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Matéria de capa:
REDE LA SALLEANO XXXVII - NOVEMBRODE 2008 - N.º 102REDE LA SALLEANO XXXVII - NOVEMBRODE 2008 - N.º 102
A construçãodo Conhecimento
Entrevista com EducadoresLassalistas da Educação Infantil
à Educação Superior
Conheça o Guia da Escola Lassalista e o novoProjeto dos Uniformes da Rede La Salle
A Fragmentação do Conhecimento ea Proposta Educativa Lassalista
Entrevista com EducadoresLassalistas da Educação Infantil
à Educação Superior
Conheça o Guia da Escola Lassalista e o novoProjeto dos Uniformes da Rede La Salle
A Fragmentação do Conhecimento ea Proposta Educativa Lassalista
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ISSN1982-3991
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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 18:37:22
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Expediente
ANO XXXVII – Nº 102NOVEMBRO DE 2008
Diretor Presidente
Diretor de Educação e Pastoral
Diretor de Formação
Diretor Secretário
Revisão
Comissão Editorial
Redação e Expediente
Editoração
Foto da Capa
Marcos Antonio Corbellini
Jardelino Menegat
Paulo Fossatti
Paulo Lari Dullius
João Angelo Lando
João Angelo Lando
Setor de Marketing da Rede La Salle
Rua Honório Silveira Dias, 636
Porto Alegre-RS - Brasil - 90550-150
Fone: +55 (51) 3358-3600
Fax: +55 (51) 3343-2322
marketing@lasalle.edu.br
Roberto Monte Maior de Oliveira
Carmen Eloisa Marangoni
Os artigos são de responsabilidade dos seus
respectivos autores.
Diretor Administrativo
Ivan José Migliorini
João Angelo Lando
Ana Paula Diniz
Adriana Beatriz Gandin
Tiago Schmitz
Hugo Bruno Mombach
4065 DRT-RS
Jornalista Responsável
A o orgão oficial de
comunicação das Comunidades Educativas da
Província Lassal ista de Porto Alegre
(Reg.Esp.Matr.N.º170), com tiragem de 13.000
exemplares e circulação quadrimestral.
éRevista Integração
PROVÍNCIA LASSALISTA DE PORTO ALEGRE
Este número 102 da Revista Integração é o terceiro de 2008 a abordar o tema
do conhecimento. Esta última edição do ano chega a todas as Famílias
Lassalistas.
Partícipes da era do conhecimento, todos nós, seus atores, dentro e fora da sala
de aula, através da educação formal ou não formal, construímos vários caminhos
através dos quais expressamos a diversidade e a complexidade do ato de
conhecer.
Dentre a pluralidade dos modos de “aprende a aprender”, as novas tecnologias
da informação e da comunicação, as inteligências múltiplas e a capacidade
criativa das pessoas apresentam-se como dispositivos instauradores de novos
modos de ser e de aprender na atualidade.
Independentemente da condição de alunos, professores ou familiares, todos
participam, de maneira ativa e criativa das múltiplas formas de expressão em
que a vida nos surpreende, especialmente quando superamos o mero ato de
conhecer e nos colocamos numa atitude de conhecer que se reconhece em
práticas como o hábito da leitura, da escrita, da pesquisa, da curiosidade e do
encantamento em face da vida.
As experiências aqui relatadas, desde o Brasil até o Chile, dizem de um
movimento construtor de subjetividades que se reconhecem num contínuo fazer,
que passa pelos caminhos das ferramentas digitais, da literatura, da formação
política e do exercício da cidadania na juventude, de atividades culturais e
esportivas, dentre outras.
Que a leitura das páginas que seguem nos ajude a sermos melhores enquanto
pessoas e enquanto educadores, na certeza de que uma educação integral e
integradora é um excelente bálsamo para recuperar a pessoa e a sociedade que
queremos. As vivências lassalistas, aqui relatadas, atualizam e dão ritmo a esse
movimento educativo.
Fraternalmente em Cristo e La Salle, boa leitura a todos!
Irmão Paulo Fossatti, fsc
Editorial
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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 18:44:45
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Índice
Entrevista 05
Cultura
Nossos ÍconesIndica uma páginana internet ou um e-mail.
Referências bibliográficas ou mesmoindicações de leituras que digamrespeito à matéria em pauta.
Conhecimento nos diferentesambientes de formação
Eventos
Centenário
São João Batista de La Salle
Rede
Experiências
Capa
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28
33
43
50
18
19
Diário de Classe
Artigos
Canal Aberto
Conhecendo a Capital Federal
10. Possibilidade de transformar diversas realidades11. Um dia para celebrar a Paz12. Inaugurado novo prédio emManaus13. Manhãs de Formação para Jovens
14. E daqui para frente?15. Preparado para o futuro16. 95 anos que se renovam a cada dia16. 80 anos de excelência no ensino17. Criatividade e ousadia para atender as demandas
da comunidade
A Filosofia Lassalista
19. Novos Uniformes nos Colégios20. Guia da Escola Lassalista
21. Hidrogênio - O Combustível do Futuro22. A feitiçaria da verdade e o despertar do entusiasmo23. 5º Fórum Vida Urgente - Jovens debateram a Formação Política e
o Exercício da Cidadania na Juventude24. Lassalíadas do DF - Estudantes participaram dos tradicionais jogos esportivos25. Grammy La Salle - Evento Cultural revela talentos lassalistas26. Redescobrindo a linguagem das fotonovelas27. Amazônia na literatura - Vida, cultura, desenvolvimento e preservação
A construção do conhecimento
Breves relatos de atividadesdesenvolvidas nos Colégios Lassalistas
43. O diferencial no Conhecimento de Idiomas44. Biblioteca Escolar46. Cibermatemática - O Ciberespaço e a educação
da Matemática47. La Mediación - Aprendizaje y Estrategias
Activo-participativas49. A Fragmentação do Conhecimento e a Proposta
Educativa Lassalista
Campanha divulga Marca La Salleem todo país
Sou LassalistaDepoimentos de alunos, professores ecolaboradores lassalistas sobre suavivência na Rede La Salle
08
09
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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 18:55:03
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Revista Integração
04 www.lasalle.edu.br
Abordar questões relevantes sobre o fascinante mundo da
educação, ser um espaço para troca de experiências e um estímulo para
produção textual dos colaboradores sempre foram alguns dos objetivos
que norteiam as edições da Revista Integração.
Toda essa preocupação com a qualidade editorial dos
conteúdos abordados também já foi comprovada através das
premiações que a Revista vem recebendo, ano a ano, no Prêmio
Destaque em Comunicação, promovido pelo Sindicato das Instituições
de Ensino Particular do RS (SINEPE-RS). Para manter-se sempre atual e
acompanhar as evoluções da Rede La Salle no país, a publicação que
nasceu em 1972, recebeu nova diagramação em 2000, foi reformulada
em 2003 e, a partir da edição 100, em maio de 2008, recebeu um
moderno projeto gráfico com melhor disposição de fotos e editorias
diferenciadas. Desde 2007 a última edição de cada ano é distribuída
para todas as Famílias Lassalistas com a intenção de fortalecer as
ações em Rede e torná-las visíveis e valorizadas pelo público-interno.
Para a última edição deste ano, a Revista apresenta mais uma
novidade que a tornará ainda mais importante dentro do contexto da
Educação Lassalista no país. Além de trazer todas as novidades dos
Colégios, Obras Assistenciais e Instituições de Educação Superior
mantidas pela Província Lassalista de Porto Alegre, a publicação passa a
trazer notícias e relatos de todas as instituições da Rede La Salle no
Brasil, incluindo a Província Lassalista de São Paulo. Nesta edição,
colaboram com a Revista os Colégios La Salle Instituto Abel, de Niterói -
RJ, La Salle São Carlos - SP, e La Salle Águas Claras - DF.
Por si só, o fato da Rede La Salle ter expressiva presença nos
cinco continentes já demonstra sua grandeza. Com instituições em mais
de 80 países, na América Latina são 13 Províncias que administram as
instituições lassalistas, todas divididas por região de abrangência.
Participação Internacional
Notícias da Rede para todo o BrasilPor Setor de Marketing da Província Lassalista de Porto Alegre/RS
Ampliação
Levando em consideração este importante dado, além de noticiar os
acontecimentos da Rede no país, a Revista Integração contou, nesta
edição, com a participação do Colegio San Gregorio De La Salle, com
sede em Santiago do Chile e mantido pela Província Lassalista do
Chile. O artigo, escrito por professoras da Instituição, acompanha o
tema da publicação trazendo experiências relevantes das práticas
pedagógicas adotadas em sala de aula naquele país.
Além de trazer todas as novidades
sobre as instituições mantidas pela
Província Lassalista de Porto Alegre,
a publicação passa a trazer
notícias e relatos de todas as
instituições da Rede La Salle no Brasil
Confira as
seções com
novas
participações
lassalistas
Eventos - Pág. 13 Diário de Classe - Págs. 35 e 36Experiências - Pág 24 Artigos - Pág. 47
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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 19:03:07
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Entrevista
prazer do conhecimento é inerente ao
ser humano. Explorar novos mundos
desde as descobertas da fala e da
escrita, lá nos primeiros anos, até os
conhecimentos mais profundos sobre a vida e
sua essência, já na velhice, são tão
fundamentais quanto nossas necessidades
fisiológicas. Na atualidade, em sala de aula, o
desafio se torna, então, ainda maior. Para o
professor, não basta mais encaminhar
conteúdos e esperar que ele somente absorva
fórmulas e conceitos.
É necessário estimular a busca pelo
conhecimento e educá-lo para que saiba usá-lo
em sociedade. Mas a difícil tarefa não se resume
somente à sala de aula. A família, onde todo o
processo educativo inicia, precisa estar alerta
para este novo mundo em que crianças e jovens
são inseridos com cada vez mais velocidade.
Orientar o uso de ferramentas como internet,
celular e diversos outros aparatos eletrônicos é
papel fundamental de quem está ao lado do
educando em casa. A escola, por sua vez, deve
estar preparada para cumprir com sua parcela
no estímulo ao conhecimento e usar todas
essas novas ferramentas a seu favor. O fato é
que as tecnologias não devem ser mais vistas
como vilãs e sim, aliadas.
Para saber um pouco mais sobre
esses novos processos de ensino e
aprendizagem na busca pelo conhecimento, a
Revista Integração entrevistou as professoras
Cláudia -
Raquel -
O conhecimento cresce de uma forma
assustadora, e ele também envelhece em uma
proporção igual. Pensamos cada vez mais na
formação dos professores, em incentivar a
pesquisa, a linha de trabalho que pode dar conta
disso. Não podemos mais preparar alunos
c a p a c i t a d o s a p e n a s p a r a a b s o r v e r
conhecimentos. Eu penso que isso é a mesma
coisa para os demais níveis que não a Educação
Superior. O aluno precisa “aprender a aprender”
e precisamos conduzí-lo neste sentido. Nós,
como educadores, temos que conseguir fazer
isso com os alunos - independente do nível.
Mostrar-lhes, de alguma forma, a se darem
conta de que o conhecimento que eles têm não é
o suficiente, que existem mais coisas. E aí é que
entra a pesquisa, porque o pesquisador tem
esse posicionamento. Seja falando do
pesquisador da academia ou do pesquisador lá
da Educação Infantil.
Na Educação Infanti l , esse
conhecimento é a curiosidade; a gente trabalha
a pesquisa, mas acredito que o principal seja a
curiosidade. Incentivar desde o início para que a
criança tenha vontade de pesquisar e descobrir
como funcionam as coisas. Em casa, eles já têm
controle remoto, videogame, coisas que
antigamente não existiam, e trazem essa
bagagem para a sala de aula. O professor tem
que fazer exercer este papel, de estimular para
que sejam cada vez mais pesquisadores e
saibam utilizar estas ferramentas todas de
maneira adequada.
Raquel Jaeschke, graduada em Pedagogia e
professora da Educação Infantil do Colégio La
Salle Medianeira (Cerro Largo-RS); Rose
Dallegrave, graduada em Letras, pós-graduada
em Metodologias de Línguas e professora de
Ensino Fundamental e Médio do Colégio La Salle
Peperi (São Miguel do Oeste-SC), e Cláudia
Acosta, mestre em educação e professora da
Graduação e Pós-graduação do Unilasalle
(Canoas-RS).
Provenientes de instituições Lassalistas de
diferentes níveis e regiões do Brasil, elas
abordaram inúmeras questões relacionadas ao
conhecimento.
Na medida em que a chamada “sociedade doconhecimento” se desenvolve e exige maiscompetência científica e técnica, como oprofessormedia e estimula esse conhecimentodentrodasaladeaula?
Professoras de Canoas, Cerro Largo e
São Miguel do Oeste responderam
questões relacionadas ao conhecimento
Revista Integração • Novembro 2008 05
Entrevista
Por Carolina RequeJornalista
O CONHECIMENTOnos diferentes ambientesde formação
A Revista Integração
entrevistou professoras
de diferentes níveis
de ensino que debateram
sobre o conhecimento
nos dias atuais
O CONHECIMENTOnos diferentes ambientesde formação
O
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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 19:43:01
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Cláudia -
Rose -
Existemváriosmétodosparabuscar superar, noprocesso de ensino, essa divisão entre teoria eprática. De que forma, hoje em dia, sãotrabalhadas em sala de aula as questõesrelacionadas ao conhecimento prático e aoconhecimento teórico e abstrato? Algum delesépriorizado?
Raquel -
Cláudia -
Como as famílias devem trabalhar oconhecimento em casa, diante de tantasinformações disponíveis aos filhos através dainternet, televisão...?
Rose -
Cláudia -
É interessante a Raquel dizer isso
porque antes pensávamos que um pesquisador
só podia ser formado na universidade. Agora a
gente já consegue se dar conta que não, que o
pesquisador se forma desde a Educação Infantil.
É um trabalho bem interessante que
funciona também com o Ensino Médio: trabalhar
o conhecimento prévio do aluno. A partir disso,
você o estimula com outras idéias e ele percebe
que ainda não sabe tanto. Procuramos valorizar
o conhecimento já adquirido. Me parece que a
valorização é essencial para a busca da
pesquisa, para que ele entenda o que ele
precisa, e que precisa acrescentar mais
conhecimento à sua formação.
Na Educação Infantil eles trabalham
mais com o concreto. Você precisa do concreto
para ele sentir, para começar a desenvolver
essas idéias e ver o que está acontecendo.
Priorizamos, claro, a fala, o tato, mas a idéia do
tamanho, de quantidade (maior, menor) é
abstrato, ainda, mas ele tem que ter o concreto
pra fazer a relação.
Na verdade sempre usamos um nível
de material, uma reflexão com o concreto,
independente do aluno - de novo, seja na
Educação Infantil, do Ensino Fundamental, do
Ensino Médio ou mesmo da Graduação - só que
esse concreto é diferente dependendo dos
alunos. O concreto lá da Educação Infantil é
aquilo que você pode pegar, é o concreto de fato.
Mas o concreto na Graduação, é quando ele
pede um exemplo daquilo que a gente fala e que
é abstrato num determinado momento. Lá (na
Educação Infantil) é diferente, é o que dá pra
pegar, pra manipular. Os alunos maiores
precisam manipular mentalmente esse
conhecimento. Com os menores tem que ser
algo que eles possam manipular.
Eu vejo, até por ser mãe, que a questão do
exemplo é fundamental na construção do
conhecimento. A vivência dentro de casa é muito
importante. Por exemplo, cito algo bem básico: a
questão da leitura. Se os pais lêem é mais
provável que o filho vá ler também. Estimular o
conhecimento funciona desta mesma maneira.
A família é o primeiro modelo de
aprendizagem deste sujeito. É interessante a
gente poder ocupar esses dois lugares:
professora e mãe. Somos um modelo de
gente quer formar sujeitos com pensamento
mais autônomo eu não posso ter uma avaliação
mais fechada, eu tenho que ter uma avaliação e
materiais que possam me ajudar a ver esse
sujeito como um todo e que esse sujeito possa
se expressar de forma mais aberta. A avaliação
é complicada porque ela é muito perigosa. A
gente diz que quer uma coisa e avalia. A busca
das escolas deveria ser buscar uma avaliação
coerente.
Como avaliar se você tem uma
diversidade? Os objetivos da tua aula, do teu
trabalho, são coerentes, mas os alunos são
diferentes com bases de conhecimento
diferente. Você tem que avaliar, mas vejo assim,
que eu preciso privilegiar aquele que de repente
vai de passinho em passinho, mas que estava
com uma base de conhecimento pequena
comparando com os outros.
Na Educação Infantil é diferente, o
processo de avaliação acontece durante o ano
todo, quando percebemos o desenvolvimento da
criança. Nossa avaliação não é dar nota, o
processo ao mesmo tempo é mais delicado, mas
ele é mais amplo. Envolve mais coisas, desde a
coordenação até a socialização.
Uma instituição que conseguisse dar
perspectivas de futuro para os alunos, porque a
gente vive em uma sociedade que atualmente
não tem muita certeza do que quer. A escola
precisa começar a se manifestar nisso, não
trabalhando somente a questão do presente,
mas projetando o agora e também para
perspectivas. Vivemos em uma sociedade de
tempos incertos e temos que preparar nossos
alunos para isso, desde a infância.
Essa escola de excelência deveria
preparar os professores, eles necessitam ter
motivação para transmitir conhecimento aos
alunos. Essa escola precisa de professores
motivados e capacitados. Não adianta
freqüentar a aula, você tem que ter feito o curso.
Acredito muito na formação do professor. A
Educação Lassalista ainda privilegia isso.
E a própria questão da formação humana.
Eu preciso saber muito mais que a matéria,
desenvolver a formação humana e perceber que
eles não estão somente na escola para prestar
vestibular. Como profissional e como mãe eu
vejo isso, minha filha pensa “Tenho uma família
lá dentro (da Escola), encontro as pessoas lá
dentro, não tem distanciamento”, tem uma
integração, tudo num limite, mas tem.
Todos os estímulos são importantes,
porque você vai atingir a todos. Acho
interessante usar todos os instrumentos
materiais possíveis, não só instrumentos
Rose -
Raquel -
Como é, ou deveria ser, uma instituição deexcelêncianaeducação?
Claudia -
Raquel -
Rose -
Quais são os recursos necessários (materiaisou não) de uma instituição de excelência paraque e x i s t a um ma i o r e s t ímu l o aoconhecimento?
Raquel -
Entrevista
06 www.lasalle.edu.br
Quando os pais são curiosos
eles criam condições para
que as crianças sejam mais
curiosas também. Antigamente
a postura dos alunos era mais
receptiva, mas também na maior
parte dos ambientes familiares
as crianças aprendiam uma
postura mais receptiva. As crianças
hoje, até pela mudança que tem
acontecido no ambiente familiar,
perguntam e questionam muito mais.
Cláudia Acosta - Mestre em educação e
professora da Educação Superior
“
”aprendizagem para eles também, assim como a
escola se constitui como um modelo de
aprendizagem. Quando os pais são curiosos
eles criam condições para que as crianças
sejam mais curiosas também. Antigamente a
postura dos alunos era mais receptiva, mas
também na maior parte dos ambientes
familiares as crianças aprendiam uma postura
mais receptiva. As crianças hoje, até pela
mudança que tem acontecido no ambiente
familiar, perguntam, questionam. E questionam
dentro de casa e depois questionam na escola,
então quando a professora trouxer alguma
temática, algum conteúdo, vão olhar a partir do
referencial que têm e questionar: “mas por que é
assim, por que não é diferente?”.
Com relação aos meios tecnológicos, a
família precisa dosar essa parte. Além do
suporte tecnológico, de auxiliar e não fazer por
ele, tem também o conhecimento afetivo, mas
acho importante essa parte de conduzir, pois
com esses meios é muito fácil se desviar.
Não tem uma avaliação correta, a
avaliação deveria buscar ser coerente: o que eu
estou querendo mesmo, qual é o objetivo. A
avaliação deve ser uma conseqüência. Se a
Raquel -
De que forma a aprendizagem efetiva é/oudeveriaseravaliada?
Cláudia -
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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 19:43:01
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Entrevista
Revista Integração • Novembro 2008 07
materiais, como afetivos também, para atingir a
todos. Se o aluno está interessado na sua aula é
porque você está ministrando uma aula atrativa.
Além de estar com o instrumento adequado, o
professor deve ser carismático e fazer o aluno se
interessar pela aula.
É muito interessante a gente ter o
maior número de equipamentos, recursos
multimídia à disposição. Mas se não tivermos
professores capacitados e motivados para
trabalhar com isso não adianta muito, porque aí
isso não passa de uma parafernália tecnológica.
Não adianta ter um grande laboratório de
informática se a relação do professor com essa
tecnologia não for boa. É bom ter tudo isso, mas
eu acredito que uma boa escola se faça com
bons professores, porque eu já vi o contrário
também: escolas que não têm toda a
parafernália tecnológica, e têm um trabalho que
salta aos olhos. Uma boa escola se faz com bons
professores. Dá para pegar todos os recursos
tecnológicos atuais e dar uma aula muito
enfadonha e cansativa.
A própria questão de diversidade de
materiais que você usa vai estimular o aluno a
pensar: “O que teremos hoje na aula?” isso gera
um fator emocional nele que só vai agregar para
ele estar concentrado em aula. Se sempre for do
mesmo modo ele já sabe o que terá na aula. Os
recursos só enriquecem o trabalho dentro das
salas de aula.
Uma questão bem importante é chegar ao
ponto mais próximo do mundo do educando, a
partir do momento em que eu consigo me
aproximar dele eu vou conseguir atingir o aluno
mais facilmente.
O centro do trabalho é a pesquisa. O
professor que não tem uma atitude de pesquisa
em relação ao seu trabalho certamente terá
dificuldades, até de fazer ajustes no percurso. O
professor tem que olhar para a sala de aula dele
como um ambiente de pesquisa. Como eles
aprenderiam melhor, o que deu certo, o que não
deu certo, essa é uma atitude de pesquisador
que o professor tem que ter. Assim, ele deixa de
ser alguém que consome teorias para produzir
teorias, porque produz teorias sobre a prática
dele. Na perspectiva tradicional ele segue uma
linha de trabalho e ponto final, e na perspectiva
mais contemporânea ele utiliza as perspectivas
teóricas, não fica sendo utilizado por elas. Cada
vez mais precisamos mexer nessa coisa de
modificar a relação que o professor tem com o
Cláudia -
Rose -
Até então, as perspectivas tradicionais deformação de professores orientavam quaseexclusivamente para a transmissão doconhecimento, sem considerar que professort am b ém a p r e n d e , o u s e j a , e r amconhecimentosprontosa transmitir aosalunos.Atualmente, essa concepção vem mudando.Qual o estímulo ao conhecimento de vocês eque tipo de formação o professor precisa terdiantedestanova realidadeeducacional?
Rose -
Cláudia -
das salas de bate-papo quando os alunos
escrevem errado. Falávamos sobre a idéia de
que não existe um jeito de falar errado, existem
l i n g u a g e n s d i f e r e n c i a d a s q u e s ã o
características dos grupos. E eis que surge um
novo grupo: um grupo de jovens se comunicando
virtualmente. Só ali dá para estudar as
diferenças de linguagem. E não é que eles
possam utilizar essa linguagem em uma
redação, mas a gente pode trabalhar com eles a
adequação de linguagem. É só um exemplo.
Acho que temos que fazer uso disso. Essa
resistência a gente já teve alguns anos atrás
com a calculadora e alguns estudos mostraram
que dá pra ensinar matemática através da
calculadora. Diziam que se os alunos usassem a
calculadora, jamais aprenderiam a fazer cálculo.
