RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO MONITORAMENTO DE RECALQUES SOFRIDOS NO EDIFÍCIO THE ROYAL PLAZA Projeto...

Post on 18-Apr-2015

123 views 7 download

Transcript of RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO MONITORAMENTO DE RECALQUES SOFRIDOS NO EDIFÍCIO THE ROYAL PLAZA Projeto...

RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO

MONITORAMENTO DE RECALQUES SOFRIDOS

NO EDIFÍCIO THE ROYAL PLAZA

Projeto Final com objetivo de conclusão

do curso de Engenharia Cartográfica

Profº. Orientador: Pedro Luis Faggion

Graduando: Thiago Schroeder Salomão

junho de 2008.

1. INTRODUÇÃO

2. METODOLOGIA

3. RESULTADOS

4. CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS UTILIZADAS

SUMÁRIO

Projeto estruturalUm edifício pode ser dividido em 3 partes básicas:

Figura 1 – Partes de edifíciosFONTE: Adaptado de IWAMOTO (2000)

Projeto de fundaçõesConjunto dependente: solo - estrutura

1. INTRODUÇÃO

SOLUÇÃOOBJETIVO

2. Metodologia

a) Conceito de recalque;

b) Método adequado;

c) Equipamentos;

d) Elementos de apoio.

2. METODOLOGIA

O projeto da estrutura e fundação são realizados separadamente, e não tem-se o comportamento do conjunto solo-estrutura.

Controlar os recalques sofridos na estrutura e assim fornecer o comportamento do conjunto solo-estrutura.

EXECUÇÃO

PLANEJAMENTO

PROBLEMA

a) Definição de recalque:

Segunda a NBR 6122, recalque é o movimento vertical descendente de um elemento estrutural. Quando o movimento for ascendente, denomina-se levantamento (ABNT,1996).

• Recalque absoluto

Vista em perfil: Elemento 1

t1

t2

recalque

Velocidade = recalque / ∆tFONTE: ALONSO (1991)

• Recalque diferencial

Vista em perfil: Elemento 1 Elemento 2

t1

t2

t1

t2

recalque em 1

recalque em 2

recalquediferencial

distância horizontal

δ

δ = ∆r / LFONTE: ALONSO (1991)

2. METODOLOGIA - PLANEJAMENTO

b) Método utilizado:

Utilizou-se o Método Direto de Determinação de Desníveis

com a Técnica de NIVELAMENTO GEOMÉTRICO

Figura 2 – Nivelamento geométricoFONTE: FAGGION (2008)

visada àmira de ré

visada àmira de vante

La

Lb

Lanceab = La - LbΔ

2. METODOLOGIA - PLANEJAMENTO

c) Equipamentos e materiais utilizados:

• Nível digital marca WILD/LEICA modelo NA-3003;

• Mira de código de barras, em fibra de vidro, marca

LEICA modelo GKNL4M;

• Tripé;

• Par de hastes;

• Croqui da obra;

• Lanterna / holofotes;

• Câmera Fotográfica.Figura 3 – Nível digital

FONTE: MANFRA (2008)

2. METODOLOGIA - PLANEJAMENTO

d) Elementos de apoio:

Figura 4 - Construção do Bench-mark FONTE: Norma Petrobras

2. METODOLOGIA - PLANEJAMENTO

- Bench-mark: São pontos irrecalcáveis (Petrobras, 2005).

- Monitoramento de estruturas

necessidade de uma referência de nível

Figura 5 - Bench-markFONTE: O autor

±23m de perfuração;

Injeção de cimento para chumbamento no fundodo furo;

d) Elementos de apoio:

- Pinos de controle engastados nos pilares

Figura 7 - Pinos de controle FONTE: VIACARTA (2007)

2. METODOLOGIA - PLANEJAMENTO

fêmea parafusode proteção

Pino de monitoramento

Figura 6 – Pino de controleFONTE: VIACARTA (2007)

a) CARACTERIZAÇÃO DA OBRA

FIGURA 8 - PLANTA DE SITUAÇÃO FONTE: O autor (2008)

2. METODOLOGIA - EXECUÇÃO

Figura 9 – Obra FinalizadaFONTE: Construtora Andrade

Ribeiro

Figura 10 – Obra em junho/2008 FONTE: Construtora Andrade

Ribeiro

2. METODOLOGIA - EXECUÇÃO

Superfícieterrestre

26 pavimentos(aprox. 100m)

2 andares no subsolo

- Região de estudo:

1º subsoloFigura 11 – Perfil do Edifício

FONTE: O autor (2008)

2. METODOLOGIA - EXECUÇÃO

- Região de estudo:

