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Salazar, o Obreiro da Pátria28 Abril 2011
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O CONDADO PORTUCALENSE
D. Henrique de Borgonha recebeu, de Afonso VI de Leão e Castela, como recompensa pelos seus feitos de armas, O Condado Portucalense.
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D. Henrique de Borgonha (1066 — Astorga, 24 de Abril de 1112) foi conde de Portucale desde 1093 até à sua morte. Em Portugal é conhecido, geralmente,
por Conde D. Henrique
Do seu casamento com Teresa de Leão nasceu, D. Afonso Henriques de Borgonha, primeiro rei de Portugal
D. Henrique de Borgonha sempre desejou tornar o Condado Portucalense independente do reino de Leão. Mas morreu muito novo, ficando a governar a
viúva, D. Teresa, uma vez que o seu filho, D. Afonso Henriques, era ainda muito novo
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Teresa de Leão, condessa de Portugal, (1080 - 11 de Novembro de 1130, na Póvoa do Lanhoso ou Mosteiro de Montederramo). Nascida infanta do reino de Leão, foi a primeira condessa do condado Portucalense (com o título de rainha) 1112 - 1128. Esposa de Henrique de Borgonha, conde de Portucale e mãe de D. Afonso Henriques de Borgonha
, primeiro rei de Portugal
D. Teresa deu continuidade à vontade de seu marido em tornar o condado portucalense independente. Mas todas as hostilidades de D. Teresa para com sua irmã compeliram D.
Urraca a invadir o condado Portucalense no ano de 1121. D. Teresa foi vencida em toda a parte, e desbaratado o seu exercito.
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D. Afonso Henriques,
filho do conde D. Henrique e da condessa D. Teresa, viria a ser o primeiro Rei de Portugal
D . Afonso Henriques, que aos 14 anos se armou cavaleiro, e entrou em guerra com os exércitos de sua mãe.
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1143 - 1185
D. Afonso Henriques "O Conquistador" (25 Julho 1111 Guimarães-6 Dezembro 1185 Coimbra)
Casou com D. Mafalda de Sabóia
Em 24 de Junho de 1128, D. Afonso Henriques vence a sua mãe na batalha de S. Mamede e assume o governo do Condado Portucalense
Como o Condado Portucalense estava dependente de Castela, D. Afonso Henriques lutou contra Castela, para o Condado Portucalense ficar independente o que viria a acontecer na
Conferência de Zamora , em 1143.
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Em 1137 invade a Galiza e derrota-os na Batalha de Cerneja
é no entanto obrigado a pedir a paz a D. Afonso VII, na sequência da investida que os mouros faziam pelo sul, fazendo perigar os seus domínios. Assinada a Paz de Tui,
dirige-se para o Alentejo, onde em 25 de Julho de 1139, vence um poderoso exército comandado por cinco reis mouros, na Batalha de Ourique; livre da ameaça dos mouros, invade novamente a Galiza em 1140, e anula a Paz de Tui. Como resposta, D. Afonso VII invade o Condado Portucalense, é derrotado em Arcos de Valdevez, e propõe a
paz, celebrando um convénio em 1143, mediante um representante do Papa, que ficou conhecido pelo Tratado de Samora, pelo qual D. Afonso Henriques era reconhecido
como rei, e reconhecido o condado, com o nome de Portugal. Para garantia da independência, o rei português, D. Afonso Henriques, ofereceu ao Papa Inocêncio II
um tributo anual de quatro onças de ouro. Seguiram-se uma série de conquistas aos mouros: Santarém e Lisboa (1147); Sintra, Almada e Palmela (1148); Alcácer do Sal (1158); Beja (1162); Évora (1165); Moura, Serpa e Juromenha (1166). Tudo corria bem, até que, ao tentar a conquista de Badajoz
em 1169, é feito prisioneiro pelo genro, D. Fernando II, rei de Leão, que o libertou com o compromisso da devolução de todas as terras conquistadas na Galiza.
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1185 - 1211
D. Sancho I "O Povoador" (11 Novembro 1154 Coimbra-27 Março 1211 Coimbra)
Casou com D. Dulce de Aragão
Conquista aos mouros pouco mais do que os castelos de Alvor e Albufeira e a cidade de Silves (1189). Neste reinado, perderam-se as terras entretanto conquistadas, bem como
todas as que estavam situadas a sul do Tejo, excepto Évora.
