos estratégicos e os
Stakeholders, para os quais o IPDJ orienta a sua missão e a visão.
No segundo capítulo, denominado Autoavaliação, composto por 8 partes distintas, será
efetuada, numa primeira parte, a avaliação do grau de execução dos objetivos, através da
apresentação dos resultados obtidos previstos no PA e não previstos no PA e numa segunda
parte será abordada a afetação real e prevista dos recursos humanos, materiais e financeiros.
A apreciação, por parte dos utilizadores, da quantidade e qualidade dos serviços, irá ser o foco
da terceira parte.
Já a avaliação do sistema de controlo interno será descrita na quarta parte do relatório e
complementada com a informação constante do anexo A.
Nas quinta, sexta e sétima partes, iremos abordar respetivamente, a análise das causas de
incumprimento de ações ou projetos não executados ou com resultados insuficientes, o
desenvolvimento de medidas para um reforço positivo do desempenho e a comparação com o
desempenho em serviços idênticos.
A audição e participação de dirigentes intermédios e demais trabalhadores serão apresentadas
na oitava parte, indicando os resultados obtidos ao questionário.
No terceiro capítulo deste relatório, será apresentado o Balanço Social do IPDJ, através de
uma análise sintética da informação prevista no Decreto-Lei n.º 190/96, de 9 de outubro.
Terminaremos o presente relatório com um quarto capítulo, intitulado Avaliação Final, onde
será apresentada a apreciação global (qualitativa e quantitativa) dos resultados alcançados,
bem como a proposta de menção do serviço, pelo Presidente do Conselho Diretivo, como
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resultado da autoavaliação e as conclusões prospetivas, referenciando melhorias a
implementar no ano de 2014.
Após a breve descrição do Relatório de Atividades, podemos assumir, que o mesmo tem um
papel de relevo no quadro do sistema de planeamento e controle do ciclo anual de gestão, e
uma dimensão que possibilita uma análise crítica das opções tomadas e dos processos de
gestão, daí resultando importantes contributos para a promoção constante do
desenvolvimento do IPDJ.
O Presidente do Conselho Diretivo
Mestre Augusto Fontes Baganha
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Capitulo I – Parte Introdutória
O IPDJ é um Instituto Público integrado na administração indireta do Estado, dotado de
autonomia administrativa e financeira e de património próprio (n.º 1 do artigo 1º do Decreto-
Lei n.º 98/2011, de 21 setembro).
O IPDJ prossegue atribuições da Presidência do Conselho de Ministros, sob superintendência e
tutela do Primeiro-Ministro, ou do membro do Governo com responsabilidade na área do
desporto e da juventude.
Tendo em conta as características de transversalidade que as áreas do desporto e da
juventude apresentam historicamente, o IPDJ assegura a coordenação operacional integrada
de ambas, procurando promover sinergias com vista à concretização integrada das políticas
governamentais com incidência direta ou indireta no desporto e na juventude, materializando
na sua missão e atribuições, o apoio à definição, execução e avaliação da política pública em
ambas as áreas.
Neste âmbito o IPDJ tem por missão a execução de uma política integrada e descentralizada
para as áreas do desporto e da juventude, em estreita colaboração com entidades públicas e
privadas, designadamente com organismos desportivos, associações juvenis, estudantis e
autarquias locais.
Com o objetivo de alcançar a sua missão, o IPDJ tem como atribuições em geral:
a) Promover a formação e a qualificação dos quadros necessários ao exercício de
funções específicas nas áreas do desporto e da juventude;
b) Assegurar as relações externas, no domínio das políticas do desporto e da
juventude, em particular com os países que integram a Comunidade dos Países
de Língua Portuguesa (CPLP);
c) Assegurar a realização de ações de informação e sensibilização, no âmbito do
desporto e da juventude;
d) Promover e apoiar, em colaboração com instituições públicas e privadas, a
realização de estudos sectoriais e intersectoriais e trabalhos de investigação
sobre as áreas do desporto e da juventude;
e) Assegurar a articulação horizontal entre o IPDJ, I. P., e os diferentes
organismos da Administração Pública envolvidos na resposta aos problemas
suscitados, na área do desporto e da juventude;
f) Promover a aplicação e fiscalizar, diretamente ou indiretamente através de
pessoas ou entidades qualificadas, o cumprimento das leis, regulamentos,
normas e requisitos técnicos, aplicáveis no âmbito das suas atribuições, bem
como emitir as autorizações e licenças que lhe estejam cometidas por lei e
proceder à emissão de certidões e credenciações legalmente previstas;
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g) Gerir, administrar e conservar as infra -estruturas da sua propriedade ou
outras que lhe sejam afetas para a prossecução da sua atividade;
h) Promover de uma forma extensiva, inclusiva e sistemática, junto dos jovens, o
conhecimento e acesso às tecnologias de informação e comunicação (TIC),
nomeadamente através de ações de formação;
i) Promover, criar e desenvolver sistemas integrados de informação;
j) Apoiar a execução de programas integrados de construção, beneficiação,
ampliação e recuperação de infraestruturas, bem como pronunciar -se sobre as
normas relativas a condições técnicas e de segurança, construção e
licenciamento;
k) Solicitar aos serviços e organismos integrados na Administração Pública, em
particular às escolas, instituições de ensino superior e a entidades na área da
saúde, a informação e a colaboração que considere necessárias;
l) Promover a instituição de mecanismos de coordenação interministerial.
São atribuições do IPDJ, em especial no domínio do desporto:
a) Prestar apoio e propor a adoção de programas para a integração da atividade
física e do desporto nos estilos de vida saudável quotidiana dos cidadãos e apoiar
técnica, material e financeiramente o desenvolvimento da prática desportiva,
assim como o desporto de alto rendimento e as seleções nacionais;
b) Propor e aplicar medidas preventivas e repressivas no âmbito da ética no desporto,
designadamente no combate à dopagem, à corrupção, à violência, ao racismo e à
xenofobia no desporto, bem como na defesa da verdade, da lealdade e correção
das competições e respetivos resultados;
c) Propor a adoção do controlo médico -desportivo no acesso e na prática desportiva;
d) Velar pela aplicação das normas relativas ao sistema de seguro dos agentes
desportivos;
e) Promover e apoiar, em colaboração com instituições públicas ou privadas, a
realização de estudos e trabalhos de investigação sobre os indicadores da prática
desportiva e os diferentes fatores de desenvolvimento da atividade física e do
desporto.
São atribuições do IPDJ, em especial no domínio da juventude:
a) Apoiar a definição das políticas públicas para a juventude, designadamente através
da adoção de medidas de estímulo à participação cívica dos jovens em atividades
sociais, económicas, culturais e educativas;
b) Acompanhar a execução das políticas públicas de juventude;
c) Apoiar o associativismo jovem, nos termos da lei, mantendo atualizado o Registo
Nacional do Associativismo Jovem (RNAJ);
d) Apoiar técnica e financeiramente os programas desenvolvidos no âmbito da Lei do
Associativismo Jovem;
e) Promover a implementação de programas destinados a responder às necessidades
e especificidade do universo jovem, nomeadamente nas áreas de ocupação de
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tempos livres, do voluntariado, do associativismo, da educação não formal e da
formação;
f) Promover e implementar mecanismos de estímulo e apoio à iniciativa e ao espírito
empreendedor dos jovens;
g) Promover ações de sensibilização e aconselhamento, em particular nas áreas da
saúde, comportamentos de risco, proteção de menores e ambiente, visando
assegurar a realização e o bem -estar dos jovens;
h) Apoiar a mobilidade dos jovens, promovendo a construção de infra -estruturas de
alojamento e dinamizando, em particular, a rede nacional de pousadas da
juventude, segundo critérios de racionalidade geográfica e demográfica, bem como
de eficiência económica;
i) Incentivar o intercâmbio juvenil, promovendo a participação e integração em
organismos comunitários e internacionais e em projetos de cooperação e
desenvolvimento social e económico;
j) Promover o estabelecimento de parcerias com entidades públicas ou privadas de
âmbito regional, nacional ou internacional com vista à prossecução das políticas de
juventude.
Na prossecução das suas atribuições o IPDJ, pode estabelecer relações de cooperação, com
outras entidades, públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras, sem que tais relações de
cooperação impliquem delegação ou partilha de atribuições e competências.
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O IPDJ tem como visão ser uma organização de reconhecida referência nacional e
internacional no desenvolvimento de políticas públicas para as áreas do desporto e da
juventude.
Na prossecução da sua missão, visão e atribuições, o IPDJ orienta a sua ação por um conjunto
de valores que promovem as boas práticas e os bons comportamentos organizacionais, tais
como a transparência, trabalho de equipa, qualidade, orientação para os resultados e
inovação, aliados a valores transversais como o espirito de missão, através da valorização da
lealdade, do esforço e do sacrifício individual e de equipa, em prossecução do interesse
público disponibilizando-se ao serviço exclusivo da comunidade e dos cidadãos, sobrelevando
sempre o interesse público sobre os interesses particulares ou de grupo, atuando sempre em
conformidade com os princípios constitucionais e de acordo com a lei e o direito, em nome da
justiça e da imparcialidade no exercício de sua atividade.
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De acordo com a metodologia de gestão utilizada, e tendo como orientação a missão e a visão
do IPDJ, foram definidos os seguintes vetores/objetivos estratégicos:
Vetores/Objetivos
Estratégicos
Incrementar a prática desportiva, o desenvolvimento do desporto de alto
rendimento e das seleções nacionais.
Reforçar e valorizar competência e formação profissional.
Promover a valorização da cidadania e da ética no desporto, procurando
erradicar comportamentos antissociais e ilegais.
Fomentar a participação e inclusão social dos jovens com a implementação
de programas.
Garantir a sustentabilidade financeira.
Considerando a sua missão, o IPDJ no desenvolvimento da sua atividade, relaciona-se com
diversos Stakeholders que contribuem para a prestação de serviços ou são destinatários
desses serviços.
É com eles e para eles, que orientamos os nossos objetivos estratégicos.
Presidencia do Conselho de Ministros; Conselho Nacional do Desporto; Comité Olimpico de Portugal; Comité Paraolímpico de Portugal; Federações Desportivas com Utilidade Pública
Desportiva; Liga Portuguesa de Futebol Profissional; Clubes e Associações Desportivas; Administração Pública Desportiva Regional; Autarquias Locais; Desporto Escolar; Entidades representativas dos praticantes desportivos e
restantes agentes desportivos; Comunidades dos Paises de Lingua Portuguesa (CLPL); Organismos Internacionais (União Europeia, Conselho
Europeu, UNESCO); Agência Mundial Antidopagem; Universidades; Outros estabelecimentos de ensino; Empresas; Jovens; Associações de Jovens; Instituições públicas e privadas; Cidadãos em geral.
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Capítulo II – Autoavaliação
OE1. Incrementar a prática
desportiva, o desenvolvimento
do desporto de alto rendimento
e das seleções nacionais
OE2. Reforçar e valorizar
competências e formação
profissional
OE3.Fomentar a participação e
inclusão social dos Jovens com a
implementação de programas
OE4. Promover a valorização da
cidadania e da ética no
desporto, procurando erradicar
comportamentos antissociais e
ilegais
Desporto para Todos e
Desporto de Alto
Rendimento
OO1. Aumentar a participação
desportiva da população e o apoio
ao desenvolvimento do desporto
de alto rendimento e das seleções
nacionais.
Formação e Qualificação
OO2. Promover a certificação dos
agentes desportivos e a qualificação
dos recursos humanos.
Porgramas de apoio aos
jovens
OO3. Fomentar junto dos jovens o
empreendedorismo, a participação
cívica, o voluntariado, a igualdade de
género e os estilos de vida saudáveis.
Associativismo
OO4. Apoiar o associativismo jovem e
contribuir para a valorização e
reconhecimento da educação não
formal.
Ética no desporto
OO5. Desenvolver iniciativas no
âmbito do Plano Nacional da Ética
no Desporto e do Programa
Nacional Antidopagem
Gestão e Sustentabilidade
Financeira
OO6. Redução
da dívida a
terceiros a
mais de 90 dias
OO7. Promover
medidas para
aumentar a
receita própria
OE5. Garantir a
sustentabilidade financeira
OBJETIVOS OPERACIONAIS
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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
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O SIADAP, instituído pela Lei n.º 66‐B/2007, de 28 de dezembro, assenta numa visão integrada
dos sistemas de gestão e avaliação, que possibilita alinhar, de forma coesa, o desempenho dos
serviços e dos trabalhadores.
Constituiu-se como um instrumento fundamental para a avaliação do cumprimento dos
objetivos estratégicos determinados superiormente num contexto de gestão por objetivos,
assente no Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) e no Plano de Atividades (PA).
O QUAR é um quadro referencial sobre a missão, que numa forma mais despretensiosa
podemos enunciar como a “razão de ser e de existência” do IPDJ, dos seus vetores de ação
(objetivos estratégicos) e através do qual podemos aferir da sua concretização e dos desvios
apurados no fim de cada ciclo de gestão.
Em 2013, o IPDJ procedeu à identificação das áreas de intervenção através dos objetivos
estratégicos e, naturalmente, à definição dos objetivos específicos e operacionais para cada
unidade orgânica, numa base anual.
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QUAR IPDJ 2013
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Análise qualitativa e quantitativa dos objetivos do QUAR
De acordo com os objetivos estratégicos definidos, cada unidade orgânica elaborou os seus
objetivos operacionais de forma a contribuírem para o cumprimento dos objetivos
estratégicos.
Atividades Desenvolvidas, previstas no Plano
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O Programa Nacional de Marcha e Corrida, sendo um programa de referencia na vertente da
marcha e corrida que pretende contribuir para um melhor esclarecimento dos portugueses na
importância da aquisição de hábitos de vida saudáveis e mobilizar as pessoas para o aumento
dos indicies de prática de atividade física, é uma iniciativa conjunta entre o IPDJ, Federações
Desportivas e Faculdade de Desporto da Universidade do Porto.
Para a prossecução deste objetivos é necessário o apoio na criação de Centros de Marcha e
Corrida, sendo de notar a colaboração permanente do Centro Desportivo Nacional do Jamor e
das Direções Regionais, bem como na formação de técnicos com a capacidade de intervir junto
da população.
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Embora o resultado total seja positivo, ficando acima do inicialmente previsto, verifica-se que
o mesmo se deve a uma maior projeção e consolidação junto da população do Centro de
Medicina Desportiva do Porto, embora ao longo do ano, se tenha deparado com dificuldades
operacionais no equipamentos e materiais consumíveis, que deverão ser resolvidos através de
uma normalização de utilização e de procedimentos.
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Embora os resultados apresentados tenham ficado acima do inicialmente previsto, verifica-se
que o número de exames médico desportivo, foi inferior ao previsto. Esta situação, deve-se ao
facto de existir elevada oferta em diversas entidades externas com a prática de preços de
baixo custo, o que diminui a procura dos nossos serviços.
Eventualmente o facto de os exames terem de ser realizados no mês do aniversário do atleta
terá condicionado também a redução da procura.
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Na concessão de apoio ao Desporto de Alto Rendimento, e às seleções nacionais, verifica-se
que o financiamento ao associativismo desportivo se caracteriza pela implementação e
acompanhamento de programas, especialmente dirigidos para o incremento da prática
desportiva e apoio ao desenvolvimento do desporto.
