Post on 25-Jul-2016
description
V ltaltaàsàs
aulasaulas20162016
COM QUAL HUMOR?Em meio a incertezas do varejo e
estratégias da indústria, o mercado
revela as expectativas para o melhor
período da temporada escolar
Av.
das
Am
éric
as,5
001/
309,
Rio
de
Jan
eiro
- R
JC
EP
: 226
31-0
04
R$
12,9
0
ano XXII - novembro/2015 - nº 219 - www.revistadapapelaria.com.br
8
40
Editorial ..............................................6
Circulando .......................................... 8
Varejo .................................................14
Dot Paper
Tecnologia ........................................16
Drones vão mudar o mundo
Capa ................................................... 20
Volta às aulas 2016
Artigo .................................................28
Abfi ae
Negócios ...........................................29
Conapap registra sucesso
Entrevista ..........................................30
Márcia Dolores Resende
Giro no mix ......................................32
Exposição EmbalArte
Mercado .............................................36
Ciclo do Ecolápis
Staples inaugura loja nº1
Internacional .................................. 40
Paperworld 2016
Destaque........................................... 44
Representante ................................. 46
AMG Comércio e Representação
20
16
4 novembro de 2015
Nesta edição
Editorial
Rosangela Feitosa Editorarosangela@hamaeditora.com.br
Ano XXII – NOVEMBRO/2015 – Nº 219ISSN 1516-2354
Direção-GeralJorge Vieira e Rosangela FeitosaJornalismoEdição: Rosangela FeitosaSubedição e redação: Rachel RosaRevisão: Laila Rejane Coelhojornalismo@revistadapapelaria.com.br
ArteDireção: Claudio AlbuquerqueProgramação visual: Claudio Albuquer-que, Marinês Seabra e Nathalia Rodrigues
PublicidadeDireção comercial: Jorge Vieirapublicidade@revistadapapelaria.com.br
Atendimento Comercial em São PauloEricson Ortelan(11) 2978-8841 e (11) 99145-4181
Ivo Trevisan(11) 2099-4356 e (11) 98215-8322
Distribuição nacionalPapelarias, atacadistas, distribuidores, re-presentações e indústrias do setor e depar-tamento de compras de corporações.
Conselho editorialRegião Norte: Ana Ruth da Silva Valin (Li-near Representações) e Rosangela Cunha (Livraria Concorde) | Região Nordeste: Pau-lo Fernando de Lima Mahon (Mahon Repre-sentações) e Carlos Nascimento (Shopping do Estudante) | Região Centro-Oeste: Jorge Marcondes (Marcondes & Marcondes Re-presentações) e Wilson da Silva Oliveira (Pa-pelaria Grafitte) | Região Sudeste: Max Hen-
rique Couto Faria (Escolar Representações) e Alexandre Caiado (JLM Papelaria) | Região Sul: Ismael Boeira (IFG Representações) e Mauricio Rodrigues (Zuliza Papelaria)
Sede própriaAv. das Américas, 5001/309, Barra da TijucaRio de Janeiro – RJ – CEP 22631-004Tel/fax: (21) 2431-2112atendimento@revistadapapelaria.com.br
RevistadaPapelaria
www.revistadapapelaria.com.br
Varejistas e fornecedores já estão com tudo pronto para a temporada
escolar de 2016. O próximo volta às aulas promete muitas emoções.
O freio no consumo e as incertezas políticas deixam o empresaria-
do muito mais atento e preparado. A conjuntura atual não permite erros
e, com isso, todos já estabeleceram suas metas (bem realistas!) e traçaram
estratégias para garantir que, dia após dia do volta às aulas, os objetivos
sejam alcançados.
É lógico que a população irá às compras abastecer seus
filhos com materiais escolares. Sim, as novidades e a qua-
lidade dos produtos incentivarão as vendas. No entanto,
também é verdade que a classe média fará muitas contas
e também criará suas estratégias para diminuir o nível
de endividamento da família com as (muitas!) contas do
início do ano. A jornalista Rachel Rosa, na reportagem de
capa desta edição, mostra todas as expectativas e ações
das papelarias e indústrias para passarem por esse mo-
mento com sucesso. Confira e inspire-se!
Inspire-se também na seção Varejo com a experiência
promissora da Dot Paper, a papelaria fina que nasceu on-line e virou uma
loja física. Aliás, por esse caminho também passou a Staples, a gigante
americana abriu sua primeira loja física no Brasil depois de 10 anos atu-
ando apenas via e-commerce. Veja em Mercado. Estamos aqui na redação
acompanhando toda a movimentação do volta às au-
las. Mantenha-se informado em nossas redes sociais.
Passe por lá e registre sua experiência. Que você tenha
inspiração e força para seguir em frente. Boa leitura e
ótimos negócios!
Tudo pronto,inclusive o ânimo
A conjuntura atual não permite erros e, com isso, todos já estabeleceram suas metas (bem realistas!) e traçaram estratégias
Circulando
8 novembro de 2015 Revista da Papelaria
Acrimet promove evento esportivo na Colômbia
Para fortalecer parcerias cada vez mais consis-
tentes e a presença na América Latina, Acrimet
realizou evento de confraternização esportiva junto
aos colaboradores da Papeleria Tauro, na cidade
de Barranquilla, na Colômbia. O encontro foi ainda
mais especial em virtude da celebração dos 20 anos
da Tauro, e contou com a presença da
diretoria, funcionários e representan-
tes das localidades onde a papelaria
atua. Mais de 150 pessoas participa-
ram da comemoração, que incluiu
partidas de futebol, almoço e música,
e puderam estreitar os laços de frater-
nidade. Seguindo a tradição, Acrimet
promove, anualmente, encontro
entre clientes e amigos, sempre em
clima descontraído, com o objetivo
de garantir parcerias cada vez mais
fortes, além de proporcionar bons
momentos de convivência entre o
grupo.
a
Jogo Halo 5 arrecada US$ 400 milhõesDurante a Brasil Game Show, maior feira de games da América
Latina, realizada na capital paulista, Tycoon 360 marcou presença
com o game Halo. A expectativa entre os visitantes era grande em
virtude do lançamento do jogo Halo 5 Gardians. E não era por menos.
Com apenas uma semana do lançamento, o jogo da Microsoft se tor-
nou o maior lançamento da franquia, com arrecadação de US$ 400
milhões mundialmente. Durante a Expo Licensing Brasil, também
em São Paulo, o estande da Tycoon, licenciadora da marca no
Brasil, apresentou boas oportunidades aos visitantes. Além desse
sucesso da empresa, mais um está à disposição, pois, neste mês,
os personagens de Angry Birds são brindes do McLanche Feliz
em todo Brasil. Em 2016, a franquia ganha o próprio filme 3D.
J
La
Circulando
10 novembro de 2015 Revista da Papelaria
Tendências da indústria gráficaDurante o 16º Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica (Congraf),
as tendências para esse setor foram amplamente debatidas. Os mer-
cados em crescimento foram apontados, entre eles o de impressão de
embalagens, que deve aumentar 7,5% ao ano na próxima década; de
impressão industrial e funcional, com foco na integração de proces-
sos e personalização; de impressão 3D (fotos ao lado), que promete
crescer 25% ao ano, trazendo para o setor gráfico a possibilidade de
atuação em novos mercados. No mercado imediato, chama atenção
a alta demanda para a impressão direta em garrafas, latas, azule-
jos e tecidos, que impulsionam a impressão digital e o mercado
de tintas à base de água e UV; a impressão ótica, em substituição
aos rótulos e etiquetas convencionais; além da impressão focada
no conceito de indústria 4.0, que atende, de forma personalizada
e integrada, aos sistemas dos clientes. “Enquanto muitos já con-
sideravam que a indústria gráfica vivia seus últimos capítulos, ela
mostra que continuará indispensável como coadujvante de outros
segmentos econômicos e do dia a dia da população”, afirma Levi
Ceregato, presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica
(Abigraf Nacional), organizadora do evento.
,
Marcadores também são divertidosPara promover os Marcadores Multiuso, Faber-Castell lança campanha
que destaca os atributos da linha de forma ágil e inteligente ao dialogar com
o público jovem. Por meio de posts, anúncios impressos e mídia out of home,
a campanha ”Como dizer também é importante” retrata situações comuns ao
público jovem e passa mensagens importantes escritas com os Marcadores
Multiuso da tradicional fabricante. Em uma das peças, por exemplo, uma
taça de champanhe ganha o texto ”Feliz 1o ano de namoro”. “Desenvolvemos
uma campanha para mostrar a versatilidade do Marcador Multiuso de forma
divertida, realçando as várias possibilidades de utilização do produto”, afirma
Claudia Neufeld, diretora de marketing da Faber-Castell. .
mpanha
ogar com
Circulando
Circulando
12 novembro de 2015 Revista da Papelaria
VSP lança linhas italianas inéditas
VSP Papéis Especiais convidou gráficos,
produtores, designers, artesãos e conviteiros
para conhecer, em primeira mão, novidades
nas linhas italianas da Fedrigoni Brasil Papéis,
líder na produção de papéis finos e papel-moeda.
