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Quem está “Sobre rodaS”
Acelera aí..Diretora Geral: Abilene Rodrigues – MTB: 6980 – PR
Edição e Reportagem: Abilene Rodrigues e Daniela
Valiente
Arte: Rogger Sotti
Fotografias: Alexandre Marchetti, Christian Rizzi, Kiko
Sierich, Caio Coronel e Nilton Roliln.
Revisão: Douglas Furiatti
Colaboradores: Cláudio Dalla Benetta, Douglas
Furiatti, Gustavo Martins, Omar Ellakkis, Quésia
Cristina da Silva Dias e Zé Rui.
Anuncie: www.revistasobrerodas.com.br
ou e-mail para revistasobrerodas@hotmail.com
Rua: Ypacarai, 74, Vila Paraguaia
Foz do Iguaçu – Paraná
(45) 3025-6024 ou (45) 9123-5461
A Sobre Rodas é uma publicação periódica mensal
produzida pela Abilene Comunicações e Edições
LTDA. Todos os direitos devem ser reservados.
Artigos assinados são de responsabilidade de seus
respectivos autores.
Tiragem desta edição: 3.000 exemplares
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Você, leitor, deve estar perguntando-se por que uma revista especializada em automóveis traria em seu editorial o tema eleição. É simples, tudo neste mundo está relacionado a política.
Se o Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) ou o combustível aumenta, é porque alguém ou um grupo de pessoas determinou. Se as estradas estão boas ou em péssimas condições, é porque algum gestor incluiu a construção de rodovias ou a reforma delas no seu plano de governo. E teve isso como prioridade.
Por que pagamos pedágios, se já recolhemos imposto para circular de carro? Se as vendas de automóveis caíram, o que fazer? Se aumentaram, qual foi o motivo? Enfim, tudo isso é fruto de decisões político-administrativas.
Não podemos, de jeito algum, esquecer que 2012 é ano de os brasileiros irem às urnas escolher quem ocupará os próximos mandatos no Executivo e no Legislativo municipal. Portanto, é importante conhecer a vida e as propostas das pessoas que se propõem a gerir o dinheiro público e criar leis. Por isso, gostando ou não de política, não devemos ser omissos. Nosso voto tem muito peso!
Em Foz do Iguaçu, por exemplo, o próximo prefeito precisará reforçar a relação com a Itaipu Binacional, e ter um livre trânsito nos governos estadual e federal para fortalecer as parcerias e atrair mais investimentos em infraestrutura e programas sociais.
Vários nomes (uns mais, outros menos conhecidos) serão postos à disposição do eleitor. Eles entrarão nas nossas casas, por meio do rádio, da televisão e dos jornais, pedindo nosso voto.
É necessário observar qual deles terá condições de expandir a relação com os governos e dar continuidade ao crescimento do município; qual deles governará não apenas em causa própria, mas por que já provou ter uma relação verdadeira com a cidade e com a região.
Se esses pontos não forem levados em conta, nossa querida Foz do Iguaçu poderá viver um retrocesso. E aí nada de segunda ponte, nada de Parque Linear, nada de iluminação da Ponte da Amizade... Então, caro leitor, é tempo de pensar ou não?
Abilene RodriguesEditora da Sobre Rodas
Editorial
Ano eleitoral:um tempo para pensar
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Leitor
O fotógrafo Roger Meirelles flagrou algumas cenas do trânsito em Foz do Iguaçu e resolveu compartilhar com os leitores da Sobre Rodas.
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Lançamento
Novo Honda CR-V chega ainda mais cheio de potência e personalidade
O Honda CR-V chega ao mercado
para arrancar suspiros daqueles que
adoram apreciar os detalhes do design
externo, acessórios e conforto. Também
para inspirar os apaixonados por
velocidade e força, pois o carro está mais
potente, mais econômico e com muito
mais personalidade.
A montadora japonesa afirma que o
veículo mudou de categoria: de SUV para
crossover, em virtude de tanto conforto
e ótima dirigibilidade. De acordo com a
Honda, 64% dos componentes são novos,
Com design inovador, aliado a tecnologia e segurança, é a personificação do carro dos seus sonhos
e 36% das peças restantes são do chassi.
O chassi foi aprimorado, e novas
tecnologias foram aplicadas ao modelo.
Na parte dianteira, o CR-V ganhou novo
desenho, mais esportivo, com faróis
mais angulados, máscara negra com a
grade dando sequência ao seu formato,
e acabamento com três filetes cromados.
Quem olhar a lateral também
perceberá mudanças, porém um pouco
discretas, com linhas mais limpas.
Contudo, o que mais chama a atenção é o
desenho marcante da moldura dos vidros
na parte traseira, combinando com os
desenhos das lanternas. Para completar o
visual, na traseira, a tampa do porta-malas
e o para-choque ganharam linhas mais
arredondadas. E teto solar elétrico.
Embora o carro tenha ficado 4,5
centímetros mais curto, o porta-malas foi
ampliado de 556 para 589 litros.
Tecnologia e conforto
Para garantir ainda mais conforto
ao motorista e aos passageiros, a Honda
instalou a central de informações i-MID,
que adiciona uma tela LCD ao centro do
painel, na qual é possível ter conexão USB
capaz de ler arquivos MP3 e JPG, além do
iPod e câmera de ré.
Para a segurança, conta com
controle do áudio e piloto automático no
volante, airbag duplo e laterais de cortina,
e ABS com EBD (distribuição eletrônica
de frenagem), além da função ECON, um
sistema com diversas estratégias para
o motorista desenvolver um modo de
consumo mais econômico.
Quem dirigir o novo CR-V terá a
impressão de estar num carro de passeio
tradicional, graças aos ajustes de altura e
profundidade do volante, assim como ao
banco do motorista, que possui regulagem
manual de altura.
O volante é revestido de couro, e
seus comandos são bastante intuitivos. A
ergonomia geral é boa, com fácil acesso
aos comandos no console central,
maçanetas e botões dos vidros elétricos.
A tela do i-Mid está bem posicionada
na parte superior do console e permite
fácil leitura de todas as informações
disponíveis. As letras são grandes em
praticamente todas as funções, o que
confere conforto e segurança ao condutor.
Na traseira, com apenas um clique é
possível rebater os bancos.
Potência
O CR-V ganhou mais potência:
de 150cv a 6.200rpm para 155cv a
6.500rpm. A transmissão também é nova,
com mudança no conversor de torque
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Venha conhecer o CR-V 2012.
Av. José Maria de Brito, 890 / (45) 2105-3100www.enjin.com.br / Foz do Iguaçu-PR
Quer conhecer este carro? Visite a Honda Enjin, na Avenida
José Maria de Brito, 890 - em Foz do Iguaçu: (45) 2105-3100
para conseguir melhor acoplamento, e a
criação de uma sexta marcha, que Honda
batizou de Super Overdrive.
Com isso, o carro vai de 0 a
100km/h em 12,7 segundos, enquanto
a versão anterior precisava de 13,9
segundos. Com essas alterações,
o consumo passou de 8,6km/l para
9,5km/l em estradas urbanas e de
10,9km/l para 13,9km/l nas rodovias.
O crossover pode ser encontrado
nas versões com câmbio manual (LX)
4x2 ou automático (EXL) 4x2 e 4x4. O
mecânico conta com uma embreagem
leve, enquanto o EXL é equipado com
câmbio automático de cinco marchas e
apresenta trocas suaves.
Em ambos os modelos, a função
ECON tira um pouco do apetite do
motor para privilegiar o consumo de
combustível, mas em baixas rotações a
mudança de comportamento é mínima.
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Familiar
O moderno e atraente Renault Symbol
Conheça e faça um test-drive. Visite a
Open Veículos, concessionária Renault
em Foz do Iguaçu. A loja está localizada
na Rua Nelson da Cunha Júnior, 300. Ou
entre em contato com os vendedores
pelo telefone (45) 3576-5000
O Renault Symbol chegou ao
mercado com um grande pacote
de itens de série e conquista pela
versatilidade. Produzido na fábrica de
Santa Isabel, em Córdoba, na Argentina,
apresenta duas versões: Expression e
Privilège, ambas equipadas com o já
conhecido motor 1.6 16v. De série, os
dois modelos trazem airbag duplo, ar-
condicionado, direção hidráulica e vidros
elétricos dianteiros. Já os freios ABS são
opcionais nas duas versões.