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De forma geral, procedeu-se à certificação de agentes desportivos em números acima da meta
inicialmente estabelecida, o que se revela notável, tendo em consideração os escassos
recursos humanos existentes associado ao volume de pedidos – uma variável difícil de prever.
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De forma a proceder à regulamentação de todos os diplomas, das várias áreas, para além da
complexidade e da máxima otimização dos recursos humanos existentes, o resultado obtido,
com sucesso, é resultado do envio da proposta para a Secretaria Estado do Desporto e
Juventude, para a elaboração da respetiva portaria.
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O resultado apresentado, resulta da necessidade de resposta a novas solicitações, por parte da
população juvenil, que respondeu de forma acentuadamente positiva, às campanhas e
promoções lançados pelo IPDJ.
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Os resultados apresentados, são resultado da necessidade de resposta a novas solicitações,
por parte das entidades, que responderam de forma positiva, e acentuada, às iniciativas
lançadas pelo IPDJ.
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Os resultados obtidos vão de encontro ao planeado, apresentando-se dentro da tolerância
estabelecida para o cumprimento da meta no ano em análise. Trata-se de um indicador que
reflete a participação dos nossos stakeholders, em resposta ao desafio lançado pelo IPDJ.
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Na concretização do indicador, foram emitidas pelo DRHFP em articulação com o Conselho
Diretivo do IPDJ, normas internas de redução de despesa, relacionadas com o pagamento de
horas extraordinárias, ajudas de custo e procedimentos de aquisições de serviços ou bens.
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O PNED planeou as ações de 2013 de acordo com cinco eixos estratégicos:
- Formação /Educação
- Eventos e Prática Desportiva,
- Publicações, Investigação e Plataformas Digitais
- Concursos
- Campanhas
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O resultado obtido neste indicador, não foi atingido, remetendo-se a justificação para a parte
do relatório onde se analisam as causas de incumprimento de ações ou projetos não
executados ou com resultados insuficientes.
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Atividades Desenvolvidas, NÃO previstas no Plano
Sobre o plano inicial de atividades foram solicitadas, executadas e promovidas inúmeras
atividades não previstas, algumas de natureza transversal ao IPDJ, à semelhança de anos
anteriores.
Foram ainda desenvolvidas atividades de suporte, com a finalidade de fornecer apoio ao
desenvolvimento de todas as atividades e projetos referidos, bem como atividades de rotina,
relacionadas com as respetivas competências das diversas unidades orgânicas.
Estas atividades constituem parte dos objetivos definidos para as diferentes Unidades
Orgânicas, e dos objetivos globais do IPDJ.
Tem-se constatado que anualmente são acrescidas em diversas áreas de atividade, novas
iniciativas não previstas no Plano, sempre com o intuito de dar resposta às solicitações de
nossos Stakeholders e tendo em atenção a natureza das funções deste Instituto.
Programa/ Projeto/Atividade
Objetivo Resultado Alcançado Unidade Orgânica
Modernização da ESPAD
Prazo de implementação do programa "ADAMS" (Antidoping Administration and Management System) e da AMA (Agência Mundial Antidopagem).
Foi enviado para a Comissão Nacional de Proteção de Dados em 07.04.2010 a solicitação para a ADoP ter acesso aos dados pessoais dos praticantes desportivos. Aguarda-se resposta.
ADoP/ESPAD
Apoio à investigação e à formação
Participação no Workshop de Colónia/Alemanha 2013
Participação do Coordenador Científico, do técnico assessor e de uma técnica no Workshop de Colónia/Alemanha de 24 de fevereiro a 01 de março de 2013.
ADoP/LAD
Participação na Reunião de Diretores de Laboratórios (WAADS)
Participação do Coordenador Científico na Reunião de Diretores de Laboratórios da WAADS (World Association of Anti-Doping Scientist Meeting) em 20 de março de 2013, Sydney/Austrália.
ADoP/LAD
Participação na Reunião de Diretores de Laboratórios (WADA)
Participação do Coordenador Científico na Reunião de Diretores de Laboratórios da WADA (World Anti-Doping Agency) de 21 a 22 de março de 2013, Sydney/Austrália.
ADoP/LAD
Participação no 1º evento da WATERS em Portugal
Participação de uma técnica no 1º evento da WATERS onde foram apresentadas as últimas soluções inovadoras desenvolvidas pela WATERS em 11 de abril de 2013 em Lisboa
ADoP/LAD
Participação no Simpósio USADA Participação do Coordenador Científico no 12º Simpósio USADA de 04 a 08 de outubro de 2013 em Atlanta/USA.
ADoP/LAD
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Programa/ Projeto/Atividade
Objetivo Resultado Alcançado Unidade Orgânica
Apoio à investigação e à formação
Participação no Seminário de Fundamentos de Extração em Fase Sólida (SPE)
Participação de uma técnica no Seminário de Fundamentos de Extração em Fase Sólida (SPE) em 15 de outubro de 2013 em Lisboa
ADoP/LAD
Formação em Validação de Métodos em Análise Química
Formação de 8 técnicos em Validação de Métodos de Análise Química entre 28 e 29 de novembro de 2013 e dia 06 de dezembro de 2013 em Lisboa
ADoP/LAD
Colaboração com Entidades Externas
Colaboração com o Instituto de Ciências da Saúde Egas Moniz
Dado início de um estágio em setembro de 2013 para colaboração na implementação e validação de novos métodos estabelecidos pela AMA, bem como no apoio à investigação.
ADoP/LAD
Candidatura a financiamento de Projeto de Colaboração com o Laboratório de Análises de Dopagem de Madrid e Salt Lake City patrocinado pela PCC (Partnership for Clean Competition – Organização sem fins lucrativos financiada pela USADA)
Projeto aprovado em julho de 2013 ADoP/LAD
Colaboração com a Escola Superior de Tecnologias da Saúde de Lisboa (ESTELS)
Colaboração pedagógica no âmbito da Licenciatura em Análises Clínicas e Saúde Pública através da realização de estágios de estudantes no LAD no decurso do ano letivo.
ADoP/LAD
Colaboração com o Laboratório de Análises de Dopagem da Roménia no âmbito do Método de Passaporte Biológico
Formação de 2 técnicos do laboratório da Roménia no âmbito da avaliação para o Método do Passaporte Biológico entre 05 a 09 de agosto de 2013.
ADoP/LAD
Programa/ Projeto/Atividade
Objetivo Resultado Alcançado Unidade Orgânica
Aumentar a notoriedade do IPDJ junto dos stakeholders.
Criar processo de registo de participantes e de avaliações das ações
Inquérito Portal da Juventude; Formação Eurodesk; Seminário Discurso do Odio.
DICRI
Assegurar a qualidade da informação multicanal.
Assegurar a qualidade da informação multicanal em conformidade à Carta Europeia de Informação ao Jovens e à Recomendação CM/Rec(2010)8 do Comité de Ministros do Conselho da Europa
Efetuado uma monotorização e o relatório. DICRI
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Programa/ Projeto/Atividade Objetivo Resultado Alcançado Unidade Orgânica
Qualidade nas intervenções de planeamento e projetos de instalações.
Licenciar os bares das delegações regionais e do CDNJ
Implementado e alcançado DIE
Mudança dos logotipos dos edifícios do IPJ e IDP para IPDJ nas Direções Regionais.
Este objetivo foi alcançado DIE
Implantação de mobiliário na Loja Vila Nova de Foz Coa
Este objetivo foi alcançado DIE
Apoio Técnico à MoviJovem no âmbito da colaboração entre IPDJ e a MoviJovem
Adaptação do antigo Hotel em Santa Cruz para Pousada de Juventude, com indicação de mobiliário para diferentes tipologias de alojamento
DIE
Apoio Técnico à MoviJovem no âmbito da colaboração entre IPDJ e a MoviJovem
Retificação e analise das medições e orçamento proposto para as obras de conservação do edifício da Pousada da Juventude da Praia de Mira
DIE
Apoio Técnico ao IPDJ
Obra de recuperação do Centro de Medicina Desportiva
DIE
Participação na elaboração das duas candidaturas ao fundo de reabilitação do CDNJ.
DIE/DIED
Apoio Técnico à MoviJovem no âmbito da colaboração entre IPDJ e a MoviJovem
Elaboração de Fluxogramas sobre licenciamento de instalações desportivas especializadas e especiais para espetáculos desportivos e recintos de diversão aquática
DIE/DIED
Mudança da DataCenter da PT para a SEDE
Funcionalidade dos sistemas de informação a partir da Sede
DIE/DIET
Instalação de Fibra Optica no Estádio de Honra
Comunicações no Evento Final da Taça DIE/DIET
Cobertura de Eventos Institucionais em streaming de vídeo e apoio informático.
Este objetivo foi alcançado DIE/DIET
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Programa/ Projeto/Atividade Objetivo Resultado Alcançado Unidade Orgânica
Aumentar a participação desportiva da população, alargar as parcerias e criar novos programas
Aumentar o número de praticantes de desportos federados
Objetivo atingido com o número de 516.062
DD/DDF
Desenvolver o desporto de alto rendimento e das seleções nacionais.
Apoiar modalidades desportivas Objetivo alcançado com o apoio a 29 modalidades
DD/DDF
Definir no primeiro trimestre os apoios a atribuir
Objetivo alcançado a 100% DD/DDF
Publicitar até setembro o documento orientador de apoio ao ARSN
Objetivo alcançado com a publicitação de 344 apoios
DD/DDF
Mecenato Desportivo
Apoio administrativo ao SEDJ ao reconhecimento de Benefícios Fiscais ao abrigo do Mecenato Desportivo
Objetivo alcançado com 51 processos nos termos do Capitulo X do Estatuto dos Benefícios Fiscais, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 251/89, de 1 de julho e republicado pelo Decreto-Lei n.º 108/2008, de 26 de junho, em articulação com as 5 direções regionais, tendo sido remetidas para o SEDJ das respetivas minutas das Declarações de Interesse Desportivo para assinatura de Sua Excelência o Secretário de Estado do Desporto e Juventude
DD/DDF e DR’s
Programa/ Projeto/Atividade Objetivo Resultado Alcançado Unidade Orgânica
Programa Nacional de Formação de Treinadores - PNFT
Informações e Comunicados às Federações
Foram Produzidas 7 informações
DFQ
Reuniões com as Federações Foram realizadas 22 reuniões
Validação de Formação de treinadores de diferentes modalidades e nos diferentes graus de formação
Validados 53 cursos
Inclusão de modalidades sem UPD no PNFT
Foram incluídas 12 modalidades
Analise de equivalências à formação no estrangeiro
Foram analisados 43 pedidos
Licenciamento de Escolas e Centro de Mergulho/ Estações de Enchimento de Misturas Respiratórias/ Aluguer de Equipamentos
Licenciamento de Escolas e Centro de Mergulho/ Estações de Enchimento de Misturas Respiratórias/ Aluguer de Equipamentos
Foram analisados e emitidos 33 pedidos de licenciamento
DFQ
Carta Desportiva Nacional Sistema Nacional de Informação Desportiva
Processo de candidatura ao Programa Operacional Fatores de Competitividade (COMPETE-SAMA), entregue
DFQ/DFTIC
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Programa/ Projeto/Atividade Objetivo Resultado Alcançado Unidade Orgânica
Capitalização do Valor Educativo e social da Ética no Desporto no Quadro da sua dimensão Europeia e Definição da política de Financiamento.
Capitalização do Valor Educativo e social da Ética no Desporto no Quadro da sua dimensão Europeia e Definição da política de Financiamento
Processo de candidatura ao Programa Operacional de Assistência Técnica (POAT-FEDER) para viabilização do referido estudo entregue
DFQ/DFTIC
Programa/ Projeto/Atividade Objetivo Resultado Alcançado Unidade Orgânica
Proceder à atualização do ficheiro de clubes e de associações desportivas
Atualização das bases de dados de entidades
Objetivos alcançado Direções Regionais
Proceder à atualização do ficheiro de associações jovens
Atualização das bases de dados de entidades
Objetivos alcançado Direções Regionais
Instrução de processos de Mecenato Desportivo
Apoio administrativo ao SEDJ ao reconhecimento de Benefícios Fiscais ao abrigo do Mecenato Desportivo
Objetivo alcançado com 51 processos nos termos do Capitulo X do Estatuto dos Benefícios Fiscais, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 251/89, de 1 de julho e republicado pelo Decreto-Lei n.º 108/2008, de 26 de junho, em articulação com as 5 direções regionais, tendo sido remetidas para o SEDJ das respetivas minutas das Declarações de Interesse Desportivo para assinatura de Sua Excelência o Secretário de Estado do Desporto e Juventude
Direções Regionais
Incentivos ao Desenvolvimento Associativo
Apoio administrativo e análise a candidaturas
Objetivos alcançado Direções Regionais
Reforçar a articulação e proximidade com as Entidades Públicas e Privadas que atuam nas áreas da Juventude e Desporto, assegurando a representação Institucional do IPDJ.
Aumentar o número de municípios
Objetivos alcançado
Direções Regionais Reuniões de divulgação e
apoio as entidades Objetivo alcançado
Dinamização das Lojas Ponto JÁ
Atividades realizadas nas Lojas
Objetivo alcançado
Direções Regionais
Aumentar as visitas e acompanhamento nas Lojas
Objetivo alcançado
Rede de Perceção e Gestão de Negócios Rede de Perceção e Gestão de Negócios
Objetivo alcançado Direções Regionais
Semana da Leitura
Ações de sensibilização da Leitura
Objetivo alcançado Direções Regionais
Poesia e Chocolate Objetivo alcançado
Oficinas de Iniciação Iniciação à fotografia Objetivo alcançado Direções Regionais
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Área Atividade Calendarização/Periodicidade Responsabilidade
Atividades de Suporte e Correntes
Elaborar o Mapa de Pessoal Anual DRH
Controlo da assiduidade, férias, faltas e licenças Diária DRH
Verificação e controlo da atribuição dos benefícios sociais Mensal DRH
Processamento de vencimentos e prestações complementares, ajudas de custo, horas extraordinárias e outros encargos
Mensal DRH
CGA Mensal DRH
Segurança Social Mensal DRH
ADSE Mensal DRH
Elaboração e entrega das declarações de IRS Anual DRH
Emitir declarações a pedido dos interessados Variável DRH
Apoio aos processos de aposentação Variável DRH
Elaboração de Contratos de Avença/Prestação de Serviços Variável DRH/DRF/DAP
Promover as publicações em Diário da Republica Variável DRH/DDF
Preparar e acompanhar o processo de Avaliação de Desempenho
Anual DRH
Manter atualizados os processos individuais dos trabalhadores
Diária DRH
Elaboração do Balanço Social Anual DRH
Efetuar a abertura de procedimentos concursais Variável DRH
Assegurar a Formação dos trabalhadores Anual DFTIC/DRH
Organizar e promover ações de formação interna Anual DFTIC/DRH
Preparar o diagnóstico de necessidades de Formação e elaboração do respetivo Plano e Relatório
Anual DFTIC/DRH
Carregamento do SIOE Trimestral DRH
Resolução do Conselho de Ministros n.º 22/2012 Trimestral DRH
Elaborar o Plano de Atividade e Relatório de Atividade Anual DRH
Elaboração do Orçamento de Funcionamento e PIDDAC Anual DRF/DRH/DAP
Proposta e elaboração das alterações orçamentais Variável DRF
Elaboração de proposta de transição de saldos, abertura de crédito e de reforço orçamental
Variável DRF
Controlo do orçamento e respetiva execução orçamental Mensal DRF
Definição de circuitos, normas e regras Permanente CD/DRF/DRH/DAP
Análise de execução orçamental Mensal DRF
Elaboração de relatórios de execução orçamental Semestral DRF
Apuramento da dívida - reporte da informação Trimestral DRF
Proceder à identificação, quantificação e atualização das despesas anuais certas e proceder aos necessários registos
Anual DRF
Preparar o relatório de execução financeira Trimestral DRF
Gerir a conservação e a manutenção das Instalações, dos Bens e Equipamentos
Permanente DAP/DIE
Identificar as necessidades de bens e serviços e elaborar o respetivo plano anual de aquisições
Anual DAP
Desenvolver os procedimentos administrativos referentes à formação de contratos de bens móveis e de serviços, incluindo a redação das peças procedimentais, em conformidade com o disposto no Código dos Contratos Públicos
Variável DAP
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Promover o registo dos procedimentos efetuados no âmbito do CCP e publicitação dos mesmos
Variável DAP
Renegociar as condições contratuais de prestação de bens e serviços
Anual DAP
Registo atualizado dos ativos fixos e em curso Permanente DAP
Garantir o apoio helpdesk a nível informático Diária DIET
Garantir o apoio helpdesk a nível da utilização dos telefones
Diária DIET
Apoiar os utilizadores nas diversas aplicações em uso Diária DIET
Assegurar a salvaguarda e o armazenamento dos dados de todos os sistemas
Permanente DIET
Analise aos logins de utilizadores Variável DIET
Gerir e manter atualizados os softwares Diária DIET
Análise e desenvolvimento de soluções informáticas Variável DIET
Prestar apoio e consultadoria relativamente às matérias na área do Desporto e Juventude
Variável DD/DJ/DFQ
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Afetação real e prevista dos recursos humanos, materiais e financeiros.