Diversas referências inéditas foram lançadas, como
papéis com fibras de algodão, cores intensas, pigmen-
tos perolizados resistentes à luz, toque emborrachado e
aveludado, texturas diferenciadas, entre outros. VSP está com estoque
das novidades a pronta-entrega, além de mostruários completos e ampliados
à disposição nos showrooms.
Responsabilidade ambiental entre os negócios da Francal Feiras
Numa atitude pioneira no setor de feiras, a promoto-
ra da Escolar Office Brasil, Francal Feiras, mantém, há
mais de uma década, a Francal Cidadania, área de res-
ponsabilidade socioambiental criada para gerir diversas
ações. Entre elas, duas se destacam: a Gestão Ambiental
e a Neutralização das Emissões de Carbono. A primeira
abrange o gerenciamento e coleta seletiva dos resíduos
sólidos gerados durante a montagem, realização e des-
montagem dos eventos. A segunda consiste na elaboração de um inven-
tário com o total de gás carbônico emitido pelas feiras. Posteriormente, a
emissão de carbono é mitigada por meio de projetos de plantio de mudas
ou de certificados garantidos por protocolos e metodologias reconhecidas
internacionalmente.
Neste ano, um total de 290 toneladas de resíduos sólidos foram coletadas durante as feiras. Desse montante, aproximadamente, 62% foram recicladas.
Corrigindo...Estas são as imagens da linha de organizadores de mesa da Acrimet e não as que foram publicadas na página 27, da edição 218, na reportagem “Solução
está na papelaria”.
Foco no clientePesquisa realizada pela
DOM Strategy Partner,
empresa de consultoria
com foco em estraté-
gia corporativa, com as
441 maiores companhias
do país em diferentes
setores deu origem ao
ranking ”As 50 empresas
mais inovadoras do Brasil
em relacionamento com
clientes”. O estudo detalha
qual é o foco da inovação
gerada pelas organiza-
ções, como é percebi-
da pelo público, além da
maneira que é traduzida
em práticas e modelos de
negócios. A Apple lidera
o topo da lista, com nota
9,08; seguida da Nespres-
so, com 9,07; Chilli Beans,
com 9,06; Hospital Albert
Einstein, com 9,05; Ban-
co do Brasil, com 9,04; e
Wine, com 9,03. Netsho-
es, Itaú Unibanco, Cacau
Show e Multiplus apare-
cem na lista com a nota
9,02. Conforme indica o
estudo, os setores de bens
de consumo não durá-
veis e o varejo são os que
mais se destacaram como
inovadores. Vale ressaltar
que o grupo de empresas
mais bem classificadas
possui estratégia plane-
jada de inovação a partir
da percepção, avaliação e
recomendação dos con-
sumidores.
Curiosidades
Kalunga investe em serviço de impressão
A maior varejista de suprimentos
de informática, material de escritório
e papelaria do Brasil, lança o segundo
espaço da Kalunga Copy&Print, serviço
gráfico de impressão. A nova unidade
está localizada na loja do Itaim, na Rua
Iguatemi, em São Paulo/SP. A instalação
desse parque gráfico é feita após estu-
dos da demanda local por esse serviço e
graças aos resultados alcançados com a
primeira Kalunga Copy&Print, lançada
em abril, na loja de Moema, também em
São Paulo. A nova Copy&Print faz parte
de um plano mais abrangente, que, no próxi-
mo passo, vai disponibilizar serviços gráficos
por meio do site da Kalunga, com o conceito
web-to-print, e também pelo televendas. O
objetivo é que, em médio prazo, os serviços
de impressão possam ser solicitados por tele-
fone, internet ou na loja física e entregues no
endereço mais conveniente para o cliente.
Seguimos na contramão do cenário econômico atual, crescemos mês a mês, e marcamos cada vez mais presença no mercado gráfi co da regiãoPaulo Haddad, executivoresponsável pelo projeto
Caminho inversoe certo
Não só os produtos da Dot Paper
são diferenciados, a história da
empresa também começou de
maneira peculiar. Enquanto a
grande maioria das empresas segue o cami-
nho da loja física para a loja virtual, a loja de
Fabiani Christine foi no sentido inverso. A
atuação da empresária teve início em 2002,
quando ela descobriu que o site de papelaria
personalizada que tanto gostava iria encer-
rar as atividades. No entanto, a antiga dona
gostaria de vender o domínio e a marca.
Assim, a paixão transformou-se em
profissão e, talvez por isso, tenha dado
tão certo e tão rápido! No começo do
negócio virtual, Fabiani fazia tudo de
casa, manualmente e sozinha. A em-
preendedora realizou investimentos
para ampliar a gama de produtos e
criou linha de papéis de cartas, envelo-
pes e convites. Em pouco tempo, a loja
on-line cresceu e a demanda aumen-
tou. Fabiani decidiu, então, abrir uma
loja física para dar conta dos pedidos.
Assim, Dot Paper chegou a Brasília, às
vésperas do Natal de 2003, com ainda
mais ideias e produtos cativantes.
Do mundo virtual ao real, Dot Paper aposta na exclusividade para se diferenciar
p
tã
n
c
p
p
c
p
Varejo
14 novembro de 2015 Revista da Papelaria
A loja é repleta de itens criados
com todo carinho por Fabiani e um
grupo de designers. Por lá, um pouco
de tudo: cadernos, agendas, cartões,
caixas e diversos outros artigos com
toque especial. “Me inspiro em ab-
solutamente tudo o que vejo, leio,
cheiro. Como meu produto tem que
passar uma sensação mágica e única
para quem recebe, minha inspiração
pode vir de qualquer coisa. Viajo
muito por conta disso! Quanto mais
conheço lugares e culturas diferentes,
mais me inspiro. As ideias surgem
da leitura, da pesquisa, da música...”,
revela a profissional, que confessa
não existir prazer maior do que bo-
tar a mão na massa e ver o produto
finalizado.
Sorte está estritamente ligada ao
sucesso e o atributo não poderia
faltar na história da Dot Paper. Em
2010, Fabiani foi responsável por
fazer a papelaria para um almoço do
estilista Kenzo Takada e, a partir daí, a
empresa começou a se destacar pelo
Brasil. Logo em seguida, fez a linha
de maternidade para o primeiro filho
da cantora de axé Claudia Leitte e até
recebeu elogio de Silvio Santos no
programa em virtude de um convite
que produziu em 2014.
De acordo com a proprietária da
Dot Paper, o mercado de papelarias de luxo
e personalizada está em expansão. “Tudo o
que é novidade e mágico, ganha espaço”,
indica ela. Para o próximo ano, além da am-
pliação da linha de produtos, a expectativa
é de concretizar um desejo. “Vou lançar
a primeira franquia da marca, que será a
realização de um antigo sonho, mas que,
em 2016, estarei pronta para realizá-lo”,
destaca Fabiani, sempre preocupada em
levar personalidade e espírito criativo a um
mercado no qual a fantasia, a imaginação
e as memórias afetivas têm lugar ideal para
se encontrar.
Direto da RevendaNome: Dot PaperLocalização: Brasília/DFFundação: 2003Número de funcionários: 12Região que abrange: BrasilFiliais: 1Área física da papelaria: 390 m²Serviços oferecidos: venda de materiais diferenciados e com design divertido O que precisa ter na vitrine: novidades, além de materiais especiais para épocas festivasPrincipais fornecedores: Boxgraphia, Cromus, Paloni, Paper Box, Yes, Toke e CriePara saber mais: www.dotpaper.com.brComo chegar: SHIS QI 05, bloco A, sobreloja 17 – Centro Comercial Gilberto Salomão
Revista da Papelaria 15novembro de 2015
16 novembro de 2015 Revista da Papelaria
Tecnologia
Daqui a menos tempo do que se
possa imaginar, motoboys e en-
tregadores serão coisa do passa-
do. Documentos, encomendas e
pizzas serão transportados e entregues por
Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs), os
drones. Em um futuro próximo, eles estarão
por toda parte – no policiamento, no lugar
de trabalhadores pendurados em andaimes,
inspecionando vias, na limpeza, auxiliando
bombeiros, levando a imprensa aos locais
mais improváveis e muito mais.