O Symbol utiliza a mesma
plataforma do Clio sedan. O modelo está
sete centímetros maior que o antecessor,
segundo a Renault, e agora tem 4,26
metros de comprimento. O sedan possui
1m44 de altura, 1m67 de largura e 2m47
de distância entre-eixos, enquanto o porta-
malas tem capacidade para 506 litros. O
motor 1.6 16v é capaz de gerar 110cv com
gasolina e 115cv com álcool, a 5.750rpm
e torque de 15,25kgfm a uma rotação de
3.750 giros.
Conforto
Simples e despojado, surge
como nova opção para quem busca o
espaço e o conforto de um sedan. O
conforto é garantido com espaço bem
aproveitado nos bancos dianteiros e de
passageiros.
Projetado para garantir bom
desempenho nas ruas e estradas
do Brasil e países sul-americanos, o
Symbol oferece robustez e qualidades
como suavidade na troca de marchas e
silêncio durante a rodagem.
Com suspensão do tipo
McPherson (como no Clio) na dianteira
e por eixo de torção na traseira, a
firmeza do veículo em pisos irregulares
é inquestionável. Com direção macia,
mas firme, o carro mostra grande
eficiência nas paradas.
Com forte apelo visual, as
linhas do Symbol estão definidas
principalmente nas laterais da cintura, e
o design interior prima pelos detalhes.
Com grandes faróis e para-choques
volumosos, o desenho traseiro é
agradável com um grande terceiro
volume que deixou a tampa do porta-
malas bem alta, assim como as largas
lanternas.
O carro veio para fortalecer a
presença cada vez mais constante dos
sedans compactos no Brasil, que em
oito anos tiveram alta de 12%.
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Um CARRÃO
Edge 2012 é pura tecnologia
Inovação aliada a tecnologia e design.
Assim o Edge 2012 da Ford mostra-se
como um dos carros mais sofisticados
e modernos da categoria. Junto com
robustez e conforto, conta com vários
mimos que agradam não apenas a
quem está ao volante mas também aos
passageiros. A sensação é de estar a
bordo de um carrão, para não dizer uma
nave voando baixo.
No Ford Edge, a tecnologia está
a serviço da segurança, por meio de
equipamentos como o sistema BLIS®
de monitoramento de ponto cego com
alerta de tráfego cruzado. O sistema de
destravamento das portas por sensor e
partida do motor pelo controle remoto
ou do botão no console (Ford Power),
chave MyKey que configura vários itens de
segurança do veículo, câmera de ré com
visão traseira, e sensor de chuva no para-
brisa.
Há ainda o motor 3.5 V6, agora
com a tecnologia Ti-VCT, de duplo
comando variável e independente de
válvulas. Garante mais potência, com 289
cavalos, e mais eficiência no consumo de
combustível.
Segurança
O Edge 2012 conta com o
mais completo sistema de segurança
desenvolvido com tecnologias inovadoras
e exclusivas na sua categoria.
O primeiro deles é o Blind Spot
Monitoring, um sistema de monitoramento
de pontos cegos que auxilia o motorista
em mudanças de faixa. Um alerta visual
de tráfego lateral é indicado no espelho
retrovisor externo correspondente ao lado
pelo qual o veículo se aproxima.
O Cross Traffic Alert auxilia o
motorista, ao engatar a marcha à ré,
com o alerta de tráfego traseiro cruzado
a uma distância de até 13 metros. Um
alerta sonoro e visual de tráfego traseiro
é indicado no espelho retrovisor externo
correspondente ao lado em que há
aproximação.
O MyKey é um sistema que permite
a configuração de uma das chaves do
veículo com várias funções de segurança.
Com o MyKey, o modo de condução fica
restrito e permite mais segurança em
situações nas quais o proprietário do
Ford Edge precisa deixar o automóvel em
posse de terceiros, como filhos jovens,
motoristas ou manobristas.
A câmera de ré garante muito mais
segurança em manobras traseiras, com
uma imagem detalhada exibida na tela
de oito polegadas do Edge Limited 2012
Sync Media System.
O carro ainda conta com seis
airbags, ABS nas quatro rodas com
EBD, monitoramento de pressão
dos pneus, e sistema de segurança
pessoal com sensor de severidade de
acidentes pretensionados, com retrator
de gerenciamento de força, sensor de
posição do banco do motorista e detecção
do passageiro na dianteira.
O Edge 2012 está disponível
em duas versões: SEL, com tração
dianteira (FWD), e Limited, com tração
dianteira ou tração integral (AWD).
Todas as versões são equipadas com
motor V6 3.5 Ti-VCT, com duplo comando
variável e independente de válvulas
e 289cv, e transmissão automática
SelectShift de seis velocidades.
Este Ford é também um carro de
luxo, com custo de posse atraente dentro
da categoria. Tem três anos de garantia
total, assistência pós-venda na rede Ford
em todo o Brasil, e a cesta básica de
peças mais econômica.
Conheça o Edge, visite a Autoeste, concessionária Ford em Foz do Iguaçu. Avenida JK, 2014. O telefone é (45) 3520-9900
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SUV
Peugeot 3008, acima de suas expectativas
Reunindo características e atributos
que já conquistaram o mercado
brasileiro, o Peugeot 3008 mescla
robustez e polivalência dos modelos SUV,
e a dirigibilidade e a esportividade dos
modelos hatchback. O conforto no espaço
e a tecnologia também são peculiaridades
dos modelos monovolume.
Tanto na versão Griffe quanto na
Allure, o 3008 disponibiliza equipamentos
de alta tecnologia, regulador e limitador de
velocidade, conexão bluetooth, conexão
USB, CD player, ar-condicionado bizone,
e a Dynamic Rolling Control, responsável
por manter o nível de conforto em caso
de oscilações laterais e por reforçar a
qualidade dinâmica.
Com arquitetura alta e volumétrica
que permite sensação de segurança nas
ruas e estradas, o design é marcado por
linhas que sugerem proteção, potência
e robustez. O teto panorâmico dá maior
sensação de espaço e liberdade.
Em sua criação, a caixa de
câmbio automática sequencial de seis
marchas AT6 foi concebida para atuar em
harmonia com o motor EP6CDT Turbo
HP, evolução dos componentes internos,
controle de pressão e marcha montada
transversalmente, menor e mais leve que
uma caixa tradicional, permitindo maior
escalonamento de marchas mais curtas
que, em conjunto com o motor, têm mais
aproveitamento da energia gerada.
O motor Turbo High Pressure, com
1.598cm³, confere grande suavidade em
sua utilização, dado seu torque máximo de
24,5Mg-f já disponível a partir de 1,40rpm.
O motor oferece notável desempenho
e baixo regime que disponibiliza uma
potência máxima de 156cv a 6.000rpm.
O sistema de injeção direta a
alta pressão melhora a combustão e o
rendimento global do motor. O conjunto
contribui para uma notável harmonia entre
desempenho e consumo.
Visite a Chanson, concessionária Peugeot em Foz do Iguaçu, e
faça um test-drive. Av. JK, 1578 - Telefone (45) 3521-7000. www.
chansonveiculos.com.br
Por tudo isso, o Peugeot 3008
mostra-se uma das grandes apostas de
compra para quem busca tecnologia
e conforto, num design moderno e de
excelente dirigibilidade.
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Na boleia
Sinta o conforto de um carro automático
Montadoras apostam em diversidade de modelos e esperam crescimento no mercado
Não é de hoje que a tecnologia tem
provado facilitar, e muito, a vida de
quem dirige. Carros automáticos
são maioria nas ruas da Europa e Estados
Unidos, e no Brasil os primeiros modelos
convencionais já começam a circular.
Entre prós e contras, os automáticos
provam que o conforto de aposentar a
embreagem também pode ser sinônimo de
bons resultados tanto nas estradas quanto
nas vias urbanas.
De uns anos para cá, o câmbio
automático deixou de ser fabricado apenas
em carros de luxo para ganhar as ruas em
modelos menos sofisticados, mas cheios
de estilo.
