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A REVISTA SEMANAL D´A UNIÃO
A IGREJAE A
criseO futurO
dO jOrnalismO
e da demOcracia PÁG. 06
edição 34.883 · U 33 · 29 de outubro de 2012 · preço capa 1,00 € (iva incluído)
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Doenças de Crianças
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Neuroradiologia (TAC/Ressonância Magnética) Dr.ª Rosa Cruz
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Terapia da Fala Dr.ª Ana NunesDr.ª Ivania Pires
Urologia Dr. Fragoso Rebimbas
21 Janeiro 2012 / 03
Fórmula Para criar monstrosTEXTO / Marco de Bettencourt Gomes | director@auniao.com
O dia 29 de outubro de 1929 entrou na história como “a” terça-feira negra. A grande depressão que se ar-rastou por mais de uma década e é considerada como o mais grave e mais prolongado período de recessão económica do século passado. Produziu elevadas taxas de desemprego, quedas vertiginosas do produto inter-no bruto dos países, arruinou o tecido industrial e de-sencadeou o colapso nas bolsas de valores.Uma rápida consulta pelos manuais de economia dá-nos o cenário inequívoco. Apesar de os preços serem baixos, os produtores não conseguem vender por não haver poder de compra. Com a queda nas vendas, o empregador despensa colaboradores. Sem fonte de rendimentos, o ex-colaborador deixa de trocar um electrodoméstico por um modelo mais recente. Cai a venda de electrodomésticos. As lojas baixam os preços e diminui também a comissão dos vendedores, que dei-xam de poder ir almoçar o prato do dia ao restaurante da esquina. Num esforço por atrair clientes, o dono do restaurante inventa meio-prato do dia a preços super-económicos mas ainda assim as suas receitas diminuem e também ele deixa de poder trocar de electrodomésti-co. O dono da loja de electrodomésticos deixa de poder fazer viagens nas férias e cancela o seu contrato com a sua agência de viagens. E por aí fora.Esta é a trama da grande depressão de 1929. É a fór-mula para criar monstros. Criou o monstro da segunda guerra mundial. E causas iguais provavelmente não ge-rarão efeitos diferentes.
sUmÁrio
pág. 16
NA caPa...
Em época de grande convulsão social, a Igreja Cató-lica Portuguesa quer marcar posição na defesa dos que mais sofrem, pondo no terreno as directrizes do Concílio Vaticano II para um Catolicismo mais próxi-mo da comunidade. Desenvolvendo, através das suas instituições de solidariedade social a prática activa da caridade, o Conselho Permanente da Conferên-cia Episcopal Portuguesa delineou os pontos chaves para a actuação da Igreja neste tempo de crise.
EDITORIAL / SUMÁRIO
capas ao vento 29danças no outono 31
bufallo springfield 15o elogio das crises de fé 21adagiário do nada 23
“o espírito da igualdade” 14
geração da plateia 25
missionários digitais 06
multi vitaminas e cancro 08fosso entre ricos e pobres 10copacabana aliança central 11o mar… 13
como “googlar”? 07
poupanças e adágios 05
21 Janeiro 2012 / 04
POUPAR NOS SUPERMERCADOS
A DECO – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor criou uma plata-forma digital para encontrar “os super-mercados mais baratos” tanto no conti-nente, como nas regiões autónomas.A aplicação – disponível em http://www.deco.proteste.pt – é baseada em “69.437 preços recolhidos de 100 produtos no primeiro trimestre de 2012”, conforme refere a DECO, tendo sido percorridos “593 estabelecimentos em todo o país, incluindo as ilhas”, embora somente duas: Terceira e São Miguel.A ferramenta, que não disponibiliza pre-ços, atribui um índice a cada superfície comercial. A loja mais barata obtém o ín-dice 100. Os restantes são calculados em função deste.“Para cada produto, os preços foram considerados e ponderados, consoante o peso no orçamento familiar. Para tal, usámos o estudo mais recente do Insti-tuto Nacional de Estatística (2010). Estes preços não incluem descontos com a uti-lização de cartões de cliente. As lojas que vendem os produtos mais consumidos por um preço mais barato recebem uma classificação melhor”.A DECO salvaguarda que para os 15 supermercados açorianos analisados “adaptámos os cabazes com base nas marcas aí mais vendidas” porque, justi-fica “não se podem comparar os índices das Ilhas com os do Continente”.Apesar de constarem todas as ilhas no simulador da DECO, apenas duas, num total de 15 supermercados, conforme re-
DECO laNÇa PlaTaFOrma
Para cada produto, os preços foram considerados e ponderados, consoan-te o peso no orçamento familiar
ferido, apresentam resultados.Na ilha Terceira, foram incluídos na si-mulação cinco supermercados, sendo o mais barato o Continente-Modelo (índice 100) de São Bento, seguindo-se o GUA-RITA, da Terra do Pão (101), em São Ma-teus da Calheta, ambos em Angra, depois o GUARITA da Praia da Vitória (103), o Continente-Modelo da Estrada da Cir-cunvalação (104), na Praia e a Cooperati-va de Consumo Fonte do Bastardo (108).Em São Miguel surgem analisados 10 supermercados, sendo o mais barato o Continente Modelo do Parque Atlântico (índice 100) e o mais caro o Solmar da Avenida Infante D. Henrique, em Ponta Delgada (índice 103), ou seja, “13% mais caro” da amostra analisada.Na Madeira foram analisados 25 super-mercados.Para efeitos de interpretação dos dados, a DECO explicar que a loja mais barata obtém o índice 100. Os restantes são cal-culados em função deste. Por exemplo:
REVISÃO
PrEÇOS COmParaDOS
CaBaZES VISTOS Em DuaS IlHaS
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SEGuNDO a DECO, COm ESTE SImulaDOr O CONSumIDOr PODErÁ “POuPar aTÉ 435 EurOS POr aNO”. Para O uTIlIZar, INFOrma a aSSOCIaÇÃO, BaSTa INDICar O DISTrITO/IlHa, SEGuIDO DO CONCElHO (OPCIONal), E ESCOlHa O TIPO DE CaBaZ
um supermercado com o índice 115 apre-senta um nível de preços 15% mais caro do que a loja mais barata, destacada com o índice 100.A DECO salvaguarda que “entre a reco-lha de preços nos supermercados e a pu-blicação desta ferramenta, algumas lojas podem ter fechado as portas”.
ATÉ 435 EUROS/ANOSegundo a DECO, com este simulador o consumidor poderá “poupar até 435 euros por ano”. Para o utilizar, informa a associação, basta indicar o distrito/ilha, seguido do concelho (opcional), e es-colha o tipo de cabaz. Existindo o cabaz completo e o cabaz personalizado, com possibilidade de restringir a pesquisa a nove categorias: congelados, lacticínios, mercearia, bebidas, higiene pessoal, lim-peza da casa, fruta e legumes, peixe e carne.A DECO explica quais os principais exem-plos analisados em cada categoria: nos congelados: hambúrgueres, refeições (lasanha) e pescada; nos lacticínios: leite, iogurtes e queijo; na mercearia: gorduras (azeite, óleo, margarina), conservas, ce-reais, farinhas, açúcar, sal, charcutaria, bolachas, chocolate; nas bebidas: água, vinho, cerveja e sumos; na higiene pes-soal: desodorizante, gel de barba e de banho, higiene íntima da mulher, fraldas e toalhitas para bebé; na limpeza da casa: detergentes da loiça e da roupa, multiu-sos, lava-tudo, papel higiénico e ambien-tadores; na fruta e legumes: maçã, pêra, batata e tomate; no peixe: bacalhau intei-ro seco, dourada e robalo; na carne: aves, vaca e porco.
POUPANÇASE ADÁGIOS
TEXTO / João Rocha / jrocha@auniao.com
Uma plataforma on line. Esta parece ser a única forma de endireitar um mundo que cambaleia mais do que um alcoólico a andar pelas ruas.A DECO, Associação da Defesa dos Consumidores, disponibiliza na sua plataforma online um simulador com os supermercados mais baratos do continente e ilhas. Dos 593 estabeleci-mentos analisados, 15 são nos Açores, mas somente nas ilhas Terceira e São Miguel.A ideia é levar o consumidor a poupar. Se no poupar é que está o ganho, es-tamos todos de acordo. Porém, é preciso recordar que prati-camente todos os adágios populares acabam por se anular uns aos outros. Aqui segue um contraditório às pou-panças: quem compra barato, compra duas vezes, ou seja, o barato sai caro.Por estas e por outras não consigo mesmo vislumbrar a saída para a crise exclusivamente através de platafor-mas. Ainda se fossem petrolíferas…
a ideia É leVar O cOnsumidOr a
POuPar
REVISÃO
O GaNHO DO POuPar
21 janeiro 2012 / 06
missionÁ-riosdigitaisTEXTO / João Aguiar
recebi com alegria o anúncio do tema para o 47.o dia mundial das comunicações sociais: “redes so-ciais: portais da verdade e da fé, novos espaços de evangelização”.escrevi “com alegria”, mas posso acrescentar que “sem surpresa”. de facto, vinham-se acumulando os sinais reveladores da crescen-te atenção da igreja católica ao mundo digital como nova terra de missão. Basta pensar, por exem-plo, na mensagem para o 43.o dia mundial, quando Bento XVi pediu aos jovens que levem ao continen-te digital o testemunho da sua fé, introduzindo na cultura desse am-biente comunicativo e informativo os valores em que assenta a sua vida crente.subjacente a este interesse está a convicção de que a cultura mediá-tica e digital “progressivamente se estrutura como o lugar da vida pú-blica e da experiência social” (ins-trumentum laboris para o próximo sínodo dos bispos, 59); e ainda que a sua influência pesa sobre a per-ceção que temos de nós mesmos, dos outros e do mundo.esta noção de que estamos mer-gulhados num outro caldo cultural e não confrontados com meras
tecnologias, alterou atitudes: hoje, para a igreja, a internet não é mais um mero meio de evangelização, mas um espaço a evangelizar, por-que aí se exprime também a vida dos homens.neste ciberespaço moram hoje mi-lhões de destinatários do evange-lho; também eles com o direito a que lhes seja apresentado o nome que está acima de todo o nome, como resposta ao apelo de Bento XVi a uma renovada urgência na missão, nascida de uma caridade que impele a evangelizar.Precisamos, então, de missionários digitais. não de meros conhecedo-res de tecnologias, mas de gente capaz de aí introduzir alma...Volto ao instrumentum laboris (62) para o próximo sínodo dos bis-pos... mencionando as novas fron-teiras do cenário comunicativo em que a evangelização acontece, o documento reconhece benefícios e riscos na internet; mas pede aos cristãos “a audácia de frequentar estes novos areópagos, aprenden-do a dar uma valorização evangé-lica, encontrando os instrumentos e os métodos para tornar audível também nestes lugares hodiernos o património educativo e de sa-piência conservado pela tradição cristã”.se a evangelização é uma priori-dade à qual se deve adequar os es-tilos de vida, os planos pastorais e a organização diocesana, ao fazê-lo não se esqueçam as redes que precisam de ser humanizadas e vitalizadas...
