Resumo Nuestra América - José Martí

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JLIO DE MESQUITA FILHO

FACULDADE DE CINCIAS HUMANAS E SOCIAIS

DISCENTE: Victor Teodoro de Sousa RA: 4202912

DOCENTE: Prof. Dr. Marcos SorrilhaDISCIPLINA: Histria da AmricaCURSO: Relaes Intenacionais 3 Ano NoturnoResumo: MART, Jos. Nossa Amrica. Traduo de Maria Anglica de Almeida Triber. So Paulo: HUCITEC, 1983.254p. p:194-201. (Texto original de 1891).Soy... soy lo que dejaron

Soy toda la sobra de lo que te robaron

Un pueblo escondido en la cima

Mi piel es de cuero, por eso aguanta cualquier clima

Soy una fbrica de humo

Mano de obra campesina para tu consumo

Frente de fro en el medio del verano

El amor en los tiempos del clera, mi hermano!

Si el sol que nace y el da que muere

Con los mejores atardeceres

Soy el desarrollo en carne viva

Un discurso poltico sin saliva

Las caras ms bonitas que he conocido

Soy la fotografa de un desaparecido

La sangre dentro de tus venas

Soy un pedazo de tierra que vale la pena

[...]Soy lo que me ense mi padre

El que no quiere a su patra, no quiere a su madre

Soy Amrica Latina,

Un pueblo sin piernas, pero que camina [...]

Calle 13 Latinoamerica

As ritmadas palavras do grupo porto-riquenho de reggaeton Calle 13, parecem traduzir para o momento histrico de nossa poca as excitantes e doloridas palavras del apstol Jos Mart. O lder e mrtir da Independncia Cubana ao proferir suas palavras em defesa de uma verdadeira Amrica para os americanos defesa inclusive at seminal quanto definio do que ser americano em seu texto Nuestra Amrica de 1891, de certo ficaria perplexo ao ver a histria de seu to amado continente. O domnio voraz e predatrio da Amrica por parte do chamado povo loiro do continente um fenmeno triste, doloroso e que minou a identidade da Amrica como o arsnico mina a vida de sua vtima.

Pequenas doses dirias de liberalismo, de exaltao do preconceito, de roubos e mais roubos dos bens naturais, sociais e humanos, terminaram por envenenar a to fertil e calorosa terra americana. A to rica cultura nativa acaba por afundada no sangue de seu prprio povo. O to vasto territrio propcio para a unio cerceado e dividido conforme o faco e o porrete do Norte.

O projeto de um povo bradando em unssono o orgulho da Amrica, silenciado por sculos. Silncio a ser quebrado pelo grito desesperado de No!. Grito de quem no atura mais viver preso pelas cordas dos grandes ventrlocos. Grito daqueles que querem falar por si s.

Jos Mart no conseguiu viver para ver seu pesadelo tornar-se realidade, foi igualmente vtima de nosso algoz. Porm aps anos de um longo e embriagante perodo de depresso, quem sabe est prxima a hora em que o espritos de bons americanos, assim como Mart, possam finalmente ver seu povo livre de seus grilhes. Aproxima-se a poca em que a nica voz que ecoar do Rio Bravo ao Magalhes seja dos verdadeiros Americanos.