No final de outubro, em São Paulo/SP, foi
realizada a Drone Show Latin America, pri-
meira feira de drones do continente latino-
-americano. Mais de 2.500 visitantes foram
contabilizados, de acordo com Emerson
Granemann, diretor da MundoGeo, empresa
responsável pela organização do evento. “O
número registrado superou nossas expecta-
tivas em 25%. Foi surpreendente o interesse
do público e a disposição em ampliar o
Regulamentação para o uso profissional dos Veículos Aéreos Não Tripulados está prevista para início de 2016, e a expectativa é faturar até R$ 200 milhões
Drones vão mudar o mundo
Muitas oportunidades vão surgir a partir da regulamentação do uso profi ssional dos dronesEmerson Granemann
horizonte profissional, alavancando, assim,
novos negócios”, disse Emerson. Mais uma
grande porta é aberta pela tecnologia.
De acordo com informações da organiza-
dora, não há previsão de quanto a feira deve
gerar diretamente em negócios futuros, mas
a expectativa é de que o mercado de drones
fature de R$ 100 milhões a R$ 200 milhões de
reais em 2016. A expectativa otimista se deve,
18 novembro de 2015 Revista da Papelaria
Tecnologia
principalmente, por conta da regulamenta-
ção da Agência Nacional de Aviação Civil
(ANAC) para o uso profissional de drones no
país, prevista para o início do próximo ano.
“As empresas estão aguardando por isso para
que possam definir melhor as estratégias de
investimento no setor. Muitas oportunidades
vão surgir a partir da regulamentação. Nosso
evento aconteceu neste momento oportuno
e único”, completou o diretor.
As imagens coletadas pelos drones já
são utilizadas em diferentes atividades da
economia, como engenharia, agropecuária,
mineração, mapeamento, publicidade,
segurança, defesa, jornalismo, eventos, entre
outras. Segundo a Associação Brasileira de
Multirrotores (ABM), existe, hoje, no país,
mais de 20 mil pilotos profissionais de
drones, número que deve crescer bastante
depois da regulamentação. Emerson
Granemann afirmou, ainda, que acredita
no surgimento de 3 mil a 5 mil novas
oportunidades de trabalho, entre empregos
diretos e indiretos, em 2016.
Google investe em entregasvia drones
A gigante da internet está com vagas
abertas (até o fechamento desta matéria) para
pilotos de testes operarem drones de dois
projetos na área. O primeiro posto de trabalho
é para atuar na Titan Aeroespace, fabricante
de drones movidos a energia solar e que
têm a missão de fornecer sinal de internet.
Além de realizar voos de teste, o piloto terá
de conduzir o andamento de processos para
desenvolver as aeronaves. A segunda vaga é
para trabalhar no projeto Wing, do laboratório
de projetos especiais do Google, o Google X.
Wing é um serviço de entrega com drones,
que a empresa espera colocar para funcionar
em 2017.
Recente estudo do Hospital Johns Hopkins, nos Estados Unidos, testou o uso de drones para transportar sangue com segurança e sem danificá-lo. Os pesquisadores retiraram mais de 300 amostras, sendo que metade foi embalada para viajar via drone durante 6 a 38 minutos. Não foram encontradas diferenças significa-tivas entre as amostras que voaram e as que não. Com o teste validado, seria possível, por exemplo, entregar remédios em áreas rurais ou locais distantes mais rapidamente.
Fonte: curioso.blog.br)
Na Índia, a polícia de Lucknow e Uvalde conta, agora, com drones armados com spray de pimenta. Os aviões não tripulados têm alcance de 3 mil pés e voam a uma altitude de cerca de 2 mil pés. Os drones serão con-trolados por pessoas a partir de um centro de comando remoto.
Fonte: curioso.blog.br
Uma das imagens mais marcantes grava-das por um drone, e captadas pelo fotógrafo Ryan Deboodt, foi dentro da maior caverna do mundo, Asa Son Doong, situada no Vietnã. O vídeo mostrou que a caverna, com 5 km de comprimento, tem seu próprio rio, floresta e clima. Ryan descreveu o lugar como um pla-neta alienígena, de acordo com informações do jornal Daily Mail.
No Brasil, os drones são os atuais brinque-dos favoritos de jogadores de futebol. Ven-didos em diversas lojas de departamento, os aparelhos podem ser comprados por preços que vão de R$ 380 a mais de R$ 10 mil.
Fonte: sitedecuriosidades.com
O céu não é o limite
A primeira feira de drones da América Latina foi realizada em outubro, e a visitação superou a expectativa em 25%
Tecnologia para atrair clientesFerramenta de geolocalização propõe nova maneira de se comunicar e aproximar o consumidor
Com o objetivo de inserir tendência
mundial no mercado brasileiro de varejo,
Guiato – plataforma de origem alemã
para busca de ofertas geolocalizadas
– apresenta a tecnologia geofence. A
proposta é criar uma espécie de cerca
virtual em um raio de 100 m em volta do estabelecimento. Sempre que o cliente passar
pela região rastreada, será avisado sobre ofertas e serviços oferecidos pelo ponto de venda,
e contará com mapa para conduzi-lo à loja.
A tecnologia vinha sendo testada na Alemanha e Estados Unidos e chega ao Brasil.
“Os consumidores estão buscando não apenas novidades, mas também conveniência.
Com o tempo cada vez mais escasso, é imprescindível que pensemos em soluções que
atendam e cumpram as expectativas do consumidor”, comenta o CEO da Guiato no Brasil,
Clineu Junior.
Capa
20 novembro de 2015 Revista da Papelaria
TEXTO: RACHEL ROSA
Entre tantos momen-
tos marcantes viven-
ciados pelas pape-
larias ao longo dos
anos, um inédito entra em
cena. É consenso no merca-
do que nunca se encarou um
volta às aulas como este, com
o Brasil inserido em uma cri-
se econômica, política e ins-
titucional sem precedentes.
O que era para ser o período
de vendas garantidas, uma
palavra dita as expectativas
Em uma situação em que o dia de amanhã no Brasil é um mistério, alcançar a média de vendas é sinônimo de lucro no volta às aulas 2016
Previsão impossível
para o VA 2016: incerteza.
“Sempre fui extremamen-
te positivo, mas não sabemos
como a moeda vai se com-
portar. Não temos segurança
para trabalhar, os juros estão
altos, os prazos de compra
diminuíram drasticamente,
assim como os prazos de
pagamento. O momento
é delicado. Em 28 anos de
atuação no setor, nunca vi
chegar um volta às aulas as-
sim, com a sensação de que
Vai ser um começo de ano difícil, mas vamos vencerAntonio Nogueira, presidente do Simpa-SP
A sensação é de que não sabemos o que vai acontecerJosé Aparecido Freire, presidente do Sindipel
Revista da Papelaria 21novembro de 2015
não sabemos o que vai acon-
tecer”, salienta o presidente
do Sindicato do Comércio
Varejista de Material de Es-
critório, Papelaria e Livraria
do Distrito Federal (Sindipel), José Aparecido Freire.
Se fazer apostas já era
arriscado, é possível afirmar
que, com a atual conjuntura,
o risco será ainda maior.
Afinal, o consumidor não
está propenso a fazer gastos
que não sejam essenciais.
Estudo produzido pela em-
presa de pesquisa customi-
zada TNS e a Associação
Nacional das Instituições
de Crédito, Financiamen-
to e Investimento (Acrefi)
traçou panorama sobre o
sentimento dos brasileiros
em relação ao momento
econômico vivido. O resul-
tado é pouco animador: 84%
da população deve mudar
o padrão de consumo para
sentir impacto menor dos
efeitos da crise no país.
Fato é que o material es-
colar faz parte do grupo de
itens do qual o consumidor
não pode abrir mão. Então,
como fazer aposta assertiva
em um cenário como este?
De acordo com o presidente
do Sindicato do Comér-
cio Varejista de Material
de Escritório e Papelaria
de São Paulo (Simpa-SP),
Antonio Nogueira, as pa-
pelarias estão trabalhando
com produtos-chave para
fugir do risco. “As lojas es-
tão comprando de acordo
com a realidade deste ano
e do ano passado, e nada de
exagero”, salienta. “É difícil
prever alguma situação. O
esforço é se manter vivo”,
acrescenta o presidente da
Brasil Escolar, Sidney Fusco.