O FuTurO do jornalismoTEXTO / Carmo Rodeia
A liberdade de expressão e a liberdade de informação, não sendo exata-mente a mesma coisa, são indissociáveis e ambas são imprescindíveis à democracia. Qualquer limite que lhes seja imposto constitui fatalmente um constrangimento intolerável.Recupero esta ideia expressa por José Manuel Fernandes no livro “Liber-dade e Informação” a propósito do que se passa na comunicação social portuguesa, com um futuro cada vez mais incerto.Os órgãos de comunicação social não estão imunes à crise. Aliás, são por-ventura, os primeiros a serem afetados pela crise económica e financeira que o país atravessa. Os públicos, como a RTP e a agência Lusa, sofrem cortes nas transferências das indemnizações compensatórias. Os priva-dos perdem receitas publicitárias . Sobre uns e outros impende agora a guilhotina dos despedimentos.Há dois anos que a senti particularmente. Disseram-me que era por cau-sa da crise. A mim e aos meus colegas. A verdade é que a comunicação social em Portugal vive momentos conturbados e a dúvida que ainda te-nho é se, a pretexto da crise, se vão resolvendo alguns “problemas” mais incómodos para as empresas de comunicação social.Sou sensível ao argumento económico e financeiro mas sou ainda mais sensível a uma imprensa de qualidade como condição necessária à De-mocracia. Para isso são precisos jornalistas profissionais, com condições suficientes para fazerem o seu trabalho com qualidade, rigor e isenção.Sem jornalistas não há boa imprensa. Seja ela em papel ou em suporte digital. O amadorismo e a inexperiência nunca deram bons frutos.Os jornais não nos deram apenas o noticiário. Como lembra Paul Starr, co-fundador do American Prospect e professor de Pinceton, eles permi-tiram que o povo dispusesse de um poder de influência sobre o Estado e é esse poder que hoje está em risco, com todos estes despedimentos anunciados.Acompanho José Manuel Fernandes, quando lembrava que o jornalismo capaz teria de conseguir “ajudar a cidadania a decifrar a realidade e a ser capaz de escrutinar sem descanso todos os poderes”. Com todas estas limitações e insuficiências financeiras e humanas tenho dúvidas de que, os que restam, sejam capazes disso. Por todas as razões.
OPINIÃO
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COmO “GOOGlar”?TEXTO / Paulo Brasil Pereira
Há coisas tão básicas na história a inter-net, que passou a ser desconhecido para os chamados “utilizadores na óptica do utilizador”.E dão tanto jeito...Quando se quer saber alguma coisa no vasto mundo da internet, os motores de busca são os nossos amigos.Há quem simplesmente despeje frases sem nexo nenhum, ou textos inteiros. O que acontece é que por vezes não “expli-camos” o que realmente queremos por-que... a máquina não se engana! Ora bem, o motor de busca analisa letras. Mas há truques que ajudam à nossa pesquisa:Se queremos procurar leitor de cd´s apenas no site da Fnac, metemos: leitor de cd site: fnac.pt. E o motor de busca
cinge-se apenas a leitor de cd no site da Fnac, dando-nos todos os leitores de cd´s disponiveis.Se quisermos procurar relações daquela palavra/produto na internet podemos fazer: cdE o google apresenta-nos informações sobre DVD´s, musica, etc, ou seja tudo o que está relacionado com a palavra CD.Se metermos o conteúdo da busca entre parêntesis, por exemplo: “festa da casta-nha”, o google procurará a exacta frase no seu todo.Para excluirmos uma determinada pala-vra da busca, basta meter hífen antes da palavra: -azul.E se quisermos que a nossa pesquisa se limite no tempo, basta fazer: 2010..2012.
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FERRAMENTAS
HÁ PEquENOS TruquES quE FaZEm TODa a DIFErENÇa. SEja PrO!
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SuplEmEntoS multI-VItAmínIcoSE o cANcroA toma diária de multivitamínicos contribui para diminuir a ocor-rência de cancro nos homens, segundo um estudo norte-ame-ricano realizado durante mais de 10 anos divulgado recentemen-te.Os investigadores estudaram mais de 14 mil homens, de 50 ou mais anos de idade, entre 1997 e 2011.Durante esse período, registaram-se 2.699 casos de cancro, 1.373 da próstata e 210 casos de tumor colorretal.“Encontraram uma redução de oito por cento no total de ocor-rências de cancro entre os par-ticipantes que usam multivita-mínicos”, segundo uma nota de divulgação do estudo, a que a agência Lusa teve acesso.Contudo, a análise, que vai ser hoje publicada no “Journal of the American Medical Association”,
não concluiu haver um efeito direto entre multivitamínicos e redução específica dos casos de cancro da próstata.Já nos outros tipos de cancro foi detetada uma redução global de ocorrência de 12 por cento.“O estudo sugere que, pelo me-nos nos homens, pode ser be-néfico tomar multivitamínicos”, refere John Michael Gaziano, um dos autores.Gaziano sublinha contudo que os efeitos destes suplementos são moderados e que só devem ser recomendados a par de outros hábitos, como parar de fumar e praticar exercício físico.Os autores pretendem continuar seguir a população analisada no estudo, para analisar os efeitos ao longo de mais tempo, e reco-nhecem que é necessária uma análise centrada nas mulheres.
Ao longo de mais de cinco séculos, o azu-lejo tem si usado em Portugal, como ele-mento associado à arquitectura, não só como revestimento de superfícies, mas também como elemento decorativo. Pela sua riqueza cromática e pelo seu poder descritivo, o azulejo ilustra bem a mentalidade, o gosto e a história de cada época, sendo muito justamente con-
o NATAL na aZUlE-jaria PortUGUEsa
TEXTO / Hernâni Matos*
FOTO / Natividade ou Adoração dos Pasto-
res (séc. XVI- c. 1580). **
CIÊNCIA / OPINIÃO
INVESTIGAÇÃO CONFIRMA RELAÇÃO
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siderado como uma das criações mais singulares da Cultura Portuguesa e um paradigma da nossa Identidade Cultural Nacional.A temática diversificada do património azulejar português é diversificada e inclui, naturalmente, o tema “Natal”, objecto do presente texto, ilustrado com imagens de painéis apresentados sensivelmen-te por ordem cronológica e legendados com a informação que nos foi possível recolher.
*escritor ** Painel de azulejos (500 x 465 cm) atribuído a
Marçal de Matos./ Museu Nacionaldo Azulejo, Lisboa.
MoNTrA
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MONTRA / OPINIÃO
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MONTRA / OPINIÃO
im dit, veniendae simaximod molorpo ressund igendis non conessit reperae cuptatur? Siminte voluptur? Poreium am, quas mi, voluptus, as porrorenis pra dolut quam, quia derum, natibus-to illa nonecea cusdam alignimporro que ex etum ut lam lam aut laborias pedignimenis excea volorro ma der-natquam aut molesequata dis repuda sam resera voleceriae id magnimpos sum sincit quas alitemod et ipsundi-tium explabo. Ebit fugit, sitiae eicim dem simus eicit qui aut aut expelit as et porio. Offictur? Illaut quatur sa a lendam Aniatur aut modi cuptat
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FOSSOENTRERIcoSE pobRESEM
PorTuGAL
O fosso entre os mais pobres e os mais ricos diminuiu ligeiramente em Portugal nas últimas duas décadas, mas o país permanece como um dos “mais desiguais da União Europeia”, segundo o estudo “De-sigualdade Económica em Portugal”. “Ao longo dos últimos anos, a desigualdade familiar tem vindo a atenuar-se ligeiramen-te, como é demons-trado pela redução do índice de Gini [que aponta a diferença en-tre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos] em cerca de cin-co pontos percentuais entre 1993 e 2009”, re-fere o estudo, realizado pelo Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) para a Fundação Manuel dos Santos.Em declarações à agên-cia Lusa, o coordenador do trabalho ressalvou que o estudo termina em 2009, último ano para o qual existem es-tatísticas oficiais sobre a distribuição do rendi-mento em Portugal: “De alguma forma, ele fica na antecâmara da atual crise”.Carlos Farinha Rodri-gues observou que o estudo termina num ano que, provavelmen-te, representará “o fim
de um ciclo de redução das desigualdades”. “Todos os sinais que nós temos aponta para que a probabilidade de ha-ver uma inversão deste ciclo é muito grande”, frisou.Portugal é um país com elevados níveis de desi-gualdade de rendimen-tos familiares e salariais, que faz com que seja “um dos países mais de-siguais da Europa”, dis-se à agência Lusa Carlos Farinha Rodrigues.“Esta evolução da de-sigualdade das famílias está intimamente as-sociada à evolução dos rendimentos das fa-mílias mais pobres em Portugal”, explicou. Entre 1993 e 2009, a proporção do rendi-mento total auferido pelos cinco por cento da população mais po-bre duplicou.Para esta situação con-tribuíram “as políticas sociais que viram o seu papel de redução da desigualdade aumen-tar fortemente” e “uma
PORTUGAL é DOS PAÍSES MAIS DESI-GUAIS DA UNIÃO EURO-PEIA NO qUE RESPEITA AO FOSSO EXIS-TENTE ENTRE RICOS E PO-BRES, REVELA ESTUDO DO ISEG
CIÊNCIA
evolução dos rendimen-tos que permitiu uma distribuição mais equi-librada”.O estudo analisou o im-pacto do sistema fiscal sobre a distribuição do rendimento e a desigual-dade, tendo concluído que a acção conjunta do IRS e das contribuições para a Segurança Social correspondia, em 2009, a uma diminuição média de cerca de 20% dos rendimentos brutos au-feridos pelas famílias.
