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GOVERNODOESTADODESANTACATARINA
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GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA
Governador
Secretrio de Estado
Diretor Estadual
Reitor
Diretor do Centro Tecnolgico
Chefe do Departamento
Diretor Executivo
Superviso UFSC
Representante Estadual
Representante Nacional
Luiz Henrique da Silveira
Dep. Joo Henrique Blasi
Maj BMSC Jos Mauro da Costa
Prof. Rodolfo Joaquim Pinto da Luz
Prof. Ariovaldo Bolzan
Prof. Antonio Edsio Jungles
Prof. Carlos Fernando Miguez
Prof. Amir Mattar Valente
Capito PMSC Mrcio Luiz Alves
Dr. Antnio Luiz Coimbra de Castro
Cap PMSC Carlos Alberto de Arajo Gomes Jnior
Cap PMSC Mrcio Luiz Alves
CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA SOBRE DESASTRES
AUTORES DO CONTEDO ESPECFICO
FUNDAO DE AMPARO PESQUISA E EXTENSO UNIVERSITRIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
CENTRO TECNOLGICO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
DEPARTAMENTO ESTADUAL DE DEFESA CIVIL
SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANA PBLICA E DEFESA DO CIDADO
METODOLOGIA EM EAD
Educao Distncia/UFSC
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EDUCAO DISTNCIA/UFSC
Grupo de Apoio Pedaggico
Diretor Executivo
Gerente Educacional
Gerente Financeiro
Superviso de Curso
Prof. Amir Mattar Valente
Nara Maria Pimentel
Rildo F. Andrade
Maria Suely de Sousa Barros
Daniela Erani Monteiro Will
Roseli Zen Cerny
Superviso de Produo
Isabella Maria Benfica Barbosa
Sistema de Acompanhamento ao Estudante Distncia
Daniela Friedrich da Rosa
Dborah Timm de Carvalho Pinto
PROJETO GRFICO
Curso de Comunicao e Expresso Visual/EGR/CCE/UFSC
Luiz Fernando de Figueiredo
Simone Luiza Rossetto
Frano Aparecida Techio
EDIO GRFICA
Lagoa Editora Ltda.
REVISO GRAMATICAL
Jos Renato de Faria
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PREFCIO
onvicto de que a formao de profissionais e a capacitao de cidados co-muns com conhecimentos no gerenciamento de emergncias, situaes derisco e desastres otimizaro, em muito, a Defesa Civil catarinense, o Governo
do Estado, por intermdio desta Secretaria, firmou parceria com a Universidade Federal
de Santa Catarina (UFSC) e o Centro Universitrio de Estudos e Pesquisas sobre Desas-tres (CEPED) para promoo de curso especfico.
Intitulado Capacitao em Defesa Civil: Sistema de Comando em Operaes SCO, o Curso realizado na modalidade de educao distncia, integrando um proje-to mais amplo, denominado Preparao para Desastres: implantao do sistema padro-nizado de gerenciamento de desastres no Estado de Santa Catarina. O referido Projetodesdobra-se em quatro etapas, tendo por escopo capacitar, treinar e orientar aquelesque atuam no atendimento a emergncias, desastres e situaes de risco, de maneiraque promova a integrao dos mesmos no Sistema de Comando em Operaes da Defe-sa Civil catarinense.
A clientela preferencial do Curso constituda por integrantes de instituies p-blicas e privadas que atuam diretamente em adversidades afetas Defesa Civil no m-bito estadual, com extenso tambm s demais Unidade Federadas que compem oCODESUL (Conselho de Desenvolvimento da Regio Sul PR/RS/MS).
Estamos certos de que esta iniciativa de vanguarda em muito contribuir para oaprimoramento das relevantes aes da Defesa Civil.
A voc, aluno, razo de ser do nosso Curso, bom estudo e sucesso!
Deputado JOO HENRIQUE BLASI
Secretrio de Estado da Segurana Pblica e Defesa do Cidado
C
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AAAAAGRADECIMENTOSGRADECIMENTOSGRADECIMENTOSGRADECIMENTOSGRADECIMENTOS
Companheiros das Amricas, organizao no-governamen-
tal de intercmbio entre os estados irmos de Santa Catarina/Brasil eVirginia/Estados Unidos, que possibilitou a visita de tcnicos brasilei-ros aos Estados Unidos da Amrica a fim de participar de treinamentosem diversos rgos da estrutura de resposta a emergncia.
Em especial ao Professor Water Green III, Diretor do Programade Graduao em Gesto de Servios de Emergncia do Departamen-to School of Continuing Studies da University of Richmond, mestrenos estudos desenvolvidos nos EUA sobre o funcionamento do IncidentCommand System e suas aplicaes.
MMMMMINIINIINIINIINI CCCCCURRCULOURRCULOURRCULOURRCULOURRCULO
Cap. PMSC Carlos Alberto de Arajo Gomes Jnior
Gerente de Defesa do Departamento Estadual de Defesa Civil de Santa Catarina.
Mestrando em Engenharia Civil na Universidade Federal de Santa Catarina.