Figura 12 – Região de Estudo FONTE: O autor (2008)

b) Procedimento

1º. Nivelamento das bench-marks

Figura 13: Localização das bench-marks FONTE: O autor

- objetivo de verificar o desempenho das bench-marks;

- 8 campanhas no período de 3 meses;

2. METODOLOGIA - EXECUÇÃO

Figura 14: Foto do procedimento - bench-mark

FONTE: O autor

2. METODOLOGIA - EXECUÇÃO

Figura 15: Parte da área do levantamento FONTE: O autor

b) Procedimento

2º. Nivelamento dos pinos de controle

2. METODOLOGIA - EXECUÇÃO

Figura 16: Foto do procedimento – pinos de controle

FONTE: O autor

2. METODOLOGIA - EXECUÇÃO

2. METODOLOGIA

- Recalques

absolutos

COLARES (2006)

- Velocidades de

recalque

- Distorções angulares limites:

valores dependentes da região

e da fundação construída

(nesta obra < 5mm)

100 µ/dia (neste caso)

FONTE:

ALONSO(1991)

Alguns parâmetros para análise dos

resultados:

- Todas as informações são entregues na forma de TABELASTABELAS:

a) Planilha de nivelamento com todas as leituras efetuadas;

b) Recalque Absoluto (mm) e Velocidade do recalque

(µ/dias);

c) Recalque Diferencial (mm) e Distorção angular:

- MAPAMAPA DE ISORECALQUES (visualização do fenômeno);

PRODUTOS GERADOS:

3. RESULTADOS

Figura 17: Parte de uma planilha de nivelamento FONTE: O autor (2008)

Figura 18 – Parte da tabela de recalque/velocidadeFONTE: O autor (2008)

Figura 19 – Parte da tabela de distorção FONTE: O autor (2008)

3. RESULTADOS

Atingiu-se com êxito o objetivo proposto pois, foram

coletadas, com qualidade, todas as informações importantes para o

controle do recalque sofrido pela estrutura.

Estas informações serão encaminhadas ao projetista da

fundação que verificará os valores medidos, para posterior, caso

necessário, tomar as medidas de reforço na estrutura.

Neste relatório mostrou-se um trabalho prático de

engenharia onde fez-se desde o planejamento até a execução do

serviço obtendo os resultados com a qualidade exigida pelo

contratante. Com isso, é demonstrado que o engenheiro cartógrafo

possui a competência necessária para a execução deste serviço.

4. CONCLUSÃO

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6122 Projeto e execução de fundações. Rio de Janeiro. ABNT. 1996.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13133 Execução de Levantamentos Topográficos. Rio de Janeiro. ABNT. 1994.

ALONSO, Urbano Rodriguez. Previsão e controle das fundações. Editora Blücher. São Paulo. 1991.

AOKI, N. et al. Interação solo-estrutura em edifícios com fundação profunda: método numérico e resultados observados In Situ. Cadernos de Engenharia de Estruturas, São Carlos, v.8, n. 32, p. 121-124, 2006.

DANZIGER, B. R. et al. Estudo de Caso de Obra com Análise da Interação Solo Estrutura. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2005.

FAGGION, P. L. et al. Levantamentos Geodésicos I. Curso de graduação de Engenharia Cartográfica. UFPR. (Curitiba, 2008). Notas de aula.

GEMAEL, C. Introdução ao Ajustamento de Observações. Curitiba: UFPR, 1994.

REFERÊNCIAS UTILIZADAS

GONÇALVES, J. C. Avaliação da influência dos recalques das fundações na variação de cargas dos pilares de um edifício. 126 f. Tese (Mestrado em Engenharia Civil) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2004.

GONÇALVES, O. M. et al. Normas técnicas para avaliação de sistemas construtivos inovadores para habitações. In: GONÇALVES, O. M. et AL. Coletânea Habitare: Normalização e Certificação na Construção Habitacional. 2004. vol. 3, p. 44. Disponível em: <http://habitare.infohab.org.br/pdf/publicacoes/LIVROS/05/cap3.pdf>. Acesso em: 01/05/2008.

HACHICH, W e FALCONI, F. F. Fundações: Teoria e Prática. Editora Pini. São Paulo. 2002.

IWAMOTO, R. K. Alguns aspectos dos efeitos da interação solo – estrutura em edifícios de múltiplos andares com fundação profunda. 140 f. Tese (Mestre em Engenharia de Estruturas) - Universidade de São Paulo, São Carlos, 2000.

PETROBRAS. N-1811: Instalação de referência de nível profunda. Brasil, 2005.

REFERÊNCIAS UTILIZADAS