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8/17/2019 RevistaAA 03 Terminais.passageiros
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1n.03 terminais de passageiros
Terminal Princesa Isabel
Estação Dom Bosco
Terminal Pirituba
Metrô de São Paulo: Estações Elevadas
Linha C de Trens Urbanos de São Paulo
número 03
setembro de 2004
Monorail Barrashopping
Aeroporto Internacional Pinto Martins
Estação Mussurunga
Terminal Rodoferroviário de Santo André
Terminal Parque Dom Pedro II
Aeroporto Internacional Augusto Severo
Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek
Uma publicação do Centro Brasileiro da Construção em Aço
Terminais dePassageiros
8/17/2019 RevistaAA 03 Terminais.passageiros
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2 3n.03 terminais de passageiros
sumário
04. Aeroporto Internacional Augusto SeveroSérgio Roberto Parada
08. Aeroporto Internacional Juscelino KubitschekSérgio Roberto Parada
11. Aeroporto Internacional Pinto MartinsMuniz Deusdará Arquitetos Associados
15. Terminal Rodoferroviário de Santo AndréBrasil Arquitetura
18. Terminal Parque Dom Pedro II
Paulo Mendes da Rocha e MMBB Arquitetos
20. Estação MussurungaAndré Sá e Francisco Mota
22. Terminal PiritubaUna Arquitetos
24. Terminal Princesa Isabel João Walter Toscano
26. Estação Dom Bosco (Pêssego) João Walter Toscano
28. Monorail Barrashopping
Siegbert Zanettini e Edward Mikulsky
30. Linha 5 - Metrô de São Paulo:
Estações ElevadasLuís Carlos Esteves
32. Linha C de Trens Urbanos de São Paulo
Luís Carlos Esteves
editorial: estações de passageiros
Desde o seu início, a construção metálica teve na estação depassageiros um de seus temas mais inovadores. Isso porque, coma Revolução Industrial e o aumento da produção de aço, vieramas primeiras grandes edicações construídas com este material.Representativo deste processo foi o surgimento do trem e, con-seqüentemente, das estações ferroviárias que transformaramprofundamente a estrutura urbana das cidades.
A estação ferroviária era um tipo arquitetônico até então ine-xistente e os arquitetos do período acabaram por adotar ummodelo ambíguo, no qual sua parte frontal – onde cavam lobbye demais ambientes de apoio – reproduziam uma linguagem
historicista, enquanto a gare, lugar das locomotivas e vagões,expressava a lógica das construções modernas, cujos elementosmetálicos eram componentes de um conjunto modular eindustrializado.
Se desde então a arquitetura mudou muito, a mesma lógicaprojetual se mantém como preceito em todos os tipos de estaçõesde passageiros que foram surgindo ao longo do século xx e noinício do terceiro milênio. Hoje, além das estações ferroviárias,temos as estações rodoviárias, metroviárias, intermodais, marí-timas e, como símbolo da transformação tecnológica e de ummundo global, o aeroporto.
Com programas complexos, esses equipamentos de infra-estrutura têm atraído especial atenção dos arquitetos, não só pelaimportância do transporte de passageiros no mundo atual, mastambém pelas possibilidades de exploração da linguagem queenvolvem o uso de sosticadas tecnologias construtivas. Algunsdos mais renomados arquitetos mundiais já apresentam em seuscurrículos projetos de tal magnitude, como Norman Foster, queprojetou as novas estações do metrô de Bilbao e o aeroporto deHong Kong, Renzo Piano, com o aeroporto de Kansai em Osakae Santiago Calatrava, com a estação de trem de Lyon.
No Brasil, onde o concreto foi sinônimo da arquitetura modernaao longo de grande parte do século passado, destacam-se obrascomo o aeroporto Santos Dumont, dos irmãos Roberto e arodoviária de Jaú, de Vilanova Artigas. Mas, no processo de atua-lização das linguagens e tecnologias contemporâneas, o aço vemganhando cada vez mais espaço. Um exemplo dessa transição é arodoviária de Vitória, de Carlos Fayet, construída na década de1970 em estrutura espacial, num projeto que impressiona peloradicalismo de um espaço totalmente livre.
Hoje, com o adensamento e a complexidade dos grandes centrosurbanos, a questão do transporte de passageiros é tratada comoprioridade tanto pelo poder público como pela sociedade civil.Assim, vemos cada vez mais os espaços destinados a esse serviçosendo construídos ou ampliados em todas as partes do país e namaioria deles, o aço não é apenas um elemento de destaque, massim a escolha técnica adequada às necessidades impostas pelasdemandas atuais.
expediente
conselho editorialAlcino Santos - cst
Catia Mac Cord Simões Coelho - cbca
Paulo Cesar Arcoverde Lellis - usiminas
Roberto Inaba - cosipa
Ronaldo do Carmo Soares - açominas
Sérgio Iunis - csn
produçãoNúcleo de Excelência emEstruturas Metálicas e Mistas
Universidade Federal do Espírito Santo
coordenação editorialTarcísio Bahia
apoio editorialTiago Scaramussa Vionet Correia
projeto gráfico e editoraçãoAna Claudia BerwangerRicardo Gomes
revisãoKarina Bersan Rocha
Arquitetura & Aço é uma publicação semestraldo Centro Brasileiro da Construção em Aço.
Centro Brasileiro da Construção em AçoAv. Rio Branco 181, 28o andar20040-007 Rio de Janeiro RJhttp://www.cbca-ibs.org.bre-mail: cbca@ibs.org.br
Tal como vem acontecendo em outrossetores, o processo de industrialização daconstrução civil está alterando substan-cialmente a forma de se projetar e cons-truir no Brasil. A arquitetura migrado processo artesanal para um processoindustrializado, cujos elementos pré-fabricados são componentes de umamontagem sequencial. Resultado: melhorqualidade dimensional e menor desperdíciode material e de tempo.
Neste cenário, o aço é o material maisversátil e adequado a contribuir de formadecisiva para esta nova etapa da arquiteturae da construção civil brasileira.
Mais do que isso, pode-se dizer que o açoassocia quatro questões fundamentais:
1. Projeto
. Transparência, esbeltez e leveza;
. Grandes vãos livres, permitindo espaçosmais flexíveis;
. Garantia de precisão construtiva.