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CopaCa-banaaliançaCentral
TEXTO / Joaquim Neves
A comida é um entretém e co-me-se do que há
Nesta cidade, que é das mais belas que conheço, que inspirou terras além-mar na arquitectura, costumes, modos, trou-xe gentes dos cantos dos mundos, repi-to-me, já falei nisso. Mas como ninguém me leva lá muito a sério, ou então prefe-rem resignar-se ao está bem como está, ou então isto está mal e cada vez pior, mas nada muda, relembro a mediocri-dade, a razoabilidade, o suficiente, das coisas. É esta a imagem que se tem de Angra e da Terceira a nível de restauran-tes. Come-se bem e muito bem, nunca excelente, sempre o mesmo, nas festas, touradas em casa de particulares. Nos restaurantes o panorama inferior em qualidade, salvo poucas excepções, das quais já escrevi, tudo parece igual. Con-siderando que nas zonas mais nobres da cidade, o único atractivo é o lugar. Esse é o encanto. A comida é um entretém e come-se do que há. Pastelaria, anda me-dianamente a mesma. O Central lá tem uma gama de pão diferente e variada. O café, enfim… Mas já todo lado sabe o que
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ST. lOuIS, uSa
POmmE-rESTauraNT
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é um abatanado. Os empregados e servi-ço, tendo em conta o que têm que servir, após alguma interacção, lá se despren-dem, deixam de julgar a aparência e até conseguem pôr de lado pré-conceitos desta feira de vaidades que esta cidade cultiva exaustivamente. O que eu quero afinal? Ter orgulho com razão e motivos. De não ter que ouvir que é tudo muito lindo e bonito e agradável mas que cansa e desespera não ter mais variedades com alguma originalidade e qualidade. Depois a co-mida dominantemente é mais salgada na Terceira. Queixa geral, mas ninguém se interessa muito com o sal refinado em prol de um evaporado natural. Igno-rância não é pecado, mas insistir nela é. E intencionalmente dar (seja o que for) sabendo que faz mal e ser prejudicial também. Mas gula aqui não é pecado. E forma de estar e ser e ter. Então quando ouço dizer que as coisas não vão lá mui-to bem, mas tudo continua na mesma então é merecido. Lamento mas penso assim. Aconselho a leitura de: “Quem mexeu no meu queijo” de Spencer John-son. (dá para descarregar o livro da net e para os que não sabem ler há um vídeo explicativo). Amo os Açores, mas detesto este aco-modamento sistemático, esta arrogân-cia resultante de um sentimento de in-ferioridade e de manias que desafiam a razão, por não querer ter vontade de esforçar e fazer mais. O outro, o cliente paga, e é só isso. Alternativas surgem, mas o que está podia ser melhor, ainda mais com o privilégio que gozam de es-tarem localizados nas zonas mais nobres da cidade. Ninguém merece, nem quem serve, nem quem é servido. E por favor alguém já ouviu falar de gelados a sério? Nem que sejam da Quinta dos Açores?
Receita
Pernas de rã
Dedicado a colegas no Seminário de Angra
Ingredientes:
Pernas de rãLeiteFarinha, sal, pimentaManteigaPapricaAlho e sumo de limãoMaionese temperada
Preparação:Põem-se as pernas de rã de mo-lho em água salgada durante 15 minutos. Escorrem-se e enxugam-se bem num pano. Humedecem-se, então, num pouco de leite e passam-se por farinha tempe-rada com sal, pimenta e paprica. Entretanto, frita-se em manteiga um dente de alho esborrachado, numa frigideira, em lume brando. Quando o alho principia a escure-cer, retira-se e deitam-se as per-nas de rã, dourando-as bem de ambos os lados. Desengorduram-se em papel absorvente e servem-se com sumo de limão ou - ainda mais agradável- com maionese temperada com caril.Lol
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VIENNa - auSTrIa
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O mar…TEXTO / Melissa de Aveiro
O mar é infinito,conta histórias de emoçãoHá quem lhe guarde grande mágoaHá quem o traga no coração.
eu vejo o mar assim,e talvez assim o veja mais alguém,não pelos olhos de mim,mas pelos de quem também os tem.
cada onda que nasce,morre onde outra se perdePara por detrás dela surgir,Outra que assim lhe sucede.
O mar é manhoso, e muito menos ouve precesOh mar! tu tens a fama e o proveito,tanto roubas como ofereces, sem jeito,e nada te faz prender ou derrubar.
não tens braços nem pernas,nem coração, talvezmas tens uma grande almaQue se estende pelos quatro cantos do mundofurioso, calmo e profundoÉs feito de graça e saberguarda contigo tudo aquilo que quiseres,mas devolve à terra, quem em ti se perder.
PALAVRAS
Eficiên-ciaEnErgé-ticaEm guia
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Nas próximas edições daremos conta dos principais conselhos do “Guia da Eficiência Energética, elaborado pela Agência para a Energia (ADENE) que apresenta algumas das medidas para a utiliza-ção eficiente de ener-gia em casa, no traba-lho e nos transportes. “O objectivo é que to-
d o s p o s -s a -m o s c o n -t r i -b u i r c o m u m c o n -sumo mais racional e aumentar, deste modo, a eficiência global”, referem os promotores.A edição deste guia, realizada no âmbito do Pla-no Nacional de Acção para a Eficiência Energé-tica (PNAEE), explica que “algumas medidas de eficiência energética são amplamente conheci-das por serem do senso comum, por exemplo, apagar a luz quando não estamos numa divisão da casa. Outras, são alcançadas por desenvolvi-mentos tecnológicos e não são do conhecimento geral, por exemplo, a possibilidade de produzi-mos energia na nossa casa.”“Este guia pretende ajudar a utilizar a energia de forma moderada e eficiente assim como apre-sentar algumas medidas para que todos possa-mos contribuir com um consumo mais racional e aumentar deste modo, a eficiência global”.A publicação adverte para o facto de “à medida que uma sociedade é mais desenvolvida, aumen-ta o consumo de energia, mas nem sempre de um modo eficiente. (…) No entanto, nos sectores dos transportes e dos edifícios, incluindo as ha-bitações, a situação é diferente, pois a eficiência energética não tem aumentado como seria de-sejável”.
CONSUMO/OPINIÃO
lIVRo dE REfERêncIA
“O ESPírITO Da IGualDaDE”
“Entre os países desenvolvidos, a maior parte dos grandes problemas sociais e de saúde é mais co-mum nas sociedades mais desiguais. Em primeiro lugar, existem grandes diferenças entre socieda-des mais ou menos igualitárias: os problemas são 3 a 10 vezes mais comuns nas sociedades mais desiguais. Em segundo lugar, estas diferenças não correspondem a diferenças entre grupos de alto ou baixo risco no seio de populações que se aplica-riam apenas a uma pequena proporção da popula-ção, ou unicamente aos pobres; são, pelo contrá-rio, diferenças entre a prevalência de problemas diferentes que se aplicam a populações inteiras”.Entre as sugestões de leitura referentes aos livros de referência do Portal do Consumidor, está “O Es-pírito da Igualdade”, da autoria de Richard Wilkin-son e Kate Pickett, da Editorial Presença, 2010.“Dois estudiosos lançaram-se ousadamente numa investigação partindo de uma questão polémica e de alta voltagem ideológica: por que razão as so-ciedades mais igualitárias funcionam quase sem-pre melhor? Daí o livro “O Espírito da Igualdade”. Ao tentar compreender as causas das grandes diferenças na esperança de vida, estes dois inves-tigadores cedo verificaram que a saúde piora sem-pre que se desce um degrau na escala social, ao ponto dos pobres serem, proporcionalmente, me-nos saudáveis do que aqueles que se encontram no nível intermédio.
Para lEr
TEXTO / Antonieta Costa * / antonieta_c@hotmail.com
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Toda a gente conhece as melodias do grupo The Beattles. As duplas de compositores Lennon-Mcartney e Jagger-Richards dispensam apresen-tações. The Birds são também uma referência na sonoridade de Tom Petty and The Heartbreakers e tan-tos outros. Mas quem já ouviu falar dos Buffalo Springfield?Talvez não muita gente e é pena; o talento emana dos seus discos e canções como mel de uma colmeia sobrelotada. Canções tãos essen-ciais que foram mais descobertas do que compostas. E sim, a capacidade melódica rivaliza com Paul Simon. Existentes apenas entre 1966 e 68, o grupo gravou apenas 3 discos que tiveram impacto na música que se fez a seguir e que soam hoje precisamen-te àquilo que são: o que de melhor o final dos sessenta deixou.Os elementos principais foram Neil Young (então fazendo jus ao seu nome), Stephen Stills e Richie Furay: 3 compositores, guitarristas, vocalistas que evidenciariam os seus talentos. O som é sobretudo folk e rock, com o uso de harmonizações que os Crosby, Stills, Nash and Young haviam de tor-nar rotineiro.Quais as canções a ouvir? Recomen-da-se sonhar com a pura beleza de Broken Arrow, Nowadays Clancy Can’t Even Sing, Hot Dustyroads, Down To The Wire, Expecting To Fly (sinfónica e etérea), Burned, Do I have To Come Right Out and Say It (quando os títulos eram intensos), Hung Upside Down, (“look what´s happening to me; I’m going blind” a
abrir uma canção?!), Out Of My Mind. Ah, não esquecendo as mais famosas; For What It’s Worth e Mr. Soul.
For What It’s Worth(Pelo valor que tenha)Passa-se aqui alguma coisa O que será, não é muito claroEstá um homem armado ali ao ladoDiz que tenho de me portar bem
Penso que é preciso parar, filhos, que som é esse?Olhem todos para o que está a con-tecer
Há fileiras de batalha a desenhar-seNinguém está acerto quando todos estão malGente nova dizendo o que pensaRecebedo muita resistência
Penso que é preciso parar, que som é esse?Vejam todos o que está a acontecerQue trabalho de campo pelo entu-siasmoMil pessoas na rua
Cantando e mostrando cartazesMuitos dizem: “viva o nosso lado!”É altura de parar, que som é esse?Vejam todos o que se passa
A paranóia vai fundoPenetra na tua vidaComeça quando andas assustadoSais da fila e levam-te para longe
É melhor pararmos, que som é esse?Vejam todos o que se está a passar...