Entre os exemplos está o Peugeot
207 Xs 1.6 16v automático. A Ford aposta
em diferentes modelos, como Ford Focus,
EcoSport, Fusion e Edge. Já a Renault
oferece a versão no Sandero (agora
também no Stepway) e Logan.
A diferença de preços de um
automático para o manual, no caso da
Peugeot, chega a R$ 4 mil. Apesar de
mais caros, os modelos automáticos se
diferenciam por outras características
positivas.
“Os veículos que possuem caixa
de câmbio automática proporcionam ao
condutor uma melhor dirigibilidade, pois
o conforto é muito superior, as trocas de
marchas são feitas nas rotações devidas,
priorizando o torque e melhorando o
consumo de combustível, pois o consumo
é maior devido ao peso e exigência do
mesmo”, disse o conselheiro técnico da
Peugeot, Paulo Tonin.
O gerente-comercial da Renault,
Carlos Alberto Fedato, confirma que a
aposta em modelos como Sandero e Logan
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prova que há mercado para diferentes
estilos com o mesmo conforto.
“Hoje fala-se muito em valores, mas
a marca oferece automático a preços bem
acessíveis (R$ 40 mil a R$ 45 mil) e que tem
tido boa aceitação no mercado. Acredito
que os automáticos vieram para suprir
espaço que estava aberto”, afirmou.
A procura por carros automáticos
no Brasil tem aumentado significativamente
nos últimos anos, principalmente
nas grandes cidades. “O conforto
proporcionado ao dirigir em longas
viagens e no trânsito permanentemente
engarrafado é também o principal
argumento de quem opta por esse tipo
de equipamento”, explicou Nestor Pires
Júnior, gerente de Vendas da Ford.
Hoje o consumidor brasileiro
conta com mais de 70 opções de veículos
automáticos. Com a aposta nessa versão,
Você sabe dirigir um automático?
Embora pareça simples, pois dispensa a embreagem, é preciso seguir algumas regrinhas. Abaixo o que representam as letras nos câmbios dos carros automáticos.P – Parking – Estacionamento; é
usado somente quando você para o carro e não quer que ele saia do lugar. Ele trava o veículo, impossibilitando-o de ir para frente ou para trás.
R – Ré – Marcha à ré; o câmbio só deve ser colocado na posição R com o carro parado.
N – Neutral – Neutro ou Ponto Morto; o automóvel fica com as rodas livres e nenhuma marcha engatada.
D – Drive – Dirigir; colocando o câmbio nessa posição é como engatar a 1ª marcha. As marchas seguintes engatarão sozinhas, conforme o carro desenvolve mais velocidade.
D3 – Drive3 – Dirigir usando apenas 1ª, 2ª e 3ª marcha.
D2 – Drive2 – Dirigir usando apenas 1ª e 2ª marcha.
a tendência aponta para o alto e para um
perfil de motoristas – os que primam pelo
conforto e evitam desgaste.
“O carro automático tem precisão
na troca de marchas; quando está parado
não tem folga; não exige força do motorista;
além de ser mais ágil nas manobras”,
explicou Fedato.
Desempenho
O ponto negativo fica por conta,
mais uma vez, dos custos. São mais
gastadores, pois o peso do câmbio é bem
maior, exigindo mais do motor. Mas mesmo
o ônus tem sua vantagem: “O desempenho
é semelhante, porém o câmbio manual, nas
arrancadas, ainda se sobressai”, informou.
Atualmente, um carro automático
gasta, em média, 1,5km/l a mais do que um
manual e oferece números de desempenho
bastante próximos aos da caixa manual.
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Sem dúvida o fator dirigibilidade
é uma das maiores vantagens dos
automáticos, que contam com a tecnologia
para garantir o desempenho e evitar ao
máximo problemas de manutenção.
“As caixas automáticas são feitas
para não sofrerem manutenção, pois o
óleo é infinito, e se na vida útil da caixa for
seguido o manual e tiver uma condução
normal, não dão problema – apesar de
existir peças de reposição para qualquer
eventual problema”, disse Tonin.
Para quem ainda tem receio
de dirigir um automático, as dicas são
bastante simples. “É mais prudente utilizar
o câmbio em Drive, não ficar pisando muito
fundo no acelerador, deixando o câmbio
trocar a marcha por si só na faixa dos 2.200
a 2.600rpm”, orientou o conselheiro.
Vale lembrar que os automáticos
são importantes aliados de quem mora
nas cidades, onde é constante a troca de
marchas e as paradas são mais frequentes.
Para Júnior, há resistência de alguns
brasileiros em optar pelos automáticos
justamente pela manutenção ser mais cara
que a das transmissões tradicionais.
“Na realidade, o câmbio automático,
hoje, tende a exigir menos cuidados,
podendo durar centenas de milhares de
quilômetros sem exigir atenção nem troca
de componentes, como a embreagem, por
exemplo.”
Revisões
Os cuidados também devem ser
acentuados durante o verão, pois o calor
representa o maior inimigo do sistema de
transmissão, por isso revisões periódicas
devem ser feitas para preservar o sistema.
É importante ainda dar atenção
especial ao sistema de arrefecimento, que
é muito exigido nos meses mais quentes
do ano. O radiador é um componente
que precisa de ainda mais atenção,
principalmente porque, em alguns
modelos mais novos, além de arrefecer
o motor, o radiador refrigera o câmbio
automático.
O motorista também deve lembrar-
se de verificar os líquidos, fluidos e
lubrificantes, que precisam ser trocados
regularmente.
O futuro promissor dos automáticos
leva a expectativas bastante otimistas de
que em cinco anos eles representem 20%
dos carros que circulam pelas ruas do
país.
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Cláudio Dalla Benettaé jornalista.E-mail: cbenetta@gmail.com
Opinião
Um pontapé aqui e outro ali. E ninguém tem razão
Cena brasiliense. Um vídeo de apenas 25 segundos virou hit na Internet, passando de um milhão de acessos.
No início do vídeo, um motociclista discute com a condutora de um SUV. O motoqueiro dá um pontapé no carro e a motorista, imediatamente, acelera em direção à moto e derruba-a.
O motoqueiro dirige-se ameaçador para o SUV, que arranca, levando o homem no capô. O carro atravessa a pista contrária e bate num carro estacionado. Outros motoristas e passantes intervêm para evitar mais cenas de violência.
Cena iguaçuense, sem registro em vídeo. Uma condutora de automóvel, por descuido, avança sobre a pista contrária e quase bate de frente numa moto. O mototaxista aproxima-se e ela abre a janela, para pedir desculpas. Antes que consiga abrir a boca, o mototaxista dá um chute na porta. O bate-boca a seguir alimenta mais ódio mútuo, mas sem mais consequências.
As cenas são tão semelhantes que a daqui parece um replay, com a diferença de que a motorista iguaçuense preferiu discutir e não reagir com violência.
O problema é epidêmico, se espalha por qualquer cidade onde existam máquinas nas ruas. Somos treinados para mover essas máquinas, apertando pedais, girando volantes ou guidões, e às vezes adquirimos bastante destreza. Mas não somos suficientemente treinados para compreender que ao volante de outro carro e de outra moto estão seres humanos como nós.
E o ser humano comete erros, falhas, é imprudente, mas é exatamente igual a nós. Não aprendemos a ser pacientes, a perdoar o erro alheio, porque apenas nós nunca bobeamos nas manobras, nunca damos fechadas, nunca furamos sinal e sempre, sob qualquer circunstância, obedecemos as leis de trânsito.
A ironia desse último parágrafo pode ser substituída por uma questão lógica, a do respeito aos mais fracos. Não no físico, mas na condição em que se apresenta no trânsito.
Seja um atleta, uma autoridade, um caminhoneiro, um motoqueiro ou o dono de uma possante Ferrari, quando estamos a pé, somos o elo mais frágil no vibrante mundo da locomoção humana. O ciclista pode ser considerado um pedestre sobre rodas, com direito a circular nas vias, mas com os riscos inerentes a quem não conta com qualquer proteção.
O empresário hoteleiro Osvaldo Daniel Salas, leitor da coluna, fez uma observação importante. A figura mais débil da corrente deve merecer respeito maior: é o pedestre. Incluamos o ciclista, pelo que foi dito acima.