Agora, mais do que nun-
ca, é preciso ter bom rela-
cionamento com o forne-
cedor e procurar obter a
melhor resposta comercial,
de acordo com Sidney. “Pre-
ço é resultado do trabalho,
e não o início da conversa”,
indica o representante da
Brasil Escolar. Com oferta
de preço justo e materiais
de qualidade, a equipe de
vendas deve estar preparada
para, principalmente, ouvir
o consumidor, de acordo
com Antonio Nogueira.
“Temos que ser comprome-
tidos com os clientes. Eles
precisam ganhar, e nós tam-
bém”, afirma o presidente do
Simpa-SP.
“Vai ser um começo de
ano difícil, mas acredito que,
A expectativa é manter o bom desempenho e fugir do prejuízoPaulo Sbragi Junior, da Papelaria Mec
Não sabemos como será 2016. O momento é de tentar atravessar essa ponte... Temos que ser sensatos. Não arriscar muitoJosé Roberto Alcantara, da Papelaria Alternativa
O único jeito é trabalhar, e isso, o mercado de papelaria faz muito bem Sidney Fusco, presidente da Brasil Escolar
Capa
22 novembro de 2015 Revista da Papelaria
pela tenacidade e disposição
em superar obstáculos, va-
mos vencer. Temos dedica-
ção, honestidade e respeito
ao cliente. Esse tripé nos
anima. Vamos superar isso”,
ressalta Nogueira. “O merca-
do de papelaria vai, no míni-
mo, se manter. O único jeito
é trabalhar, e isso o mercado
de papelaria faz muito bem”,
corrobora Sidney.
Pelos quatro cantosdo país
Em Toledo, no Paraná, a
Papelaria Cometa encarou
um dos anos mais difíceis.
O proprietário da loja, Izal-
dir Tille, atua no setor há 41
anos e afirma nunca ter vivi-
do momento tão delicado da
economia brasileira. Mesmo
assim, a expectativa não é
negativa, mas, sim, de man-
ter um nível relativamente
bom de vendas. “Se vender
como no ano passado, já es-
tou satisfeito. Acho que vai
ser muito trabalhoso e te-
mos que começar, desde já,
a apresentar as novidades,
não deixar para comprar na
o bom desempenho e fugir
do prejuízo.
Entre as outras iniciativas
adotadas pela Papelaria Mec
estão deixar a loja com belo
visual, trazer novidades e
trabalhar em cima dos lan-
çamentos de cadernos, mo-
chilas e estojos. No dia a dia
da loja, Paulo percebe que o
público está com receio de
gastar por não saber o dia de
amanhã. No entanto, mes-
mo com indecisão, existem
itens cuja saída é certa e
o bom atendimento será
crucial para que o cliente
conclua a venda.
Na cidade de Oriximi-
ná, no Pará, o sentimento
de Mônica de Cássia, da
Papelaria Rabiscando, é
de preocupação, afinal, ela
nunca passou por situação
parecida em nove anos à
frente do estabelecimento.
“Senti queda de vendas para
as escolas e, nesse perío-
do, já havia clientes fazen-
do compras, mas isso não
ocorreu neste ano”, afirma
a proprietária.
Para driblar a situação,
Mônica lançou cartão fide-
lidade para os clientes e vai
trabalhar em cima de des-
contos. “O cartão fidelidade
é uma iniciativa da loja. Já
havia pensado em fazer isso
há algum tempo, mas o mo-
mento de aderir a essa ação
foi agora. O cliente tem que
sentir que está fazendo um
bom negócio e é isso que
busco proporcionar a ele”,
destaca a empreendedora.
“Trabalho com variedade e
O cartão-fi delidade é uma iniciativa da loja. Já havia pensado em fazer isso há algum tempo, mas o momento de aderir a essa ação foi agoraMônica de Cássia,da Papelaria Rabiscando
última hora e investir em
marketing”, aponta o em-
presário.
Partindo do princípio que
os pais deixam de comprar
para si, mas não para os
filhos, ele buscou investir
nos lançamentos voltados
ao público infantil. Além
disso, melhorou a divul-
gação da loja e capacitou
a equipe para prestar bom
atendimento. A situação
não é das melhores, o volta
às aulas é peculiar, mas Izal-
dir acredita que as ações vão
gerar bons resultados para o
estabelecimento.
Para encarar o período da
melhor forma, a estratégia
de Paulo Sbragi Junior, da
Papelaria Mec, de Limeira,
em São Paulo, é adotar polí-
tica de cautela nas compras.
“Temos uma estimativa de
vendas para janeiro. Vou
comprar apenas 50% dessa
estimativa e o resto será
apostar na reposição ime-
diata, conforme as vendas.
Não quero entrar o ano com
estoque”, revela Paulo. Com
isso, a expectativa é manter
Revista da Papelaria 23novembro de 2015
preço. Espero que dê tudo
certo”, almeja.
Pensar em estratégias
não é o foco de José Rober-
to Alcantara, da Papelaria
Alternativa, em Monteiro,
na Paraíba. “Confesso que
estou preocupado. Estou
comprando sem saber se
vou vender. É um tiro no
escuro”, acredita ele. Para o
papeleiro, a melhor opção
é comprar menos para não
ficar com produto preso na
loja e conseguir cumprir
os compromissos firmados
com os fornecedores.
“Estou comprando menos
de 50% do que comprava
antes para dar conta de arcar
com as despesas. Não sabe-
mos como será 2016. O mo-
mento é de tentar atravessar
essa ponte, não comprar
muito e, ao mesmo tempo,
não deixar de vender. Temos
que ser sensatos. Não arriscar
muito para, dessa forma, não
ficar com o produto preso e,
consequentemente, com a
dívida”, aconselha ele, com a
certeza de que está tomando
a medida mais saudável para
o estabelecimento.
Se vender como no ano passado, já estou satisfeito. Acho que vai ser muito trabalhoso e temos que começar, desde jáIzaldir Tille,da Papelaria Cometa
Capa
24 novembro de 2015
Investimento certoPara o volta às aulas 2016, as réguas FUN!, da Acrimet,
voltam com força total. Os itens são coloridos, atrativos, além de úteis em diversos estágios da vida escolar. Direcionadas para o público infantojuvenil, as réguas, já conhecidas pela alta qualidade e precisão, possuem quatro modelos para meninos e quatro para meninas. “Tivemos ótimo retorno do público em relação a essa linha, e decidimos mantê-la por mais este ano”, explica Luis Fernando Rodrigues, do departamento de marketing da fabricante.
De acordo com o responsável, Acrimet soma esforços para facilitar a vida do consumidor e aumentar o valor de venda do pape-leiro no início de 2016. Nesse sentido, a empresa aponta bons produtos para o volta às aulas: kit para desenho, com esquadros, régua e transferi-dores; os fichários universitários, nas cores translúcidas e neon; e os estojos Teen Box, que podem complementar os fichários.
Força das licençasMesmo diante das pressões
geradas pela retração econô-mica, Foroni mantém o plano de crescimento. “Ajustamos a estratégia para manter nossa forte participação no mercado de licenças. Aumentamos nos-so investimento em PDV com melhoria e diversidade de mate-riais de exposição, fortalecemos nosso programa escolar e inten-sificamos nosso treinamento e campanhas com representantes e balconistas”, conta o gerente nacional de vendas, Ricardo Baena.
A tradicional fabricante acredita em um volta às aulas positivo, porém, com adição de volumes de médios e baixos preços. Será mantida a participação no volume de licen-ças, que terão que ser ainda melhor trabalha-das para garantir o giro sustentado, segundo o gerente. Todas contarão com material de divulgação e ações em campanhas, treina-mento e comunicação.
Foroni aposta em licenças conhecidas do público como Minions, Barbie, George e Paul Frank.
Com itens coloridos, úteis e de qualidade,
os produtos Acrimet
buscam suprir as necessidades
do consumidor.
25novembro de 2015
60 anos de BrasilO volta às aulas de 2016 será especial
para a BIC, pois a fabricante completa-rá 60 anos de atividade no Brasil. Para comemorar esse marco, a empresa traz destaques na linha de colorir, com o lápis de cor Evolution Circus; na linha premium, com a famosa caneta BIC Cristal Celebration; no lápis preto, com BIC Evolution Celebration; e na linha BIC Evolution Kids, complementada com lapiseiras especialmente pensadas para as crianças em fase de alfabetiza-ção. Com isso, entre janeiro e março do próximo ano, a empresa espera crescer em torno de dois dígitos com relação ao primeiro trimestre de 2015.