Dentre as diversas formaes realizadas na rea de preparao e resposta
emergncias, destacam-se o Estgio em Incident Command System no U.S. ForestryDepartament, EUA; o Estgio de Preparao para Emergncias no North AnnaNuclear Power Plant, EUA; Curso Mass Casualty Incident Management no Virginia
Health Departament, EUA e o Curso Internacional de Operador de Resgate Acade-mia Nacional de Bombeiros, Chile.
Cap. PMSC Mrcio Luiz Alves
Gerente de Preveno do Departamento Estadual de Defesa Civil de Santa Catarina.
Mestrando em Engenharia Civil na Universidade Federal de Santa Catarina.
Dentre as diversas formaes realizadas na rea de preparao e resposta emergncias, destacam-se o Estgio de Gerenciamento de Desastres no VirginiaEmergency Operations Center, EUA; o Estgio em Incident Command System noU.S. Forestry Departament, EUA; o Curso de Instrutor de Primeira Resposta a
Acidentes com Produtos Perigosos no OFDA USAID, Venezuela e o Curso MassCasualty Incident Management no Virginia Health Departament, EUA.
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SUMRIO
Apresentao...............................................................................................................9
Como ser este curso?.................................................................................................9
O que eu farei nesse Curso?.......................................................................................10
O que voc vai encontrar nesse livro?.........................................................................20
UNIDADE 1 Introduo
Desastres...................................................................................................................25
A Defesa Civil...............................................................................................................28
Desastres, emergncias e situaes crticas.....................................................................30Sistema predefinido de coordenao em situaes crticas..........................................33
Resumo.......................................................................................................................37
Atividades de auto-avaliao.........................................................................................38
UNIDADE 2 O Sistema de Comando em Operaes (SCO)
O conceito de SCO.........................................................................................................41
Origem do SCO............................................................................................................41
Quando o SCO pode ser utilizado.................................................................................42
A estrutura bsica do SCO.............................................................................................43
O organograma do SCO................................................................................................45
Princpios do SCO........................................................................................................46
Resumo.....................................................................................................................51
Atividade de auto-avaliao...........................................................................................52
UNIDADE 3 As Atribuies do Comando, do Staffdo Comando e do StaffPrincipal
Comado.....................................................................................................................57
Staff da funo Comando................................................................................................59
Staff Principal................................................................................................................63
Resumo......................................................................................................................71
Atividade de auto-avaliao.........................................................................................72
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UNIDADE 4 reas de Operaes e Instalaes em um SCO
Instalaes em operaes de situaes crticas...............................................................77
reas de trabalho em situaes crticas...........................................................................85
Resumo......................................................................................................................89
Atividade de auto-avaliao...........................................................................................90
UNIDADE 5 Colocando o SCO em Prtica
Fator tempo................................................................................................................94
Etapas da coordenao de situaes crticas...............................................................94
Colocando o SCO em prtica de situaes crticas de grande porte................................100
Recomendaes para boas prticas..........................................................................104Resumo....................................................................................................................105
Atividade de auto-avaliao........................................................................................106
Bibliografia..............................................................................................................107
Gabarito das atividades de Auto-avaliao.................................................................109
Atividade de aprendizagem......................................................................................111
Formulrio para preenchimento da Atividade de Aprendizagem...................................123
Questionrio de avaliao do curso...........................................................................131
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APRESENTAO
Este livro integra o kit didtico do Curso. Aqui, voc tem umaviso geral sobre como est organizada esta capacitao e sobre osrecursos que colocamos sua disposio.
Voc encontra tambm neste livro os contedos que serviro debase para a sua atuao e integrao junto ao Sistema de Comando emOperaes da Defesa Civil catarinense em situaes crticas.
Poder consultar ainda, a qualquer momento da realizao do Curso,orientaes para estudar distncia e realizar sua atividade de aprendiza-gem, aproveitando, assim, toda a estrutura pedaggica e didtica, planejada
e construda para que voc tenha um aprendizado significativo.
COMOSERESTECURSO?
O Curso ser realizado na modalidade de educao distncia(EaD), por meio do uso de diferentes recursos. Nessa modalidade, oprprio aluno que organiza seu tempo de estudo e a elaborao dasatividades previstas.
Para que o estudo distncia se torne possvel, necessriodisponibilizar alguns recursos didticos, assim como recursos huma-nos para o acompanhamento sistemtico dos estudantes.
Para realizar este Curso, voc recebeu um kit didtico formadopor este livro, uma videoaula (fita VHS) e um cartaz. Alm do kit esto sua disposio outros recursos, tambm muito importantes para odesenvolvimento de seus estudos e para a construo do seu conheci-mento. So eles:
duas sesses de Teleconferncia (2 horas cada uma);
um site na Internet;
Sistema de Acompanhamento ao Estudante Distncia(SAED).
Leia mais sobre cada um desses
recursos nas prximas pginas.