Pela fragilidade, viria a seguir o motociclista, só então os carros. Os veículos pesados, Osvaldo não vê como incluir na relação. Mas é simples: num acidente, principalmente na cidade, é muito raro morrer o condutor de um caminhão ou ônibus.
Se são esses que oferecem mais proteção ao condutor, o motorista de ônibus e de caminhão deve então ter responsabilidade equivalente ao peso do seu veículo.
Aliás, está aqui uma boa relação para a responsabilidade no trânsito: quem pesa mais, deve se portar com cautela ainda maior.
O que não exime os mais leves de suas respectivas responsabilidades.
O pedestre precisa saber que tem seus direitos e fazer respeitá-los. Há faixas de travessia para ele, para evitar com que cruze as ruas fazendo um jogo de gato-e-rato com motoristas ainda pouco conscientes.
É bom relatar que em Foz já há muitos motoristas e motociclistas que respeitam as faixas de pedestre. Há alguns que, mesmo xingados por seus colegas de volante, param e esperam o pedestre atravessar tranquilamente, protegendo-o da sanha dos demais.
Mas os pedestres, ah, esses também parecem fazer parte da lista de suicidas em que incluí os motoqueiros na última coluna. Nós temos que aprender a respeitar os pedestres e aprender a ser pedestres.
Os ciclistas correm tanto risco de atropelamento quanto os pedestres. Além de respeito por parte dos que andam motorizados, os ciclistas têm por sua vez que cumprir as leis de trânsito, o que a maioria não faz.
As regras para conduzir uma bicicleta em via pública são as mesmas que para outros veículos. Não pode ir na contramão, tem que respeitar os semáforos, deve andar em fila simples e não em grupo e assim por diante.
Na sequência dos mais frágeis, aparece então o primeiro motorizado: o motociclista. Ou motoqueiro. Aquele mesmo que tanto critiquei por cometer absurdos no trânsito.
Sim, eles fazem isso mesmo. Mas sou obrigado a concordar com o leitor Osvaldo Daniel Salas. Diz ele: “Não é porque um cidadão não atravessa na faixa de pedestres que vamos atropelá-lo; e não é porque o motoqueiro é uma praga que vamos jogar o carro em cima dele”.
Perfeito. Segundo meu leitor, a ordem de fragilidade deve ser sempre respeitada, independentemente se os mais frágeis estão agindo certo ou errado. Afinal, trata-se de evitar as consequências do mais forte bater no mais débil.
Mas tem um absurdo com que meu leitor também não concorda: a existência de serviços de mototáxi. Além de todas as razões já apresentadas, como a questão da insegurança do mototaxista se estender também ao passageiro, há outra que Osvaldo destaca: “mototáxi não é empresa de transporte, devidamente fiscalizada e que possa arcar com as custas e reparação de danos em caso de acidente”.
O leitor diz ainda que um promotor deveria tomar providências em relação a isso, pela ilegalidade flagrante.
Mas infelizmente, Osvaldo, não é ilegal. A profissão de mototaxista é regulamentada por lei, sancionada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Pois é.Fiquemos então na questão dos mais
frágeis serem sempre alvo do respeito maior. Para um dia deixarmos de prantear a morte de tantos pedestres, tantos ciclistas e tantos motoqueiros...
32 - abril de 2012 - revistasobrerodas.com.br revistasobrerodas.com.br - abril de 2012 - 33
Entrevista
Sobre Rodas entrevista o prefeito Paulo Mac Donald Ghisi
Sobre Rodas: Depois de 8 anos de mandato, o senhor – que sempre investiu, principalmente, em saúde e educação – agora aposta nas obras. Esse foi um bom plano?
Paulo Mac Donald: Não ia adiantar você andar num asfalto bonito e chegar na hora com seu filho no hospital e encontrá-lo sem condições. Não ia adiantar ter florzinha no canteiro, e nossas mais de 30 mil crianças não terem local adequado para estudar. Não adiantava ter canteiros se você tivesse,
como tínhamos, perto de três mil casas – a maioria saída de cima de rios em invasões – em condições desaconselháveis, com falta de segurança, insalubridade. E tivemos que adiantar outros setores antes de chegar no urbanismo. Num primeiro momento demos um tratamento às principais avenidas da cidade, o que no deu fôlego de quatro a cinco anos para que pudéssemos fazer um recape adequado que veio agora; serviço que deve resistir mais de 30 anos.
SR: O senhor foi criticado... Afinal, Foz é uma cidade turística.
PM: O turista nunca deixou de visitar a cidade por conta desses detalhes urbanísticos, pelo contrário, aumentamos o volume. Conseguimos a cota de US$ 200, no primeiro semestre do mandato, e investimentos importantes no Parque Nacional, além de uma grande parceria com a Itaipu Binacional. A iniciativa privada também fez muitos investimentos. Padronizamos as calçadas. Antes, num único quarteirão na JK, contei 11 tipos de calçada, cada um fazia o que queria, não tinha caminho para deficiente visual nem acesso para cadeirante. Hoje a cidade é modelo. No segundo ano de mandato asfaltamos as ruas onde passavam ônibus, e agora o acesso às escolas e creches, e postos de saúde. E estamos nos preparando para concluir a primeira etapa da João Paulo II e buscando recursos para duplicar a Felipe Wandscheer.
SR: A cidade conseguiu baixar os índices de desemprego, mas há ainda vários problemas, como falta de empregos para absorver a mão de obra sem qualificação. Há planos de trazer indústrias?
PM: O governo federal fez a RTU (Lei do Sacoleiro), que vai possibilitar uma alternativa muito grande a essas pessoas, mas não vejo dessa forma. Hoje não trabalha quem não quer. Não conheço uma única frente de serviço onde não faltem pessoas. Nós sofremos com a construção de casas, pois não há gente no mercado. Falta pedreiro, carpinteiro, serviços gerais. Cursos de qualificação são ofertados pelo Senac, Senai, Sinduscom... Chegamos ao ponto de utilizar presos, pois não havia mão de obra.
SAúDESR: Na saúde há exemplos de
projetos de referência, mas faltam médicos em algumas especialidades...
PM: Não concluímos o projeto da saúde. Em julho o hospital estará quase pronto. A falta de médico não é nossa, é no Brasil. Estamos lutando para o curso de Medicina, mas faltam médicos. Estamos tentando compensar com outros serviços, como a rapidez nos diagnósticos, exame de sangue diariamente,
No fim de seu segundo
mandato, o prefeito Paulo
Mac Donald Ghisi recebeu
a equipe da Sobre Rodas no seu
gabinete e fez uma avaliação de
suas principais obras, projetos e
conquistas, e também falou sobre
problemas crônicos da cidade.
Educação e saúde, prioridades ao
longo dos anos, hoje dão espaço
para obras e turismo, o qual vive
um momento ímpar de parcerias
com o empresariado local.
Acompanhe os melhores trechos.
“Não ia adiantar você andar num asfalto bonito e chegar na hora com seu filho no hospital e encontrá-lo sem condições”
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com resultados até o meio-dia, com exames complementares em 24 horas.
SR: Na segurança houve uma manifestação recente na Guarda Municipal, pedindo mudança da direção. O que o senhor pensa sobre isso?
PM: Não tem por que mudar. Somos o primeiro centro do Brasil que vai ter comando de operações unificadas em segurança. O Ministério da Justiça nos deu recursos para 121 câmeras de segurança, e estamos montando essa central. Isso vai nos permitir acompanhar o que acontece em vários pontos da cidade, e a Central de Operações de várias forças vai multiplicar a resolutividade. Teremos somado as ações da Polícia Civil, Militar, Guarda Municipal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, até mesmo a Receita Federal e Agência Brasileira de Inteligência, e vamos ter volume imenso de viaturas e pessoas espalhadas pela cidade. O efeito será significativo.
SR: O que esperar para a Copa? O senhor não vai mais estar como prefeito, mas o trabalho antecipado para captação é muito importante, não é?