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1211 - 1223
D. Afonso II "O Gordo" (23 Abril 1185 Coimbra-21 Março 1223 Alcobaça)
Casou com D. Urraca
Reconquista Alcácer do Sal aos mouros em 1217, com a ajuda dos cruzados
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1223 - 1248
D. Sancho II "O Capelo" (8 Setembro 1202 Coimbra-4 Janeiro 1248 Toledo)
Casou com D. Mécia Lopes de Hero
Apoderou-se de Elvas e Juromenha (1229); Moura e Serpa (1232); Aljustrel (1234); Mértola, Cacela, Tavira e outras terras (1238)
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1248 - 1279
D. Afonso III "O Bolonhês" (5 Maio 1210 Coimbra-16 Fevereiro 1279 Alcobaça)
Casou com D. Matilde de Bolonha e com D. Beatriz de Castela
Conquista o Algarve aos mouros
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1279 - 1325
D. Dinis I "O Lavrador" (9 Outubro 1261 Lisboa-7 Janeiro 1325 Odivelas)
Casou com D. Isabel de Aragão
… Em 1297, pelo Tratado de Alcanises, o rei de Castela, D. Fernando IV, reconhece a Portugal a posse das terras situadas entre o rio Côa e o Douro,
conquistadas em 1295
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1325 - 1357
D. Afonso IV "O Bravo" (8 Fevereiro 1291 Coimbra-28 Maio 1357 Lisboa)
Casou com D. Beatriz de Molina e Castela
Envolveu-se em lutas com seu irmão D. Afonso Sanches, e com D. Afonso XI rei de Castela. Ajudou o rei de Castela, D. Afonso XI, tendo colaborado e saído vitorioso na
batalha do Salado em 1340
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1357 - 1367
D. Pedro I "O Justiceiro" (18 Abril 1320 Coimbra-18 Janeiro 1367 Alcobaça)
Casou com D. Constança Manuel e com D. Inês de Castro
Estabeleceu como prioridade a perseguição dos assassinos de D. Inês de Castro, com quem havia vivido maritalmente após a morte de sua mulher, D. Constância.
Este rei que reinou de 1357 a 1367 dotou a Nação de enorme prosperidade, deixando após a sua morte os cofres cheios de dinheiro.
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1367 - 1383
D. Fernando I "O Formoso" (31 Outubro 1345-22 Outubro 1383 Santarém)
Casou com D. Leonor de Telles
Envolveu-se em guerras com Castela, por entender, este rei, que tinha direito à coroa de Castela.
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1383 – 1385
Interregno
Por falta de um filho varão, assume a regência do reino, D. Leonor Teles, que proclama rainha de Portugal, sua filha D. Beatriz, casada com o rei de Castela. Ora, D. Leonor,
que não beneficiava das graças do povo, fez sentir nalguns fidalgos o perigo da independência. Quem verdadeiramente governava era um fidalgo castelhano João
Fernandes Andeiro, o «Conde Andeiro», que beneficiava das graças da rainha.
D. Leonor de Teles
D. João
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E em 1383, é escolhido D. João, Mestre de Avis, para em defesa da Pátria reverter os destinos na Nação, dirigindo-se com outros companheiros, aos Paços
de S. Martinho, e aí executou o Conde Andeiro, sendo aclamado Regedor e Defensor do Reino. Mediante esta situação, o rei de Castela invade o Alentejo, e é derrotado por D. Nuno Álvares Pereira, na Batalha de Atoleiros, em 6 de Abril de 1384. Não satisfeito com a derrota, cerca Lisboa, que resiste sob o comando do Mestre de Avis, e os castelhanos dizimados pela peste, abandonam Portugal.
Este período de indefinição para a coroa portuguesa, que decorre de 1383 a 1385, põe fim à primeira dinastia, chamada, Afonsina. Em 6 de Abril de 1385,
reuniram-se as Cortes de Coimbra que aclamaram D. João, Mestre de Avis, rei de Portugal. E com D. João, inicia-se a segunda dinastia, chamada Joanina ou de
Avis
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1385 - 1433
D. João I "O de Boa Memória" (11 Abril 1357 Lisboa-14 Agosto 1433 Batalha)
Casou com D. Filipa de Lancastre
Castela invade Portugal, mas as tropas portuguesas derrotam o inimigo na Batalha de Trancoso. Novamente o rei de Castela invade Portugal, dando-se o encontro com o exército português, em Aljubarrota. Mais uma vez os castelhanos foram derrotados. Derrotados os castelhanos na Batalha de Aljubarrota, é a vez do Santo Condestável
invadir Castela e em Outubro de 1385, vence-os na Batalha de Valverde.
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1433 - 1438
D. Duarte I "O Eloquente" (31 Outubro 1391 Viseu-9 Setembro 1438 Batalha)
Casou com D. Leonor de Aragão
Deu continuidade à expansão do território, por mar, sob a orientação do Infante D. Henrique. Em 1434, Gil Eanes passou o Cabo Bojador, e em 1436, Afonso Gonçalves Baldaia descobriu o Rio do Ouro. Na conquista de Tânger, em 1437, os portugueses
foram derrotados, ficando refém dos infiéis D. Fernando, para que a esquadra pudesse regressar.
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1438 - 1481
D. Afonso V "O Africano" (15 Janeiro 1432 Sintra-28 Agosto 1481 Batalha)
Casou com D. Isabel de Lancastre
Em 1448, D. Afonso V, assume o trono e D. Pedro recolhe a Coimbra. Os dois haviam de se confrontar em 1449, na Batalha de Alfarrobeira …
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… Nuno Tristão chegou ao Cabo Branco; em 1445 acompanhado de Álvares Fernandes, descobriram a foz do Senegal, e Dinis Dias atingia a costa da Guiné até ao Cabo Verde; em 1460, Diogo Gomes e António de Nola descobriram o Arquipélago de
Cabo Verde. Em 1469, Fernão Gomes, chegou à Costa da Mina; em 1470, João de Santarém e Pedro Escobar descobriram as Ilhas de S. Tomé e Príncipe, e Fernando Pó encontra a Ilha do mesmo nome e a de Ano Bom; em 1472, Álvares Cabral passava o
Equador.Em 1458, D. Afonso V conquistou Alcácer-Ceguer, e em 1471, Arzila e Tânger.