Pois bem: os alunos não usam e nem por isso
eles sabem fazer cálculo. A calculadora poderia
ser um instrumento a mais. Se a gente não usa
isso fica extremamente incoerente dizer que
aquilo que se trabalha na sala de aula tem que
ter uma conexão com as coisas de fora; essas
são as coisas de fora. Então fazer conexão com
isso, trazer, discutir, analisar também os pais
deveriam fazer, discutir e educar para o uso
dessas ferramentas.
Até porque ali você consegue prender a
atenção porque é algo da realidade deles. É
importante apropriar-se daquilo que eles
gostam, que de certa forma concorre com a
nossa prática e usar na aula para melhorar,
estimular a pensar e repensar algumas
questões, ampliando o conhecimento deles.
A pessoa tem que estar no mundo. A
sociedade que a gente está vivendo hoje em dia,
se o professor não está conectado com isso eu
não sei com o que ele está conectado. Hoje
temos um novo termo, o analfabeto digital.Se o
professor não sabe nem o que são essas coisas,
e o aluno está falando, vá buscar saber. A
tecnologia não tem volta, isso é um caminho
sem volta. Quem não acompanhar acaba se
excluindo. Se o professor se colocar nesse lugar,
daqui a pouco não pode mais dar aula. Há alguns
séculos era a questão da caneta, a caneta
tinteiro. A mesma coisa com a tecnologia. Não
adianta fazer oposição.
O próprio vínculo que você tem com eles
hoje em dia, é um vínculo afetivo. Tem como você
brincar, eles acham, à primeira vista, estranho o
professor falando a mesma linguagem, se
comunicando, mas é isso.
Cada vez mais a gente faz uso da
tecnologia, não é só para a sala de aula é para
além da sala de aula, é para nós.
Rose -
Comomanter-seatualizadocomas tecnologiasdisponíveis? Como o professor está habilitadoou faz para entender as tecnologias oferecidasa fim de auxiliar no processo de aprendizagemdeseusalunos?
Cláudia -
Rose -
Cláudia -
A escola de excelência
deve preparar os professores
para que eles tenham
motivação para transmitir
conhecimento aos alunos.
Raquel Jaeschke - Professora
da Educação Infantil
“
”
Eu vejo, até por ser mãe,
que a questão do exemplo
é fundamental na construção
do conhecimento. A vivência dentro
de casa é muito importante.
Rose Dallegrave - professora do
Ensino Fundamental e Médio
“”
conhecimento, dizemos que o professor tem que
ter uma outra relação na sala de aula, precisa
dar uma aula diferente, mas para isso ele
precisa mudar.
Eu acho que tem que usar. Não adianta
fazer barreira, elas devem ser incorporadas.
Esses dias eu discutia com as alunas a questão
Como estimular o processo de aprendizagemcom concorrentes tão vorazes como os meiostecnológicosquedesviamaatençãodosalunos(celular, mp3, etc) e trazer novamente o focoparaasaladeaula?
Cláudia -
T:\CLIENTES\La Salle Provincia\05367 - Revista_Integração_102\Arquivos do Cliente\05-07_Entrevista_PRONTO.cdr
sexta-feira, 21 de novembro de 2008 19:43:02
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Composição Tela padrão
Sou Lassalista
08 www.lasalle.edu.br
Simplicidadeegratidãoaos IrmãosEle trabalha desde a adolescência. Morou no Paraná, onde trabalhava
com seu tio para poder se sustentar e já naquela época estava decidido a
conquistar sua autonomia e vencer os obstáculos da vida. Natural de
Crissiumal, no Noroeste do Rio Grande do Sul, foi criado por parentes
distantes. Fez curso de eletricista e trabalhou na área quando retornou ao
Estado. Em meados de 1985 conheceu os Irmãos Lassalistas quando
veio realizar serviços de manutenção na Casa Sede (Província Lassalista
de Porto Alegre, mantenedora das instituições da Rede La Salle).
Satisfeitos com o trabalho e o perfil, José Petry, 50 anos, foi contratado
como eletricista da Instituição. Naquela época, não fazia idéia que 23
anos depois continuaria na Rede, hoje como Supervisor da Casa Sede,
responsável pela manutenção dos prédios, frota de carros e dia-a-dia da
Província. Para crescer dentro da Instituição, fez diversos cursos como
Informática, Redes Tecnológicas, entre outros. “Percebo que na Rede La
Salle os Irmãos nos dão a oportunidade de crescer e evoluir”, destaca.
Petry conta que a Província é como se fosse sua segunda casa. Sobre os
momentos importantes vivenciados no trabalho, ele cita com orgulho as
reformas realizadas na Escola La Salle Pão dos Pobres, em Porto Alegre-
RS, e no prédio da Faculdade La Salle, em Estrela-RS. As duas obras
foram coordenadas por ele. Petry também participou de outras obras
importantes como a construção da Capela do Noviciado, no La Salle Santo
Antônio, também em Porto Alegre-RS. “A cruz que fica no alto da capela fui
eu quem coloquei, pois todos estavam com medo de subir, já que era
muito alto”. Ele lembra com detalhes da instalação da nova Casa Sede,
antes no centro de Capital Gaúcha, transferida para um novo prédio no
Bairro São João em 1990. Questionado sobre a importância dos Irmãos
Educar com afirmeza de pai e aternura de mãeEla faz de tudo para exercer sua
profissão da melhor forma possível e
tem sempre em mente a filosofia
lassalista de educar com a firmeza de
pai e a ternura de mãe. Professora do
Colégio La Salle Carazinho há 33
anos, Maria Solange da Costa
Folchini é uma pessoa alegre,
sincera, otimista e companheira.
F o r m a d a e m L e t r a s p e l a
Universidade de Passo Fundo e pós-
graduada em Leitura, leciona aulas de português, literatura e redação
para as turmas de Ensino Médio da Instituição. Para ela, ser Lassalista
representa um desafio constante devido à diversidade de interesses
que envolvem, principalmente, os alunos. “Vivenciar a filosofia de La
Salle no dia-a-dia exige muita seriedade, compromisso e perseverança,
atitudes indispensáveis de todo o ser humano, em especial, daquele
que faz parte de uma escola lassalista”, acredita. Conforme Maria
Solange trabalhar na Rede La Salle marca uma vida repleta de histórias
e momentos inesquecíveis. Ela relata como um de seus momentos
marcantes o dia em que foi convidada pelo então diretor da Instituição,
Irmão José Wiro Konzen (já falecido), para assumir as turmas de 6ª série.
Outro fato marcante foi o orgulho de ver um aluno seu ficar em 3º lugar
em um concurso de redação em nível nacional. “Me emociono muito
com a forma carinhosa como sou tratada aqui nesta escola, não só por
colegas e direção como também pelos alunos e famílias, cujos filhos já
estão formados”.
Professora Maria SolangeLa Salle Carazinho/RS
Seguindo osprincípios cristãosAinda não faz um ano que a
Faculdade La Salle Lucas do Rio
Verde, do Mato Grosso, faz parte da
Rede La Salle. Mas desde a
incorporação da unidade, um dos
funcionários mais aplicados e
adeptos da filosofia lassalista na
r e g i ã o t e m s i d o o d i r e t o r
administrativo da unidade, Paulo
Renato Foletto, 38 anos. Formado
em ciências contábeis, especialista
em contabilidade gerencial e mestrando em direção e administração,
Folletto é professor universitário há 10 anos e já atuava na Faculdade
antes dela pertencer à Rede. Gaúcho de Três de Maio, se mudou para o
Mato Grosso em busca de novas oportunidades. “Com a incorporação
pela Rede La Salle, todos nós sabíamos que estaríamos com novos
mantenedores, novas políticas, novos rumos institucionais e portanto,
novas expectativas profissionais. Dos três diretores anteriores, fui o
único que permaneci no cargo”. Para o diretor foram marcantes as
palavras e a forma como o Irmão Provincial o convidou a permanecer.
“Senti no mesmo a confiança, enquanto pessoa, enquanto profissional,
enquanto cristão. Isso é gratificante. Ser reconhecido no trabalho”.
Conforme ele, a vinda da Rede La Salle para a região representa a
chegada de uma nova filosofia, voltada à construção solidária, fraterna,
participativa e cristã. Sobre sua personalidade, o professor afirma ser
uma pessoa amiga, leal, sincera, paciente e humilde. “Busco ser um
cristão autêntico, atuante na comunidade em que vivo. Penso que o dom
maior que recebemos de Deus é a VIDA e esta é repleta de dons. Sendo
assim, os dons que tenho busco sempre partilhar com meus irmãos”.
Paulo Renato FolettoFaculdade La Salle Lucasdo Rio Verde, MT
para a Rede, Petry se emociona ao afirmar que eles são os pilares
lassalistas. “Os Irmãos são minha família. São a identidade da Rede e
representam confiança e respeito. Sem a presença deles os Leigos não
trabalhariam tão bem pela missão”. O colaborador se considera uma
pessoa simples e responsável. Quando não está no trabalho, afirma que
costuma se manter sempre ocupado. “Gosto de estar sempre fazendo
alguma coisa. Na minha casa quem faz a manutenção das coisas sou eu”,
revela. Petry é casado há 21 anos e sua filha, já com 16, estuda desde a
Educação Infantil na Rede. “Ela também já está totalmente incorporada
ao perfil lassalista”, finaliza ele que se sente orgulhoso em participar do
crescimento e expansão da Rede no país.
José Petry - Província Lassalista de Porto Alegre/RS
1
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CulturaCultura
Revista Integração • Novembro 2008 09
Profª. Jaqueline Nadler
La Salle Sobradinho/DF
RASÍLIA é a capital da República Federativa do Brasil e, na sua região
central, chamada Distrito Federal, encontram-se quatro colégios
particulares da Rede La Salle. Inaugurada em 21 de abril de 1960 pelo
então presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, Brasília é a terceira
capital do Brasil, após Salvador e Rio de Janeiro. A transferência dos principais
órgãos da administração do Governo Federal para a nova capital foi progressiva,
com a mudança das sedes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário federais.
O plano urbanístico da capital, conhecido como "Plano Piloto", foi elaborado pelo
urbanista Lúcio Costa, que também concebeu o Lago Paranoá, o qual armazena
600 milhões de metros cúbicos de água. Muitas das construções da Capital
Federal foram projetadas pelo renomado arquiteto Oscar Niemeyer.
Estudantes da 3ª série do Ensino Fundamental do Colégio La Salle Sobradinho-DF
participam do Projeto DF, desenvolvido pela professora Rosineide Pereira Marçal,
desde 2005. As atividades têm como objetivo estimular os estudantes para que
conheçam a história do Distrito Federal, desde 1751, quando Tosi Colombina,
desenhou um mapa representando a região, até os dias atuais. A intenção é
conscientizar os alunos sobre a importância de o Centro Político e Administrativo
do Brasil estar localizado nesta região onde eles estudam e residem. As turmas se
envolvem diretamente com a história antiga e recente da cidade, bem como visitam
os pontos mais conhecidos para apreciar sua arquitetura e planejamento. Em sala
de aula são desenvolvidos textos através de pesquisas em livros didáticos, jornais,
musicas, além da análise de imagens, entrevistas com personalidades e
confecção de uma maquete de Brasília. O projeto acontece durante todo o ano
letivo, ministrando discussões, debates e curiosidades.
Abriga a sede do Poder Executivo, lugar de trabalho do Presidente da República. No
primeiro andar estão as salas nobres de audiências e salões de banquetes; no
segundo fica o gabinete do Presidente da República; e no terceiro, os gabinetes
Civil e Militar.
Projetado por Oscar Niemayer, é sede do Poder Legislativo. Os blocos em forma de
H têm 28 andares e abrigam atividades administrativas. No seu interior, encontra-
se vasto acervo cultural e paisagístico. Nas cúpulas se localizam os plenários, a
convexa da Câmara dos Deputados e a côncava do Senado Federal.
Projetada por Oscar Niemayer, possui 40m de altura com 16 arcos de concreto
armado circundados por um espelho d'água. A cruz metálica de 12m de altura no
topo foi benzida pelo Papa Paulo VI, doador do altar. Na entrada, os quatro
evangelistas: à direita, São João, a esquerda, São Mateus, São Lucas e São Marcos
em bronze, medindo 3m de altura, de Alfredo Cheschiatti. A entrada faz-se por uma
área em declive de paredes negras tidas como zona de meditação. O interior é
banhado por luz natural filtrado pelos vitrais coloridos de Marianne Peretti e lá vê-
se a "Anunciação a Maria", de Athos Bulcão, a "Via-Sacra", de Di Cavalcanti,
Conhecendoacidade
OsprincipaisPontosTurísticosdeBrasília
PaláciodoPlanalto
CongressoNacional
CatedralMetropolitana
Conhecendo aCapital Federal
B
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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 18:29:05
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Eventos
10
Centro de Assistência Social La Salle
iniciou suas atividades oficiais em
março de 2007 com o desígnio de
proporcionar atividades gratuitas de
educação, de promoção da vida e de formação
para o trabalho. Para atender aos objetivos
institucionais são desenvolvidos projetos
específicos articulados com os seguintes
focos de atuação: Qualificação Profissional,
Informática, Cultura e Lazer, Esportes,
Reforço Escolar, Artesanato, Comunicação,
Pastoral da Juventude, Formação Humana,
Formação de Educadores, Saúde e Educação
Sócio-Ambiental.
Os projetos desenvolvidos têm
como intenc ional idade educacional
oportunizar às pessoas de baixa renda a
inclusão em atividades que lhes possibilitem
o exercício de sua cidadania e autonomia, e a
promoção de sua condição socioeconômica,
cultural, educacional e de participação na
comunidade em que vivem.
Nesses dois anos de trabalhos
desenvolvidos pela Instituição, mais de 6.000
participantes, entre crianças, jovens e adultos
participaram dos cursos e atividades sócio-
educativas oferecidas pelo Centro de
Assistência Social La Salle.
No final de cada bimestre é realizada
uma formatura oficial dos cursos de
qualificação profissional, informática e
idiomas. É a concretização e fechamento de
um ciclo de aprendizado, de um sonho e
possibilidades para muitos participantes. Os
formandos recebem seus diplomas com a
presença da equipe diretiva, educadores, e
familiares, somando a cada evento a
participação aproximada de 700 pessoas num
momento onde todos trazem em seus olhos e
no seu coração a esperança de um futuro
melhor.
Esta atividade não representa
somente um evento oficial, mas sim a
concret i zação da poss ib i l idade de
transformação de realidades. Para muitos
formandos é a primeira vez que terão a
oportunidade de subir ao palco e receber o
diploma de conclusão de alguma atividade
formativa.
Por Giovane MartinsVice-Diretor do Centro de Assistência Social La Salle - Canoas/RS
www.lasalle.edu.br
Possibilidade de transformardiversas realidades
participantes nos Cursos Profissionalizantes
participantes nos Cursos de Informática
participantes nas Atividades artísticas
e esportivas
2220
2600
2400
Alguns Números do Centro
em 2007 e 2008
Na conclusão dos cursos, participantesganham certificados em solenidade de formatutra
O
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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 18:29:07
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Eventos
Revista Integração • Novembro 2008 11
o dia 15/10, aconteceu a 12ª edição
dos Construtores da Paz. O evento, que
contou com participação de cerca de
40 escolas privadas e públicas, teve como
tema principal a preservação da vida e o
incentivo à paz entre as escolas de Porto
Alegre. Neste ano, o Colégio La Salle Dores
recebeu o troféu da paz do Colégio La Salle
Canoas, escola que sediou o evento em 2007.
Com o tema “La Salle Dores: 100
anos preservando a vida e construindo a paz”,
a 12ª edição do Construtores da Paz
oportunizou a amizade e o coleguismo entre as
escolas. Distribuídos em quatro eixos
temáticos intitulados “explosão da vida”,
“gosto de viver”, “o alimento da vida” e
“ t r i l h a n d o a p a z ” , o s e s t u d a n t e s
desenvolveram atividades e expressões
artísticas, valorizando sempre as relações
pacíficas.
O movimento Construtores da Paz é
uma iniciativa coletiva que surgiu em 1997
para incentivar uma relação de parceria entre
os estudantes porto-alegrenses de ensino
fundamental e médio. Trata-se de um projeto
itinerante, sendo sediado um ano em cada
escola ou instituição participante com objetivo
de envolver os alunos no processo social de
construção da paz entre as escolas.
Histórico
Sob a coordenação da Associação Cristã de
Moços do Rio Grande do Sul, com o apoio do
Clube dos Diretores das Escolas Particulares e
do SINEPE, a próxima edição do Encontro está
marcada para outubro de 2009, no Colégio
Sevigné. Motivados com a realização do
Encontro dos Construtores da Paz no Colégio
La Salle Dores, alunos da 4ª série do Ensino
Fundamental conversaram sobre o que
significa paz no dia-a-dia. Confira:
É inexplicável, é mágica. Só tem
três letras, mas essas três
letras podem mudar o planeta e
abrir portas. Os construtores
da paz mostram que a violência
não é bonita. Eu tento dar o máximo de atenção
para as pessoas e tento nunca me
descontrolar com elas.
É um caminho entre o bem e o
mal que você escolhe. É uma
harmonia que tu crias, que tu
ofereces ao outro colega e
assim por diante. A paz traz
amor e solidariedade. Eu pratico a paz
ajudando meus amigos e alertando-os das
coisas ruins.
Victória Brow Borges
João Varlei de David Espinosa
Leonardo C. Fernandes
Yasmim Soriano Nascimento
Gabriela de Mello Colombo
A paz é o instrumento da
vontade de Deus. Ela deveria
acontecer todos os dias e
t o d a s a s h o r a s , m a s
infelizmente não é assim. Uma
pessoa só não constrói a paz, por isso o projeto
Construtores da Paz é importante para
conscientizar as pessoas. Eu pratico a paz
ajudando os colegas que ainda não estão
enturmados, por exemplo.
A paz previne de todas as
formas de violência como
assaltos, roubos e agressões. A
paz acaba com o egoísmo e
constrói a solidariedade. Afinal,
o que Deus mais quer é isso: o amor, a paz e a
solidariedade. Construir novas formas para a
solidariedade e ser amigo, assim se constrói a
paz.
A paz não é uma opção; é um
direito ter paz na vida. Se várias
pessoas querem a paz e
algumas preferem a violência,
tudo fica tumultuado... a paz
não tem explicação. A paz no dia-a-dia é evitar
as brigas e incentivar a amizade entre as
pessoas.
Por Juliane PenteadoAssessora de Comunicação do Colégio La Salle Dores - Porto Alegre/RS
Um dia para celebrar a PazN
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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 18:29:08
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Eventos
12
o dia 30 de agosto, o Centro
Educacional La Salle e a Faculdade La
Salle inauguraram suas novas
instalações, no Bloco B do campus. O prédio
possui quatro andares e área de 7.588,25 m²,
atendendo tanto às atividades da educação
básica quanto da educação superior.
O projeto arquitetônico do Bloco B é
pautado nos mais contemporâneos conceitos
de arquitetura, utilizando os sete princípios
dos edifícios de alto desempenho: ventilação,
aproveitamento das águas da chuva,
tratamento de esgoto, sombreamento,
permeabilidade, telhado verde e redução
energética.
A cerimônia de inauguração contou
com a presença do Provincial da Província
Lassalista de Porto Alegre, Ir. Marcos
Corbellini, e do Diretor Administrativo da Rede
La Salle, Ir. Jardelino Menegat, em visita oficial
a Manaus. Estiveram presentes todos os ex-
diretores da Instituição, os quais foram
homenageados pela sua participação na
consolidação da história da presença
lassalista no Estado do Amazonas. O projeto
arquitetônico foi realizado pela Squadra
Arquitetura, sob responsabilidade dos
arquitetos Caio de Santi, Marcos Cereto e
Cristiano Freitas.
A forma do edifício respeita os ventos
predominantes, possibilitando a entrada e a
saída dos ventos por dentro da edificação.
Algumas Informaçõessobreoprédio
Ventilação
Essa permeabilidade das fachadas possibilita
uma ventilação incomum em Manaus nas
galerias e na praça interna, demonstrando que
é possível projetar utilizando a ventilação.
Todos os espaços são dotados de ventilação
cruzada, potencializando sua utilização sem a
necess idade dos apare lhos de ar
condicionado ligados durante todo o dia.
O edifício possui um reservatório com dois
sistemas independentes, na laje de cobertura:
um para água potável e outro para água das
chuvas. 50 % da água das chuvas do telhado
são captadas diretamente por gravidade para
o reservatório superior com capacidade de
15.000 litros, abastecendo todo o sistema de
caixa acoplada nos banheiros e também na
irrigação das áreas do campus.
O edifício tem um moderno sistema de
tratamento dos esgotos possibilitando o
reaproveitamento de 100% da água tratada.
Essa água retorna para a cisterna, mantendo o
ciclo ecológico. Dessa forma, além de
contribuir para o ambiente urbano, reduz o
consumo de recursos energéticos.
Nas fachadas longitudinais do Bloco B, foi
u t i l i zado o conce i to da “máscara
arquitetônica”. Essa máscara define uma
espessura maior na superfície, havendo uma
diminuição de áreas para aquecimento interno
através da radiação térmica. A utilização dos
brises horizontais amplia o sombreamento,
Aproveitamentodaságuasdaschuvas
Tratamentodosesgotos
Sombreamento
reduzindo o ofuscamento e contribuindo para a
redução do calor. O sombreamento minimiza a
utilização do ar condicionado.
A proposta para o campus estabelece uma
ampliação da área permeável, modificando
significativamente o micro clima, resfriando
adequadamente o solo. A ampliação de áreas
gramadas cria uma nova paisagem no campus,
com caminhos definidos por percursos em
pedra basalto.
Em fase de implantação, o projeto tem o maior
telhado verde de Manaus, com área
aproximada de 1.100 m² na laje de cobertura.
A cobertura vegetal prevista sobre a laje
contribui para a redução da temperatura. Em
Manaus, 60% do calor vem da cobertura.
A área construída do bloco B é de 7.588,25 m².
O acréscimo de área construída no campus
com esse edifício foi de aproximadamente
50%. Dessa forma, o campus do La Salle
chega aos 21.672,05 m², sendo o acréscimo
no custo da energia de apenas 5%,
d e s p r o p o r c i o n a l a o s p a r â m e t r o s
apresentados na cidade.
Permeabilidade
TelhadoVerde
ReduçãoEnergética
Setor de Marketing da Província Lassalista de Porto Alegre/RS
www.lasalle.edu.br
Inaugurado novoprédio emManausInaugurado novoprédio emManaus
N
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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 18:29:09
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Eventos
Revista Integração • Novembro 2008 13
O Serviço de Educação Religiosa do
La Salle de São Carlos/SP, desde o
início do ano letivo de 2008, tem
proporcionado, a cada bimestre, um conjunto
de atividades denominado “Manhã de
Formação”, que tem como eixo temático a
Campanha da Fra te rn idade 2008:
“Fraternidade e Defesa da Vida”. Durante
todo o período da manhã (das 7h e 10min às
12h), os alunos são envolvidos (1º, 2º e 3º
anos), assim como os professores que
ministram aulas para as turmas.
A Manhã de Formação é iniciada
com um momento de reflexão e oração,
seguido por dinâmicas de socialização com o
auxílio de professores do Setor de Educação
Física. Um terceiro momento, visa levar os
jovens à reflexão sobre algum item de sua
realidade por meio de palestra, bate-papo com
especialistas da área, filmes, etc. Na primeira
manhã trabalhamos Juventude: Afetividade e
Sexualidade em prol da Vida; na segunda,
Valorizando a Vida e Suas Dimensões - Eu e
Deus, Eu e os outros, Eu e a Natureza; na
terceira, O Jovem e a defesa da Vida - Direitos
e Deveres.