2. Economia
. Redução do canteiro de obras;
. Menor peso da estrutura: fundaçõesmais baratas;
. Estruturas esbeltas: menor seção dospilares e menor altura das vigas;
. Rapidez: obras mais rápidas;
. Flexibilização no projeto de instalações eequipamentos;
. Facilidade de modificações futuras.
3. Meio ambiente
. Menor desperdício de material deconstrução;
. Menos barulho e poeira;
. Material 100% reciclável.
4. Segurança
. Material certificado: confiança naqualidade;
. Conexões visíveis: checagem docomportamento estrutural;
. Capacidade de absorver açõesexcepcionais: terremotos e colisões.
Assim, estimulando a criatividade dos
nossos projetistas, o aço permite asso-ciar projetos arquitetônicos arrojadossegundo novas formas estéticas. Permiteainda maior racionalidade econômica,menos impacto sobre o meio ambiente emais segurança para os usuários, oferecen-do maior satisfação para clientes, usuários,arquitetos, engenheiros e construtoras econtribuindo de forma definitiva para amelhoria da qualidade e da produtividadeda construção civil brasileira.
a construção em aço
ISSN 1678-1120
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Sérgio Roberto Parada
Aeroporto InternacionalAugusto Severo
Sérgio Roberto Parada
Aeroporto InternacionalAugusto Severo
No novo terminal do aeroporto de Natal, o açofoi determinante na conguração arquitetônica.As condicionantes de projeto deveriam considerara execução de uma obra limpa, sem provocarincômodos ao terminal vizinho em funcionamento,e obedecer ao posicionamento das fundaçõesexistentes, em função de um projeto anterior
abortado pela Infraero. Assim, foi concebida umaestrutura totalmente em aço, com uma modulaçãode 12,00 metros de vãos, limitação dada pelasfundações existentes, na qual os referenciais são apaisagem e o conforto dos usuários.
O projeto arquitetônico do novo terminal procurouaproveitar a brisa constante e a luz natural, bus-cando minimizar o consumo de energia comsoluções articiais. Os saguões de embarque edesembarque seriam ventilados naturalmente,com a cobertura se prolongando sobre as vias deembarque e desembarque, protegendo inteiramenteos veículos e passageiros. Na frente do aeroportofoi projetado um espelho dágua que reduziria atemperatura do ar, limitando o calor gerado pelopátio de estacionamento. Como o espelho não foiconstruído, quebrou-se a lógica de climatizaçãonatural do projeto. Hoje o saguão do Aeroportofoi enclausurado e teve instalado um sistema de arcondicionado.
O mar e as dunas de areia inspiraramesta obra na qual a tecnologia está aserviço da plasticidade e funcionalidade.
Quanto a sua distribuição espacial, o edifício foi desenvolvido em quatro níveis: no térreosituam-se os saguões de embarque e desembarque, salas de restituição de bagagens, escritóriosdas companhias aéreas e demais áreas de apoio e de manuseio de bagagens; no pavimentotécnico, situado entre o térreo e o 1º pavimento, local de acesso exclusivo dos técnicos damanutenção, estão todas as instalações de infra-estrutura, equipamentos de ar condicionado etransformadores de energia; no 1º pavimento, caracterizado como mezanino, estão abrigadasáreas para o comércio em geral e salas de embarque doméstico e internacional; e no 2º pavimento,denido como terraço panorâmico coberto, há uma pequena infra-estrutura comercial formadapor bar, sorveteria, lojas e espaço cultural.
Através da leveza da estrutura e da transparência do vidro, as pontes deembarque exploram a relação do passageiro com a paisagem local.
As ligações da estrutura de aço são bastanteevidenciadas, valorizando a lógica construtiva.
O saguão e a via de chegada de veículos, totalmente aberto, tem suas imagens fortementemarcadas pela curvatura da cobertura e pelo desenho dos braços de aço.
ELEVAÇÃO LONGITUDINAL10 25 50
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Sérgio Roberto Parada
Aeroporto InternacionalAugusto Severo
Sérgio Roberto Parada
Aeroporto InternacionalAugusto Severo
O aço é um elemento visivelmente presente em toda a obra, sejanos apoios verticais da estrutura, cujas ligações foram valorizadas,seja na escada do saguão, ou mesmo nas pontes de embarque edesembarque.
Contudo, o que mais se destaca no aeroporto é a forma da suacobertura, cujos movimentos e ondulações fazem referênciasao mar e às dunas. Isso porque Natal é um centro de turismonacional, para onde os visitantes são atraídos pela paisagemformada por elementos naturais. Cabe destacar que, a despeitodo senso comum, o aço permitiu a produção de uma obra comgrande plasticidade, inspirada na beleza do lugar.
As ondulações das ondas e das areiasinspiraram a sinuosidade da cobertura.
Vista da estrutura de aço do pavimentotécnico durante a execução da obra.
O aproveitamento da luz e ventilação natural foi um dado que norteou todo o projeto.
Projeto: Ségio Roberto ParadaArquitetos Associados
Área construída:15.000 m2
Aço empregado:usisac 41
Peso da estrutura: 1.200 t
Coordenação de projeto:Themag Engenhariae Gerenciamento
Projeto de estrutura:Paulo A. Brasil Barroso
Fornecedorda estrutura em aço:cidresme
Construção:Empire Tecnologia
Cliente: infraero
Local: Natal - RNData do projeto:1997 / 1998
Data de conclusãoda obra: 2000
ELEVAÇÃO TRANSVERSAL10 25 50
1 - PÁTIO DE A ERONAVES
2 - VIA DE EMBARQUE E DESEMBARQUE
3 - SAGUÃO DE EMBARQUE
4 - SAGUÃO DE DESEMBARQUE
5 - CHECK-IN
6 - MANUSEIO DE BAGAGENS EMBARQUE
7- RESTITUIÇÃO DE BAGAGENS
DOMÉSTICA
8 - RESTITUIÇÃO DE BAGAGENS
DOMÉSTICA / INTERNACIONAL
9 - FREE SHOP
10 - ALFÂNDEGA
11 - VIA DE SERVIÇO
12 - PÁTIO DE SERVIÇO
13 - CENTRAL DE UTILIDADES
14 - ESTACIONAMENTO
15 - EDIFÍCIO DE APOIO AO TPS
PLANTA TÉRREO10 25 50
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PLANTA DE COBERTURA 25 50 100 200
NM
CORTE10 25 50
Sérgio Roberto Parada
Aeroporto InternacionalJuscelino Kubitschek
A estrutura, concebida inicialmente em concreto, foi alterada para o usodo aço tendo em vista a agilidade e limpeza no processo construtivo, semno entanto descaracterizar o desenho inicial da arquitetura, em que sãoutilizadas nas fachadas placas pré-moldadas de concreto aparente e vidro.