Recursos Humanos
Para a realização da missão do IPDJ, é decisiva a existência de uma estrutura de recursos
humanos adequada e multidisciplinar.
No QUAR 2013 foi planeado um total de 492 efetivos, a que correspondem 4.912 pontos,
correspondentes a Dirigentes de Direção Superior, Dirigentes de Direção Intermédia, Chefes de
Equipas Multidisciplinares, Técnicos Superiores, Assistentes Técnicos, Assistentes
Operacionais, Técnicos de Informática, Médicos, Enfermeiros e Técnicos de Diagnóstico e
Terapêutica (Tabela 1).
Tabela 1
DESIGNAÇÃO Recursos
Planeados Recursos
Realizados
Dirigentes - Direção Superior 5 5
Dirigentes - Direção intermédia e chefes de equipa 34 31
Técnicos Superior - (inclui especialistas de informática) 186 152
Médicos 4 2
Enfermeiros 3 1
Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica 13 5
Assistente Técnico - (inclui técnicos de informática) 187 172
Assistente operacional 60 58
TOTAL 492 426
Verifica-se, deste modo, uma taxa de realização dos recursos humanos de 86%. De acordo
com a pontuação, face aos 4.912 pontos planeados, foram executados 4.182 (gráfico 1).
Gráfico 1
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Recursos Financeiros
Analisando a estrutura da Receita Orçamentada, verifica-se que os Impostos Indiretos são a
classificação da receita própria com maior peso (66%), no orçamento do IPDJ. Este tipo de
receita é proveniente dos resultados da exploração de apostas mútuas, da Santa Casa da
Misericórdia e do respetivo imposto de Jogo
EXECUÇÃO DA RECEITA DE 2013
RECEITAS ORIGEM EM: Estrutura da
Receita
OE 15%
Receitas Próprias:
Jogos - Apostas Mutuas 66%
Multas 0%
Vendas 7%
Outras Receitas 0%
Transferências Correntes - Estado 4%
Transferências de Capital 5%
Receitas de Capital - Indemnizações 0%
Receita Comunitária:
Transferências Correntes - Estado 1%
Total Geral 100%
Unid: Euros
4.912
4.182
Pontos Planeados Pontos Realizados
Pontução dos Recursos Humanos
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Observamos que a receita própria prevista no Orçamento de 2013, proveniente dos resultados
da exploração de apostas mútuas, da Santa Casa da Misericórdia. e do imposto do Jogo
ascende a 66%.
Verifica-se ainda que as transferências do OE, refletem um peso de 15% face ao Orçamento
Aprovado no ano de 2013. Estas transferências decorrentes do OE, encontram-se distribuídas
por rubricas de despesas com o pessoal e projetos de investimento (PIDDAC) – tabela 2.
Tabela 2 DESIGNAÇÃO PLANEADOS EXECUTADOS
Orçamento de Funcionamento 66.474.134 € 64.782.440,58 €
Despesas com pessoal 12.047.300 € 11.309.599,69 €
Aquisição de Bens e Serviços 9.121.207 € 8.800.684,17 €
Outras Despesas Correntes 45.305.627 € 44.672.156,72 €
PIDDAC 7.000.000 € 4.089.329,03 €
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Apreciação, por parte dos utilizadores, da quantidade e qualidade dos
serviços prestados
Com o objetivo de aferir a apreciação, por parte dos utilizadores, da quantidade e qualidade
dos serviços prestados foram efetuados inquéritos de satisfação em todas as unidades
orgânicas, sendo apresentados os resultados de um número reduzido dos mesmos, por
questões de extensão do Relatório de Atividades, sendo desta forma apresentados os
inquéritos, nomeadamente, da Autoridade Antidopagem de Portugal, do Departamento de
Formação e Qualificação e da Direção Regional do Norte, com indicação da metodologia
utilizada para aferir a apreciação dos utilizadores, o período de realização do
inquérito/questionário, a dimensão da amostra, taxa de respostas, bem como o nível de
satisfação apurado.
Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP)
Estrutura de Suporte ao Programa Antidopagem (ESPAD)
A ESPAD, de modo a avaliar os seus serviços, além de distribuir inquéritos da avaliação da
satisfação aos praticantes desportivos e federações desportivas, disponibiliza também na sua
página na Internet www.ADoP.pt um questionário sobre a luta contra a dopagem.
Em 2013, foram recebidos 486 inquéritos de satisfação válidos, junto dos praticantes
desportivos submetidos a controlo de dopagem.
Os resultados obtidos nos inquéritos distribuídos aos praticantes desportivos no ano de 2013
foram os seguintes:
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2012 - 2013
Estes resultados, sempre superiores a 87%, demonstram um elevado nível de satisfação por
parte dos praticantes desportivos.
Em relação às federações desportivas, foram enviados 51 inquéritos às federações nacionais
integradas no Programa Nacional Antidopagem, e devolvidos 28 inquéritos devidamente
preenchidos.
Quanto aos resultados dos inquéritos enviados às federações, obtivemos os seguintes
resultados:
2012 - 2013
Os resultados obtidos no ano de 2013 foram bastante satisfatórios, com valores acima dos
79%. O menor valor registado foi de 79,6% no parâmetro “Flexibilidade” e o maior valor, com
91,1% na avaliação do parâmetro “Confiança”. Estes resultados demonstram um elevado grau
de satisfação por parte das federações desportivas.
87,4 % 88,2 % 86,8 % 90,6 %
85,5 % 89,9 %
87,6 % 88,7 % 88,7 % 90,3 % 88,6 % 91, %
50,0 %
60,0 %
70,0 %
80,0 %
90,0 %
100,0 %
Notificação Serviço deEscolta
Informaçãosobre Direitos e
Deveres
Informaçãosobre
procedimentos
Instalações Procedimentosda Colheita
83,4 % 81,7 %
84,9 %
91,7 % 90,6 % 88,3 %
79,6 % 82,9 %
88,6 % 91,1 % 90,4 % 89,6 %
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%
FLEXIBILIDADE INOVAÇÃO CLAREZA CONFIANÇA COMPETÊNCIA QUALIDADE
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Laboratório de Análises de Dopagem (LAD)
Avaliação Anual de Satisfação de Clientes
Um dos indicadores da política da Qualidade definidos para o LAD é o Grau de Satisfação dos
Clientes. Dos 53 questionários enviados (no decurso do mês de julho de 2013) para as
Federações nacionais e 19 questionários enviados para as Federações Internacionais, foram
rececionados 14 questionários e 2 questionários válidos respetivamente (26,4% e 10,5% de
taxa de resposta). Não foram rececionados questionários invalidados (não identificados, não
legíveis, etc.). Devido ao número muito reduzido de respostas ao inquérito por parte das
Federações Internacionais, são apenas apresentados os resultados relativos às Federações
Nacionais. Para cada conjunto de questões apresentadas, a escala de pontuação relativamente
ao Desempenho vai de “1” (Mau) a “10” (Excelente).
Relatório de Atividades 2013
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Valores médios atribuídos às Questões Genéricas
Tabela 3 - Valores médios das Questões Genéricas atribuídas pelas 14 Federações Nacionais participantes
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do
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em
(ESP
AD
) Média
2013
Competência 9 10 9 8 8 8 8 10 9 8 9 9 9 9 8.8
Apoio técnico 9 10 9 9 9 8 7 9 9 7 9 8 9 9 8.6
Prazos de entrega 9 10 10 9 9 6 8 8 8 9 8 4 7 4 7.8
Transmissão de resultados 9 10 9 9 8 6 8 9 8 8 9 8 8 9 8.4
Atendimento 9 10 9 8 8 8 8 9 8 9 10 7 9 10 8.7
Clareza do Relatório 9 10 9 9 9 7 8 10 8 8 10 9 9 9 8.9
Confidencialidade 9 10 10 9 9 10 8 10 9 8 10 9 9 10 9.3
Inovação metodológica 8 8 9 7 8 7 8 9 8 8 9 8 7 8 8.0
Clareza dos resultados 9 10 9 9 9 7 8 10 8 8 10 9 9 9 8.9
Comunicação com o exterior 9 10 9 9 8 8 8 9 8 8 9 7 9 9 8.6
Competência Técnica 9 10 9 9 8 9 8 10 9 8 9 8 9 9 8.9
Qualidade do serviço 9 10 10 9 9 8 8 10 8 9 8 9 9 8.9
Média 2013 8.9 8.7 8.7 9.3 8.7 8.5 7.7 7.9 9.4 8.3 8.1 9.3 7.8 8.6
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As Federações Nacionais que atribuíram na globalidade as maiores pontuações foram:
Federação Portuguesa de Judo (9,4), Federação Portuguesa de Golfe (9,3) e a Federação
Portuguesa de Xadrez (9,3). As pontuações médias mais baixas foram atribuídas pela
Federação Portuguesa de Badminton (7,7), Federação Portuguesa de Pesca Desportiva (7,8) e
Federação Portuguesa de Orientação (7,9) (Tabela 1).
Opinião sobre a evolução do desempenho e Avaliação Global da Qualidade do Serviço
Tabela 2 - Avaliação da Evolução do desempenho e avaliação Global da Qualidade do Serviço 2013 relativamente às
14 Federações Nacionais participantes
Evolução do desempenho e avaliação Global da Qualidade do Serviço 2013
Ano 2013 N.º de Federações Nacionais % de Resposta
Melhorou 5 35,7%
Estacionário 9 64,3%
Piorou 0 0,0%
Total 14 100,0%
Tabela 3 - Avaliação do nível de Satisfação em 2013 relativamente às 14 Federações Nacionais participantes
Avaliação do nível de Satisfação em 2013
Ano 2013 N.º de Federações Nacionais % de Resposta
Muito Bom 6 42,9%
Bom 8 57,1%
Médio 0 0,0%
Medíocre 0 0,0%
Total 14 100,0%
De acordo com a Tabela 2, verifica-se que a 35,7% e 64,3% das Federações Nacionais
consideram que a avaliação global do Laboratório de Análises de Dopagem melhorou e
estacionou, respetivamente.
De acordo com a Tabela 3, verifica-se que 42,9% das Federações Nacionais consideram que o
nível de satisfação foi de Muito Bom e 57,1% de Bom.
Relatório de Atividades 2013
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Tabela 4- Análise comparativa em relação ao ano anterior (2012) sobre a Evolução do desempenho e Avaliação
Global da Qualidade do Serviço (Federações Nacionais)
No que concerne à Evolução do Desempenho e Avaliação Global da Qualidade de Serviço
(Tabela 4), enquanto em 2012 43,8% das Federações inquiridas considerou que o LAD
melhorou em relação ao ano transato, em 2013 esse valor diminui 8,1% (35,7%).
Tabela 5 - Análise comparativa em relação ao ano anterior (2012) sobre Avaliação do nível de Satisfação (Federações Nacionais)
Evolução do desempenho e avaliação Global da Qualidade do Serviço 2012/2013
Análise
comparativa
N.º de Federações
Nacionais
(2012)
% de Resposta
(2012)
N.º de Federações
Nacionais
(2013)
% de Resposta
(2013)
Melhorou 7 43,8% 5 35,7%
Estacionário 8 50,0% 9 64,3%
Piorou 1 6,3% 0 0,0%
Total 16 100,0% 14 100,0%
Avaliação do nível de Satisfação 2012/2013
Análise
comparativa
N.º de Federações
Nacionais
(2012)
% de Resposta
(2012)
N.º de Federações
Nacionais
(2013)
% de Resposta
(2013)
Muito Bom 10 62,5% 6 42,9%
Bom 5 31,3% 8 57,1%
Médio 1 6,3% 0 0,0%
Medíocre 0 0,0% 0 0,0%
Total 16 100,0% 14 100,0%
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Em relação ao Nível de Satisfação, 62,5% das Federações inquiridas considerou que a
satisfação tinha um nível de Muito Bom em 2012 enquanto que em 2013 esse valor desceu
para 42,9% (redução de 19,6%)
Departamento de Formação e Qualificação (DFQ)
Divisão de Formação em Tecnologias de Informação e Comunicação (DFTIC)
PROGRAMA/PROJETO/ATIVIDADE RESULTADOS ALCANÇADOS
Formação Modular Certificada O IPDJ, através da Formação Modular Certificada, presta
serviço a utilizadores externos: os formandos.
Este universo de formandos (FMC) é caraterizado por pessoas
de idade igual ou superior a 18 anos, empregados ou
desempregados. As formações destinam-se, prioritariamente,
a pessoas que não concluíram o ensino básico (3º Ciclo) –
Nível 2; as pessoas com habilitações escolares igual ou
superior ao 3º Ciclo do Ensino Básico – Nível 4. Podem
também aceder pessoas detentoras de habilitações escolares
de nível superior, desde que se encontrem na situação de
desemprego.
Nas ações de FMC são avaliados o universo de formadores e
formandos (100%).
Todas as ações de formação são objeto de apreciação pelos
formandos, sendo que os questionários de apreciação são
preenchidos aquando da data de término.
A amostra é representativa da totalidade do universo (100%),
sendo o nível de satisfação classificado, na generalidade dos
cursos, como muito satisfatório.
Decorridos seis meses da execução física das ações de
formação, devem ser elaborados questionários de avaliação
do impacto da formação no percurso profissional e pessoal
Relatório de Atividades 2013
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dos formandos. A DFTIC vai lançar, em 2014, o processo de
avaliação do impacto da formação.