As temáticas são complementadas
por palestras com pessoas especializadas.
Um sacerdote, um missionário religioso, um
médico ginecologista e obstetra, um
palestrante de grupo de recuperação de
dependentes químicos e um Juiz de Direito da
Vara da Infância e da Juventude já estiveram
em nossas Manhãs.
No intervalo, o Colégio oferece um
lanche aos jovens. Os alunos também
participam de oficinas temáticas e
apresentam suas conclusões, de maneira
muito criativa, com versão musical, painel
artístico, poesia, crônica, encenação. O
trabalho tem atingido plenamente os seus
objetivos, com ótima receptividade por parte
de alunos e professores envolvidos.
Por Isabel Cristina CarraraProfessora do Colégio La Salle São Carlos/SP
Manhãs de Formação para Jovens
N
Durante todo o período
da manhã , todos os alunos
do seguimento são envolvidos
(1º, 2º e 3º anos), assim como
os professores que ministram
aulas para as turmas.
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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 18:29:10
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CentenárioCentenário
E daqui para frente?
14 www.lasalle.edu.br
Por Ir. Valter Zanatta-Vice-Diretor do Colégio La Salle Carmo Caxias do Sul/RS
futuro preocupa a todos e é sempre imprevisto, de certa maneira. Se
a Escola é onde se ensina (conceito tradicional), que proporciona
instrução e experiência (ao menos algumas), como será o futuro da
Escola, da nossa Escola La Salle Carmo daqui para a frente? Algumas coisas
poderão ir além do conceito de escola atual, antecipando, por exemplo, o
tecnológico, entre outros itens pertinentes a ela. O incremento da
tecnologia, da Internet, por exemplo, deverá ser um
dos passos importantes a serem repensados. A
Escola deverá aumentar a tecnologia como fator
crítico no sucesso escolar.
Deverá acontecer a integração da
tecnologia, para criar uma comunidade educativa
para a aproximação dos pais, dos alunos com a
Escola (La Salle Carmo). Não dispensando a
presença mais freqüente das famílias na Escola,
como agentes de melhoria educacional, funcional,
enriquecimento de idéias, realizações que
somente acontecem com a presença e com o
diálogo com todos os setores componentes. Será
uma presença avaliativo-institucional, um fator
crítico-construtivo. A tecnologia que irá substituir
os materiais anteriores, deverá facilitar a vida a
alunos e professores.
Deverá, também, a Escola (La Salle
Carmo) empenhar-se na formação e avaliação dos
professores. E, conseqüentemente, de todo seu
sistema pedagógico, adaptando a pedagogia lassalista, sem deixar de
praticá-la.
Há teorias modernas e de certo modo futuristas, que são os
norteadores educacionais de hoje, até que apareçam outras e a Escola
Lassalista Carmo deve ter a preocupação com os chamados quatro pilares,
que são a promoção do conhecimento: aprender a fazer, a conhecer, a ser, a
conviver. São quesitos para a geração futura e o profissional, para que não
gire somente como técnico. Que o conhecimento humano seja o principal
aspecto da educação, mesmo que acompanhado com o conhecimento
humano.
Uma boa Escola Lassalista como o La Salle Carmo, deverá, em
seu futuro, preocupar-se mais com a boa formação escolar, não se
preocupando em ser a instituição campeã em aprovados no vestibular (será
no futuro uma forma arcaica de promoção), mas uma formadora de cidadãos
preparados para viver, fazer crescer, integrar-se e integrar-se na sociedade
em que vivem. Boa escola (cf. Delors) é aquela que ensina a pensar, a
conviver,a fazer e a ser. E numa perspectiva cristã, a viver lucidamente a fé.
Vale a pena dissecar as idéias acima: aprender a pensar significa
também, tornar o estudante capaz de criar novos
conhecimentos e criticar o que se lhe oferece.
Aprender a conviver é desenvolver qualidades
humanas de ser alguém aberto e serviçal para com os
demais. Aprender a fazer supõe adquirir princípios
éticos para o próprio agir. Aprender a ser implica
cultivar as dimensões humanas mais altas para o bem,
a verdade, a beleza e a transcendência. Aprender a
viver a fé ultrapassa o conhecimento do catecismo
para traduzi-la na abertura para o mistério e para a
prática do amor ao irmão. Dever-se-ia ter contato com
as gerações que saíram da Escola para perceber se
nelas existem tais sinais. Evidentemente, algumas
formaram os alunos na perspectiva apontada. Embora,
em outras, não se tem o mesmo sucesso estatístico
que no ingresso às universidades.
A nossa Escola deverá reforçar e incentivar a
inclusão. Deverá criar mecanismos institucionais para
garantir a aprendizagem de todos como um direito
inalienável. Deve assegurar para que todos tenham o
espaço de participar e conviver nas atividades sociais e
educacionais, respeitando as diferenças. A Escola deverá ser humanizadora
para torná-la um espaço de humanização, de relações consigo, com o outro
e com o mundo.
Há muita coisa a fazer, a mudar, a transformar, a adaptar, não
esquecendo que somos um Escola Cristã, Lassalista e que a História deste
Colégio marcou, encaminhou durante 100 anos, milhares de jovens para a
vida. Agora, o caminho, neste segundo século de existência é mais
complexo, difícil e não somos, como Escola, os “únicos depositários” da
verdade.
E daqui para frente?
Questionamentos rumo ao futuro
e já com um pé dentro do
segundo século de existência!
Que tipo de alunos queremos ?
Como deveriam ser nossos professores?
Pais junto à Escola ou longe dela?
Praticamos e concretizamos nosso
Projeto Pedagógico?
É o melhor caminho afastar os que
divergem de nossas idéias?
É preciso saber conviver com opiniões
contrárias. São elas que fazem acontecer
as mudanças.
O
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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 18:48:10
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CentenárioCentenário
Revista Integração • Novembro 2008 15
os seus 100 anos de história o Colégio La Salle Dores precisou, em
vários momentos, ajustar o rumo de seu projeto pedagógico, seja
pelas imposições da legislação, seja pelas mudanças sociais e
econômicas. Conta-se que estava praticamente decidido mudar de
endereço, visto que a cidade estava se expandindo para leste e norte, como
fez o vizinho Colégio Anchieta, por exemplo.
A identificação com o centro de Porto Alegre, portanto, não é de
hoje. Este mesmo centro que há poucos anos foi considerado uma
fragilidade e um problema para o futuro do Colégio, já que se falava em
esvaziamento do centro, hoje é visto como forte fator de identidade e
oportunidade para o Colégio. É no centro de Porto Alegre que estão os
poderes representativos da cidade e do Estado. No mesmo centro estão os
maiores escritórios de empresas e setores públicos ou particulares.
Isso tudo faz com que circule por essa região um número grande
de pessoas e de interesses. E esta é a grande oportunidade que se percebe
e que ainda pode ser mais explorada. As pessoas querem, sobretudo em
relação aos filhos pequenos, que a escola seja próxima de onde estão.
Neste sentido, o La Salle Dores está se organizando para o futuro levando
em conta estas circunstâncias. E aponta algumas perspectivas que
indicam por onde o Colégio está se organizando.
Por Ir. Olavo José Dalvit-Diretor do Colégio La Salle Dores Porto Alegre/RS
O Ensino que acompanha gerações
Reorganização a partir da base:
Escola de tempo integral:
Educação Superior:
os últimos anos demonstram um
crescimento considerável da Educação Infantil e Séries Iniciais, o que indica
que o Colégio tem futuro. Em vista disso se está investindo em recursos
humanos e materiais para que a Educação Infantil e as Séries Iniciais sejam
estruturadas a fim de garantir turmas fortes e bem preparadas para os anos
subseqüentes.
o modelo de turno integral que ora está em
aplicação, como em muitos outros colégios de Porto Alegre, acolhe uma
necessidade das famílias de deixarem os filhos o tempo todo na escola,
mas não um projeto efetivo de escola de tempo integral. Estamos pensando
que o Dores seja uma escola de tempo integral, com projeto pedagógico e
financeiro que permita um atendimento mais personalizado e efetivo a
alunos de todas as idades, em uma estrutura organizada para tal.
a abertura que a Província está fazendo para a
Educação Superior nos desafia a utilizarmos a estrutura e localização do La
Salle Dores para inaugurar a presença da Rede La Salle com Cursos
Superiores em Porto Alegre. A previsão é que em 2009 esses cursos sejam
implantados.
Acreditamos que o La Salle Dores tem condições de continuar
prestando seus serviços por muitos anos mais. As perspectivas positivas
que estamos sentindo nos últimos anos são resultado do envolvimento e
dedicação de todos os integrantes da comunidade.
“Ao longo dos seus 100 anos de existência, o
Colégio La Salle Dores, entidade mantida pela
Sociedade Porvir Científico, tem investido
continuamente no ensino e educação cristã de
crianças e jovens. Hoje, o La Salle Dores é
uma das principais referências em Educação
Infantil e Escola de Tempo Integral no centro
da c idade graças aos constantes
investimentos na estrutura física e no
aprimoramento pedagógico. Fundada em
1908, a Instituição chega ao centenário com
planos desafiadores, pois se prepara para a
implantação da Educação Superior.”
N
Ana Rita Gurski Sniadower
Vice-Diretora
Alice Teixeira da Rosa
Aluna do 3º ano do
Ensino Médio
“A Instituição parece estar preocupada
com a comunidade ao mostrar o desejo de
implantar cursos superiores nos próximos
anos. Ao meu ver, o Colégio só tende a
evoluir, pois há sempre a preocupação
com a inovação e não somente com os
conteúdos teoricamente interessantes. A
escola, além de preparar para o mercado
de trabalho, prepara para a vida”.
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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 18:48:11
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80 e 95 anos
16 www.lasalle.edu.br
95 anos que serenovam a cada dia
m um chuvoso dia 04 de agosto
de 1913, sob a direção dos
Irmãos oriundos da França e
Alemanha, e com apenas oito alunos, o
Colégio La Salle Santo Antônio iniciava
suas atividades em um pequeno edifício
de madeira na esquina da Av.
Matogrosso (atual Bento Gonçalves) com a Luiz de Camões. No
final desse mesmo ano, já eram 21 os alunos matriculados.
Atualmente, o Colégio conta com aproximadamente 1050 alunos
no turno regular e 120 alunos no turno integral, com atendimento
desde a educação infantil até o ensino médio.
Integrante da Rede La Salle, o La Salle Santo Antônio
tem como missão “promover o desenvolvimento integral da
pessoa e a transformação da sociedade através da educação
humana e cristã, solidária e participativa”. Na permanente busca
pela excelência acadêmica e qualificação pedagógica, colocando
sua estrutura moderna e confortável a serviço de seus
educandos, enfatiza também sua identidade cristã como Escola
em Pastoral, sendo, por tudo isso, “muito mais que um Colégio”.
Acompanhando o desenvolvimento da região onde está
localizado e com fácil acesso para as famílias, o La Salle Santo
Antônio tem crescido muito acima da média das demais escolas
particulares de Porto Alegre, tornando-se uma escola cada vez
mais conhecida na cidade. Sua notável participação em eventos
acadêmicos e científicos (Olimpíada de Química, SBPC, Salão
Jovem UFRGS, Fundação Osvaldo Cruz, Feira do Livro); culturais
(Festival de Cinema e Vídeo, Festivais de Teatro e Dança, mostras
na Casa de Cultura Mário Quintana); e esportivos, também faz do
Colégio uma escola reconhecida por seu compromisso com a
educação integral e de qualidade.
La Salle Santo Antônio: 95 anos que se renovam a cada
dia, tendo como fundamento e horizonte o carisma e a vocação do
Santo Fundador São João Batista de La Salle, que deixou como
herança o ensinamento de que “educar é ensinar a bem viver”.
Por Omero de Freitas Borges JúniorDiretor do Colégio La Salle Santo Antônio - Porto Alegre/RS
Por Nádia LealAssessora de Comunicação do Colégio La Salle São João - Porto Alegre/RS
Colégio La Salle São João, fundado
em 1928, completa 80 anos com
uma história repleta de conquistas e
de êxito na formação das crianças e jovens
na Zona Norte de Porto Alegre.
No início, uma simples escola
paroquial, fundada pelo Pe. Cleto Benvegnu,
vigário da Paróquia São João. Com o passar dos anos, viu-se a
necessidade de criar um ginásio no próprio bairro (São João) e, após
esforços de uma comissão paroquial, o MEC autorizou, em 3 de
setembro de 1948, o funcionamento condicional do Ginásio São João
Batista. Atendido sempre pelos Irmãos Lassalistas, a partir de 1º de
setembro de 1951, a direção e a administração do Ginásio foram
confiadas também a eles.
Desde aqueles tempos até hoje, é um Colégio que sempre
se destacou pela excelência no ensino, pelo incentivo ao esporte e
pela relação que mantém com a comunidade através de diversas
atividades culturais e da presença atuante de familiares, de ex-alunos
e de sua banda marcial.
Atualmente, nossos principais desafios estão centrados na
melhoria gradativa da qualidade de ensino e dos espaços físicos
existentes e na captação de novos alunos, especialmente na
educação infantil, nas séries iniciais do ensino fundamental e no turno
integral.
Para que isso seja possível, o Colégio está criando
estratégias gerenciais como: plano diretor, que otimizará a utilização
dos espaços físicos existentes e a organização dos serviços
oferecidos; novas estratégias de marketing e de interlocução com a
comunidade local; investimentos na formação continuada dos
educadores e dos profissionais que atuam no Colégio; qualificação do
ambiente de estudo e do aproveitamento do tempo em sala de aula,
por parte de alunos e professores.
Além disso, estamos atentos aos índices das avaliações
externas, que aferem a qualidade do ensino oferecido, especialmente
o ENEM, a Prova de Conhecimento da Rede La Salle e o Programa de
Avaliação Institucional (PROAVI). É importante ressaltar que nos
últimos anos o Colégio tem se destacado nas provas do ENEM e é
nosso desafio permanecer entre as 10 melhores escolas da capital.
80 anos de excelênciano ensino
E
O
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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 18:48:11
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Centenário
Criatividade e ousadia para atenderas demandas da comunidade
Revista Integração • Novembro 2008 17
Por Irmão Alvimar D´AgostiniDiretor do Colégio La Salle Canoas
mudança constante da realidade é uma característica da
atualidade. Todos os setores da atividade humana estão
constantemente sofrendo modificações pequenas ou grandes. A
tendência é que este fenômeno seja sempre mais intensificado. A
pesquisa e o desenvolvimento tecnológico são ótimas
propulsoras de mudanças. É obvio que isso tem
conseqüências para o mundo da educação. Esta precisa
estar atenta para as mudanças que acontecem nos vários
setores da sociedade. O Colégio La Salle Canoas não
está isento deste fenômeno. Ele está inserido num
contexto mais amplo que se modifica continuamente.
Entretanto, de forma interativa, ele também ajuda a
modificar o seu entorno.
Para os próximos anos, o Colégio La Salle
deverá estar atento a quais serão as demandas que o seu
entorno lhe faz. É a comunidade que precisa ser atendida
em suas necessidades. O Colégio pretende continuar
construindo sua história, sendo um excelente espaço que
oferece educação de qualidade, com os melhores conteúdos, técnicas e
recursos para a comunidade local. Para acompanhar as mudanças
constantes, a cada ano que passa, se faz necessário um conjunto de
adaptações e atualizações para continuar a missão que começou há 100
anos. Isso significa implementar uma série de processos e estratégias
que facilitam a concretização de uma educação de qualidade. Isso envolve
toda a estrutura física, mas principalmente a parte pedagógica da
Instituição. Estamos sempre em busca de novas formas de fazer
educação para facilitar e tornar mais eficiente e eficaz o processo de
aprendizagem e de formação dos alunos. Cremos que o futuro será
promissor se estivermos atentos aos desafios que se apresentam a cada
ano e a eles respondermos com criatividade, rapidez e ousadia.
As perspectivas de futuro do Colégio La Salle são ótimas. A
própria história da Instituição é um dos pontos fortes que facilita fazer
frente aos desafios que estão por vir. O Colégio La Salle é
muito conhecido na comunidade local e regional, está
bem localizado, é de fácil acesso e possui uma estrutura
física e de recursos pedagógicos moderna e atualizada
que oferece conforto e bem estar aos seus usuários.
Para os próximos anos, continuaremos
disponibilizando educação de qualidade, na Educação
Infantil, Ensino Fundamental e Médio. Além da Educação
Básica, facilmente se poderia oferecer outras formas de
educação formal ou informal. Num futuro próximo
estamos projetando investimentos para a Educação
Infantil e para o Turno Integral, com um espaço
totalmente novo e pensado para esta finalidade.
A Educação Infantil é a porta de entrada dos
alunos que possivelmente vão permanecer vários anos na Instituição
passando pelos demais níveis de ensino. Já o Turno Integral é uma
necessidade atual das famílias que precisam trabalhar durante todo o dia,
deixando a responsabilidade do cuidado e do atendimento dos filhos para
uma Instituição. A escola tem perfeitas condições de assumir esta
demanda e passar o dia todo nela com atividades formativas orientadas
por profissionais preparados.
Num futuro próximo
estamos projetando
investimentos
para a Educação
Infantil e para o
Turno Integral, com
um espaço totalmente
novo e pensado para
esta finalidade.
A
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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 18:48:12
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São João Batista de La SalleSão João Batista de La Salle
Irmão Edgard HengemüleA Filosofia Lassalista
odos sabem por que as pessoas são
despedidas de seu emprego. E que os
motivos para isso são muitos.
Às vezes, porque o empregador fecha
sua empresa ou instituição devido à deficiente
gestão, à concorrência feroz ou desleal, ou
porque o produto gerado ficou ultrapassado e
não houve previsão e criatividade para
responder às necessidades emergentes do
mercado na área servida. Outras vezes, a causa
está mais do lado de quem é empregado: Porque
o rendimento do assalariado não corresponde
ao que dele se espera, seja por seu deficiente
preparo, seja por sua resistência em atualizar-
se, seja pela ausência de condições desejadas
em qualquer pessoa empregada, como
pontualidade, capacidade organizativa,
criatividade, capacidade de trabalhar em equipe
e contribuir para um ambiente estimulante ao
trabalho...
Os especialistas arrolarão outras
razões. Entre elas, certamente não faltará o que
se pode chamar de não correspondência com a
“ c u l t u r a ” d a e m p r e s a o u , e n t ã o ,
incompatibi l idade com a fi losofia do
empregador. No caso da educação, tal filosofia
reside na compreensão que os que atuam com
esta ciência e arte têm do ser humano a ser
educado, das razões e das finalidades por que
essa arte e ciência é praticada, e na concepção
que alimentam da própria natureza da educação
e, em particular, da natureza do conhecimento
que ela ajuda a construir.
Essa filosofia adotada sempre se
reflete na educação oferecida pelos que
dedicam a existência a ela e que dela vivem. Faz
com que a educação seja materialista ou
espiritualista, laica ou confessional, humanista
ou tecnicista, idealista ou pragmática. Define o
que seus promotores entendem por excelência
Alguns
Primeiro
Segundo
Que existe uma filosofia lassalista de
educação, com tudo o que isto significa.
Que, assim como em mais de oitenta
países pelo mundo afora, também entre nós há
pessoas que descobrem essa filosofia,
assumem-na e a procuram encarnar no
quotidiano de seu trabalho, encontrando nela,
ao mesmo tempo, um sentido e orientação para
suas vidas e uma fonte de energia a sustentá-las
em meio às não poucas dificuldades do exercício
do magistério consciente e responsável.
Que tal filosofia com as práticas que a
refletem tem funcionado e continua
funcionando, isto é, tem sido e continua eficaz,
tem produzido e continua produzindo os seus
efeitos. Assim o comprovam os inúmeros
antigos alunos que seguem pautando suas vidas
pelos ideais dessa filosofia educativa, pelos
valores e princípios de vida que ela fez assimilar,
pelas atitudes que levou a assumir e pelas
práticas que exercitou.
E assim o atesta o fato de educadores
que nela acreditam, que a procuram viver, serem
malvistos e até excluídos por quem não
comunga com a utopia que os alimenta e com
que procuram alimentar a outros, como foi o
caso dos dois citados educadores.
Neles, homenageamos a todas
aquelas educadoras e a todos aqueles
educadores que, no mundo atual, continuam
criativamente fiéis ao fim que La Salle assinalou
à educação e ao estilo que imprimiu à sua
realização.
Terceiro
acadêmica. De alguma forma, repercute no dia-
a-dia das opções por eles assumidas: na
seleção dos conteúdos e no trato dos mesmos;
no modelo de intervenção pedagógica do
professor; no estilo de relações promovido entre
as pessoas que integram a instituição
educativa; nos métodos e técnicas empregadas;
na determinação dos tipos de espaços
educativos a constituir e utilizar; e na
modalidade de administração usada no centro
educativo.
Porque acabo de saber de um fato que
as ilustra à perfeição. Ocorreu com duas
pessoas, mais precisamente, um casal. Durante
bastantes anos, atuaram de forma competente
e dedicada, em várias instituições lassalistas,
exercendo funções desde o magistério, até a
coordenação e a supervisão e, inclusive, a
direção de obras.
Por razões de família, resolveram
mudar de cidade. Seu preparo e experiência
fizeram com que fossem contratados por
instituição não pertencente à Rede em que
vinham atuando até então. Vindos de
comunidades educativas, passaram a atuar em
empresa de educação. Almas de educadores, e
não mercadores sob aparência de educadores,
tentaram veicular, na nova instituição, algo do
ideal e da vivência educativa a que estavam
acostumados.
Após uma temporada de trabalho,
foram dispensados. E sem rodeios: “Não
queremos mais pessoas com a filosofia
lassalista”. Num mundo pluralista, não se trata
de contestar o direito de os referidos
empregadores tomarem a decisão que
tomaram. Mas este fato nos pode patentear
alguns elementos óbvios:
Porqueessasconstataçõeseconsiderações?
Nãodeuoutra
T
18 www.lasalle.edu.br
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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 19:36:19
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Rede La SalleRede La Salle
Novos Uniformesnos Colégios
Em 2009, a Rede La Salle começará o ano letivo com mais uma novidade para
toda a comunidade educativa lassalista. Desenvolvido por estilistas e consultores
externos, coordenados pelo Setor de Marketing, o novo Projeto de Uniformes da Rede
La Salle contempla uma proposta de peças personalizadas para todos os alunos
lassalistas do Brasil.
Os uniformes foram elaborados especialmente para os estudantes e voltados
a todos os níveis de ensino da Educação Básica, com diversos modelos, diferentes
cores e peças para todas as estações do ano. Além de calças, camisetas, casacos,
blusas e abrigos, os alunos terão a possibilidade de comprar acessórios como toucas,
mantas, meias e outros materiais extras da Rede La Salle.
Os modelos começam a ser comercializados a partir do ano que vem, mas
apesar disso, a Rede La Salle reforça que os alunos não necessitarão iniciar o ano letivo
com eles, pois a implantação será gradativa, de acordo com as necessidades de cada
Colégio. Sendo assim, os estudantes poderão continuar a freqüentar as aulas com os
modelos atuais.
Juntamente com os novos modelos de uniformes, também foi feita uma nova
seleção de fornecedores com o objetivo de garantir que as peças tenham qualidade e
preços mais atrativos às famílias.
A Rede La Salle conta com o seu apoio para a construção de uma comunidade
escolar cada vez melhor.
As peças do novo Manual de Uniformes bem como as suas especificações
estão disponíveis no endereço www.lasalle.edu.br, através do CONEXÃO – Novos
Uniformes.
VOCÊSABIA!