“Serão 26 novos produtos, sendo 15 de pa-pelaria e 11 lançamentos de Pimaco, além de muitos packs promocionais para o próximo volta às aulas. A BIC se prepara muito para esse momento, pois trata-se da época mais importante em vendas para a companhia”, afirma Emerson Cação, diretor de marketing da BIC Brasil.
Para o pequeno varejo, a empresa pre-parou display especial, que será entregue pelo distribuidor parceiro já montado com os produtos da época sazonal, otimizando e adequando corretamente a exposição dos itens no ponto de venda. “Ele não tem muito espaço, mas precisa ter produtos no período em questão. Por isso, disponibilizaremos uma solução eficaz e rentável”, declara o diretor.
Para 2016, BIC apresenta
novidades em linhas
consagradasdo público.
Capa
26 novembro de 2015 Revista da Papelaria
Proveito das oportunidades
Apesar do cenário econômico do país se mostrar cada vez mais complexo e desafiador, é exatamente neste momento que surgem boas oportunidades, de acordo com Fabrício Pardo, gerente de ma-rketing da Jandaia. “Mas é preciso estar muito atento e saber como aproveitá-las. Não podemos nos tornar reféns de uma situação de crise e, sim, agir estrate-gicamente para superar os desafios e alcançar os objetivos estipulados”, in-centiva o gerente de uma das principais marcas do mercado de papelaria.
Segundo ele, o trabalho sustentável constru-ído nos últimos anos, com base na qualidade e inovação, trouxe resultados muito satisfatórios para encarar o volta às aulas atípico. “Estimamos crescimento relevante no volume total de ven-das, tendo em vista o fortalecimento da presença de produtos Jandaia tanto em clientes da carteira como perante novos clien-tes”, ressalta Fabrício.
Apesar da alta do câmbio impactar os custos de pro-dução, o novo patamar do dólar também possibilitou boas chances para a exporta-ção. Desse modo, a empresa aproveitou para aumentar o volume destinado ao mercado externo, abrindo novos clientes na América do Norte e América Latina, consolidando a Jandaia como a maior exportadora de cadernos do Brasil.
Revolução no estiloAs dúvidas pairam no
ar, mas se há alguma convicção em meio ao cenário atual é a de que as mochilas con-tinuarão sendo item de retorno garanti-do nas lojas. A cada ano, os estudantes almejam o modelo que mais exprima sua personalidade – e a vontade é a de nunca repetir a mesma peça do ano anterior.
Para quem vem de fora, o mercado bra-sileiro continua como ótima oportunida-de de investimento. “Independentemen-te do cenário econô-mico, o consumidor brasileiro está sempre em busca de uma nova referência em moda”, comenta Claudio Oliveira, diretor co-mercial da Bonne, marca presente em 36 países e que começou a in-vestir recentemente no Brasil.
De acordo com o diretor, as projeções da empresa para o primeiro volta às au-las no país são mais do que positivas. “Nossa expecta-tiva é a de cativar o consu-midor, e o Brasil agrega todas as características para a evolução da marca”, afirma o dire-tor da empresa, cujo tema é “Revolucione seu estilo”.
Produtos diversifi cados e com forte apelo visual ditam
a coleção da Jandaia.
Bonne conta com linha básica e técnica e aposta na criatividade
para conquistar legião de fãs.
27novembro de 2015
Artigo
28 novembro de 2015 Revista da Papelaria
Quando um cidadão assina con-
tratos comerciais ou de financia-
mento, o não cumprimento gera
sanções financeiras e penhoras,
e seu nome fica sujo. Partindo dessa lógica,
como ficará a imagem do Brasil se não cum-
prir a Agenda 2030 para o Desenvolvimento
Sustentável, da qual é signatário? Todos os
brasileiros sofrerão consequências caso
fracassemos nas metas estabelecidas, pois o
descrédito prejudica as relações comerciais
e os investimentos estrangeiros. Os objeti-
vos mais importantes são a erradicação da
pobreza e da fome, saúde e educação de
qualidade, água potável e energia baratas
e sustentáveis, emprego pleno e redução
drástica da violência urbana.
Entramos num jogo já perdendo de
goleada. Afinal, temos péssimos sistemas
públicos de saúde e educação; enfrentamos
graves problemas hídricos e energéticos,
com expressiva majoração tarifária; ainda
temos cerca de 13 milhões de habitantes
abaixo da linha da pobreza, com risco de
agravamento devido à crise econômica; a
criminalidade continua elevada. Temos 15
anos para conseguir uma virada. Para isso,
é preciso adotar medidas para corrigir erros
estruturais: proibição aos governantes de
gastarem mais do que arrecadam; redução
da carga tributária (em 1975, era de 23% e
hoje é de 36% do PIB); e fim do intervencio-
nismo estatal.
Nossos governos pós-ditadura fracassa-
ram em desenvolver nosso país. O Estado, de
modo disfarçado, procura controlar comple-
tamente a economia. O capítulo final desse
processo já é conhecido em outros países:
acaba em controle da vida pessoal de todos,
privando os indivíduos de suas liberdades.
Adotando ideias liberais e dizendo “não” ao
intervencionismo estatal, criaríamos condi-
ções para atender à Agenda 2030.
Porém, para ter êxito no enfrentamento
dos problemas estruturais, é essencial fazer
uma reforma política de verdade, de modo
que o poder público não seja mais objeto
de clientelismo, corrupção, mercantilização
do apoio ou oposição ao governo da vez.
É necessário que a democracia, conquista
preciosa do povo, faça com que o Estado
deixe de servir-se da sociedade e passe a
trabalhar por ela.
Os brasileiros já superaram numerosas
crises econômicas em meio aos problemas
políticos e estruturais crônicos. Entretanto,
o país está, há décadas, patinando em sua
condição de subdesenvolvido, jamais con-
seguindo ascender à condição de desen-
volvimento e economia de renda elevada.
Continuará assim se não tivermos políticos
éticos e de ideias liberais. Que me-
lhores candidatos apresentem-se
nas urnas de 2016, para termos
esperança de dias melhores. Sem
esse avanço, ninguém em sã cons-
ciência endossará a assinatura do
Brasil na Agenda 2030 para o De-
senvolvimento Sustentável.
Quem assina embaixo?
Rubens PassosPresidente executivo da Associação
Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares e
de Escritório (Abfiae)
Revista da Papelaria 29novembro de 2015
Negócios
Time de pesoConfira quem foram os palestrantes do
Congresso e entenda o porquê do sucesso da empreitada:
Ricardo Carrijo - Tilibra; Frederico Gor-gulho - Consultor de marketing; Ricardo Dias - Newell Rubbermaid (Paper Mate); Fabio Januario - Dello; Patrícia Garcia - 3M; Marcelo Silva - Faber-Castell; Valéria Zugaib - Mattel; Lucas Huang - CHTech; Karin Piccoli - Sage; Daniel Werneck - Compactor; Alan Terra - H2Web; An-dré Nussbacher - Tonbras (Radex); Ana Amélia de Cesaro - Play Pesquisa & Con-teúdo Inteligente; Fernando Assis - IP (Chamex); Ricardo Pantin - PBMA; Cesar Galindo - empresário; Alvino Silva - Tray Commerce; João Luiz Gabassi - escritor e especialista em marketing; Mauro Ratto - Instituto Ayrton Senna.
Neste ano, os empresários de
papelaria contaram com uma
oportunidade inovadora que
tratava exclusivamente de as-
suntos para esse segmento – o Congresso
Nacional de Papelarias (Conapap). Idea-
lizado por Rogério de Andrade, sócio da
agência de marketing digital Internet com Sucesso, ao lado de Claudia Maia, o evento
foi realizado entre os dias 19 e 24 de outu-
bro, totalmente on-line, e contou com três
palestras por dia, ministradas por profissio-
nais do setor.
“Acredito que a iniciativa foi muito posi-
tiva. As palestras contêm muitas informa-
ções importantes, desde dicas de liderança e
planejamento, até como montar um comér-
cio eletrônico de sucesso. Cumprimos nossa
missão de reunir especialistas da área e en-
tregar informações valiosas, gratuitamente,
para quem acessasse as palestras nos dias e
horários de transmissão”, destaca Rogério.
Foram mais de 1.200 inscritos para assis-
tir ao congresso. A campanha no Facebook
e no Google gerou 515.699 impressões e
11.597 cliques para o site, de acordo com
dados finais do evento. Porém, muita gen-
te não pôde acompanhar todo o conteúdo
das quase 20 palestras realizadas durante a
semana do Conapap. Os interessados em
Com foco no setor papeleiro, congresso nacional cumpre o objetivo de fortalecer o setor
Missão cumprida
assistir a todo o conteúdo, que conta com
seis e-books para apoiar o aprendizado, pu-
deram adquirir o acesso à área de membros
dias após o congresso e usufruir de todas as
informações disponíveis.