Formação Interna IPDJ O IPDJ dispõe de um projeto de Formação profissional Interna
(2012-2014) – Qualificação dos Profissionais da
Administração Pública Central – aprovado, com vista à
promoção de competências para a integração, qualificação,
adaptabilidade funcional e especialização para a otimização
de resultados de excelência. Este projeto, numa lógica de
gestão e aperfeiçoamento profissional contempla a realização
de ações formativas em áreas muito diversas: Planeamento
estratégico e gestão por objetivos; Gestão e avaliação dos
desempenhos; Gestão de Recursos Humanos; gestão
financeira e orçamental; Reengenharia de processos;
Comunicação e atendimento; Liderança e gestão de equipas e
tecnologias de informação e comunicação. Este projeto tem
implementação nacional, abrangendo os Serviços Centrais e
as Direções Regionais.
Nas ações de FI são avaliados o universo de formadores e
formandos (100%).
Todas as ações de formação são objeto de apreciação pelos
formandos, sendo que os questionários de apreciação são
preenchidos aquando da data de término.
A amostra é representativa da totalidade do universo (100%),
sendo o nível de satisfação classificado, na generalidade dos
cursos, como muito satisfatório.
Direção Regional do Norte (DRN)
Sobre a aplicação do questionário de satisfação aos utilizadores das Lojas Ponto JA, refira-se a
propósito, que esta ferramenta serve de complemento para o acompanhamento efetuado às
Lojas Ponto JA, permitindo-nos avaliar o grau de satisfação dos clientes de cada uma delas.
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Refira-se ainda que a implementação de um questionário de satisfação junto dos utilizadores
das Lojas Ponto JA com a aplicação de 527 questionários no âmbito da abrangência da Direção
Regional do Norte do IPDJ para os Serviços Desconcentrados de Braga, Bragança, Porto, Viana
do Castelo e Vila Real.
Do resultado da aplicação do questionário de satisfação ao universo de 527 utilizadores das
Lojas Ponto JA para os seguintes pontos:
Atendimento num grau de satisfação 1 a 5, obteve-se com (grau 5), as seguintes
resultados:
o Achaste o atendimento competente? (90%);
o Foste atendido com simpatia? (96%);
o Ficaste satisfeito com a resposta? (89%);
o O teu problema foi resolvido? (79%).
Quanto às áreas de interesse classificadas por ordem decrescente de importância
merecem referência as áreas:
o Emprego e empreendedorismo, formação profissional e estágios, associativismo,
saúde e sexualidade juvenil, programas de tempos livres, voluntariado, desporto,
Programa Porta 65, Pousadas de Juventude e Cartão Jovem.
Relativamente ao item acessibilidade num grau de satisfação 1 a 5, obteve-se com
(grau 5), as seguintes respostas:
o A localização é boa? (89%);
o O horário de atendimento agrada-te? (92%),
o A informação disponível no local de atendimento é suficiente? (78%);
o a informação disponível no Portal da Juventude é suficiente?(83%).
Em relação aos produtos e serviços num grau de satisfação, obteve-se as seguintes
respostas (grau 5):
o Aos serviços prestados (77%);
o À clareza da informação (79%),
o À qualidade dos esclarecimentos prestados (73%);
o À qualidade dos produtos/serviços (80%);
Relatório de Atividades 2013
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o Ao tempo de resposta às solicitações (90%);
o Ao tempo de espera pelo atendimento (95%).
Um resultado excelente, tendo em linha de conta o período de transição e afirmação da nova
estrutura organizacional por um lado, e a consolidação da fusão das duas funcionalidades do
Desporto e da Juventude. Um instrumento que vai continuar a ser aplicado, no âmbito do
plano de melhoria contínua, no próximo a ser implementado em 2014.
A satisfação dos nossos utentes, com particular incidência nos jovens e nas suas organizações,
não pondo de lado a perspetiva de aproximação de gerações.
Destacando ainda o desenvolvimento de uma nova área de informações na área do desporto,
que envolvem um conjunto de outros produtos, enquanto oportunidades de atração de novos
públicos às instalações e implementação de uma área de informação desportiva.
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Avaliação do sistema de controlo interno
Questões Aplicado
Fundamentação S N NA
1 – Ambiente de controlo
1.1 Estão claramente definidas as especificações técnicas do sistema de controlo interno?
X
1.2 É efetuada internamente uma verificação efetiva sobre a legalidade, regularidade e boa gestão?
X
Pelo menos dois níveis de
verificação, chefes de divisão e
diretores de departamento,
existindo segregação de funções
1.3 Os elementos da equipa de controlo e auditoria possuem a habilitação necessária para o exercício da função?
X
Equipa de controlo e auditória
planeada, não criada até á data
por inexistência de recursos
humanos
1.4 Estão claramente definidos valores éticos e de integridade que regem o serviço (ex. códigos de ética e de conduta, carta do utente, princípios de bom governo)?
X Em fase de conclusão o Código
de Ética dos trabalhadores do
IPDJ.
1.5 Existe uma política de formação do pessoal que garanta a adequação do mesmo às funções e complexidade das tarefas?
X Existe um regulamento e
encontramo-nos a executar
ações de formação pelo POPH
1.6 Estão claramente definidos e estabelecidos contactos regulares entre a direção e os dirigentes das unidades orgânicas?
X Subdelegação de competências
nos membros do CD.
1.7 O serviço foi objeto de ações de auditoria e controlo externo?
X
2 – Estrutura organizacional
2.1 A estrutura organizacional estabelecida obedece às regras definidas legalmente?
X
2.2 Qual a percentagem de colaboradores do serviço avaliados de acordo com o SIADAP 2 e 3?
X 100%
2.3 Qual a percentagem de colaboradores do serviço que frequentaram pelo menos uma ação de formação?
X 64%
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Questões Aplicado
Fundamentação S N NA
3 – Atividades e procedimentos de controlo administrativo implementados no serviço
3.1 Existem manuais de procedimentos internos? X
Regulamento Geral de Utilização e Exploração das Instalações Desportivas do Centro Desportivo Nacional do Jamor; Regulamento Interno de Formação Profissional; Regulamento de Formação 2013-2014 - Projeto Formação Modular Certificada; Regulamento de Utilização de Instalações e Espaços das Direções Regionais do IPDJ, I.P.; Formulário de Requerimento de Aluguer de Instalações e Espaços das Direções Regionais do IPDJ, I.P.; Regulamento de Uso e Registo do Uso de Veículos do IPDJ, I.P.; Anexo Regulamento do Uso de Veículos; Regulamento de Horários de Trabalho
3.2 A competência para autorização da despesa está claramente definida e formalizada?
X Fluxograma do Circuito de
Despesa
3.3 É elaborado anualmente um plano de compras? X Efetuada listagem das aquisições
de bens e serviços permanentes
por unidade orgânica.
3.4 Está implementado um sistema de rotação de funções entre trabalhadores?
X
Devido há especificidades de
algumas funções e carência de
recursos humanos não se
implementaram sistemas de
rotação de funções no IPDJ
3.5 As responsabilidades funcionais pelas diferentes tarefas, conferências e controlos estão claramente definidas e formalizadas?
X
3.6 Há descrição dos fluxos dos processos, centros de responsabilidade por cada etapa e dos padrões de qualidade mínimos?
X
Existem fluxogramas dos
processos mais importantes; na
ADoP existe a certificação ISSO
9001
3.7 Os circuitos dos documentos estão claramente definidos de forma a evitar redundâncias?
X
3.8 Existe um plano de gestão de riscos de corrupção e infrações conexas?
X
3.9 O plano de gestão de riscos de corrupção e infrações conexas é executado e monitorizado?
X É executado e vai ser
monitorizado no 1º semestres
de 2014
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Questões Aplicado
Fundamentação S N NA
4 – Fiabilidade dos sistemas de informação
4.1 Existem aplicações informáticas de suporte ao processamento de dados, nomeadamente, nas áreas de contabilidade, gestão documental e tesouraria?
X
Existem aplicações nas áreas dos
Recursos Humanos,
Processamento de Vencimentos,
Recursos Financeiros e Gestão
Patrimonial
4.2 As diferentes aplicações estão integradas permitindo o cruzamento de informação?
X Recursos Humanos e
processamento de vencimentos
com os Recursos Financeiros
4.3 Encontra-se instituído um mecanismo que garanta a fiabilidade, oportunidade e utilidade dos outputs dos sistemas?
X
Estão asseguradas as condições
técnicas a nível de software,
hardware e infraestruturas
tecnológicas
4.4 A informação extraída dos sistemas de informação é utilizada nos processos de decisão?
X iPortal e SIAG, sempre que
necessário
4.5 Estão instituídos requisitos de segurança para o acesso de terceiros a informação ou ativos do serviço?
X Serviço de autenticação
instaurado
4.6 A informação dos computadores de rede está devidamente salvaguardada (existência de backups)?
X Backups mensais de salvaguarda
de dados
4.7 A segurança na troca de informações e software está garantida?
Assegurada através de
mecanismos de autenticação
Nota: as respostas devem ser dadas tendo por referência o ano em avaliação.
Legenda: S – Sim; N – Não; NA – Não aplicável.
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Análise das causas de incumprimento de ações ou projetos não
executados ou com resultados insuficientes
Acreditação de 1 método em outubro de 2013: Procedimento de Confirmação qualitativa e
quantitativa de Salbutamol por cromatografia gasosa (GC/MS).
Ausência de acreditação do método de Gonadotrofina Coriónica Humana intacta (intact hCG)
por electroquimioluminiscência (ELC) no decurso do ano de 2013, devido a atrasos na
realização dos ensaios no âmbito da validação do mesmo. À data presente, o referido método
encontra-se validado pelo que será solicitada uma auditoria extraordinária ao Instituto
Português de Acreditação (IPAC) para avaliação e consequente integração do mesmo no
âmbito de acreditação do LAD.
Relatório de Atividades 2013
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Justificação das disparidades encontradas no objetivo 04 – indicadores 11 e 12.
Relatório de Atividades 2013
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Relativamente à justificação dos resultados obtidos no objetivo da juventude/associativismo
que concorre para o QUAR, considera-se o seguinte:
O trabalho desenvolvido no domínio desta área de intervenção, cujos valores de metas e
indicadores futuramente deverão ser clarificados, compreende projetos de alcance bem
definido e outros em que o universo de intervenção é bastante vasto. Neste sentido, tomar
como indicador o “nº de entidades envolvidas em atividades associativas” ou “o nº de
associações RNAJ” pressupõe um trabalho de fomento e apoio a um universo claramente
determinado, uma vez que, na maior parte das situações, esse universo é o do Registo
Nacional de Associativismo Jovem, que oscila historicamente, salvo exceções, entre as 1000 a
1200 entidades;
Da mesma forma, como decorre da condição RNAJ, em situação efetiva, a capacidade das
entidades se candidatarem aos programas elegíveis na Lei do Associativismo Jovem, é
naturalmente num número desdobrável a partir do universo conhecido RNAJ, que se
perspetiva a execução de candidaturas e entidades envolvidas, sendo, portanto, também aí, de
natureza razoavelmente previsível o nº de entidades potencialmente afetadas.
Contudo, já no que se refere à aplicação do indicador “nº de jovens envolvidos em atividades
associativas”, salienta-se, especificamente duas situações: a primeira diz respeito a um lapso
na meta estabelecida. Com efeito, foi efetuado um alerta em, sensivelmente, Abril de 2013,
relativamente ao facto de haver um nº de jovens, em meta, trocado com um dos indicadores
afetando o nº de entidades; mas, se em qualquer dos casos, a troca implica que um dos
indicadores transite de uma meta de 2012 para 2013, numa razão de cerca de 4 vezes mais,
podemos afirmar que a volatilidade aparente do indicador é mais justificada no caso dos
jovens; de facto, existem projetos que:
1 – sendo regulares e totalmente previstos, não possuem um modelo de conteúdo, pela sua
natureza, claramente definido (é o caso do Dia do Associativismo jovem) e
2 – Ao contrário do indicador fundado nas “entidades”, não existe um referencial balizador
como o RNAJ para dimensionar uma previsibilidade de base para a execução, baseando-se a
mesma em estimativas de fundo histórico e empírico.
Assim, é perfeitamente natural, embora possa apresentar-se discrepante, que o nº de jovens
envolvidos, resultado da convergência de vários programas oscile; mais, uma vez firmado um
projeto de Dia do Associativismo – foi o caso de 2013 – de conteúdo particularmente
multifacetado, com o concurso de múltiplas atividades, parcerias acrescidas, adesão acentuada
Relatório de Atividades 2013
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e celebração territorial e de atuação abrangentes, é natural que o nº de jovens tenha
ultrapassado largamente o estimado.
Julga-se que esta deve ser encarada como uma boa notícia e sinal de um trabalho muito
relevante. Na verdade, o IPDJ trabalha com o fator humano, cuja natureza é sensivelmente
imprevisível, sendo que a sua atividade como Organismo Público, traduz igualmente
orientações políticas e conjunturais, o que, de igual modo, expõe o Instituto a reorientações,
por vezes em timings bastante restritos, do sentido e/ou conteúdo da intervenção;
Finalmente, salienta-se que o peso da oscilação significativa que aconteceu na execução – de
sentido positivo reafirme-se – no sub-indicador “nº de jovens envolvidos” de um dos objetivos
do QUAR, apresenta um peso no cômputo do mesmo objetivo e mais ainda no da totalidade
do QUAR, que se nos afigura relativamente suavizante no contexto global da execução, que é
efetuada de boa-fé e traduz o apreciável esforço dos trabalhadores do IPDJ e a sua
preocupação com o envolvimento do público-alvo e a sua satisfação.
Julga-se, desde modo, ficarem clarificados os resultados obtidos no objetivo da
juventude/associativismo, tendo subjacente um enquadramento, um sentido qualitativo e a
natureza evolutiva das projeções ligada à realidade que determina, em última instância, a
execução das atividades.
Relatório de Atividades 2013
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Desenvolvimento de medidas para um reforço positivo do desempenho
Seguindo o exemplo apresentado com os inquéritos, apresentaremos os contributos mais
relevantes de algumas Unidades Orgânicas.
Análise SWOT ao Departamento de Infraestruturas
# Vantagens Descrição
1 Equipa tecnica - proactivaA equipa tecnica responde abaixo do tempo previsto e resolve problemas antes
de acontecerem.
2
Conhecimento e experiência técnica
na area informática, desportiva e nas
infrestruturas em geral
A força de vontade e experiencia técnica, resulta da resolução dos problemas
3
4
# Fraquezas Descrição
1 Equipa tecnica - reduzidaFalta de elementos na equipa causando indisponibilidade de elementos para
resolução de situações.
2
Falta de sotware e hadware
compatível com as exigencias do
Departamento
Neste capitulo falta os programas de autoCad, cype e revisão de preços bem
como ploters para a resolução de situações
3
4 Falta formação em áreas especificasA equipa tecnica tem que recorrer a autoformação para conseguir ultrapassar
problemas.
5
# Oportunidades Descrição
1 Parcerias Institucionais Parceria com a MoviJovem
2
3
# Ameaças Descrição
1Utilizadores muito resistentes á
mudançaResistencia à mudança a nível funcional
2
3
4
Oportunidades - forças externas favoráveis
Ameaças - obstáculos externos
Fraquezas - vulnerabilidades da empresa
Forças - vantagens competitivas internas
Forças(S)
Fraquezas(W)
Oportunidades(O)
Ameaças(T)
POSITIVO NEGA TIVO
INT
ER
NO
SEX
TER
NO
S
Equipa tecnica - proactiva
Conhecimento e experiência técnica na area informática, desportiva e nas infrestruturas em geral
Equipa tecnica - reduzida
Falta de sotware e hadware compatível com as exigencias do Departamento
Falta formação em áreas especificas
Parcerias Institucionais Utilizadores muito resistentes á mudança
Relatório de Atividades 2013
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Dotar o DIE de recursos técnicos nomeadamente software (AutoCad, cype, revisão de preços)
bem como a nível de hardware com novos computadores e uma nova ploter, onde todos estes
programas possam funcionar para rentabilizar o investimento agora solicitado.