Sérgio Roberto Parada
Aeroporto InternacionalJuscelino Kubitschek
Após o estudo de onze alternativas,foi concluído em 1990 o projeto doAeroporto de Brasília, adotando-secomo premissa a otimização da infra-estrutura existente e a execução daobra sem a interrupção operacionaldo terminal existente.
Em 2000, após o reinício dasobras, foi necessário fazer algumasatualizações no projeto. O Estudo deReadequação requalicou o terminal,criando novas condições de confortopara o usuário. Foi incrementadaa idéia do Aeroshopping, com aocupação de toda a área da cobertura
do edifício atual, bem como asua ampliação. Nesse ambienteserão instaladas quatro salas de ci-nema, praça de alimentação, áreapara entretenimento, entre outrosequipamentos.
Trata-se de um aeroporto concebidoatravés do conceito múltiplo, forma-do por duas unidades satélites e umcorpo central que possibilita o atra-camento simultâneo de dezenove ae-ronaves e visa atender à demanda deoito mil passageiros/ano, até 2008.
Com linguagem vinculadaà arquitetura brasileira, oemprego do aço permitea execução da obra semtranstornos.
Um plano inclinado de vidro, suportado por treliças de aço, definem o terraço panorâmico.
Projeto: Ségio Roberto ParadaArquitetos Associados
Área construída:33.000 m2
Aço empregado:usisac 41
Peso da estrutura: 2.200 t
Coordenação de projeto:Themag Engenhariae Gerenciamento
Projeto de estrutura:Luis Gustavo G. Farah
cpc Estruturas
Welder Silva de Miranda
wsm Engenharia de Projetos
Fornecedorda estrutura em aço:cpc Estruturas Metálicas
Construção:Construtora Beter
Cliente:infraero
Local: Brasília - DFData do projeto:2002 / 2003
Data de conclusãoda obra: 2004
Imagem naqual se observa
a concepçãofinal do novo
Aeroporto.
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Muniz Deusdará Arquitetos Associados
O novo terminal de passageiros doAeroporto Internacional Pinto Martinsaumentou em duas vezes e meia a capacidadede atendimento, que passou para cerca de2,5 milhões de passageiros/ano. Concebidonos modernos padrões de circulação eoperação, o novo terminal exigiu obras deinfra-estrutura de grande porte, como uma
avenida de acesso com 4,8 quilômetros, erecebeu materiais de grande plasticidade:grandes panos de vidro, painéis de aço inoxe policarbonato.
Concebido segundo um feixede lâminas e buscando umatransparência gradual, este
projeto torna-se um novomarco da paisagem.A grande cobertura de aço proposta nesta
readequação foi desenhada em grandesplanos curvos com apoios delgados, re-alçando a leveza estrutural e valorizando adinâmica espacial desejada.
O conceito de aproveitamento máximoda luz e ventilação natural também foiutilizado nesta reformulação do projeto,reduzindo o consumo de energia.
Sérgio Roberto Parada
Aeroporto InternacionalJuscelino Kubitschek
Vistas da estruturade aço durante asobras, cujo processode execução não
pôde interferir nacontinuidade dosserviços do terminalem funcionamento.
NM
PLANTA PRIMEIRO PAVIMENTO 25 50 100 200
Aeroporto InternacionalPinto Martins
O aeroporto localiza-se em um terreno em aclive, permitindo sua visualização a distância e propiciandoum mirante natural da cidade. O programa físico foi implantado em quatro pavimentos, organizadosem três lâminas, denominadas terra, serviços e ar. No térreo, dois grandes saguões de embarque edesembarque recepcionam passageiros e visitantes. O check-in é realizado na asa lateral direita, oembarque, na esquerda, e o desembarque, na porção central do aeroporto. Neste pavimento tambémestão as lojas, cafés, serviço de imigraçãoe sanitários. No subsolo, concentram-se os principaisequipamentos do aeroporto: central de utilidades e galeria técnica. Ali aloja-se a maior parte dasinstalações, shafts, sanitários, rack de telefonia, e toda a manutenção e apoio da Infraero.
As curvas que caracterizam o projetodinamizam o espaço, valorizando-o.
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Muniz Deusdará Arquitetos Associados
Aeroporto InternacionalPinto Martins
Muniz Deusdará Arquitetos Associados
Aeroporto InternacionalPinto Martins
Projeto:Luiz DeusdaráExpedito Deusdará
Área construída:36.000 m2
Aço empregado:SAC 41
Peso da estrutura: 40 t
Coordenação de projeto:Maria Daniela de Alcântara
Arquitetos colaboradores:Mônica Trindade SchrammUbirajara Moreti
Coordenação da obra:Rui Novais Dias
Projeto de estrutura:Paulo André Brasil Barroso
Fornecedorda estrutura em aço:alusudcidresme
Construção:Construtora QueirozGalvão s.a.
Cliente:infraeroGoverno do Estado do Ceará
Local: Fortaleza - CE
Data do projeto:1995 (básico)1996 - 1998 (executivo)
Data de conclusãoda obra: 1998
A estrutura de aço da cobertura dos dois saguões e dosegundo pavimento, desenvolvida em malha espacial dedupla curvatura, proporciona grande rigidez estruturale torna o espaço mais uído e agradável. Ao mesmo
tempo, intensica a impressão de contemporaneidadeestética transmitida pelo esqueleto metálico nas duasgrandes bolhas laterais. Já o conector de embarque adotacobertura em arcos metálicos, revestidos de aço inox evidro. Essa mesma linguagem, em que o aço é o elementobásico, identica e uniformiza o projeto nas sete pontes deembarque xas.
Nesta obra, ambiente em que os usuários são turistas embusca de lazer e descanso e na qual a precisão tecnológicaé item de segurança, a arquitetura faz uso do aço de modoexpressivo e racional.
Mais do que resolver o encontro das coberturas, estedetalhe lembra-nos a imagem de uma palmeira tropical.
Vista panorâmica de Fortaleza, com oaeroporto Pinto Martins em primeiro plano.
CORTE LONGITUDINAL10 20 40
CORTE TRANSVERSAL 10 20 40
Vistas externas do terminal de passageiros a partir da via de acesso de veículos.