PM: Como centro de eventos esportivos nós devemos ter estrutura de quatro a cinco campos, mais ABC, Flamengo. Podemos ofertar para seleções que nos queiram como sede. Daqui a Brasília, Rio, Porto Alegre, Curitiba, temos menos de duas horas de transporte. Temos rede hoteleira, campos de treinamento, aceso fácil. As seleções devem nos escolher como sede, e estamos trabalhando para isso.
CENTRO CíviCO E AuTóDROMOSR: Qual a expectativa em relação à
construção do Centro Cívico?PM: O Centro Cívico foi uma grande
surpresa. Viemos de Brasília, no final de março, com os papéis praticamente prontos para receber a doação de uma área de 133 mil metros quadrados. Nunca teríamos dinheiro para comprar isso, mas com a vinda dessa área e a construção do novo Fórum, que faz parte desse grande empreendimento, da Justiça Federal, além de TRT e outros investimentos. Vamos nos preparar para fazer a sede da prefeitura, porque o que se gasta de aluguel, em serviços, em gente, por termos 21 sedes, é incrível. Uma sede única se paga e será outro conforto para quem trabalha e utiliza o serviço público.
SR: Foz terá um autódromo nesta gestão?
PM: Não temos dinheiro para isso, mas poderíamos ser fator de catalisação. Iremos atrás de parcerias, pois o município não tem como fazer sozinho. Vejo autódromos de outros municípios, o quanto sofrem com manutenção e operação, que custa muito dinheiro. Entra renda para hotelaria e turismo, mas para a prefeitura, que vai manter isso, não é suficiente. Mas não afastamos a hipótese; se alguém quiser assumir isso, seremos parceiros.
SR: No transporte público há novidades para o fim do mandato?
PM: Temos, talvez, o preço de tarifa mais barato do Paraná para quem tem cartão, e fazer cartão é de graça; continuamos o processo de racionalização e sistematização do transporte; agora vamos construir o terminal urbano em Três Lagoas, o que vai simplificar muito. Estamos reformando terminal no centro; vamos criar alimentadores nos bairros, pois a
cidade é multipolar. As ligações que estamos estudando vão deixar o transporte mais rápido e melhor.
FuTuROSR: Qual o maior desafio para o
próximo prefeito?PM: O desafio é eleger o próximo
prefeito. Esse é o desfaio deste ano e, talvez, o principal. Estamos em dez partidos, com 60% a 70% do tempo da televisão; estamos lançando uma união da cidade porque esse grupo não é para eleger prefeito e vice, e sim prefeito, vice, presidente da Câmara, três vagas de deputado estadual, que a cidade tem condições de eleger, e dois de federal. Sobra espaço para as postulações de diferentes partidos e um discurso forte da união que essa cidade nunca teve.
SR: Quanto à candidatura de Jorge Samek ou outra pessoa que pudesse ocupar seu cargo?
PM: Se fosse o Samek, ótimo, se não for, vamos escolher alguns dos nossos, dos dez partidos. Tenho a impressão que o grupo vai continuar unido. Independente do cargo, a força é muito maior. A cidade vai se impor no Oeste como expressão política, não é somente como turística, cultural e conhecimento, mas também como política.
“Não ia adiantar ter florzinha no canteiro, e nossas mais de 30mil crianças não terem local adequado para estudar.”
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Turismo
Novos rumos do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu
Após anos de espera, finalmente o terminal de passageiros foi transformado em um canteiro de obras
O Aeroporto Internacional
Cataratas do Iguaçu foi transformado
em um verdadeiro canteiro de obras.
Nos próximos 18 meses, o terminal
receberá melhorias, aumentando sua
capacidade de recepção tanto de voos
quanto de passageiros. Essas obras
trazem novo ânimo ao trade local, que há
anos trabalha para aumentar o número
de turistas na cidade, mas sofria com
a falta de infraestrutura para atender à
demanda.
Quem circular pelo terminal
perceberá obras do lado de fora do
salão de embarque, onde haverá uma
ampliação de 30 metros no espaço.
Menos visível, uma obra de maior porte
também acontece do lado esquerdo da
área restrita a funcionários, no espaço
que será ocupado por um prédio de
1.100 metros quadrados e vai abrigar
empresas terceirizadas.
As mudanças vão compreender
a ampliação das salas de embarque
e desembarque, climatização de todo
o terminal, construção de um prédio
ao lado do aeroporto para atender as
empresas terceirizadas, construção de
uma nova casa de força, implantação de
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área coberta para ônibus, instalação de
uma cobertura central, reforma dos pisos,
substituição de equipamentos e de toda
a rede elétrica e hidráulica. O local ainda
receberá pintura e novo layout.
O aeroporto também vai ganhar
uma nova esteira no desembarque, e
as escadas rolantes e os elevadores
serão trocados. Somente o terminal
de passageiros vai ganhar 1,6 mil
metros quadrados de construção, o
que representa uma ampliação de
aproximadamente 25%.
Em 2011 circularam pelo local,
entre embarques e desembarques,
mais de 1,7 milhão de pessoas. Hoje o
aeroporto atende a 22 voos diários.
Os recursos para a reforma e
ampliação do terminal são oriundos do
Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC 2).
Passos
A Ordem de Serviço, assinada
em 13 de março, no valor de R$ 65
milhões, será dividida da seguinte
forma: R$ 50 milhões em obras de
restauração e ampliação, e R$ 15
milhões em equipamentos. Com isso
o aeroporto aumentará a capacidade
de atendimento em 30%, chegando a
três milhões de passageiros, depois da
conclusão das obras. Em 2013 começará
o recapeamento asfáltico da pista.
Durante a assinatura da Ordem
de Serviço, o superintendente de
Comunicação Social de Itaipu, Gilmar
Piolla, entregou ao presidente da Infraero
– estatal que administra o terminal – uma
proposta de cooperação técnica para
que o Fundo Iguaçu assuma a revisão do
“Queremos transformar o Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu na porta de entrada e de saída do Brasil”
Plano Diretor do espaço. O documento
traz projeções ao aeroporto para os
próximos 20 ou 25 anos.
Pela proposta, o Fundo Iguaçu
custearia as despesas de revisão do
Plano Diretor e também os projetos
básicos. Na sequência, Itaipu assumiria
os projetos executivos, e o Governo do
Estado faria a desapropriação de áreas
para a construção de uma nova pista.
Hub
“Queremos transformar o Aeroporto
Internacional de Foz do Iguaçu na porta
de entrada e de saída do Brasil pela Costa
Oeste, transformando-o num hub (centro
de distribuição e redistribuição de voos) do
Mercosul e dos países andinos. Queremos
fortalecer cada vez mais essa vocação
internacional do nosso aeroporto”, afirmou
Piolla. (Com Assessoria)
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Curtindo a vida sobre rodas
Motos na estrada e a Cordilheira dos Andes como destino
Motociclistas falam sobre o prazer de circular entre os mais belos destinos da América do Sul
O destino de uma viagem é decidido por motivos bastante específicos. Seja pelo trajeto, pela paisagem
ou mesmo pela curiosidade do viajante, conhecer um lugar e querer sempre voltar a ele são desejos tão bons como encontrar uma nova casa.
Para quem já visitou o trajeto que percorre países como Argentina e Chile, o
desenho das paisagens, o aconchego de muitas pousadas e, claro, a imensidão da Cordilheira dos Andes são fortes apelos de conquista. Para um grupo que saiu de Foz do Iguaçu, a viagem representou mais que um passeio.
No total 14 pessoas (dez homens e quatro mulheres, apenas uma delas pilotando uma moto), além de um carro,
deixaram a cidade com destino traçado com ajuda da ferramenta do Google Earth. “Escolhemos mesmo pela beleza das paisagens”, contou o empresário Paulo Renato Pias, que optou pela BMW GS 800.
Com experiência em viagens de longa duração, o grupo seguiu caminho por Posadas, Corrientes, Vila Carlos Paz, onde permaneceu por dois dias e seguiu para Mendoza, terra dos vinhedos. “O lugar é fantástico, lindo”, contou Pias, ao ressaltar ainda a hospitalidade naqueles locais. “Fomos muito bem recebidos”, complementou.
