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Foto: Ricardo Soares
Julho de 2012
Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal do
Turismo de Vila Velha-ES
Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Vila Velha - ES
Consultor: Moacir Durães
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Alexandre Passos Secretário de Estado de Turismo
Diomedes Maria Caliman Berger
Subsecretária de Estado de Turismo
Márcia Abrahão Gerente de Gestão do Turismo
Vania Chiabai
Secretária Executiva do Conselho Estadual de Turismo - CONTURES
Renata Agostini Vescovi Gerente Unidade de Atendimento ao Turismo e Cultura – SEBRAE - ES
Abel Monteiro Junior
Gestor de Projetos de Turismo da Unidade de Atendimento ao Turismo e Cultura SEBRAE
Neucimar Fraga
Prefeito Municipal de Vila Velha - ES – 2009-2012
Antônio Ramos Barbosa Secretário de Cultura e Turismo
José Antônio Caliman
Secretário Adjunto de Turismo
Consultor - Moacir Durães
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Consultor: Moacir Durães
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Sumário
1 - Apresentação
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2- Avaliação quali-quantitativa da ambiência turística
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3- Descrições dos Cenários Inerciais por Grupos
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4- Descrições dos Cenários Desejados por Grupos
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5 - Análises Ambientais do turismo
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5.1 – Oportunidades
14
5.2 – Ameaças
15
5.3 – Pontos Fortes
16
5.4 – Pontos Fracos
17
6- Hierarquizações de Prioridades
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7 – Encaminhamentos e Intervenções
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8 - Percepções do Facilitador
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9 - Relação de presença dos participantes
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10- Avaliações qualitativas dos participantes
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11- Avaliações quantitativas dos participantes
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A Secretaria Estadual de Turismo – SETUR, em parceria com o SEBRAE-ES com o objetivo de analisar e avaliar o sistema municipal de turismo buscando identificar a potencialidade turística, econômica, e cultural, para proceder a uma melhor organização, fortalecimento e integração da governança municipal e integrá-la à governança regional do turismo, promovem uma Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal de Turismo no sentido de ampliar as ações do Programa Nacional de Regionalização do Turismo do Ministério do Turismo. O sucesso da oficina se dá em relação à disposição dos participantes para o estabelecimento do consenso. Os momentos de tomada de decisão se repetem continuamente aumentando o entendimento mútuo até a construção da melhoria contínua que satisfaça se não a todos, a
maioria. Cada participante convidado descobre o modo possível de colocar em prática o passo a passo sempre com foco nos conceitos do desenvolvimento sustentável através das temáticas e experiências de vida de cada indivíduo, de cada empreendimento e do território na busca constante por um objetivo comum com fundamento nos seguintes programas:
Na instância federal Macro programa quatro – Regionalização do Turismo – Plano Nacional de Turismo 2007/2010 – Uma Viagem de Inclusão, que “assimila a noção de território como espaço e lugar de interação do homem com o ambiente, dando origem às diversas maneiras de se organizar e se relacionar com a natureza, com a cultura e com os recursos de que dispõe. Essa noção supõe formas de coordenação entre organizações sociais, agentes econômicos e representantes políticos, superando a visão estritamente setorial do desenvolvimento”.
Na instância estadual, o Macro programa I – Gestão e Relações Institucionais - Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo do Espírito Santo – 2025 edição 2010. O fortalecimento dessa busca será o foco central na discussão do
turismo local e regional, onde preconiza que “integram esse conceito projetos e ações direcionados a: definição das regiões prioritárias do Estado; organização e capacitação dos atores locais; planejamento turístico das regiões e municípios; atuação integrada do Governo e sociedade civil; integração das instâncias municipal, regional, estadual e nacional; ampliação do orçamento público; captação de recursos financeiros; monitoria e avaliação do programa regionalmente”;
Ao Projeto 3 – Apoio ao Desenvolvimento do Turismo Regional:
Incentivar, sensibilizar e criar facilidades para atores públicos e privados do turismo municipal na criação de Instâncias de Governança Estadual;
Intensificar, nos municípios (prefeituras), a fiscalização do uso e ocupação do solo;
Estimular os municípios a participarem das políticas regionais do turismo; Apoiar iniciativas que visem o aprimoramento da gestão pública do turismo,
através de melhoria da competência técnica dos gestores;
1 - Apresentação
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Incentivar e apoiar a estruturação organizacional para implantação do COMTUR e Secretaria de Turismo na esfera municipal
Ao Projeto 6 – Projeto Gestão Integrada:
Incentivar e promover a gestão integrada entre secretarias, instituições e planejamentos municipais e regionais;
Buscar a existência de políticas e recursos públicos de outras secretarias que possam ser direcionadas ou aprovadas para o incremento da atividade do turismo seja na área rural ou urbana.
Ao Projeto 8 – Consolidação dos Arranjos Produtivos Locais:
Integrar os arranjos produtivos locais na gestão do turismo; Fortalecer processos e desenvolver modelos de gestão a partir dos arranjos
produtivos locais de turismo
A solenidade de abertura contou com a presença do
Subsecretário Adjunto da Secretaria de Cultura e Turismo, Sr. José Antônio Caliman que recebeu a todos discorrendo sobre a cidade de Vila Velha e seu contexto histórico de importância para a exploração do turismo na Região Metropolitana da Grande Vitória. Citou perspectivas, as oportunidades que ora se apresentam e também sobre as ameaças que se devem estar atentos a elas. Explanou sobre a migração de famílias de várias regiões do Estado e fora dele fortalecendo a crescimento imobiliário da cidade e exaltou também o fortalecimento da cultura exercido pela Secretaria valorizando seu legado histórico. Em seguida, a Secretária Executiva do Conselho Estadual de Turismo – CONTURES contextualizou sobre as ações da SETUR e do Programa de Regionalização do Turismo, enfocando o Cadastur previsto no Decreto 7.381 de 02/12/2010, como peça importante de informação e integração do trade turístico. Discorreu sobre a importância da formação de redes de negócios entre os empresários do trade turístico a fim de fortalecer os circuitos turísticos e os atrativos, tais como o Convento da Penha e as belíssimas praias ao longo da costa com águas claras e excelentes balneabilidades. Desta feita, eu Moacir Durães, fui apresentado como facilitador da Oficina, e iniciou-se então com o estabelecimento dos termos de convivência para a realização da Oficina e depois de encerrado os aquecimentos foram citados algumas considerações, tais como: a ausência de informações sobre as pressões exercidas focadas no território municipal, a necessidade de levantar dados que
gere informações para a construção de uma base de conhecimento e estatísticas, a velocidade da comunicação de massa através da rede internacional de computadores - internet, a competitividade versus novas tecnologias, a
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falta de cultura de participação dos munícipes em mobilização para desenvolvimento do turismo, o hábito arraigado em nossa sociedade de planejar de forma setorizada, o egoísmo das secretarias municipais em não trabalhar conjuntamente para o turismo, uma explanação sobre a organização político-administrativa e gestão pública compartilhada.
Discorreu-se também, sobre os diversos fatores externos às organizações que podem afetar o seu desempenho e seus reflexos, podendo representar oportunidades ou ameaças ao desenvolvimento do plano estratégico de qualquer natureza. Quando essas intervenções acontecem remetem à reflexão para que a organização perceba que o ambiente externo está mudando face à globalização e à competitividade, e que tenha a mesma agilidade para se adaptar a esta mudança, desta forma, aproveitará melhor as oportunidades e sofrerá menos as consequências das ameaças. Por isso, a análise do ambiente externo é tão importante. Uma coisa é perceber que o ambiente externo está mudando, outra, é ter competência (habilidades) para adaptar-se a estas mudanças (aproveitando as oportunidades e/ou enfrentando as ameaças).