Entre os benefícios do uso de uniforme escolar está o aumento da disciplina dentro efora da escola, pois embute um caráter disciplinar na postura geral de cada aluno.Além disso, estudos demonstram que o uso do uniforme previne a distinção degrupos, evitando a formação de tribos urbanas, ajuda o aluno a se focar com maisseriedade no trabalho da escola, colabora para uma maior segurança para ospróprios alunos (dentro e fora da escola), permite a identificação dos alunos e facilitaa relaçãoentrepaise filhosnaescolhadovestuário.
Revista Integração • Novembro 2008 19
MUITO MAIS QUE UM COLÉGIO
SÃ
OJ
OÃ
O
SÃO JOÃO
Por Setor de Marketing da Província Lassalista de Porto Alegre/RS
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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 18:59:52
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Rede La SalleRede La Salle
os últimos anos, as escolas lassalistas do Brasil -
principalmente as que fazem parte da Província Lassalista de
Porto Alegre - têm empreendido esforço e dedicação para a
concretização da Rede La Salle. Neste sentido, várias ações foram
realizadas, unindo esforços e garantindo o espírito de Rede, como por
exemplo, as campanhas de matrículas, as ações de marketing, a
construção do regimento escolar e do plano de estudos - comuns a toda
a Rede - a elaboração de um software educacional sobre a vida de João
Batista de La Salle, a campanha do natal solidário, entre tantas outras
iniciativas relevantes que implicaram em empenho e participação das
pessoas que fazem parte da Rede La Salle.
No final do mês de julho de 2008, concretizou-se mais uma
conquista na caminhada em Rede. Com a Resolução SPC 13/2008,
assinada pelo Ir. Marcos Corbellini, Diretor Presidente da Sociedade
Porvir Científico, foi aprovado o Guia da Escola Lassalista. O Guia foi
construído de forma participativa tendo como principais colaboradores,
em sua elaboração, as equipes diretivas das escolas lassalistas sob a
coordenação da Direção de Educação e Pastoral.
O Guia da Escola Lassalista é um documento construído pela
e para a Rede La Salle. Conforme publicado em sua apresentação, o
Guia da Escola Lassalista é um instrumento de informação e de
orientação. Ele foi preparado especialmente para ajudar a cada
membro da Comunidade Educativa - pais, alunos, professores, Irmãos
e funcionários - a assumir e a cumprir bem, e cada vez melhor, o seu
papel e a sua responsabilidade no processo de educação e de
formação indicados e expressos na Proposta Educativa Lassalista. O
Guia apresenta, de maneira simples e objetiva, os principais itens que
compõem a estrutura organizacional e o funcionamento das escolas
lassalistas. Espera-se que o conteúdo expresso no referido Guia seja
concretizado em práticas, atitudes, motivação e suporte para a tomada
de decisões por parte de todos os envolvidos no grande projeto de
construção do conhecimento e de formação dos nossos alunos.
No Guia são encontradas informações e normas gerais de
interesse de toda a Comunidade Educativa. Destacamos, entre elas, a
caracterização da Identidade Lassalista, os Objetivos da Escola, a
Organização da Escola como um todo e o Sistema de Avaliação adotado
20 www.lasalle.edu.br
Por Adriana Beatriz Gandin e Maria Regina Coronet LanerAssessoria Educacional da Província Lassalista de Porto Alegre/RS
pela Rede La Salle. Para os alunos, de maneira especial, apresenta
dicas para a realização de trabalhos escolares, sugestões para um
estudo eficiente e princípios para obter um estudo eficaz.
Por se tratar de um documento de orientação para as escolas
lassalistas, é importante que todos os membros da Comunidade
Educativa tenham ciência do conteúdo desse Guia. Por essa razão,
cada pessoa que faz parte da Rede La Salle receberá um exemplar do
Guia da Escola Lassalista durante o período de matrículas e de
rematrículas. A partir do ano letivo de 2009, o Guia será implantado em
todas as Escolas da Rede La Salle.
Aproveitamos este espaço para agradecer a todos e a todas
que participaram e contribuíram na elaboração deste documento que é
mais um marco na caminhada e no fortalecimento da Rede La Salle.
O Guia da Escola Lassalista é um
instrumento de informação e de orientação
que foi preparado especialmente para ajudar
a cada membro da Comunidade Educativa
- pais, alunos, professores, Irmãos e funcionários -
a assumir e a cumprir bem, e cada vez melhor, o
seu papel e a sua responsabilidade no processo de
educação e de formação indicados e expressos na
Proposta Educativa Lassalista.
N
Um suporte para odia-a-dia daComunidade Educativa
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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 19:56:34
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Experiência
21Revista Integração • Novembro 2008
HIDROGÊNIOO Combustível do FuturoPorManoel LopesProfessor do Colégio La Salle Sobradinho/DF
om o intuito de ampliar as fontes de
conhecimento, e a integração e o
trabalho em equipe dos alunos, o
Colégio La Salle de Sobradinho - DF promoveu a
VI Feira Multicultural. Participaram alunos de 5ª
série ao Ensino Médio.
Preocupando-se com a situação do
planeta e com a qualidade de vida das pessoas,
um grupo de alunos da 2ª série do Ensino Médio
apresentou uma interessante forma de produzir
e utilizar o hidrogênio como fonte alternativa de
energia. Com equipamentos simples, fez-se a
reação entre ácido clorídrico e alumínio, o gás
hidrogênio foi sintetizado e, posteriormente,
feita a simulação do grande poder de combustão
dessa fonte, tudo sob auxílio do seu professor de
química Manoel Lopes.
A energia proveniente da combustão
do hidrogênio pode ser aproveitada de diversas
formas, desde sistema de calefação de casas
até como combustível para automóveis.
A partir dessa idéia foi proposto um
projeto de construção de uma usina onde o
processo de produção do gás é eficiente e com
gastos bem reduzidos, sendo a água única
substância utilizada no processo de obtenção do
gás. Passando-se corrente elétrica nessa
substância ocorre a sua decomposição em
oxigênio e hidrogênio. Ambos os gases podem
ser aproveitados. Quanto à energia gasta, a luz
solar serviria de fonte.
Com o mesmo princípio do utilizado
em casas, placas fotovoltaicas fariam a
conversão de energia solar em energia elétrica e
esta utilizada na produção. O gás produzido
seria, então, distribuído para postos de
combustíveis ou armazenado para outros fins.
O hidrogênio pode ser comparado ao
gás natural, só que é muito mais eficiente e não
emite nenhum poluente, pois tem como produto
da sua combustão a própria água.
De acordo com o grupo, para cada
quilograma de hidrogênio utilizado no lugar de
combustíveis fósseis deixam de ser emitidos
cerca de 3kg de dióxido de carbono (CO2), que é
um grande poluente atmosférico. Além das
vantagens com relação à produção e utilização
do combustível por evitar poluição e ser
bastante ef ic iente, a v iabi l idade da
implementação do projeto por parte dos
governos é outro ponto positivo a ser
considerado pelas autoridades mundiais.
O que mais chamou a atenção de
todos os visitantes foi uma usina virtual criada
pelos próprios alunos e que demonstrava todo o
processo. Com a aplicação do que aprenderam
em sala de aula, os alunos Arthur Vieira, André,
Fernando Lessa, Jéssica Castro e Luiz Leonardo
foram parabenizados tanto pelos professores do
Colégio quanto pelos pais de alunos que
compareceram ao evento.
C
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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 19:10:47
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Experiência
Professoras Aline Maria e Noeli KarasekProfessoras do Colégio La Salle Niterói - Canoas/RS
Experiência
22 www.lasalle.edu.br
á faz algum tempo que as escolas vêm
propondo trabalhos interdisciplinares,
mas ainda existe alguma resistência de
alguns docentes para cumprir o desafio. O que
há de temeroso nos trabalhos em comunhão?
Falar em Joaquim Maria Machado de Assis no
ano em que se comemora o centenário de seu
falecimento nos leva à reflexão sobre os
diversos ajustes, inovações e contornos pelos
quais devem passar determinados tabus,
ent re e les , a questão
interdisciplinar. Poderíamos
enumerar vários medos;
todavia, ocultaríamos o
talento existente em cada
aluno. Eis a provocação de
três artes-irmãs: Educação
Artística, Língua Portuguesa e
Literatura Brasileira.
Alunos da sétima
série do Ensino Fundamental
do Colégio La Salle Niterói e duas professoras
audaciosas romperam a barreira da
complexidade e provocaram os deuses que
moram no interior de cada ser humano. A
excitação inicial foi como atear lenha na
fogueira, ou seja, os estudantes foram
instigados a pesquisar a vida e a obra de um
dos maiores expoentes literários brasileiros
de todos os tempos, o mestre da
ambigüidade, Machado de Assis. Terminado o
primeiro round, a classe realizou a leitura de
três obras criadas por Moacyr Scliar sobre
releituras de textos machadianos: O menino e
o bruxo, Ciumento de carteirinha e O Mistério
da casa verde.
Mergulhados em pura adrenalina,
realizaram uma adaptação da primeira obra
citada, a fim de dar ênfase ao que teria sido a
trajetória existencial do precursor do
Realismo no Brasil. Concluído o roteiro, veio o
processo mais árduo,
que era dar vida ao texto
produzido. Muita gritaria,
c h o r o , r i s a d a s e
principalmente aplausos,
f i z e r a m p a r t e d o
espetáculo.
Para fins curriculares, a
obra machadiana só é
vista na 2ª série do
Ensino Médio e, muitas
vezes, é incompreendida
pelos alunos, pelo caráter intrincado dos
textos desse autor. Felizmente, as diferenças
de Machado de Assis não amedrontaram o
grupo, pois a vontade de ver nascer o
resultado de uma mobilização foi muito maior
que isso. E o melhor de tudo foi figurarmos
como coadjuvantes e ver nosso exército
celeste trabalhando e vendo sentido na sua
produção. Para isso, afirmamos que a
interdisciplinaridade é possível, desde que
A feitiçaria da verdade eo despertar do entusiasmoA feitiçaria da verdade eo despertar do entusiasmo
Os estudantes foram
instigados a pesquisar
a vida e a obra de
um dos maiores expoentes
literários brasileiros de
todos os tempos,
o mestre da ambigüidade,
Machado de Assis.
seja realizado um planejamento conjunto que
possibilite a eleição de um eixo integrador,
que pode ser um objeto de conhecimento, um
projeto de intervenção e, principalmente, o
desenvolvimento de uma compreensão da
integralidade, levando-nos a crer numa
transformação positiva do ambiente escolar.
J
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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 19:10:48
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Experiência
Por Tiago SchmitzSetor de Marketing da Província Lassalista de Porto Alegre/RS
Dia do Voluntariado não passou em
branco para os 650 jovens que
participaram do V Fórum Vida Urgente.
Durante o dia 28 de agosto, o Colégio La Salle
Dores recebeu diversas escolas gaúchas que
debateram sobre o tema Formação Política e
Exercício da Cidadania na Juventude. Na sua
quinta edição, o evento é organizado pela
Fundação Thiago de Moraes Gonzaga,
Parceiros Voluntários e por colégios
particulares da região.
A abertura do evento contou com a
presença do prefeito de Porto Alegre, José
Fogaça, do deputado estadual Miki Breier,
vereador Prof. Garcia e, representando a
Governadora do Estado, Hilda Diehl,
coordenadora do projeto Escola Aberta.
Depois da abertura oficial, os estudantes
participaram da mesa-temática mediada pelo
jornalista e ex-aluno dorense, Cláudio Brito.
Temas transversais como os caminhos para
uma juventude politizada, cidadania política e
planetária, e sexualidade foram debatidos por
conferencistas importantes como Diza
Gonzaga, presidente da Fundação Thiago
Gonzaga; Jairo Cândido, coordenador do curso
de biologia do Unilasalle; Alexandre Dammer,
médico; e Jânio Alves, professor de filosofia.
Compondo a mesa-temática e representando
os estudantes presentes, os alunos Henrique
Winter e Lucas Fischer, dos Colégios La Salle
Dores e São Judas Tadeu, falaram sobre
jovem e a política. Ainda pela manhã, os
jovens assistiram à peça “Exército dos
Sonhos”, um espetáculo forte e atrativo que
comove e conscientiza para a causa da
Fundação Thiago Gonzaga.
Na parte da tarde, aconteceram 13
oficinas temáticas relacionadas a dança,
cinema, publicidade, jornalismo, sucata,
consciência política, música, entre outras. O
evento foi encerrado com a leitura da Carta do
V Fórum Vida Urgente com proposições dos
jovens a serem seguidas pelos colégios e com
o show da Banda Nenhum de Nós. “Achei o
Fórum muito instrutivo e divertido. Gostei
muito da peça e dos temas trazidos”, afirma o
23Revista Integração • Novembro 2008
aluno do La Salle Dores, Bruno da Rosa
Cunha. Já para Bruno Lopes, do Colégio São
José, a oficina de dança foi uma das
atividades mais interessantes. “Tem
bastante gente no evento e a oficina foi o que
mais curti”.
Estudantes dos Colégios La Salle
Dores, La Salle Santo Antônio, La Salle São
João, La Salle Pão dos Pobres, La Salle
Esmeralda, La Salle Canoas, La Salle Niterói e
La Salle Carazinho participaram das
atividades.
Com patrocínio da General Motors e Guarida Imóveis,
as instituições realizadoras foram Fundação Thiago
de Moraes Gonzaga, Parceiros Voluntários -
Sapucaia do Sul, Rede La Salle, Colégio São José -
São Leopoldo, Colégio La Salle Canoas,Colégio La
Salle São João - Porto Alegre, Colégio La Salle Santo
Antônio - Porto Alegre, Colégio La Salle Dores - Porto
Alegre, Colégio Maria Imaculada - Porto Alegre e
Instituto São Judas Tadeu - Porto Alegre.
Realização
5º FÓRUM VIDA URGENTEJovens debateram a Formação Política e o Exercício da Cidadania na Juventude
O
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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 19:10:49
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Composição Tela padrão
Experiência
LASSALÍADAS NO DFEstudantes participaram dos tradicionais jogos esportivos
Setor de Marketing da Província Lassalista de Porto Alegre/RS
esde os tempos mais primitivos, o
homem traz consigo a necessidade de
competir. O próprio instinto de
s o b r e v i v ê n c i a f e z c o m q u e n o s
habituássemos a enfrentar desafios. Sem
isso, a espécie humana poderia até ter
desaparecido. A competição, quando assume
uma forma mais lúdica e educativa, na qual
ganhar não é o principal objetivo, traz vários
b e n e f í c i o s c o m o a
sociabilização entre os
alunos e o trabalho em
equipe, pois a pessoa passa
a aprender a lidar com
diversas situações e vive
diferentes papéis.
E é neste espírito
que, durante os dias 11 a 14
de outubro, aconteceu a 14ª
edição da Lassalíada. Cerca de seiscentos
estudantes da Rede La Salle participaram dos
jogos esportivos que aconteceram no La Salle
Brasília, Distrito Federal. Divididos nas
modalidades de Futsal, Vôlei, Basquete e
Handebol, os jovens disputaram as categorias
masculina e feminina nas faixas etárias 1993,
1994 e 1995.
Um dos destaques esportivos do
evento, foi a equipe de Basquete Feminino do
La Salle de Toledo-PR. Das 14 edições
realizadas, o time já conquistou oito títulos,
inclusive o de 2008. “Acredito que toda a
comunidade escolar está de parabéns;
conquistamos resultados expressivos através
do compromisso, organização, disciplina e
competência”, afirma o técnico Sílvio Zanin
que participou de todas as edições dos jogos.
Durante os dias, além dos jogos os
a l u n o s l a s s a l i s t a s
participaram de momentos
de integração com shows
d e b a n d a s l o c a i s ,
celebrações, almoços
coletivos e bate-papos.
A organização do evento foi
d a C o o r d e n a ç ã o d e
Educação Física do La Salle
Brasília. A 14ª Lassalíada
contou com a participação das seguintes
delegações que foram divididas em cores: os
Colégios La Salle Núcleo Bandeirante-DF
(amarelo), La Salle Sobradinho-DF (Azul), La
Salle Águas Claras-DF (Vermelho), La Salle
Brasília-DF (Branco), La Salle Botucatu-SP
(Laranja), La Salle São Carlos-SP (Verde
Limão), La Salle Abel-RJ (Preto), La Salle
Toledo-PR (Cinza) e La Salle Pato Branco-PR
(Verde Escuro).
Experiência
24 www.lasalle.edu.br
LASSALÍADAS NO DFEstudantes participaram dos tradicionais jogos esportivos
A competição, quando
assume uma forma
mais lúdica e educativa,
na qual ganhar não é
o principal objetivo,
traz vários benefícios
D
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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 19:10:51
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Experiência
GRAMMY LA SALLEEvento Cultural revela Talentos LassalistasPor Carmen Marangoni
Assessora de Comunicação do Colégio La Salle Canoas/RS
Grammy La Salle é o evento mais
esperado do La Salle Canoas. A edição
de 2008 foi realizada no dia 17/10 e
espalhou muita alegria pelo Colégio.
Coordenado pelas professoras Mara Bertoldo
Bandeira e Maíra Florence da Cunha, além de
estimular a criatividade dos estudantes da
Instituição através da música e apresentações
artísticas, ele movimenta toda a comunidade
educativa, pois é um evento que celebra a
integração entre os diversos grupos. Os alunos
também têm a oportunidade de desenvolver
suas habilidades orais, aprofundar os
conhecimentos sobre outras culturas e
desenvolver o espírito de trabalho em equipe.
A cada nova edição o evento
apresenta um tema surpresa relacionado à
cultura inglesa ou espanhola e todo o Salão de
Atos é decorado de acordo com esta proposta.
Neste ano, a escolha teve como objetivo
valorizar a língua e a cultura espanhola, pois o
tema escolhido foi o México. E é por isso que a
primeira das 38 apresentações da noite não
poderia deixar de ser um show de mariachis,
realizada pelos alunos da 3ª série do Ensino
Médio que empolgou a platéia no ritmo das
músicas rancheiras, típicas da cultura
mexicana.
A noite seguiu ao som de algumas
baladas folclóricas derivadas da romanza
espanhola e de danças como o cha-cha-cha e
salsa.
O evento contou com aproximadamente 450
alunos em palco cantando músicas inglesas e
espanholas e todos eles foram apresentados
por outros alunos que faziam as chamadas em
inglês ou espanhol.
25Revista Integração • Novembro 2008
“É gratificante perceber o
envolvimento dos alunos
durante os preparativos
do evento e principalmente
a alegria que eles sentem
em poder mostrar o resultado
de seu trabalho aos pais
e amigos que vêm
aplaudi-los”
Mara Bertoldo Bandeira
Professora de Inglês
Outra característica importante deste
evento é que ele é produzido com a participação
de todos. Segundo a professora Mara, os alunos
que não se envolvem com as apresentações,
responsabilizam-se por outras etapas da
produção, como a fotografia, ornamentação do
cenário, confecção de cartazes de divulgação,
entre outras atividades. “O Grammy é um grande
acontecimento. Todos se envolvem. Todos
participam. Todos se divertem e aprendem
juntos,” explica a professora. Além disso, o
Grammy La Salle também estimula a
solidariedade, pois tradicionalmente, os
convidados trazem um quilo de alimento não-
perecível para ser doado a uma instituição de
caridade.
Os rítmos mexicanos são o resultado
de uma longa mistura entre numerosas formas
de raças dadas, nos últimos 500 anos. Durante
a época pré-colombiana a música formou parte
de todas as cerimônias rituais. Os instrumentos
como o huehuetl, espécie de tambor, o
teponaztli, um pau ôco, as flautas de cana e
argila, os caracóis do mar eram comuns nas
cerimonias religiosas e civis.
Saiba Mais
O
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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 19:10:51
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Experiência
Por Silvia DewesAssessora de Comunicação do Colégio La Salle Medianeira, de Cerro Largo/RS
Experiência
26 www.lasalle.edu.br
Redescobrindo a linguagemdas fotonovelas
studando novas formas de linguagem,
estudantes da 6ª série do La Salle
M e d i a n e i r a d e s c o b r i r a m a s
fotonovelas, um sub-gênero literário que já foi
cultuado no Brasil nos anos 70, mas acabou
esquecido com a popularização da televisão.
Com ferramentas digitais e criatividade, eles
produziram histórias muito semelhantes
àquelas publicadas em revistas como Sétimo
Céu, Melodias, Amiga e Grande Hotel, todas
conhecidas por quem tem mais de 40 anos.
A experiência foi prazerosa para os
jovens, que consideraram a tarefa menos
complicada do que a produção das
tradicionais histórias em quadrinhos, cujas
imagens precisam ser desenhadas. Já as
fotonovelas conjugam texto verbal com
fotografias. A história é narrada em uma
seqüência de quadrinhos. Cada quadrinho é
uma foto que registra uma cena interpretada
por atores ou atrizes. "No começo achei chato,
parecia algo muito antigo, não tinha idéia de
como ia ficar", conta Bruna Krindges, de 11
anos. A colega Camila Brum , de 11 anos,
pediu ajuda à mãe. "Ela me contou como eram
as fotonovelas", diz.
Débora Strieder, também de 11
anos, comenta que o desafio foi criar o
enredo. "Para ter interesse, a história
precisava ter um suspense", destaca. Fãs das
telenovelas atuais, o trio retirou da própria
realidade o mote para a história. Como Camila
é cadeirante, as meninas concordaram que
abordar o tema da deficiência física seria
bastante atual e instigante. Assim nasceu
Casos à Parte, a fotonovela criada pela
geração da tecnologia, mas que discute
assuntos universais atemporais, como
traição e preconceito. No enredo, a filha de
um casal nasce com deficiência física e é
rejeitada pelo pai, que depois se arrepende
mas passa a trair a esposa. No final, as duas
decidem enfrentar a vida sozinhas.
Além da linguagem, o trabalho
exercitou a veia artística das jovens. “Me
senti uma atriz”, conta Camila, que fez o
papel da filha do casal Isabella e Fernando.
Alguma noção de enquadramento, técnica
usada pelo cinema também foi necessária
na hora dos cliques com uma câmera digital.
Ao invés da publicação em
revistas, a fotonovela foi exibida na tela do
computador para os colegas de turma. O
sucesso foi grande. A professora Valdete
Krindges, que coordenou o trabalho dentro
da disciplina de Língua Portuguesa,
considera que o trabalho foi desafiador e
mostrou a capacidade dos estudantes de
lidarem com novas linguagens, adaptando-
as à modemidade. "O resultado foi muito
bom, os trabalhos destacaram-se pela
criatividade", avalia.
Redescobrindo a linguagemdas fotonovelas
Com ferramentas digitais
e criatividade, eles produziram
histórias muito semelhantes
àquelas publicadas em
revistas como Sétimo Céu,
Melodias, Amiga e Grande Hotel,
todas conhecidas por quem
tem mais de 40 anos.
E
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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 19:10:52
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Experiência
AMAZÔNIA NA LITERATURAVida, cultura, desenvolvimento e preservaçãoPor Analize Cavalcante
Professora de Língua Portuguesa e Redação do Colégio La Salle Manaus/AM
quecimento global, degelo das calotas
polares, reciclagem, calor e frio em
excesso, água em falta.Nunca os temas
ambientais ocuparam tanto espaço na ídia e
nas discussões em todos os lugares, das
Universidades às ONGs; dos ambientes de
trabalho às escolas. A palavra de ordem é
diminuir os impactos negativos do ser humano
sobre o mundo. Entretanto, apesar do tema ser
muito comentado, a questão que se levanta é
como trazer o assunto de forma criativa e
interessante para o trabalho pedagógico.
A resposta a essa questão surgiu a
partir da análise dos temas tratados pelo livro
3x Amazônia de Tiago de Melo Andrade
selecionado como leitura obrigatória no 2º
trimestre para o 8º ano do Ensino Fundamental.