No entanto, a venda não está mais dis-
ponível, mas ainda há chances de conferir
o que os especialistas compartilharam com
os empreendedores. Quem tiver interesse,
pode acessar conapap.com.br e se cadastrar
na fila de espera. “Se reabrirmos as vendas, a
pessoa terá a oportunidade de comprar”, ex-
plica o sócio da Internet com Sucesso. Além
disso, a REVISTA DA PAPELARIA vai compartilhar
diversas dicas dadas durante o Conapap nas
próximas edições!
Entrevista
30 novembro de 2015 Revista da Papelaria
No momento atual e único da sociedade, com várias incertezas do futuro e a mudança como um aspecto permanente, o desafio das empresas é desenvolver profissionais que tenham flexibilidade para mudar a estratégia, de acordo com Márcia Dolores Resende, psicóloga, coach e criadora do método Engenharia da Felicidade. A especialista afirma que a autoestima faz a diferença para que um profissional desenvolva bem sua missão. Confira os detalhes na entrevista.
Autoestimacomo competência
capacidades e dos pontos a
serem aprimorados. Sabe que
o melhor comparativo para a
sua própria trajetória é uma
evolução constante. Tudo
isso faz grande diferença
quando estamos dentro de
uma organização com o en-
volvimento de várias pessoas
para alcance de uma única
meta, pois facilita o processo
e viabiliza os resultados.
Quais são as características de quem possui boa auto-estima?
Uma pessoa com boa au-
toestima está aberta aos feed-
backs, pois sabe que ninguém
é perfeito, sabe que essa é
uma idealização que nos
distancia das soluções e que
temos condições de crescer
a cada momento com os re-
sultados das ações. Ou seja,
aprende com as ações. Vamos
pensar nas competências
voltadas para o trabalho em
equipe, tendência que só irá
crescer nos próximos anos.
A pessoa com boa autoestima
tem muito mais condições
de relacionar-se e desenvol-
ver com uma comunicação
eficaz, porque entende que
a comunicação é fazer-se
compreender. O que torna
isso possível é o respeito que
De que forma a autoestima influencia a vida profis-sional?
Posso resumir que um
profissional com potencial a
ser desenvolvido é aquele que
possui excelente autoestima.
Sei que esse termo já foi de-
veras desgastado, afinal, tudo
pode entrar em autoestima.
Agora, dentro do contexto
corporativo ou no desenvol-
vimento profissional, pouco
se atenta para importância
e relevância deste impor-
tante fator. Uma pessoa com
boa autoestima tem, acima
de tudo, equilíbrio, porque
possui consciência de suas
Revista da Papelaria 31novembro de 2015
pessoas com boa autoestima
têm com as diversidades e as
escolhas pessoais. Antes de
julgar, ela adota uma postura
de compreensão.
O que é capaz de formar essa característica no in-divíduo?
Para se ter uma boa au-
toestima é importante, pri-
meiramente, identificar qual
é seu autoconceito, que é
formado pelas suas experi-
ências, e quais significados
foram atribuídos aos eventos.
Uma sequência de eventos
que valorizam ação, capa-
cidades, crenças e valores
forma uma boa autoestima,
que vai facilitar a vida e as re-
lações que a pessoa estabele-
ce com ela e com os demais.
Quando se tem equilíbrio,
fica simples desenvolver
uma atividade com as pesso-
as e valorizar o resultado de
cada um sem sentir demérito
por isso – existe uma cons-
ciência do próprio valor e do
valor das outras pessoas.
Como uma pessoa pode ser mais confiante?
Uma dica que torna uma
pessoa mais confiante quan-
to às suas capacidades é ter
objetivos claros. Verifique ao
redor que pessoas com boa
autoestima têm objetivos e
sabem o que querem!
Existem estratégias para elevar a autoestima?
Sim. A Programação
Neurolinguística (PNL), por
exemplo, é uma metodolo-
gia que atua com as antigas
programações estabelecidas,
e muitas vezes engessadas,
que tornam uma pessoa com
baixa autoestima agindo
diante da vida sem entu-
siasmo. Uma possibilidade
fascinante dentro da PNL é
poder escrever mentalmente
e emocionalmente uma nova
trajetória que valorize o que
você tem de mais valioso e
colabore para a construção
saudável da sua autoestima e
da sua carreira. A ferramen-
ta é capaz de desenvolver
um novo padrão mental,
em relação ao próprio au-
toconceito, e isso é possível
mesmo quando se tem uma
experiência muito antiga
com um registro limitante
para a autoestima.
Pessoa com boa autoestima tem, acima de tudo, equilíbrio, porque possui consciência de suas capacidades e dos pontos a serem aprimorados
Exposição inédita apresenta todos os aspectos dessas silenciosas companheiras do dia a dia, capazes de se tornar ícones e objetos de desejo e de coleção
Universo das embalagens
e emocionam, retratam estilos e tendências
e muitas se tornam ícones artísticos e obje-
tos de desejo e de coleção.
O curador Peter Milko propõe uma via-
gem no tempo – pela história, arte e cultura
brasileiras e até desenvolvimento do país.
A exposição apresenta a evolução do setor
até atingir as mais modernas tecnologias
dos tempos atuais em materiais e processos
produtivos. Além disso, propõe brincadeiras
e mexe com lembranças e sentimentos dos
espectadores ao apresentar embalagens e
propagandas antigas, que marcaram as di-
ferentes fases de muitas gerações.
São cerca de 250 imagens de embalagens,
materiais e peças. Elas formam instalações
artísticas e painéis gigantes para contar a
história desse segmento. “Ao fazer a pesqui-
sa, descobrimos o quanto a história do de-
senvolvimento da humanidade está refletida
Alguns objetos, tão comuns no
cotidiano de qualquer pessoa,
possuem importância que passa
despercebida aos olhos. Prova
disso é a exposição Arte, História e Design
das Embalagens no Brasil – EmbalArte, que
segue até 5 de janeiro
na Estação Luz e
na Estação San-
ta Cecília do
Metrô de São
P a u l o / S P. O
evento mostra
como esses pro-
dutos vão muito além
de conservar e trans-
portar todos os outros
itens. Refletem os estilos e
tradições culturais de
cada povo, divertem
Atualmente, há um esforço em minimizar o impacto ambiental das embalagens, tornando-as mais compactas e com menos matéria-prima para reduzir o impacto ecológico, facilitar a reciclagem e, ao mesmo tempo, aumentar o desempenho.
EmbalArte acompanha a história, a arte e o design das embalagens, e apresenta as tecnologias por trás dos produtos, como a da garrafa abaixo, que, ao ser torcida, diminui o volume em 37%, o que facilita o transporte e a reciclagem.
Giro no mix
32 novembro de 2015 Revista da Papelaria
no desenvolvimento das embalagens”, diz
Peter Milko. “A embalagem está na vida de
todos, mas poucos sabem que elas têm uma
história, uma função social. Um dos princi-
pais objetivos dessa exposição é tornar esses
conceitos tão populares quanto às embala-
gens”, completa ele, também fundador da
Editora Horizonte, organizadora da mostra.
Para definir quais as peças e imagens
mais representativas e importantes, Milko
teve a colaboração da Associação Brasileira
de Embalagem (Abre). Segundo o curador,
o apoio foi fundamental para localizar as
peças e para conseguir as autorizações de
marcas históricas.
Os visitantes podem conferir as
instalações artísticas, peças antigas e
o design de modernas criações, testar
habilidades no jogo de memória gigante
e no divertido quiz. EmbalArte conta, ainda,
com vídeos com curiosidades, detalhes de
produção e relatos de profissionais do setor.
“A embalagem é a expressão da cultura ma-
terial de um país”, afirma Fabio Mestriner,
coordenador do Núcleo de Estudo da Em-
balagem da instituição de ensino ESPM.
Um pouco de históriaNa mostra, é possível conferir como as
guerras influenciaram o desenvolvimento
de embalagens mais resistentes. De acordo
com informações do evento, em 1809, Napo-
leão Bonaparte instituiu prêmio para aquele
que desenvolvesse opção capaz de conser-
var melhor os alimentos para os batalhões.
Nicolas Appert foi o vencedor e a criação
deu início à indústria de processamento de
alimentos. No Brasil Colônia, as embalagens
eram artigos raros e reutilizáveis. Sacos de
juta e algodão, quando não mais serviam
para a sua primeira função de embalar e
transportar produtos, eram transformados
em roupas para as pessoas mais pobres.