Bondinho de Vila Velha – recuperado e em exposição na Casa da Memória
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Foi realizada uma pesquisa com 17 perguntas com respostas múltiplas e a abordagem utilizada é a quali-quantitativa em que os participantes responderam assim que assinaram a lista de presença na abertura do evento. O objetivo desta pesquisa evidencia a descrição de características de determinada população ou fenômeno e as exploratórias proporcionam uma visão geral acerca de determinado fato, aqui no caso, com referência à gestão e ao turismo do município.
1. Na sua avaliação a gestão do órgão de turismo atende ao desenvolvimento do turismo que se espera para o município?
A) Atende muito bem pela sua versatilidade de atendimento B) Atende regularmente em razão das suas condições de trabalho C) Não atende por falta de pessoal necessário à sua funcionalidade D) NRA
Avaliação: 50% escolheram a resposta “B” seguidos de 25,% da letra “C”. As escolhas indicam que o órgão de turismo atende regularmente e que seu atendimento seria melhor se fosse disponibilizado mais gente.
2. O orçamento e dotação orçamentária do órgão de turismo atende aos projetos apontados para cada ano?
A) Atende muito bem ao atendimento dos projetos B) Atende precariamente o calendário de eventos C) Não. Os projetos de turismo não são considerados relevantes no orçamento anual do município. D) NRA
Avaliação: 75% optaram pela letra “B”. Esta informação sinaliza que os participantes não tem conhecimento do orçamento público destinado ao calendário de eventos.
3. O Conselho Municipal de Turismo é considerado pelo empresariado local:
A) Como uma instituição sem muita importância para o desenvolvimento do turismo B) Em razão de que os gestores públicos não conseguem arregimentar as lideranças empresariais. C) Como peça importante, mas espera pela iniciativa do poder público à sua funcionalidade. D) NRA
Avaliação: 50% escolheram a letra “C”, seguidos de 31,5% pela letra “D”. Evidenciam que os participantes
esperam pela iniciativa do poder público para sua funcionalidade enquanto que outros restantes não sabem justificar a importância da atuação do Conselho Municipal de Turismo.
4. A população percebe a importância do turismo como atividade econômica para o município?
A. Não interage e integra por compreender que cada um deve seguir um caminho independente B. Não interage e integra por não entender que turismo se trabalha em conjunto C. Ao contrário, não consegue interagir e integrar por questões político-partidárias.
2 – Avaliação quali-quantitativa da ambiência turística
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D. NRA
Avaliação: 62,5% dos participantes optaram pela letra “B”, seguidos de 25% pela letra “D”. Este quesito sinaliza que os participantes não compreendem ainda a importância do turismo como atividade econômica. Urge então a necessidade de se implantar programas de mobilização para tal.
5. A estrutura turística para o desenvolvimento do turismo do município:
A) Já se pensou, no entanto, os gestores ainda não tomaram a iniciativa do planejamento. B) Está em fase de planejamento com muita motivação, mas sem dotação orçamentária. C) Está sendo atendida, porém são necessários mais recursos para sua manutenção. D) NRA
Avaliação: 50% dos entrevistados escolheram a letra “A”, seguidos de 37,5% da letra “C”. Fica claro de que o município precisa tomar a iniciativa da gestão do planejamento associado a uma maior dotação orçamentária.
6. O Inventário Turístico de 2005 e as pesquisas de demanda turística, do município:
A) São utilizados pelos gestores e empresários para aplicação de projetos e ações para melhorias do destino.
B) Não são socializados com a sociedade nem tampouco seu resultado é debatido. C) Não são atualizados sistematicamente, no entanto, esporadicamente quando necessário. D) NRA
Avaliação: 50% dos entrevistados escolheram a letra “B”, seguidos de outros 50% pela letra “C”. Evidenciam que desconhecem a importância do Inventário Turístico e as pesquisas de demanda para a gestão do turismo.
7. O que falta para o município manter sua potencialidade turística?
A) Planejamento de curto, médio e longo prazo, exequíveis. B) Integração empresarial, social e política. C) Vontade política dos gestores públicos associado ao interesse empresarial do setor. D) NRA
Avaliação: 75% optaram pela letra “B”, seguidos por 50% pela da letra “A” e outros 50% pela letra “C”. Pelo fato dos participantes poderem escolher mais de uma opção, nos evidencia que há uma necessidade de integração do trade para ampliar sua potencialidade turística através de mais vontade política de planejar de forma exequível de curto, médio e longo prazo.
8. A capacitação e qualificação da mão-de-obra local, no município.
A) É uma realidade constante em decorrência das parcerias efetivadas. B) Não existe, devido à falta de perspectivas de efetivação de programas de capacitação e qualificação. C) Tem disponibilidade de cursos de capacitação o bastante, mas não existe clientela suficiente para suas
realizações. D) NRA
Avaliação: 50% escolheram a letra “C”, seguidos de 25% pela letra “A” e outros 25% pela letra “B”. Este resultado evidencia que o município carece de informação mais detalhadas sobre essas oportunidades.
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9. A ampliação e melhoria dos equipamentos turísticos do município:
A) Está acontecendo normalmente para atender às expectativas dos turistas. B) Está adormecido porque os empresários não acreditam no crescimento do turismo local. C) Não está acontecendo por que os empresários não têm recursos suficientes para sua ampliação e
melhorias. D) NRA
Avaliação: 50% justificam a escolha pela letra “B”, seguidos de 25% pela letra “A”. As respostas evidenciam que o trade necessita avaliar as expectativas dos turistas frente às potencialidades turísticas do município a fim de ampliar seus negócios.
10. Os atrativos turísticos e culturais do município:
A) São preservados e de fácil acesso às suas exposições B) Em razão de sua importância, não estão preservados como deveriam. C) Não são explorados sustentavelmente como deveriam ser, inclusive, economicamente.
D) NRA
Avaliação: 50% dos entrevistados optaram pela letra “C”, seguidos de 37,5% pela letra “A”. Parte dos participantes acredita que os atrativos turísticos do município são preservados e de fácil acesso enquanto que 50% acreditam na reformulação destes atrativos para maior exploração econômica.
11. A divulgação do turismo do município é feita...
A) Pelas instituições de governo municipal e estadual. B) De parcerias entre governo e empresas do município, através da Instância de Governança Regional de
Turismo. C) Não há parcerias para sua divulgação D) NRA
Avaliação: 50% sinalizam pela letra “B” seguidos de outros 50% pela letra “D”. Os participantes manifestam que desconhecem a forma de divulgação do turismo local, uma vez que contemplam todos no processo. Considerando que tivemos 77,77% de servidores públicos municipais, essa divisão de escolhas não poderia acontecer...
12. Os participantes acreditam que o município...
A) É referência como destino na Região Turística. B) Está deixando de ser referencial em razão da competitividade de outros novos destinos. C) Precisa explorar outros segmentos turísticos (de ecoturismo, de turismo de aventura e cultural...) para
ampliar sua competitividade. D) NRA
Avaliação: 50% optaram pela letra “A”, seguidos de outros 50% pela letra “C”. evidencia que o município precisa rever a exploração de seus segmentos turísticos para ampliar sua competitividade.
13. O município organiza a receptividade dos turistas...
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A) Com antecedência e em discussão com toda comunidade. B) Através da informação da pesquisa de expectativa dos turistas, extraída de pesquisas de demanda. C) Não. Aguarda o turista cair do céu, na porta dos empreendimentos e dos eventos. D) NRA
Avaliação: 50% registram a escolha pela letra “C”, seguidos de 37,5% pela letra “D”. Este quesito demonstra que 87,5% que os participantes não sabem como proceder para organizar sua receptividade e consequentemente trabalhar a hospitalidade. Urge a necessidade de capacitação.