Qualificar os técnicos do DIE com formação nestas novas ferramentas (software) onde poderá
criar mais valor para a equipa e conhecimento para o Departamento.
Divisão de Infraestruturas Desportivas (DIED)
O desempenho dos trabalhadores está diretamente ligado à sua motivação.
A par da motivação intrínseca, que depende unicamente do funcionário, a extrínseca está
associada a um conjunto de fatores externos, como sejam o tratamento e a avaliação justos e
o reconhecimento material e não material dos trabalhadores, sendo obrigação dos superiores
hierárquicos, dentro do possível, cumprirem estes requisitos fundamentais.
Divisão de Infraestruturas Tecnológicas (DIET)
Dotar a Divisão de ativos humanos técnicos, a fim de responder às necessidades e solicitações
do IPDJ.
Qualificar os técnicos do DIE / DIET com formação no sentido de se criar valor / conhecimento
na equipa.
Coordenar e efetuar os protocolos necessários a uma partilha de serviços com outras
entidades.
Relatório de Atividades 2013
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Análise SWOT ao Departamento de Medicina Desportiva
2012
Pontos Fortes Pontos Fracos
Localização geográfica dos Centros de Medicina Desportiva
Instabilidade dos recursos humanos na área médica/Técnica
Experiência profissional/Saberes Falta de internos da especialidade
Boas capacidades formativas Inexistência de protocolos com o Ministério da Saúde ou outras Instituições
Elevada credibilidade na opinião pública
Legislação inadequada
Baixos custos da estrutura física
Oportunidades Ameaças
Criação dos Centros de Alto Rendimento (CARs)
Interesse do mercado/entidades externas
Apoio aos atletas de Alto Rendimento e Seleções Nacionais
Não abertura de vagas para Internos da especialidade de Medicina Desportiva
Regulamento do Internato Complementar de Medicina Desportiva
2013
Pontos Fortes Pontos Fracos
Localização geográfica dos Centros de Medicina Desportiva
Instabilidade dos recursos humanos na área médica/Técnica
Experiência profissional/Saberes Inexistência de informatização do processo clínico do atleta
Boas capacidades formativas Legislação inadequada
Elevada credibilidade na Opinião Pública Equipamento médico insuficiente
Oportunidades Ameaças
Criação dos Centros de Alto Rendimento (CARs)
Interesse do mercado/entidades externas
Apoio aos atletas de Alto Rendimento e Seleções Nacionais
Dispersão de Serviços no DMD
Admissão de médicos no Internato Complementar de Medicina Desportiva
Elevados custos dos Exames Complementares de Diagnóstico
Criação de Protocolos com diversas Instituições
Relatório de Atividades 2013
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Através das análises SWOT realizadas ao Departamento de Medicina Desportiva, nos anos de
2012 e 2013, verifica-se que se conseguiram eliminar alguns pontos fracos com que o
Departamento se debatia em 2012. No final do ano de 2012 foi aceite pela tutela a
uniformização dos procedimentos nos exames de sobre classificação e a definição do
protocolo de atuação que ficou legislado através do Decreto-Lei n.º 255/2012, de 29 de
novembro, o qual permitiu aos médicos especialistas em medicina desportiva efetuar estes
exames, que até aqui estavam condicionados exclusivamente ao Centro de Medicina. Contudo
é necessário rever e simplificar diversos procedimentos na legislação médica desportiva, cuja
revisão está em curso.
No âmbito dos recursos humanos, verificam-se alguns pontos fracos no Departamento de
Medicina Desportiva, em particular a instabilidade na área médica e técnica, dado que a
maioria dos profissionais exerce funções na modalidade de avença, o que não contribui para a
estabilidade do Departamento. Em 2013 e em colaboração com o Ministério da Saúde foram
admitidos três Internos, no Internato Complementar de Medicina Desportiva, sendo o DMD,
responsável da sua formação específica. Apesar de se ter verificado uma redução dos pontos
fracos do Departamento do ano de 2012 para 2013, há a necessidade de eliminar os pontos
fracos que ainda se detetam, para que o Departamento possa prestar um serviço de maior
qualidade ao seu público-alvo. Salienta-se a necessidade de remodelação / aquisição de
equipamentos nos setores de Fisioterapia e Fisiologia do Exercício.
No que diz respeito às ameaças, foi possível eliminar algumas ameaças detetadas no ano de
2012 e que se relacionam com a admissão de Internos da Especialidade. Contudo a dispersão
de Serviços do DMD cria dificuldades na otimização dos Recursos disponíveis. No que diz
respeito aos pontos fortes e às oportunidades verifica-se que os mesmos se mantêm intactos
de 2012 para 2013, o que é um bom sinal para o Departamento, pois traduz a possibilidade do
Departamento desenvolver as suas atividades de forma sustentada.
Através da análise SWOT realizada ao ano de 2013 verifica-se que há a necessidade de
introduzir novos procedimentos no funcionamento do Departamento tendo em vista a
melhoria dos serviços prestados e a eliminação dos pontos fracos e das ameaças detetadas.
Seria importante que o Departamento estabeleça e reforce, em 2014, protocolos com diversas
entidades (Ministério da Saúde, Universidades) tendo em vista um reforço da cooperação no
domínio da Medicina Desportiva, considerando que este foi um dos pontos fracos do
Departamento detetado em 2013. São exemplos disso, as áreas da nutrição e da psicologia. Em
Relatório de Atividades 2013
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2014 é fundamental manter e reforçar a “parceria Interna “com o Departamento de Juventude
na área da Nutrição, mantendo a integração no programa “ Cuida-te “.
Salienta-se para 2014 a possibilidade do desenvolvimento de um projeto com o Bio Banco do
Instituto de Medicina Molecular da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, na área
da investigação técnico-científica.
Igualmente em 2014 será estabelecido um protocolo com a Faculdade de Nutrição da
Universidade do Porto, que permitirá apoio aos desportistas que recorrem ao CMD Porto.
Outro dos projetos do Departamento para o ano de 2014 prende-se com a criação de uma
aplicação informática única de suporte de registos clínicos que seja uniformizada nos Centros
de Medicina Desportiva de Lisboa e Porto, o que facilitará muito o dia-a-dia dos médicos e
técnicos.
Outro dos objetivos prioritários do Departamento diz respeito à consolidação da Unidade de
Medicina Desportiva e Controlo do Treino, no ano de 2014, que é fundamental para a
prestação de serviços de qualidade aos atletas.
Na área da Formação Externa, está previsto no Plano de Atividades para 2014 a realização de
três (3) Ações de Formação dirigidas a médicos no âmbito da medicina desportiva, tendo em
vista a melhoria da qualidade da realização dos exames médico- desportivos e definição de
critérios de referenciação aos Centros de Medicina. Estas Ações deverão ser realizadas em
parceria com o Ministério da Saúde (Centros de Saúde) nas Regiões Sul, Centro e Norte do
país.
Desenvolvimento de medidas para um reforço positivo do desempenho da Delegação do
Porto do DMD
PROGRAMA/PROJETO/ATIVIDADE RESULTADOS ESPERADOS
Agilização dos procedimentos
internos (serviços centrais)
Prestação de serviços continuada, fim das interrupções do serviço
Dinamização do Serviço de Fisiologia Trabalhos de investigação, apresentações
Oferta de novos serviços Criação de consulta de nutrição; criação de consulta de
acupuntura
Relatório de Atividades 2013
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Captação de novas receitas Aumento da receita e do número de exames realizados
Criação e implementação de novas
metodologias de trabalho
Preservação da qualidade do traçado dos ECGs, maior rapidez no
acesso à informação, informação sempre disponível e organizada
para estudos e trabalhos de investigação; diminuição de tempo
na leitura de ECGs e entrega de certificados; controlo em tempo
real de todas as atividades clínicas
Formação
Melhorar competências e atitudes, aumentar conhecimentos,
desenvolver espírito crítico; formar um médico na especialidade
de medicina desportiva e preparar médicos para exame à Ordem;
criar competências aos médicos de família e a médicos de outras
especialidades para uma melhor referenciação médica para o
Centro de Medicina Desportiva do Porto
Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP)
A ESPAD está certificada de acordo com a norma ISO 9001- Sistemas de Gestão da Qualidade,
desde dezembro de 2010, possuindo assim um sistema de gestão da qualidade solidamente
implementado. Anualmente, na revisão pela gestão, é analisado o cumprimento dos objetivos
definidos pela ESPAD, sendo estabelecidos novos objetivos e oportunidades de melhoria,
visando uma melhoria contínua desse sistema. São também consideradas oportunidades de
melhoria identificadas por cada um dos colaboradores da ESPAD.
Direção Regional de Lisboa e Vale do Tejo (DRLVT)
A DRLVT tem como planos de ação de melhoria para o ano 2014:
a) Promover criar e desenvolver sistemas integrados de informação com vista à melhoria
na divulgação das suas iniciativas e programas do IPDJ;
b) Garantir uma permanente articulação com as demais entidades públicas e privadas,
singulares ou coletivas que, na respetiva área de atuação, desenvolvem ações no
âmbito do desporto e da juventude;
c) Promover e monitorizar o estabelecimento de indicadores sobre a situação do
desporto e da juventude, ao nível regional, permitindo uma melhor deteção das
necessidades das populações em matéria de desporto e atividade associativa juvenil;
Relatório de Atividades 2013
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d) Assegurar o controlo e o acompanhamento das lojas e postos da juventude,
responsáveis principais pelo relacionamento presencial como os jovens e seus
representantes, complementando os serviços por estes prestados e apoiando o
respetivo funcionamento e gestão;
e) Implementar um sistema de avaliação da satisfação dos principais públicos com que a
direção regional se relaciona, nomeadamente: utentes das Lojas Ponto JÁ,
participantes nos programas de juventude e desporto e, ainda, entidades parceiras;
f) Proceder ao estabelecimento de registos, em base de dados, de agentes e organismos
desportivos, de associações juvenis e estudantis, infraestruturas desportivas,
estabelecimentos dos diversos graus de ensino e outras entidades da região
procedendo à sua atualização regular para divulgação pública das iniciativas da DRLVT
e IPDJ;
g) Elaborar propostas de programas regionais e de âmbito nacional que reflita as
necessidades manifestadas pelos diversos órgãos em que a direção se encontra
representada, nomeadamente: Conselho Consultivo Regional, Conselhos Municipais
de Educação, Conselhos Locais de Ação Social, Comissões de Proteção de Crianças e
Jovens, Programa Escolhas e outras entidades parceiras;
h) Promover ações de âmbito educativo a realizar nas instalações dos serviços
desconcentrados, em parceria com entidades associativas, educativas, públicas ou
privadas, subordinadas a temas coincidentes com a missão e objetivos do IPDJ e da
DRLVT.
Relatório de Atividades 2013
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Comparação com o desempenho de serviços idênticos
Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP)
A ADoP, entidade nacional responsável pela implementação do Programa Nacional
Antidopagem, tem um protocolo com a AMA (Agência Mundial Antidopagem) que é renovado
anualmente.
A ADoP estabelece anualmente protocolos com diversas entidades desportivas internacionais,
que realizam eventos desportivos internacionais no nosso país, sendo a entidade responsável
pela realização de controlos de dopagem.
A ESPAD é o serviço da ADoP responsável, entre outros, pela implementação do Programa
Nacional Antidopagem, o que faz com que a ADoP seja uma das poucas organizações
antidopagem mundiais com um serviço certificado, no âmbito do sistema de gestão da
qualidade de acordo com a norma ISO 9001.
Na reunião anual de 2014 das agências antidopagem, organizada pela AMA (Agência Mundial
Antidopagem), foi publicamente destacado o trabalho realizado pela ADoP no âmbito da
implementação da estratégia do Passaporte Biológico.
Relatório de Atividades 2013
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Audição de dirigentes intermédios e demais trabalhadores na
autoavaliação dos serviços
Em conformidade com o disposto no nº 2 do artigo 15º da Lei nº 66-B/2007, de 28 de
dezembro, na redação atual, promovendo e estimulando a reflexão crítica de todos os
dirigentes e demais trabalhadores e consequente colaboração na gestão do desempenho do
IPDJ, I.P., na demanda de melhores processos de trabalho para obtenção de resultados de
excelência, foi disponibilizado um Questionário de Avaliação Interna dos Serviços, tendo todos
os trabalhadores e dirigentes tido oportunidade, de expressar a sua opinião.
O inquérito à satisfação dos colaboradores do IPDJ, em sua primeira audição, pretende ser um
instrumento adicional de avaliação de desempenho que permita ajudar a conhecer de forma
mais aprofundada a opinião que os stakeholders – não só os clientes, mas agora também os
colaboradores do próprio Instituto – têm do IPDJ, do papel que este exerce e da forma como o
leva a cabo, tendo em vista a melhoria contínua do seu desempenho.
Este inquérito foi aplicado ao universo, ou seja, aos 427 dirigentes intermédios e demais
trabalhadores do Instituto, tendo-se obtido uma taxa de resposta de 52,5%.
Dentro da mesma análise, podemos verificar que existe uma percentagem maior de
participação de dirigentes, 19 dos 29 possíveis, em relação aos trabalhadores dos quais
obtivemos uma participação de 205 dos 398 trabalhadores em efetividade de funções.
O
inquérito foi feito por via eletrónica (e-mail com link para formulário eletrónico) entre os dias
21 de novembro e 04 de dezembro de 2013.
Os colaboradores do IPDJ manifestam um Conhecimento do Instituto de forma elevada
conforme se pode confirmar no gráfico que se segue, à exceção de dois pontos onde se
52,5% 51,5% 65,5%
Participação
Total Trabalhadores Dirigentes
Relatório de Atividades 2013
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encontra uma ligeira inversão, existindo uma moderada falta de conhecimento dos
trabalhadores questionados, e que em nossa análise disponibiliza uma margem para melhoria,
através de uma intervenção por parte do Instituto.
Estes níveis de conhecimento do Instituto são particularmente elevados no que respeita à
missão do IPDJ, bem como no conhecimento da Organização Interna e do Sitio do IPDJ
(Internet).
220 197 185 204
106
159
98
219
4 27 39 20
118
65
126
5
0
50
100
150
200
250
CONHECIMENTO DO ORGANISMO
Sim
Não
Intervir
0
20
40
60
80
100
120
140
Motivado(a)para
desenvolvertrabalho em
equipa
Motivado(a)para
aprendernovos
métodos detrabalho
Motivado(a)para
melhorar aqualidade do
meutrabalho
individual
Motivado(a)para
participarnos projetosde mudança
do IPDJ
Motivado(a)para exporpontos de
vistaindividuais
Motivado(a)para proporsugestões demelhoria dos
serviços
Motivado(a)pela
orientaçãodos
Dirigentes denível
superior
Motivado(a)para "vestira camisola"
do IPDJ
3 1 2 5 4 4 11
5 10
3 4 8
13 10
35
14
47
27 27
51
69 67
78
46
120
129 124
120
98 100
77
91
44
64 67
40 40 43
23
68
NÍVEL DE MOTIVAÇÃO GERAL
Nenhuma
Pouca
Suficiente
Bastante
Excelente
Intervir
Relatório de Atividades 2013
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74
Já na análise dos níveis de motivação podemos constatar que são especialmente elevados, em
especial, no que respeita à aprendizagem de novos métodos de trabalho (58% dos
colaboradores estão muito motivados), como na motivação para uma melhoria na qualidade
do trabalho individual prestado (55% dos colaboradores).