BUfallosPringfield
OPINIÃO
TEXTO / Pe. Teodoro Medeiros
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a miSSÃO Da igrEJanum PaÍS Em criSE
DESTAqUE
a miSSÃO Da igrEJanum PaÍS Em criSE
Crise. Há dia algum que um português não a oiça ou, cada vez mais, não a sinta?A Igreja Católica, através do seu Conse-lho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa, mostra-se sensível ao sofri-mento da população, particularmente dos mais pobres e dos desempregados, inde-pendentemente da fé que professam.Como instituição enraizada e com um papel secular na sociedade, a Igreja é chamada a contribuir para o bem das pessoas e da comunidade nacional como um todo, res-posta essa que tem sido dada pelas suas instituições de solidariedade social, como prática activa da caridade.
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Passados perto de 50 anos do Concílio Vaticano II, a Conferên-cia Episcopal PortuguesaApela a um regresso ao seu ensi-namento de uma Igreja como uma comunidade estruturada e orga-nizada, que assume como dever a procura do bem-comum de toda a sociedade. Esse é também o fim
da comunidade política.“No campo que lhe é próprio, a comunidade política e a Igreja são independentes e autónomas uma da outra. Mas ambas, embora a títulos diferentes, estão ao ser-viço da vocação pessoal e social dos mesmos homens” (Gaudium et Spes, nº 76).Segundo a doutrina do Magisté-rio, a Igreja como comunidade in-tervém na sociedade a três níveis: os cristãos leigos, guiados pela sua consciência cristã, têm toda a liberdade de participação e inter-venção política; as associações da Igreja, com particular relação à hierarquia, devem intervir tendo em conta o diálogo com os seus pastores; os sacerdotes e bispos têm como ministério anunciar o Evangelho e a doutrina da Igreja para todos, de modo que ela pos-sa ser acolhida, nomeadamente no que diz respeito à sua doutrina social.
A IGREJA E A SOCIEDADE A doutrina social da Igreja inter-pela a consciência dos interve-nientes na coisa pública e sugere atitudes que exprimam valores.- Busca do bem-comum. Esta pri-mazia da busca do bem-comum de toda a sociedade atinge todas as pessoas e todos os corpos so-ciais. É o caminho para construir uma unidade de objectivos, no respeito das diferenças: governo e oposição, partidos políticos, as-sociações de trabalhadores e de empresários, etc. As diferenças são legítimas, mas a unidade na procura do bem-comum é sem-
pre necessária e indispensável. A superação das legítimas diver-gências, num alargado consenso nacional, supõe sabedoria e ge-nerosidade lúcida.- Direito ao trabalho. Este não deve ser concebido apenas como forma de manutenção económi-ca, mas como meio de realização
humana. O desemprego é, certa-mente, um dos aspectos mais gra-ves desta crise, o que supõe, para a sua superação, um equilíbrio convergente de vários elementos: criatividade nas empresas, cami-nhos ousados no financiamento, diálogo social em que pessoas e grupos decidam dar as mãos, apesar das suas diferenças.- Estabilidade política. É exigida pela própria natureza da demo-cracia e da responsabilidade dos seus atores, requerendo a busca permanente do maior consenso social e político. Numa democra-cia adulta, as “crises políticas” deverão ser sempre excepção. Em momentos críticos, podem comprometer soluções e atrasar dinamismos na sua busca. Todos sabemos que, para superar as presentes dificuldades, não exis-tem muitos caminhos de solução. Compete aos políticos escolhê-los, estudá-los e apresentá-los com sabedoria.- Respeito pela verdade. O dis-curso público tem de respeitar a
DESTAqUE
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DESTAqUE
HÁ CaDa VEZ maIS POBrES
IGrEja E a SOCIEDaDE
verdade do dinamismo das situa-ções e da procura de soluções.- Generosidade na honestidade. O bem da comunidade nacional exige de todos generosidade para não dar prioridade à busca de in-teresses particulares e a honesti-dade para renunciar a caminhos pouco dignos de procura desses interesses. Só com generosidade se pode alcançar um bem maior.
RENOVAçãO CULTURALSendo as crises oportunidades por excelência para a Humanida-de evoluir e criar algo melhor, a Igreja nacional expressa a vonta-de que a presente situação “faça avançar a verdadeira compreen-são sobre alguns elementos deci-sivos do mundo económico-finan-ceiro em que estamos inseridos”.Portugal, como membro da União Europeia e da Zona Euro, está in-serido no quadro das economias liberais, vulgarmente designadas de capitalismo. A Igreja sempre defendeu, entre as expressões da liberdade, a liberdade económica, desde que as suas concretizações se submetam aos objectivos do bem-comum. Os próprios lucros das pessoas, das empresas e dos grupos devem orientar-se para o bem-comum de toda a socieda-de.O equilíbrio entre finanças e eco-nomia. O Papa Bento XVI concre-tizou o pensamento da Igreja, sa-lientando que as finanças devem ser um instrumento que tenha em vista a melhor produção de rique-za e o desenvolvimento. Importa que a economia e as finanças se pratiquem de modo ético a fim de criar as condições adequadas para o desenvolvimento da pes-soa e dos povos.Os mercados. Sujeitos a uma di-mensão ética de serviço à huma-nidade, os mercados não podem separar-se do dinamismo econó-mico, transformando-se em fon-tes autónomas de lucro que não reverte, necessariamente, para o bem-comum da sociedade.A superação da crise supõe uma renovação cultural. A Igreja quer contribuir para esta renovação com os valores que lhe são pró-prios: a dignidade da pessoa hu-mana, a solidariedade como vitó-ria sobre os diversos egoísmos, a equidade nas soluções e na distribuição dos sacrifícios, aten-dendo aos mais desfavorecidos, a verdade nas afirmações e análi-ses, a coragem para aceitar que momentos difíceis podem ser a semente de novas etapas de con-vivência e de sentido colectivo da vida.
mErCaDOS a FaVOr DO
BEm-COmum Da SOCIEDaDE
Em TEmPOS DE CrISE
01// 02//
03//
04// 05//
FESTIVaIS
DO muNDO (I):
01// mardi gras, nos e.u.a.
02// carnaval, no brasil
03// kanamara matsuri,
japão
04// semana santa, gua-
temala
05// ll palio, itália
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Revista U
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EditoraHumberta Augusto
RedacçãoJoão Rocha, Humberta Augusto,
Renato Gonçalves, Sónia Bettencourt
Design gráficoFrederica Lourenço
PaginaçãoIldeberto Brito
Colaboradores desta ediçãoAdelina Fontes, Adriana Ávila, Carmo Rodeia,Cláudia Ferreira, Frederica Lourenço, Hernâni Matos, João Aguiar, Joaquim Neves, José Tolentino Mendonça, Margarida Cordo, Marisa Leonardo, Melissa de Aveiro, Paulo Brasil Pereira, Rildo Calado e Teodoro Medeiros
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o EloGIoDAS criSESdE fé
«Mais do que uma palavra, “crise” é uma árvore de ramos incessantes». «A crise é uma espécie de assinatura humana.» «A crise é essencial para podermos crescer.» «Não há vida», «maturação pessoal», «crescimento espiritual» nem «consciência de si» que «não suponha a experiência» da crise.«Não faz sentido alimentarmos uma visão puramente negativa da crise». O que nos é pedido, «antes de tudo, é que escutemos a sua voz», tornan-do-a um «lugar de aprendizagem». «A crise aparece como um apelo e uma mensagem que é preciso deci-frar».«O verdadeiro problema que a crise coloca é como geri-la, que uso fazer dela.» A vida é o perde-ganha. E nes-ta perde inscreve-se a possibilidade surpreendente» por onde o «impre-visto de Deus pode entrar».«Temos, culturalmente, pouca dis-ponibilidade para escutar a crise» e perceber que ela «pode ser um austero mestre» que «aparece para evitar o pior», ou seja, «o desencon-tro com a nossa verdade.»A crise, seja ela de fé, económica ou de qualquer outro tipo, pode ser entendida como «momento privi-legiado de auscultação». Para isso é preciso olhar para ela «como um caminho, e não como o fim da estra-da».Por vezes a crise convoca-nos a uma leitura «impiedosa» e «purifica-tória» da existência e dos tecidos económicos, éticos e eclesiais que tínhamos por adquiridos. «A crise obriga-nos a repensar a nossa posi-ção no mundo».«Neste longo, paciente – às vezes impaciente – processo de maturação interior e crescimento espiritual te-mos de aceitar o que Camilo Pessa-nha dizia num dos seus sonetos: “Foi bom para nós esta demora”.»Toda a crise é constituída por três andamentos. O primeiro é a separa-ção, por vezes violenta e inesperada. A primeira imagem que temos da cri-
TEXTO / José Tolentino Mendonça*
ANO DA Fé
a NOSSa VErDaDE
DESENCONTrO COm
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se é a de um rasgão que descostura a vida.O segundo momento é o do umbral: na crise somos colocados perante o inédito. A experiência do novo acon-tece de uma forma surpreendente.A crise possibilita também a recon-figuração, uma nova compreensão, uma renovada presença no mundo e na história. A possibilidade de re-nascer.É muito fácil ficarmos no primeiro passo, pensando que a crise é sim-plesmente a morte. A vida pode ser bela e feliz para além das nossas ilu-sões. Por isso a crise pode ser uma alavanca para uma maturação mais funda e paciente da existência.A experiência de Deus não é neces-sariamente de consolação ou confir-mação. A tradição bíblica fala de uma experiência de crise e de luta. «A fé não é a construção de uma es-tabilidade mas é a aceitação de um combate, que é também uma dança com o anjo de Deus.»A experiência de Deus é de nudez, muitas vezes mudez, de fragilidade, dúvida, silêncio e noite; é uma expe-riência de não saber, não ver, não co-nhecer, não ter, não poder... É um não repetido que paradoxalmente acaba por se tornar lugar de encontro.«O crente é aquele que se deixa co-locar em crise.» As narrativas bíbli-cas do Natal são a «invasão da cri-se», desde a anunciação a Maria ao anúncio aos pastores.«Bendita noite, bendito silêncio de Deus, bendito caminho austero que a fé nos leva a fazer.»«O que nos é oferecido é o caminho, a viagem, o bordão e as sandálias de peregrino.»«Não há teologia de fé que não seja teologia de crise. A fé é para nos co-locar em crise, isto é, em estado de abertura, renascimento e reconfigu-ração.»A figura de Pedro é trabalha desde o início a partir do motivo da crise. Pe-dro olha para a crise como um obs-
táculo; Jesus olha para a crise como uma oportunidade. «Aprender a não temer e a sentir a crise como o momento do chama-mento, da vocação, do seguimento e da descoberta mais funda.»«Também para nós a crise, “esse misterioso país das lágrimas”, não é um impedimento. Não só as crises de fé que nos impedem de acreditar. É nosso o conformismo, o acharmos que está tudo feito e resolvido.»«A crise de fé é o momento privi-legiado que o Espírito Santo nos dá para mergulharmos mais profunda-mente na nossa existência, no nosso coração.»