14. A Secretaria Municipal de Turismo tem conhecimento sobre a taxa de ocupação hoteleira?
A) As empresas do setor repassam rotineiramente o Boletim de Ocupação Hoteleira (BOH), conforme
Decreto 7.381 de 02/12/2010. B) Os empresários não repassam por desconhecer a Lei Geral do Turismo C) Acham que o repasse não é importante para o planejamento municipal
D) NRA
Avaliação: 37,5% dos entrevistados escolheram a letra “D”, seguidos de 25% pela letra “B” e outros 25% pela letra “C”. Evidencia a necessidade da aplicação do Decreto 7.381 de 02/12/2010 que regulamenta a Lei Geral do Turismo.
15. Os planos de turismo elaborados...
A) Tem contribuído satisfatoriamente para o desenvolvimento no município.
B) Faz com que a sociedade empresarial tenha abraçado e ajudado na sua execução. C) Perdeu a referência de instrumento gerenciador para execução de atividades e ações. D) NRA
Avaliação: 50% dos entrevistados escolheram a letra “C”, seguidos de 25% pela letra “B”. As respostas evidenciam de que os planos de turismo perderam referência como instrumento facilitador para execução dos programas e projetos do município embora conte com apoio da Assevila.
16. A Roteirização Turística no município é devida...
A) Ao fato do conhecimento do empresariado sobre o Programa Nacional de Regionalização do Turismo –
Roteiros do Brasil. B) Pela excelente mobilização dos gestores públicos e empresários para sua efetivação C) Ao esforço de alguns empreendedores que reconhecem que a roteirização é boa oportunidades de novos
negócios
D) NRA
Avaliação: 50% dos entrevistados optaram pela letra “C”, seguidos de 37,5% pela letra “D”. As escolhas sinalizam de que os participantes ainda não tem conhecimento sobre a importância da Roteirização Turística para alavancagem do negócio turismo e se acontece, é graças a alguns empreendedores no meio rural.
17. A gestão e relações institucionais do órgão de turismo contribuem...
A) Porque as secretarias municipais são integradas com a Secretaria Municipal de Turismo B) Porque o Executivo Municipal, assim determina a sua integração. C) Porque o pessoal lotado na Secretaria de Turismo persevera na sua versatilidade.
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D) NRA
Avaliação: 62,5% optaram pela letra “D”, seguidos de 25% pela letra “C”. Evidencia que a maioria afirma desconhecer as contribuições da gestão e relações institucionais do órgão de turismo.
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Foi solicitado que os grupos expusessem de maneira simples e direta, o estágio em que o município de encontra positiva ou negativamente através do auto reconhecimento de suas dificuldades e fragilidades, como um retrato da realidade atual. Os grupos expuseram suas contribuições e estas aprovadas em plenária, originando uma série de tópicos que compreendessem a expressão de todos. Dessa forma elencam-se abaixo as percepções:
Grupo: Vila Velha na Rota de Turismo “Vila Velha possui muitos atrativos turísticos com baixa integração entre si e com os receptivos de Vitória e com baixa divulgação.”
Componentes: José Antônio Caliman, Patrícia Pereira, Charles Serra Washington, Michele Machado, Selba Délia Batista da Silva e Angelo André Aldrigues Lima
Grupo: Integração
“Vila Velha é uma semente em vida latente. (Tem potencialidades, mas não tem ações e planejamento de incentivo à exploração do turismo.)”
Componentes: Geórgia Gonçalves, Marcela Costa Pissinatti, Rozilda Salet de Paula Rodrigues, José Olavo Médici Macedo e Rita de Cássia Trevas Azevedo.
3 – Descrições dos Cenários Inerciais por Grupos
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Foi solicitado que os grupos expusessem de maneira simples e direta, o cenário desejado que queiram construir para a cidade e a posição que querem que a cidade se situe, sintetizando numa declaração de onde a cidade deseja estar no futuro, em termo de gestão e sustentabilidade.
Grupo: Vila Velha na Rota de Turismo “Integrar os diversos circuitos turísticos de forma tal que Vila Velha se tornou um destino turístico desejável nacionalmente.”
Componentes: José Antônio Caliman, Patrícia Pereira, Charles Serra Washington, Michele Machado, Selba Délia Batista da Silva e Angelo André Aldrigues Lima
Grupo: Integração
“Vila Velha, um município com seu turismo sustentável e com suas potencialidades 100% exploradas e integradas.”
Componentes: Geórgia Gonçalves, Marcela Costa Pissinatti, Rozilda Salet de Paula Rodrigues, José Olavo Médici Macedo e Rita de Cássia Trevas Azevedo.
4 - Descrições dos Cenários Desejados por Grupos
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O objetivo desta etapa foi trazer aos participantes uma visão de objetividade para o desenvolvimento do turismo e produzir subsídios para a construção de caminhos a serem percorridos, percebendo quais são as oportunidades que lhes são facilitadas e as ameaças que lhes são imputadas. Os pontos fortes que deverão ser resguardados e os pontos fracos que deverão ser combatidos ou amenizados.
5.1 – Oportunidades - variáveis externas e não controláveis que podem criar condições favoráveis para o desenvolvimento e crescimento, desde que se tenha o interesse e as condições para usufruí-la. Quais são as oportunidades do município que podem transformar o turismo local?
O Turismo Náutico
O Turismo de Negócios
O Turismo Religioso
A Jornada da Juventude que acontecerá no Rio de Janeiro em 2013.
A Copa das Confederações em 2013
As Olimpíadas de 2016 que será sediada na cidade do Rio de Janeiro
A Copa do Mundo de 2014
De Vila Velha se transformar num polo gastronômico regional
A captação de recursos para a implantação do Teleférico no Morro do Moreno
A construção de um aeroporto na região sul do município
A potencialidade nacional da fábrica de Chocolates Garoto divulgando o município.
A construção de marinas em razão da posição marítima no litoral brasileiro
A construção de um Centro de Eventos Múltiplos
A implementação do Circuito Cultural na Prainha, com a inclusão do Bondinho
A construção de um Centro Olímpico
A construção de um Aquário para atração de turistas
A implementação de zoológico e parques botânicos;
A construção de um sambódromo
A construção de um autódromo
5 - Análises Ambientais do Turismo
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5.2 – Ameaças – variáveis externas e não controláveis que podem criar condições desfavoráveis à sua manutenção e sobrevivência, quando não é possível isolá-la ou mitigá-la.
Quais são as ameaças do município que podem transformar o turismo local?
A sensação de insegurança pública;
Chuvas intensas causando alagamentos e trânsito caótico
Falta de verbas federais para projetos estruturantes
Concorrência com outros destinos estaduais
Carente mobilidade urbana integrada com a Região Metropolitana de Vitória
Falta de relacionamento dos órgãos federais para com o município.
Redução dos royalties
A incerta Política Nacional de Repasse de Recursos Públicos de Turismo
Cenário econômico nacional, estadual e internacional
A recente atuação da ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil sobre a política de transporte aéreo nacional;
Lenta política de privatizações de rodovias no Espírito Santo
Crescentes investimentos nos estados vizinhos: Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais e São Paulo;
Construção de estádios de futebol em outros estados para a Copa 2014 e Olimpíadas 2016
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Quais são os pontos fortes do município que podem transformar o turismo local?
Belezas naturais e contemplativas
Diversidade cultural
Monumentos históricos em bom estado de conservação;
Polo de Confecção da Glória
Potencialidades esportivas náuticas e de aventura;
Os Circuitos de Agroturismo: Jaguarussu, Retiro do Congo, Recanto do Sol, Córrego Sete e Xuri;
Gastronomia
Turismo Religioso
Convento da Penha
Museu da Vale;
Fábrica de Chocolates Garoto;
Farol Santa Luzia
História e cultura com fortes legados
Cidade com ausência de rejeição por quem visita;
Espaço geográfico para construção de novos pontos turísticos;
Praias: da Costa, Itapoã, Itaparica, Jucu, dos Recifes, da Baleia, Praia Grande, Ponta da Fruta, do Ribeiro.