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Brasil Arquitetura
Terminal Rodoferroviáriode Santo André
Dentro de um programa de revitalização da zona industrial de Santo André, esta obra,que concilia vários usos – terminal de ônibus, estação ferroviária, passarela e comércio– e que se posiciona sobre um nó urbano – composto por viadutos, vias expressas e depedestre, além de um rio canalizado –, pretende irradiar-se e oferecer, segundo palavrasdos próprios arquitetos, ‘melhoria e conforto na dura cidade em que vivemos’. Dessaforma, por exemplo, foi considerada a atração natural que o espaço da passarela podeproporcionar ao comércio informal, deixando-se a previsão de pontos para a instalaçãodos camelôs neste ‘edifíciorua’.
Ligando tecidos urbanosfragmentados, este
‘edifício–rua’ tem no açosua principal expressão
arquitetônica.Acima e ao lado, vistas da estruturaespacial e das telhas da cobertura.
Muniz Deusdará Arquitetos Associados
Aeroporto InternacionalPinto Martins
Vista do saguão do terminal.
CORTE 5 10 20
PLANTA PRIMEIRO PAVIMENTO 10 20 40
1 - EMBARQUE DOMÉSTICO
2 - EMBARQUE INTERNACIONAL
3 - EMBARQUE INTERNACIONAL / DOMÉSTICO
4 - ADMINISTRAÇÃO INFRAERO
5 - PRAÇA DE AL IMENTAÇÃO
6 - CONECTOR
7 - PONTE DE EMBARQUE / DESEMBARQUE
8 - VAZIO
9 - LOJA
10 - VISTORIA
11 - REFEITÓRIO
12 - RECEPÇÃO INFRAERO
13 - BANCO
14 - CORREIOS
15 - FREE SHOP
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9
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99
9
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9
9
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NM
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PERSPECTIVA ESTAÇÃO CPTM
Brasil Arquitetura
Terminal Rodoferroviáriode Santo André
Projeto: Francisco de Paiva FanucciMarcelo Carvalho Ferraz
Área construída:8.653 m2
Aço empregado:usisac 350aço de alta resistênciaa corrosão
Peso da estrutura: 338 t
Coordenação de projeto:Marcos Pimentel Bicalho
Empresa Pública deTransportes de Santo André
Arquitetos colaboradores:Anderson Fabiano FreitasCarmen Lúcia ÁvilaPedro Armando de BarrosCarlos Augusto FerrataMaurício Imenes
Projeto de estrutura:Fabio T. Oyamada
Consultoria de estrutura: Jorge Zaven Kurkdjian
Fornecedorda estrutura em aço:metasa e alusud
Construção:Projeção
Cliente:Empresa de TransportePúblico de Santo André
Local: Santo André - SP
Data do projeto: 1998
Data de conclusãoda obra: 1999
Brasil Arquitetura
Terminal Rodoferroviáriode Santo André
A passarela é como um túnel de aço que conduz e protege os usuários.
Desenvolvido em dois níveis interligados por escadas rolantes,o terminal rodoviário tem no aço sua principal expressividade.A área referente à estação ferroviária ainda não foi realizada.
Enquanto as colunas em concreto do saguão e áreas deembarque e desembarque confundem-se com o ambiente, aestrutura superior de aço, com vãos de 15 e 8 metros e p intadaem azul, tem desenho próprio, valorizando o espaço e dando-lhe ritmo e graça.
Trata-se de uma estrutura que não utilizou pers de padrãocomercial. Os elementos de aço foram fabricados especialmentepara a obra, mas sem abrir mão da racionalidade construtiva.São componentes reproduzíveis e facilmente montáveis,garantindo a qualidade e a precisão da estrutura.
Os elementos de aço foram desenvolvidos exclusivamente para esta obra.
1 - ESCADA ROLANTE
2 - ESCADA
3 - ELEVADOR
4 - BILHETERIA
5 - ADMINISTRAÇÃO FERROVIÁRIA
6 - PLATAFORMA CENTRAL FERROVIÁRIA
7 - COMÉRCIO
8 - ACESSO À PASSARELA
9 - SANITÁRIOS
10 - INFORMAÇÕES
11 - GUARDA-VOLUMES
PLANTA TÉRREO10 20 40
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Paulo Mendes da Rocha e MMBB Arquitetos
Terminal ParqueDom Pedro II
Paulo Mendes da Rocha e MMBB Arquitetos
Terminal ParqueDom Pedro II
Projeto: Paulo Mendes da RochaAngelo BucciFernando de Mello FrancoMarta MoreiraMilton Braga
Área construída:23.805,69 m2
Aço empregado:sac 41
Peso da estrutura: 293,4 t
Arquitetos colaboradores:Alexandre Hodapp
Daniel FernandezLuciana ItikawaKeila CostaMarcelo SuzukiValéria PicolliZeuler Lima
Coordenação de projeto:Proenge Engenhariade Projetos S/C Ltda
Projeto de estrutura:Walter de Almeida Braga
Fornecedorda estrutura em aço:Açotec
Construção:Villanova Engenhariae Construções Ltda
Cliente:São Paulo Transportes s.a.
Local: São Paulo - SP
Data do projeto: 1996
Data de conclusãoda obra: 1996
Composto por três plataformas de embarque edesembarque de passageiros, com acostamentode ambos os lados, este terminal de ônibusurbano totaliza um movimento diário de 500ônibus e 120.000 passageiros.
Sem abrir mão da racionalidadeconstrutiva, esta obra nos trazimagens, como a de uma aveplanando, tranqüila e serena.
A construção foi projetada utilizando técnicas e materiais distintos: fundações e pilares emconcretos moldados in loco com vãos de 20 m, suportando uma estrutura ortogonal de aço, quepor sua vez recebe uma cobertura em bra de vidro, concebida como um lençol suspenso pelaestrutura metálica. Essa solução resolve o problema das águas pluviais, que escoam em volta dospilares por dutos protegidos por painéis também em bra de vidro, e que servem como suportepara um sistema de comunicação visual.
Um dos aspectos positivos desse partido, industrialmente concebido, foi o tempo de execução daobra: 120 dias, um prazo bastante exíguo considerando que a área coberta supera os 9.000m².
Cabe ainda destacar o resultado plástico da obra, cuja raciona-lidade projetiva e simplicidade de elementos conferem uma ima-gem despojada bastante coerente ao uxo intenso dos milharesde passageiros que, cotidianamente, fazem uso deste equipamentopúblico.