* Excertos da conferência “O elogio das crises
de fé», proferida em Lisboa
em dezembro de 2011 | SPNC.
ANO DA Fé
CamINHO E NÃO FIm DE ESTraDa
CrENTE É O quE É INVaDIDO PEla CrISE
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ADAGIÁRIOdo nada
A nível físico, torna-se neces-sário distinguir três contextos: o “vácuo”, o “vazio” e o “nada”
A palavra “nada”, do latim [res] nata, sig-nifica “coisa nascida”. Como pronome in-definido designa “coisa nenhuma”. Como substantivo masculino denomina “O que não existe; o não-ser”. Por extensão indica “Pouca coisa”. Como advérbio é sinónimo “de modo nenhum”.O problema do “nada” foi abordado a nível filosófico. Assim, ao definir o nada como a inexistência de qualquer coisa, do próprio existir, o idealista Immanuel Kant, concluiu a existência do “nada” como um “pseudo-problema”. Já o existencialista Jean-Paul Sartre tratou o “nada” em opo-sição ao “ser”, que corresponde à existên-
cia de algo.A nível poético: “Nada vem do nada”: Titus Lucretius Carus in “De Rerum Natura”; “Do nada, nada vem; e ao nada, nada pode reverter”: Aulus Persius Flaccus in “Sáti-ras”; “Deus fez tudo de nada. Mas o nada aparece”: Paul Valery in “Pensamentos Maus e Outros”; “Há metafísica bastante em não pensar em nada”: Alberto Caeiro, Heterónimo de Fernando Pessoa in “O Guardador de Rebanhos - Poema V”.A nível matemático, o conceito de “nada” é equivalente ao de “conjunto vazio”, con-junto sem elementos, que nessa qualidade é um elemento do conjunto dos subcon-juntos de qualquer conjunto.A nível físico, torna-se necessário distin-guir três contextos: o “vácuo”, o “vazio” e o “nada”. O “vácuo” é um espaço não preenchido por matéria, mas onde exis-tem campos e radiações. O “vazio” é um espaço sem matéria, nem campos, nem radiações. O “nada” corresponde à ine-xistência de espaço, no qual não existe nem matéria, nem campo, nem radiações, nem sequer leis físicas para obedecer, tais como leis da conservação, leis da evolução temporal e lei do aumento da entropia.
*Escritor
TEXTO / Hernâni Matos*
FOTO / Adelina Fontes
FOTÓGRAFO
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GERAÇÃoDA PLATEiA
Subia calmamente a Rua da Misericórdia para entrar lateralmente no Bairro Alto à procura da loja onde se fazem chapéus, fascinators, enfim, tudo o que é preciso para cabeças. Como raramente acontecia, ia em “tom” de passeio e de olhar os que andavam à volta, que é como quem diz, no jeito de reparar naquilo que nunca se vê. Houve uma sensação de quase estranheza ao perceber que muito mais de metade das pessoas que subiam e desciam não olhavam para o chão, não olhavam para o ar, nem olhavam para os outros. Fixavam o seu tele-móvel, provavelmente enviando mensagens, atualizando páginas de fa-cebook ou simplesmente “investigando” as “novidades” e a forma como cada um gere a destruição da sua privacidade.Diz-se frequentemente que estamos no tempo do virtual, mas eu acho mesmo é que somos a geração da plateia. Antes não se era feliz se não se era amado; hoje não se é feliz se não se é aplaudido. Antes não se era feliz se não se era tocado ou abraçado; hoje não se é feliz se se julgar que os outros julgam que ninguém nos toca ou que ninguém nos quer. Antes não se era feliz se se perdiam coisas com significado e com valor estimativo; hoje não se é feliz se não se tem o melhor i-pad ou i-phone, mas sobretudo se os outros não sabem disso. Antes não se era feliz se não se podia ir à aldeia, quando era o caso, visitar a família; hoje não se é feliz se não se fazem viagens de sonho, mas, sobretudo, se não se “apregoam” os destinos fascinantes aos quais se chegou… Este parece um texto de saudosismo, mas, de facto, não é disso que se trata.O caminho da vida é um desafio constante julgado interminável aos 20; limitado aos 50 e curto demais dos 60 ou 70 em diante (ainda que possa não o ser). Ainda assim, há momentos em que não nos sentimos vulne-ráveis porque o poder que julgamos ter advém do que consideramos controlar. É por isso que usamos mal o que pode ser bom; abusamos do que nos é dado, sem sequer, por um minuto, julgarmos que, se for demais, se virará contra nós; criamos “atalhos” para bem-fazer e per-corremos longos caminhos para reparar os danos por eles causados.Num tempo em que está quase tudo inventado, há quase tudo por con-quistar – recuperar o essencial; ser muito mais do que fazer de conta; viver com o outro e não para o público que se exige ter; limitar-se no fácil e desafiar o grande, ainda que invisível; caminhar para que os que hoje são filhos e amanhã serão pais aprendam a ser bem, como é pre-ciso.Nós passamos, mas a sociedade continua para além de nós com todos os que cá ficam por mais uns tempos e assim perdura. Cabe-nos deixar as melhores memórias de quem fomos, sendo enquanto existimos o que percebemos que realmente é bom. A lucidez diz-nos que o amor é descendente – os pais gostam mais dos filhos do que o contrário. Mas, como amar não se pode exigir, há que acreditar que a boa obra, traduzida pelo bom testemunho, deixa aos mais novos a vontade de seguirem os antecessores da mesma maneira. Muitos pais consentem tudo por temerem, se o não fizerem, ser menos amados. Grande ilusão! O amor não resulta do que se facilita, mas, tão só, do que se vive sem ter medo. É desta liberdade que todos necessita-mos ainda que não saibamos sequer sentir a sua falta.
*Psicóloga, Hospitalidade, n.º296.
OPINIÃO
TEXTO / Margarida Cordo*
OSOnHOCerto dia, um jovem adormeceu numa praia ao som das gaivotas e do rebentar das ondas. Sonhou que havia um ser sentado numa nu-vem, que seguia sempre à sua frente. Não con-seguiu ver-lhe o rosto, só as costas. Contudo, por onde passava criava coisas extraordinárias. O oceano, nuvens, es-trelas, flores, paz, entre tantas outras coisas. O jovem continuava a se-gui-lo boquiaberto com toda aquela criação. Não havia palavras para descrever tal emoção, sentindo-se rodeado de luz e amor. Porém, a dado momento, tudo o que era belo, brilhante e seguro, tornou-se es-curo e maléfico. O céu já não brilhava, era cin-zento, as flores murcha-ram e havia abismos.
O jovem sentindo-se amedrontado, olhou em frente para ver se o ser da nuvem conti-nuava no seu caminho, mas foi aí que sentiu-se perdido e abandonado, pois encontrava-se ali sozinho.- Não sei quem és, mas sentia-me seguro con-tigo no meu caminho. Tudo o que criaste era belo e perfeito, ago-ra tenho medo do que vejo, porque me aban-donaste neste momen-to de escuridão? – disse o jovem rapaz.- Meu filho, eu sou o senhor teu Deus. Tudo o que criei era perfeito e belo. Mas o que vês é obra do homem, este é ambicioso e quer mais e mais, acabando por destruir tudo à sua vol-ta. O homem não olha a meios e usa a destrui-ção para atingir os seus fins. Mas não te sin-tas só, porque apesar de não me veres à tua frente numa nuvem, eu é que te vejo e sigo to-dos os teus passos. Mas não desanimes, porque apesar do caos em que vives, tens a capacidade de lutar por um mundo melhor, e para isso não é necessário fazeres grandiosidades, basta contribuíres com justi-ça e caridade. Além do mais, não te esqueças de sonhar, lembra-te que os sonhos de Deus jamais morrerão. Acabando a conversa com o senhor Deus, o jovem acordou repen-tinamente e segurou um punhado de areia,
PARTIDAS
TEXTO / Cláudia Ferreira
PU
BLIC
IDA
DE
fintando-a meticulosa-mente.- Agora sei quem criou tudo o que me rodeia, e apesar de não o ver aqui, sei que olha por mim sem cessar. Prome-to não desistir do mun-do e depositar nele os meus sonhos. Obrigado por tudo meu Deus, até pelos grãos de areia.Cada dia é dia de novas descobertas e aprendi-zagens. Mas por mais escuro que o céu possa estar, o sol esconde-se por detrás das nuvens tempestuosas. Recor-dando a todos que a luz prevalecerá eterna-mente.