Lagoas: Jacuné e Lagoa Grande;
Pontos para a prática de turismo radical (rapel) no Morro do Moreno;
Turismo de aventura: canoagem no Rio Jucu;
A prática de surf na Praia da Barra
Áreas de preservação: Parque de Jacarenema, Parque do Penedo e da Mantegueira.
5.3 – Pontos Fortes – variáveis internas e controláveis que proporcionam uma condição favorável ao município e região. São capacidades, recursos, equipamentos entre outros que possuem e que contribuem para o desenvolvimento e manutenção do turismo.
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Quais são os pontos fracos do município que podem prejudicar o turismo local?
Falta de uma secretaria estruturada para o turismo canela-verde;
Falta de pessoal efetivo na Secretaria de Turismo;
Descontinuidade das ações da Secretaria de Turismo;
Capacitação para atendimento turístico do setor privado;
Capacitação para atendimento dos órgãos públicos ao turismo;
Conscientização da população para o turismo como fonte geradora de renda
Fonte de sinalização interpretativa nos pontos turísticos
Baixo investimento público no turismo
Reciclagem dos taxistas e motoristas de transportes coletivos
Reciclagem dos guias de turismo
Falta de conhecimento da população sobre a importância do turismo sustentável;
Ausência de ações integradas do trade turístico
Falta de Gestão Pública Integrada e compartilhada com todos os setores
Pouca oferta de equipamentos (centro de convenções, hotéis e espaços para eventos
esportivos);
Falta de conhecimento técnico para captação de recursos
Falta de promoção e comercialização do destino Vila Velha;
Atrativos turísticos não estruturados;
Falta de consolidação de indicadores econômicos do turismo
Ausência de lideranças políticas para o desenvolvimento do turismo
Falta de informações dos pontos turísticos.
5.4 – Pontos Fracos – variáveis internas e controláveis que proporcionam uma condição desfavorável ao município e região. Elas correspondem à falta de habilidades, deficiência de qualidades e de recursos que comprometem ou podem vir a comprometer o crescimento do turismo. Nesta ocasião foram inseridos os problemas elencados do Planejamento de 2006
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Visão panorâmica de Vila Velha- ES vista pelo Morro do Moreno
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6 - Hierarquizações de Prioridades Os pontos fracos foram identificados em plenária, rediscutidos em consenso sua composição, tema a tema até a redação final. Num segundo momento, foram avaliados segundo hierarquização de prioridade dos problemas apresentados, conforme metodologia GUT-A (Gravidade x Urgência x Tendência x Abrangência). O método consiste na pontuação dada a cada item, identificados nas fraquezas com o objetivo de se estabelecer prioridades de tomada de decisão para o gestor local:
Problemas identificados como Pontos Fracos do turismo local
G
ravi
dade
U
rgên
cia
Te
ndê
ncia
Am
biên
cia
Total
1. Falta de uma secretaria estruturada de turismo 5 5 5 5 625
2. Baixo investimento público no turismo 5 5 5 5 625
3. Falta de conhecimento técnico para captação de recursos e elaboração de projetos turísticos 5 5 5 5 625
4. Poucas lideranças representativas para o desenvolvimento do turismo 5 5 5 5 625
5. Poucas ações integradas do trade turístico 4 5 5 5 500
6. Capacitação para atendimento ao turista pelos órgãos públicos. 4 5 4 5 400
7. Pouca oferta de cursos de capacitação para atendimento turístico do setor privado 3 5 5 5 375
8. Baixa promoção e comercialização do destino Vila Velha 3 5 5 5 375
9. Descontinuidade das ações na coordenação de turismo por falta de pessoal técnico efetivo 5 3 4 4 240
10. Incipiente conscientização da população para o turismo como fonte geradora de renda 4 4 3 5 240
11. Baixa integração compartilhada da gestão pública com todos os setores 4 4 3 5 240
12. Pouco material de informação dos pontos turísticos 3 5 3 5 225
13. Reciclagem dos taxistas, motorista de transportes coletivos 3 3 4 5 180
14. Pouca oferta de equipamentos turísticos (centro de convenções, centros esportivos, equipamentos de lazer) 3 4 3 5 180
15. Atrativos turísticos não estruturados 3 3 3 5 135
16. Falta de sinalização interpretativa nos pontos turísticos 2 3 2 5 60
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Máxima Prioridade - pontuação entre 625 a 501: Itens em que os participantes deverão se concentrar na união de esforços para as tomadas de decisões quanto à garantia de implementação de políticas contra os impactos;
G
ravi
dade
U
rgên
cia
Te
ndê
ncia
Am
biên
cia
Total
1. Falta de uma secretaria estruturada de turismo 5 5 5 5 625 2. Baixo investimento público no turismo 5 5 5 5 625 3. Falta de conhecimento técnico para captação de recursos e elaboração de projetos turísticos 5 5 5 5 625
4. Poucas lideranças representativas para o desenvolvimento do turismo 5 5 5 5 625
Alta Prioridade - pontuação entre 500 a 376: Itens que merecerão especial atenção, mas depois de atendidas as prioridades pontuadas anteriormente;
G
ravi
dade
U
rgên
cia
Te
ndê
ncia
Am
biên
cia
Total
5. Poucas ações integradas do trade turístico 4 5 5 5 500 6. Capacitação para atendimento ao turista pelos órgãos públicos. 4 5 4 5 400
Média Prioridade - pontuação entre 375 a 251: Itens que não oferecerão grandes impactos negativos em razão de sua aplicabilidade ou não, com relação ao tempo. G
ravi
dade
Urg
ênci
a
Ten
dênc
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Am
biên
cia
Total
7. Pouca oferta de cursos de capacitação para atendimento turístico do setor privado 3 5 5 5 375
8. Baixa promoção e comercialização do destino Vila Velha 3 5 5 5 375
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Baixa Prioridade - pontuação entre 250 a 126: Itens que merecem atenção ao seu monitoramento, mas não afetam diretamente o contexto geral. G
ravi
dade
Urg
ênci
a
Ten
dênc
ia
Am
biên
cia
Total
9. Descontinuidade das ações na coordenação de turismo por falta de pessoal técnico efetivo 5 3 4 4 240
10. Incipiente conscientização da população para o turismo como fonte geradora de renda 4 4 3 5 240 11. Baixa integração compartilhada da gestão pública com todos os setores 4 4 3 5 240 12. Pouco material de informação dos pontos turísticos 3 5 3 5 225 13. Reciclagem dos taxistas, motorista de transportes coletivos 3 3 4 5 180
14. Pouca oferta de equipamentos turísticos (centro de convenções, centros esportivos, equipamentos de lazer) 3 4 3 5 180
15. Atrativos turísticos não estruturados 3 3 3 5 135
Mínima Prioridade - pontuação entre 125 a 1: Itens que não comprometem o processo. G
ravi
dade
Urg
ênci
a
Ten
dênc
ia
Am
biên
cia
Total
16. Falta de sinalização interpretativa nos pontos turísticos 2 3 2 5
60
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No quadro abaixo foram avaliados 16 (dezesseis) problemas a fim de oferecer maior transparência aos programas e projetos a serem enfrentados e/ou amenizados. A disposição deste resultado se apresenta com um formato de fácil assimilação para os Responsáveis/Envolvidos na busca da resolutividade de cada problema. A proposta não é estática e pode ser facilmente flexibilizada frente aos processos praticados por cada gestor.