CaracolesDe lá o grupo seguiu viagem
para Viña del Mar, no Chile, onde
passou pelo Aconcágua, circulando entre os famosos ‘caracoles’, estradas que cortam o mapa serpenteando a geografia das cordilheiras. No Pacífico, eles seguiram para La Serena, onde subiram as cordilheiras e encontraram a bela paisagem do Paso Água Negra, com 4.753 metros de altura, um dos maiores da América Latina.
A paisagem muitas vezes ajudava os motociclistas a descansar os olhos da estrada e surpreendia pelas cores e formas. “Não imagina que a cordilheira era tão grande e fantástica. Sobre a neve, andamos nas nuvens, literalmente, com as motos.”
Logo adiante, após a beleza das montanhas, o grupo seguiu para San Pedro do Atacama, pelo deserto. A cidade datada de 1.500 serve de paradouro e oferece atrações como passeios fantásticos ao vulcão e gêiseres, além de caminho para o Pacífico. Local com dois mil habitantes, inóspito, mas com paisagens surreais e inesquecíveis.
“Um verdadeiro show no litoral do Pacífico. San Pedro tem muita coisa para se ver em dois a três dias, pois o lugar é visitado por gente do mundo inteiro.” Na volta, por Paso de Jama, atravessando as cordilheiras novamente, o grupo se deparou com neve e neblina, num dos momentos mais tensos da expedição.
A rotina não era fácil; além de conviver com a falta de oxigênio, os motociclistas se propuseram a rodar de 450 a 900 quilômetros por dia, uma média de 11 horas sobre a moto. “Já tínhamos o roteiro e as paradas nas cidades, e deu tudo certo, sem imprevistos”, contou. Outra dificuldade foi o ar rarefeito devido à altitude (4.753m). “Se você ficar falando muito ou fizer muito esforço falta ar, e acaba passando mal.”
Após a tensão da travessia com neve e neblina, o grupo se deparou com a beleza estonteante das montanhas da
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argentina Salta, retornando por Corrientes até Foz, totalizando 7.200 quilômetros. “Numa viagem dessas tem que ter regras, como manter distância entre as motos; não ultrapassar pela direita; respeitar a moto que está na frente puxando; e sair na hora combinada são fundamentais para a boa convivência em grupo”, explicou.
Na bagagem, Pias – que conta com experiência de 30 anos sobre uma moto – ensina ser necessário bom senso. “Precisa levar roupa para frio, segunda pele, botas apropriadas, luvas e capa de chuva.”
Para a moto é fundamental uma revisão e confirmação de seu perfeito estado após uma revisão, além de se levar na bagagem um lubrificante para corrente e spray para pneu, caso fure.
Mas o principal fator está no comportamento dos motociclistas diante
de novos roteiros de viagem. “Precisa cautela e sempre pensar o que os outros motoristas podem fazer, nunca arriscar”, orientou.
Mesmo DestinoO mesmo destino com percurso
diferenciado também foi feito por um segundo grupo de motociclistas de Santa Terezinha de Itaipu, que chegou a encarar
Curtindo a vida sobre rodas
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aventura do motociclista de 28 anos, que pilota há três; mas outras já estão programadas. Com histórias para contar e experiência de sobra, Stauld confirma: “Ano que vem, se Deus quiser, vamos relatar a história da nossa viagem ao Peru”. (Colaborou Blog do Lago)
Curtindo a vida sobre rodas
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temperatura de -4ºC e até 400 quilômetros em linha reta, em intermináveis estradas argentinas.
“Ficamos eufóricos com o desafio e suas belezas. Contudo, após o deslumbre, começamos a ler os ‘perigos’ da viagem, como o mal da altitude, a falta de gasolina na Argentina, e as peças climáticas na Cordilheira dos Andes”, relatou o engenheiro civil e motociclista Paulo Stauldt.
A partir dos prós e contras, os aventureiros traçaram as melhores estratégias para a viagem, buscando motos robustas, com maior autonomia, resistência, capacidade de armazenagem e conforto. “Após meses de procura optei pela aquisição da famosa Suzuki VSTROM DL 1000”, revelou.
Uma pequena poupança também foi essencial para garantir hospedagem no Chile e aquisição de acessórios como bauletos, roupas térmicas, luvas, GPS,
os reais por pesos argentinos e atualizar o cartão de vacinação internacional.
Durante a aventura, Stauld ainda se deparou com a surpresa desagradável de ficar na estrada devido a problemas mecânicos em duas motos do grupo. Após o conserto, outro imprevisto: ao chegarem a uma cidade argentina, Tafi del Valle, constataram que todos os hotéis estavam lotados. A alternativa foi locar um imóvel. “Alugamos uma casa de um morador local, o qual nos recepcionou muito bem.”
Diante dos desafios, o maior, segundo ele, foi a travessia pela neve, em que o terreno e a paisagem pareciam algo de ‘outro planeta’. Na cordilheira, o alerta principal: “Vale uma observação, a Cordilheira dos Andes possui mais de 700 quilômetros de extensão e apenas duas passagens em asfalto. Esta e mais uma na região de Mendonza Argentina, devido à grande dificuldade de travessia”.
A viagem do grupo totalizou 5.200 quilômetros. Foi a primeira grande
protetor de mão, protetor de coluna, entre outros.
Integraram o grupo dois itaipuenses, dois medianeirenses e oito iguaçuenses. Para Stauld, o maior desafio depois do roteiro foi a convivência num ambiente desafiador.
Antes de sair é preciso também lembrar-se da exigência do seguro obrigatório “Carta Verde”, além de trocar
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Importados
J3 e J3 Turim: Carros completos, mas com preços de básicos?
A chinesa JAC Motors chegou a
menos de um ano no Brasil, mas
vem acirrando a concorrência,
sobretudo entre os modelos tradicionais
como Volkswagen Gol e Voyage e Fiat
Palio e Siena. A marca tem ganhado
espaço entre os carros na faixa de preço
de R$ 30 mil a R$ 40 mil. O hatch J3 é
vendido por R$ 36,9 mil e sua versão sedã,
o J3 Turin, por R$ 38,9 mil.
A vantagem dos carros é por
serem completos. O J3 hatch, modelo
vem de série com ar-condicionado, airbag
duplo, direção hidráulica, trio elétrico e
sensor de ré. Ainda conta com rádio CD
Player com MP3 e entrada USB, faróis de
neblina, abertura automática da tampa
do porta-malas e da tampa do tanque de
combustível e rodas de liga leve. O único
opcional é a pintura metálica, sendo que
tapetes e bancos revestidos em couro
são vendidos como acessórios pela rede
autorizada.
Já o sedã, chamado de J3
Turin, vem de fábrica com os mesmos
equipamentos e terá preço de R$ 39.900.
Ambos os modelos contam com motor
a gasolina 1.4 16V, com comando de
válvulas variável, que gera 108 cv de
potência.
No geral, o J3 é um carro
interessante. O design é um de seus
pontos fortes. Assinado pelo estúdio
italiano Pininfarina, as linhas do compacto
são harmoniosas, embora se pareçam
um pouco com outros carros que já são
vendidos no mercado. Os faróis têm
formato de folha e as lanternas invadem
as laterais.
O interior tem um acabamento
que segue o padrão de seus rivais,
com uso abundante de plástico. O
desenho do painel de instrumentos pode
causar polêmica, mas o conta-giros e o
velocímetro concêntricos é uma solução
interessante. O banco traseiro oferece
espaço de sobra para dois ocupantes e
o porta-malas comporta bons 346 litros.
No caso do J3 Turim, a capacidade
volumétrica sobe para 490 litros.
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Hobby
Major mantém coleção com mais de 400 carrinhos de bombeiro
Quantidade de peças do comandante Jahnke aumenta a cada ano com ajuda de amigos
Imagine ter na sala carros vindos da
China, Japão, França e Itália. Pois o
comandante do Corpo de Bombeiros
em Foz do Iguaçu, Marcos Antônio
Jahnke, guarda em casa e no escritório
mais de 400 carrinhos de bombeiro que
vem colecionando há mais de 20 anos.
Criança ou adulto, é impossível
não se encantar com a coleção. Nela
estão carrinhos de brinquedo em diversas
escalas, réplicas e artesanais, vindos de
alguns países. Jahnke conta que a ideia
inicial foi comprar algumas peças para
distração. Logo os amigos perceberam
sua preferência e começaram a presenteá-
lo com as miniaturas.