Há, contudo, neste domínio, alguma margem para melhorias, nomeadamente ao nível da
motivação através da orientação dos Dirigentes. Isto porque, ainda que 44% das pessoas
estejam bastante motivadas (34%) ou muito/excelente motivada (10%) com o mesmo, há 56%
de colaboradores que se sentem o suficiente motivados (35%), pouco motivados (16%) ou
mesmo nenhuma motivação (5%), sendo o indicador menos marcado nesta área que aborda a
motivação de nossos colaboradores.
A satisfação com as condições de trabalho, num modo global higiene, segurança e saúde no
trabalho, é por seu turno, outro ponto a destacar, com os colaboradores do Instituto a
dizerem-se satisfeitos com as mesmas.
Dentro deste ponto, a satisfação com a possibilidade de conciliar o horário de trabalho com a
vida familiar, académica, etc., num período inicial de aplicação da Lei n.º 68/2013, de 29 de
agosto, que estabelece a duração do período normal de trabalho em 40 horas semanais (65%)
surge como uma supressa nos aspetos que mais agradam aos colaboradores do IPDJ,
2 8
15 17
6
22 28 30
36 36 38
23
68
49
89
99
90 82
77 84
99 91
68 68 71
84
41 41
12 13 15 16
34
9 7
0
20
40
60
80
100
120
Satisfação com alimpeza das
instalações detrabalho
Satisfação com asinalização
adequada noedifício detrabalho
Satisfação comas medidas de
segurançainternas
Satisfação com adisposição e
distribuição doespaço no local
de trabalho
Satisfação com obom ambientenas relações de
trabalho
Satisfação comos equipamentosde comunicação
disponíveis
Satisfação com apossibilidade de
conciliar ohorário de
trabalho com avida familiar,
académica, etc.
HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
Nenhuma Pouca Suficiente Bastante ExcelenteIntervir
Relatório de Atividades 2013
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75
juntamente com o bom ambiente nas relações de trabalho (87%) e pela satisfação com a
limpeza das instalações de trabalho (86%). Contudo, os níveis de satisfação baixam (60%)
quando se trata da satisfação com os equipamentos de comunicação disponíveis.
Já no que concerne à satisfação com o desempenho e comunicação dos colaboradores do IPDJ,
os níveis de satisfação revelam-se um pouco mais moderados, sendo que, neste caso, os níveis
de satisfação elevada (bastante e excelente) colaboradores é substituído por um aumento de
respostas pouco satisfeitos ou meramente suficiente, dando neste ponto margem de atuação
maior para o IPDJ melhorar ao longo do ano de 2014.
A satisfação com o nível de comunicação interna e a satisfação com a articulação entre os
vários serviços do Instituto são os itens, que a este nível que teremos um maior caminho a
percorrer, uma vez que os colaboradores do Instituto se manifestam relativamente pouco
satisfeitos.
Já com a forma como, quer os esforços individuais, quer os esforços de grupo, são
percecionados através da satisfação com o desempenho global do Instituto 53% dos
colaboradores respondem que se encontram satisfeito, e 27% bastante satisfeitos ou mesmo
muito satisfeitos.
5
25 19 17 16
10 7 3
39 43
71 68 56
48
29
14
119
98
84 90 91 92
101 94
56 52 42 41
54 60 65
89
5 6 8 8 7 14
22 24
0
20
40
60
80
100
120
140
Satisfação como desempenhoglobal do IPDJ
Satisfação coma participaçãona definiçãodos objetivos
estratégicos doIPDJ
Satisfação como nível de
comunicaçãointerna
Satisfação coma articulação
entre os váriosserviços do IPDJ
Satisfação como nível de
informaçãodisponibilizadapelos Serviços
do IPDJ
Satisfação como desempenhodos dirigentessuperiores do
IPDJ
Satisfação como desempenhodos dirigentesintermédios do
IPDJ
Satisfação como desempenho
geral dostrabalhadores
do IPDJ
SATISFAÇÃO COM DESEMPENHO E COMUNICAÇÃO
Nenhuma Pouca Suficiente Bastante ExcelenteIntervir
Relatório de Atividades 2013
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76
Em geral os níveis de satisfação dos dirigentes intermédios e dos trabalhadores, conforme se
pode analisar no quadro que seguinte, é positivo na sua globalidade, sintetizando a
importância de valores éticos que sustentam um comportamento organizacional e
consequentes níveis de excelência e de satisfação.
Como se pode verificar, fazendo uma análise das necessidades de intervenção, para futura
melhoria de resultados e níveis de motivação dos dirigentes intermédios e trabalhadores deste
Instituto, são identificadas duas áreas em que se deverá intervir com a finalidade de aproximar
a motivação e satisfação de todos colaboradores ao excelente, eliminado qualquer sentimento
meramente satisfatório, já na intervenção média, podemos afirmar que são dois pontos
essenciais que foram trabalhados no ano de 2013, e que, após a sua apresentação no ano de
2014, se encontrão superados e seus resultados invertidos.
6
7
1 1
0
1
7
6
2
0 0 0
Conhecimento doOrganismo
Nível de Motivação Geral Satisfação com oDesempenho eComunicação
Higiene, Segurança eSaúde no Trabalho
Analíse de Resultados por Área e Necessidade de Intervenção
ResultadoPositivo
ResultadoSatisfatório
ResultadoNegativo
Intervenção Alta
Intervenção Média
Relatório de Atividades 2013
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77
Capítulo III – Balanço Social
1. Introdução
1.1. O Balanço Social
O Balanço Social é um instrumento de conhecimento fundamental à gestão dos Organismos da
Administração Pública, na medida em que permite a recolha de informação, correspondente
tratamento e posterior analise, de forma quantitativa e qualitativa, visando facilitar a avaliação
do desempenho social e do desenvolvimento do capital humano, de todos os Serviços e
Organismos da Administração Pública.
Com a entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 190/96, de 9 de outubro, tornou-se obrigatório e
indispensável, para todos os Serviços e Organismos da Administração Pública, procederem à
elaboração do Balanço Social.
Sem prejuízo do cumprimento dos critérios definidos pelo Decreto-Lei n.º 190/96, de 9 de
outubro, sobre a recolha da informação a ser vinculada, o Balanço Social do Instituto
Português do Desporto e Juventude, I.P. (adiante designado por IPDJ), relativo ao ano de 2013,
irá procurar incluir outros elementos que, de acordo com a especificidade da sua missão,
atribuições e competências, possibilitem um melhor conhecimento deste Instituto a todos os
seus interlocutores e colaboradores institucionais e não institucionais.
Este documento dispõe-se a sintetizar de uma forma clara, através dos dados recolhidos,
alusivos à realidade dos recursos humanos, os aspetos positivos e negativos que evidenciem
um conjunto de indicadores diretamente relacionados com a atividade do IPDJ.
Sendo o Balanço Social um instrumento fundamental de gestão, no quadro atual da
Administração Pública, para além de outras questões importantes, possibilita uma análise da
continuidade do esforço desenvolvido na evolução profissional dos seus trabalhadores,
contribuindo, assim, para o desenvolvimento das respetivas competências e avaliar de que
forma o IPDJ tem vindo a prosseguir os princípios subjacentes à Reforma da Administração.
Cumpre finalmente referir que do presente Balanço Social, se espera a capacidade de
fomentar uma autorreflexão, além de uma imagem geral da realidade dos trabalhadores do
IPDJ, o aumento da sua tecnicidade, o desenvolvimento das competências, o aumento da sua
motivação, a diminuição do absentismo e a melhoria do clima organizacional, fatores esses
que são essenciais para um aumento da eficiência e da eficácia do Instituto, todavia sem nunca
Relatório de Atividades 2013
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78
abandonar as suas diversas especificidades e louvando o conhecimento e a experiência
acumulada dos trabalhadores que o integram.
2. Recursos Humanos do IPDJ
2.1. Trabalhadores segundo a modalidade de vinculação
Em 31 de dezembro de 2013, o IPDJ, conta com um total de 426 trabalhadores, 390 em regime
de contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado (139 homens e 251
mulheres), 35 em comissão de serviço (23 homens e 12 mulheres), 107 trabalhadores em
prestação de serviços, sendo 67 em regime de contrato de avença (35 homens e 32 mulheres)
e 40 em regime de contrato tarefa (27 homens e 13 mulheres), bem como 1 em regime de
contrato de trabalho em funções públicas a termo resolutivo certo (1 mulher), integrada na
carreira médica. (gráfico 1)
Gráfico 2 – Modalidade de Vinculação por sexo
Relativamente ao ano anterior na mesma data, em que se registaram 439 efetivos, houve um
decréscimo de 13 trabalhadores, o que representa um índice de rotação de 1,151.
2.2. Trabalhadores segundo a carreira
A carreira que regista um maior número de trabalhadores em 2013 é a de assistente técnico
com 168 postos de trabalho ocupados, que acrescendo 4 técnicos de informática, representa
40% do total dos efetivos. (gráfico 2).
1
139
23
27
35
251
1
12
13
32
CT em Funções Públicas por tempo indeterminado
CT em Funções Públicas por termo resolutivo certo
Comissão de Serviço no âmbito da LVCR
Tarefa
Avença
F
M
Relatório de Atividades 2013
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Gráfico 3 – Trabalhadores segundo Cargo/Carreira
Segue-se a carreira de técnico superior (neste total adotou-se o critério acima identificado
para os assistentes técnicos e informáticos adicionando-se os 5 docentes do Ensino Básico e
Secundário, devido ao facto de seu teor funcional ser idêntico) com 152 postos de trabalho,
que corresponde a 36%. Os 58 assistentes operacionais correspondem a 14%, seguindo-se os
dirigentes intermédios de 1º e 2º grau com 7%. (gráfico 2)
Tendo em conta o total de trabalhadores do IPDJ o Índice de Tecnicidade alcançado é de
34,512, e o Índice de Enquadramento, considerando o total dos dirigentes em funções, é de
8,223.
2.3. Pessoal segundo o sexo
Do total dos trabalhadores, 252 são do sexo feminino e 139 do sexo masculino,
correspondendo respetivamente 64% e 36%. A estes valores corresponde uma taxa de
feminização de 59%4. (gráfico 3)
2
3
4
Técnico Superior e Educ.Infância e Doc.
do Ens. Básico e Secundário
36%
Assistente técnico e
Informático 40%
Assistente operacional
14%
Dirigente intermédio de 1º e 2º grau
7%
Médico. Enfermeiro e Téc. Diagnóstico e
Terapêutica 2%
Dirigente superior de 1º grau e 2º grau
1%
Pessoal de Investigação
Científica 0%
Outro 3%
Trabalhadores segundo Cargo/Carreira
Relatório de Atividades 2013
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Gráfico 4 - Género
Como se pode verificar, o predomínio do género
feminino é evidente em todos os grupos
profissionais, à exceção das carreiras de
Educadores Infância e Docentes do Ensino Básico
e Secundário, bem como na carreira dirigente.
Gráfico 5 – Trabalhadores por grupos profissionais/sexo
2.4. Trabalhadores por escalão etário
No IPDJ o escalão etário cujo intervalo está compreendido entre os 45 e os 49 anos, regista o
maior número de trabalhadores. Neste escalão estão 119 trabalhadores, pertencentes a todas
as carreiras, correspondendo a 28 % do total. (gráfico 5)
Analisando o escalão etário com base na divisão por sexo, verifica-se que, quer o maior
número de mulheres, quer o de homens, se situa na faixa etária acima referida, entre os 45 e
os 49 anos. (gráfico 6)
No que se refere aos
efetivos com idades
inferiores a 45 anos, não se
regista qualquer
trabalhador nos escalões
etários de menos de 20
anos e no escalão etário
1
3
13
6
54
48
28
2
1
4
1
1
1
2
9
93
120
30
2
1
1
1
4
Dirigente superior de 1º grau
Dirigente superior de 2º grau
Dirigente intermédio de 1º grau
Dirigente intermédio de 2º grau
Técnico Superior
Assistente técnico, técnico de nível intermédio, pessoal…
Assistente operacional, operário, auxiliar
Informático
Pessoal de Investigação Científica
Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário
Médico
Enfermeiro
Téc. Diagnóstico e Terapêutica
F
M
Homens 36%
Mulheres 64%
1%
2% 4%
17%
28% 20%
18%
9%
1% 25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
65-69
Gráfico 6 - Total trabalhadores por faixa etária
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entre os 20 e os 24 anos. Os efetivos mais jovens, 2 técnicos superiores, estão no escalão
etário imediatamente seguinte, entre os 25 e os 29 anos, juntamente com 1 médica estagiária.
A idade média dos trabalhadores é de 50,2 anos5.
O leque etário é de 42 anos6. Sendo a idade do “trabalhador mais novo” de 27 anos e do
“trabalhador mais velho” 69 anos.
A taxa de envelhecimento, situa-se nos 28,40 %7.
Fazendo uma análise global à estrutura etária por género, verifica-se que 76 % dos
trabalhadores do IPDJ têm 45 anos ou mais anos de idade, isto é, têm idades compreendidas
entre os 45 anos e os 69 anos, sendo os trabalhadores do sexo feminino a maior percentagem,
com 47%, e os trabalhadores do sexo masculino 29%, do total dos trabalhadores. (gráfico 6)
Gráfico 7 - Pirâmide Etária segundo o Género
Nos gráficos 7, 8, 9 e 10, podemos observar a distribuição das idades e sexo por carreiras.
5
6
7
1
2
11
24
35
32
34
20
3
2
7
6
48
84
53
43
18
3
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
65-69
Homens Mulheres
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Gráfico 8 - Pirâmide Etária segundo o Género - Dirigentes
Gráfico 9 - Pirâmide Etária segundo o Género - Técnicos Superiores
Gráfico 10 - Pirâmide Etária segundo o Género - Assistentes Técnicos
3
4
4
3
6
3
1
1
4
4
1
1
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
Homens Mulheres
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
65-69
Homens Mulheres
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
65-69
Homens Mulheres
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Gráfico 11 - Pirâmide Etária segundo o Género - Assistentes Operacionais
2.5. Trabalhadores por antiguidade
No IPDJ, as percentagens mais elevadas em termos de antiguidade dos trabalhadores, situam-
se entre “20 a 24 anos” e “25 a 29 anos”, respetivamente 38% (163 trabalhadores) e 14% (58
trabalhadores). (gráfico 11 e
12)
Fazendo uma análise por
género, verifica-se que é no
intervalo entre os 20 e os 24
anos que se localiza o maior
número em ambos os
géneros. (gráfico 12)
Gráfico 13 – Antiguidade por Género
1
7
5
8
6
1
2
3
8
10
5
2
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
65-69
Homens Mulheres
14
9
7
15
35
30
21
23
8
14
4
14
22
128
28
22
16
16
até 5 anos
5 a 9
10 a 14
15 a 19
20 a 24
25 a 29
30 a 34
35 a 39
40 ou mais anos
F M
até 5 anos 6%
5 a 9 3%
10 a 14 5%
15 a 19 9%
20 a 24 38%
25 a 29 14%
30 a 34 10%
35 a 39 9%
40 ou mais anos 6%
Gráfico 12 - Antiguidade
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2.6. Trabalhadores segundo o nível de escolaridade
A licenciatura é o grau académico mais representado no IPDJ, com 154 trabalhadores
licenciados (60 homens e 94 mulheres), correspondendo a 36% dos efetivos. (gráfico 13 e
gráfico 14)
Gráfico 14 – Trabalhadores segundo o nível de escolaridade
O nível de escolaridade superior (bacharelato, licenciatura, mestrado e doutoramento) traduz-
se em 47% (203 trabalhadores) do total. (gráfico 13)
A seguir à licenciatura, o nível de escolaridade com maior expressão é o 12.º ano de
escolaridade ou equivalente, que é detida por 20% (85 trabalhadores) do total. (gráfico 13 e
gráfico 14)
Gráfico 15 – Contagem dos trabalhadores por nível de escolaridade e género
4 anos de escolaridade
7% 6 anos de
escolaridade 4%
9º ano ou equivalente
15%
11º ano 7%
12º ano ou equivalente
20% Bacharelato
3%
Licenciatura 36%
Mestrado 7%
Doutoramento 1%
18
7
16
8
26
5
60
18
4
12
10
46
21
59
8
94
14
0
4 anos de escolaridade
6 anos de escolaridade
9º ano ou equivalente
11º ano
12º ano ou equivalente
Bacharelato
Licenciatura
Mestrado
Doutoramento
Homens Mulheres
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2.7. Trabalhadores portadores de deficiência
No ano de 2013 existiam 12 os trabalhadores portadores de deficiência, 5 do sexo feminino e 7
do sexo masculino.