7 – Encaminhamentos e Intervenções
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Problema 1 Como resolver ou amenizar o problema Tempo Responsável/Envolvidos
Falta de uma secretaria estruturada de turismo
Provável causa: Prioridade da Administração Municipal para outras áreas
1. Verificar e rever a Lei Organizacional da Prefeitura para conhecimento da condição atual na área de turismo.
Início: Set/2012 Término: Dez/2012
Responsável: José Olavo de Médice – ASEVILA – Associação dos Empresários de Vila Velha. Participantes: Associados da ASEVILA – Associação dos Empresários de Vila Velha Parceiros: ADETUR Metropolitana, ABIH, ABEOC, Sindbares e SETUR.
2. Baseado nos indicadores positivos de geração de trabalho e renda, estimular o Poder Municipal a criar um órgão de turismo.
3. Propor alterações na lei que atendam a nova proposta de funcionamento da Secretaria através da articulação junto ao empresariado com o Prefeito para a importância atual da criação do órgão.
4. Apresentar ao Prefeito um organograma ideal à realidade atual com os recursos necessários para o bom funcionamento da secretaria. (instalações, veículos, comunicação, equipamentos, pessoal e materiais de expediente).
5. Rever os custos de eventos do calendário oficial e readequá-los ao foco turismo para reduzir despesas da Secretaria a fim de garantir dotação orçamentária para os anos que se sucedem, sensibilizando a Câmara Municipal pela sua aprovação.
6. Articular junto ao prefeito sobre a importância do turismo como atividade econômica e o novo conceito de aplicabilidade da integração entre as secretarias.
7. Encaminhar a Prefeito, Gabinete, Secretaria de Planejamento, Secretário de Finanças o planejamento financeiro de 2013 até 31 de dezembro de 2012, para apreciação e validação pela Câmara de Vereadores
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Problema 2 Como resolver ou amenizar o problema Tempo Responsável/Envolvidos
Baixo investimento público no turismo
Provável causa: Turismo não é prioridade para o município. 1. Obtenção de resultados dos indicadores econômicos do turismo a fim de
subsidiar estudo e análises sobre a importância do setor.
Início: Set/2012 Término: Ação constante
Responsável: José Antônio Caliman – Secretário Adjunto da Secretaria de Cultura e Turismo Participantes: Sociedade civil organizada, empresários e governo municipal Parceiros: ADETUR - Instância de Governança e SETUR.
2. Fortalecer o Conselho Municipal de Turismo através da mobilização e integração do trade do município.
3. Promover maior mobilização das lideranças representativas para desenvolvimento do turismo.
4. Fazer ampla divulgação do programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil do Ministério do Turismo e sua inclusão social no processo.
5. Incrementar a formação de redes de negócios no sistema turismo.
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Problema 3 Como resolver ou amenizar o problema Tempo Responsável/Envolvidos
Falta de conhecimento técnico para captação de recursos e elaboração de projetos turísticos
Provável causa: Escritório de Projetos da Prefeitura priorizando outras necessidades do governo municipal
1. Verificar demanda para constituição de equipe técnica e ou contratação de
pessoal para elaboração de projetos.
Início: Set/2012 Término: Ação constante
Responsável: José Antônio Caliman – Secretário Adjunto da Secretaria de Cultura e Turismo Participantes: Técnicos da SEMCULT Parceiros: ASEVILA e SEMEL
2. Envolver as demais secretarias municipais a fim de garantir e integrar ações
e recursos para projetos da prefeitura
3. Capacitar Escritório de Projetos a fim de procurar e captar recursos do
turismo em diversas fontes federais.
4. Aquisição de equipamentos para desenvolvimento de projetos
5. Buscar capacitação no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de
Repasse do Governo Federal
6. Capacitar equipe para desenvolvimento e monitoramento dos projetos
através do software (MS Project).
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Problema 4 Como resolver ou amenizar o problema Tempo Responsável/Envolvidos
Poucas lideranças representativas para o desenvolvimento do turismo
Provável causa: Desmotivação das lideranças ocorridas por descontinuidade de processos relativos ao turismo local
1. Utilizar os meios de comunicação para atingir todas as lideranças sobre a importância da integração dos prestadores de serviços do turismo.
Início: Set/2012 Término: Dez/2013
Responsável: José Olavo - ASEVILA Participantes: José Antônio Caliman – SEMCULT. Sociedades civis organizadas, Associados da ASEVILA. Parceiros: ADETUR Metropolitana, SETUR.
2. Estimular e estabelecer contato entre pessoas, instituições, empresas para que ocorra o envolvimento, a participação e o comprometimento desses atores, que podem ocorrer também através de seminários.
3. Ampliar a participação dos agentes locais relacionados ao poder público, empresários, sociedade civil e instituições de ensino.
4. Motivar permanentemente as lideranças em todas as etapas do desenvolvimento do turismo local
5. Fazer com que os processos e ações já existentes no município se harmonizem e se completem.
6. Envolver no processo aqueles atores que ainda não estão participando dos procedimentos formais.
7. Promover institucionalmente através de entidades e instituições de turismo a finalidade de atender a expectativa do turista no município.
8. Promover a integração de cada segmento turístico do município
9. Envolver a Câmara de Vereadores, focando no artigo 170 da Lei Orgânica Municipal.
10. A Prefeitura estudar possibilidade de criar incentivos fiscais para o setor,
expandindo para outros equipamentos turísticos.
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Problema 5 Como resolver ou amenizar o problema Tempo Responsável/Envolvidos
Poucas ações integradas do trade turístico
Provável causa: Falta de integração do trade decorrente da ausência de liderança que o faça.
1. Movimentar a convocação do trade através do Conselho de Turismo para
ressaltar a importância do turismo como fator econômico, na geração de
emprego e renda, nos segmentos turísticos identificados no município e
região.
Início: Set/2012 Término: Ação constante
Responsável: José Olavo Médice - ASEVILA Participantes: José Antônio Caliman – SEMCULT – Associados da ASEVILA Parceiros: ADETUR Metropolitana - SETUR
2. Fomentar a importância do turismo junto aos empresários, fortalecendo a
rede de serviços e suas oportunidades, para o desenvolvimento do turismo
às Políticas de Regionalização.
3. Valorizar os atrativos turísticos do município e associá-los à exploração da
oferta turística
4. Promover seminários setoriais para fortalecer as associações ligadas à
cadeia de serviços do turismo.
5. Socialização dos projetos em curso e futuros evidenciando as parcerias já
existentes.
6. Estruturar o município com políticas de turismo alinhavadas com o Plano
de Desenvolvimento Sustentável do Turismo do Espírito Santo -2025 e o
Plano Nacional de Turismo.
7. Manter oficinas de sensibilização e mobilização, workshop, reuniões
informais constantemente.
8. Implementar e fortalecer a política de turismo através do Conselho de
Turismo para mobilização constante.
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Problema 6 Como resolver ou amenizar o problema Tempo Responsável/Envolvidos
Capacitação para atendimento ao turista pelos órgãos públicos
Provável causa: O turismo dentro da Administração Pública ainda não é vista como investimento, e portanto a falta de treinamento e preparo para tal.
1. Realizar levantamento dos órgãos públicos municipais que lidam diretamente ou indiretamente com o turista e/ou com o trade turístico.