Acertado o casamento com D. Joana, filha única do rei de Castela, entendeu D. Afonso V, por pertenço direito ao trono daquele reino, invadir Castela, travando-se a Batalha
de Toro, em 1476. Foi um desastre para as tropas portuguesas.
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1481 - 1495
D. João II "O Príncipe Perfeito" (3 Maio 1455 Lisboa-25 Outubro 1495 Batalha)
Casou com D. Leonor de Viseu
Em 1481, Diogo de Azambuja fundou na costa da Guiné o castelo e a povoação de S. Jorge da Mina; em 1482, Diogo Cão descobriu o rio Zaire e o reino do Congo e em 1483, percorre toda a costa de
Angola; em 1488, João Afonso de Aveiro, Benim, e Bartolomeu Dias dobrou o Cabo das Tormentas. Entretanto, Pêro da Covilhã e Afonso de Paiva, a mando de D. João II, tentaram informações sobre o
caminho marítimo para a Índia. Apenas Pêro da Covilhã, que chegou à Índia, enviou notícias de Sofala. Outro navegador, Cristóvão Colombo, propôs a descoberta da Índia pelo Ocidente, proposta que seria
recusada pelo rei, e em 1492, ao serviço de Castela, descobriu a América.
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1495 - 1521D. Manuel I "O Venturoso"
(31 Maio 1469 Alcochete-13 Dezembro 1521 Belém)Casou com D. Isabel de Castela,
D. Maria de Castela e com D. Leonor
A 8 de Julho de 1497, Vasco da Gama, partia de Belém com destino à Índia; a 22 de Novembro do mesmo ano, dobrava o Cabo da Boa Esperança; a 15 de Abril de 1498
aportava em Melinde; a 20 de Maio do mesmo ano atingia a Índia (Calecut), deixando aberto por mar o Caminho do Oriente; no ano de 1500, a partir do Restelo, saiu Pedro
Álvares Cabral e descobriu Vera Cruz, mais tarde chamada Brasil; no ano de 1501 Gaspar Corte Real descobriu a ilha da Terra Nova e em 1502, João da Nova descobriu as ilhas de
Ascensão e de Santa Helena.
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D. Francisco de Almeida, 1º vice-rei da Índia, conquistou na costa oriental de África, Mombaça e Quíloa, em 1505; fundou no oriente, as fortalezas de Cananor, Angediva e Cochim, e perto de Diu, venceu uma poderosa armada egípcia; Afonso de Albuquerque, 2º vice-rei, conquistou Ormuz, Goa e Malaca, entre 1507 e 1511;
Lopo Soares de Albergaria, 3º vice-rei, fundou a fortaleza Colombo na ilha de Ceilão; na África oriental, Diogo de Azambuja conquistou a fortaleza de Safim, e
D. Jaime, duque de Bragança, conquistou as de Azamor, Tete e Almedina.Em 1519, ao serviço de Carlos V, rei de Espanha, Fernão de Magalhães, navegador português, empreendeu a primeira viagem de circum-navegação, que foi concluída
por Sebastião del Cano, em 1522. Fernão de Magalhães havia sido morto numa ilha das Filipinas, num combate com os indígenas.
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1521 - 1557
D. João III "O Piedoso" (6 Junho 1502 Lisboa-11 Junho 1557 Belém)
Casou com D. Catarina de Áustria
Atingiu a Nova Guiné e as costas do Japão, conquistando as ilhas Molucas, Celebes e Sonda. Em 1535, D. Nuno da Cunha, governador da Índia, fundou a fortaleza de Diu. Como
consequência do alargamento do Império, e as consequentes despesas para o manter, perderam em 1542, as praças africanas de Safim, Azamor, e em 1549, Alcácer-Ceguer e Arzila.
E em 1557, foi fundada a Colónia de Macau, com permissão da China, pelo reconhecimento deste país, a Portugal, pela ajuda prestada nas lutas contra os piratas malaios.
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1557 - 1578D. Sebastião I "O Desejado"
(20 Janeiro 1554 Lisboa-4 Agosto 1578 África)Não Casou
Na regência de D. Catarina, foi conquistada, em 1559, a praça de Damão, na Índia, pelo vice-rei D. Constantino de Bragança; em 1562, Álvaro de Carvalho fez a defesa heróica da
fortaleza de Mazagão em África. Na regência de D. Henrique, em 1570, foram defendidas as praças de Goa, por D. Luís de Ataíde; Chaul, por D. Francisco Mascarenhas, e Chale, por
António Chale. No Brasil, Mem de Sá, fundou a cidade do Rio e Janeiro.A grande batalha trava-se a 4 de Agosto de 1578 em Alcácer-Quibir, onde Portugal é
derrotado, e é morto o rei.