Tabela 4 – Trabalhadores portadores de deficiência
Carreiras/Categorias
Trabalhadores
portadores de
deficiência
Trabalhadores na
Carreira/Categoria %
Assistentes Operacionais 3 58 5,17%
Assistentes Técnicos 7 168 4,17%
Técnico Superior 1 152 0,66%
Técnicos de Diagnostico e
Terapêutica 1 5 20,00%
Total dos trabalhadores do
IPDJ 12 426 2,82%
Estes trabalhadores representam 2,82 % do total dos efetivos.
Gráfico 16 - Contagem dos trabalhadores portadores de deficiência carreira,
segundo escalão etário e género
Quanto ao grau de deficiência, o mesmo é variável e os trabalhadores beneficiam, de acordo
com o respetivo grau, de redução no IRS.
1 1 2
1 1 1
1
2
1
1
45-49 55-59 50-54 55-59 60-64 55-59 55-59
Assistente operacional,operário, auxiliar
Assistente técnico, técnico de nível intermédio,pessoal administrativo
Téc. Diagnósticoe Terapêutica
TécnicoSuperior
F
M
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2.8. Trabalhadores admitidos e regressados
No ano de 2013, entraram na IPDJ 20 trabalhadores pertencentes às seguintes
carreiras/categorias e nas modalidades que se indicam. (gráfico 16 e gráfico 17)
Gráfico 17 - Trabalhadores admitidos e regressados
Para cargos de direção intermédia de 1.º e 2.ºgrau, entraram respetivamente 3 dirigentes do
sexo feminino (1 dirigente intermédio de 1º grau e 2 dirigentes intermédios de 2º grau) e 2
dirigentes intermédios de 2º grau do sexo masculino em comissão de serviço.
Já na carreira técnica superior ocorreram as seguintes admissões/regressos:
a) Através de procedimento Concursal comum foram admitidos 2 trabalhadores (1 do
sexo feminino e 1 do sexo masculino);
b) Através de mobilidade interna, 7 técnicos superiores iniciaram o exercício de funções
no IPDJ (1 do sexo masculino e 6 do sexo feminino);
Na carreira/categoria de assistente técnico foram admitidos 4 trabalhadores através da
mobilidade interna.
No que diz respeito à carreira/categoria de assistente operacional regressou 1 trabalhador, do
sexo masculino, da situação de mobilidade em que se encontrava.
Por fim encontra-se a admissão de 1 trabalhadora na carreira/categoria médica, em contrato
de trabalho em funções públicas a termo resolutivo certo (1 trabalhadora do sexo feminino)
2
2
4
1
1
2
7
1
Dirigente intermédio de 1º grau
Dirigente intermédio de 2º grau
Técnico Superior
Assistente técnico, técnico de nível intermédio, pessoaladministrativo
Assistente operacional, operário, auxiliar
Médico
Homens Mulheres
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87
Gráfico 18 - Contagem dos trabalhadores admitidos e regressados durante o ano,
por carreira, segundo o modo de ocupação do posto de trabalho ou modalidade
de vinculação
2.9. Saídas dos trabalhadores em comissão de serviço e contratados
No ano de 2013, o número de saídas foi de 4 trabalhadores, tendo saído 2 dirigentes e 2
técnicos superiores (gráfico 18 e gráfico 19).
1 dirigente intermédio de 1.º grau, do sexo feminino, por cessação da designação em
regime de substituição;
1 dirigente intermédio de 2.º grau, do sexo feminino, por cessação da designação em
regime de substituição;
2 técnico superior, 1 do sexo feminino e 1 do sexo masculino, que foram designados
dirigente intermédios de 2.º grau.
Gráfico 19 - Contagem das Saídas de Trabalhadores nomeados ou em comissão
de serviço
1
4
2
7
4
1 1
Procedimento concursal Mobilidade Interna Comissão de serviço Outras Situações
Dirigente intermédio de 1º grau
Dirigente intermédio de 2º grau
Técnico Superior
Assistente técnico, técnico de nível intermédio, pessoal administrativo
Assistente operacional, operário, auxiliar
Médico
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88
O número total de saídas foi de 29 trabalhadores, (gráfico 19), sendo os motivos de saída
variáveis.
Gráfico 20 - Contagem das Saídas de Trabalhadores por carreira/categoria,
segundo género e motivo de saída
Dos 29 trabalhadores que saíram, 10 foram aposentados, o que representa 35 % do total das
saídas.
A maioria das saídas, com uma expressão significativa de 55% do total dos 29 trabalhadores
saídos, foi por mobilidade interna para outros organismos, representando um total de 16
trabalhadores.
2.10. Postos de trabalho previstos e não ocupados
Considerando as necessidades manifestadas pelas diversas unidades orgânicas, os postos de
trabalho previstos e não ocupados, e a disponibilidade orçamental para novos recrutamentos,
no ano de 2012 o IPDJ procedeu à abertura de 2 procedimentos concursais, designadamente,
para a carreira técnica superior na Divisão de Recursos Financeiros.
1
1
1
1
Dirigente intermédio de 1º grau
Dirigente intermédio de 2º grau
Técnico Superior
Homens Mulheres
Reforma / Aposentação Mobilidade Interna Outras Situações
Técnico Superior 3
Assistente técnico, técnico de nível intermédio,pessoal administrativo
5 7 3
Assistente operacional, operário, auxiliar 2 6
Informático 2
Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 1
0
1
2
3
4
5
6
7
8
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Os 2 procedimentos concursais acima identificados, com inicio em 2012 foram concluídos com
sucesso no ano de 2013.
2.11. Mudança de situação
Decorrente do estabelecido no Orçamento de Estado para 2013, no que concerne à proibição
das valorizações remuneratórias, não se verificaram no ano em análise, valorizações
remuneratórias dos trabalhadores.
Efetuou-se, nos termos do artigo 64º da Lei 12-A/2008, a consolidação da mobilidade na
categoria de 6 técnicos superiores (1 técnico superior do sexo masculino e 5 técnicas
superiores do sexo feminino).
2.12. Modalidade de horário de trabalho
A modalidade do horário de trabalho com maior expressão no IPDJ é o horário flexível, com a
plataforma fixa, das 10 horas às 12 horas e 30 minutos e das 14 horas às 17 horas.
Praticam o horário flexível 363 trabalhadores, dos quais 227 são do sexo feminino e 136 do
sexo masculino, representando 85% do universo dos trabalhadores do IPDJ.
Praticam o horário de regime de jornada contínua, 26 trabalhadores, dos quais 23 mulheres e
3 homens, correspondendo a 6% do universo dos trabalhadores do IPDJ.
Com horário de trabalho específico, encontram-se 2 trabalhadores, ambos do sexo feminino.
Praticam a modalidade de Isenção de Horário os 35 Dirigentes do IPDJ, que representam 8%
do universo dos trabalhadores do IPDJ.
Já no que concerne ao período normal de trabalho, com a entrada em vigor da Lei n.º 68/2013,
de 29 de agosto, que introduziu alterações no período normal de trabalho, pelos seus artigos
2º a 4º, ficou estabelecida a duração do período normal de trabalho dos trabalhadores em
funções públicas para 8 horas diárias (40 horas semanais).
2.13. Trabalho extraordinário
No IPDJ, ao longo do ano de 2013, foram prestadas um total de 3.160:31 horas em trabalho
extraordinário diurno, trabalho em dias de descanso semanal obrigatório e trabalho em dias
de descanso semanal complementar.
Grande parte do trabalho extraordinário foi efetuado pela carreira dos assistentes
operacionais, num total de 2.841:55 horas, seguido pela carreira de assistentes técnicos com
um total de 298:36 horas e finalmente a carreira técnica superior com um total de 20:00 horas.
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2.14. Ausências
O número total de ausências ao trabalho, no ano de 2013, foi de 7.910,5 dias.
O tipo de ausência onde se registou maior incidência, foi por motivo de doença, atingindo os
5959 dias, corresponde a 75% do total dos dias de ausência.
A ausência por conta do período de férias registou um total de 626,5 dias, correspondendo a
7% do total de ausências.
Podemos salientar que as ausências por proteção na parentalidade representaram um total de
248 dias, correspondendo a 3% do total das ausências. (gráfico 20)
Gráfico 21 - Dias de ausências ao trabalho durante o ano por tipo de justificação
Os trabalhadores na carreira de assistente técnico são os que contabilizam um maior número
de ausências, registando um total de 4434 dias, representando 56% do total. (gráfico 21)
Gráfico 22 - Dias de ausências ao trabalho durante o ano por grupo/cargo/carreira
e género
30
105
4
2259
170
9
4
135,5
31
399,5
12
143
55
3700
118
91
29
491
67
57,5
Casamento
Proteção na parentalidade
Falecimento de familiar
Doença
Por acidente em serviço ou doença profissional
Assistência a familiares
Trabalhadore-estudante
Por conta do período de férias
Com perda de vencimento
Cumprimento de pena disciplinar
Greve
Injustificada
Outros F M
7 7 1
1520 1153,5
124,5
4,0
330,0
1 12 11
1147,5 3280,5
231,0 1,0
31,5
48,0
Dirigente superior de 1º grau
Dirigente superior de 2º grau
Dirigente intermédio de 1º grau
Dirigente intermédio de 2º grau
Técnico Superior
Assistente técnico
Assistente operacional
Informático
Pessoal de Investigação Científica
Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário
Médico
Enfermeiro
Téc. Diagnóstico e Terapêutica
F M
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2.15. Dias não trabalhados por motivo de greve
No ano de 2013 registaram se duas greves que ocorreram no dia 27 de junho e no dia 08 de
novembro.
Registou-se, na totalidade, 98 ausências ao serviço por motivo de greve. (gráfico 20 - Dias de
ausências ao trabalho durante o ano por tipo de justificação)
No dia 27 de junho efetuaram greve 54 trabalhadores e no dia 8 de Novembro 44
trabalhadores.
.
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2.16. Distribuição Geográfica dos trabalhadores
Gráfico 23 – Distribuição nas Direções Regionais
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Gráfico 24 – Distribuição na Sede do IPDJ
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3. Encargos com Pessoal
3.1. Estrutura remuneratória por sexo
Analisando as remunerações ilíquidas, tendo como período de referência o processamento
remuneratório do mês de dezembro de 2013, verifica-se que 41% dos trabalhadores estão no
escalão de remuneração dos 501 Euros aos 1.000 Euros, com 175 trabalhadores, 117 dos quais
do sexo feminino e 58 do sexo masculino. (gráfico 24)
Gráfico 25 – Género/Escalão de remunerações
A remuneração mínima auferida no IPDJ é de 485 Euros e é atribuída a 1 trabalhador do sexo
feminino.
A remuneração máxima é de 5.074,17 Euros, atribuída a 1 trabalhador do sexo masculino,
sendo também a remuneração mais alta auferida no serviço.
A remuneração mais alta do sexo feminino é de 3.173,95 Euros e a remuneração mais baixa do
sexo masculino é de 583,58 Euros. (Tabela 2)
Tabela 5 – Remunerações Mínima/Máxima
Remuneração (€) M F
Mínima (€) 583,58 € 485,00 €
Máxima (€) 5.074,17 € 3.173,95 €
58 25
10 24
4 7
2 11
14 4
2
1
1 117
61 15
39 13
4 1
9 3
1
Até 500 € 501-1000 €
1001-1250 € 1251-1500 € 1501-1750 € 1751-2000 € 2001-2250 € 2251-2500 € 2501-2750 € 2751-3000 € 3001-3250 € 3251-3500 € 3501-3750 € 3751-4000 € 4001-4250 € 4251-4500 € 4501-4750 € 4751-5000 € 5001-5250 € 5251-5500 € 5501-5750 € 5751-6000 €
Mais de 6000 €
F M
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3.2. Total dos encargos com pessoal
Em 2013 os encargos com o pessoal totalizaram 11.309.599,69 €.
Gráfico 26 – Encargos com Pessoal
(*) – Incluindo o subsídio de férias e o subsídio de Natal
O gráfico 25 representa o total dos encargos com o pessoal durante o ano de 2013, que inclui
encargos com remuneração base; suplementos remuneratórios; prestações sociais e outros
encargos com pessoal (despesas com a Caixa Geral de Aposentações, Segurança Social e
ADSE).
Os suplementos remuneratórios incluem encargos com trabalho extraordinário no valor de
34.075,44 €, abono para falhas no valor de 12.242,51 €, despesas de representação no valor de
114.310,60 €, participações em reuniões no valor de 321,50 € (referentes às reuniões da CNOC
– Comissão Nacional de Objeção de Consciência), secretariado no valor de 1.290,70 €, ajudas
de custo no valor de 19.783,24 €, como os mais relevantes a ser mencionados. (gráfico 26)
Gráfico 27 – Suplementos remuneratórios
8.855.139,49 €
188.007,40 € - € 460.724,88 €
- €
1.805.727,92 €
Rem
un
eraç
ão b
ase
(*)
Sup
lem
en
tos
Rem
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s
Be
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s so
ciai
s
Ou
tro
s e
nca
rgo
s co
mp
esso
al
34.075,44 € - € - € - €
3.469,99 € - € - € - €
12.242,51 € 321,50 €
19.783,24 € 114.310,60 €
1.290,70 € 2.513,42 €
Trabalho extraordinários (diurno e nocturno)Trabalho normal nocturno
Trabalho em dias de descanso semanal, complementar…Disponiblidade permanente
Outros regimes especiais de prestação de trabalhoRisco, penosidade e insalubridade
Fixação na periferiaTrabalho por turnos
Abono de falhasParticipação em reuniões
Ajudas de custoRepresentação
SecretariadoOutros suplementos remenuratórios
Suplementos remuneratórios
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A remuneração base representa 78% do total dos encargos com pessoal.