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guia do estudante
Em resumo, para um bom aproveitamento do Curso, necess-rio que voc fique atento para:
utilizar regularmente os materiais didticos disponveis;
consultar o SAED quando surgirem dvidas e/ou sugestes;
assistir s teleconferncias;
participar dos chats e fruns de discusso;
assistir videoaula;
fazer as atividades de auto-avaliao;
elaborar a atividade de aprendizagem e encaminh-laao SAED para avaliao.
O QUEEUFAREINESTECURSO?
Recebendo o material
Voc recebeu um kit didtico contendo o seguinte material:
um livro;
uma videoaula;
um cartaz com o Sistema de Comando em Operaes(SCO).
Carga Horria: 40 horas/aula.
Perodo de realizao: 11 de maro a 30 de abril de 2004.
Certificao: Os concluintes recebero um certificado re-
gistrado pela FAPEU/UFSC e um brev de identificao.
Para a concluso do curso, os alunos devero enviar ao
SAED a atividade de aprendizagem proposta.
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guia do estudante
Verifique na etiqueta da embalagem do kit se os seus dados pesso-ais, como nome completo e endereo, esto corretos. Esses detalhes so
importantes para que voc receba as correspondncias sem problemas.Se os dados da etiqueta no estiverem corretos, entre em contato
com a monitoria do SAED.
Organizando o estudo
Leia atentamente as primeiras pginas do livro para ti-rar melhor proveito das informaes e conhecer ocronograma do Curso.
Trace um plano de estudos para a realizao do Curso:destine um tempo para estudar as unidades do livro,assistir s teleconferncias e videoaula, participar doschats e fruns de discusso, elaborar a atividade deaprendizagem e de auto-avaliao. Quando necessrio,entre em contato com seu tutor.
Organize seus horrios de estudo observando ocronograma das atividades do Curso.
Lembre-se: os prazos devem ser respeitados.
Estudando com o livro
Procure utilizar o livro de maneira integrada com osdemais recursos do Curso.
Anote as dvidas que surgirem durante a leitura e es-clarea-as com os tutores.
Os textos selecionados so instrumentos pedaggicosimportantes no seu processo de aprendizagem.
Leia atentamente cada unidade para entender todo oassunto.
Preste ateno nos quadros, cones e ilustraes, poiseles contm mensagens importantes.
medida que for lendo, faa pausas para compreendera essncia do que foi lido.
Tenha o hbito de fazer esquemas e anotaes aolongo dos textos.
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Consultando o site do Curso
Para acessar o site do Curso, basta digitar o seguinte endereo:
http://www.ead.ufsc.br/sco
Sugerimos que voc o acesse regularmente, pois disponibilizamosas datas das atividades (teleconferncias, chats, etc.) e demais infor-maes atualizadas sobre o andamento do Curso. Alm disso, o espa-o de dvidas freqentes tambm ser atualizado constantementepelos tutores, constituindo-se em excelente ferramenta para consultadas dvidas coletivas e fonte de informaes.
O site foi planejado para permitir o acesso s informaes atua-
lizadas sobre o andamento das atividades e s ferramentas de intera-o com tutores e demais alunos do Curso.
Participando dos chats
Os chats so espaos para discusso em tempo real via Internet de um tema especfico referente ao contedo do Curso, bem comopara troca de experincias entre os cursistas.
Sero realizados dois chats temticos durante a formao, quecontaro com a presena dos autores do contedo do Curso.
Esses chats acontecero no mesmo dia das teleconferncias, visandoao aprofundamento das questes debatidas no programa.
Consulte as datas e os horrios no cronograma geral do Curso.
Alm disso, durante todo o perodo do Curso, uma sala de chatficar disponvel permanentemente. Em qualquer dia e horrio vocpoder manter contato on line com seus colegas de Curso, sobre otema que for do seu interesse.
Neste Curso, teremos, ento, dois tipos de chats: um que ficar aberto permanentemente e sem tema especfico; edois fechados que tm data e horrio agendados com an-tecedncia e temtica prpria.
Alm dos autores do livro, cada chat contar com a presena deum mediador e de um moderador. O mediador ser um tutor que faz aabertura da sala com a apresentao do tema e intervm para que a
As datas e os horriosdas atividade do Cursoesto disponveis noitem Agende-se!
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discusso se mantenha dentro do tema proposto. O papel de modera-dor tambm ser assumido por um tutor, que ter a funo de filtrar
as mensagens antes de disponibiliz-las para todos.Para o melhor aproveitamento desse recurso, siga as orientaes
abaixo:
acesse o site http://www.ead.ufsc.br/sco e clique nolink CHAT e FRUM;
digite seu nome, cidade e sigla do estado onde mora.Exemplo: Joo-Ararangu/SC;
procure acompanhar a discusso desde o incio, isso importante porque voc ir visualizar a discusso so-
mente a partir do momento de sua entrada. No pos-svel ler as mensagens anteriores;
procure ater-se ao tema proposto, questione seus cole-gas e d sua opinio;
se tiver alguma dvida especfica em relao a outrastemticas abordadas no Curso, entre em contato com seututor posteriormente. No utilize o espao do chatpara isso;
Enquanto estiver na sala, no clique no boto atua-lizar. Essa ao pode retir-lo da sala;
A sala de chatser aberta com 30 minutos de antecedn-cia para a apresentao e socializao dos participantes.Aproveite esse momento para conhecer seus colegas.
importante lembrar que, durante o chat , os tutores norespondero a perguntas individuais. A discusso coletiva.