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1578 - 1580
D. Henrique I "O Casto" (31 Janeiro 1512 Almeirim-31 Janeiro 1580)
Não Casou
Ao Cardeal, não lhe era permitido deixar descendentes directos. Em representação de Filipe II, estava um traidor à Pátria, Cristóvão de Moura, que conseguiu levar a que as
opiniões se inclinassem para o seu representado (…).Apenas D. António Prior do Crato, que havia sido aclamado rei de Portugal, em Santarém, se lhe opunha (…). Entretanto, Filipe II enviou um poderoso exército comandado pelo Duque de Alba, que entrou pelo Alentejo, encontrando as tropas
portuguesas perto da ponte de Alcântara, e ali foram derrotadas.
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1580 - 1580
D. António I "O Determinado" (1531 Lisboa-26 Agosto 1595 Paris)
Não Casou
D. António Prior do Crato, teve que fugir para França, e Portugal perdeu a independência.
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D. António Prior do Crato, que se encontrava na Ilha Terceira, reuniu algumas centenas de soldados franceses e ingleses, para, por via da força reclamar o trono, mas Filipe I derrotou a esquadra na batalha naval de Vila Franca, junto da ilha de S. Miguel, em 1582. Fez nova
tentativa em 1589, com o auxílio da Inglaterra, mas novamente foi derrotado.
1581 - 1598
D. Filipe I "O Prudente" ( 21 Março 1527 Valhadolid -13 Setembro 1598 Escorial )
Casou com D. Maria de Portugal, D. Maria Tudor,
D. Isabel de Valois e com D. Ana de Áustria
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1598 - 1621
D. Filipe II "O Pio" (14 Abril 1578 Madrid-31 Março 1621 Escorial)
Casou com D. Margarida de Áustria
Por via indirecta, Portugal via ameaçado todo o seu Império, pelos inimigos de Espanha,
e o descontentamento crescia notoriamente.
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1621 - 1640
D. Filipe III "O Grande" (8 Abril 1605 Madrid-17 Setembro 1665 Escorial)
Casou com D. Isabel de França
Perdemos no Brasil: Baía, Pernambuco e Recife; em África: Arzila, Angola, S. Tomé e S. Jorge da Mina;
no Oriente: Ormuz, Mombaça e as Molucas, etc.
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1640 - 1656
D. João IV "O Restaurador" (19 Março 1604 V. Viçosa-6 Novembro 1656
Lisboa)Casou com Dona Luísa Francisca de Gusmão
Em Maio de 1644,o exército português, comandado por Matias de Albuquerque, entra em Espanha e derrota o exército espanhol, em Montijo.
Neste reinado, reconquistámos Tânger; Salvador Correia de Sá, reconquistou Angola e S. Tomé; no Brasil, reconquistámos Pernambuco, Baía e Maranhão.
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1656 - 1683
D. Afonso VI "O Vitorioso" (21 Agosto 1643 Lisboa-12 Setembro 1683 Lisboa)
Casou com Dona Maria Francisca Luísa Isabel d´Aumale e Sabóia, ou de Sabóia-Nemours
Em 1656, D. Sancho Manuel, Conde de Vila Flor e D. António de Meneses, Conde de Cantanhede, venceram os espanhóis na batalha das Linhas de Torres; em 1663, nova
vitória, em Ameixoal, conseguida por D. Sancho Manuel e pelo Conde Schomberg, general francês; em 1664, é tomada Valência de Alcântara, e Pedro Jaques de Magalhães ganha a
batalha de Castelo Rodrigo; em 1665, o Marquês de Marialva e Schomberg, ganham a batalha de Montes Claros, e com ela asseguravam a independência nacional.
Pelo casamento de D. Catarina, filha de D. João IV com Carlos II, rei de Inglaterra, em troca de ajuda militar, foram entregues a este rei, Tânger e Bombaim.
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1683 - 1706
D. Pedro II "O Pacífico" (26 Abril 1648 Lisboa-9 Dezembro 1706 Lisboa)
Casou com D. Maria Francisca de Sabóia e com D. Maria Sofia de Neuburgo
D. Pedro II, envolveu-se na Guerra da Sucessão ao trono espanhol. (…) Os portugueses comandados pelo Marquês das Minas, D. João de Sousa, e
proclamaram Carlos de Áustria, rei de Espanha, em 1706, ao entrarem em Madrid.
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1706 - 1750
D. João V "O Magnânimo" (22 Outubro 1689 Lisboa-31 Julho 1750 Lisboa)
Casou com Dona Maria Anna Josefa, arquiduquesa de Áustria
Em 1717, a pedido do Papa Clemente XI, tomou parte da Batalha de Matapan, enviando uma esquadra comandada pelo Conde do Rio Grande, em auxílio dos italianos que
estavam a ser atacados pelos turcos.
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1750 - 1777
D. José I "O Reformador" (6 Junho 1714 Lisboa-24 Fevereiro 1777 Lisboa)
Casou com D. Mariana Vitória de Bourbon
(…) Sofreu a invasão de tropas francesas e espanholas, por se ter recusado a ajudá-los contra Inglaterra, durante a Guerra dos Sete Anos, em 1750. Como retaliação, invadem Trás-os-Montes, em 1762, mas o exército português, expulsa-os, e no ano seguinte, é assinado o
Tratado de Paris.