À fluidez do espaço contrapõe-se um sistema de comunicação visual. A leveza do ambiente é resultado da sobreposição da estruturada cobertura em relação aos painéis de fibra de vidro.
A estrutura de aço da cobertura fica bastante evidenciada neste vista aérea do terminal.
CORTE BLOCO DE SERVIÇOS
1 5 10
CORTE TRANSVERSAL5 10 20
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André Sá e Francisco Mota
Estação MussurungaProjeto: André Sá e Francisco Mota
Área construída: 5.200 m2
Aço empregado:sac 41
Peso da estrutura: 109,4 t
Arquitetos colaboradores:Danilo AndradeMarcelo ZaniniChristiane CastroVilma Andrade
Projeto de Estrutura:Sistema Consultoriae Projeto Ltda
Fornecedorda estrutura em aço:Lemos Metalúrgica Ltda.
Construção:
Construtora NorbertoOdebrecht
Cliente:Secretaria de Transportesde Salvador
Local: Salvador - BAData do projeto: 1999
Data de conclusãoda obra: 2000
A Estação Mussurunga faz parte do Sistemade Transporte Urbano de Salvador, que irá sevincular ao metrô, ainda em fase de implantação.Integrando-se ao Programa de Vias Estruturantes,esta estação intermodal teve como principal desaoo binômio baixo custo e curto prazo para execuçãoda obra.
Foram escolhidos como processo construtivosistemas pré-moldados nos pilares e cobertura emestrutura metálica. Essa decisão permitiu o usode grandes vãos estruturais, necessários para aperfeita operação dos complexos acessos viáriosque deveriam incorporar as 17 vagas exigidasnas atividades de embarque e desembarque depassageiros. A construção inclui ainda escritóriopara administração do terminal, posto policial,sanitários, sala para motoristas, lanchonetes ecorreios.
Com grande plasticidade,a cobertura metálicaem sheds garante aadequação ao programa.
André Sá e Francisco Mota
Estação Mussurunga
Foram utilizados pilares e vigas calhas em concreto.A cobertura em forma de ‘Shed ’ foi desenvolvida emestrutura metálica treliçada em aço de maior resistência àcorrosão, cujas formas curvas não só respondem a questõesfuncionais, como também imprimem uma desejadaplasticidade. As telhas isotérmicas são do tipo sanduíchecom lã de vidro, pintadas na cor branca na parte interna,para maior claridade, e azul na parte externa, dentro doesquema cromático de fachada.
Respectivamente, vistas externa e interna da estação.
Detalhe dacoberturaem shed.
Os arcos das treliças definem o perfil da construção.
PLANTA BAIXA10 20 40
CORTE TRANSVERSAL10 20 40
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PLANTA10 20 40
NM
Una Arquitetos
Terminal Pirituba
Dimensionado para receber 100.000 passageiros pordia, este terminal foi projetado com três plataformas deparagem de ônibus, em duas ilhas de diferentes larguras.Cada plataforma possui sua área correspondente coberta,
mas a estrutura funciona como uma grande cobertura de173 metros de comprimento, articulada nas passagens depedestres. Sob a cobertura mais larga, foram dispostos osblocos de serviços com sanitários, bancos, hidrantes, bebe-douros, telefones e comunicação visual.
Tais construções, no centro da plataforma, fazem ocontraventamento da estrutura de aço que cobre toda aárea do terminal. A cobertura, com sua estrutura orto-gonal de aço, tem suas cargas transmitidas aos pilares deconcreto por meio de braços metálicos inclinados que seencontram num único ponto, tal qual uma árvore.
São dois os acessos dos usuários. O primeiro, em nívelinferior e conectado com a vizinha estação de trens me-
A busca pela transparê ncia e o usode pilares que nos lembram árvoresmarcam a imagem desta obra.
Projeto: Cristiane MunizFernando ViégasFábio ValentimFernanda Barbara
Área construída:5.763,43 m2
Aço empregado:USISAC 300
Peso da estrutura: 260 t
Arquitetos colaboradores:André CiampiClóvis CunhaFelipe NotoGustavo PimentelMárcio Wanderley
Coordenação de projeto:Cláudio Macedo
Projeto de estrutura:Alberto Hamazaki
Fornecedor daestrutura em aço:Projecta
Construção:Construtora Beter
Cliente: SPTrans
Local: São Paulo - SPData do projeto: 2002
Data de conclusãoda obra: 2003
Una Arquitetos
Terminal Pirituba
tropolitanos, baliza a entrada por meio de uma pequena construçãoque abriga as bilheterias. O segundo acesso, em cota mais alta, dá-seatravés de uma ponte metálica, junto à pista viária elevada. Além disso,concentra as atividades administrativas em dois pavimentos, corrigindo odesnível entre avenida e plataformas. Ainda com relação à implantação, ecom o intuito de diminuir a interferência no trânsito local e aproveitandoa única rua em nível com o terreno, localizou-se a entrada de veículos nacota mais baixa do terreno.
Quanto ao partido adotado, procurou-se não congurar um volumefechado, permitindo que a construção se insira com delicadeza na pai-sagem urbana. A permeabilidade visual, nesse caso, funciona comofator de orientação e segurança do usuário, e estabelece uma relação de
continuidade com o entorno. A transparência pretendida é obtida pe-los recortes na cobertura, responsáveis pela entrada de luz e dispersãodos gases, e pelos grandes vãos desenhados pela estrutura espacial dosapoios.
Vista aérea – relação doterminal coma paisagem de
Pirituba: viaduto,linha-férrea e a
colina do HospitalPinel.
Vista do conjunto, contendo o edifícioadministrativo e a cobertura das plataformas.
O pilar, tal qual uma árvore.
ELEVAÇÃO10 20 40
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Projeto: João Walter ToscanoOdiléa Helena Setti Toscano
Área construída:6.200 m2
Aço empregado:astm a36
Peso da estrutura: 180 t
Coordenação de projeto:SEP Engenharia eProjeto S/C Ltda
Arquitetos colaboradores:Massayoshi KamimuraGuilherme Toscano
Projeto de Estrutura:SEP - Engenharia e
Planejamento S/C LtdaFornecedorda estrutura em aço:Pierre Saby s.a.