Participando dos fruns de discusso
Os fruns de discusso so espaos para troca de idias eopinies, entre os cursistas, sobre um tema especfico referente ao con-tedo do Curso, bem como para troca de experincias. Ao contrrio dochat, a participao dos cursistas no se d ao mesmo tempo, pois cadaum insere sua opinio no momento que considerar mais propcio.
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Haver dois fruns de discusso em andamento durante todo oCurso, cada um com um tema diferente.
No frum diferentemente do chat as opinies po-dem ser inseridas a qualquer hora.
Para entrar no frum, acesse o site http://www.ead.ufsc.br/sco e clique no link CHAT e FRUM.
Voc pode responder pergunta inicial, responder a uma dasperguntas dos participantes ou lanar uma nova pergunta.
Se tiver alguma dvida especfica em relao ao con-tedo do Curso, entre em contato com seu tutor.
No utilize o frum para essa finalidade.
Interagindo com o Sistema de Acompanhamentoao Estudante Distncia SAED
O SAED uma estrutura organizada para realizar o atendimen-to, o acompanhamento e a avaliao do processo de estudo e aprendi-zagem dos cursistas. Conta com uma equipe de tutores e monitores,que podem oferecer o subsdio necessrio para o melhor aproveita-mento do Curso.
Os tutores esclarecem as dvidas relacionadas aos aspectos pe-daggicos: contedo, metodologia e elaborao da atividade de apren-dizagem. Para isso, foram selecionados profissionais com formaona rea deste Curso.
Os monitores esclarecem suas dvidas administrativas, comocadastro, recebimento do kit didtico e emisso de certificados.
Horrio de Atendimento do SAED:
segunda a sexta-feira, das 8h s 20h.
No SAED, cada tutor ser responsvel por um mesmogrupo de alunos do incio ao fim do Curso.
Assim que o Curso comear, voc ir receber uma cartade apresentao de seu tutor, por correio eletrnico,na qual ele informar nome e horrio de atendimento.
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Procure entrar em contato nos horrios em que seu tu-tor estar no SAED, para que ele possa acompanhar
seus estudos mais sistematicamente e para facilitar atroca de informaes, j que ele conhecer o contedodos seus ltimos contatos.
Seu tutor far contato peridico para acompanhar o an-damento de seus estudos. Por isso, importante manterseus dados cadastrais atualizados, principalmente en-dereo eletrnico e nmeros de telefone.
Voc poder entrar em contato com nossa equipe utilizando osseguintes recursos:
Assistindo s teleconferncias
Teleconferncia um programa de televiso transmitidoao vivo, via satlite, com recepo por antena parab-lica. O principal objetivo da teleconferncia ampliaros contedos disponibilizados nos materiais didticos,oferecendo atualizao e aprofundamento em relaoao Curso, alm de propiciar a interao dos espectado-res com os especialistas.
Atendimento por telefone:
DDG 0800 642 0581 (ligao gratuita)
Fax: (0xx48) 234-6952
Endereo para correspondncia:
Educao Distncia UFSC
Sistema de Acompanhamento ao Estudante Distncia (SAED)
Caixa Postal 5117
CEP 88040-970 Florianpolis / SC
Site do Curso:
http://www.ead.ufsc.br/sco
E-mail:
sco@ead.ufsc.br
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Como participar? Os cursistas podero enviar perguntaspara os especialistas que estiverem participando do pro-
grama. As dvidas devem ser encaminhadas durante arealizao do programa pelo telefone 0800 48 0925 ouatravs do fax (0xx48) 234-7072. Esses nmeros esta-ro disponveis somente nos dias e horrios dasteleconferncias.
Onde assistir? Qualquer ambiente equipado com uma an-tena parablica: escolas, centros comunitrios, prefei-turas, ou mesmo em sua prpria residncia. No site doCurso encontra-se a sugesto de locais onde voc po-der assistir ao programa na sua regio.
Como sintonizar o canal? Todas as antenas parablicasinstaladas no Brasil podem receber a transmisso dateleconferncia, que via satlite. Para receber a trans-misso, preciso ter um aparelho de TV conectado auma antena parablica. Para localizar o canal de trans-misso, fique atento s informaes sobre a sintonia.
Verifique com antecedncia se os equipamentos so ade-quados (TV, vdeo, telefone e antena parablica) e seesto regulados na freqncia indicada.
Procure organizar e ajustar o canal com antecedncia.Cinco minutos antes de iniciar a teleconferncia, pos-svel ver uma imagem com o logotipo do Curso e ouvira seguinte mensagem: Dentro de instantes voc ir as-sistir a uma teleconferncia do Curso de Capacitaoem Defesa Civil.