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1777 - 1816
D. Maria I "A Piedosa" (17 Dezembro 1734 Lisboa-20 Março 1816 Rio de Janeiro)
Casou com D. Pedro III
Napoleão Bonaparte, invade Portugal, em 1801, e ficamos sem Olivença; E em 1807, Junot, entrou em Lisboa. Valeu o patriotismo de alguns portugueses que a partir do Porto, Minho e
Trás-os-Montes (…) derrotaram as tropas de Napoleão nas batalhas de Roliça (Óbidos) e Vimeiro (Lourinhã). Napoleão prepara uma segunda invasão, e envia o general Soult, que em Março de 1809, se apropria da cidade do Porto. Napoleão, mandou invadir Portugal
pela terceira vez. Massena, é travado pelas forças anglo-lusas, no Buçaco, e a 27 de Setembro de 1810, é derrotado. Ainda assim, tenta uma investida sobre Lisboa, mas na
Linha de Torres Vedras sofreu nova derrota e teve que fugir.
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1816 - 1826
D. João VI "O Clemente" (13 Maio 1767 Queluz-10 Março 1826 Lisboa)
Casou com Dona Carlota Joaquina Teresa Caetana de Bourbon e Bourbon
A partir de 1792, assegurou a direcção dos negócios públicos, devido à doença mental da mãe, primeiro em nome da rainha, a partir de 1799, em nome próprio com o título de Príncipe Regente, sendo aclamado rei em
1816. O seu reinado decorre numa época de profundas mutações à escala mundial e à escala nacional: Revolução Francesa e a consequente guerra europeia, Bloqueio Continental, campanha do Rossilhão, guerra
com a Espanha e a perda de Olivença, invasões francesas, fuga da corte para o Brasil onde permaneceu durante 14 anos, revolução liberal e a independência do Brasil. Foi a derrocada de um mundo e o nascimento
de outro, mudança que D. João VI não quis ou não soube compreender.
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1826 - 1826
D. Pedro IV "O Rei Soldado" (12 Outubro 1798 Queluz-24 Setembro 1834 Lisboa)Casou com Dona Maria Leopoldina Josefa Carolina
de Habsburgo
A sua infância decorreria em ambiente carregado, entre o instável ambiente familiar e os acontecimentos sociais e políticos, desde os ecos da Revolução Francesa, às ameaças
napoleónicas, culminando pela fuga da corte para o Brasil perante as invasões francesas (1807). Em 7 de Setembro de 1822, o regente proclamava formalmente a independência brasileira, junto
ao lpiranga (estado de São Paulo), sendo, mais tarde, proclamado imperador do Brasil
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1828 - 1834
D. Miguel I "O Tradicionalista" (26 Outubro 1802 Lisboa-14 Novembro 1866 Áustria)
Casou com Dona Adelaide Sofia Amélia Luísa Joana Leopolodina de Löwenstein-Wertheim-Rosenberg
D. Miguel era um homem de ideais católicos e tradicionalistas, os quais defendia com frontalidade. Era pouco popular entre a burguesia, mais aberta à influência do ideário liberal, mas
gozava de grande popularidade entre o povo, que, caído na miséria após as guerras contra Espanha e França, via num rei forte a figura de um salvador.
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1826 - 1853
D. Maria II "A Educadora" (4 Abril 1819 Rio de Janeiro-15 Novembro 1853 Lisboa)
Casou com D. Fernando II de Saxe Coburgo-Gotha
Durante o seu curto reinado, passado num dos mais conturbados períodos da nossa história, o das lutas entre liberais e absolutistas, vários acontecimentos históricos se passaram: a Guerra Civil,
a revolução de Setembro, a Belenzada, Revolta dos Marechais, a Maria da Fonte, a Patuleia.
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1853 - 1861
D. Pedro V "O Esperançoso" (16 Setembro 1837 Lisboa-11 Novembro 1861 Lisboa)
Casou com Dona Estefânia Josefa Frederica Guilhermina Antónia de Hohenzollern
Preside em 1855 à inauguração do primeiro telégrafo eléctrico no país e, no ano seguinte (28 de Outubro), inaugura o caminho-de-ferro entre Lisboa a Carregado. É também no seu reinado que
se iniciam as primeiras viagens regulares de navio, entre Portugal e Angola.
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1861 - 1889
D. Luís I "O Popular" (31 Outubro 1838 Lisboa-19 Outubro 1889 Lisboa)
Casou com D. Maria Pia de Sabóia
Em África, verificaram-se grandes avanços: o major Alexandre de Serpa Pinto realizou a viagem Luanda – Natal, em 1879; Hermenegildo Capelo e Roberto Ivens exploraram o
sertão de Moçâmedes a Quelimane, em 1885, num percurso de 4.500 milhas (…)
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(…) Em Maio e Dezembro de 1886, respectivamente, foram assinados Tratados com a França e a Alemanha, em que nos era reconhecida a
soberania do território entre Angola e Moçambique explorado por Serpa Pinto, Hermenegildo Capelo e Roberto Ivens. Efectuaram-se várias
campanhas contra os indígenas: Angola – em 1872, o tenente-coronel Gomes de Almeida e o capitão Nunes da Mata derrotaram os Dembos; em
1874, os majores Teixeira Beltrão e Nunes da Mata submeteram os indígenas de Malange e Ambaca, e o capitão Pedro Chaves subjugou os
povos do Humbe; em 1889, o tenente Artur Paiva aprisionou o régulo do Cubango. Moçambique – em 1888, Augusto de Castilho promoveu a
campanha da Zambézia; em 1889, João de Azevedo Coutinho submeteu os Macololos.