Percebeu-se a possibilidade de relacionar o
assunto da obra às questões ambientais e
optou-se pela realização de uma série de
atividades diversificadas, que oportunizassem
o aprimoramento das diversas competências,
apoiadas na teoria das Inteligências Múltiplas e
no anseio de tornar a leitura mais prazerosa e
interessante, com um objetivo concreto que
despertasse o real interesse do educando.
Dessa forma, foi organizado o projeto
m
, ,
Amazônia: vida, cultura, desenvolvimento e
preservação na tentativa de alcançar a meta de
unir leitura, aprendizagem e prazer à
construção de um sujeito ético-ecológico.
As atividades relacionadas ao projeto
começaram no 2º trimestre com a leitura do
livro e análise dos temas transversais
propostos na obra, tais como: cultura e mitos
da floresta, biopirataria e preservação
ambiental. Em seguida, foi realizada uma
discussão sobre o tema aquecimento global a
partir do filme “O dia depois de amanhã”, após
a qual os alunos elaboraram um texto
dissertativo argumentativo sobre o assunto.
Dando prosseguimento aos estudos
relacionados à degradação ambiental, assistiu-
se a um filme de um minuto sobre como as
ações humanas sobre a natureza retornam em
conseqüências para o próprio homem.
A atividade realizada a partir desse
vídeo foi a construção coletiva de um mapa
conceitual, que consiste na elaboração de um
gráfico com palavras-chave, ou expressões,
que reúnam as idéias exploradas no filme. Além
disso, os alunos analisaram tiras sobre
preservação ambiental e produziram,
novamente, um texto dissertativo.
27Revista Integração • Novembro 2008
Já no 3º trimestre, deu-se início aos
trabalhos em grupos cooperativos para o
encerramento do projeto através de uma
atividade extra-classe “Um dia no teatro”. A
idéia era a realização de oficinas de dança,
teatro e poesia voltadas para o tema
preservação ambiental nas quais, divididos em
equipes, que foram formadas através de
inscrição livre dos alunos para que cada um
escolhesse em que tipo de atividade gostaria
de participar a partir de suas competências, os
educandos tivessem a oportunidade de
aprender diversos conceitos que só o trabalho
em grupo proporciona, como: saber ouvir o
outro, respeitar as diferenças, somar esforços
para alcançar um objetivo comum, reconhecer
as habilidades individuais e superar limites.
Além disso, pode-se citar também a questão da
disciplina e da organização, requisitos
fundamentais para um trabalho cujo objetivo é
uma produção coletiva.
Espera-se despertar nas crianças a
consciência de que, sendo o planeta terra a
habitação comum do homem, é evidente que
recai sobre todos nós o cuidado da mesma.
Cada um pode contribuir com a preservação
como cuidar do ambiente onde está, seja na
escola, em casa ou no trabalho.
A
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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 19:10:53
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A construção do
Tiago SchmitzSetor de Marketing da Província Lassalista de Porto Alegre
“Conhece-te a ti mesmo”. Muito antes de qualquer
vestígio do que hoje consideramos uma sociedade
moderna e organizada, a célebre frase de um dos ícones da
filosofia ocidental, Sócrates, já definia o conhecimento como a
procura pelas verdades universais e a descoberta do caminho
para a prática do bem e da virtude. Desde lá até então, o
conhecimento é abordado por diferentes correntes ideológicas
de maneiras diferentes. Uns o definem como uma ciência
baseada na opinião, outros como a ciência baseada na
observação.
Qualquer relação que se estabelece entre um sujeito
que conhece ou deseja conhecer e o objeto a ser conhecido pode
ser considerado conhecimento. Uma busca na internet, um bate-
papo entre amigos, uma brincadeira com um animal, um avô com
um neto, uma mãe torcendo para que o filho pronuncie as
primeiras palavras. Em sala de aula, realizar um trabalho onde o
aluno constrói o próprio conhecimento não é tarefa que possa ser
deixada somente a cargo de um livro.
A prática educativa está diretamente relacionada à
atuação do professor. Jean Piaget, em sua teoria da
Epistemologia Genética, explica como o indivíduo, desde o seu
nascimento, constrói o conhecimento. O renomado autor é um
dos principais defensores do que hoje conhecemos como
“construtivismo”, corrente teórica empenhada em explicar como
a inteligência humana se desenvolve partindo do princípio de que
ela é determinada pelas ações mútuas entre o indivíduo e o meio.
Na Rede La Salle, que tem em sua missão o objetivo de
transformação da sociedade, através da educação humana e
cristã, solidária e participativa, o conhecimento não é transmitido
de uma pessoa para outra, mas construído através da atuação do
próprio indivíduo sobre o que deve ser conhecido. Neste contexto,
o professor não é um transmissor de conhecimento, mas sim, tão
aprendente quanto seu próprio aluno. Tal prática desafiadora
consiste em observar, explorar, pesquisar, comparar, relacionar,
discriminar, levantar hipóteses e concluir, mas não de maneira
uniforme. No processo, é fundamental considerar o que o
estudante já vivenciou e já conhece sobre determinado conteúdo,
estabelecendo metas que resultem em uma ampliação de seu
conhecimento inicial.
O Educador Lassalista, e aqui se inclui a família, os
funcionários, os Irmãos e toda comunidade escolar, deve
acreditar no poder da informação como forma de ampliar e
sistematizar o que o aluno já sabe, buscando a construção deste
conhecimento. É preciso trabalhar sempre com desafios que
permitam a ele ir além do que sabe, buscando soluções que
superem sempre as já conhecidas.
Um nasceu em outro
Estado, outro vivia no interior com
os pais. Um foi criado pelos avós,
outro vem de uma famíl ia
tradicional na cidade grande.
Imagine cerca de vinte alunos
reunidos em uma sala de aula dos
a n o s i n i c i a i s d o E n s i n o
Fundamental. Cada criança com um olhar, uma educação
diferente e uma professora desafiada a ensiná-los a relacionar
letras, sílabas, palavras e frases. Há 20 anos, a educadora
lassalista Ângela Maluf enfrenta sempre um dia apreensivo
quando recebe seus pequenos estudantes no primeiro dia de
Um laboratório chamado sala de aula
28 www.lasalle.edu.br
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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 19:28:48
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Revista Integração • Novembro 2008 29
Livro-varal é uma das ferramentas
utilizadas no processo de alfabetização
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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 19:28:49
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30 www.lasalle.edu.br
aula. Mas ela sabe que a partir do momento em que eles
ingressam no ambiente, jamais sairão da forma como entraram.
“Aprender é estar em constante mudança. No momento em que
nos damos conta disso, entramos em aula com as mesmas
expectativas e vontades dos alunos, pois também queremos
aprender”, afirma. Acompanhando algumas horas em sua sala de
aula, percebemos que o conhecimento realmente é conquistado
de diferentes formas, através de
incontáveis estímulos. Talvez Ângela e
tantas outras educadoras daquelas
que lembramos com detalhes da época
em que fomos alfabetizados não tenha
noção do tamanho de seu carisma. É
como se naquele momento em aula,
diante de curiosas mentes, elas
tivessem o poder de encantar e
transformar v idas. E de fato
transformam. Em alguns minutos,
depois de um período agitado em que
estavam na aula de Educação Física,
todos retornam, sentam em suas
classes e logo fazem silêncio. Um
menino a questiona sobre o tempo que
falta para o Natal. Ela responde com
alegria. Eles demonstram respeito pela
sua mestra e esperam ansiosos pelo
próximo desafio a ser lançado. Uma
simples pergunta já aguça o
pensamento de todos. “Que dia é
hoje?”, questiona. Todos querem
responder.
A professora então lança
novos estímulos e a cada minuto os
desafios vão fazendo a hora passar e o
conhecimento vai sendo conquistado
como pequenos tijolos sutilmente unidos para a construção de
uma grande obra chamada seres humanos. São nesses pequenos
momentos em uma sala de aula com estes pequenos aprendizes
que nos damos conta do poder da educação transformadora. O
carinho de Ângela para com seus pequenos fica evidente a cada
gesto. Em seu diário, adesivos coloridos e o nome de cada
aluninho. Em alguns espaços declarações de agradecimento.
Ao explicar as fases da alfabetização para a equipe da
, ela deixa transparecer em seus olhos a
satisfação pelo que faz. Questionada sobre qual sua maior
realização quando acabam as aulas, a professora afirma que com
certeza é saber que eles conquistaram o conhecimento e que isso
ninguém tirará deles. “Não há dinheiro que pague, nem borracha
que o apague”, enfatiza. Em um dos cadernos de seus alunos, a
Revista Integração
prova de sua dedicação. Na primeira página um pequeno texto
escrito à mão orientando o estudante a cuidar de seu material
escolar. “Este é o teu primeiro caderno com linhas. Cuida dele
com carinho”.
Além de todo envolvimento em sala de aula, ela ainda
encontrou métodos modernos de estimular a leitura e a escrita
em casa. Quase todos os dias, quando encontra tempo entra em
um programa de mensagens
instantâneas na internet e conversa
com seus pequenos. Uma forma de
unir as novas tecnologias e
incentivá-los a aprender a ler e
escrever. Para a professora, a
alfabetização é uma das fases mais
encantadoras do conhecimento
(veja box na página 31). Sua aluna
Eduarda Berbigier Martins, 6 anos,
está no primeiro ano escolar.
“Entrei no Colégio depois das férias,
faz pouco tempo”, conta ela
enquanto monta as palavras no
livro-varal, seguindo as orientações
de Ângela para a turma. Para a
estudante, cada dia de aula é uma
nova descoberta. “Já aprendi a fazer
continha deitada e continha em pé e
sei escrever palavras como avião
que tem só cinco letras”, orgulha-se
Eduarda que já sabe utilizar
ferramentas modernas como MSN,
além de adorar jogos pedagógicos
no computador.
Depois de dar os primeiros passos do período da
alfabetização, uma das etapas marcantes no desenvolvimento
humano é a adolescência, caracterizada por alterações físicas,
psíquicas e sociais, as duas últimas recebendo interpretações e
significados diferentes dependendo da época e da cultura na qual
estão inseridas. Nesta fase, encontramos outro perfil de
educador com novos desafios impostos. No Laboratório de
Química de um Colégio Lassalista, um pouco mais elétrica que
Ângela e com um jeito de agir que prende a atenção dos jovens, a
professora Ildanice Iesbik Mansan explica para um grupo de
alunas como proceder com um experimento. Da mesma forma
como nas fases iniciais do aprendizado, segundo ela, o
conhecimento se dá na relação da teoria, prática e vivência do dia-
a-dia. “Precisamos buscar, cada vez mais, novas formas de
Adolescentes
No processo de construção
do conhecimento, os estudantes
utilizam as mais diferentes
linguagens, exercendo a sua
capacidade de criar idéias
e hipóteses originais para
desvendar aquilo que buscam.
Por meio das interações constroem
significados que se articulam e
se entrelaçam em "teias" ,
construindo uma "rede"
de conhecimento.
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Revista Integração • Novembro 2008 31
aprender e ensinar, com uma abordagem que permita ao aluno
compreender os símbolos, as fórmulas, suas aplicações, bem
como os problemas sociais relacionados”.
No caso da Química, Ildanice destaca que ao realizar
um experimento prático, o aluno desenvolve aptidões pessoais
importantes que permitem a identificação, formulação e
resolução de problemas, consolidando e aprofundando os
conhecimentos adquiridos anteriormente, desenvolvendo,
ainda, hábitos de raciocínio científico. “Ao se deparar com um
problema social, o aluno precisa ter o embasamento para
debater, criticar e sugerir soluções frente a sua comunidade”. A
professora explica que nesta fase estudantes do Ensino Médio
já elaboram conceitos, relacionam, interagem, trazem
conhecimentos já adquiridos e vários desafios. “É o período em
que estão projetando para um futuro próximo, uma formação
profissional e a realização pessoal. Para essa conquista é
necessário que a aprendizagem nessa etapa seja eficaz”.
Para as estudantes da 3ª série do Ensino Médio,
Francyele Kunzler e Cristal John Belo, a melhor maneira de
adquirir conhecimento é através de exemplos práticos. “É
importante para nós visualizar as situações. Embora não dê
muito para fugir das aulas cansativas e repetitivas, em certas
ocasiões é necessário que se façam aulas diversificadas”.
Sobre o perfil de professores, as duas jovens afirmam gostar
daqueles que são dinâmicos e que, na medida do possível,
ensinam caminhos para que eles mesmos façam associações e
não apenas decorem teorias.
Assim como Eduarda, Francyele e Cristal, no complexo
processo de construção do conhecimento, os estudantes
utilizam as mais diferentes linguagens e exercem grande
capacidade de criar idéias e hipóteses originais para desvendar
aquilo que buscam. Noticiado em outubro deste ano, um
exemplo disso são estudantes de uma escola técnica carioca
que descobriram uma forma de carregar a bateria do celular
através da energia gerada ao caminhar com um tênis. “Isso é
uma pequena demonstração do que o conhecimento humano é
capaz de fazer quando estimulado”, acredita Ângela. Seja na
alfabetização, na adolescência ou na fase adulta, as relações
com o meio físico e social acabam se constituindo, por força de
sua ação, na bagagem fundamental em todo o processo.
Hoje, por meio das diversas interações que nos
cercam, seja em casa, na internet, na televisão e em tantos
outros ambientes, somos capazes de construir significados que
se articulam e se entrelaçam em "teias" , formando uma "rede"
de conhecimento que aumenta a cada segundo. Estimular a que
essa rede nunca se perca e que o aprendizado exista sempre,
através do estudo formal, de cursos de formação continuada,
leitura, vida afetiva e profissional, são preocupações que a Rede
La Salle tem desde seus primórdios no Século XVII. Se bem
trabalhadas, as complexidades do conhecimento se tornam
importantes aliadas na construção de um mundo melhor.
A alfabetização é um dos grandes momentos da conquista do
conhecimento, quando as crianças descobrem o alfabeto e as formas de
se comunicar através dele. Esse processo não se resume apenas à
aquisição dessas habilidades mecânicas (codificação e decodificação)
do ato de ler, mas na capacidade de interpretar, compreender, criticar,
resignificar e produzir conhecimento. Envolve também o
desenvolvimento de novas formas de compreensão e uso da linguagem
de uma maneira geral.
Caracterizada pela fase icônica, onde a
criança acredita que escrever é desenhar
o objeto ou utilizar qualquer número de
letras sem organização alguma.
É o início da fonetização da escrita, ou seja, a criança escreve
relacionando as unidades da escrita às unidades da fala. Ela descobre
que a escrita representa os sons da fala e passa a escrever uma letra
para cada sílaba, controlando a quantidade necessária de sílabas para
cada palavras.
Essa fase é de transição entre a hipótese
silábica e a hipótese alfabética, a criança
abandona a primeira hipótese e descobre que
necessita analisar outras possibilidades de
escrita, uma vez que ela vai além da sílaba pelo
conflito entre a hipótese silábica e a quantidade
mínima de letras, além do conflito entre as
formas gráficas que o meio lhe impõe e a leitura
dessas formas com base na hipótese silábica.
A criança ao chegar nessa hipótese
compreendeu que cada um dos caracteres da
escrita corresponde a valores sonoros menores
que a sílaba e realiza sistematicamente, uma
análise sonora dos fonemas das palavras que
necessita escrever. As dificuldades a partir
dessa hipótese não serão mais conceituais e
sim ortográficas, pois a criança ficará exposta às
dificuldades próprias do sistema ortográfico da
língua materna.
Pré-silábica
Silábica
Silábico-alfabética
Alfabética
As reproduções dos desenhos são
de Eduarda, aluna do 1º ano
do Ensino Fundamental do Colégio
La Salle São João
“Já aprendi a fazer
continha deitada
e continha em pé e
sei escrever palavras
como avião, que tem
só cinco letras”
As Fases do Conhecimentona Alfabetização
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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 19:40:33
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OS DIFERENTES TIPOS DE CONHECIMENTO
Conhecer é incorporar um conceito
novo, ou original, sobre um fato ou fenômeno
qualquer. O conhecimento não nasce do vazio e
sim das experiências que acumulamos em nossa
vida cotidiana, através de experiências, dos
relacionamentos interpessoais, das leituras de
livros e artigos diversos.
Entre todos os animais, nós, os seres
humanos, somos os únicos capazes de criar e
transformar o conhecimento; somos os únicos
capazes de aplicar o que aprendemos, por
diversos meios, numa situação de mudança do
conhecimento; somos os únicos capazes de criar
um sistema de símbolos, como a linguagem, e
com ele registrar nossas próprias experiências e
passar para outros seres humanos. Essa
característica é o que nos permite dizer que
somos diferentes dos gatos, dos cães, dos
macacos e dos leões.
Ao criarmos este sistema de símbolos,
através da evolução da espécie humana,
permit imo-nos também pensar e, por
conseqüência, a ordenação e a previsão dos
fenômenos que nos cercam.
E x i s t e m d i f e r e n t e s t i p o s d e
conhecimento:
Conhecimento Científico
Conhecimento do Senso Comum
Conhecimento Mítico
Conhecimento Religioso
Conhecimento Filosófico
Exige “conhecer os fenômenos na sua dinâmica interna, desvelando os elementos específicos que
o constituem.” (...) “É tarefa que implica um longo trabalho de investigação que consiga analisar os
elementos particulares, estabelecendo relações entre os mesmos e, a partir daí, recompor o
fenômeno, formando uma nova totalidade.” Exige abstração para chegar à formulação de “leis e
teorias da natureza e da sociedade com validade universal.”
Nasce da necessidade “de resolver problemas imediatos da vida cotidiana”, sendo “uma forma
espontânea e assistemática de representar a realidade, sem aprofundar os fundamentos da
mesma através de um método adequado.” Esse tipo de conhecimento fundamenta-se no
interesse prático, nas vivências e nas crenças pessoais. O indivíduo se fixa nos fatos a partir de
sua aparência, impossibilitando de “transpor a simples concretude do mundo sensível.”
Nessa modalidade o homem explica os fenômenos da natureza e os acontecimentos de sua
própria existência, criando um conhecimento que sacia “suas dúvidas e, ao mesmo tempo, torna a
realidade mais clara e inteligível.” Através de mitos, com símbolos e alegorias, busca explicar tais
fenômenos.
Não se define por sua capacidade explicativa, mas por suas ressonâncias nas esferas afetiva e
ética.” Sendo assim, esse tipo de conhecimento “se caracteriza por sua generalidade, simbologia
e aspecto ético acentuado.”
É a reflexão filosófica, como atividade humana indispensável, “nasce da busca do sentido da
cotidianidade.” Sendo assim, “através da reflexão filosófica, desvela-se o sentido da realidade.” O
autor expressa que a “reflexão filosófica não nega a existência de fenômenos”, mas considera que
“o mundo fenomênico não é independente e absoluto, mas guarda a essência, de forma que, sem o
fenômeno, a essência seria inatingível.”
Trechos do Texto “As relações homem-mundo
e a produção do conhecimento”
de Clovis Dvoranovski
Professora Ildanice com
as alunas Francyele (E)
e Cristal (D) e o auxiliar
de laboratório, Fábio
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sexta-feira, 21 de novembro de 2008 19:28:51
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Diário de Classe
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Colégio La Salle Santo Antônio - Porto Alegre/RS
O encerramento da oitava edição do projeto Moda & Estilo aconteceu
no dia 1º de outubro. O Salão de Atos do Colégio La Salle Santo
Antônio ficou lotado com as famílias dos estudantes da 7ª série, que
apresentaram em desfile o resultado do trabalho envolvendo as
disciplinas de História, Português e Artes, em que foram estudadas
as culturas africana e indígena. Durante as aulas de artes os
estudantes confeccionaram roupas inspiradas nos desenhos
tribais, cores e máscaras, com materiais como: sementes, palha,
madeira, plumas, lantejoulas e material reciclável, como anéis de
latinhas e plástico. A trilha sonora dos desfiles também seguiu a
mesma linha indígena e africana, com coreografias alinhadas e
muita animação.
O evento, que neste ano teve como tema a Valorização da Vida, foi
coordenado pela professora Miriam Viana. O projeto contou com a
parceria das professoras Marlise Germany, Karina Machado, Neide
de Oliveira, Fernanda Alvarenga e Rosemary Xavier. Após o desfile
foram apresentados os novos uniformes da Rede La Salle.
As imagens do desfile, assim como dos novos uniformes, podem ser
conferidas no site Youtube.
Dezoito crianças da Vila Fraternidade receberam, no dia 28 de
setembro, seus diplomas de conclusão no curso de Inclusão
Digital promovido pelo Colégio La Salle Medianeira. A formatura
aconteceu às 9h no Centro Pastoral Lassalista com a presença de
professores, alunos e da Direção do colégio. Após a entrega dos
certificados, as crianças assistiram a uma apresentação teatral do
grupo lassalista Arte e Vida, formado por estudantes das séries
iniciais. A coordenadora do curso, Marlete Gut, parabenizou os
formandos, destacando a persistência do grupo e a disposição e
alegria em aprender. A solenidade encerrou com um coquetel de
confraternização. O curso teve duração de seis meses, em um
total de 30h/aula. As crianças, entre 8 e 12 anos de idade,
aprenderam, entre outras noções básicas de informática, a utilizar
um editor de texto e a navegar na internet, intercalando pesquisas
com atividades pedagógicas on line. O transporte delas até a
escola foi proporcionado pelo município. O objetivo do curso,
denominado Conhecendo o Mundo da Informática, é oportunizar
às crianças carentes o convívio com a tecnologia, incluindo-as no
mundo virtual.
Fraternidade em Curso Digital
Colégio La Salle Medianeira - Cerro Largo/RS
Projeto Moda & Estilo
Show de Etnias em Carazinho
Colégio La Salle Carazinho/RS
No dia 03 de outubro, o Colégio La Salle de Carazinho realizou a culminância do Projeto de
Estudos e Pesquisas com o Show de Etnias. O Ginásio da Instituição transformou-se em
uma grande festa da vida com exposição cultural sobre diversos povos e regiões do mundo.
Muitos visitantes prestigiaram o evento. Todos os alunos e professores lassalistas
estiveram envolvidos com empenho e dedicação durante a realização da atividade. O
Colégio contou com o apoio da imprensa, autoridades e estudantes de diversas escolas de
Carazinho. O Show de Etnias contou com o apoio de alguns integrantes da Diretoria do
CIOFF/RS de Passo Fundo, responsáveis pelo belíssimo Festival do Folclore e trouxeram
muitos bonecos com roupas típicas dos países estudados pelos Lassalistas durante esse
ano.
É uma organização não - governamental, que mantém relações formais de consulta
com a UNESCO, sem fins lucrativos. Foi fundado em 10 de agosto de 1970 e tem sua sede
na cidade de Confolens, Departamento de Charrantes, na França, conforme ditames da Lei
de 01 de Julho de 1901 da França, que regula o estabelecimento de organizações, de
acordo com os direitos dos cidadãos.
CIOFF -
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Há três anos os estudantes da 8ª série do Ensino Fundamental do Colégio La Salle Santo
Antônio participam do Projeto Tela Plana. Os estudantes são desafiados a construir através
de animações no programa Movie-maker, no Núcleo de Informática Educacional, os
principais conteúdos das disciplinas que integram o projeto. O Tela Plana abrange as
disciplinas de Português, Geografia e Artes, e trabalha com conteúdo informativo sobre uma
determinada ênfase estipulada pelo grupo de estudantes e professores da série. Além
disso, o projeto apresenta a Instituição e a forma como alguns conteúdos e saberes são
trabalhados pedagogicamente. Os professores têm consciência de que o uso do vídeo na
arte vem ganhando cada vez mais espaço entre os artistas. Portanto, colocar as imagens
em movimento, exercitando a criatividade através do uso de novas tecnologias, passou a
ser um dos desafios da 8ª série. Os filmes produzidos pelos alunos e alunas têm em média 2
minutos de duração e são apresentados em um evento realizado especialmente para a
ocasião. O projeto tem a coordenação dos professores Miriam Viana (Artes), Fernando
Medeiros (Física), Vera Mallet (Química) e Rosemary Xavier (Língua Portuguesa).