Aparelho com Sintonia Automtica
Freqncia: 1.240 Mhz
Aparelho com Sintona Manual
Freqncia: 3.910 Mhz
Polarizao: Horizontal
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Se possvel, grave a teleconferncia em vdeo. Assim, vocpoder rev-la e at mesmo emprestar o vdeo para outro
aluno que no conseguiu assistir. Voc poder organizar a recepo para assistir em gru-
po, utilizando material de apoio e promovendo discus-ses sobre a temtica apresentada.
Assistindo videoaula
A videoaula deste Curso tem como objetivo ilustrar, reforar ecomplementar o contedo do livro. Trata da questo do Sistema deComando em Operaes (SCO) por meio da simulao de situaes
de risco e da apresentao de experincias vivenciadas pela DefesaCivil no Estado de Santa Catarina.
Assista videoaula quantas vezes considerar necessrio. Ela foielaborada visando a auxiliar sua compreenso quanto ao SCO e suaparticipao neste Sistema.
Elaborando as atividades de auto-avaliao
As atividades de auto-avaliao encontram-se ao final de cada
unidade do livro. Foram elaboradas visando a auxili-lo no seu proces-so de aprendizagem. A auto-avaliao um momento de dilogo comos autores do livro, servindo para confrontar seu entendimento sobre osconceitos estudados. Permite, ainda, a resoluo de algumas situaesconcretas, configurando uma estreita relao entre teoria e prtica.
Para atingir o equilbrio desejado durante a aprendizagem, a aoprecisa ser constantemente corrigida, tal como um piloto que, graas apequenas manobras do leme, vai mantendo e corrigindo o rumo a seguir.
Nesse sentido, considere as atividades de auto-avaliao como maisum instrumento para qualificar conhecimentos obtidos com este Curso.
Confira o gabarito na pgina 109 deste livro.
Elaborando a atividade de aprendizagem
Para concluir este Curso, necessrio realizar e enviar ao SAEDuma atividade de aprendizagem. Essa atividade consiste, basicamen-te, em analisar uma determinada situao e, a partir da, responder aalgumas perguntas sobre ela.
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A proposta da atividade consiste na apresentao de cinco casosdiferentes. Voc dever escolher um deles de acordo com sua insero
profissional e responder s perguntas solicitadas.
Lembre-se: para concluir o Curso e receber o certificadoe o brev, voc deve fazer essa atividade de aprendizageme envi-la ao SAED at o dia 30 de abril.
Leia com ateno as orientaes para elaborar aatividade de aprendizagem.
Certifique-se de que entendeu bem as explicaes paraque possa elaborar a atividade. Em caso de dvida, faacontato com seu tutor.
A atividade pode ser realizada individualmente ou emgrupo de at trs participantes.
Observe a data de entrega da atividade ao SAED, poisela no ser prorrogada.
Utilize o formulrio ao final do livro ou o do site para
enviar a atividade ao SAED. Se utilizar o formulrio que est no livro, envie a
atividade pelo Correio.
Para enviar a atividade via Internet, voc pode utilizaro arquivo em Word que se encontra no site do Curso,preench-lo, salv-lo e envi-lo para o endereoeletrnico do seu tutor.
Sua atividade ser recebida e avaliada pelo seu tutor.Com base na avaliao realizada, o tutor emite um co-
mentrio (feedback) sobre a atividade, para que vocpossa analisar os pontos positivos e/ou aqueles que me-recerem reviso.
Lembre-se de que o envio da atividade ao SAED agarantia da concluso e do recebimento do certificadoe brev do Curso.
Se a atividade tiver sidodigitada em computa-dor, sugerimos, parasua segurana, enviartambm o arquivo emdisquete ou CD-ROM.
Voc receber uma mensa-gem de confirmo de re-cebimento da atividade.
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1 teleconferncia e lanamento do Curso
Data: 11/03/2004
Horrio: 9h45 s 11h45
2 teleconferncia
Data: 31/03/2004
Horrio: 9h45 s 11h45
1 chat temtico com a participao de especialista
Data: 11/03/2004
Horrio: 18hs s 19h
2 chat temtico com a participao de especialista
Data: 31/03/2004
Horrio: 18h s 19h
Entrega da atividade de aprendizagem ao SAED
Data: 30/04/2004
Certificao
Data: julho de 2004
AGENDE-SE!
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A identificao da unidade localiza-seno cantos superiore da pgina.
Links: textos localizados nas lateraisda pgina que indicam uma informa-o complementar ao tema tratado.
O nmero da pginalocaliza-seno canto inferior da pgina.
Resumo: localizado ao final de cada uni-dade temtica, apresenta as principais idi-
as e conceitos discutidos.
Esse cone aparece no incio de cada unidade indicando os objetivos deaprendizagem.
Glossrio: localizado nas laterais dapgina, explica o significado das pala-vras ou expresses destacadas no texto.
Quadro-destaque: quadros de textopara destacar informaes importantessobre o tema tratado.
O QUEVOCVAIENCONTRARNESTELIVRO?
O livro deste Curso foi organizado para facilitar sua leitura eestudo. Para isso, ele contm alguns recursos visuais no decorrer desuas pginas.