O CéU JÁ NÃO BRI-LHAVA, ERA CINzENTO, AS FLORES MURCHARAM E HAVIA ABIS-MOS
PARTIDAS
NÃO CONSEGuIu VEr-lHE O rOSTO, Só aS COSTaS
SIm 126 (45,82%)
NÃO 149 (54,18%)
TOTal: 275 (100%)
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oPin-ionarticlE HEad-linEcOVer-ageTEXTO / Frederica Lourenço
Corat res et pore, siminis et debitas imporrundis dolorem denihil iundis vid explacias am, seque dolupta tem-qui quaspellandi debis a non eatur, im lam reped ut aliquo omnit aut quae-cea voles aut occus ut quatem diation poratem excearumquid que sequaere nonseque niet explitio blabo. Bo. Nam, te sant exerit remodit volore nimod magnatat anit adi quo commolectur aut ium non pedignam invelenim vo-luptat. Hillabor alibea con repremquid endes sande dunt eaturibusdam aut rest rernam quid eatem sunditasped que mi, odion por arciae maio. Itati-bus, si odit ist, quae ditatem nos nes dignatur, quaepro dustibus eatem quis auta aliatiatum net volorerum, consed que rere occuptature exper-
ci piscit verro quibus repre magnat magnam sunt dis nam quo dolorum quature scitium quatesto mos alicti rendiae similibere, cus, simusant, sae cum as sam ipiende rfernam se pro eicatibea quosa nonsed evendamet maximpo reicabo ritibusci sequostia nobitae ctoribu sciaeca boratquatem arum re repudit voluptate sus quiasi apereri onsent aliquatem illiquis est, sam qui demporporpor as dolectis aut quisque molupti assincti sit, ut labo. Bis derchil ilitam sit ped mi, offi-cab ipsant est veleseq uodiamus es ilibus, ommoluptatur aci andam et alit aut volorep ellendaero dolore mod et ulparum incias molorro to blaboria simoluptate nostion sectene vent undam ium qui quide consed quis-sequatus magnien imint, que re quo moditate volore laut asitatus, quia-temos que venet restia quia corunt. Ciendio con rehenis ipsunt ullupta si net dolore nos assitatqui rerrovi di-cidunt, quatur rectiumque rem que netur? Acerum eicae voluptiore mi-nihillabo. Vitatus, omnihicitate nihilit qui ut et volor audae quam essunti ossum, omnim hic totat. Uga. Itatem alibus dolo tem. Lesciam evelectur sanihiciae pos porum, si temporr ovi-dunt iatqui utenis nis et volupiene vo-lupta denduci llaces sinum, occus aut volendi blaborem fugiaecupici
“as pessoas não têm muito sentido de humor em relação às coisas de que são fanáticas.”
ricardo araújo Pereira
cArTooN
ÓCIOS / OPINIÃO
AS MAiS VistasONLINE
Bispo de Angra esclareceENCERRAMENTO DO JORNAL DIÁRIO A UNIÃO
REESTRUTURAÇÃODA UNIÃO GRÁFICA ANGRENSE
F. S.
QuestiOnÁriO
A MAIORIA ABSOLU-TA DO PS/A CONSTITUI UMA SUR-PRESA?
ENTRETENIMENTO / OPINIÃO
07 maio 2012 / 28
“Citação e/ou frase aqui.”
AS MAIS VISTASONLINE
A MA-ÇONARIA INFLU-ENCIA A POLÍTICA PORTU-GUESA?
QUESTIONÁRIO
SIM
NÃO
CARTOON
Título Aqui
Título Aqui
COURSERATEXTO / Frederica Lourenço
Num mundo competitivo como o nosso, é inquestionável a importância do conheci-
mento, e são as pessoas mais pro-activas e curiosas aquelas que - por norma - têm
um futuro mais promissor e tranquilo. Devemos associar conhecimento a satisfação e
realização pessoal, já que é através dele que descobrimos o maravilhoso mundo das
coisas, e porque é aprendendo que não estagnamos, e que concluímos que somos
seres em constante desenvolvimento, independentemente da idade, estado civil, con-
dição social. São mais interessantes aqueles que dominam assuntos que aqueles que
não dominam coisa alguma, e tendemos a querer cercar-nos de pessoas que possam
trazer mais valias para o nosso mundo, quer seja a título profissional como a título
pessoal. A coursera é, para mim, dos sites mais valiosos de sempre, pois permite-nos
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I am a fan of
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LiVroSNo próximo dia 3 de Novembro, pelas 18h30, são apre-sentados, na Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada, os dois últimos livros de João Paulo Co-
dia 3trim e Carlos Alberto Ma-chado da editora açoriana Companhia das Ilhas. Trata-se, respectivamen-te, de A Minha Gata e de Uma Viagem Romântica a Moscovo.
Ponta dElGada
A apresentação dos livros ficará a cargo do escritor e professor de literatura, Dr. Urbano Bettencourt, da Universidade dos Açores. A actriz Maria Simões, da Descalças Cooperativa Cultural, fará a leitura de ex-certos das duas obras.A venda dos livros será feita pela Livraria Gil, em cola-boração com a Companhia das Ilhas.
PREOCUPO-ME, logo existo
Ao longo de 1h15, Diogo Infante vai-se metamorfo-seando em 8 personagens distintas, que podemos encontrar actualmente em muitas cidades ociden-tais, apresentadas de forma caleidoscópica num confronto directo com o público, onde tabus e o absurdo de uma certa modernidade são expostos.A universalidade do discurso e dos paradigmas que representa, torna os textos de Bogosian profunda-mente actuais e pertinentes. A apatia generaliza-da, a ausência e/ou a contradição dos discursos, a ganância, a violência, o sexo, as drogas, a religião, a banalidade do quotidiano e a procura de sentidos para a vida, são temas visados pelas suas perso-nagens. Todas usam o artifício do discurso direc-to para desabafar as suas frustrações e o público pode facilmente reconhecê-las ou identificar-se com elas.Dia 3 de Novembro, pelas 21h30, no Teatro Mica-elense.
CULTURA
Nos próximos fins-de-semana a Ter-ceira tra ja-se de negro e induz os caloiros para uma nova fase das suas vidas. E lá vão eles, a correr, levam em seus rostos os de-senhos e riscos a caneta de feltro, maquilhagem e sabe se lá o que mais! São humilha-dos perante os ve-teranos, aos quais devem obedecer na recepção ao caloiro! alunos da universidade dos açores e os alunos da universidade aberta, esta últi-ma pertencente ao Cla na Praia de Vitória, indepen-dentemente da escolha de ensino, presencial ou com o sistema e-lear-ning que consiste em aulas virtuais com provas pre-senciais, todos os estudantes, vão em busca de um sonho ou cons-ciencializando-se da necessidade de fazer mais por si! muitos tentam es-quecer nos conví-vios académicos as horas extensas de estudo, e as necessidades que os próprios ou os seus familiares, suportam para pagar as propi-nas! E terão mer-cado de trabalho assegurado? Temo que não, contudo, ficar parado igual-mente não será a melhor alternati-va! E lá vão eles, e lá vamos nós, na amargura dos tra-jes negros acredi-tar que o amanhã será breve. Os sorrisos e os co-pos que nas mãos permanecem du-rante as noites longas de farra, serão os aperitivos para uma força de vontade em pros-seguir o tra jecto. Como “amante da Sociedade”, dei-xo-vos a pensar neste tema com um novo olhar!
cAPASAoVENTo
TEXTO / Marisa Leonardo
PU
BLIC
IDA
DE
DAPhNiTEXTO / Adriana Ávila
Victor Daniel Snaith, compositor que nos chega do país dos plátanos, desde cedo se locomoveu pelo mundo da música eletrónica, estando também a ou-tros como Caribou e Manitoba, no ano de 2005 lan-çou o seu primeiro disco de originais enquanto ca-ribouintitulado “The Milk of Human kindness”, uma sonoridade com pitadas de indie rock, experimental, entre outros; Com um vasto currículo de Ep’s, singles e já com sete álbuns editados até ao presente, é visí-vel a evolução e particularidade de cada um dos seus trabalhos.
jiaolonG
Em 2011 apresenta o projecto Daphni com a edição de EP’s e singles e ainda este ano lançou o primeiro al-búm “Jialong” com particularidades de experimental, house e leffield. É certamente um trabalho para bater o pé como também ideal para as pistas de dança.
PrÉmiO BOOmO Boom Festival, que se realizou entre 28 de Julho e 4 de Agosto na Herdade da Granja, em Idanha-a-Nova, foi distinguido o Prémio Green Inspiration no Outstanding Greener Festival Award. Esta é terceira vez consecutiva que o festival é premiado entre os melhores 21 festivais realizados nos Estados Unidos, Europa e Austrália.
oFiciNA BdDirigida a jovens e adultos. A partir da experiência concreta dos formadores, a oficina tem como objec-tivos apresentar o essencial da teoria e das técnicas para o desenvolvimento de histórias que possam ser contadas. Para o efeito usam ferramentas oriundas da banda desenhada, nas suas mais variadas com-ponentes, mas sobretudo, ferramentas de desenho e texto. Será dada particular atenção à definição das personagens e ao delinear da trama. De 1 a 3 de No-vembro na Biblioteca Pública de Ponta Delgada.
rESIDENT EVIlPara celebrar o Dia das Bruxas, a Culturangra prepara uma sessão especial de cinema com o filme Resident Evil: A Retaliação. O terrível T-Virus continua a devastar a Terra e a transformar milhares de humanos em zombies. A Umbrella Corporation também continua determinada em deixar morrer todos os sobreviventes, que agora só podem contar com a preciosa ajuda de Alice, que decide reunir velhos conhecidos e novos aliados numa última in-vestida contra os vários laboratórios da Umbrella.
CULTURA
21 janeiro 2012 / 31
danÇas No ouToNo
Integrado na programação da edição de 2012 da iniciativa cultural da Câmara Municipal da Praia da Vitória “Outono-Vivo”, será exibido no dia 1 de No-
ramO grande
vembro o documen-tário sobre o patrimó-nio cultural imaterial dos Açores intitulado “Montar a Tenda”, uma obra de 2012 so-bre os bastidores do teatro popular da Ter-ceira que dá ênfase às
Danças-de-Espada, numa sessão pública que con-tará com a participação da realizadora, Montserrat Ciges, investigadora do Departamento de História da Universidade dos Açores, e de Tiago Melo Ben-to, o responsável pela recolha de som e imagem, e representante da entidade produtora, a Associação Cultural O Corredor, de Ponta Delgada.
O Outono Vivo 2012 inclui o concerto de miguel araújo (autor de “O ma-rido das Outras” e vocalista dos azei-tonas), agendado para o dia 31, às 21h30, no auditório do ramo Grande; inclui o espectácu-lo “Os Fadalistas + FF, fado e não só”, no dia 03, às 21h30, no auditó-rio do ramo Gran-de; e o concerto do projecto Wave jazz Ensemble, no dia 27, às 21h30, no auditório do ramo Grande.No Café-concerto, na academia de juventude, actu-arão maria e luís Bettencourt (28, às 20h00); Diáspora Insular (dia 29 de Outubro e dia 02 de Novembro, às 21h00); e Entre Pa-rentes (dia 30, às 21h00).
