Seminário jd

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A questão da transdisciplinaridade

A transdisciplinaridade é uma abordagem científica que visa a unidade do conhecimento. Desta forma, procura estimular uma nova compreensão da realidade articulando elementos que passam entre, além e através das disciplinas, numa busca de compreensão da complexidade. Além disso, do ponto de vista humano a transdisciplinaridade é uma atitude empática de abertura ao outro e seu conhecimento.

(Rocha Filho, João Bernardes da. Transdisciplinaridade: a natureza íntima da educação científica. Porto Alegre, EDIPCURS. 2007.)

"(...) A Transdisciplinaridade não procura a dominação de várias disciplinas, mas a abertura de todas as disciplinas ao que as atravessa e as ultrapassa.“ ( Carta da Transdisciplinalidade – Portugal, Convento da Arrábia, 06 de novembro de 1994)

Conceitos norteadores da transdisciplinaridade:• Complexidade, níveis de realidade e a teoria do

3º incluído.• Indivíduo transnacional e a proposta

transcultural.• Contextualizar, concretizar e globalizar.• Inserção da intuição, imaginação, da

sensibilidade e do corpo na transmissão do conhecimento.

Dos ganhos:

Visão horizontal sobre os temas. Pensamento inter-relacional. Conexão entre presente e passado fazendo maior

sentido à uma geração presenteísta. Formação cidadã. Pensamento crítico e consciência política (no

sentido amplo do conceito de política). Conceituação pedagógica dinâmica com o foco na

produção do aluno. Maior possibilidade do uso de mídias, tecnologias

e as novas ferramentas da web. Associações e interrelações diretas dos conceitos e

conteúdos estudados nas diferentes disciplinas.

Sobre o Nuth: Breve histórico e vínculo à Pro-reitoria de Pós-graduação,

Pesquisa, Extensão e Cultura do Colégio Pedro II. Das linhas temáticas: Ciências Humanas: ensino e

perspectivas , Linguagens: tecnologias e saberes , Ciências Humanas: extensão e saberes transdiscplinares (release)

Primeiras atividades:

O carnaval Carioca – blog dos eventos. A jornada sobre os 50 anos do golpe militar e o Seminário

sobre Igreja, resistências e ditadura – blog dos eventos.

Jornada da Diversidade

Dias 13 e 14 de outubro de 20014.

A inserção a afrobrasilidade nas escolas

A cultura africana foi incorporada oficialmente ao currículo do ensino brasileiro desde que a Lei nº 10.639 de 09 de janeiro de 2003 foi sancionada: “altera a Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira” e da outras providências e da assinatura da RESOLUÇÂO Nº 1 de 17 de junho de 2004 que institui Diretrizes Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Entendemos que os estudos sobre a África não representam somente de outro continente, mas um repensar de nossa própria historicidade.

É dever da escola promover a pluralidade. Nesse sentido, festejar o respeito as diferenças é, antes de tudo, compreender que, no encontro das variantes, a soma é mais do que bem-vinda. Variantes estas que não são somente étnico raciais, mas incluem importantes questões e dilemas da sociedade brasileira como as questões de sexualidade e gênero. Trabalhar simultaneamente a problemática de gênero, da diversidade sexual e das relações étnico-raciais, ou seja, abordar em conjunto a misoginia, a homofobia e o racismo não é apenas uma proposta absolutamente ousada, mas oportuna e necessária.

No repensar de uma historicidade híbrida, a escola é espaço privilegiado.

Nas escolas, a diversidade se exprime de forma bastante latente, uma vez que nesse espaço convivem pessoas de diferentes origens étnicas, religiosas, econômicas, de gênero e sexualidade. Nesse contexto, a escola vem revelando dificuldades em lidar com tal diversidade e tem, muitas vezes, contribuído para a perpetuação de desigualdades, principalmente, de ordem racial e de gênero, fomentando assim o racismo e o sexismo presentes na sociedade brasileira.

Como educadores, acreditamos ser nosso ofício contribuirmos na luta contra esta realidade ainda tão desigual, alimentada por estereótipos construídos por diferentes atores sociais que atingem diretamente aos jovens.

Programação da Jornada Fotos e vídeos das atividades pedagógicas

Desfile “uma flor para Zuzu” projeto da professora Gisela Viana, parceira do NUTH no evento em homenagem à Zuzu Angel.

Palestra do grupo

“Além do arco íris” do

Afroreggae sobre a

questão dos transgêneros

Apresentação de ciranda no

“recreio cultural”. Grupo

formado por alunos e

organizados pela Professra

Márcia Schiavo, parceira do

NUTH neste no evento.

Palestra sobre preconceito

para o 6º ano, elaborada

pela Professora

Márcia Maretti,

parceira do NUTH no evento.

Cine debate sobre

diversidade sexual,

elaborado por

professores do NUTH.

Oficina de Coco e dança de roda com a bailarina

convidada Viviane Brito.

Desfile da Beleza Negra – elaborado

por professores do

NUTH, com colaboração

da professora Máxima,

parceira do NUTH no evento.

Oficina de alunos de cinema da UFF sobre diversidade sexual e racial.

Oficina de boneca Nanaori, realizada pela artesã Ana Alzira, convidada pelo NUTH.

Oficina de Jongo, Coco e Maculele com o grupo convidado “Quilombismo”.

Recreio Cultural com o grupo convidado “Quilombismo”.

Oficina sobre a questão de gênero elborada pela Casa da Mulher Trabalhadora, grupo convidado pelo NUTH.

Vídeo debate sobre diversidade, elaborado pelo LIDIS, laboratório da Diversidade da Uerj.

Mesa redonda sobre Religiosidade onde alunos e professores expuseram suas opiniões e experiências.

Cine-debate com o Neab do CPII

Palestra do Mc Leo sobre o Funk carioca.

Palestra sobre Pagu, homenageada pela Jornada, com a Professora convidada Antônia Ceva.

Palestra com Prof. Adrelino, da Uerj, sobre Movimento Negro.

Intervenção com Rafuko, sobre diversidade sexual.

Recreio Cultural com o grupo de samba e pagode formado por alunos do campus: “Sambaleô”