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1889 - 1908
D. Carlos I "O Martirizado" (28 Setembro 1863 Lisboa-1 Fevereiro 1908 Lisboa)
Casou com Dona Maria Amélia Luísa Helena de Orleães
Neste reinado, mantiveram-se as Campanhas Africanas: Moçambique – em 1895, o capitão Mouzinho de Albuquerque, submete os Vátuas, e aprisiona o régulo Gungunhana,
em Chaimite. Angola – em 1890, Artur de Paiva e Paiva Couceiro aprisionaram o soba do Bié; em 1902, Massano de Amorim realizou a Campanha do Bailundo; em 1904, João Maria de Aguiar e Paiva Couceiro, efectuaram a primeira campanha contra os Cuamatas,
que são definitivamente derrotados em 1907 pelo capitão Alves Roçadas.
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1908 - 1910
D. Manuel II "O Rei Saudade" (15 Novembro 1889 Lisboa-2 Julho 1932)
Casou com Dona Augusta Vitória Guilhermina Antónia Matilde Luísa Josefina Maria Isabel de Hohenzollern-Sigmaringen
Na continuidade das Campanhas Africanas, são submetidos por João de Almeida, os territórios dos Gambos, do Pocolo e de Cuanhama, na província de Angola, em 1910;
em Moçambique, naquele mesmo ano, Massano de Amorim, submete Angoche.
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D. Manuel II, reinou de 1 de Fevereiro de 1908 a 5 de Outubro de 1910,
data em que rebentou uma revolução em Lisboa, chefiada por Machado dos Santos, que terminou com a
Proclamação da República. A Família Real retirou-se para Inglaterra.
D. Manuel II viria a falecer em 1932.
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Manuel de Arriaga: 1º presidente eleito
Assassinato de D.Carlos I e de D. Luís Filipe
DO REGICÍDIO À IMPLANTAÇÃO DA REPÚBLICA
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HERANÇA DA MONARQUIA
(1) Conquista do território continental;
(2) Descoberta das ilhas;
(3) Colonização dos territórios ultramarinos
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A 19 de Junho de 1911,
depois de ser implantada a República,
a Bandeira Nacional
substituiu a Bandeira da
Monarquia Constitucional
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As 5 quinas
Simbolizam os 5 reis mouros derrotados por D. Afonso Henriques na batalha de Ourique.
Os 5 pontos brancos dentro de cada quina
Representam as 5 chagas de Cristo.
Os 7 castelos
Simbolizam as localidades fortificadas que D. Afonso Henriques conquistou aos Mouros.
A esfera armilar
Representa o mundo que os navegadores portugueses descobriram nos séculos XV e XVI e os povos com quem trocaram ideias e comércio.
O verde
Simboliza a esperança.
O vermelho
Simboliza a coragem e o sangue dos portugueses mortos em combate.
PORTUGAL ESTAVA REPRESENTADO
– PELOS FEITOS DOS REIS E NAVEGADORES –
NOS SIMBOLOS DA BANDEIRA.
PORTUGAL ERA UMA NAÇÃO MORAL E TINHA UMA TEOLOGIA:
PROFESSAVA O CRISTIANISMO.
OS CINCO PONTOS BRANCOS DE CADA QUINA, REPRESENTAVAM AS 5 CHAGAS DE CRISTO.
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A BANDEIRA NACIONAL É DIVIDIDA NA VERTICAL COM DUAS CORES FUNDAMENTAIS:
• Verde escuro do lado esquerdo (ocupando dois quintos). A cor da esperança e do mar, foi escolhida em honra de uma batalha onde esta cor deu a vitória aos portugueses. • Vermelho à direita (ocupando três quintos). A cor da esperança e do mar, foi escolhida em honra de uma batalha onde esta cor deu a vitória aos portugueses.
Ao centro, sobre as duas cores, tem o Escudo das Armas Nacionais, e a Esfera Armilar Manuelina, em amarelo e avivada de negro. Simboliza as viagens dos navegadores portugueses pelo Mundo, nos séculos XV e XVI.
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SIGNIFICADO DAS RESTANTES CORES:
-O branco representa a paz;- O Escudo lembra a defesa do território;- As Quinas, a azul, representam as primeiras batalhas na conquista do País (diz-se que são os cinco reis mouros vencidos na Batalha de Ourique por D. Afonso Henriques);- Cada quina contém cinco pontos brancos: as cinco chagas de Cristo que ajudou D. Afonso Henriques a vencer esta batalha;- Os sete castelos amarelos representam os castelos tornados aos mouros por D. Afonso III.
A esfera armilar é um símbolo que o Rei D. Manuel I escolheu para representar as descobertas marítimas.
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1ª REPÚBLICA...
De 1910 a 1926, Portugal vai conhecer 9 Presidentes da República e 45 Primeiros-Ministros
TIVEMOS DE TUDO:
• Governos de 1 mês;
• Governos de 2 e 3 meses;
• Demissões antes de assumir funções;
• Governos de 46 dias;
• Vitimas de atentado;
• Extradições
A ANARQUIA GOVERNAVA PORTUGAL!