“Tenho amigos que viajam, e eles
acabam trazendo. O engraçado é que
todo mundo sempre lembra de procurar
carrinho de bombeiro para me presentear”,
comentou.
A brincadeira rendeu
aprimoramento ao colecionador, que tem
um espaço específico para acomodar
os brinquedos. “Hoje mantenho metade
da coleção no escritório e metade numa
estante em casa.”
Todo cuidado é tomado na limpeza
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das peças, também mantidas longe do
alcance de qualquer criança, inclusive
dos dois filhos. “No início era mais difícil
porque a gente sabe que criança muito
pequena estraga mesmo. Então deixava
a coleção longe do alcance. O dia que
emprestei, e o caçula quebrou cinco ou
seis, daí não deixei mais. Sei que não foi
por mal, mas quem gosta tem que cuidar.”
Hoje, já crescidos, os dois
até compreendem o gosto do pai
pelos brinquedos. “Todo mundo vai
se acostumando a essa loucura de
colecionador, mas eu também tenho meus
limites”, revelou o major, ao informar que
não ultrapassa os US$ 50 na compra de
um modelo. “Tenho carrinhos de US$ 3,
US$ 8, mas me seguro e compro só até
US$ 50, para não me exceder.”
Complicado mesmo foi deparar-
se com um dos caminhões mais vistosos
da coleção, com pouco mais de 50
centímetros. “Quando vi o carrinho, fiquei
louco. Queria comprar, mas custava US$
300 numa loja no Paraguai. Não comprei.”
Jahnke revela que esperou durante meses
o preço baixar, até a chegada de uma
liquidação. “Quando vi marcado US$ 50,
não tive dúvida e comprei.”
Polícia também
Além dos carrinhos de bombeiro,
os amigos começaram a presenteá-lo
com exemplares de veículos policiais.
“Ganhei um Fusquinha de polícia e resolvi
deixá-lo entrar”, brincou. Questionado
sobre a origem do gosto pelas peças, o
comandante foi enfático: “Eu amo a minha
profissão e gosto de tudo relacionado a
ela, e isso inclui os carrinhos”.
A coleção nunca foi avaliada,
mesmo porque Jahnke revela não querer
se desfazer dela tão cedo. “Nunca parei
para pensar em valores, mas tenho muitos
carrinhos de coleção mesmo, e outros
mais simples comprados no Paraguai.
Não quero pensar em quanto valem, para
mim não tem valor que pague.”
Em Foz há 24 anos, o oficial se
revela um apaixonado pela cidade. “Foi
aqui que cresci em todos os sentidos. Aqui
temos acesso a dois países e conhecemos
pessoas do mundo todo”, disse.
Dono uma caminhonete, ele afirma
não ser aficionado por carros, mas quando
o assunto são os carrinhos, a conversa
muda de rumo. E Jahnke também tem
outra paixão: a filatelia. Ele possui uma
coleção de sete mil selos. Além disso, é
apaixonado por fotografia.
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Segurança
Placas refletivas em veículos já são obrigatórias
Agora é pra valer. O uso de placas
e tarjetas refletivas em carros e motos já
está sendo cobrado em todo o país. A
determinação do Conselho Nacional de
Trânsito (Contran) vale para veículos novos
que forem emplacados pela primeira vez
e para usados que forem transferidos de
município.
No Paraná, segundo o
Departamento Estadual de Trânsito
(Detran), são emplacados, em média,
30 mil veículos todos os meses. Em
2011, a autarquia registrou 377 mil
emplacamentos.
De acordo com coordenador de
veículos do Detran, Cícero Pereira da Silva,
a medida deve facilitar a fiscalização e
aumentar a segurança no trânsito, já que a
película especial que reflete a luz favorece
a visibilidade em dias chuvosos ou à
noite. “A mudança ajuda na identificação
e também permite visualizar melhor a
distância dos demais veículos”, explica.
A regra já estava em vigor para
motos e motocicletas, mas agora altera
também os tamanhos das placas destes
veículos. A altura passará dos atuais 13,6
cm para 17 cm e o comprimento de 18,7
cm para 20 cm. Com isso, o tamanho de
letras e números (com exceção da cidade
de origem) vai de 4,2 cm para 5,3 cm de
altura, quase do tamanho das placas de
automóveis.
Os motoristas flagrados com o
modelo antigo, nos casos previstos pela
lei, serão punidos com multa e pontuação
na Carteira Nacional de Habilitação (CNH)
por infração média, além de apreensão
do veículo até a devida adequação. (Com
informações da AEN)
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Dica da Sobre Rodas
Sem pneus, nenhum veículo
consegue circular. Por isso, procure
verificar com eles estão antes de
sair circulando por aí.
A revisão não deve ficar restrita
àquela recalibragem feita nos postos
de serviços, enquanto o tanque de
combustível é reabastecido. A resolução
558/80 do Conselho Nacional de Trânsito
(Contran) estabelece que trafegar com
pneus carecas é infração grave, com
punição de cinco pontos na carteira de
habilitação e multa de R$ 127.
Além disso, é que pneu careca
ou demasiadamente descalibrado pode
causar acidentes e perder a cobertura por
parte das seguradoras.
Para ficar livre desses e de outros
aborrecimentos, despesas e riscos
desnecessários, saiba como cuidá-los. A
dica desse mês da Sobre Rodas é:
Os pneus são fundamentais para o seu veículo: Cuide-os
Pressão incorreta
Mantenha o pneu com a pressão
indicada pelo fabricante do veículo, pois
rodar com o pneu abaixo da pressão
indicada aumenta a área de contato com o
piso, gerando um desgaste mais acelerado
nos ombros do pneu (extremidades),
torna a direção do veículo mais pesada e
pode gerar uma eventual desagregação
da rodagem (parte que toca o solo) devido
ao excesso de calor gerado. Além disso,
exige mais esforço do motor, fazendo com
que o veículo consuma mais combustível
e polua mais. Por outro lado, o excesso
de pressão pode causar desgaste mais
acentuado no centro da rodagem, perda
de estabilidade em curvas, rachaduras
na base dos sulcos, maior propensão a
estouros por impacto e maior facilidade de
penetração de objetos.
Outro ponto importante é não se
esquecer de checar as condições do
estepe.
Uma dica interessante é colocar até
cinco libras a mais do que o normal, já que
o pneu reserva nem sempre é calibrado
com a mesma frequência dos pneus em
uso.
Desgaste excessivo
No caso de chuva, a pouca ou
nenhuma profundidade dos sulcos
compromete o escoamento da água que
fica entre o pneu e o piso, o que aumenta
significativamente o risco de aquaplanagem
e a perda do controle da direção por parte
do motorista. A profundidade mínima
dos sulcos do pneu, indicada pelos TWIs
(Tread Wear
Indicators),
que são
“ressaltos”
da borracha
vistos
dentro dos
sulcos, é de
1.6 mm de
profundidade. Abaixo dessa medida, em
qualquer parte dos sulcos, o pneu já passa
a ser considerado “careca” e passível de
autuação pelas autoridades de trânsito.
Na próxima edição mais dicas
sobre como cuidar dos pneus do
seu veículo e com isso, garantir a
segurança.
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58 - abril de 2012 - revistasobrerodas.com.br revistasobrerodas.com.br - abril de 2012 - 59
Em Linha de Chegada (2008), a barulheira das pistas de corrida também é o mote para a história de um homem ambicioso que trabalha em um depósito, mas deseja ser piloto profissional de corrida. Ao destruir seu carro numa corrida de Stock Car, uma proposta inesperada para conseguir dinheiro rápido vai provocar o piloto.
Cultura
Das ruas para as telas
Todo mundo já ficou encantado com filmes de ação, drama e até romance que tem como protagonista um carro. Por isso, a Sobre Rodas traz mais alguns do filmes títulos que são pura diversão. E tem para toda a família!
Para quem quer passar medo, Mistério da Rua 7 mostra Detroit submersa na escuridão, em que só resta um grupo de pessoas que lutam por fontes de luz. Os carros? Eles são abandonados aos montes.