Estudantes desafiados
Colégio La Salle Santo Antônio - Porto Alegre/RS
Desta vez, com a parceria do Judô Granado e Senado Federal, o
grupo de jovens JUPAS (Juventude da Pastoral de Sobradinho), do
Colégio La Salle Sobradinho, participou do projeto “SUA ATITUDE
FAZ A DIFERENÇA”, que em dois dias visitou um orfanato, na
cidade de Taguatinga, e uma creche, na cidade da
Candangolândia.
As ações do JUPAS dividiram-se em apresentações de teatro,
músicas, danças, pintura de rosto e outras atividades recreativas
que fizeram as crianças se divertirem e aproveitar o melhor que
elas possuem: o ser criança.
Viver a caridade é viver a excelência das virtudes, segundo o
próprio Cristo e é através destes momentos que temos a
oportunidade de experimentar o amor para com o próximo. Esta foi
uma das lições que todos os participantes decidiram levar como
referencial para suas vidas.
Sua atitude faz a diferença
Colégio La Salle Sobradinho/DF Colégio La Salle Dores - Porto Alegre/RS
Semana da CriançaNa semana em que se comemorou o Dia das Crianças, o Colégio La
Salle Dores preparou uma programação especial para os pequenos
e ainda incentivou a prática da solidariedade. Foram variadas
atividades recreativas, shows de mágicas, gincanas, lanches
especiais e muitas outras atividades que fizeram daquela semana
uma verdadeira festa para os alunos dorenses e, também, para as
crianças carentes da creche assistida pelo Colégio. O Colégio
recebeu a visita das crianças da Creche Obra Social Santa Luísa.
Além de brincarem juntas nos brinquedos infláveis, as crianças
partilharam saudáveis momentos de integração e convivência. A
Irmã Maria Souza dos Santos ressaltou a valor do trabalho solidário
que o La Salle Dores realiza junto à creche: “O La Salle está fazendo
a diferença por formar alunos que sabem o que é afetividade,
voltados à solidariedade. O que se ensina no Colégio é a cultura da
solidariedade. Os alunos são sensíveis à realidade. O Ir. Olavo e o
professor Paulo estão muito presentes na creche mesmo
distantes”. Segundo ela, através dessa parceria, criam-se
oportunidades para as crianças que a creche não tem condições de
oferecer.
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Um estande educativo e de conscientização sobre a
necessidade de preservação do meio ambiente ganhou espaço
no Iguatemi Caxias do Sul. De 1º a 14 de novembro, o Colégio La
Salle Caxias levou para o Shopping o Projeto Revitalização do
Parque Cinqüentenário, desenvolvido pelos alunos dentro da
campanha de revitalização dos parques de Caxias do Sul,
promovida pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente. A
atração apresentou aos clientes do Iguatemi Caxias do Sul
algumas das inúmeras atividades realizadas pelo Colégio, como
o resgate da história do parque, exibida em um painel com
imagens antigas do lugar e da exposição de fotografias do
parque tiradas pelos alunos das quintas séries. Quem passou
pelo local ainda foi presenteado com sementes de plantas como
acácia e girassol. “A intenção é estimular as pessoas para que
contribuam com o meio ambiente”, afirma o diretor do Colégio,
Ir. Aloir Marcos Dietz.
Noite Legal
La Salle Caxias e Iguatemi
Colégio La Salle Caxias/RS Colégio La Salle São João - Porto Alegre/RS
A Noite Legal, um dos projetos diferenciados do Turno Integral
do La Salle São João, aconteceu no último dia 17 de outubro, a
partir das 20h30min, caracterizando uma noite em que as
crianças dormem no Colégio e realizam diversas atividades
recreativas e pedagógicas.
Proporcionando integração e boa convivência com os colegas,
a Noite Legal acontece há alguns anos e é muita bem aceita
tanto pelos alunos quanto pelos pais, que se mostram
satisfeitos em perceber a gradativa independência e
segurança dos filhos.
Atividades como caça ao tesouro, labie noturno, desfile de
pijamas, videokê, vídeo-game, brincadeiras no pátio e no
ginásio e baile à fantasia, transformaram a noite numa grande
festa.
O Lúdico da Matemática
La Salle Instituto ABEL - Niterói/RJ
O jogo utilizado como recurso pedagógico coloca o aluno no papel de ativo aprendiz
possibilitando uma aprendizagem significativa dentro de uma abordagem dinâmica e
construtivista, a qual tem como princípio a construção do conhecimento a partir das
ações do sujeito. É o aluno agindo, atuando e interferindo no seu processo de
aprendizagem tendo o professor como mediador, fazendo da matemática uma
atividade prazerosa e dinâmica. É a matemática caracterizada por ações como:
EXPERIMENTAR, INTERPRETAR, ABSTRAIR, GENERALIZAR, DEMONSTRAR. Foi com
essa intenção que nossos alunos foram motivados a formar grupos e partir para a
ação: CONSTRUIR JOGOS MATEMÁTICOS! Esses jogos deveriam ter nomes, regras e
a aplicação dos conceitos que foram apresentados no decorrer do ano letivo. Para a
confecção do material não faltou criatividade. A atividade culminou com a brincadeira
em sala de aula e uma exposição de toda a produção para os alunos do 5º ano. Como
foi bom oferecer espaço, acreditar e deixar nossos alunos darem 'asas' para a sua
enorme capacidade de produzir e criar.
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Tapete da Leitura
Colégio La Salle Xanxerê/SC
Intercâmbio Buenos Aires
Colégio La Salle Canoas/RS Colégio La Salle Medianeira - Cerro Largo/RS
Doação para hospitalO La Salle Medianeira entregou no dia 15 de outubro, na policlínica
Santo Inácio, os enxovais para bebê arrecadados durante a 11ª
Gincalle. A formação dos 30 kits, cada um contendo cinco peças de
roupas para recém-nascidos, foi uma das tarefas da gincana que
mobilizou estudantes, pais e educadores do Colégio, em agosto.
As doações foram entregues pelos coordenadores de equipes e pela
coordenadora da gincana, professora Marlete Gut, ao administrador
do hospital, Ademar Hartmann e à enfermeira Irma Maria Lunkes
Maciel . As roupas alegraram mães e funcionárias da policlínica.
“Doações de roupas são sempre bem-vindas, pois muitas mães
vêm dar à luz sem ter com o que vestir o filho”, afirma Irma, que
apela à comunidade para que continuem fazendo doações ao
hospital. Ela lembra que a entidade recebe todo tipo de roupa. Peças
de adulto também podem ser doadas. As roupas beneficiam em
média três novas mães que dão à luz no hospital a cada semana.
Com o objetivo de propiciar a vivência de um cotidiano, costumes,
cultura e a tradição de outro país, o Colégio La Salle Canoas promove,
anualmente, a viagem dos alunos da 8ª série do Ensino Fundamental a
Buenos Aires – Argentina. O roteiro inclui visitas à Casa Rosada, ao
tradicional bairro da Recoleta, entre outros pontos turísticos de
Buenos Aires. O intercâmbio também proporciona a prática do idioma
hispânico que faz parte do currículo do Colégio. A interdisciplinaridade
reforça todo o projeto e os alunos são preparados desde o início do
ano letivo com atividades realizadas em diversas disciplinas como
Espanhol, Geografia, História, Matemática, Português e Educação
Física. Além do aprendizado em sala de aula e da experiência turística,
eles também têm a oportunidade de se integrarem com os alunos do
Colegio De La Salle Buenos Aires. Para a aluna Débora Pons Fiorentin,
a viagem deixará recordações emocionantes. "Esta viagem não
poderia ser mais perfeita, conhecemos novas pessoas, um país
diferente do nosso, uma cultura a ser apreciada; lá deixamos nossa
marca e para casa trouxemos, além de presentes, novas amizades e
experiências que serão, sem dúvida nenhuma, lembradas para o resto
de nossas vidas”.
Ler e contar histórias é uma forma de desenvolver o gosto pela fantasia,
incentivando o potencial imaginário e criativo. É através das histórias que a
criança desenvolve sua potencialidade, desperta sua curiosidade e perde
muitos dos medos que nela existem. Com o objetivo de contribuir para que o
gosto pela leitura se faça presente desde a infância, a Biblioteca do Colégio La
Salle Xanxerê-SC, em parceria com o Grupo de Contadoras de Histórias, realizou
na tarde do dia 10 de outubro uma contação de histórias no pátio do Colégio.
Foram apresentadas quatro histórias com caracterização dos personagens. As
crianças ouviram atentamente a todas as histórias contadas. Além das histórias
as crianças brincaram com parlendas, adivinhas, trava-línguas, brincadeiras de
roda. O grupo encantou a todas as crianças, desde a Educação Infantil até a 4º
série do Ensino Fundamental.
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“Um dia de tango e bolero em sua escola”, intitula o projeto disciplinar de Língua
Espanhola, destinado aos estudantes das 5ª e 6ª séries do Colégio La Salle Niterói. O
trabalho foi alusivo às comemorações da hispanidade, isto é, o dia da raça hispânica,
que é celebrada na América do Sul, por ocasião da descoberta da América, feito do
italiano Cristóvão Colombo, em 12 de outubro de 1492. A professora Marialice
Selbach ao planejar este projeto levou em consideração as propostas dos PCN
(Parâmetros Curriculares Nacionais) que referenciam a renovação e a reelaboração
da oferta curricular da escola, reforçando a importância de cada instituição de ensino
formular e executar projetos educacionais e culturais. Além disso, acredita que o
aprendizado envolvente de uma Língua Estrangeira é aquele que atende às
necessidades atuais de um estudante cada vez mais complexo e globalizado. Por tudo
isso, a educadora convidou o grupo de dança Magia do Tango Argentino com
bailarinos brasileiros para visitar os seus aprendizes desse nível de ensino e, assim,
culminar o projeto trazendo a eles diversidade cultural de povos hispano-falantes e
incentivando-os a respeitar e apreciar as danças, tipicamente espanholas.
Tango e Bolero
Na teoria a palavra sarau quer dizer festa literária, concerto
musical noturno em casa particular, clube, teatro. Na prática o
significado vai muito além e continua resistindo em alguns lugares
do Brasil por diversos motivos. O sarau deixou de ser realizado
apenas entre grupos fechados de amigos e atrai diversas pessoas
que também são amantes da poesia, da dança, do teatro e da
música. A partir do referencial teórico acima, as turmas 112 e 113
da Escola Fundamental La Salle Hipólito Leite realizaram um
sarau em sala de aula. As professoras procuraram proporcionar
às crianças momentos lúdicos onde elas pudessem expressar
suas habilidades nas diversas expressões artísticas e culturais
dentro da temática trabalhada: FOLCLORE. O Sarau contou com a
presença dos Serviços da escola, da Direção e dos
pais/responsáveis que prestigiaram a apresentação, tendo a
compreensão da importância dos momentos de integração entre
a família e escola. As crianças gostaram e deram tudo de si para
que o momento fosse especial.
III Chá dos Avós
Sarau das Turmas
Escola La Salle Hipólito Leite - Pelotas/RS Escola Fundamental La Salle Esmeralda - Porto Alegre/RS
O Dia dos Avós gera polêmica por conta das críticas dos que só
vêem o lado comercial da comemoração. Mas o papel dos avós
na família vai além dos mimos dados aos netos. Posto que,
muitas vezes, eles são o suporte afetivo e financeiro de pais e
filhos estando ao lado e mesmo à frente da educação de seus
netos com um sentimento maravilhoso de estar vivenciando a
continuidade das gerações. Por isso, se diz que os avós são pais
duas vezes. Homenagear os Avós significa celebrar a experiência
de vida, reconhecer o valor da sabedoria adquirida, não apenas
nos livros, nem nas escolas, mas no convívio com as pessoas e
com o meio em que vivemos.
Comemora-se o Dia dos Avós em 26 de julho, e esse dia foi
escolhido para a comemoração porque é o dia de Santa Ana e
São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus Cristo.
Você Sabia?
Colégio La Salle Niterói - Canoas/RS
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O Colégio La Salle Canoas é Vice-Campeão Estadual do Guri Bom de Bola 2008,
na modalidade Handebol masculino, categoria juvenil. O jogo final foi realizado
em Santa Maria no dia 18 de outubro. Na avaliação do professor de Educação
Física, André Medeiros Farias, a medalha é a resposta da garra e determinação
dos alunos. O professor também ressalta a importância da participação em
competições deste nível. "Eles podem optar por não se tornarem atletas, mas
certamente esta convivência com o esporte os tornará pessoas melhores",
esclarece. Segundo ele, vale lembrar que os alunos venceram de escolas que
têm tradição no Handebol, como é o caso de Osório. Para Tiago Ely Chies, 14
anos, que começou a treinar handebol há pouco tempo, foi muito significante
estabelecer uma convivência com os outros integrantes da equipe além de
reconhecer a importância de serem bem conduzidos nos treinos. "Um dos
grandes merecedores deste troféu é o professor André que sempre nos apóia a
continuar e seguir em frente", finaliza. Além do Guri Bom de Bola, o La Salle foi
campeão das Competições Escolares Canoenses (CECA) no Handebol
Masculino Infantil, vice-campeão no Handebol Feminino Mirim e, também, ficou
com o 4º lugar na Copa Paquetá na categoria Handebol Masculino.
Vice-campeão do Guri Bom de Bola 2008
Colégio La Salle Canoas /RS
Sobre Porto Alegre
Colégio La Salle São João - Porto Alegre/RS Colégio La Salle Niterói - Canoas/RS
Criando HistóriasNo dia 31 de outubro, o Colégio La Salle Niterói realizou a II Noite
de Autógrafos do Projeto Criando Histórias. A atividade aberta à
comunidade, aconteceu no Ginásio do Centro de Assistência
Social La Salle, em Canoas. O projeto consiste na produção de um
livro que está em seu segundo volume. O objetivo da produção é
despertar nos estudantes da 3ª série do Ensino Fundamental o
prazer da leitura e da escrita, considerando a importância da
produção textual e da leitura no processo de aprendizagem. Os
textos são produções originais, elaboradas pelos alunos em sala
de aula e têm como tema o cuidado com a vida. A partir disso, cada
estudante expôs seu jeito de ser, perceber e entender o mundo em
que vive. Durante a fase de digitação das histórias, os pequenos
escritores contaram com o auxílio dos alunos do Ensino Médio,
que acompanharam a atividade e foram denominados padrinhos
das turmas. “Esperamos que, através desse projeto, possamos
contribuir para que as crianças e também os adultos sejam
pessoas mais conscientes do papel que desempenham na
sociedade”, afirmam as professoras Camila Azeredo, Cátia
Mendonça e Joice Lautert.
No dia 4 de setembro, a noite foi bastante especial para a 3ª série
do Ensino Fundamental, do Colégio La Salle São João.
Um evento que se desenvolve com sucesso há alguns anos, a
Noite Especial da 3ª Série, é o encerramento do Projeto
Conhecendo Porto Alegre, desenvolvido pelos alunos dessa série
ao longo do ano. Quem compareceu pôde prestigiar, além da
magnífica Mostra de Maquetes e das imagens que exibiam no
telão os pontos turísticos de Porto Alegre, a encenação dos
alunos, contando a história da descoberta ao crescimento da
capital gaúcha. Os alunos fizeram ainda uma paródia da música
Semente, do cantor Armandinho, cantando a música Cidade. E, em
inglês, com as professoras Ivanise e Ana Maria, cantaram “Porto
Alegre So Nice”. Uma figura que não poderia faltar, o Laçador
também apareceu no palco do salão nobre, declarando sua
criação. No final do evento, os alunos fizeram alguns
agradecimentos aos pais, mostrando no telão imagens do
trabalho desenvolvido por eles, fundamental para a realização da
NOITE ESPECIAL.
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Nas comemorações alusivas ao Dia do Professor, durante o dia
15 de outubro, a governadora Yeda Crusius e a Secretária da
Educação, Mariza Abreu, prestaram homenagem ao condecorar
seis educadores gaúchos com a Medalha Professor Emérito
2008. Entre os homenageados, estava o Irmão Lassalista
Norberto Luis Nesello, da Comunidade La Salle, de Canoas. A
cerimônia, realizada no Salão Negrinho do Pastoreio do Palácio
Piratini, fez parte da programação da Semana do Professor. O
título de Professor Emérito é uma distinção aos educadores com
mais de 20 anos de serviços prestados nas redes de ensino
estadual, municipal e particular. Os homenageados são
escolhidos por uma comissão formada por representantes da
Secretaria da Educação, pais de alunos, conselhos, federações e
sindicatos da área educacional, que levam em consideração a
forma diferenciada com que esses profissionais exerceram o
ofício de professor, contribuindo com as causas da educação.
Além do Ir. Norberto Nesello, o Irmão Lassalista Martin José
Weber foi condecorado com a outorga em 2006 e o Provincial, Ir.
Marcos Corbellini, recebeu a medalha em 2005. Na cerimônia
deste ano, diversos Lassalistas estiveram presentes. Entre eles,
o Provincial, Ir. Marcos Corbellini, o reitor do Unilasalle, Ir. Ivan
Migliorini, o diretor do Colégio La Salle Canoas, Ir. Alvimar
D´Agostini, e o diretor da Fundação O Pão dos Pobres, Ir. Valério
Menegat.
Aos 79 anos, natural de Marcelino Ramos, Ir Norberto veio para
Canoas em fevereiro de 1942. Lecionou durante 66 anos na Rede
La Salle, principalmente no Colégio La Salle Canoas. Até 2007
ainda se dedicava às aulas. Devido a problemas de saúde
solicitou que fosse dispensado das atividades em sala de aula.
Formado pela Unisinos, Ir. Norberto tem pós-graduação em
português e é mestre em teologia sistemática pela PUC-RS. Com
fluência em francês, espanhol e italiano, já participou de inúmeros
congressos fora do país e foi professor de diversas
personalidades da sociedade canoense. Com a simpatia de quem
acumula anos de sabedoria pela vivência em comunidade, Ir.
Norberto relembra com apreço todas as fases do centenário
Colégio La Salle e enfatiza sempre a importante participação dos
profissionais leigos na direção da escola.
Biografia
Escolinhas de Futsal
Professor Emérito do RS
Colégio La Salle Canoas/RS
Escola La Salle Hipólito Leite - Pelotas/RS
A Escolinha de Futsal da Escola La Salle Hipólito Leite oferece
duas horas por semana de atividades para dois grupos de
alunos de 11 a 13 anos. Atualmente são 40 alunos que
participam e, duas vezes por mês, esses grupos têm jogos
contra outras escolinhas como a do Colégio Gonzaga, da
Agremiação e do Clube Cruzeiro. Através do amparo pedagógico,
propicia uma maior disciplina, respeito aos colegas e o convívio
em grupo. Desenvolvendo no aluno a condição de saber
respeitar limitações e valorizar as suas qualidades e as de seus
colegas procuramos trabalhar todos os aspectos necessários
para a prática do futsal e esportes em geral, preparando o aluno
para a vida, através do desenvolvimento de sua autonomia
dando a ele a condição de saber ter a postura correta dentro das
mais diversas situações cotidianas, através de aspectos como:
o respeito às regras, a concentração, a tomada de decisão, o
saber perder e aprender com as derrotas, aspectos voltados à
higiene e à saúde, dentre outros.
Diário de Classe
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La HispanidadO projeto valores, cidadania e ética do colégio La Salle Instituto
ABEL de Niterói/RJ envolveu os alunos do fundamental II, na
disciplina de língua espanhola, numa prazerosa atividade que foi
exposta na “Semana de La Hispanidad”. A partir da leitura de
contos os alunos mostraram que ler não é apenas decifrar um
texto, mas atribuir-lhe significados. Assim as leituras
transformaram-se em apresentação de danças e amostras em
maquetes de atividades elaboradas em sala de aula.
Reproduzindo os ambientes do texto, os alunos ampliaram o seu
vocabulário e relacionaram-se com os vários contextos culturais
ricos em diversidade, através dos quais a linguagem hispânica
pode ser assimilada.
La Salle Instituto ABEL - Niterói/RJ
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Projeto Mãos Unidas
Colégio La Salle Águas Claras/DF Colégio La Salle Toledo/PR
Sucos SaudáveisCom a chegada de dias quentes e altas temperaturas precisamos
estimular a ingestão de líquidos pelas crianças. Embora as
crianças tenham menor capacidade de suar, elas necessitam de
hidratação constante, ou seja, é necessário incentivá-las a
ingerirem líquidos variados. O projeto de preparo de suco de
frutas, juntamente com as crianças, foi desenvolvido no Colégio
La Salle Toledo com o objetivo de motivar os alunos do Maternal II
a beberem sucos de variadas frutas. No refeitório da Educação
Infantil, as Professoras explicaram a importância dos líquidos e
vitaminas para a saúde. Na seqüência, lavaram, picaram e
prepararam o suco de frutas com as crianças. Para motivá-las
ainda mais, decoraram o canudinho com uma estrelinha
conforme a história contata em sala de aula da Fadinha Estrela,
confeccionada com EVA o que proporcionou um incentivo maior
na preparação do suco. As crianças beberam o suco com muita
empolgação. Foi a maior festa!
O Colégio La Salle Águas Claras, por sua ação solidária neste mês
de outubro, sensibilizou seus estudantes e familiares com a
implantação do Projeto Mãos Unidas. “Nós, estudantes, unidos
para melhorar o mundo”. O trabalho vem abraçar a ação inicial
desenvolvido pelo SOE e Setor da Pastoral com atitudes de
respeito pelo eu e pelos outros, entendendo que respeito é um
estado de consciência que nasce da percepção do valor de todas
as coisas.
Durante o desenvolvimento do projeto envolvemos nossos
estudantes e familiares, resgatando valores solidários,
cooperativos, de união e amor ao próximo que enobrece o ser
humano. O trabalho é interdisciplinar e todos os conceitos estão
contemplados em nossos indicadores dando ênfase à
“Declaração dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes” e ao
“Estatuto do Idoso”. Nossa Campanha culminou na Semana da
Criança quando arrecadamos vestimentas, calçados, alimentos
não perecíveis, brinquedos e kits de higiene para creches e asilos,
atendendo cerca de 450 crianças e idosos.
Transformar a desconfiança que muitos jovens têm com relação à política em interesse não é
tarefa fácil diante dos inúmeros problemas do sistema político atual. No entanto, todos sabem que
a única chave para a mudança é a política. O Professor Alexandre Paim, de História, organizou um
debate político com os alunos da 3ª série do Ensino Médio. A simulação do debate, em que os
estudantes representaram candidatos à Prefeitura de Porto Alegre, argumentando e defendendo
pontos de vista de acordo com as propostas de cada partido, exigiu preparo e envolvimento. “Foi
escolhido na turma um representante para cada candidato. Eles deveriam compor um grupo com
os colegas e pesquisar durante duas semanas as propostas da cada candidato à prefeitura, e
formular uma pergunta para os temas de saúde, habitação, transporte, educação,
desenvolvimento social, econômico e tema livre”, explicou Alexandre. No primeiro momento do
debate, cada grupo teve um minuto e meio para apresentar o seu candidato e suas propostas. Na
segunda parte, os grupos tiveram um minuto para fazer uma pergunta seguindo ordem de sorteio e
um minuto e meio para responder com direito a réplica e tréplica. O rigor de um debate político
verdadeiro foi levado a sério. Os grupos que desrespeitaram as regras ou ofenderam os
candidatos foram penalizados nos tempos de resposta. O resultado do trabalho não decepcionou,
os alunos demonstraram conhecimento das propostas e exercitaram o poder de argumentação.