As prestações sociais em 2013 foram de 460.724,88 €. (gráfico 27)
Gráfico 28 – Prestações Sociais
3.3. Alterações do posicionamento remuneratório
Decorrente do estabelecido no Orçamento de Estado para 2013, no que concerne à proibição
das alterações do posicionamento remuneratórias, não se verificou no ano em análise,
nenhuma alteração do posicionamento remuneratório nos trabalhadores do IPDJ.
4. Higiene e Segurança
4.1. Acidentes
No ano de 2013 registaram-se 4 acidentes em serviço, no local de trabalho, com a perda de
288 dias de trabalho.
4.2. Ações de formação e sensibilização
Estando em execução um Plano de formação financiado pelo POPH, não estava prevista
qualquer ação de sensibilização relacionada com a temática da “segurança, higiene e saúde no
trabalho”.
5. Formação Profissional
5.1. Ações de formação profissional realizadas
No IPDJ as ações de formação realizadas e frequentadas pelos trabalhadores foram efetuadas
na modalidade interna, num total de 275 ações e foram realizadas nas diversas instalações do
Instituto.
7.416,40 €
27.161,13 €
- €
- €
- €
- €
- €
4.095,83 €
- €
396.437,48 €
25.614,04 €
Subsídios no âmbito da proteção da…
Abono de família
Subsídio de educação especial
Subsídio mensal vitalício
Subsídio para assistência a 3ª pessoa
Subsídio de funeral
Subsídio por morte
Acidente de trabalho e doença profissional
Subsídio de desemprego
Subsídio de refeição
Outras prestações sociais (incluindo pensões)
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Estas realizaram-se através de sessões de formação em sala, ministrada por formadores
externos, ao abrigo do POPH.
A duração de 159 destas ações foi inferior a 30h. (gráfico 28)
Tiveram uma duração entre 30h e 59h, 116 ações. (gráfico 28)
Gráfico 29 - Contagem relativa a participação em ações de formação profissional
As diversas ações de formação incidiram nas seguintes áreas temáticas:
1. Desenvolvimento pessoal
2. Direito
3. Secretariado e trabalho administrativo
4. Contabilidade e fiscalidade
5. Gestão e Administração
6. Informática
As ações de formação decorreram em regime presencial.
5.2. Participações em ações de formação
Nas 275 ações de formação interna participaram: dirigentes superiores de 2.º grau, técnicos
superiores, assistentes técnicos e assistentes operacionais.
Gráfico 30 - N.º de participações ações Internas por categoria
Menos de 30 horas 58%
de 30 a 59 horas 42%
14
136
116
9
Dirigente superior de 2º grau
Técnico Superior
Assistente técnico
Assistente operacional
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A carreira de técnico superior foi a que mais participou em ações de formação tendo atingido
um número total de 136 participações o que equivale a 49% do total das participações. (gráfico
29)
5.3. Horas despendidas em formação
Na globalidade das ações de formação, foi despendido um total de 7.136:00 horas.
Podemos verificar através da análise das horas por categoria que a carreira que fez mais horas
de formação foi a de técnico superior, com 4.336:00 horas, seguindo-se os assistentes técnicos
com 2.290:00 horas, de seguida com 369:00 horas os dirigentes e por último os assistentes
operacionais com 141:00 horas. (gráfico 30)
Gráfico 31 – horas em ações de formação interna
5.4. Despesa com formação
Não se verificaram custos adicionais para o IPDJ com a formação. Todas as despesas com as
ações de formação interna são financiadas na totalidade pelo programa POPH.
6. Relações Profissionais e Disciplina
6.1. Relações profissionais
No IPDJ existem 68 trabalhadores sindicalizados, representando aproximadamente, 15 % do
total dos trabalhadores.
Existem 8 trabalhadores eleitos, pertencentes à comissão de trabalhadores do IPDJ.
6.2. Disciplina
Não foi instaurado qualquer processo disciplinar
Dirigente intermédio de 2º
grau 5%
Técnico Superior 61%
Assistente técnico, técnico de nível
intermédio, pessoal
administrativo 32%
Assistente operacional,
operário, auxiliar 2%
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7. ”Retrato Robot do trabalhador do IPDJ”
Em 2013 quem é o trabalhador tipo do IPDJ?
Para darmos resposta a uma questão tão simples, tivemos que efetuar a recolha da
informação necessária e encontrar a maioria significativa das características que nos exibissem
um “retrato”.
Após a análise da informação podemos concluir que o trabalhador tipo do IPDJ, é uma mulher,
tem entre 44 a 49 anos, completou o ensino superior, trabalha 40 horas semanais, nasceu no
concelho de Lisboa, Casada e está na Administração Pública entre os 20 e os 24 anos de tempo
efetivo. (tabela 3)
Tabela 6 - Retrato
Retrato
Sexo Mulher
Estado Civil Casada
Concelho de Naturalidade Lisboa
Habilitações Académicas Licenciada (ensino superior)
Intervalo de Idade 45 - 49 anos
Antiguidade na Função Pública 20 - 24 anos
9. Considerações Finais
A análise global do Balanço Social do IPDJ, reportado ao ano 2013, permite apresentar as
seguintes conclusões:
O número de efetivos do IPDJ no ano de 2013 registou uma diminuição de trabalhadores (de
439 para 426).
No que respeita à distribuição por género, verifica-se um predomínio do género feminino.
A licenciatura é o grau académico mais representado no IPDJ, com 154 trabalhadores
licenciados (60 homens e 94 mulheres), correspondendo a 36% dos efetivos. A seguir à
licenciatura, o nível de escolaridade com maior expressão é o 12.º ano de escolaridade ou
equivalente, que é detida por 20% (85 trabalhadores) do total.
As situações que originaram um maior número de ausências foram as faltas por doença,
seguindo-se as faltas por conta do período de férias.
Relatório de Atividades 2013
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Os trabalhadores e dirigentes do Instituto, manifestaram-se globalmente satisfeitos com o
desempenho do Organismo, sendo os níveis de satisfação apurados na ordem dos 53% e de
bastante satisfação, 27%.
Visando o cumprimento dos objetivos que fundamentam a obrigatoriedade de apresentação
do Balanço Social anualmente, destaca-se:
A necessidade de implementação de um sistema interno de comunicação entre
serviços, sem custos para o Organismo – Exemplo: intranet.
A necessidade de rever o parque informático e as aplicações em vigor no Instituto,
visando a racionalização e a otimização de recursos;
A necessidade de reformular comportamentos internos de liderança, bem como
programas internos de incentivo e estimulo social e profissional, visando a promoção
do bem-estar dos trabalhadores do IPDJ e a consequente motivação dos mesmos.
Relatório de Atividades 2013
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101
Capítulo IV – Avaliação Final
Apreciação qualitativa e quantitativa dos resultados alcançados
Planeamento e Estratégia
A elaboração do Relatório de Atividades foi efetuada de acordo com os objetivos estratégicos
e operacionais definidos no QUAR.
A cada objetivo constante do plano corresponde um ou mais indicadores, os quais permitem
aferir o grau de concretização de cada ação e projeto.
Desta forma, na análise de concretização, para cada indicador foram elencadas as atividades
desenvolvidas e os respetivos resultados, bem como o consequente desvio.
São igualmente referenciadas atividades não incluídas no Plano de Atividades e no QUAR, ou
seja, as atividades que foram prosseguidas e que não foram inicialmente previstas.
Proposta Final de Avaliação
A autoavaliação dos organismos da Administração Pública constitui-se como um mecanismo
indispensável de verificação do cumprimento dos objetivos estratégicos e operacionais
definidos pelos organismos, subordinado aos princípios de coerência e alinhamento da ação
dos serviços na execução das políticas públicas, bem como à transparência e visibilidade
relativamente aos cidadãos em geral.
Neste sentido a autoavaliação do IPDJ demonstra um bom desempenho, com a superação da
maioria dos objetivos operacionais.
A autoavaliação contou com a participação de todos os dirigentes intermédios e outros
trabalhadores, à semelhança do que tem sido prática nos processos de elaboração dos
instrumentos de planeamento e de relatórios de atividades.
Uma breve Análise da Produtividade
A produtividade em termos económicos é comummente definida como a expressão da
eficiência da produção e mede-se através do rácio entre a produção obtida e os fatores
produtivos neles utilizados num determinado período de tempo. Ora, sendo o IPDJ uma
entidade pública que presta serviços a varias instituições/associações, a jovens, a atletas e ao
cidadão em geral, a desmaterialização dos fatores produtivos é uma realidade, com especial
Relatório de Atividades 2013
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realce nos recursos humano, dado serem os ativos humanos do IPDJ que constituem o
principal fator de criação de valor. Assim, os indicadores de performance devem demonstrar a
produtividade dessas pessoas.
Com vista a uma análise interna da produtividade, o rácio a considerar deverá ser:
Ou seja:
Análise da Eficácia, Eficiência e Qualidade
Na maioria dos objetivos de eficácia registou uma taxa de realização acima dos 100%, tendo os
Indicadores nºs 2, 3, 4, 5, 8, 9 e 12 dos objetivos, respetivamente, atingido uma taxa de
realização superior a 110%, devido ao cumprimento total do planeamento previsto.
Relativamente aos objetivos de eficiência, os objetivos foram cumpridos de forma elevada,
com a exceção do indicador 14 e 15 que foram atingidos.
No que se refere aos objetivos de qualidade 3 dos 4 indicadores foram superados, com um
nível de realização igual ou superior a 100%, tendo o indicador 19 do objetivo 5 não sido
cumprido.
Parâmetro Ponderação Taxa de
realização Resultado Classificação
Eficácia 40% 1334% 533,6% Superou
Qualidade 30% 96% 28,8% Não Atingiu
Eficiência 30% 130% 39% Superou
A avaliação de desempenho por tipo de objetivo foi positiva, registando-se uma classificação
positiva ao nível da eficácia, e ao nível da eficiência e uma classificação satisfatória ao nível da
qualidade, o que se traduz numa avaliação qualitativa de BOM para cada um dos níveis de
eficácia e da eficiência e suficiente para o nível da qualidade.
Relatório de Atividades 2013
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103
A nível global a classificação final do desempenho obtido pelo IPDJ ao nível do QUAR é positiva
correspondendo a uma avaliação final qualitativa de BOM.
Parâmetros Objetivos Avaliação
Denominação Ponderação Objetivo Ponderação/Peso Taxa de
Execução Classificação
Eficácia 40%
Objetivo 1 30% 122% Superou
Objetivo 2 25% 233% Superou
Objetivo 3 25% 118% Superou
Objetivo 4 20% 6058% Superou
Qualidade 30% Objetivo 5 100% 96% Não Atingiu
Eficiência 30% Objetivo 6 70% 111% Superou
Objetivo 7 30% 176% Superou
601,4% BOM
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104
Menção proposta como resultado da autoavaliação
No presente relatório foi colocada em evidência a forma de realização dos referidos objetivos,
que ficaram assentes no Quadro de Avaliação e Responsabilização – QUAR – em termos
qualitativos e quantitativos, numa visão global e detalhada, de acordo com os indicadores
referentes a cada objetivo, para os vários parâmetros de qualidade, eficácia e eficiência.
Foi igualmente salientada a importância do fator humano na concretização das metas
autopropostas, quer ao nível do impulso dinâmico conferido pelas estruturas superiores quer
ao das direções intermédias, para a implementação do sistema avaliativo recolhendo o mesmo
processo um nível da participação ativa dos trabalhadores e seus Stakeholders.
O desenvolvimento de novas competências e processos no campo de atuação do IPDJ veio
permitir aos nossos Stakeholders, um contacto imediato e simplificado com os serviços,
possibilitando a prestação de respostas de valor e em tempo útil.
De forma a posicionar-se, como um organismo de referência a nível nacional e internacional o
IPDJ procura de forma continua a melhoria da sua atuação e o reforço positivo do seu
desempenho.
Na avaliação deste ano, ficou demonstrada a necessidade de um trabalho de melhoramento
que se pode efetuar na concretização da nossa missão e na prestação de serviços aos nossos
Stakeholders, numa forma geral.
Nestes termos e de acordo com o disposto no artigo 11º, 15º e nº 2 do artigo 18º da Lei nº 66-
B/2007, de 28 de Dezembro, na redação atual, avaliado o QUAR do IPDJ de 2013, propõe-se a
atribuição da menção de Desempenho Bom, considerando que, excetuando dois, foram
atingidos e superados objetivos operacionais.
Relatório de Atividades 2013
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Conclusões prospetivas
Em função da estratégia delineada o IPDJ investiu, promoveu e atuou em diversos segmentos –
desde a atividade física e o desporto de base, ao desporto de alto rendimento, ao
associativismo jovem, à promoção de hábitos saudáveis nos jovens, ao combate á
descriminação e a uma ética no desporto.
Decorrido o ano de 2013 e, avaliado todo o trabalho efetuado, além dos constrangimentos
decorrentes de falta de recursos humanos, nas suas várias dimensões, conclui-se que o
resultado alcançado é positivo.
Para além do trabalho inerente à prossecução dos objetivos operacionais previstos no Quadro
de Avaliação e Responsabilização, a atuação do Instituto foi muito mais além.
O Quadro de Avaliação e Responsabilização dos organismos, é um importante instrumento de
ajuda à gestão, que permite analisar o desempenho da organização, mas não esgota per si o
desempenho global da mesma.
Efetivamente, no ano de 2013 o IPDJ superou a maioria dos objetivos operacionais previstos
no seu Quadro de Avaliação e Responsabilização e alcançou com êxito um conjunto de
desafios que lhe foram propostos no decorrer do ano, que culminou com a finalização de
diversos projetos no âmbito do Desporto e Juventude.
A atuação do IPDJ incide sobre múltiplas matérias e desenrola-se em diversificados cenários,
os quais exigem por parte de seus trabalhadores uma diversidade de domínios e posturas
(umas vezes atua como financiador, como cooperador, como prestador de serviços de
natureza distinta, como regulador).
Os diversos regimes jurídicos aprovados no decurso de 2013 induziram reformas diversas nas
relações do IPDJ com os seus parceiros, nomeadamente no âmbito do papel fundamental de
regulação e das acrescidas responsabilidades acometidas.
Com vista ao cumprimento das novas exigências o IPDJ necessita de dar continuidade ao
desenvolvimento de processos de melhoria de desempenho dos serviços nas suas múltiplas
valências.
Nesta conformidade, de entre as oportunidades de melhoria identificadas na avaliação dos
serviços, o IPDJ prevê, de entre outras, para o ano de 2013, atingir as seguintes metas:
Reforçar a equipa de planeamento/monitorização dos instrumentos de gestão, com
técnicos especializados.
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Dar continuidade à qualificação e aperfeiçoamento profissional dos trabalhadores
visando a aquisição e reforço das suas competências.
Incentivar a transmissão e partilha dos conhecimentos e saberes acumulados.
Incentivar a inovação e a criatividade com vista à modernização do serviço.
Simplificar procedimentos com vista à melhoria do funcionamento dos serviços.
Dar continuidade à elaboração de manuais de procedimentos internos.
A necessidade de implementação de um sistema interno de comunicação entre
serviços, sem custos para o Organismo – Exemplo: intranet.
A necessidade de rever o parque informático e as aplicações em vigor no Instituto,
visando a racionalização e a otimização de recursos;
A necessidade de reformular comportamentos internos de liderança, bem como
programas internos de incentivo e estimulo social e profissional, visando a promoção
do bem-estar dos trabalhadores do IPDJ e a consequente motivação dos mesmos.
IPDJ, aos 15 de abril de 2014.
O Presidente do Conselho Diretivo
Mestre Augusto Fontes Baganha