Construção:Consladel Construtorae Laços Detentores eEletrônica Ltda
Cliente:SP Trans
Local: Campos Elíseos - SPData do projeto: 1996
Data de conclusãoda obra: 1997
João Walter Toscano
Terminal Princesa Isabel
O terminal de ônibus Princesa Isabel está localizado numaregião com extensa vegetação arbustiva e que abrigaelementos históricos como o Palácio dos Campos Elíseos,antiga sede do governo paulista, e o monumento a Duque
de Caxias, do escultor Victor Brecheret. Tal situação mo-tivou a solução em duas alas cobertas divididas por umpátio de transição, cujas árvores harmonizam o ambientesem comprometer a unidade do conjunto.
Com uma modulação de 22 metros de vão entre pilares,e com uma área coberta de 6.200 m², a construçãofoi totalmente estruturada em aço: pilares tubularescom capitéis que valorizam o encontro com as vigaslongitudinais ‘I’ de alma cheia que, por sua vez, recebem asvigas treliçadas transversais. Com a intenção de destacara estrutura, as vigas longitudinais receberam uma pinturaamarela bastante vibrante, marcando a inserção da obra na
Uma praça coberta integrada àpaisagem circundante define ocaráter deste terminal urbano.
A racionalidade da estrutura se nota através do despojamentodos elementos construtivos que conformam o espaço.
paisagem A cobertura utiliza telhas e calhasem aço, com lanternins para iluminaçãozenital em policarbonato.
No que se refere à organização dos espaços,um volume baixo, com bilheterias e blo-queios, posiciona-se no acesso principaljunto à área arborizada. Essa solução
permitiu sua integração ao conjunto semcomprometimento de sua independênciaespacial.
Vista aérea do terminal, onde se vê o contrastedele com a arborização pré-existente.
Através de um desenho simples, o encontrodo pilar com a viga é valorizado.
DETALHE PILAR COBERTURA
RUFO DE CHAPAGALVANIZADA PINTADA
TELHA TRAPEZOIDALDE AÇO PINTADO
TRELIÇA
CALHA DE CHAPAGALVANIZADA PINTADA
VIGA 'I'
PEÇA DE APOIO
PILAR DE AÇO PINTADO
João Walter Toscano
Terminal Princesa Isabel
ILUMINAÇÃO ZENITAL
CORTE TRANVERSAL2,5 5 10
1 - BILHETERIA
2 - BLOQUEIOS
3 - SANITÁRIOS
4 - SALAS OPERACIONAIS
5 - PLATAFORMA DE EMBARQUE
PLANTA TÉRREO
10 20 40
R U A H E L V É T I A
A L A M E D A G L E T E
AVENIDARIO BRANCO
NM
5 5 5 5 5 5
1
2
3
4
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4
4
1
1
6
6
8
7
1
1
2
2
3
3
4
4
1
1
6
6
8
5
5
1 - PLATAFORMA
2 - ELEVADOR DEFICIENTE FÍSICO
3 - DEPÓSITO LIXO
4 - PLATAFORMA DESCOBERTA
5 - PASSAGEM EMERGÊNCIA
6 - CALHA PARA PASSADIÇO
7 - PASSARELA
8 - RAMPA
PLANTA PAVIMENTOPLATAFORMA
10 20 40
L I N H A
D O T E R R E N
O
NM
R U A A U G
U S T O
S E K E R
R U A S A B B A D O D ' Â N G E L O
A V E N
I D A J A
C U - P Ê S
S E G O
C A N A L
A V E N I D A J A
C U - P Ê S S
E G O
R U A I T A L I N A
5
5
MEZANINO
CORTE TRANVERSAL MEZANINO E PLATAFORMA5 10 20
PASSARELA
ESTRUTURA EMCONCRETOPROTENDIDO
VIDROLAMINADO TRIPLO TRANSPARENTEARQUEADO
ESTRUTURA METÁLICAARQUEADA
ESTRUTURA METÁLICA TELHA TÉRMICA
PLATAFORMA
João Walter Toscano
Estação Dom Bosco(Pêssego)
Se em planta a construção adota a cruz como partido arquitetônico, o corpotubular da gare em sua extensão horizontal longitudinal lembra os modernostrens-bala. E para que a idéia de movimento inerente ao trem estivesse presente,a transição exterior-interior se faz através de arcos de aço, três deles decrescentese justapostos à gare, e outros quatro arcos que, ao se afastarem do corpo daestação, marcam as áreas das plataformas descobertas.
Internamente, o tubo de aço dene o espaço coberto das plataformas de embarquee desembarque ao longo da linha dos trens. Os arcos que denem esse espaço
Uma cruz de estruturamista, esta estaçãoimpõe uma novadinâmica urbanae transforma apaisagem.
João Walter Toscano
Estação Dom Bosco(Pêssego)
Projeto: João Walter ToscanoOdiléa H. Setti Toscano
Área construída:7.282 m2
Aço empregado:astm a36
Peso da estrutura: 140 t
Arquiteto colaborador:Massayoshi Kamimura
Projeto de estrutura:Promon Engenharia
Fornecedorda estrutura em aço:
alusudConstrução:Constran
Cliente:cptm - Companhia Paulistade Trens Metropolitanos
Local: São Paulo - SPData do projeto: 1996
Data de conclusãoda obra: 1999
formam na verdade uma abóbada preenchida por telhas metálicas, exceto noponto de acesso às plataformas, onde foram usados vidros laminados. Pintadosem vermelho, os elementos de aço acabam sobressaindo do contexto geral.
Localizada sobre um vale, onde inicialmente havia um córrego e hoje há uma viaexpressa, ao redor do qual desenvolveu-se uma ocupação urbana, a construçãocumpre ainda o papel de passarela de pedestres, ligando as duas encostas dovale. Nos extremos das passarelas, que correm paralelas ao corpo da estação,localizam-se dois terminais de ônibus.
Finalmente, quanto à solução estrutural, adotou-se solução mista, cujos apoios,plataformas, vias e as ‘asas’ transversais são em concreto protendido, e por suavez recebem a estrutura da cobertura, constituída pelos arcos de aço.
Vista aérea da estação: uma cruz formada por um tubolongitudinal de aço transpassado por um prisma retangular.
Vista da plataforma com destaque para os arcos semicirculares de aço.A inserção da estação na paisagem evidencia suaimportância como obra pública.