1 dE noVEmBro
OPINIÃO / AGENDA
OPINIÃO / AGENDA
07 maio 2012 / 31
HEADLINE HERELores aut quidebis dis nitatem et que pel ime nosse-quam, officae cesecto etum rae quibus acesto quaspiet faccum iligenimi, sam et, quidebitis antia
TITLE HERE
dolorestibus conse-quate int entus quo doluptiatus dolo earum rem arum volora vita arum reictissi utatae. Et aborero cone etur, cuptatem que com-moluptas quiae et, ve-liqui accusam facculp
TITLE HERE
ariorum vel il es volor simus, core quistib eribus voluptis earum vendae cum exerum arum quiant. Ehendit, sinto verovitio. Ut est, ut incid quas inullor estiusa picaboremque nonsed quibearum que est, quiasped eos auditem poreptas doloriti omnimpo-riate invellaut expediciis quias mos sam alite quid quas ella Lit et qui debis magnates dolupta erfe
Xeratem quost autemos dipsam ut imagnam, offic totatur? Quiditam alia iducidentia si-tias millupis et om-nim ex enis as eost eosaper ibeaquo ma del ipis dolor ad eument, con cor-ectatiam dolorese pratiant quam que volo molorro ex et vit qui ditessun-di unte ella nate nobitatem quis quossimodia quis delisci psapedi beritem ilit quis in-venis consequ un-dignam aut most, cum fugition eium eratur res ipsamus eatum etur sapitat iaecaep udaera-tiatur aditatis no-bitib usante qui as rersperae latis ex exerae. Ipicipitium que et, quatur res
O atelier portuense Segmento Urbano (www.segmentourbano.com) integrou recente-mente a shortlist do 2012 World Architecture Festival com esta C-Spot, uma intervenção loca-lizada em Angola, e que traduz a importância daqueles que contribuem para o desenvolvimento das estradas, pontes e viadutos têm na diminuição da iliteracia das comunidades mais isoladas, construindo espaços como este nas aldeias mais isoladas. Mais do que uma escola, é um edifício que se integra na paisagem, ao inverter a típica abordagem de espaços fechados que associa-mos a este tipo de infra-estruturas. Estas unidades são construídas em locais sem água e elec-tricidade, são auto-suficientes (o telhado possui um sistema de captação das águas das chuvas) e portáteis. São modulares e feitas em aço, madeira e painéis de aglomerados de cimento.
TEXTO / Rildo CaladoC-SPOT
Condições de pagamento: 50% com a adjudicação; 50% com a entrega do trabalho.
(1) Valores em Euros. A estes valores acresce o I.V.A. à taxa legal em vigor.
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Local: Sociedade Musical Recreio da Terra ChãDia: 17 de Junho de 2010Hora: 21H00
GRUPO DE TEATRO DA SOCIEDADE MUSICAL RECREIO DA TERRA-CHÃ
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Desejamos Boas Festas e um Feliz Ano Novo
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M A R Ç OS — 5 12 19 26 —T — 6 13 20 27 —Q — 7 14 21 28 —Q 1 8 15 22 29 —S 2 9 16 23 30 —S 3 10 17 24 31 —D 4 11 18 25 — —
A B R I LS — 2 9 16 23 30T — 3 10 17 24 —Q — 4 11 18 F —Q — 5 12 19 26 —S — F 13 20 27 —S — 7 14 21 28 —D 1 P 15 22 29 —
M A I OS — 7 14 21 R —T F 8 15 22 29 —Q 2 9 16 23 30 —Q 3 10 17 24 31 —S 4 11 18 25 — —S 5 12 19 26 — —D 6 13 20 27 — —
J U N H OS — 4 11 18 25 —T — 5 12 19 26 —Q — 6 13 20 27 —Q — F 14 21 28 —S 1 8 15 22 29 —S 2 9 16 23 30 —D 3 F 17 24 — —
J U L H OS — 2 9 16 23 30T — 3 10 17 24 31Q — 4 11 18 25 —Q — 5 12 19 26 —S — 6 13 20 27 —S — 7 14 21 28 —D 1 8 15 22 29 —
A G O S T OS — 6 13 20 27 —T — 7 14 21 28 —Q 1 8 F 22 29 —Q 2 9 16 23 30 —S 3 10 17 24 31 —S 4 11 18 25 — —D 5 12 19 26 — —
S E T E M B R OS — 3 10 17 24 —T — 4 11 18 25 —Q — 5 12 19 26 —Q — 6 13 20 27 —S — 7 14 21 28 —S 1 8 15 22 29 —D 2 9 16 23 30 —
O U T U B R OS 1 8 15 22 29 —T 2 9 16 23 30 —Q 3 10 17 24 31 —Q 4 11 18 25 — —S F 12 19 26 — —S 6 13 20 27 — —D 7 14 21 28 — —
N O V E M B R OS — 5 12 19 26 —T — 6 13 20 27 —Q — 7 14 21 28 —Q F 8 15 22 29 —S 2 9 16 23 30 —S 3 10 17 24 — —D 4 11 18 25 — —
D E Z E M B R OS — 3 10 17 24 31T — 4 11 18 N —Q — 5 12 19 26 —Q — 6 13 20 27 —S — 7 14 21 28 —S F F 15 22 29 —D 2 9 16 23 30 —
J A N E I R OS — 2 9 16 23 30T — 3 10 17 24 31Q — 4 11 18 25 —Q — 5 12 19 26 —S — 6 13 20 27 —S — 7 14 21 28 —D F 8 15 22 29 —
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Director: Pe. Manuel Carlos
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FOTOS: JOÃO COSTA
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Rua da Esperança, 44-A9700-073 Angra do HeroísmoTelefone / Fax: 295 213 302
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A UNIÃODirector: Marco de Bettencourt Gomes • Ano 119 • Jornal Diário • nº 34.837 • Preço (IVA incluído): 0,60€
Sábado, 1 de Setembro de 2012
JOVENS DA TERCEIRA
PROMOVEM REGIÃO
Na Turquia | pág. 04
DIABÉTICOS TROCAM
EXPERIÊNCIA
Semana Educativa | pág. 05
RIAC ACEDE A DADOS
CONFIDENCIAIS
Médicos preocupados | pág. 07
AÇORES LABORATÓRIO
DE BIODIVERSIDADE pág. 03
XV Congresso Ibérico de Entomologia
O Governo iniciou ontem o pagamento antecipado
de ajudas agro-ambientais aos agricultores, no valor
de 13,7 milhões de euros, anunciou a ministra da
Agricultura, Assunção Cristas, durante uma visita
às ilhas do Faial e do Pico, nos Açores.
Assunção Cristas, que se deslocou ao arquipélago na
qualidade de vice-presidente do CDS-PP, afirmou
à Lusa que se trata de um “esforço de antecipação”
dos apoios destinados ao sector agrícola, no âmbito
das medidas agro-ambientais e de compensação
pelas intempéries que o executivo decidiu pagar
mais cedo.
GOVERNO ANUNCIA PAGAMENTO ANTECIPADO DE AJUDAS AGRO-AMBIENTAIS
pág. 06
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Em São Mateus Pag|05
Pesca também para as mulheres
Diminuição de 15% Pag|03
Director: Pe. Manuel Carlos • Sábado - 04 Dezembro 2010 • Ano: 118 • Jornal Diário • N.º 34.321 • Preço (Iva incluído): 0,50¤Aos funcionários públicos Pag|04
Apoios sem custos para o Estado O presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, assegurou on-O presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, assegurou on-tem que a medida de apoio aos funcionários públicos aprovada pelo parlamento regional “não custa um cêntimo ao Estado ou aos cidadãos de qualquer região do país”. “Trata-se de uma questão de opções e prioridades”, afirmou Carlos César, em declarações aos jornalistas em Vila Franca do Campo.
Câmara de Angra investe 20 milhões de euros em 2011.
A Associação das Mulheres de Pescadores e Armadores da Ilha Terceira, localizada na freguesia de São Mateus, concelho de Angra do Heroísmo, faz balanço positivo de quase três anos desde o início da sua actividade. Segundo a res-ponsável, Maria Glória Brasil, a instituição, que apostou forte-mente na formação e informação de várias temática direccionadas para as mulheres de pescadores, prepara-se agora para desenvolver um projecto na pesca-turismo.
opuniãoD. António Marcelino pag|09
José do Cantoem livro
INVESTIGAÇÃO pag|02
> Considerado um visioná-rio da economia açoriana do século XIX, a vida e história de José do Canto acabam de ser compilados em livro, num trabalho da investigação inédito de Maria Filomena Mónica. A apresentação da obra decorre em três ilhas dos Açores. Hoje, é a vez da Terceira.
Autocarrosmais ecológicos
NO ARQUIPÉLAGO pag|07
> A renovação da frota de autocarros nos Aço-res iniciada em 2001 já permitiu “baixar para seis vezes menos a emissão de dióxido de carbono para a atmosfera” dos veículos que asseguram o transpor-te colectivo de passageiros no arquipélago.
Suplemento
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DesfilesTouradasConcertosFesta Fotos: Fotaçor
Todas as informações
referentes às Danças
e os Bailinhos de Carn
aval foram disponibiliz
adas pelos seus elem
entos, os quais salvag
uardaram, porém, a e
xistência de alteraçõe
s de última hora.
Director: Pe. Manuel Carlos 2010
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FOTOS: JOÃO COSTA
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Junta de Freguesia de São Mateus da Calheta
Boletim Informativo
Director: José Gaspar Rosa de LimaAno XVI – Nº 50
O NegritoO Negrito Distribuição GratuitaJaneiro a Junho 2010
1
Tipo Local Datas
Touradasnão tradicionais
Canada do Capitão-Mor 10 Julho
Canada do Capitão-Mor 11 Julho
Bravio 28 Agosto
Bravio 29 Agosto
Bezerrada
Canada do Capitão-Mor 1 Maio
Largo da Igreja 22 Maio
Cantinho 3 Junho
Terreiro 5 Junho
Terra do Pão 6 Junho
Biscoitinho 7 Agosto
TouradasTradicionais
Terreiro 26 Maio
Terra Alta 1 Junho
Terreiro 2 Junho
Porto 13 Agosto
Porto 14 Agosto
Vacada em cerrado Cantinho 31 Maio
Touradas 2010
Até ao princípio do mês de Junho, estão previstas cerca de 17
touradas à corda, em São Mateus. Fique com um resumo das
que estão já programadas para poder acompanhá-las.