Simulando Debate Político
Colégio La Salle Dores - Porto Alegre/RS
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Diário de Classe
www.revistaintegracao.com.br 41Revista Integração • Novembro 2008
Envie seu “Diário de Classe” para marketing@lasalle.edu.br
A educação ambiental deve ter como objetivo principal estimular a reflexão crítica e
consciente sobre o consumo limitado dos recursos naturais evitando o
desperdício. A observação de materiais plásticos encontrados no estômago de
animais marinhos e o impacto causado por eles ao meio ambiente motivaram a
elaboração de um projeto que incentivasse a responsabilidade social promovendo
a mudança de hábitos, bem como a substituição de uso de sacolas plásticas por
sacolas permanentes. Sabe-se que o comprometimento individual para com o
coletivo possibilitará a compreensão de que não somos apenas dependentes, mas
também agentes transformadores valorizando práticas ecologicamente corretas.
“Todos têm direito ao ambiente equilibrado, bem de uso comum do povo e
essencial à sadia qualidade de vida impondo-se ao poder público e à coletividade o
dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.” (Artigo
225 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988). O projeto foi
elaborado e desenvolvido pelas professoras Sibele e Fabiane, juntamente com
seus alunos da 3ª série do Ensino Fundamental.
Educação Ambiental
Qual a importância dos vegetais para a nossa vida? Os alunos do 3°
ano do Ensino Fundamental do Colégio La Salle Núcleo Bandeirante
sabem essa resposta de cor: eles servem para nossa alimentação,
vestuário, remédios, além de embelezar nossa cidade e nos
fornecer ar puro. A teoria é muito bonita, mas de que ela adiantaria
se ficasse somente no papel? Um estudo feito sobre os vegetais
tem contribuído para que as crianças possam vivenciar essa
resposta na prática. Os alunos estudam os elementos necessários
à vida dos vegetais, suas partes e suas funções, bem como o
processo de germinação e as diferentes formas de plantio. Também
aprendem que consumimos diferentes partes das plantas em
nossa alimentação. As visitas de estudo complementam esse
trabalho de modo a torná-lo mais real. Assim, nossos pequenos
cientistas visitaram o viveiro de plantas da NOVACAP (Companhia
Urbanizadora da Nova Capital), e tiveram a oportunidade de
experienciar o plantio de sementes e mudas, de recolherer
sementes e catalogar, de identificar espécies nativas do cerrado,
nossa vegetação predominante, assim como de plantas venenosas
e medicinais. Além de debater sobre a importância da preservação
das plantas e da necessidade de reflorestamento para salvar o
planeta.
Expressão das Emoções
As plantas nas nossas vidas
Colégio La Salle Núcleo Bandeirante /DF Escola Fundamental La Salle Esmeralda - Porto Alegre/RS
Com o objetivo de facilitar ao aluno a organização e expressão
de suas emoções diante dos acontecimentos da vida, a turma
41 da Escola Fundamental La Salle Esmeralda, juntamente
com a professora Lucimar Ronchi, desenvolveu um projeto
sobre a poesia, enfatizando a Literatura de Cordel. Este
estudo oportunizou a ampliação do conhecimento sobre as
diferentes formas literárias regionais. Além disso, alguns
alunos se identificaram com a forma poética de escrever,
salientando-se entre eles, Eslly, que a partir daí tem se
dedicado a escrever com muita criatividade. O estudante
expôs seus trabalhos literários na Feira da Criatividade do dia
31 de outubro com uma coletânea de poesias, cujo tema é “A
realidade da vida”.
Colégio La Salle Esteio/RS
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Educação Superior
Quatro alunos dos cursos de Engenharia de Telecomunicações e
Ciência da Computação do Unilasalle Canoas desenvolveram uma
Mesa Multitoque, sistema que permite a utilização de computador
mediante toque digital, dispensando o uso de mouse ou de
teclados. A tecnologia ainda é pouco usada em escala industrial,
mas está entre as ferramentas do futuro, para todos os tipos de uso
de computador. O sistema deverá ser um dos mais utilizados em
todos os equipamentos de informática no futuro. Os estudantes do
Unilasalle Canoas buscam uma forma mais barata de produzir a
ferramenta, a partir de softwares livres. Com recursos da
Financiadora de Estudos e Projetos FINEP, e o apoio para pesquisa
da Instituição, foi possível viabilizar esse projeto. Os estudantes
dedicam cinco dias por semana ao projeto que é inédito no Rio
Grande do Sul, por ter sido criado utilizando o sistema operacional
Linux, um software livre que, como tal, permite que os estudantes
possam alterar sua configuração e promover melhorias. Os
bolsistas responsáveis pelo projeto são Luis Wolfarth e Fábio
Biscaglia, estudantes de Engenharia de Telecomunicações, e Jonas
Friedrich e Leonardo Bays, de Ciência da Computação.
O coordenador do Laboratório de Multimídia do Unilasalle Canoas,
professor Gaspare Bruno, está auxiliando o grupo na busca de apoio
empresarial para a iniciativa. O professor afirma que “o estágio em
que os alunos estão com a mesa multitoque é muito adiantado e
precisamos de apoio para começar a trabalhar no aperfeiçoamento
do projeto, de forma que ele possa ser utilizado no mercado”. Ele
acredita que a tecnologia, que pode ser muito útil para empresas de
vários segmentos, está auxiliando o grupo na busca de apoios.
Segundo o professor Gaspare Bruno, o próximo passo seria a
captação de recursos junto à FINEP para a transferência da
tecnologia para as empresas interessadas “A FINEP é uma grande
parceira, mas para essa parceria precisamos de empresas que nos
permitam a aplicação do produto no mercado”.
O grupo de alunos do Unilasalle Canoas está desenvolvendo o
projeto da mesa multitoque com foco nas áreas de educação e
entretenimento. A mesa multitoque idealizada pelos alunos do
Unilassale pode ser vista em funcionamento no Laboratório no
Unilasalle, de segunda a sexta-feira.
Mesa Multitoque
Unilasalle Canoas/RS
Unilasalle Lucas do Rio Verde/MT
Entre os dias 1º e 05 de agosto aconteceu a 20ª Expolucas - Feira
Comercial, Industrial e Agrícola de Lucas do Rio Verde, uma das
maiores da região médio-Norte de Mato Grosso. A Unilasalle e o
Colégio La Salle Lucas do Rio Verde estiveram presentes no evento
com estandes de divulgação que ofereceram brindes e atividades
diferenciadas para o público visitante do evento. Os visitantes da
Expolucas 2008 puderam contar com os shows do cantor Leonardo no
primeiro dia, Capital Inicial no dia 02, Teodoro e Sampaio no dia 03 e
no dia 04, véspera do aniversário do município, o show ficou por conta
da dupla João Neto e Frederico. Também houve palestras com temas
sobre Agricultura de Precisão, Nematóide nas culturas de Soja e
Milho, Manejo da fertilidade do solo e perfil do solo, Mercado de
Commodities, Biocombustível e panorama atual dos fertilizantes,
tendências da Suinocultura brasileira, entre outros. A Expolucas já é
um marco para a cidade de Lucas do Rio Verde e desde seu primeiro
aniversário vem acompanhando todo o processo histórico do
município, transformando-se em uma das maiores vitrines do
agronegócio do Mato Grosso.
Faculdade na EXPOLUCAS
Semana AcadêmicaDurante os dias 27 a 31 de outubro aconteceu a VII Semana
Acadêmica da Faculdade La Salle de Manaus. O tema principal
foi apresentado pelo professor Dércio Reis, coordenador do
curso de Sistemas de Informação, ministrando a palestra sobre
Tecnologia, Inovação e Pesquisa. Outros assuntos direcionados
para cada curso também fizeram parte da programação com as
palestras sobre realidade do mercado financeiro, desafios da
profissão de administrador e academias e novas tendências de
fitness. Além das palestras, os acadêmicos participaram de
oficinas e minicursos oferecidos pelos professores da
Faculdade, proporcionando aos mesmos, um intercâmbio de
conhecimentos entre as disciplinas e a integração dos seis
cursos oferecidos. Outro objetivo da Semana Acadêmica foi o de
oportunizar aos alunos exporem os conhecimentos adquiridos
dentro dos seus respectivos períodos, através da exposição de
trabalhos científicos impressos (banners), projetos ou artigos,
analisados e avaliados por uma banca julgadora.
Unilasalle Manaus/AM
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Artigos
43Revista Integração • Novembro 2008
Parada da Leitura, em abril, noColégio La Salle Santo Antônio
OBRAS CITADAS
COLOGNA Carla de Mojana di.
, de novembro
de 2003. Disponível em <www.catho.com.br>.
Acessado em: 18 out. 2008
BLYTHE, T.; GARDNER, H.
Educational Leadership, v.47,
n.7, p.33-7, 1990.
TEIXEIRA, Jerônimo.
São Paulo, SP, edição 2025, p. 88 a 96,
Setembro de 2007.
W E R D E S H E I M , S h i r l e y C h u s t e r .
, 23 de Julho de 2004 .
Disponível em:
<http://www.universia.com.br/html/materia/
materia_egbh.html>. Acesso em: 15 out.
2008.
A importância
do idioma na vida profissional
A school for all
intelligences.
Riqueza da Língua. Revista
Veja.
Empregabilidade
contexto da universalização do
comércio de bens e serviços e a
agilidade da comunicação global têm
promovido grandes alterações dos padrões de
comportamento em todas as áreas de negócios
e d e c o n h e c i m e n t o . N a b u s c a d o
desenvolvimento profissional, se torna
imprescindível o conhecimento de mais de um
idioma, conforme WERDESHEIM (2004).
Uma pesquisa do grupo Catho
demonstrou que entre os executivos, quanto
maior o escalão, maior o nível de conhecimento
de outros idiomas, sendo o Inglês o primeiro
idioma. Segundo TEIXEIRA (2007), o British
Council estima que, pelo menos 1 bilhão de
pessoas estudam inglês hoje no mundo, além
de haver 450 milhões de falantes nativos dessa
língua. Mais de 80% dos sites da internet,
quase 70% dos livros publicados no mundo, são
em inglês.
Percebemos em diversos contextos
no Brasil a conscientização de muitas pessoas
sobre esta importância ao se interessarem em
ingressar em cursos de Idiomas. No entanto, há
um grande desafio, pois grande parte dos
alunos no Brasil somente inicia seus cursos de
Idiomas e não dá seguimento em um avanço no
conhecimento deste.
Ao observarmos a teoria das
múltiplas inteligências e o processo mediatório,
vemos que é importante estabelecermos um
elo entre conteúdo e metodologia, trabalhando
de forma a contemplar todas as formas de
aprendizado pertinentes ao processo
pedagógico.
Quanto à teoria das múltiplas
inteligências de Gardner, vemos que cada aluno
tem um estilo de aprendizado. Para unir todos
esses aspectos, faz-se necessário que o
professor seja um agente mediador, onde,
através de todas as práticas das inteligências
múltiplas, seja capaz de intermediar a
construção do conhecimento e o aluno.
Diversos estudos e pesquisas têm
demonstrado que o melhor momento para se
aprender um novo idioma é durante a infância
após o aprendizado da língua materna. No
entanto, não há uma fórmula mágica de método
e material, um dos pontos principais concentra-
se em grande parte na motivação do aluno para
a aprendizagem do novo idioma.
Essa motivação para a ampliação do
conhecimento em um novo idioma é algo
gerado, em grande parte, a partir do momento
em que os alunos passam a perceber os
resultados do que já aprenderam.
Visando à qualidade do ensino
Lassalista e o contexto motivacional, o
UNIDIOMAS (Instituto de Idiomas do Unilasalle)
promove uma série de atividades baseadas nos
fundamentos teór icos das múlt ip las
inteligências de Gardner e necessidade de
motivação dos alunos. Dentre estas atividades
destacam-se eventos que proporcionam ao
aluno experimentar o contexto real do idioma
que está aprendendo, como o Market Time,
Cooking Class, imersões em saídas de campo e
Saraus culturais.
O conhecimento de um idioma passa
a ser um dos pontos que pode diferenciar a
seleção ou resultado de um desenvolvimento
profissional. Assim, o estímulo ao avanço no
conhecimento de um idioma é uma função
complexa que, além da auto-motivação e
ambiente promovido para aprendizagem,
contemplando as peculiaridades de cada aluno,
possu i d iversos aspectos a serem
pesquisados.
O diferencial noCONHECIMENTO de IdiomasPor Carlos Cabral Diego Silva
Suélen Amaral Bandeira
| Coordenador pedagógico do Unidiomas do Unilasalle; | Consultor de Gestão do Unidiomas e
Gerente da Parmênia Empreendimentos e Participações Ltda; | Coordenadora operacional do Unidiomas
O
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BIBLIOTECA ESCOLARPor Helena Maria Maciel Jaeger | Bibliotecária e Coordenadora das bibliotecas do
Colégio La Salle Canoas e Colégio La Salle Niterói
UANDO pensamos em biblioteca
lembramos de livros, muitos
livros...No entanto a biblioteca, em
especial a escolar, é muito mais que
um espaço de livros, é um espaço de
aprendizagem, cultura, troca de experiências
e lazer. Atualmente a biblioteca escolar tem
um papel extremamente importante dentro
da escola; como setor de apoio pedagógico
está presente nas ações e atividades do
cotidiano escolar.
Como espaço de aprendizagem a
biblioteca escolar disponibiliza informações
contidas nas fontes de pesquisa (jornais,
revistas, enciclopédias, dicionários, livros
didáticos e paradidáticos), oportuniza aos
alunos o contato com o acervo, tornando-os
capazes de reconhecer suas características
(apresentação, forma, abrangência), tão
importantes à formação e ao hábito de
estudar. Portanto, capacitar o aluno a
reconhecer e manusear fontes de pesquisa e
conscientizá-lo da importância da leitura para
a compreensão e a síntese das informações
lidas, é papel da biblioteca escolar.
As bibliotecas do Colégio La Salle
Canoas e La Salle Niterói, pertencentes à
REDEBILA (Rede de Bibliotecas Lassalistas),
cientes da formação integral do educando
oferecem aos seus usuários um espaço
dinâmico e ativo, onde, através de projetos e
ações de motivação de leitura, conseguem
atingir seu principal objetivo: ampliar no
aluno a capacidade de pensar, agir e
interagir.
Neste ano, estas bibliotecas
comprometidas com o incentivo à leitura e
formação de leitores, priorizaram a leitura,
através de diversos projetos e atividades
desenvolvidas em ambas as escolas como
Hora da Leitura, Hora do Conto, Vamos
brincar de ler, Galera da Biblioteca, Ratos da
Biblioteca, Redescobrindo o Folclore, Hora da
Biblioteca. Além disso, os alunos foram
capacitados no uso dos recursos
informacionais da biblioteca na “educação de
usuários”.
Nos projetos “Hora da Leitura” (La
Salle Niterói) e “Hora da Biblioteca” (La Salle
Canoas) as turmas de 5ª série do Ensino
Fundamental a 1º ano do Ensino Médio têm
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QSegundo Paulo Freire a leitura
de mundo precede à leitura
da palavra, assim conclui-se
que a leitura não se restringe
à linguagem escrita, mas
se estende à leitura de
sons, gestos, imagens,
acontecimentos.
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45Revista Integração • Novembro 2008
agendamento quinzenal na biblioteca para
troca de livros, leitura livre, leitura dirigida,
entre outros, acompanhados pelos
professores de Língua Portuguesa.
O “Galera da Biblioteca” (La Salle
Niterói) e “Ratos da Biblioteca” (La Salle
Canoas) são ações de motivação de leitura,
onde os alunos realizam suas leituras e
registram em painéis específicos suas dicas
e sugestões. O projeto “Vamos brincar de ler”
(La Salle Niterói), desenvolvido com as
turmas de 5ª série, fazem releituras a partir
das leituras espontâneas realizadas pela
turma.
A “Hora do Conto” desenvolvida em
ambas as escolas, geralmente é ministrada
pelas professoras de currículo, a partir da
leitura de livros com temas significativos
(Páscoa, Dia das mães, dia dos pais, dia
nacional do livro, etc.) e temas regionais
(lendas, datas históricas, etc). O projeto
“Redescobrindo o Folclore” (La Salle
Canoas), desenvolvido em agosto com as
turmas de 4ª séries, enfatizou o folclore
brasileiro, suas lendas e mitos.
Segundo Paulo Freire “a leitura de
mundo precede à leitura da palavra”, assim
conclui-se que a leitura não se restringe à
linguagem escrita, mas se estende à leitura
de sons, gestos, imagens, acontecimentos. A
leitura de mundo é feita no dia-a-dia, na nossa
vivência e convivência, mas é através dos
livros que podemos ampliá-la e aprofundá-la.
A leitura é o elo entre o leitor e o mundo.
O mundo da leitura é mágico. Muitos
alunos reclamam que há excesso de
atividades escolares e extra-escolares, que
não há tempo para a leitura. No entanto,
enquanto biblioteca este "tempo” é
promovido, ou numa agenda quinzenal da
turma, ou no horário do intervalo, ou no turno
inverso, com momentos dedicados à leitura
de livros, jornais, revistas...
A missão das bibliotecas vai além
da formação do leitor e do estímulo ao hábito
de ler, pretende-se mostrar ao aluno o prazer
BIBLIOGRAFIA
Debus, Eliane.
São Paulo : Paulus,
2006.
Frantz, Maria Helena Zancan.
4. ed. Ijuí : Unijuí,
2005.
Melo, Márcio Alessandro.
Mundo Jovem, maio 2008. p.5
Festaria de brincaça: a leitura
literária na educação infantil.
O ensino da
literatura nas séries iniciais.
Leitura e sucesso
escolar.
em descobrir que através da leitura a vida se
transforma, o vocabulário enriquece, o olhar
de mundo se modifica, a aprendizagem
aumenta, enfim, apresentar os diversos
benefícios que a leitura pode oferecer. Já dizia
Carlos Drummond de Andrade "a leitura é uma
fonte inesgotável de prazer..." e poderíamos
acrescentar PRAZER E BENEFÍCIO. Portanto,
convidamos a todos a se beneficiarem deste
bem cultural que é o livro e desejamos uma
boa leitura.
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CIBERMATEMÁTICAOCiberespaço e a educação da MatemáticaPor Suelen Assunção Santos
Professora de Matemática do Colégio La Salle Niterói - Canoas/RS
omeio cibermatemática a proposta de
trabalho que realizo como professora
de matemática no laboratório de
informática, mediado pelas tecnologias da
informação e comunicação (tic’s), com alunos
de sexta e sétima séries do Colégio La Salle
Niterói, Canoas, Rio Grande do Sul.
Decidi trabalhar com meus alunos
no laboratório de informática, dois períodos
semanais, fixados em dias pré-definidos no
início do ano letivo. O conteúdo de geometria
foi o escolhido por mim para permear os
momentos no labin (laboratório de
informática). O trabalho estrutura-se num site
“mãe” que foi construído numa wiki space. O
p b w i k i ( h t t p : / / w w w . p b w i k i . c o m ) ,
especificamente, dá suporte ao site “mãe” da
6ªsérie(http://www.cibermatematica6.pbwiki
.com) e ao site “mãe” da 7ª série
(http://www.cibermatematica7.pbwiki.com).
Cada aluno possui uma wiki, feita com o
pbwiki, para registrar as atividades propostas
no “cibermatemática”. Estas wiki’s
individuais funcionam como um caderno
virtual de matemática e estão linkadas, por
ordem alfabética de nome do aluno, no
“cibermatemática”.
Também disponibilizo planilhas
trimestrais, feitas no google docs para
acompanhamento individual de cada aluno,
em relação a cada atividade temática do
“cibermatemática” para que, assim, eles se
auto-controlem, vigiem o seu tempo e o seu
espaço. As atividades que disponibilizo não
visam problematizar as “verdades”
matemáticas que constituem, verticalmente,
o currículo escolar. De momento, a intenção é
bem mais modesta. Talvez, problematizar o
“espaço” do conhecimento. Onde o
conhecimento matemático está? No
professor? Na sala de aula? No quadro negro
e giz? No livro didático? Creio que sim, mas
não somente nestes espaços-tempos. Está,
também, no ciberespaço. O suporte teórico: a
“experiência”.
A abordagem temática que norteia a
proposta “cibermatemática” é a geometria.
Ela organiza-se em títulos temáticos
(hiperlinks) que a ligam a outra página web
explicativa, exclusivamente online. A lente
teórica de minhas atividades é, por vezes,
instrucionista, mas, outras, parece
construcionista. As atividades realizadas com
o software de geometria LOGO, por exemplo,
em que o uso do computador funciona como
“ferramenta de auxílio ao processo de
construção do conhecimento pelo aluno e pela
aluna mediado por um educador ou uma
educadora” (HARTMANN, 2006, pág. 42).
De qualquer forma, não pretendo
determinar o instante identitário de cada uma
das minhas atividades. Isso porque uma
miscelânea dessas teorizações tece o virtual
‘cibermatemática’. E outras mais. A minha
intenção é fazer nascer, por meio do
dispositivo pedagógico “cibermatemática”,
“outras” formas de sujeitos que não somente
estes que se constituem segundo as regras e
jogos de verdade das abordagens
instrucionista e construcionista. No campo
pedagógico há uma inércia muito forte em
relação à “ocultação da própria pedagogia
como uma operação constitutiva, isto é, como
produtora de pessoas, e a crença arraigada de
que “as práticas educativas são meras
med iadoras , onde se d ispõem os
recursos para o desenvolvimento dos
indivíduos” (LARROSA, 1994, pág. 37). Como
um dispositivo pedagógico, considero que a
proposta “cibermatemática” é uma prática
pedagógica que é “orientada à constituição ou
à transformação da maneira pela qual as
pessoas se descrevem, se narram, se julgam”
(SANTOS, 2008, pág. 8).
A minha intenção é a vivência, a
experiência. Para LARROSA (2002) “A
experiência é o que nos passa, o que nos
acontece, o que nos toca. Não o que se passa,
não o que acontece, ou o que toca. A cada dia
se passam muitas coisas, porém, ao mesmo
tempo, quase nada nos acontece” (pág. 21).
A vivência no Labin, diante da proposta
“cibermatemática”, pode, para alguns alunos,
não passar de acontecimento. Entretanto,
para outros, pode tornar-se experiência. A
vivência, desta forma, possibilita a
experiência, mas não a determina.
O meu objetivo, com este trabalho, é
deixar marcas, alguns vestígios nos meus
alunos. Seduzí-los através da proposta
“cibermatemática” com a intenção de fazê-los
conhecer a matemática por meio do
ciberespaço. Seduzí-los para aprender outras
formas de conhecer por meio do ciberespaço.
“As tecnologias digitais estão produzindo não
apenas novos conhecimentos, mas também,
novas formas de conhecer” (SARAIVA, 2006,
pág. 28). De qualquer forma, confio que “não
se pode ficar parado em areia movediça”
(BAUMAN 1999, pág. 26).
N
46
OBRAS CITADAS
BAUMAN , Zygmun t .
Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Ed., 1999.
HARTMANN, Fátima.
159
f. Tese (Dissertação em Educação) – Faculdade
de Educação, Universidade Federal do Rio
Grande do Sul, Porto Alegre, 2006.
LARROSA, Jorge.
Revista Brasileira de
Educação. Campinas, n.19, p.20-28,
jan/fev/mar/abr. 2002.