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Joaquim Teófilo Fernandes Braga
5 de Outubro de 1910 até24 de Agosto de 1911
Ocupou o lugar da Presidência da República
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24 de Agosto de 1911 até29 de Maio de 1915
primeiro presidenteconstitucionalmente eleito ao
abrigo da Constituição de 1911;demitiu-se do cargo
Manuel José de Arriaga Brum da Silveira e Peyrelongue
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Joaquim Teófilo Fernandes Braga
29 de Maio de 1915 até5 de Agosto de 1915
Presidente substituto, designado paraterminar o mandato de Arriaga
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Bernardino Luís Machado Guimarães
6 de Agosto de 1915 até5 de Dezembro de 1917
1.ª vez; mandato interrompidopor golpe de Estado
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Conselho de Ministros chefiado por Canto e Castro
assume interinamente a chefia do Estado Português
14 de Dezembro de 1918 -16 de Dezembro de 1918
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João do Canto e Castro Silva Antunes Júnior
16 de Dezembro de 1918 até5 de Outubro de 1919
Presidente substituto,destinado a terminar
o mandato presidencialiniciado em 1915
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António José de Almeida
5 de Outubro de 1919 até5 de Outubro de 1923
único presidente daI República a cumprir
integralmente o mandato
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Manuel Teixeira Gomes
6 de Outubro de 1923 até11 de Dezembro de 1925
o presidente-escritor;resignou ao mandato
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Sidónio Bernardino Cardoso da Silva Pais
28 de Abril de 1918 até14 de Dezembro de 1918
militar, revoltoso, presidente daJunta Revolucionária[1]; únicopresidente eleito por sufrágio
directo na I República; morreu, assassinado, no exercício do cargo
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Bernardino Luís Machado Guimarães
11 de Dezembro de 1925 até31 de Maio de 1926 (2º mandato)
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PORTUGAL CAMINHAVA PARA A RUÍNA!
Desde a implantação da República, com a presença de partidos políticos, que se havia estabelecido a anarquia. Viviam-se momentos de quase
guerra civil. Faziam-se filas para o pão.
Entretanto, atento à situação do país, estava o estudante de Coimbra “SALAZAR”, que já contava algumas intervenções criticas relativamente
à situação portuguesa.
SALAZAR, JÁ NÃO ERA UM CIDADÃO DESCONHECIDO!
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Tornou-se imperativo resolver a vida da Nação!
A Consciência Nacional recupera a razão e impõe o fim do caos.
A revolta de 28 de Maio de 1926 pôs fim à primeira república portuguesa: dissolveu as instituições políticas democráticas,
extinguiu os partidos políticos e instaurou uma ditadura militar.
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Ditadura Militar (1926-1933)
José Mendes Cabeçadas Júnior
militar, revoltoso; derrubadopor um contra-golpe de Estado
31 de Maio de 1926 a
17 de Junho de 1926
Manuel de Oliveira Gomes da Costa
militar, revoltoso; derrubadopor um contra-golpe de Estado
17 de Junho de 1926 a
9 de Julho de 1926
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António Óscar de Fragoso Carmona
16 de Novembro de 1926 a
18 de Abril de 1951
militar, revoltoso; primeiro presidenteconstitucionalmente eleito ao abrigo
da Constituição de 1933
Entretanto, o governo que havia sido entregue a Carmona, continuava com o problema das finanças.
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António de Oliveira Salazar
18 de Abril de 1951 a
21 de Julho de 1951
Presidente interino, desde a morte de
Carmona, que ocorreu durante o exercício do seu quinto
mandato presidencial
A decisão foi tomada. Salazar deslocou-se a Lisboa, a 26 de Abril reunia com Vicente de Freitas e a 27 tornava-se do conhecimento geral a sua nomeação.
Salazar iniciava a 28 de Abril de 1928 com trinta e nove anos de idade uma longa caminhada ao serviço da Pátria, e para o resto da sua vida
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Francisco Higino Craveiro Lopes
21 de Julho de 1951 a
9 de Agosto de 1958
Segundo Presidente eleito:não teve o apoio da UN para o
exercício de um segundo mandato
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Américo de Deus Rodrigues Tomás
9 de Agosto de 1958 a
25 de Abril de 1974
Terceiro Presidente eleito:último presidente do Estado Novo;derrubado pelo golpe de Estado de
25 de Abril de 1974.
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Salazar,
conviveu com os três Presidentes
do Estado Novo
e de todos
mereceu a confiança.
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Herdou um país decadente;
colocou as finanças em ordem;
fez Ressurgir Portugal das trevas.
Deu à Nação uma doutrina.
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DEFENDEU O TERRITÓRIO PORTUGÊS
DE AQUÉM E ALÉM-MAR,
“HERDADO DA MONARQUIA”
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A Nação aclamava
SALAZAR!
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98
SALAZAR DEFRONTOU-SE COM A GUERRA CIVIL ESPANHOLA
1936 - 1939
Praça Maior de Salamanca, quando da despedida dos legionários portugueses
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99
SALAZAR DEFRONTOU-SE COM A II GUERRA MUNDIAL 1939 - 1945
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100
SALAZAR DEFRONTOU-SE COM A GUERRA DE ÁFRICA 1961 - 1974
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102
Agosto de 1945
Conspiração liderada por Norton de Matos, com João Soares, o brigadeiro Miguel dos
Santos, Teófilo Carvalho Santos e José António Cardoso Vilhena.