Quando vir esse cone, saiba que ele trar orientaes que o ajudaro a orga-nizar-se enquanto estudante distncia.
cone indicativo das atividades de auto-avaliao e de aprendizagem.
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Tutor ou TutoraNome:
Horrio:
Endereo Eletrnico:
1teleconfernciaelanamentodoCurso:Data: 11/03/2004Horrio:9h45s11h45
2teleconferncia:Data: 31/03/2004Horrio:9h45s11h45
1chattemticocomaparticipaodeespecialista:
Data: 11/03/2004Horrio:18hs19h
2chattemticocomaparticipaodeespecialista:
Data: 31/03/2004Horrio:18hs19h
EntregadaatividadedeaprendizagemaoSAED:Data: 30/04/2004
Certificao:
Data:julhode2004
Endereos importantes
Visite o site do Curso:
http://www.ead.ufsc.br/sco
Contate o SAED:
DDG 0800 642 0581 (ligao gratuita) ou endereo eletrnico:
sco@ead.ufsc.br
Envie sua atividade para:
endereo eletrnico do seu tutor ou
carta: Educao Distncia UFSC
Sistema de Acompanhamento ao Estudante Distncia SAED
Caixa Postal 5117 Florianpolis SC CEP 88040-970
TENHASEMPREMO!
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1u n i d a d e
Introduo
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Organizando seu estudo
Nesta unidade voc vai...
Conceituar desastres, distinguindo a sua intensidade, evoluo eorigem.
Diferenciar as emergncias das situaes crticas.
Descrever os fatores que afetam as situaes crticas.
Conceituar Sistema de Comando em Operaes.
Identificar a necessidade de um sistema predefinido para ocomando de operaes em situaes crticas.
Identificar as razes para que voc conhea o Sistema deComando em Operaes.
Crie um roteiro de estudo, estabelecendo os temas e horrios decada dia da semana.
Procure seguir o roteiro para criar o hbito. Aproveite para in-cluir no roteiro suas outras atividades.
Utilize a margem lateral das pginas para suas anotaes.
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u n i d a d e 1
s 17 horas de uma sexta-feira, h um acidente
envolvendo dois veculos de passeio em umavia estreita que liga um populoso bairro da
periferia ao centro da cidade. H trs vtimas graves,sendo que uma est presa s ferragens, e um dos carrosatingiu um poste, interrompendo o fornecimento deenergia eltrica para aproximadamente 20 casas daregio. H um desvio possvel por uma rua secundria,
porm os pontos de acesso ao desvio ficam a 500 metrosdo local do acidente para ambos os lados. Imagine quea estria acima ocorreu em sua cidade e registre o
seguinte: quais os rgos e instituies que seriamenvolvidos no atendimento a essa situao? Quais osequipamentos e equipes que cada um desses rgosutilizaria? Quem deve coordenar essa operao?Quais as dificuldades nesse tipo de situao?
Normalmente h um consenso sobre a necessidade de utilizarum sistema adequado para coordenar grandes desastres. O cenrioacima, entretanto, ilustra que mesmo situaes que no so considera-das desastres requerem a atuao de mltiplos rgos e servios.
Nesta unidade, voc ter contato com os conceitos bsicos parao estudo das operaes de emergncia, o que permite responder a duasperguntas: por que necessrio usar um Sistema de Coordenao emSituaes Crticas e por que voc precisa conhecer o Sistema de Co-mando em Operaes da Defesa Civil catarinense.
DDDDDESASTRESESASTRESESASTRESESASTRESESASTRES
Segundo a terminologia adotada pela Poltica Nacional de Defe-sa Civil, conceituamos desastre como resultado de eventos adversos,naturais ou provocados pelo homem, sobre um ecossistema vulner-vel, causando danos humanos, materiais e/ou ambientais e conseqentesprejuzos econmicos e sociais (BRASIL, 2002).
Diferentemente do que imaginam muitas pessoas, o desastre noocorre apenas quando h um fenmeno de origem natural, ou um aci-dente de grandes propores atinge subitamente uma rea, matando e
chuvas, terremotos,vendavais, erupesvulcnicas ou granizo
exploso, incndio, derra-mamento de leo ou de-sabamento de um prdio
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desalojando muitas pessoas, destruindo as propriedades e paralisandosistemas de produo e servios.
Conforme a Poltica Nacional de Defesa Civil, os de-sastres podem ter diferentes nveis de intensidade, evolu-es e origens.
Intensidade dos desastres
Quanto intensidade, os desastres podem ser de:
Nvel I desastres de pequeno porte, quando os danoscausados so facilmente suportveis e superveis pelas
comunidades afetadas;Nvel II desastres de mdio porte, quando os danos e
prejuzos podem ser superados com recursos da pr-pria comunidade, desde que haja uma mobilizao;
Nvel III desastre de grande porte, quando a comunida-de complementa os recursos locais com auxlio exter-no a fim de superar os danos e prejuzos;
Nvel IV desastres de muito grande porte, quando noso superveis e suportveis pelas comunidades, mes-mo quando bem informadas, preparadas, participativas
e facilmente mobilizveis, a menos que recebam ajudade fora da rea afetada.