Início: Set/2012 Término: Ação constante
Responsável: José Olavo Médice - ASEVILA Participantes: José Antônio Caliman – SEMCULT, Associados da ASEVILA Parceiros: ADETUR Metropolitana - SETUR
2. Buscar parcerias para garantir a efetivação do Programa de Capacitação;
3. Capacitar e qualificar os funcionários destes órgãos públicos
4. Captar recursos e viabilizar meios para o desenvolvimento do turismo através do atendimento em excelência;
5. Monitorar através da Comissão Municipal do Trabalho ou Secretaria de Assistência Social.
6. Fomentar a melhoria das estruturas físicas para melhor atendimento.
7. Levantar os setores a serem priorizados inicialmente os que fazem parte da cadeia direta do turismo.
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Problema 7 Como resolver ou amenizar o problema Tempo Responsável/Envolvidos
Pouca oferta de cursos de capacitação para atendimento turístico do setor privado
Provável causa: Falta de integração da rede para qualificação de seus serviços
1. Realizar levantamento das demandas de qualificação profissional e empresarial, através de pesquisa junto às empresas e profissionais
informais;
Início: Set/2012 Término: Ação constante
Responsável: José Antônio Caliman - SEMCULT Participantes: José Olavo - ASEVILA, Cândida Maria Azevedo - Secretaria de Assistência Social e Trade turístico. Parceiros: SENAC, SENAR, SESI, FINDES
2. Realizar pesquisa de grau de satisfação no atendimento a fim de identificar
níveis pelo setor privado.
3. Buscar parcerias para elaboração de propostas de cursos de capacitação para o setor privado que lida com o turista.
4. Capacitar e qualificar os prestadores de serviços
5. Garantir dotação orçamentária e viabilizar meios para o desenvolvimento
do turismo através do atendimento em excelência;
6. Monitorar através da ASEVILA – Associação Empresarial de Vila Velha seu
resultados.
7. Buscar parceria com o SEBRAE para desenvolvimento de Planos de Negócios para empreendedores
8. Levantar os setores a serem priorizados inicialmente que fazem parte da
cadeia direta do turismo.
9. Realizar cursos: gestão empresarial, de planilhas de custos, de definição de
preços de venda a fim de melhorar o atendimento.
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Problema 8 Como resolver ou amenizar o problema Tempo Responsável/Envolvidos
Baixa promoção e comercialização do destino Vila Velha
Provável causa: Baixa integração do trade associado à falta de recursos
1. Compreender de imediato, o que significa produto turístico: “O conjunto de atrativos, equipamentos e serviços turísticos acrescidos de facilidades, localizados em um ou mais municípios, ofertado de forma organizada por um determinado preço.”
Início: Set/2012 Término: Ação constante
Responsável: José Olavo Médice - ASEVILA Participantes: José Antônio Caliman – SEMCULT, Associados da ASEVILA Parceiros: ADETUR Metropolitana – SETUR
2. Apresentar aos empresários os aspectos básicos da oferta turística como “um conjunto de atrativos turísticos, serviços e equipamentos e toda infraestrutura de apoio ao turismo de um determinado destino turístico, utilizados em atividades designadas turísticas.”
3. Estudar a possibilidade de implantar um Plano de Marketing.
4. Realizar palestras sobre a nova classificação dos Meios de Hospedagem SBCLASS (Sistema de Classificação) do Ministério do Turismo.
5. Intensificar junto aos empresários do turismo, o cadastramento destes no CADASTUR, conforme estabelece o Decreto 7.381 de 02/12/2010.
6. Buscar com os parceiros a existência de pesquisas já realizadas
regionalmente na Secretaria Estadual de Turismo - SETUR;
7. Desenvolver pesquisa de Demanda da Oferta Turística (Fluxo Turístico), e apresentar os resultados a fim de subsidiar informações para gestão do destino, contemplando a realidade local frente às expectativas do turista.
8. Definir estratégia de promoção e comercialização de produtos turísticos, tendo como referência os mercados-alvo e os produtos a serem comercializados;
9. Promover na imprensa regional e nacional a valorização das potencialidades
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e imagens positivas do município;
Início: Set/2012 Término: Ação constante
Responsável: José Olavo Médice - ASEVILA Participantes: José Antônio Caliman – SEMCULT, Associados da ASEVILA Parceiros: ADETUR Metropolitana - SETUR
10. Operacionalizar o Fundo Municipal de Turismo para ajudar a custear o plano de marketing.
11. Manter o site da Prefeitura atualizado e com mais conteúdo e empreendimentos reconhecidos pelo Ministério do Turismo, fotos com alta resolução, calendário de eventos com enfoque turístico etc.
12. Fomentar a criação de um site empresarial junto à ASEVILA, etc.
13. Criar material tais como folder turístico, kit press e informativos para impressa em geral.
14. Realizar e participar de eventos, com a finalidade de divulgar os atrativos do município na mídia estadual e regional, junto às operadoras e potenciais investidores;
15. Participar junto com a SETUR-ES, em eventos nacionais e regionais;
16. Implantar postos de informações turísticas nos principais pontos turísticos do município;
17. Convocar a sociedade para rateio das responsabilidades do plano de marketing estabelecendo parcerias com o setor privado na promoção e divulgação do turismo local;
18. Intensificar divulgação de eventos promovidos no período de baixa e média temporada;
19. Garantir recursos orçamentários e buscar parceiros;
20. Promover avaliações periódicas do Plano de marketing adequando-o às mudanças do mercado.
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Problema 9 Como resolver ou amenizar o problema Tempo Responsável/Envolvidos
Descontinuidade das ações na coordenação de turismo por falta de pessoal técnico efetivo
Provável causa: Falta de prioridade por parte do município
1. Fortalecer o Conselho Municipal de Turismo para garantir o planejamento
estratégico de curto, médio e longo prazo.
Início: Set/2012 Término: Dez/2013
Responsável: José Antônio Caliman – SEMCULT Participantes: Conselho Municipal de Turismo Parceiros: ASEVILA, ABEOC, CDL
2. Mobilizar as lideranças do trade para assegurar a manutenção e
continuidade de ações de interesse para o turismo local e regional.
3. Formar equipe com perfil para o desenvolvimento das atividades do turismo
4. Elaborar planejamento estratégico de curto, médio e longo prazo.
5. Delegar responsabilidade para as ações definidas.
6. Efetuar ampla divulgação das ações da Coordenação de Turismo
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Problema 10 Como resolver ou amenizar o problema Tempo Responsável/Envolvidos
Incipiente conscientização da população para o turismo como fonte geradora de renda
Provável causa: Ausência de um planejamento estratégico para o turismo local
1- Sensibilizar e conscientizar a sociedade para a importância do turismo como fator econômico, na geração de emprego e renda através de campanhas constantes.
Início: Set/2012 Término: Dez/2013
Responsável: José Antônio Caliman – SEMCULT Participantes: Conselho Municipal de Turismo Parceiros: ASEVILA, ABEOC, CDL
2- Fortalecer a conscientização sobre a importância do turismo nos segmentos identificados (de praia e sol, náutico, religioso, cultural etc.) no município e região.
3- Valorizar os atrativos turísticos do município
4- Implementar a Economia Criativa nos conceitos de geração de emprego e renda.
5- Inserir a educação para o turismo sustentável com o conteúdo interdisciplinar para a educação infantil e fundamental
6- Realizar campanhas educativas internas à prefeitura voltadas para o turismo sustentável;
7- Realizar oficinas de sensibilização e mobilização, workshop, reuniões informais constantemente
8- Elaborar e promover campanhas internas na prefeitura de conscientização ambiental, cultural e recepção ao turista;
9- Promover a articulação entre os órgãos de fiscalização ambiental para um melhor desempenho relativo à atividade turística junto às comunidades de interesse turístico.
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Problema 11 Como resolver ou amenizar o problema Tempo Responsável/Envolvidos
Baixa integração compartilhada da gestão pública com todos os setores
Provável causa: Ausência do conceito de que no turismo se trabalha em conjunto...
1. Relacionar os setores da cadeia do turismo para efetivar interação nas ações
do turismo local.
Início: Set/2012 Término: Ação constante
Responsável: José Antônio Caliman – SEMCULT Participantes: Conselho Municipal de Turismo Parceiros: ASEVILA, ABEOC, CDL ADETUR Metropolitana
2. Promover reuniões de trabalho a fim de identificar as expectativas de cada
segmento com relação à gestão pública.
