revolução agrícola

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Trabalho elaborado por:

Mafalda Grilo nº13 8ºB

Localização temporal e espacial Nos séculos XVII e XVIII, na Inglaterra

e na Holanda, verificou-se um grande desenvolvimento das técnicas e dos utensílios agrícolas.

Inovações Agrícolas Em Inglaterra, a nobreza rural foi

autorizada a alargar as suas propriedades anexando terras comunais ou adquirindo terras a pequenos proprietários falidos.

Estas terras era exploradas para a agricultura ou criação de gado.

Esta renovação das propriedades, ficou conhecida como movimento das enclosures.

Para além desta, houve outras inovações na agricultura:

- Novas técnicas agrícolas e novos métodos de cultivo;

- A drenagem dos pântanos e a melhoria dos solos;

- Introdução de novas culturas e a selecção de sementes e de animais reprodutores.

Crescimento Demográfico

Factores que influenciaram o crescimento demográfico:

- A melhoria da alimentação;- Os progressos na higiene e na

medicina;- A diminuição das epidemias e das

guerras bem como da mortalidade infantil.

Êxodo Rural

O êxodo rural deveu-se ao aumento da população e à mecanização da agricultura que levaram ao excesso de mão-de-obra nos campos.

Crescimento Urbano

O crescimento urbano deveu-se ao facto das populações terem abandonado os campos para procurarem emprego nas cidades.

Condições da prioridade Inglesa Abundância de matérias primas fornecidas

pelo desenvolvimento da agricultura e da criação de gado e pela riqueza do subsolo;

Muita mão de obra disponível; Desenvolvimento das manufacturas em

grande escala; Grande mercado de escoamento dos

produtos; Boas vias de comunicação; Uma burguesia e uma nobreza dinâmicas; Existência de capitais para investir.

Sectores de arranque da Revolução industrial

Os principais sectores de arranque da revolução industrial foram o têxtil e o da metalurgia.

A mudança no regime da produção

A manufactura foi substituída pela maquino factura;

As oficinas foram substituídas pelas fábricas;

Os artesãos especializados deram lugar aos operários sem qualificações.

A expansão da Revolução industrial Por volta de 1870 a Revolução

Industrial alastrou-se a outros países da Europa, Estados Unidos e Japão, a partir de Inglaterra.

As novas potências industrializadas

Na Europa, depois da Inglaterra e da Bélgica, a Alemanha destacou-se com as industrias metalúrgicas do algodão e dos produtos químicos e a França com a construção da rede de caminhos de ferro e a exploração mineira e metalúrgica;

Os Estados Unidos da América destacaram-se pelas inovações na ciência e nas técnicas;

No Japão, foram construídos caminhos de ferro, fábricas e desenvolvidos os sectores da construção naval e da industria têxtil e algodoeira.

A revolução dos transportes

A revolução dos transportes iniciou-se através da aplicação da máquina a vapor ao barco e à locomotiva.

A importância da revolução dos transportes

- A máquina a vapor permitiu a construção de grandes paquetes e a formação de companhias de navegação para deslocação de milhões de pessoas desempenhando um importante papel na emigração Europeia.

- Nos transportes terrestres destacou-se o comboio que se tornou, o mais importante meio de transporte de pessoas e mercadorias.

Novas máquinas e indústrias

Na segunda metade do século XIX foram inventados a turbina, o dínamo e o motor de combustão.

Apareceram indústrias novas como:

- A indústria química;- A indústria de materiais eléctricos;- A indústria do aço.

O capitalismo financeiro

O capitalismo financeiro é o tipo de economia em que o grande comércio e a grande indústria, estão associados ao poder dos bancos e de sociedades financeiras, como por exemplo, a bolsa.

O crescimento urbano O crescimento urbano verificou-se

quando os camponeses abandonaram os campos e foram para as cidades em busca de melhor vida.

O crescimento urbano

O rápido crescimento da população nas cidades trouxe problemas económicos e sociais tais como a desenraizamento e insegurança das pessoas que vinham do mundo rural.

Emigração

A emigração deveu-se ao facto de não haver emprego para todos.

Entre 1800 e 1900, mais de 50 milhões de pessoas emigraram para a América do Norte.

A sociedade e mentalidade burguesa No século XIX a sociedade do Antigo Regime

foi substituída por uma sociedade de classes.

Nesta sociedade, a burguesia ocupava um lugar de destaque, uma vez que, liderava a economia, influenciava o poder politico e impunha um certo modelo de vida.

A burguesia dividia-se em alta, média e baixa.

O operariado industrial O operariado aumentou com o crescimento

das cidades e a industrialização.

O excesso de mão-de-obra nas cidades, fez baixar os salários, aumentar o número de horas de trabalho em fábricas com más condições de higiene favorecendo o aparecimento de doenças graves e a degradação de vida dos operários.

O movimento sindical O movimento sindical nasceu do

clima de descontentamento, revolta e agitação social dos operários.

No início do século XIX, em Inglaterra, foram criadas as associações de operários com a finalidade de chamar a atenção dos governos para as difíceis condições em que viviam os operários.

O movimento sindical

A greve passou a ser a principal forma de luta dos operários e em 1864 foi fundada a Associação Internacional dos Trabalhadores.

O atraso da agricultura

No século XIX, a agricultura portuguesa registava um atraso significativo em relação aos restantes países da Europa.

Os principais motivos para este atraso foram:

- População activa distribuída desigualmente pelo país;

- Existência de muitos terrenos incultos, baldios e morgadios explorados de modo tradicional;

- Existência de um mercado interno reduzido;- Analfabetismo e atraso das técnicas agrícolas e

de irrigação;- Inexistência de uma verdadeira politica de

fomento por parte do Estado.

Transportes e comunicações

Iniciou-se em Portugal em 1851 o chamado período de Regeneração (ou Fontismo) , que provinha do nome do ministro das obras públicas, Fontes Pereira de Melo.

Foi nesse período que Portugal se modernizou e progrediu.

As principais medidas tomadas por Fontes Pereira de Melo foram:

-O início da construção da rede de caminhos de ferro;

- A abertura de novas estradas e a construção de pontes;

- A instalação da primeira linha de telégrafo;- A instalação dos primeiros telefones;- O alargamento dos serviços postais; - O arranque das primeiras carreiras de barcos

a vapor.

Este desenvolvimento alastrou-se também às Colónias Portuguesas.

Realizaram-se obras como estradas, escolas e a criação de companhias coloniais.

A tímida industrialização Portuguesa As principais causas para o fraco

desenvolvimento industrial em Portugal foram:

- A lentidão na aplicação das inovações agrícolas; - A atracção que o comércio exercia sobre os

investidores;- A emigração de gente jovem para o Brasil;- Elevada taxa de analfabetismo e poucos

conhecimentos técnicos e científicos;- Difícil concorrência dos países do Norte e

Centro da Europa.

Assistiu-se a um certo desenvolvimento da industria Portuguesa em meados do século XIX.

O principal sector era o têxtil.

No fim do século XIX desenvolveram-se outros sectores: tabaco, moagem, cerâmica, vidro…

A dependência face ao estrangeiro

Portugal contraiu muitos empréstimos no estrangeiro, aumentando a divida pública e levando o governo a conceder grandes empreendimentos a estrangeiros.

A agricultura continuava pouco produtiva.

A dependência económica de Portugal sobretudo em relação à Inglaterra, aumentou com a revolução dos transportes e a industrialização, porque tínhamos de importar os principais materiais para esses sectores.