Evoluo dos desastres
Quanto evoluo, os desastres podem ser:
Sbitos ou de evoluo aguda caracterizados pela rapi-dez com que evoluem e, normalmente, pela violnciados fenmenos que o causam;
Graduais ou de evoluo lenta os que evoluem progressi-vamente ao longo do tempo, como a seca, por exemplo;
Somao de efeitos parciais caracterizam-se pela somaode numerosos acidentes ou ocorrncias semelhantes, cu-
jos danos, quando somados ao trmino de um determina-do perodo, definem um desastre muito importante.
http://www.defesacivi l.gov.br/cur04_index.htm
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Origem dos desastres
Quanto origem ou causa primria do agente causador, os de-sastres so classificados em:
Naturais provocados por fenmenos e desequilbrios danatureza e produzidos por fatores de origem externaque atuam independentemente da ao humana;
Humanos provocados por aes ou omisses humanas;
Mistos ocorrem quando as aes ou omisses humanascontribuem para intensificar, complicar e/ou agravar de-sastres naturais.
Como voc pode ver, o conceito de desastre muito mais amplodo que as pessoas em geral imaginam. Alm dos exemplos mais co-muns, h muitas situaes que podem ser consideradas como desas-tres, embora a comunidade em geral no perceba isso:
seca; eroso; acidentes de trnsito; epidemia de HIV/AIDS; violncia urbana.
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A DA DA DA DA DEFESAEFESAEFESAEFESAEFESA CCCCCIVILIVILIVILIVILIVIL
A administrao de desastres est ligada Defesa Civil.
Defesa Civil o conjunto de aes preventivas, de socor-ro, assistenciais e reconstrutivas destinadas a evitar eminimizar os desastres, preservar o moral da populao erestabelecer a normalidade social.(Poltica Nacional de Defesa Civil).
No Brasil, ela adota a configurao de um sistema, organizado apartir da esfera federal (Sistema Nacional de Defesa Civil SINDEC),desdobrando-se no nvel estadual (Sistema Estadual de Defesa Civil SIEDEC) e com as aes desenvolvidas no nvel municipal por meiodas Comisses Municipais de Defesa Civil (COMDECs) e Ncleos deDefesa Civil (NUDECs). A Poltica Nacional de Defesa Civil atribuiuma grande importncia ao funcionamento de todos os nveis do sis-
tema, mas enfatiza a importncia da organizao e atuao dasCOMDECs como fator fundamental para as aes de Defesa Civil.
Como voc pode perceber a partir do conceito, o principal
foco da Defesa Civil na administrao de desastres a minimizaode desastres, isto , a reduo das conseqncias decorrentes doseventos adversos, seja evitando que eles aconteam, seja diminuin-do a sua intensidade ou mesmo aumentando a capacidade das co-munidades para resistir a eles. Para fazer isso, ela atua em quatrodiferentes fases, denominadas fases da administrao de desastres:
Preveno, englobando o conjunto de aes visando aevitar que o desastre acontea ou diminuir a intensida-de de suas conseqncias;
Preparao, reunindo o conjunto de aes visando amelhorar a capacidade da comunidade (incluindo indi-vduos, organizaes governamentais e organizaesno-governamentais) para atuar no caso de ser atingi-da por um desastre;
Resposta, envolvendo o conjunto de aes visando asocorrer e auxiliar as pessoas atingidas por desastres,reduzir os danos e prejuzos e garantir o funcionamen-to dos sistemas fundamentais da comunidade; e
Para mais informaes sobrea estrutura e organizao daDefesa Civil, consulte os sites
da Defesa Civil Nacional(www.defesacivil.gov.br) e doDepartamento Estadual de De-fesa Civil de Santa Catarina(www.defesacivil.sc.gov.br).
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Reconstruo, abrangendo o conjunto de aes destina-das a reconstruir a comunidade atingida pelo desastre, pro-
piciando o seu retorno condio de normalidade , sem-pre levando em conta a minimizao de novos desastres.
Se voc j participou de alguma ao da Defesa Civilou tomou conhecimento de uma dessas aes, deve ter
percebido que a Defesa Civil no atua sozinha, masinterage com diversas organizaes governamentais eno-governamentais, articulando e organizando o esforo
para a minimizao dos desastres.
Na fase de administrao de desastres denominada Resposta,por exemplo, dependendo da natureza do evento, a Defesa Civil cos-tuma interagir com:
Corpos de Bombeiros (militares, comunitrios, indus-triais e voluntrios);
Polcias (Militar, Civil, Rodoviria Federal e Federal);
Secretarias de Sade (Estadual e Municipal);
hospitais (pblicos e privados);
empresas de medicina pr-hospitalar;
rgos de infra-estrutura (secretaria de obras, de estradas);
rgos ambientais (Ibama, rgo estadual e municipal);
empresas concessionrias de energia eltrica, gua etelefone;
organizaes voluntrias e filantrpicas;
associaes comunitrias;
Foras Armadas; entre outras.