3. Compartilhar o planejamento com os demais setores e envolvê-los em suas
responsabilidades
4. Enviar os temas mais representativos para discussão nas pautas do
Conselho Municipal de Turismo através das Comissões Temáticas.
5. Socializar as ações do órgão público com a cadeia produtiva do turismo.
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Problema 12 Como resolver ou amenizar o problema Tempo Responsável/Envolvidos
Pouco material de informação dos pontos turísticos
Provável causa: Falta de atenção para este fato pelos gestores públicos e empresários do turismo.
1. Realizar inventário turístico do município para efeito de atualização aos
moldes do Ministério do Turismo.
Início: Set/2012 Término: Ação constante
Responsável: José Antônio Caliman – SEMCULT Participantes: Mirela Adams - Secretaria de Comunicação Social, Carlos Henrique Casamata – Secretaria de Desenvolvimento Urbano. Parceiros: ASEVILA, ABEOC, CDL ADETUR Metropolitana
2. Estudar a proposta de elaboração de um Plano de Marketing
3. Garantir dotação orçamentária para efetivação do plano para o ano de 2013
4. Desenvolver estudos para identificação de localização de pontos de informação ao turista
5. Apresentar ao Conselho Municipal de Turismo a proposta de criação de mais pontos de informação ao turista
6. Elaborar projeto a fim de captar recursos da Secretaria Estadual de Turismo e o Ministério do Turismo
7. Capacitar e qualificar atendimento aos turistas nos referidos locais
8. Criar condições de manutenção dos referidos locais
9. Buscar parceria com a Instância de Governança Regional e municípios vizinhos
10. Produzir material de divulgação a fim de dispor para os turistas
11. Que o empresariado seja parceiro da manutenção dos locais de informação
12. Envolver o empresariado para composição dos custos de informações da
oferta turística.
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Problema 13 Como resolver ou amenizar o problema Tempo Responsável/Envolvidos
Reciclagem dos taxistas, motorista de transportes coletivos
Provável causa:
1. Buscar parcerias para formação de cursos de reciclagens para motoristas
de carros de aluguéis (táxis) e motoristas de transporte coletivo de
passageiros.
Início: Set/2012 Término: Ação constante
Responsável: José Antônio Caliman – SEMCULT Participantes: Conselho Municipal de Turismo Parceiros: SEST SENAT, CETURB, Sindicatos das Categorias
2. Realizar pesquisa qualitativa no município sobre os serviços prestados
pelas categorias, a fim de subsidiar formação de cursos.
3. Envolver os sindicatos das categorias.
4. Envolver o SEST SENAST no processo.
5. Envolver a CETURB para monitoramento da qualidade dos serviços
prestados
6. Divulgar os cursos do SEST:
Curso Transporte para Todos:
http://www.sestsenat.org.br/Paginas/Cursos-Detalhe.aspx?c=15
Curso Técnico em Transporte Rodoviário de Passageiros
http://www.sestsenat.org.br/Paginas/Cursos-Detalhe.aspx?c=2
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Consultor: Moacir Durães
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Problema 14 Como resolver ou amenizar o problema Tempo Responsável/Envolvidos
Pouca oferta de equipamentos turísticos (centro de convenções, centros esportivos, equipamentos de lazer)
Provável causa: Falta de articulação política e empresarial para a resolutividade do problema
1. Elaborar um programa que desperte no empresariado o interesse em
empreender no segmento turismo vilavelhense.
Início: Set/2012 Término: Ação constante
Responsável: José Antônio Caliman – SEMCULT Participantes: Harlem da Silva - Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Carlos Henrique Gomes - Secretaria de Desenvolvimento Urbano. Parceiros: ASEVILA, ABEOC, CDL ADETUR Metropolitana
2. Apresentar as oportunidades que ora se apresentam no cenário local,
regional e nacional.
3. Elaborar diagnóstico com informações e dados econômicos que subsidiem
projetos de viabilidade econômica dos empreendedores.
4. Definir áreas de interesse no Plano de Desenvolvimento Municipal do
município.
5. Disponibilizar essas informações no site da Prefeitura e nos meios de
comunicação existentes.
6. Promover audiências públicas por região sobre o assunto.
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Consultor: Moacir Durães
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Problema 15 Como resolver ou amenizar o problema Tempo Responsável/Envolvidos
Atrativos turísticos não estruturados
Provável causa: Falta de pessoal e de recursos financeiros para resolver o problema
1. Promover discussão para identificação de quais segmentos turísticos o município deve priorizar. (ecoturismo, de sol e praia, turismo de aventura, turismo náutico, turismo cultural etc.).
Início: Set/2012 Término: Ação constante
Responsável: José Antônio Caliman – SEMCULT Participantes: Harlem da Silva - Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Carlos Henrique Gomes - Secretaria de Desenvolvimento Urbano. Parceiros: ASEVILA, ABEOC, CDL ADETUR Metropolitana, SETUR. .
2. Pesquisar no Inventário Turístico quais são os atrativos turísticos naturais
que devam ser priorizados para sua exploração.
3. Hierarquizar a estruturação dos atrativos turísticos conforme sua importância como atrativo e comercialização
4. Garantir investimentos na sua estruturação básica entre a Prefeitura e parceiros
5. Envolvimento dos atores (responsáveis) para liberação do atrativo e sua devida exploração.
6. Buscar parceria com a SETUR e ADETUR para a estruturação turística do atrativo.
7. Promover a promoção e comercialização do atrativo turístico.
8. Estruturar novos atrativos turísticos do município.
9. Incentivar e organizar os atrativos e equipamentos turísticos do município a fim de estabelecer produtos turísticos.
10. Captar recursos para a execução dos projetos
11. Monitorar todo o processo
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Problema 16 Como resolver ou amenizar o problema Tempo Responsável/Envolvidos
Falta de sinalização interpretativa nos pontos turísticos
Provável causa: O mercado ainda não atrai a população para sua profissionalização.
1. Elaborar estudos para a definição do conceito de sinalização interpretativa para o município.
Início: Set/2012 Término: Ação constante
Responsável: José Antônio Caliman – SEMCULT Participantes: Mirela Adams - Secretaria de Comunicação Social Parceiros: ASEVILA, ABEOC, CDL ADETUR Metropolitana