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José Ruy Alexandre é bacharel em Direito.zr@foznet.com.br
Fui alcançado por um amigo, que indignado me questionou se seria possível recorrer de uma notificação que relata ter ele executado operação de retorno na contramão. Por óbvio que qualquer notificação é plausível de ser contestada, contudo é bom saber se vale a pena – no caso em questão, não valia.
Tal avaliação é simples, pois a autuação da qual fora notificado fora emitida por um agente de trânsito que goza de fé pública, ademais não tinha ele argumentos robustos para sustentar sua defesa.
O agente que o autuou provavelmente fez a festa neste dia, pois o que percebo em grande parte das avenidas de mão dupla que se cruzam em nossa cidade é muita gente cometendo tal infração, quer seja por desconhecimento ou por pura pressa.
O que acontece, na realidade, é que em tais cruzamentos onde é permitido executar operação de retorno ou conversão à esquerda, é confeccionada uma espécie de terceira faixa, comumente chamada de baia, o que facilita o trânsito para quem pretende realizar tal retorno ou conversão, sobremaneira a não atrapalhar quem vai seguir adiante.
Da mesma maneira que facilita para quem vai realizar o retorno ou conversão, confunde também o rumo correto a ser seguido, pois com o deslocamento desta terceira faixa, fica também deslocado o eixo central, que é aquele círculo existente no centro do entroncamento, levando ou facilitando que o motorista convirja ou retorne antes do círculo, cometendo assim a infração, pois este estará convergindo ou retornando na contramão, quando o correto seria realizar a conversão após o círculo central, mesmo que este seja apenas imaginário, por se tratar de pistas duplas no entroncamento.
Parece complicado este entendimento, mas se pararmos em alguns cruzamentos de nossa cidade, como Avenida JK com Avenida Venezuela; Avenida Paraná com Avenida Venezuela; Avenida Paraná com José Maria de Brito sentido rodoviária–Av. JK, entre outras, verificaremos muita gente efetuando retorno ou conversão à esquerda na contramão, levando a crer que o mau hábito virou costume, e aí alguns agentes de trânsito mais atentos preenchem o bloco de infração (7 pontos + R$ 191,54).
Zé Ruy
Conversão ou retorno à esquerda. Você está fazendo certo?
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Ou a importância de um opala quatro portas bem conservado ou similar mais moderno
Eram duas da madruga e nada do Zé conseguir uns amassos no bailão. Viu o Polaco agarrado com uma loirinha e foi até lá dar um tchau e ser inconveniente, como manda a etiqueta. O Polaco deu uma pausa para buscar cerveja e a tal loirinha agarrou o Zé e começou a beijá-lo também. Ao observar a cena, o Otávio, sem a namorada há semanas nem grana para uma prosti, teve a ideia que salvou a noite de todos. Tudo muito rápido e sincronizado, deu um toque para o Polaco pegar mais latinhas e chamou o Zé, que levou a taradinha para o estacionamento. Um pouco de conversa e la deu conta dos três (um de cada vez) no banco de trás do opalão.
Todo mundo feliz e satisfeito, sugeriram que ela voltasse pro baile: “A gente já vai lá”. E foi, toda inocente — aliás, eles se gabam, mas quem aproveitou mais a festa foi ela.
Mais tarde o Zé entrou para buscar as últimas cervejas e encontrou um cara todo romântico beijando a loirinha num canto do bar. Ela tinha nas mãos uma rosa dessas que vendem prontas na noite. O Zé pensou “Que desperdício. Dava para comprar mais duas latinhas com o dinheiro da flor”.
Minicontos Perversos
Estratégia de fim de festa
Gustavo Martins é escritor, músico e carregador de pedras. Nasceu em Lins, interior de São Paulo, mas vive desde “piá” em Curitiba. Autor do livro MiniContos Perversos & Outras Licenciosidades.
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Vou colorir a palavra: TeAmo!Vou descobrir a minha: Foda-se!Vou vomitar um arco-íris.Vou engolir um terremoto.Vou te sorrir até o fim.Vou cortar você de mim.Vou te seguir até o céu.Vou mandá-lo à merda.Vou sempre ter esperança.Você é quem dana.Vou te seguir pelos sonhos.Sim, pelos sonhos, sim.
Poesia
Omar Ellakkis é médico e poetapoema.verde@gmail.com
Diálogo daEsperançaDiálogo da Esperança
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( 4 5 ) 3 0 2 8 - 9 5 5 0
Quésia Dias é psicóloga CRP: 08 16581 - Master Practitioner Internacional em Programação Neurolinguística.quesiapsico@hotmail.com
Papo-Cabeça
ComunicaçãoComunicação é o nosso segundo tema
discutido neste espaço “Papo-Cabeça”. Todos nós produzimos duas formas de comunicação com as quais elaboramos a experiência de nossas vidas: a primeira, as comunicações internas, que são as coisas que imaginamos, dizemos e sentimos dentro de nós mesmos; a segunda são as denominadas comunicações externas, expressas por palavras, tonalidades, expressões faciais, postura de corpo e ações físicas para nos comunicarmos com o mundo. Toda comunicação que fazemos é uma ação, uma causa posta em movimento, e todas as comunicações têm alguma espécie de efeito em nós e nos outros.
Segundo Antony Robbins, em sua obra Poder Limitado, essa comunicação externa se divide em: PALAVRA (comunicação verbal), que corresponde a 7% da comunicação – utilize-se de uma linguagem positiva, precisa, otimista e entusiasmada. Faça uso de vocabulário simples, isso torna mais fácil a compreensão.
TOM DE VOZ, que representa 38% - deve-se adequar o tom de voz e a velocidade da fala ao ambiente, interlocutor e tipo de comunicação exigida. Procure falar com energia, harmonizando a situação desejada.
FISIOLOGIA (comunicação não verbal) e os gestos respondem por 55% - ao interagir, geramos a primeira impressão nos primeiros dez segundos de contato. Ficar sempre atento à expressão facial para o contato visual como no momento do aperto de mão. Cuidando bem da aparência, melhorando a gesticulação e a postura, você está ampliando a possibilidade de influenciar o seu interlocutor.
Comunicação é poder. Aqueles que dominam seu uso efetivo podem mudar sua própria experiência do mundo e as experiências do mundo sobre si mesmo. Todo comportamento e sentimento encontram suas raízes originais em alguma forma de comunicação. Aqueles que afetam os pensamentos, sentimentos e ações da maioria de nós são os que sabem como usar esse instrumento de poder. Além disso, todos temos acesso e fazemos uso, enquanto nos comunicamos, de três modalidades ou sistemas representacionais: visual (vê), auditivo (ouve), e cinestésico (sente).
Pessoas que usam o canal visual para se comunicar utilizam com frequência as seguintes frases: “Às claras!”; “Bem definido!”;
“Dar uma olhada!”; “Está brilhante!”; “Ideia obscura!”; “Isto está claro para você!”; “Veja bem!”; “Olhe pra mim!”; “Vejo que!”; “Perdi de vista!”.
Já as que usam o canal auditivo para se comunicar utilizam com frequência as seguintes frases: “Dizer a verdade!”; “Escuta isso!”; “Abaixe o tom!”; “Me escuta!”; “Não sou surdo!”; “Sou todo ouvidos!”; “Ouça-me!”; “Alto e bom tom!”; “Declare sua intenção!”; “Não está harmonioso!”.
E as pessoas que usam o canal cinestésico para se comunicar utilizam com frequência as seguintes frases: “Que fofo!”; “Estou nas nuvens!”; “Fiquei enfurecido!”; “Estou de pernas pro ar!”; “Aguenta firme!”; “Estou com a cabeça quente!”; “Estou convencido de que...!”; “Tenho em mente!”; “Percebi que...!”; “Isto está pesando muito!”.
O objetivo, ao combinar os predicados durante a comunicação, é chegarmos à linguagem que nossos ouvintes falam, pois ao utilizar as mesmas palavras que seu cliente utiliza, você estará criando uma atmosfera de harmonia, possibilitando o bem-estar na comunicação, pelo fato de utilizar o mesmo canal de comunicação que ele usa, e consequentemente o entendimento será maior.
Nosso próximo tema será: “Foco”. Abraço.
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