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Siegbert Zanettini e Edward Mikulsky
Monorail Barrashopping
Localizado no Rio de Janeiro, o Barra Shopping é o maiorshopping center da América Latina. Em função da distâncias aserem percorridas no estacionamento foi desenvolvido um sistemade transporte em monotrilho, composto de três estações situadasao redor do Shopping. Uma das premissas era que as estaçõesfossem trabalhadas como esculturas diferenciadas, uma espécie deápice que marca a chegada o u partida dos passageiros.
Em cada estação foi adotada uma solução distinta. A estaçãoamarela (da Lagoa) é um tubo que se constitui de arcos metálicos,conectados na parte superior e contraventados por três vigasesbeltas de aço, uma central e duas vigas calhas, que sustentam todaa cobertura de alumínio e policarbonato. As outras duas estações,a vermelha e a azul, são anexas ao edifício do Shopping.
Obra pioneirafacilita o acessoao estacionamentodos usuários decentro comercial.
Siegbert Zanettini e Edward Mikulsky
Monorail Barrashopping
Projeto: Siegbert ZanettiniEdward Mikulsky
Área construída:1.455,25 m2
Aço empregado:a 36
Peso da estrutura: 320 t
Arquiteta colaboradora:Vanessa de Oliveira
Coordenação de projeto:Érika Di Giaimo Bataglia
Projeto de Estrutura: Jorge Zaven KurkdjianExacta Estruturas Metálicas
Fornecedorda estrutura em aço:Exacta Estruturas Metálicas
Construção:Multiplan Planejamento,Participações e
Administração S.ACliente:embraplan - EmpresaBrasileira de Planejamento
Local: Rio de Janeiro - RJData do projeto: 1995
Data de conclusãoda obra: 1996
O trem, fornecido pela empresa suíçaIntamin Leisure, tem 27,8 m de comprimentoe circula a uma altura aproximada de 5,5macima do nível do terreno, num percursode 1,5 km. O uso das estruturas de açofoi ao encontro da exigência da empresafornecedora do sistema, visando a umaprecisão dimensional que atendesse aos ga-baritos e cotas de nível, além da conexãocom a estrutura convencional pré-existentedo Shopping.
Vista do espaço interno da estação do monotrilho. A estação amarela tem nos pares de arcos oblíquos seu destaque.
CORTE LONGITUDINAL5 10 15
PLANTA DE COBERTURA5 10 20
CORTE TRANVERSAL
1 2,5 5
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Luís Carlos Esteves
Linha 5 - Metrô de São Paulo:Estações Elevadas
Construída pela cptm e operadapelo Metrô de São Paulo, esta 1ªEtapa é formada por estações queatendem à região sul da cidade.
As estações são formadas por umconjunto de unidades autônomasde volumetria simples, facilmenteidenticáveis. O esquema de circu-lações, bastante objetivo, resultouem estações bastante compactas,mas com espaços de circulação di-mensionados com muito conforto.Esses fatores proporcionaram eco-nomia na construção e eciênciano uso do espaço. O acesso, salasoperacionais e salas técnicas estão
implantadas no térreo, formandodois blocos soltos, sob as platafor-mas. As plataformas estão apoiadasem vigas de aço de seção I com
Rapidez, eficiência,segurança e confortodos passageirosforam os requisitosque nortearam osprojetos destasestações para um
sistema de transportepúblico de altacapacidade.
Luís Carlos Esteves
Linha 5 - Metrô de São Paulo:Estações Elevadas
Projeto: Luís Carlos EstevesHarza Hidrobrasileira
Área construída:Capão Redondo: 6.000 m2
Campo Limpo: 5.800 m2
Vila das Belezas: 5.800 m 2
Aço empregado:astm a36
Peso da estrutura:Capão Redondo: 340 tCampo Limpo: 340 tVila das Belezas: 340 t
Arquitetos colaboradores: Jossei Issa
Equipe Técnica CPTM: José Augusto BicalhoRenato Penna de Mendonça
Fernando Buarque Gusmão Jaime Jorge BecharaClayton Alfredo Nigro
Projeto de Estrutura:Ernesto Tarnoczy
Fornecedorda estrutura em aço:Açotec
Construção - Obra bruta:Maubertec, Promon,Constran, Andrade Gutierrez,OAS, Enescil/Jean Muller,Camargo Côrrea
Construção - Acabamento:Planservi/MK/Seebla, Varca/ Scatena, Camargo Côrrea,Setepla/Toscano, EIT/Toniolo/ Sutelpa
Cliente:stm - Secretaria de Estadodos Transportes Metropolita-nos de São Paulo
cptm - Companhia Paulistade Trens Metropolitanos
Local: São Paulo - SPData do projeto: 1993
Data de conclusãoda obra: 2002
Vista interna da plataforma da
Estação CampoLimpo.
34,00 m de comprimento, apoiadas namesma mesoestrutura do elevado, masdesvinculadas deste para evitar a trans-missão de vibrações decorrentes da passa-gem dos trens. Sobre estas duas vigas forammontadas lajes pré-moldadas de concreto,formando o piso das plataformas. Sob a lajedo piso e entre as duas vigas, foi criada umagaleria técnica, com grades metálicas de pisoapoiadas sobre as mesas inferiores das vigasI. A estrutura da cobertura e fechamentodas plataformas é feita em pórticos de açoxados às vigas I longitudinais de 3 4,00 m.
As Plataformas dispõem de aberturascontínuas no piso, recobertas por grelhasde aço junto ao fechamento lateral, e noeixo central da cobertura, permitindo boaventilação destas áreas.
Visualmente, contudo, é a imagem meta-fórica da estação como se fosse um tremque é o aspecto mais marcante. Inseridosna paisagem, estes tubos de aço – istoé, as plataformas elevadas – respondemadequadamente ao papel social destetipo de obra pública em função de suarepresentatividade, e sem abrir mão dasquestões funcionais e técnicas.
Vista superior da estação Vila das Belezas, com destaque para a cobertura semi-tubular de aço.
ELEVAÇÃO TÍPICA: ESTAÇÕES CAPÃO REDONDO, CAMPO LIMPO E VILA DAS BELEZAS
CORTE TRANVERSAL ESTAÇÃO CAPÃO REDONDO
Acima, vista externa da estação CapãoRedondo, onde se nota o contraste entrea dureza do concreto e a leveza do aço.