2. Envolver a Secretaria de Comunicação Social para a elaboração da proposta.
3. Definir os pontos turísticos a serem contemplados.
4. Fazer acontecer o Tópico anterior (nº 15 – Atrativos turísticos não estruturados).
5. Garantir recursos nos Orçamento de 2013.
6. Pesquisar fornecedores no mercado estadual
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Consultor: Moacir Durães
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Representantes compondo a discussão do turismo de Vila Velha
O município de Vila Velha se destaca pela sua história, pelo seu legado religioso e principalmente pela sua localização geográfica. Grande parte de seu território é composto por planície e em alguns pontos abaixo do nível do mar o que o faz enfrentar problemas de inundação por chuvas torrenciais quando combinada com a preias-mar, trazendo desconforto à população. Todo este fato é geralmente associado à impermeabilização efetuada ao longo do tempo nos terrenos privados, nas ruas e no estreitamento de suas áreas de vazão. À exceção disso, Vila Velha ainda é a cidade preferida de cidadãos de outros estados a fixarem residência, fato registrado pela expansão da construção civil e da especulação imobiliária. O município concentra a atenção nos segmentos turísticos de sol e praia e o religioso. Alguns agentes receptivos incluem uma relação de visitas dos turistas incorporando atrativos religiosos, situados na região norte do município, tais como o Convento da Penha
e a Igreja do Rosário; as belíssimas praias e norte a sul e a tão referenciada fábrica de Chocolates Garoto, no entanto, não são significativas as relações de negócios entre o trade turístico pela sua não integração, embora tenha havido esforços para isso. Vila Velha atualmente é o município mais populoso do Estado do Espírito Santo. Tem estrutura para absorção de grandes empreendimentos industriais e concentra o maior centro comercial do Estado. Dista a poucos quilômetros da Capital Vitória, com seu acesso maior pela ponte Deputado Darcy Castello de Mendonça, popularmente conhecida como a Terceira Ponte. Possui 32 quilômetros de litoral, sendo praticamente todo recortado por praias, as quais constituem importantes ícones turísticos e paisagísticos, como a Praia da Costa, de Itapoã, de Itaparica, Ponta da Fruta e diversas outras pequenas. De fato, o município detém todas as potencialidades que lhe permite explorar o turismo como uma atividade econômica de importância para sua economia e de inclusão social para geração de emprego e renda; bastando para tanto uma maior integração de seu trade, gestores públicos, entidades sindicais e civis. Na oficina ficou evidenciado, que os representantes na sua maioria representantes do
governo local, ainda perseveram para que o turismo se incorpore como atividade econômica no município, embora nos últimos anos tenha se aplicado o Programa Nacional de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil do Ministério do Turismo, na criação dos Circuitos Turísticos na área rural. Percebe-se também por outro lado a manifestação de interesse pelos participantes de alavancar o turismo local frente às oportunidades que estão sendo oferecidas. Mais ainda quando os participantes exprimem generalidades comuns para seu futuro, conforme pode se notar na apresentação dos grupos, no Tópico: Descrições dos Cenários Desejados por Grupos. Durante a Oficina, os participantes nos fizeram perceber de que seu processo de
desenvolvimento turístico ainda depende excessivamente das ações de fomento da Prefeitura associado à falta de uma conscientização da sociedade e principalmente por carência de uma mobilização municipal mais ampla e efetiva, o que não aconteceu com a cultura. A cultura no processo de gestão teve relevância nas suas ações e inclusive, passa a
8 – Percepções do Consultor Moacir Durães
Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Vila Velha - ES
Consultor: Moacir Durães
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ter uma relação mais estreita com os gestores do Convento da Penha, para a alavancagem do turismo religioso. Vale salientar que quanto aos conceitos adotados na oficina, foi sugerido que fizessem uma releitura sobre todos os assuntos pertinentes ao turismo local, para que reconheçam o seu
papel e atuem em parceria com as diferentes instituições de forma a intensificar a troca de experiências para melhorar indicadores de qualidade de vida e contribuir para o êxito de programas, projetos e ações específicos oriundos dessa oficina. Cabe aqui acrescentar, que os conceitos adotados como estratégico, ao desenvolvimento sustentável, desenvolvidos na Oficina, foram praticados, em: “que foca o ser humano, a participação efetiva das pessoas como sujeito das ações e dos processos implementados no âmbito do território, sejam elas econômicas, socioculturais, políticas institucionais e ambientais”, como preconiza as Diretrizes Operacionais do Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil. Na oficina, foram identificados 20 (vinte) pontos fracos e que depois de avaliados foram
reduzidos para 16 (dezesseis) problemas e que democratizados em trabalhos de grupo concentrou-se em 133 (cento e trinta e três) ações para serem resolvidos ou amenizados. Notadamente sugere-se que o município recorra ao orçamento anual ainda de 2012 para descrever os objetivos específicos referentes à magnitude e tempo, transformar objetivos em metas mensuráveis onde possa fortalecer o planejamento, à implementação para ações em 2013. Para tanto, este é um ano atípico para os gestores públicos em razão da Lei de Responsabilidade Fiscal e do processo eleitoral municipal. A garantia de rubricas para o Orçamento de 2013 é imprescindível a fim de associar as ações municipais com as estaduais sem haver rupturas de processos de desenvolvimento turístico regional. Grande oportunidade surge para o município com a realização da Jornada da Juventude, que acontecerá na cidade do Rio de Janeiro e em razão do interesse dos participantes em conhecer o Convento da Penha. Acontece também a Copa das Confederações que está sendo considerado como um ensaio para a Copa de 2014 pela Confederação Brasileira de Futebol - CBF. Estas oportunidades se apresentam pela proximidade com as cidades sedes destes eventos em que algumas cidades da região sudeste distam de Vitória apenas de 50 minutos de voo
ou de 400 km de estradas. A preparação também para as Olimpíadas de 2016 permitirão articulações para a vinda de turistas estrangeiros aficionados pelos segmentos do turismo oferecidos Pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas contratada pelo Ministério do Turismo, na Copa da África em 2000, apresentou resultados de entrevistas face a face com 4.835 turistas, onde 83% dos turistas teriam interesse no turismo adicional, isso quer dizer, de conhecer outros destinos onde representa três a quatro dias a mais de gasto pelo turista. Finalizando, o turismo é uma conjunção de forças e que estas necessariamente precisam estar integradas, desse passo em diante, a formulação de estratégias, indicará de como chegar lá para fortalecer o município turisticamente.
9 - Relação de presença dos Participantes
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10 - Avaliação dos participantes quanto à oficina “Maior número de eventos similares. Maior interatividade da PMVV. Vontade política em implementar o turismo de forma profissional. – Angelo Anaré Aldrigues Lima – SEMDEC – PMVV
“Sem comentários” – anônimo
“Continue assim. Parabéns!!!” – Anônimo
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11 - Avaliação quantitativa dos participantes da Oficina de Planejamento
Grau de Instrução %
Não respondeu 11,11
Primeiro Grau -x-
Segundo Grau 11,11
Superior 66,66
Pós-graduado 11,11
Idade % Menos de 20 anos -x-
21 a 30 anos 11,11
31 a 40 anos 22,22
41 a 50 anos 11,11
Acima de 50 anos 55,55
Ocupação % Empresário 11,11
Servidor Público Municipal 77,77
Servidor Público Estadual -x-
Sociedade Civil Organizada 11,11
Outro -x-
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Quanto à oficina
Muito satisfeito
Satisfeito
Insatisfeito
01 Atendeu ás minhas expectativas
55,55 44,45
02 Trouxe informações novas e importantes
77,77 22,23
03 Será útil para o meu desenvolvimento profissional no setor turístico
55,55 44,45
04 O tempo de duração foi suficiente para todas as atividades
55,55 33,34 11,11
05 As atividades da oficina me ajudaram a compreender melhor o turismo
77,77 22,23
06 Ajudou a avaliar minhas características para obtenção de melhores resultados
77,77 22,23
07 As instalações foram adequadas (mesas, cadeiras e ambiente).
66,66 33,34
Quanto ao Instrutor
Muito satisfeito
Satisfeito
Insatisfeito
08 Foi claro e objetivo na condução da oficina
88,88 11,11
09 Demonstrou conhecimento e segurança sobre o tema
88,88 11,11
10 Cumpriu o programa por inteiro
88,88 11,11
11 Estimulou a participação e o diálogo entre os participantes
88,88 11,11
12 Utilizou os recursos disponíveis
88,88 11,11
13 Utilizou exemplos e casos da realidade
88,88 11,11
14 Manteve boa apresentação pessoal
88,88 11,11
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“Não é o desafio com que nos deparamos que determina quem somos e o que estamos nos tornando,
mas a maneira com que respondemos ao desafio.
Somos combatentes, idealistas, mas plenamente conscientes,
porque o ter consciência não nos obriga a ter teoria sobre as coisas: Só nos obriga a sermos conscientes.
Problemas para vencer, liberdade para provar.
“E enquanto acreditamos no nosso sonho, nada é por acaso.”
“HENFILL”
Em 24/09/2012
Moacir Durães CRC-ES 010791/0-7
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