Aprovado novo
regulamento de Taxas
A junta de Freguesia apro-vou o novo regulamento de taxas cobradas pela autarquia pelos serviços prestados à co-munidades no inicio de 2010. São taxas cobradas por serviços administrativos, regis-tro de animais, cemitério, casa mortuária, campo de jogos e outros serviços. Assim, a taxa cobrada pela emissão de atestados, certi-dões e declarações é de um euro e a taxa sobre a certifica-
ção de fotocópias é de três euros. A taxa devida pelo re-gisto de cães e gatos varia en-tre os 0.90 e os 14.40 euros.Os custos dos serviços do cemitério variam entre os cin-co euros e os três mil euros. Quanto à casa mortuária, a taxa devida sobre o seu uso éde 25 euros. Por fim, o uso do campo de jogos varia entre os 10 e os 45 euros, mediante apresentação de uma caução no valor de 250 euros.
Telenovela gravada em
São Mateus
O Porto de São Mateus e o espaço da Quinta do Martelo foram palco, no passado mês de Fevereiro, das gravações da mais recente telenovela do canal TVI, Mar de Paixão. Também foram realizadas gra-
vações no centro histórico da cidade de Angra do Heroísmo.A telenovela, estreada em Março, recorreu a cinco acto-res locais e a 65 figurantes da ilha. A protagonista da histó-ria, Paula Lobo Antunes, con-tracena com actores como José Carlos Pereira, Rogério Samora e Delfina Cruz.o local foi escolhido para recriar uma aldeia piscatória, dando o mote à história da protagonista, uma pescadora
que luta contra uma doença car-díaca terminal e que aguarda por um novo coração. Ângelo Meneses, Eduarda Bor-ba, Francisco Sales, Graça Drum-mond e Judite Parreira foram os actores terceirenses selecciona-dos para contracenar com alguns dos principais protagonistas.Foram recrutados 65 figuran-tes para preencher o quadro piscatório, sendo a maioria com-posta por habitantes da fregue-sia.
Meia Maratona
dos Bravos
No primeiro de Maio a estrada entre a Serreta e São Mateus voltou a encher-se de corajosos corredores e andari-lhos, na vigésima edição da Meia Maratona dos Bravos.Com meta no campo de jo-gos, os quase 21 quilómetros foram galgados por 39 atletas. Paulo Marques e Ângela Arru-da foram os grandes vencedo-res do evento, organizado com a colaboração do Grupo Baile da Canção Regional Terceiren-se. Paralelamente, participa-ram 31 concorrentes na déci-ma edição da caminhada, num total de 70 atletas a cruzar a meta do campo de jogos .
Fotografia: a união
São Mateus,
uma freguesia limpa
A Junta de Freguesia tem vindo a cumprir um trabalho persistente para tornar São Ma-teus numa freguesia conotada com a limpeza e com o asseio. Para isso têm contribuído, ao longo do tempo, o protocolo estabelecido com a Câmara Municipal de angra do Heroís-mo para a limpeza diária da fre-guesia.Além disso, o serviço que a junta presta na recolha de resíduos sólidos tem-se provado útil à população e decisiva para eliminar a imagem de sucatas e monstros à beira da estrada. Em 2009, foram transportadas cerca de 10 toneladas de resí-duos sólidos e detritos para o Aterro Sanitário de Angra do Heroísmo, num esforço exclu-sivo da junta de freguesia já que este serviço não é protocolado com nenhuma entidade. Mais recentemente, o brio no trabalho feito e nos esforços constantes de limpeza levaram a que a Junta inscrevesse a fre-
guesia no concurso promovido pela Direcção Regional do Ambi-ente, o Eco-Freguesias.Depende, também, de todos nós mantermos e melhorarmos o trabalho feito. É com o esforço de todos que conseguiremos alcan-çar este galardão, cuja importân-cia está relacionada, acima de tudo, com o melhor prémio de todos: termos uma freguesia verdadeiramente limpa. No passado dia 20 de Março, a associação ambiental Gê-Questalevou a cabo uma limpeza da orla marítima integrada na iniciativa nacional Limpar Portugal. A Gê-Questa trabalhou em parceria com o Agrupamento de Escutei-ros Marítimos 497, com os Esco-teiros de Portugal, com a Junta de Freguesia e com a empresa Floriazoris, mostrando que de-pende de cada um de nós a limpeza da freguesia. Fazer separação de lixos em casa; denunciar lixeiras ilegais em baldios... Vamos tornar São Ma-teus numa Eco-Freguesia!
EDITORIAL No dia 6 de Setembro a Freguesia da Terra Chã vai comemorar os 183 anos em que foi elevada a
freguesia independente. Para assinalar este evento vão decorrer, pela 18.ª vez, as comemorações do Dia da Freguesia que
acontecem, como já é tradicional, no primeiro domingo de Setembro, dia 7. Como também é habitual, marcamos esta data com a apresentação das obras que efectuamos nos dois
miradouros das Veredas: o antigo miradouro do Alto das Lages e o novo miradouro com vista para
nascente. Para além destes melhoramentos temos vindo a trabalhar para que importantes projectos arranquem ainda
neste ano. Estamos a referirmo-nos à necessária e urgente obra de requalificação do nosso Bairro Social, da
responsabilidade do Governo Regional e da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo.
Na verdade, a situação de degradação em que se encontra a maior parte das habitações, a necessidade de
se construírem habitações adequadas aos actuais agregados familiares, a necessidade da renovação de
rede de águas e de esgotos, a necessidade de dotar todas as habitações de ruas e espaços de
estacionamento apropriados, a necessidade de modificar o local central do bairro, dotando-o de um espaço
mais amplo com equipamentos sociais que promovam o seu desenvolvimento, levou-nos a considerar este
investimento como 1.ª prioridade a realizar na Freguesia.
O projecto do Parque Tecnológico da Terceira é outro investimento do Governo Regional em que nos
temos empenhado para ser implementado na Terra Chã, nos terrenos da Universidade. Trata-se, com
efeito, de uma iniciativa de grande relevo para a freguesia que já se encontra em elaboração, abrangendo
entidades públicas e privadas de âmbito local e regional com intervenção nas áreas das novas tecnologias.
Também importante para a nossa freguesia será a obra de requalificação do Largo de Belém (Largo da
Igreja) obra que terá o seu início ainda no corrente ano, estando o seu projecto a ser elaborado por uma
equipa técnica. É desta forma que sempre temos trabalhado para o progresso e bem estar da Freguesia da Terra Chã,
cumprindo assim os compromissos que assumimos para com a freguesia.
5 e 6 de Setembro de 2010BOLETIM Nº 24
NOVO ELENCO AUTÁRQUICO
A Junta de Freguesia da Terra Chã, elegeu nas últimas eleições autárquicas, novo elenco, que foi eleito pelo Partido Social Demo-crata – várias foram as peripécias à volta desta tomada de posse (mas após algum tempo desnecessariamente perdido, a tomada de posse tornou-se efectiva).
O elenco autárquico ficou assim distribuído:
Presidente: Rómulo Ficher CorreiaSecretária: Sandra Maria Viegas BorgesTesoureiro: Bruno Miguel Ferreira Fagundes
Assembleia de Freguesia:
Presidente: Jorge António Ávila da Silva1º Secretário: Paulo Manuel Correia da Silva2º Secretário: Durval Henrique Melo FestaVogais: Elvino de Reis Leonardo Lourenço; Francisco Severino Matos Bettencourt; José Luís dos Santos Bertão; Elsa Maria da Rocha Freitas, Ulisses Fernando Linhares Rosa; Paulo Sérgio Corvelo Soares.
Órgãos AutárquicosEDITORIAL185 anos da freguesiada Terra Chã
Caros cidadãos, mais um aniversário da freguesia da Terra Chã, se aproxima. Este ano num formato que alberga dois dias festivos, novidade que se pretende manter, sendo uma aposta do programa eleitoral do Partido Social Democrata.O início deste mandato não foi fácil, tomado o pulso à vida da autar-quia, verificou-se que parte da obra de requalificação do Largo da Igreja estava por pagar, situação que veio condicionar o normal andamento da Junta Tivemos nós que abdicar de alguns dos projectos que nos propunhamos para pagar o montante que estava em dívida. Uma situação que é desagradável porque o dinheiro que seria para utilizar nos projectos do nosso progra-ma eleitoral, tiveram que ser adiados, foi usado para saldar o montante em dívida das obras de requalificação do Largo da Igreja.A novidade nesta comemoração dos 185 anos de existência como freguesia, é o facto de ser festejado em dois dias. Pretende-se assim dar maior intensidade e importância que deve ter este dia na freguesia e para os seus habitantes.No dia 5 de Setembro, a aposta é feita com um programa intenso e variado, que decorrerá por inteiro na Quinta da Fonte Faneca, ou tendo pelo menos como ponto de partida e chegada esse mesmo local.O programa contempla variadíssimas componentes, tentando abranger o maior número de preferências da população da Terra Chã.No dia 6 de Setembro, a festa será concentrada no Largo da Igreja, com animação musical, o indispensável bolo de aniversário e uma surpresa no final.O Dia da Freguesia, reúne grande número da população desta localidade, sendo de realçar o almoço de confraterni-zação que a Junta irá servir, sendo sempre de saudar as várias famílias que levam o seu “farnel” e se juntam naquele agradável espaço, convivendo e desfrutando de toda a ambiência de um local que é por exce-lência promotor de bem estar e saudável convívio.Aproveitamos para convidar toda a população a comparecer na Quinta da Fonte Faneca e no dia seguinte no Largo da Igreja, aproveitando para um usufruir de um saudável convívio.
Algumas reclamações têm chegado à Junta em relação à limpeza na zona da calçada da Fonte Faneca até aos Miradouros, deixamos aqui a nota de que a limpeza nessa zona é da responsabilidade da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo.
União Gráfica AngrenseCONTRIBUINTE N.º 999 999 999Rua da Rosa, 19 • 9700 Angra do HeroísmoTelefone: 295 214 275 • Fax: 295 214 030
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