Arte, História e Design das Embalagens
no Brasil – EmbalArte também desvenda
como surgiram as marcas e rótulos, criados
inicialmente para distinguir fabricantes e
evitar fraudes. Nos caixotes e barris de ma-
deira, por exemplo, as marcas começaram a
ser impressas a fogo e os primeiros rótulos
foram desenhados à mão. As prensas sur-
giram apenas no século XIX. Essas e muito
mais histórias fazem parte da exposição,
inédita no país.
Embalagens refletem estilos e tradições culturais de cada povo. São capazes de divertir e emocionar, retratar tendências, transmitir confiança e cativar consumidores.
O design das embalagens e um dos aspectos mais atrativos. São muitas as possibilidades de uso e reaproveitamento. Tampas, por exemplo, podem virar um objeto decorativo inovador, como na imagem abaixo.
Revista da Papelaria 33novembro de 2015
Escolha sortidaCaixa organizadora, Saco fan-
tasia, caixa para presente, papel para embrulho, fitas e muitos outros itens com tamanhos, cores e formato variados fazem parte do extenso portfólio da VMP Papéis. Em cada uma das linhas, variedade e qualidade é fundamental. (11) 3206-3000.
E por falar em embalagem...O Natal está próximo e é hora de encher as prateleiras com
muitas caixas e embrulhos para presentes. Se inspire na Em-
balArte para lançar mão da criatividade na hora de envolver
os clientes com esses artigos fundamentais.
Encanto funcional Caixas para presentear, organizar ou decorar, em vários formatos, kits
e estampas são as boas opções da Dallec. Entre as linhas, Hot Stamping Box, glitter box, caixas forradas e rígidas, além de mais de 40 opções de papel de presente. (22) 2519-9250.
Giro no mix
34 novembro de 2015 Revista da Papelaria
Mercado
36 outubro de 2015 Revista da Papelaria
Entre todos os instrumentos de escrita,
o lápis é, sem dúvida, o mais univer-
sal, versátil e econômico, produzido
aos milhões todos os anos, mesmo
na era da internet. É com ele que crianças
de todo o mundo aprendem a escrever. A
maior fabricante de lápis de madeira plantada,
Faber-Castell, mundialmente reconhecida
pela qualidade dos produtos, produz, anual-
mente, somente no Brasil, cerca de 1,9 bilhão
Dasementeao Ecolápis
deles. O que a maioria das pessoas não sabe
é que o ciclo do EcoLápis dura cerca de 25
anos. A madeira que a empresa utiliza hoje
são de florestas do final da década de 1980. De
acordo com o plano de produção sustentável,
Faber-Castell tem plantada área florestal para
produção de lápis nos próximos 15 a 20 anos.
São muitas as etapas para esse processo de
décadas. Confira o passo a passo da semente
ao Ecolápis.
25 anos é o tempo que leva a produção de ferramenta de escrita sustentável
Revista da Papelaria 37novembro de 2015
Um hectare de plantação de árvores (10 mil m²) gera cerca de 3.500.000 lápis. A área total equivale a mais de 9 mil campos de futebol.
As sementes de Pinus caribaea são plan-
tadas em um viveiro onde são adubadas,
regadas e tratadas. Depois de 10 a 15 dias,
germinam e continuam sendo cuidadas. Cinco meses depois, com mais ou menos
25 cm de altura, as mudas são plantadas nos
dez parques florestais da Faber-Castell em
Minas Gerais. Ao total, são 6,5 mil hectares
de área plantada. Durante o crescimento, as árvores reti-
ram da atmosfera o gás carbônico, um dos
principais causadores da poluição atmos-
férica e do aquecimento global, e devolvem
oxigênio. A partir de, aproximadamente, três anos, os
galhos mais baixos das árvores são podados
para evitar formação de nós. Os galhos são
deixados no solo, fertilizando a terra. Antes do corte final da floresta, após cer-
ca de 20 anos da plantação, realiza-se os
desbastes – colheitas parciais, nas quais as
árvores de menor diâmetro e pior qualidade
são retiradas, deixando mais espaço para que
as outras cresçam. No corte final, são deixa-
dos folhas, ramos e raízes, de modo a evitar a
exposição do solo e garantir nutrientes para
a próxima geração de árvores. Começa, então, o processo de industriali-
zação da madeira. As toras com mais de 14
cm de diâmetro são levadas da área florestal
para a fábrica da Faber-Castell. As toras mais finas são vendidas para pro-
dução de energia. Na indústria, prepara-se a madeira para se
tornar EcoLápis. A madeira é cortada em pequenas tábuas
e recebe tratamento especial de secagem e
impregnação, ficando ainda mais macia,
facilitando o apontamento dos EcoLápis. Depois do tratamento, as tabuinhas
prontas ficam armazenadas e descansam
durante 60 dias. Agora, o EcoLápis começa a tomar forma.
Uma máquina abre canaletas nos pedaços
de madeira, onde são coladas as minas de
grafite ou de cor. Depois, cola-se outra tabuinha com cana-
letas por cima, formando um “sanduíche”,
que é prensado, atestando a qualidade do
EcoLápis. As minas e a madeira tornam-se
uma única peça, garantindo que não quebre
por inteiro quando cair no chão. O “sanduíche” é processado no formato
dos EcoLápis. Eles são pintados, enverniza-
dos, apontados e carimbados com a marca
Faber-Castell. Depois de embalados, os
EcoLápis estão prontos para serem comer-
cializados.
Carbono NeutroEstudo científico realizado pela associação de inspeção técnica
alemã TÜV Rheinland confirmou que as florestas da Faber-Castell
no Brasil absorvem mais de 900 mil toneladas de carbono. Isso
significa que elas retêm mais CO² do que a empresa emite em todo
o mundo. Ao contrário de outras empresas que apenas compensam
suas emissões através da compra de créditos de carbono, a Faber-
Castell é considerada carbono neutro e contribui, de fato, para a
proteção climática.
Mercado
38 novembro de 2015 Revista da Papelaria
Staples inaugura loja nº 1 no Brasil
Ponto fixo vai integrar canais de venda e funcionar como centro de distribuição
Após dez anos de atuação no Bra-
sil por meio do e-commerce,
Staples acaba de inaugurar o
primeiro ponto de venda fixo
para atender clientes presenciais. Em um
espaço de 50 m², na Avenida Paulista, em
São Paulo/SP, os clientes encontram mais
de 2 mil produtos, sendo mais de 500 itens
da grife Staples. A loja também vai integrar
os canais de venda. Os compradores vir-
tuais poderão retirar produtos no local, que
também funcionará como pequeno centro
de distribuição, além de trocas e devoluções.
“Apesar da Staples ter nascido com o
conceito de megastore nos Estados Unidos,
nosso objetivo nunca foi importar um mo-
delo pronto ao Brasil, pois sempre nos preo-
cupamos com o perfil do consumidor daqui,
que é diferente do de outros países”, explica
Leo Piccioli, CEO da Staples na América Lati-
na. Outra novidade da primeira loja no Brasil
são os serviços de impressão digital, cópias
e gráfica rápida, como a produção de cartão
de visita e folders.
Em setembro de 2014, Staples realizou
bem-sucedida experiência no varejo físico,
com a pop-up store temporária de 20 m²,
também na capital paulista. Prevista para
funcionar por 60 dias, a nanoloja superou
as expectativas iniciais e operou até maio
deste ano.
Revista da Papelaria
Internacional
O universo de papelaria, em sua
melhor versão funcional e cria-
tiva, está pronto para receber
visitantes do mundo inteiro, em
Frankfurt, na Alemanha. A maior feira do
setor, Paperworld, está marcada para 30 de
janeiro a 2 de fevereiro de 2016, e a intenção
é registrar mais um evento com números
superiores ao da edição anterior. Desta vez,
a Messe Frankfurt promotora do evento,
escolheu o tema ”O coração do negócio”, e
é possível sentir que bons ventos soprarão
direto do país germânico para o globo.
Tradicional ponto de encontro para a in-
dústria e fonte de inspiração para negócios, a
feira mundial proporciona aos visitantes con-
tato direto com fabricantes de todos os itens
que compõem a papelaria: equipamentos e
material para escritório, acessórios para im-
pressão, ferramentas de escrita, materiais de
desenho, artigos para presentes, gifts, produ-
O mundo e o papelPaperworld 2016 une atrações
tradicionais com novidades, sempre com o intuito de inspirar
o setor, além de proporcionar oportunidades e experiências
únicas aos visitantes
tos de papelaria exclusivos, além de seleção
de alta qualidade vinda da Ásia, e o novo setor,
Sourcing Internacional, com papel, material
de escritório, papelaria e produtos artesanais
de artistas selecionados.
A REVISTA DA PAPELARIA, é claro, vai estar
presente no evento para trazer todas as no-
vidades em primeira mão aos leitores. Fato é
que quem está inserido no segmento pape-
leiro e tiver a chance de viver a experiência
na Alemanha poderá entender a magnitude
da Paperworld. É impossível visitar todos
os setores em apenas um dia ou dois, e o
mais aconselhável é elaborar roteiro para
organizar-se e conseguir tirar o máximo
de proveito da oportunidade – dica válida,
principalmente, para os que estão indo pela
primeira vez. Afinal, além dos milhares de es-
tandes, a feira conta com momentos únicos
de especialização, capacitação e, também, de
lazer e entrega de prêmios.
Trend Show 2016-2017Questões que impulsionam o design,
moda, arquitetura, mobiliário e produtos em
geral estarão em voga neste setor e aplicadas
nos artigos de papelaria e nos materiais de
escritório. Os designers Cem Bora, Clau-
dia Herke e Annetta Palmisano, do estúdio
alemão bora.herke.palmisano analisam as
tendências internacionais de moda, arte,
interiores e estilo de vida e levam as infor-
mações de maneira acessível e relacionada
40 novembro de 2015
Revista da Papelaria 41novembro de 2015
ao mercado, por meio de exposição e visitas
guiadas. É a Paperworld a um passo à frente
do que está por vir.
Mr. Books & Mrs. PaperEste setor proporciona experiência a
mais para os consumidores de livros. Busca
combinar esses itens com outros produtos
para trazer muita inspiração, sendo que, em
2016, o foco será a experiência da leitura
individual. Nesse sentido, doze locais, entre
eles, escritório e quarto de crianças, estarão
decorados para incentivar os desejos dos
amantes da leitura. A especialista Angelika
Niestrath, responsável pelo setor, estará no
local durante toda a feira e vai conduzir um
tour duas vezes por dia para desvendar todos
os mistérios desse show especial.
Paperworld AcademyA área de palestras tornou-se um dos
destaques da feira quando se trata de novos
produtos, treinamento, capacitação e inter-
câmbio de informações. Oferece programa
abrangente sobre questões atuais, entre as
quais marketing, motivação, varejo e vendas,
em todos os dias da feira. As palestras duram
cerca de 45 minutos e serão traduzidas simul-
taneamente para o inglês.
Let’s Wrap!Demonstrações ao vivo para aprender
como os produtos podem ser embalados de
forma simples, atraente e rápida é a proposta
do Let’s Wrap!. Arona Khan, especialista de
renome internacional quando o assunto é
embrulho de presente, demonstra truques e
tudo mais o que é possível usando materiais
de embalagem.
Sustainable Office Day Esta novidade na Paperworld, marcada
para 2 de fevereiro, vai mostrar a vida diária
de um escritório em sintonia com a susten-
tabilidade. O momento vai contar com série
de palestras e grupos de discussão com espe-
cialistas na área para fornecer insights sobre
os desenvolvimentos atuais no “mundo do
escritório sustentável”, além de analisar os
desafios colocados para a produção de uma
”ecofeira”.
Cerimônias de premiação Prêmios do setor também fazem parte da
maior feira de papelaria e materiais de escritó-
rio. São eles: concurso de design para cartões
de cumprimentos, competição destinada a
jovens talentos, no qual são premiados os
cartões mais criativos; o Prêmio ISPA, distin-
ção internacional para condecorar produtos
inovadores, incentivado pela associação Sta-
tionery Press Association International (ISPA);
e o Recycler Award, condecoração destinada
aos melhores fabricantes e fornecedores na
área de acessórios de impressão e artigos
reciclados. Esses e muitos outros aspectos tor-
nam a Paperworld imperdível para quem está
inserido no ramo e deseja se sobressair em um
momento delicado da economia brasileira e
de constante mutação do setor de papelaria.
Profi ssionalismo.
Prosperidade.
Perspicácia.
Potência.
Para você.
Receba a mais completa seleção de notícias sobre o
mercado de papelaria todos os meses em seu endereço.
Acesse e assine!
www.revistadapapelaria.com.br
Pre
ços
são
su
ges
tões
par
a a
ven
da
do
art
igo
ao
co
nsu
mid
or.
Destaque
44 novembro de 2015 Revista da Papelaria
ESCRITA PERMANENTE
O Marcador Multiuso Permanente Faber-Castell é disponível em 14 cores vi-vas, entre elas rosa, lilás, azul-clara e verde-água, possui ponta bullet 1.0 mm, formato triangular ergonômico e escreve até duas vezes mais do que o modelo anterior. R$ 5,90 (unidade). (11) 2108-5100.
KIT EM CORES
O Kit para Desenho Junior Acrimet, com régua, transferidor, esquadro 30° x 60°
e esquadro 45°, agora está disponível em sete cores. Além da conhecida Cristal, conta
com as opções Fumê, Azul Clear, Verde Clear, Amarelo Neon, Rosa Neon e Laranja Neon.
Preço sob consulta. (11) 3202-3999.
ZUMBIS DIVERTIDOS
Brinquedos gosmentos e divertidos é a aposta da Play CiS com boa saída em papelarias. Zumbi Gigante cresce até 600% na água e brilha no escuro. Zumbi Walk é disponível em três mo-delos e anda de verdade. R$ 5,60 e R$ 11,40. (11) 3616-2112.
Revista da Papelaria 45novembro de 2015
PARA PROFISSIONAISNa linha técnica da Pentel, novida-des: P200 Collection Neon nas co-res laranja e amarela fluorescente, e o principal lançamento, Orenz, com sistema revolucionário antiquebra de grafite, que permite escrever com minas de 0,2 mm sem quebrar. R$ 25 e R$ 35. (11) 4072-1423.
AGENDAS PARA ELAS
Foroni oferece agendas 2016 para o público feminino. São quatro linhas da Barbie, além de modelos Catalina Estra-
da, Femme e Paul Frank com muita graça e ro-mantismo para encantar as jovens e adultas. R$ 10 a R$ 32. (11) 2067-2000.
RÉGUAS NEON
Para deixar as réguas flexíveis mais coloridas, Waleu aposta em modelos com tom neon nas cores verde, rosa, amarelo e laranja. Com 30 cm, as réguas possuem desenho exclusivo para agradar a todas as idades. Preço sob con-sulta. (11) 4070-5774.
Representante
46 novembro de 2015 Revista da Papelaria
AMG Comércio e RepresentaçõesÁrea de atuação: Sergipe | Tempo de estrada: 25 anos | Empresas que representa: ACC, AIG Campestre, São Domingos e Sertic
O setor de papelaria sempre esteve presente na trajetória de Marta
Santos, da AMG Comércio e Representações. A representante
começou cedo, de forma singela, mas com muita garra e deter-
minação. Ela vendia livros para uma papelaria de porta em porta e
não demorou para se destacar. “Iniciei como vendedora externa, logo depois
passei a ser preposta e, em seguida, representante”, conta a profissional.
Hoje, com mais de 20 anos de experiência na área, Marta atende a toda
região de Sergipe. “Tenho o privilégio de morar no menor estado do país.
Rodo bastante, mas sempre estou em casa no fim do dia”, revela. Ela confessa
estar apreensiva com o momento atual do Brasil. “Espero que essa crise passe
o mais rápido possível para que possamos achar o equilíbrio e trabalhar com
tranquilidade”, pondera ela, que foi uma das finalistas do 5º Prêmio
Desempenho.
Com ou sem crise, Marta construiu carreira sólida e conta com
clientes amigos, parceiros e importantes empresas na carteira. Além
disso, como toda mulher batalhadora, concilia a vida profissional e
pessoal de maneira impecável. Ela se orgulha do reconhecimento,
respeito e credibilidade conquistados perante clientes e fábricas,
méritos de sua forma de atuação. Afinal, não há mistério – quando
o trabalho é feito com amor, os frutos são colhidos.
“Sou apaixonada pelo que faço. É muito gratificante ver o fruto do
seu trabalho nas ruas, nas mãos do consumidor final. Saber que isso
depende de mim me enche do orgulho!”, salienta a representante,
que completa: “busco novas vitórias e conquistas a cada dia e faço
as coisas acontecerem”. Sorte do segmento papeleiro, que conta
com essa dedicada profissional.
Competência e amor pela profissão fazem Marta Santos se destacar como representante comercial
O setor agradece