LARROSA, Jorge.
In.: SILVA, T.T. (Org.). O sujeito da
Educação: Estudos Foucaultianos. Petrópolis,
RJ: Vozes, 1994, p.35-86.
SANTOS, Suelen Assunção; BELLO, Samuel
Edmundo López.
Anais
IX Encontro Paulista de Educação Matemática:
IX EPEM. Bauru: SBEM/SBEM-SP, 2008, pp. 1-
14. (ISBN 978-85-98092-07-2)
SARAIVA, Karla.
285 f. Tese
(Doutorado em Educação) – Faculdade de
Educação, Universidade Federal do Rio Grande
do Sul, Porto Alegre, 2006.
Globa l i zação : as
conseqüências humanas.
As tecnologias da
informação e comunicação vão à escola: um
movimento de captura à lógica disciplinar.
Notas sobre a experiência e o
saber da experiência.
Tecnologias do eu e
educação.
Portfolio de Aprendizagem:
Experiências Narradas no Ciberespaço.
Outros Espaços, Outros
Tempos: Internet e educação.
Cibermatemática = Ciberespaço + matemática
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LA MEDIACIÓNAprendizaje y Estrategias Activo-participativasPor María Emilia Lavín Loyola y Inés del C. Pizarro GuerreroDocentes do Colegio San Gregorio De La Salle - Santigo do Chile/CH
l presente trabajo corresponde a una
experiencia de aprendizaje mediado
planificado por las docentes, para los
2º años básicos del Colegio San
Gregorio De La Salle, ubicado en la comuna de
La Granja de la ciudad de Santiago de CHILE.
Concretamente se ejecutó en el 2º Año B, grupo
conformado por 36 alumnos que se caracteriza,
en general, por presentar algunos indicadores
de inmadurez más bien de tipo afectivo
emocional, una edad cronológica de acuerdo al
curso, provenir del primer año, de hogares bien
constituidos, cuatro de ellos son atendidos en
Grupo Diferencial con apoyo en lecto escritura.
La experiencia de aprendizaje
mediado preservó en el desarrollo procesual
sus ejes vertebrales que son: intencionalidad,
significancia, trascendencia y reciprocidad La
clase se centra en un texto literario “La zorra y
el cuervo gritón”. Fábula de Esopo. Por lo tanto
en el Subsector : Lenguaje y Comunicación y con
un fuerte componente axiológico.
- Leer oraciones y textos literarios y no literarios
breves y significativos, en voz alta y en silencio,
comprendiendo y apreciando su significado
- Respecto al desarrollo del pensamiento.
- La capacidad de expresar ideas, opiniones,
comentarios y sentimientos de manera segura,
clara y eficaz; tomando la palabra cada vez que
sea necesario.
- Capacidad para formular hipótesis,
anticipando el contenido de distintos textos.
- Comprenden el significado de los textos
utilizando una variedad de estrategias antes,
durante y después de la lectura.
Es importante considerar como
antecedente para la presente experiencia, con
cierta independencia de su duración de 90
minutos, que se media en una temática en que
se cruzan dos variables fuertes . Una de ellas
esta directamente relacionada con los Objetivos
Transversales fijados para el Primer Ciclo de
Enseñanza Básica, que nos plantean la
necesidad de orientar y fortalecer las actitudes,
A - Objetivo Fundamental Vertical
B - Objetivo Fundamental Transversal
C - Aprendizaje Esperado
DESCRIPCIÓN DE LA EXPERIENCIA DE LAS
CONDICIONES
los valores, así como las habilidades sociales
que los alumnos deben lograr en la escuela. La
otra variable y totalmente imbricada a los
Objetivos Fundamentales Transversales es la
que proviene del Subsector de Lenguaje y
Comunicación y dice relación con el desarrollo
del pensamiento como acto intelectual. Por
tanto el mediador, conocedor de la importancia
que tienen los esquemas previos o
conocimientos anteriores, debe ponderar o
evaluar su estado de avance real o potencial
para lograr el anclaje de los nuevos
aprendizajes, vale decir lograr una expansión de
las habilidades para conducirse, comprender,
desarrollar ideas, tener opiniones, hacer
inferencias deducciones, comparaciones,
formular hipótesis y otros, para arribar a los
objetivos esperados, presentes en el
Programa. Sin duda el potenciar la
autoconfianza del alumno, el reconocimiento de
sus propias limitaciones o debilidades
despertará una actitud de apertura para pensar
y aprender.
La mediación para su optimización
requiere de una organización temporal y
espacial, refiérase a la disposición de pupitres
en el aula, así como de material didáctico
tangible para lo cual cuenta con láminas
alusivas de los personajes centrales de la
fábula, carteles con escritura macro con la
técnica de línea controlada, su propio material
escrito, con distribución gráfica intencionada
para avivar la interacción en la lectura y
escritura ; así como elementos para recortar,
pegar y además fuentes de información útil y
directa más allá de los compañeros y la
facilitadora.
La mediadora con el propósito de una
buena partida realiza dos labores de alta
importancia, por una parte motiva a los
alumnos, vale decir es proactiva con una
predisposición anímica y corporal destinada a
que se interesen en la temática y sientan gusto
por participar y por otra los contacta con los
esquemas o conocimientos previos para
facilitar el aprendizaje de tipo significativo.
Para lograr tal propósito explicita o
deja claro a qué se quiere llegar con la fábula y
su temática, por qué se quiere obtener tales
FASES DEL PROCEDIMIENTO
Al Inicio, Entrada o Input
resultados y cómo se efectuará. Acto seguido
focaliza la atención en el estímulo específico
que provocan las láminas alusivas, recaba
información de partida, presenta la parte inicial
del texto de lectura, simultáneamente
estimula y oferta ayuda y colaboración al alumno
para encontrar pistas, palabras claves y
nuevas, solucionar situaciones, admitir
sugerencias.
El alumno se instala como centro del
proceso, interesando fundamentalmente que
disponga de sus habilidades de pensamiento,
para darse cuenta y reflexionar respecto al
cómo aprende, por sobre el cuánto aprende,
logrando con esto una proyección hacia el
aprender a aprender. En esta intencionalidad se
hace presente la elaboración de información, de
tal suerte que se amplíe el nivel de comprensión
de las preguntas y problemas planteados, se
trabaje con mayor precisión, se haga más fluida
la comunicación y consistente la consulta a
fuentes. Destacan en este contexto la
obtención de significados nuevos o ampliación
de vocabulario a emplear como herramientas
verbales conforme a categorías cognitivas,
mismas que son consubstanciales a los
procesos mentales superiores los cuales se
afianzan con las actividades de relación, de ahí
que se recurra a la permanente comparación de
s i tuac iones y con tex tua l i zac i ón de
acontecimientos, así como a relevar lo más
importante en la trama, en los personajes, en la
moraleja y su significado, a la formulación de
hipótesis como vaticinios y conjeturas. En
suma, dentro de ciertos parámetros, la
comunión del saber con el saber hacer y el
saber ser.
En función de la modificabilidad
auténtica se conserva y respeta el principio de
variabilidad, teniendo disponibilidad de
actividades de profundización, refuerzo y
nivelación así como las propias de evaluación
que aplica como estrategia de comprobación y
retroalimentación.
Etapa que se caracteriza por ser de
recuento grupal mediado tendiente a relevar los
aspectos temáticos nucleares de la fábula y lo
que orbita en torno a ella, hay facilitación de
En el Desarrollo o Elaboración
Cierre o Output
E
47Revista Integração • Novembro 2008
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Artigos
p r o y e c c i o n e s , g e n e r a l i z a c i o n e s y
transferencias, fortalecimiento de enlaces
fundados en el incremento actitudinal e
informático, lingüístico propiamente tal y
desarrollo de habilidades y herramientas
específicas de comunicación, situaciones éstas
que finalmente son un indicador de la eficacia
de la planificación como elemento articulador en
la mediación, dada: la intencionalidad,
reciprocidad, trascendencia y significado, para
obtener los anclajes buscados.
De lo anterior y de acuerdo a la
secuencia y valor de las actividades a señalar
se desprende que el Método para la realización
de la experiencia es el de análisis y síntesis en
concordancia con el inductivo- deductivo. En la
metodología se recurre como estrategias, al
modelo de integración para la lectura, la
interrogación textual, y a técnicas como el
debate, línea controlada, completación,
discusión, diálogo entre las principales.
Comentan a viva voz, indicaciones
dadas por la mediadora; Observan láminas de
la zorra y del cuervo; Caracterizan los dos
animales, por diversos criterios; Auguran
posibles hechos, diálogos o situaciones a
ocurrir entre ambos; Leen la primera parte del
texto escrito; Aclaran términos, anotan y
dialogan significados; Vaticinan posibles
desenlaces de lo leído, considerando “si,
entonces ”; Leen 2ª parte y final del texto,
ACTIVIDADES DE LOS ALUMNOS
…
…
aclaran términos; Comentan desenlace.
Significan moraleja; Contestan en forma oral un
cuestionario breve y atingente al texto;
Intercambian y discuten respuestas;
Responden por escrito a: “¿Qué haría Ud. en
lugar de la zorra?”; Escriben bitácora acotada de
lo aprendido; Completan frases por escrito a
manera de repaso y enlace; Participan en
debate final mediado
Dentro de la brevedad del tiempo
destinado a esta experiencia de mediación se
puede aseverar respecto del o la docente que,
necesita de un tiempo importante para ordenar,
organizar ideas y llevarlas a una planificación,
que de partida pondere los aprendizajes
anteriores, independiente que tenga un diseño
y denominación no tradicional o que se refiera a
una temática de distinta naturaleza,
complejidad y duración. En el transcurso debe
mantener una atención permanente para
observar lo fino y lo grueso, lo vertebral y el
detalle, aclarar, relacionar, focalizar, conducir,
facilitar, disponer, velar, integrar y orientar
sobre la marcha.
La mediación permitió a los alumnos:
observar, opinar, dialogar compartir
conocimientos y procedimientos, interactuar
permanentemente con sus pares y con diversas
situaciones que lo condujeron a un incremento
de orden cognitivo, social valórico, deseables,
mostrando aumento de su vocabulario y formas
II ANALISIS DE LA EXPERIENCIA
de resolver por sí solos y/o recurriendo con
acierto a la fuente fidedigna de información.
Existen indicadores de desarrollo de
competencias, cercanas a generalizaciones y
transferencia no medibles aún, pero que se
aprecian bien encaminados hacia los
aprendizajes significativos esperados.
La experiencia de aula nos deja como
saldo positivo que una buena mediación
involucra activamente al docente como una
persona que es capaz de trasponer lo teórico
conceptual al aula, dentro de una metodología
propiciadora, que tiene en cuenta los recursos
técnicos, pedagógicos, didácticos y
características personales.
Que dentro de las condiciones
técnicas una buena mediación se apoya en una
planificación como elemento de cambio e
innovación que articula perfectamente los
componentes que intervienen en el proceso,
señalando fineza en la secuencia de situaciones
de aprendizaje, que le preocupa las diferencias
individuales y una evaluación que posibilita una
constante alimentación y retroalimentación
Por último, es importante destacar
que el aprendizaje mediado en el aula nos
permite crear o activar un clima constructivo
para los aprendizajes, que se caracteriza por el
desarrollo del pensamiento y el protagonismo
de los alumnos en el proceso de la construcción
del conocimiento.
IV CONCLUSIONES
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Artigos
A FRAGMENTAÇÃOdo Conhecimento e a Proposta Educativa LassalistaIr. Jardelino Menegat
Diretor Administrativo da Rede La Salle
fragmentação do conhecimento é,
indubitavelmente, um tema do nosso
tempo. Certamente, ela não ocorre
somente no conhecimento e precisa
ser encarada com objetividade em todas as
organizações, particularmente nas instituições
de ensino. A Proposta Educativa Lassalista
apresenta-se como uma possibilidade para a
reconstituição e a valorização da vida, e a
geração de conhecimentos não fragmentados.
Quando aplicada na escola, na universidade e
na sociedade em geral, gera efeitos que
transformam a pessoa e, conseqüentemente, o
seu meio. Assim, permite o diálogo entre
conhecimentos dispersos, entendendo-os de
uma forma mais abrangente. Razão pela qual
se acredita que a Proposta Educativa
Lassalista pode ser um meio para a superação
do conhecimento fragmentado.
O conhecimento é construído de
maneira formal e informal, sendo que a fonte
formal de conhecimento é sempre veiculada à
organização e à estruturação. O conhecimento
formal advém das relações formais de trabalho,
isto é, através de estruturas formalizadas,
muitas vezes do organograma da empresa. Já o
conhecimento informal é obtido por diversas
formas dentro da organização. Ambos têm
importância para o crescimento da
organização.
A fragmentação do conhecimento é
um fenômeno que eleva o nível de
complexidade dos processos de gestão do
conhecimento. Ao mesmo tempo requer formas
sofisticadas de identificação, acesso e
recuperação da informação. A diversificação
das tecnologias de apresentação do
conhecimento pode favorecer a fragmentação
do conhecimento.
Tanto os Espaços Educativos quanto
os Espaços Organizacionais enfrentam
problemáticas, que se apresentam de
inúmeras formas e nuanças, desde as mais
específicas, como é atingir certa meta, quanto
as mais gerais, como o impacto ambiental na
criação de determinado produto. Para tanto, é
preciso repensar o processo de aquisição do
conhecimento desde o âmbito educativo até o
organizacional, para que o conhecimento seja
capaz de fluir em todos os sentidos,
AFRAGMENTAÇÃODOCONHECIMENTO
ocasionando perfeito alinhamento com a
missão, a visão e os princípios, agregando valor
ao negócio. Certamente, a fragmentação do
conhecimento é uma conseqüência da
exagerada especialização das diversas áreas
do conhecimento. A especialização põe em
perigo o próprio conhecimento dos princípios
básicos que todo acadêmico ou investigador,
tanto das ciências físicas como das ciências
sociais deve ter em conta.
A crescente especialização em todas
as áreas do conhecimento não pode ser
criticada com a esperança de tornar os alunos
especialistas em tudo. Isto seria contrário ao
espírito do pesquisador que busca aprofundar o
conhecimento científico. Pelo contrário, as
instituições de ensino, particularmente as
universidades, entre suas características, têm
que contar com o rigor do conhecimento
científico, a clareza dos conceitos, a indagação
séria da verdade e, evidentemente, a produção
de novos conhecimentos. A necessidade de
romper com a tendência fragmentadora e
desarticuladora do processo do conhecimento
justifica-se pela compreensão da importância
da interação e transformação recíprocas entre
as diferentes áreas do saber.
Essa compreensão crítica colabora
para a superação da fragmentação do
pensamento e do conhecimento, que vem
colocando a pesquisa e o ensino como
processo reprodutor de um saber parcelado.
Isto se reflete na profissionalização e também
na desvinculação do conhecimento da vida em
sociedade.A prática interdisciplinar, necessária
à superação da visão restrita de mundo, à
promoção de uma compreensão adequada da
realidade e à produção de conhecimento
centrada no homem deve romper os “muros”
que, freqüentemente, se estabelecem entre as
disciplinas. A prática da interdisciplinaridade
não visa à eliminação das disciplinas, já que o
conhecimento é um fenômeno com várias
dimensões inacabadas, necessitando ser
c o m p r e e n d i d o d e f o r m a a m p l a . O
imprescindível é que se criem práticas de
ensino, visando ao estabelecimento da
dinamicidade das relações entre as diversas
disciplinas, e que se aliem aos problemas da
sociedade. Isso ocorrerá por intermédio da
construção lenta e gradual.
A fragmentação do conhecimento
trouxe algumas vantagens, como a divisão
CONSIDERAÇÕESFINAIS
A
A Cabeça bem-feita.
Criação
do Conhecimento na Empresa.
Proposta Educativa Lassalista.
A Quinta Disciplina.
LEITURAS COMPLEMENTARES
SOBRE O ASSUNTO
MORIN, Edgar. Rio de
Janeiro: Ed. Bertrand, 2001.
NONAKA, Ikujiro, TAKEUCHI, Hirotaka.
Rio de Janeiro:
Campus, 1997.
PROVÍNCIA LASSALISTA DE PORTO ALEGRE.
Porto Alegre,
2004.
SENGE, Peter M. 4ª ed. São
Paulo: Best Seller, 1999.
sistemática do trabalho e o conhecimento
aprofundado. Por outro lado, possibilitou uma
maior atrofia da reflexão. Com a super
valorização da especialização, a pessoa sente-
se apenas comprometida com saber que lhe diz
respeito, ou seja, tem a necessidade de agir
apenas de forma técnica, objetiva, pondo de
lado o aspecto subjetivo, reflexivo e criador. A
Proposta Educativa Lassalista, usando o
ensino-aprendizagem com a pedagogia de
projetos, contribui para a conscientização dos
alunos a respeito de seu processo de
aprendizagem e exige dos professores a
superação dos desafios que estabelecem uma
estruturação aberta e flexível dos conteúdos
escolares. A pedagogia de projetos é um dos
caminhos para a transformação da escola em
um espaço aberto à construção de
aprendizagens significativas para todos os que
dela participam.
A in tegração das áreas do
conhecimento precisa ser iniciada nos
primeiros anos de escolarização, através de
reforma curricular, caracterizada pela
flexibilidade, pela interdisciplinaridade, pela
transmissão de uma visão global dos
processos tecnológicos e da dinâmica dos
avanços que estão ocorrendo nas diversas
áreas do conhecimento. A Proposta Educativa
Lassalista tem demonstrado que a formação
integral é resposta efetiva para a fragmentação
do conhecimento. Cabe, no entanto,
sistematizar as dimensões dessa formação
integral, que, além da dimensão técnico-
profissional e ética, precisa centrar-se na
dimensão humana, na importância das
relações interpessoais. Tudo isso com o fim de
aperfeiçoar a gestão do conhecimento na
instituição.
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Canal Aberto
Campanha divulga a
em todo o paísMarca La SallePor Setor de Marketing da Província Lassalista de Porto Alegre/RS
Desde 1996 as duas Províncias Lassalistas do Brasil
buscam uma exposição padronizada da marca utilizando os
mesmos elementos nos logotipos das unidades com as mesmas
distribuições. Porém, variações foram surgindo como adaptações
às realidades locais, tornando o “padrão” com tantas variáveis que
já não existia uma apresentação única. No ano passado, em
comemoração ao Centenário da Presença Lassalista no Brasil, as
iniciativas voltaram a buscar uma padronização com várias ações
conjuntas. No período de matrículas, aconteceu a primeira
Campanha Institucional da Rede La Salle nas regiões da Província
Lassalista de Porto Alegre, envolvendo três Estados e o Distrito
Federal. Neste ano, a Campanha recomeçou fortalecendo o
conceito institucional.
Após reuniões estratégicas entre a equipe do Setor de
Marketing da Província Lassalista de Porto Alegre e a Comissão de
Comunicação Ampliada da Província Lassalista de São Paulo, a
Campanha Publicitária de Matrículas foi ampliada para todas as
regiões de atuação dos Colégios Particulares da Rede no Brasil com
as mesmas peças gráficas e eletrônicas. Desta forma, a Rede La
Salle vem se posicionando bem no mercado de educação, através
de diversos veículos de comunicação escolhidos, mostrando ao
público externo a qualidade, a grandeza e, principalmente, a
educação humana oferecida em todas as instituições da Rede.
Hoje, apesar de existir uma divisão administrativa entre as
Províncias Lassalistas de Porto Alegre e São Paulo não significa que
Muito mais que um Colégio
precisem existir duas marcas diferentes. Pelo contrário, ambas
trabalham com os mesmos princípios de São João Batista De La
Salle, com a mesma Proposta Educativa e com o mesmo Projeto
Pedagógico.
Há anos as práticas de Formação de Irmãos Lassalistas
são conjuntas e, agora, a apresentação da marca La Salle unificada
oportuniza que a Rede tenha o que poucos conseguem: fortalecer a
imagem unificando a comunicação visual para que todas as
instituições se beneficiem e cresçam com isso. Através da
campanha, conseguimos mostrar todas as vantagens de se fazer
parte de uma Rede centenária no Brasil e que está sempre
buscando as melhores práticas internas para ampliar sua atuação
no mercado.
Oferecer estrutura de laboratório de informática, quadra
esportiva, sala de aula agradável e outras questões de infra-
estrutura são diferenciais que podem ser encontrados em vários
colégios particulares de diferentes congregações, mas o ambiente
acolhedor, com as práticas educativas acompanhadas por uma
mantenedora preocupada com a formação integral de seus alunos
como protagonistas do processo de aprendizado, que mantém uma
Pastoral Estudantil atuante, são características que só os colégios
que integram a Rede La Salle têm.
Isso tudo faz com que o Setor de Marketing encontre
facilmente elementos que dão sustentação ao conceito
institucional e à campanha divulgando uma Rede que é orgulho para
todos os pais, alunos, professores, Irmãos e demais
colaboradores, que fazemos parte da história desta grande
instituição.
50 www.lasalle.edu.br
Novas Praças da Campanha | Check-list de algumas mídias no Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná
Botucatu-SP
São Carlos-SP
Niterói-RJ
São Carlos-SP
Muito mais queestudar matemáticaé aprender asomar amigos.
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Perfil de cores: Perfil genérico de impressora CMYK
Composição Tela padrão
A Rede La Salle agradece a sua participação na 2ª edição do Programa de Avaliação Institucional - PROAVI.
Com base nos dados coletados nas pesquisas serão planejadas ações concretas, consolidando o que está
bem e redirecionando ações e projetos que necessitem de ajustes ou de reformulações. Com isso, a Rede La
Salle busca contemplar a excelência acadêmica, a qualificação pedagógica e a eficiência administrativa. A
pesquisa do PROAVI foi respondida por aproximadamente 70% do público dos Colégios, incluindo pais, alunos,
professores e funcionários.
Muito mais que aprender a
somar é saber dividir os resultados.
www.lasalle.edu.br
Para mais informações acesse o sitewww.lasalle.edu.br ou consulte aDireção da sua Escola.
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Você sente que sua Escola faz parte da Rede
La Salle?
Você conhece a proposta Educativa e o Projeto
Pedagógico Lassalista?
Você percebe a Identidade Cristã Lassalista na sua
Escola?
O ambiente de sua Escola é acolhedor?
Satisfação com os materiais didático-pedagógicos
Satisfação em relação à qualidade do ensino na
Escola Lassalista
Satisfação em relação ao atendimento da Direção
em 2007, ; em 2008,
em 2007, ; em 2008,
em 2007, em 2008,
em 2007, ; em 2008,
em 2007, ; em 2008,
em 2007, ; em 2008,
em 2007, ; em 2008,
;
77% 90,6%
52,4% 55,3%
94,1%
69,7% 95,9%
79,1% 89,2%
86,5% 95,7%
81,3% 94,1%
62,2%
�
�
�
�
�
Satisfação em relação ao atendimento da
Supervisão Educativa
Satisfação em relação ao atendimento da
Cantina (Bar)
Motivação do(a) professor(a) para a atuação
na Escola Lassalista
Satisfação em relação à qualidade do ensino
nos Componentes Curriculares
Satisfação em relação à capacidade do(a)
professor(a) para ajudar os(as) alunos(as) a
resolverem problemas
em 2007, ; em 2008,
em 2007, ; em 2008,
em 2007, ; em 2008,
em 2007, ; em 2008,
em 2007, ; em 2008,
79,7% 91,4%
64,1% 72,4%
98,5% 98%
80,8% 83,4%
76,9% 78,5%
1
T:\CLIENTES\La Salle Provincia\05367 - Revista_Integração_102\Arquivos do Cliente\51_TerceiraCapa_PRONTO.cdr
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