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Luís Carlos Esteves
Linha C de TrensUrbanos de São Paulo
O projeto de dinamização da Linha C da Companhia Paulista de TrensMetropolitanos - CPTM corresponde a um trecho localizado ao longodo rio Pinheiros, onde foram implantadas 7 novas estações: Hebraica-
Rebouças, Cidade Jardim, Vila Olímpia, Berrini, Morumbi, Granja Julieta e Socorro, ligando a região Metropolitana de São Paulo de oestea sul.
A construção dessas novas estações em áreas bastante reduzidas e numalinha em operação indicava o uso de elementos pré-fabricados. Alémdisso, a implantação pedia estruturas leves, vazadas, de presença discreta,porém signicativa. Essas condicionantes vieram apenas reforçar a opçãopelo uso do aço.
Áreas reduzidas em cont exto urbanoimpuseram uma construção industrializada,com identidade visual marcante.
Luís Carlos Esteves
Linha C de TrensUrbanos de São Paulo
Uma das principais premissas doprojeto foi a adoção de uma unidadeformal no conjunto das estações queproporcionasse identidade à linha.As principais diferenças resultamda capacidade de atendimento, daforma de implantação e da neces-sidade de identicação de cada umadelas.
As estações são formadas por trêsunidades: edifício de acesso, pas-
sarela e plataforma.O edifício de acesso, agrupa no térreoa área de bilheterias e bloqueios e oconjunto de salas técnicas. No nívelsuperior estão localizadas as salasoperacionais e sanitários públicos.Toda a estrutura do edifício é emaço, com pilares e vigas de seção I.
Uma passarela, com seção elíptica,faz a ligação entre o edifício deacesso e as escadas que levam àplataforma de embarque.
Vista interna do encontro da passarelacom o módulo das plataformas.
Projeto: Luís Carlos EstevesHarza Hidrobrasileira
Área construída:Cidade Jardim: 2.900 m2
Vila Olímpia: 2.900 m2
Berrini: 2.900 m2
Morumbi: 2.900 m2
Granja Julieta: 2.900 m2
Socorro: 3.400 m2
Hebraica Rebouças: 2.900 m2
Aço empregado:astm a36
Peso da estrutura:Cidade Jardim: 226 tVila Olímpia: 226 tBerrini: 226 tMorumbi: 226 tGranja Julieta: 226 tSocorro: 240 tHebraica Rebouças: 226 t
Arquiteto colaborador: Jossei Issa
Projeto de estrutura:Cristina Pieber
Fornecedor da
estrutura em aço:ProjectaAçotec
Construção:Estra, Constran, Etep,
Dumez, gtm, Vetec, Estacon
Cliente:stm - Secretaria de Estadodos Transportes Metropoli-tanos de São Paulo
cptm - Companhia Paulistade Trens Metropolitanos
Local: São Paulo - SPData do projeto: 1994
Data de conclusãoda obra: 2000
Vista do trecho da plataforma da estação Granja Julieta, cuja imagem é valorizada pela reflexão da água.
Nesta vista áerea da estação Socorro se pode perceber o conjunto formado peloedifício de acesso, no alto, passarela e plataforma, à direita na margem do rio.
ELEVAÇÃO LATERAL ESTAÇÃO SOCORRO
AVENIDA NAÇÕES UNIDAS
IMPLANTAÇÃO ESTAÇÃO BERRINI
AVENIDA DAS NAÇÕES UNIDAS
RIO PINHEIROS
NM
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Luís Carlos Esteves
Linha C de TrensUrbanos de São Paulo
fotos:
capa: Tarcísio Bahia p. 4: Tarcísio Bahia / Ricardo Junqueira p. 5: Tarcísio Bahia p. 6: Paulo André Brasil / Tarcísio Bahia p. 7: Tarcísio Bahia p. 8, 9 e 10: Acervo do escritório p. 11 e 12: José Albano p. 13: Roberto Inaba p. 14: José Albano p. 15 e 16: Nelson Kon p. 17: Cícero Ferraz Cruz p. 18 e 19: Nelson Kon
p. 20 e 21: Danilo Andrade p. 22 e 23: Bebeto Viegas p. 24 e 25: Cristiano Mascaro p. 26: Altavisão Imagens Aéreas p. 27: Cristiano Mascaro p. 28 e 29: Acervo do escritório p. 30, 31 e 33: Blair Alden p. 33 e 34: Tarcísio Bahia / Blair Alden
impressão:Gráca GSA
material para publicação:
Contribuições para as próximas edições poderão ser envia-das para o CBCA e serão ava liadas pelo Conselho Editorialde Arquitetura & Aço. Entretanto não nos comprometemoscom a sua publicação. O material enviado deverá ser acom-
panhado de uma autorização para sua publicação nestarevista ou no site do CBCA, em versão eletrônica. Todoo material será arquivado e caso seja possível publicá-lo oautor será comunicado.
Devem ser enviadas as seguintes informações: desenhostécnicos do projeto, fotos impressas da obra, local, cliente,datas de projeto e construção, engenheiro calculista da
estrutura, além de endereço, telefone e email do remetente.endereço para postagem:
Revista Arquitetura e Aço - CBCAAv. Rio Branco, 181 - 28º andar
20040-007 Rio de Janeiro RJ
próximo número:
Shopping Centers e Centros Comerciais
realização:
apoio:
É permitida a reprodução total dos textos, desdeque mencionada sua procedência.
É proibida a reprodução das fotos e desenhos, excetomediante expressa autorização do autor.
produção:
Sua estrutura é formada por uma viga-caixão em aço até o níveldo piso. A estrutura elíptica se completa com pórticos em persde seção I. Seu recobrimento é feito em chapas lisas metálicas comisolamento térmico e as laterais são vedadas com chapas de açoperfuradas.
A plataforma, que ocupa pequena faixa entre o rio Pinheiros ea avenida das Nações Unidas, foi executada com elementos pré-moldados de concreto e cobertura em estrutura e telhas de aço.Nas escadas que levam à plataforma, arcos em pers tubulares deaço servem de apoio à estrutura de cobertura. As telhas pintadasde branco realçam a leveza do conjunto.
A estação Morumbi, apresentando o encontro dos volumesda passarela com a o da plataforma.
ELEVAÇÃO PLATAFORMA ESTAÇÃO SOCORRO
www.ibs.org.br
www.ufes.br/~nexem/www.cbca-ibs.org.bremail: cbca@ibs.org.br
Pilares e vigas tubulares suportam acobertura curva do módulo das plataformas.
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8/17/2019 RevistaAA 03 Terminais.passageiros
19/19
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