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103
1952
Conspiração de Galvão
Depois da eleição de Craveiro Lopes. O ministro Trigo de Negreiros em 8 de Janeiro de 1952 comunica ter sido descoberta uma conspiração organizada por Henrique
Galvão, com o brigadeiro Maia e os coronéis Martins dos Reis e Tadeu. São condenados, no fim do ano, em 11 e 12 de Dezembro, com penas de prisão entre dois e três
anos.
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1958Humberto Delgado, homem do regime, elemento activo na construção do Estado Novo,
candidata-se à Presidência da República e em 10 Maio 1958 no Café Chave d’Ouro questionado por um jornalista sobre o futuro de Salazar se ganhasse as eleições,
responde
«Demito-o, obviamente.»
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22 Janeiro 1961
O paquete Santa Maria é assaltado por um comando de 24 homens liderado pelo capitão Henrique Galvão
Sob o comando do Capitão Henrique Galvão é assaltado o paquete Santa Maria quando navegava entre Curaçau e Miami. Pretende dirigir-se a Angola. Doze dias
depois desembarca no Recife, sendo entregue às autoridades brasileiras que o devolvem ao governo português. Galvão, em ligação com Humberto Delgado,
assumiu o comando do navio, em nome de um Directório Revolucionário Ibérico de Libertação, rebaptizando o paquete como Santa Liberdade. O Santa Maria regressou a
Lisboa em 16 de Fevereiro
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106
Abrilada (1961)
Movimentação de várias personalidades do regime, lideradas pelo ministro da defesa, Júlio Botelho Moniz, e apoiadas pelo
antigo presidente da república, Craveiro Lopes, visando afastar Salazar através de um golpe palaciano. Chega a falar-se no
regresso de Craveiro Lopes à presidência, com Marcello Caetano a chefiar o governo.
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10 de Novembro de 1961
O oposicionista Palma Inácio desvia um avião da TAP que fazia a carreira Casablanca-Lisboa, em 10 de Novembro de 1961. Sobrevoando a capital
portuguesa, lança panfletos assinados por Galvão e Delgado em nome da DRIL
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Assalto ao quartel de Beja 1 de Janeiro de 1962
Na noite da passagem do ano, foi assaltado o quartel de Infantaria 3 em Beja. A revolta foi comandada pelo capitão Varela Gomes. Outro dos
organizadores foi o civil Manuel Serra, participando o major Francisco Vasconcelos Pestana, filho do antigo ministro da I República, Pestana
Júnior, o capitão Pedroso Marques e o tenente Brissos de Carvalho, bem como o civil Fernando Piteira Santos. Depois de um tiroteio com o major
Calapez, comandante do quartel que consegue evadir-se e avisar as autoridades, Varela Gomes é gravemente ferido. Entretanto, Humberto
Delgado entra clandestinamente em Portugal, chega a dormir em Lisboa numa pensão, e vai para Beja na companhia de Adolfo Ayala, verifica o fracasso e volta ao exílio, onde denuncia a ineficácia da polícia política
face aos disfarces que apresentou.
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17 de Maio de 1967Uma brigada oposicionista, liderada por Palma Inácio assalta a agência do Banco
de Portugal na Figueira da Foz, desviando 29 mil contos.
A partir destes fundos será criada a LUAR.
A LUAR, bando terrorista, especializado na luta armada, concretizará outras acções tanto no estrangeiro (assaltos a consulados portugueses para apropriação de
passaportes, carimbos, etc.), como em Portugal, como foi o caso da fracassada tentativa de ocupação da cidade da Covilhã.
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1928 - 1968
40 anos de dedicação à Pátria,
40 anos de defesa da Nação,
De defesa incansável e intransigente,
De defesa de um legado material, moral e espiritual
Salazar, quando chegou encontrou um país destroçado, desventrado, devassado…
… Sem solução!
Salazar recebeu um país espalhado pelos cinco continentes … ameaçado, e conservou-o.
Defendeu uma política de
TUDO PELA NAÇÃO, NADA CONTRA A NAÇÃO.
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NADA NEM NINGUÉM DESTRUIU O ESTADO NOVO!
MUITOS TENTARAM E TODOS FALHARAM!
A FRAQUEZA, A INCOMPETÊNCIA SURGIRIA APÓS 1968,
FINDO QUE ERA O ESTADO NOVO DE SALAZAR!
COM A SUA MORTE:
1. PORTUGAL DESMEMBROU-SE TRAINDO OS FEITOS DOS NOSSOS NAVEGADORES;
2. PORTUGAL NEGOU PARTE DA SUA HISTÓRIA;
3. SOBROU O TERRITÓRIO CONTINENTAL E INSULAR, QUASE TODO CONSEGUIDO PELA VALENTIA DOS NOSSOS GUERREIROS CONQUISTADORES QUE À FORÇA DA ESPADA REALIZARAM A GRANDE NAÇÃO QUE FOI PORTUGAL!
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112
DE
ANTÓNIO DE OLIVEIRA SALAZAR
RESTA-NOS
O QUE A MEMÓRIA
NOS PODE RECORDAR: