Post on 21-Apr-2015
Sessão de Anatomia Clínica: CARDIOMEGALIA FETAL
Unidade de Neonatologia do HRASHospital Regional da Asa Sul (HRAS)/SES/DFEscola Superior de Ciências da Saúde (ESCS)
Apresentação: Marília Bahia (R3 Neonatologia), Kate Lívia Alves Lima (Acadêmica do 6º Ano da da ESCS),
Coordenação:Sueli R. Falcão (Cardiologista Pediátrica), Paulo R. Margotto, Melissa Iole da Cás Vita (Patologista)
www.paulomargotto.com.br Brasília, 02 de novembro de 2012
NOME: F° DE BRUNA JUSSARA SOARES SILVA
# DATA DO PARTO: 15 /08/ 12 às 10:22
# TIPO DE PARTO / INDICAÇÃO: CESARIANA DEVIDO TRABALHO DE PARTO + CARDIOMEGALIA FETAL (ATRIOMEGALIA) IMPORTANTE. BOLSA ROTA NO ATO, LÍQUIDO AMINIOTICO CLARO;
# SEXO DO RN : FEMININO # APGAR NO 1° MIN------------------: 06 # APGAR NO 5° MIN------------------: 08 # CORDÃO UMBILICAL----------------: DUAS ART + UMA VEIA # CAPURRO (SEM + DIAS)-----------: 40 SEMANAS
# N° DE CONSULTAS / PRÉ-NATAL----: 07# INTERC. E MEDICAM. / GESTAÇÃO-: ITU 3° TRATADA COM CEFALEXINA
#G1P0Ao
# VACINA DT-------------------------------: SIM# VACINA HEPATITE B ------------------: SIM# VACINA INFLUENZAE------------------: SEM RELATO
# SOROL. HIV (TRIMESTRE)------------: NEG# SOROL. VDRL (TRIMESTRE)----------: NEG # SOROL. HEP B (TRIMESTRE)---------: POS PRIM TRIM : ANTI HBC: (+) HBSAG: (+)# SOROL. HEP C (TRIMESTRE)---------: NEG # SOROL. TOXOP (TRIMESTRE)--------: NEG/ NÃO IMUNE# SOROL. RUBÉOLA (TRIMESTRE)-----: NEG/ IMUNE# SOROL. CMV (TRIMESTRE)-----------: NEG/IMUNE
RN NASCEU EM CONDIÇÕES REGULARES, ASPIRADO VIAS AEREAS E REANIMADO COM OXIGÊNIO À 5L/MIN.
# EXAME FÍSICO SUMÁRIO:POSTURA POUCO ATIVA E POUCO REATIVA AO MANUSEIO; COM CIANOSE GENERALIZADA, SEM ICTERICIA OU EDEMAS; SEM MALFORMAÇÕES APARENTES
AR: MVF SEM RA, TAQUIPNEIA; ACV: RCR, COM SOPRO SISTOLICO RUDE TODO
PRECORDIO,FC: 160 BPM; ABD: RHA DIMINUIDO HEPATOMEGALIA EXTREMIDADES: PULSOS FEMURAIS NÃO PALPÁVEIS ,
TEMPO DE ENCHIMENTO >3S;
DADOS DO RN:
# PESO (g) ------: 2.620
# ESTATURA (cm) -------: 48
# PERÍMETRO CEFÁLICO (cm)----------: 32,5
# CLASSIFICAÇÃO DO RN---------: TERMO PIG
#HIPÓTESE DIAGNÓSTICA-----------------: CARDIOPATIA CONGÊNITA + SINAIS DE ICC.
CONDUTA: ENCAMINHADO À UTIN/ ROTINA DE SALA DE PARTO E IMUNOGLOBULINA ANTI-HEPATITEB.
FOI ADMITIDO NA UTIN ÁS 11:40 DO DIA 15/08/12, CIANOSE GENERALIZADA, FOI INTUBADO E E REALIZADO CATETERISMO DE VEIA UMBILICAL. PRESCRITO FENTANIL ,Prostaglandiona E1 (PROSTINR) E DOBUTAMINA(7.5) . EVOLUIU COM MELHORA DA CIANOSE E PRADRÃO RESPIRATÓRIO. #SATURAÇÃO PRÉ-DUCTAL: 73/PÓS DUCTAL:65
RAIOX DE TORÁX: MOSTROU AUMENTO DA ÁREAS CARDÍACAS ( CÂMARA D) E CATETER PROJEÇÃO HEPÁTICA.
COM 5 HORAS DE VIDA SEGUIA GRAVE EM VM, COM PULSOS FINOS SENDO INICIADO ADRENALINA(0.3) E REALIZADO ECOCARDIOGRAMA:
RN EVOLUIU COM MELHORA DA PERFUSÃO /PAM:45.
Gasometria venosa: pH 7,267]PaCO2 50PaO2 36,4Hb 13,8SO2 66,7%K+ 3,5Na + 138Ca++ 2,14Cl- 111Glicose 148Lactado 3,7Bil 1,6BE - 3,8HCO3 19,9
COM 08 HORAS DE VIDA FEITO DISSECÇÃO DE VJD
COM 11 HORAS DE VIDA SEGUIA EM VM: 26.5/ 5.5/ FIO2:100%/ FR:60. EM USO DE FENTANIL/Prostaglandina E-1 (ALPROSDATILR)/ DOBUTAMINA/ ADRENALINA E INICIADO MIDAZOLAM. MANTENDO SATURAÇÃO DE 83% COM PULSOS CHEIOS.
COM 16 HORAS DE VIDA RN SATURANDO 40%, BRIGANDO COM VENTILADOR, FEITO PUSH DE MIDAZOLAM.
EVOLUIU COM PIORA PROGRESSIVA CONSTATADO ÓBITO ÀS 9:40 DO DIA 17/08.( COM 21 HORAS DE VIDA)
QUAL PROVÁVEL DIAGNÓSTICO?
Discussão Clínica
Kate Lívia Alves Lima – Interna ESCS
CARDIOPATIA CONGÊNITA
Lista de problemas RN parto cesáreo a termo (40 sem): TP +
CARDIOMEGALIA FETAL IMPORTANTE. Peso: 2620g - RN termo PIG. Apgar : 06/08. Mãe Hep B e ITU 3º tri - Cefalexina Ao exame inicial: REG, reanimado com O2,
pouco ativo e reativo. CIANOSE generalizada TAQUIPNÉIA SOPRO SISTÓLICO RUDE HEPATOMEGALIA ÓBITO com 21 horas de vida.
Exames complementares
Radiografia de tórax: mostrou aumento de área cardíaca (câmara direita).
ECG: não realizado Ecocardiograma: VEJA NO FINAL
QUANDO SUSPEITAR DE CARDIOPATIA CONGÊNITA NO
RN?
Suspeita clínica
Sopro cardíaco Cianose Taquipnéia Arritmia cardíaca Cardiomegalia
Sopro cardíaco Achado freqüente Inocente ou patológico? Patológico:
Baseada em 3 dados:
1. Sopros rudes, maioria dos casos
2. Quase sempre sistólicos
3. Usualmente localizados Causas mais freqüentes: lesões valvulares
(EP e EAo), CIV, PCA.
Cianose RN cianótico sem melhora rápida com uso
de oxigênio – suspeitar de cardiopatia Transposição de Grandes vasos Tetralogia de Fallot Atresia de valva pulmonar Atresia de valva tricúspide Diag. Diferencial - hipertensão pulmonar
transitória
Taquipnéia
Afastar taquipnéia transitória Pode ser parte de um quadro de ICC
Causas cardíacas de taquipnéia Coarctação da Aorta Persistência do Canal arterial no prematuro Estenose valva aórtica grave Sd. Hipoplásica do coração esquerdo Tronco arterial comum Drenagem venosa anômala total de veias
pulmonares Atresia tricúspide e Ventrículo único sem
estenose pulmonar
Cardiomegalia fetal
Atresia pulmonar com CIV Fechamento intraútero do canal arterial Atresia de tricúspide Anomalia de Ebstein Displasia de válvula tricúspide
Hipóteses diagnósticas
Cardiomegalia
Cianose Taquipnéia Sopro Rx de tórax
Ebstein X X X In T / EP AD
HAP(FIUC) X X X Ins Tri AD VD
At Pulm c CIV
X leve X CIV VD
Atresia Tric X X X AD - AE e VE
Displasia VT
X X X X AD
Fechamento intrauterino do Canal Arterial A permanência do canal arterial durante a
gestação depende do balanço entre a oxigenação fetal e o metabolismo das proataglandinas.
Deve-se pensar sempre: na dilatação de câmaras direitas e regurgitação tricúspide no ECO fetal.
Fisiopatologia
A constricção intrautero do canal arterial - o fluxo do VD é totalmente direcionado para a circulação pulmonar de alta resistência, com consequente sobrecarga ventricular resultando em regurgitação da valva tricúspide, dilatação das câmaras direitas, disfunção de VD, descompensação cardíaca, hidropsia e nos casos mais graves, óbito intrautero.
Na maioria dos casos não há associação com má formação estrutural cardíaca.
Pode ser espontâneo. Principal causa é o uso de Indometacina após a
27ª semana gestacional. Inibidores da síntese de prostaglandinas, uso de
AINES, corticóide, acido retinóico. Alimentos ricos em polifenóis ou flavanóides (chá
verde, chocolate amargo, vinho tinto, azeite de oliva).
Atresia Pulmonar com CIV Anomalia cardíaca caracterizada por
malformações cardiopulmonares, na qual há ausência de conexão entre o VD e as AAPP, com CIV associada e circulação colateral.
Prevalência é de 0,042 em 1000 nascidos vivos.
Mais frequente no sexo masculino. Pode ser observada isoladamente ou
associada a outras síndromes.
Fisiopatologia Fallot extremo. Barreira ao fluxo pulmonar + shunt D-E. Sem comunicação direta entre VD e Aa.
Pulmonar.
Débito ventricular é ejetado no interior da aorta.
Fluxo sanguíneo pulmonar depende das colaterais brônquicas ou de um canal arterial patente.
Prognóstico depende do grau de desenvolvimento dos ramos da artéria pulmonar.
Transplante caração-pulmão.
Manifestações clínicas
Semelhantes à Tetralogia de Fallot. Cianose ao nascer ou nas 1ªs horas de
vida. Sopro sistólico brando; B1 seguida por
clique de ejeção (raiz aórtica); B2 é intensa e única em base; sopro contínuo audível sob clavículas (PCA e fluxo brônquico colateral).
Exames complementares Raio-X de Tórax: Coração pequeno ou aumentado;
escavamento na posição do segmento arterial pulmonar; padrão reticular de fluxo brônquico colateral.
ECG: hipertrofia ventricular direita ECO: do calibre da aorta ascendente, CIV
subaórtica, saída de VD fechada, sem valva pulmonar detectável. (achados semelhantes a Tetralogia de Fallot).
Ventriculografia direita: Opacificação da aorta, de tamanho aumentado, passagem de meio de contraste pelo CIV, sem contraste entrando nos pulmões.
Tratamento
Anastomose cirúrgica: Circulação arterial pulmonar e sistêmica. (evitar crises de hipercianoses e do HT no lactente).
Cirurgia definitiva: Fechamento do CIV; inserção de conduto que atua como valva pulmonar e Aa. pulmonar principal.
Anomalia de Ebstein
Trata-se do deslocamento para baixo das cúspides da valva tricúspide, aderindo a parede do ventrículo, fazendo que a via de entrada do VD, ou parte dela fique atrializada.
Anomalia de Ebstein Cardiopatia rara - < 1% das cardiopatias
Congênitas. Descrita pela 1ª vez por Ebstein em 1866. Evolução variável – desde formas benignas,
com longa sobrevida, até formas graves, fatais nos 1ºs dias de vida.
Frequentemente associada a FOP e CIA. Alguns casos pode ocorrer associação com CIV, estenose pulmonar e outras lesões mais raras.
Fisiopatologia
Cianose – passagem do sangue do AD para o AE, durante a sístole atrial o sangue é impelido ao ventrículo atrializado, que se dilata para acomodar o sangue.
Durante a sístole ventricular o sangue é enviado de volta ao átrio.
O ventrículo atrializado funcionaria como um obstáculo a progressão do sangue para o ventrículo funcional.
No RN a persistência da pressão pulmonar elevada agravaria muito o quadro funcional, especialmente se houver insuficiência da tricúspide.
Nas formas mais graves parece ocorrer quase sempre um certo grau de estenose tricúspide, provocada pela cúspide anterior, que obstruiria a passagem de sangue através do orifício da valva tricúspide.
Quadro Clínico Dispnéia aos esforços, fadiga e cianose.
Cerca de 25% dos pacientes apresentam crises de taquicardia paroxística, durante as quais pode agravar a cianose ou aparecer ICC.
ICC desenvolve-se apenas nas formas avançadas e graves da doença e é sinal de mau prognóstico.
Sopro sistólico intenso em borda esternal esquerda ou ápice.
Exames complementares Radiografia de tórax: cardiomegalia as custas
de câmaras direitas, em forma de balão. Diminuição do fluxo pulmonar.
ECG: Ritmo geralmente sinusal, tendendo a bradicardia, prolongamento do intervalo PR, alterações da onda P, bloqueio de ramo direito e síndrome de Wolff-Parkinson-White.
ECO: é o exame mais seguro e preciso na descrição da Tricúspide, da anatomia do VD e seu infundíbulo, além das patologias associadas.
Prognóstico Em RN - 30 a 50% de chance de falecer
antes dos dois anos de idade. Fatores que agravam o prognóstico: lesões
cardíacas associadas, cianose pronunciada, cardiomegalia acentuada. ICC é sinal de gravidade.
Complicações: embolia pulmonar, abscesso cerebral e endocardite infecciosa.
Tratamento Tratamento clínico - controle da ICC e das
arritmias. Tratamento cirúrgico: confeccionar uma
estrutura anatômica adequada ao AD, à valva atrioventricular e ao VD; corrigir defeitos associados; melhorar a fisiologia cardíaca.
Cirurgias paliativas: Operação de Glenn e Operação de Blalock-Taussig.
Displasia da tricúspide Repercussão hemodinâmica similar a
Anomalia de Ebstein, com desenvolvimento diferente.
Na AE a delaminação do septo e folhetos inferiores é incompleto. O orifício da válvula é apical, com deslocação anterior e um folheto anterior que ocasionalmente obstrui a saída do VD devido a inserção anormal.
Na DVT a válvula é displásica, mas normalmente delaminada e estenótica e/ou insuficiente.
Quando diagnosticada antes do nascimento tem prognóstico ruim.
45% de morte intrautero. 35-40% de morte neonatal. Abortos frequentes.
Referências bibliográficas Site: www.paulomargotto.com (Distúrbios Cardiológicos/ Pediatria ESCS) Nelson – Tratado de Pediatria Macruz e Snitcowsky – Cardiologia Pediátrica – Departamento de
Cardiologia Pediátrica da SBC Temas fundamentais em Cardiologia Pediátrica Atik – Anomalia de Ebstein – Editorial da SBC Zielinsky – Malformações Cardíacas Fetais. Diagnóstico e Conduta – Arq
Bras Cardiol, vol 69, nº 3. Zielinsky e cols – Estudo da constricção Intra-Uterina do Canal Arterial.
Análise de uma coorte histórica de 20 casos. – Arq Bras de Cardiol vol 81 nº4.
Tatani, Solange Bernardes – Constrição Fetal do Canal Arterial. Ver bras ecocardiogr imagem cardiovascular 2011.
Amaral, Fernando e cols – Quando suspeitar de cardiopatia congênita no recém-nascido. Temas de ensino médico. Medicina, Ribeirão Preto 2002.
Dra. Melissa Iole Da Cás VitaNúcleo de Anatomia
Patológica/HRAS/HMIB/SES/DF
ACHADOS ANÁTOMOPATOLÓGICOS
RN, sexo feminino, com as seguintes medidas antropométricas: Peso: 2600g CT: 49,0 CC: 34 PC: 32 PA: 30 EP: 7,0
Ectoscopia: palidez, cianose de extremidades Sem malformações externas
• Ampla área cardíaca• Pequeno derrame pericárdico• Cardiomegalia/Atriomegalia direita (peso: 38,5g aberto – normal: 19,0g)
8 cm
• Hipoplasia pulmonar esquerda (compressão? hipofluxo?)• Congestão hepática e esplênica • Invaginações não fixas de intestino delgado
- Implantação anômala da valva tricúspide → deslocamento do orifício valvar e “inclusão” de parte do VD em AD (“atrialização”)- Atriomegalia direita-Estenose de valva pulmonar- CIA amplo- PCA- AE e VE de aspecto normal
Pulmão HE/40x
Pulmão HE/200x
Coração HE/200x Coração HE/100x
Timo HE/40x Timo HE/400x
Fígado HE/100x
Rim HE/100x
Baço HE/200x
Cérebro HE/100x
Malformação cardíaca congênita
- Anomalia de Ebstein (malformação AV direita)- Atriomegalia direita- Estenose de valva pulmonar- CIA amplo
Insuficiência cardíaca
Choque cardiogênico
Edema e Hemorragia pulmonares
Congestão polivisceral
A59-12
Cianose/palidez cutânea
Depleção linfocitária do timo
(“estresse agudo”)
AGORA, O ECOCARDIOGRAMA!
Ecocardiograma:
Atresia de tricúspide, atriomegalia importante, CIA grande, canal arterial 7
mm, coração em posição não usual VD a esquerda e VE a direita
Consultem também(Dr. Paulo R. Margotto)
Cardiopatia congênita rara, em que folhetos da valva tricúspide estão anomalamente inseridos dentro da cavidade do ventrículo direito (VD).
Caso Clínico: Cardiopatias congênitas cianóticas
Ricardo Mesquita, Wendel Alves Moreira, Sueli R. Falcão
Os preditores independentes para Doença Cardíaca Os preditores independentes para Doença Cardíaca Congênita: Congênita:
qualidade “rude” - qualidade “rude” - OR 9.1; 95% CI, 3.7-22.2 Local - Local - OR 2.5; 95% CI, 1.2-5.5 tempo de sopro - tempo de sopro - OR 10.4; 95% CI, 1.2-91.7
Caso Clínico: Sopros cardíacosAutor(es): Bruna Frota Alves, Sueli R. Falcão
. A taxa de mortalidade foi de 70% (61% ocorrendo com 1 semana de vida). Assim, os bebês com Anomalia de Esbtein têm uma alta probabilidade de mortalidade. Esta anomalia não é apenas uma doença cardíaca. Estes RN apresentam pulmões pequenos, mas não tão pequenos quanto aos vistos na hérnia diafragmática. Assim estes bebês tendem a ter hipoplasia pulmonar entre pulmões normais de bebês normais e bebês com hérnia diafragmática congênita. É por isto, em parte que estes RN apresentam alta mortalidade. Há diferença na histologia do pulmão destes RN e dos RN com hipoplasia por hérnia diafragmática, com maior espessamento da camada muscular média nas pequenas artérias pulmonares nos RN com hérnia diafragmática e uma anormal extensão muscular vascular ocorreu somente nos pacientes com hérnia diafragmática.(The histology of the lung in neonates with tricuspid valve disease and gross cardiomegaly due to severe regurgitation.Tanaka T, Yamaki S, Ohno T, Ozawa A, Kakizawa H, Iinuma K. Pediatr Cardiol. 1998 Mar-Apr;19(2):133-8.). Estes RN freqüentemente têm flutter atrial, uma freqüência cardíaca muito rápida e com adenosina podemos ver que estes RN têm frêmito alto por trás da taquicardia. O tratamento clínico é difícil. Usamos de rotina nestes RN o óxido nítrico inalatório para diminuir a resistência vascular pulmonar.
Avanços no tratamento das cardiopatias congênitas
Anthony Chang (EUA).Realizado por Paulo R. Margotto
Os resultados do presente estudo sugerem que, pelo menos em crianças nascidas a termo com doença da válvula tricúspide, alívio cirúrgico de compressão do pulmão pode melhorar a função respiratória, mesmo que a cardiomegalia é grave.
Pequena artéria pulmonar de um caso com Ebstein (A) e uma artéria no
mesmo nível de um dos pacientes com uma hérnia do diafragma (B). A média é muito
mais fina em (A) do que em (B).
The histology of the lung in neonates with tricuspid valve disease and gross cardiomegaly due to severe regurgitation. Tanaka T, Yamaki S, Ohno T, Ozawa A, Kakizawa H, Iinuma K.
Pediatr Cardiol. 1998 Mar-Apr;19(2):133-8.PMID: 9565504 [PubMed - indexed for MEDLINE]Related citations
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Dr. Paulo R. Margotto, Dra. Sueli Falcão, Dda Kate Lívia Alves Lima, Dra. Marília Bahia, Dra. Juliana D. Diniz (Cardiologista), Dra. Melissa Iole da Cás Vita