Voc deve ter percebido tambm que a atuao da Defesa Civilultrapassa, muitas vezes, os limites geogrficos entre municpios,estados ou mesmo pases. Um mesmo desastre pode atingir diferentesmunicpios ao mesmo tempo, exigindo a coordenao entre eles parao desenvolvimento de aes de socorro ou auxlio. Alm disso, o
Na enchente de 1983,
mais de 156 municpios,representando aproxima-damente 90% do Estadode Santa Catarina, foramatingidos simultaneamen-te, o que exigiu a articu-lao de uma respostaestadual ao desastre.Alm disso, foi necess-rio o auxlio de recursosfederais, como por exem-plo o deslocamento dehelicpteros das ForasArmadas. Para mais infor-
maes sobre esse even-to, consulte o site daComisso Municipal deDefesa Civil de Blumenau(www.blumenau.sc.gov.br/defesa).
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impacto de um desastre sobre um municpio especfico pode exigir oauxlio de outro municpio, seja na forma de unidades de resgate, seja
em emprstimo de equipamentos, assessoria de especialistas ou reco-lhimento de donativos.
Voc pode constatar, ento, que as operaes nessas situaespodem ter peculiaridades muito especficas. So caractersticas quepodem tornar a coordenao dessas operaes muito difcil se nohouver um sistema padronizado comum para o planejamento eimplementao das aes.
DDDDDESASTRESESASTRESESASTRESESASTRESESASTRES,,,,, EMERGNCIASEMERGNCIASEMERGNCIASEMERGNCIASEMERGNCIAS EEEEESITUAESSITUAESSITUAESSITUAESSITUAES CRTICASCRTICASCRTICASCRTICASCRTICAS
O desastre, como voc viu no conceito, a conseqncia deeventos adversos, ou seja, ele ocorre como desdobramento de umou mais eventos crticos, que podem ser a manifestao de um fen-meno da natureza, uma ao/omisso humana ou mesmo a combina-o de ambos.
Perceba que nem sempre um evento crtico ser o que chama-
mos de evento adverso, ou causador de um desastre, mesmo que te-nha esse potencial. Entretanto, ele pode desencadear situaes que,mesmo sem ser desastres, so de alto risco. Ou seja, causam ou tmuma grande possibilidade de causar danos, e os danos provavelmentesero bem graves se ocorrerem.
Por isso, dividimos essas situaes em dois grandes grupos:emergncias e situaes crticas.
Emergncias
So situaes que exigem uma interveno imediata de profissi-onais treinados com equipamentos adequados, mas podem ser atendi-das pelos recursos normais de resposta a emergncias, sem a necessi-dade de coordenao ou procedimentos especiais. So as ocorrnciasatendidas cotidianamente por bombeiros, policiais, equipes de manu-teno em redes eltricas, tcnicos de defesa civil das COMDECs.
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J falamos que tipo de situao caracterizada comoemergncia. Mas, voc deve estar se perguntando:
e as situaes crticas? Conhea suas caractersticasno prximo item. Por isso, siga em frente!
Situaes crticas
So situaes cujas caractersticas de risco exigem, alm de umainterveno imediata de profissionais treinados com equipamentosadequados, uma postura organizacional no rotineira para a coor-denao e o gerenciamento integrados das aes de resposta, mesmoque no caracterizem um desastre.
Alguns exemplos dessas situaes so:
acidentes com mltiplas vtimas;
incndios florestais;
acidentes com produtos perigosos;
crises policiais com refns;
evacuao de comunidades; entre outras.
muito importante que voc entenda a diferena entreemergncia e situao crtica. Enquanto na primeira seaplicam os procedientos de coordenao do dia a dia, asegunda exige procediemntos especiais de coordenao. o que chamamos de postura organizacional no rotineira.
Fatores que afetam as situaes crticas
Alto risco Os riscos envolvidos nas situaes crticas soaltos, ou seja, a possibilidade de que resultadosindesejados se concretizem grande, e as conseqn-cias desses resultados indesejados podem ser muitograves, tais como pessoas mortas, feridas ou desaloja-das; propriedades destrudas ou danificadas, com gran-
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des prejuzos; sistemas e servios comprometidos; almde impacto no meio ambiente.
Dinmicas Em situaes crticas o cenrio muda commuita rapidez, s vezes de maneira surpreendente, emfuno da interao complexa de mltiplos fatores comoclima, temperatura, vento, luminosidade, comportamen-to das pessoas envolvidas e desempenho de equipamen-tos. Alm disso, a situao se modifica em resposta snossas aes, embora nem sempre da maneira deseja-da. Finalmente, a dificuldade para obter informaescompletas e precisas faz com que a nossa percepo dasituao crtica se modifique com muita freqncia.
Complexas As situaes crticas so complexas por vri-as razes. Primeiro porque podem envolver problemaspor si s complexos (resgates tcnicos, derramamentode produtos perigosos, evacuao de muitas pessoas,triagem de mltiplas vtimas, operao de linhas de altatenso e ocorrncias policiais com refns so algunsexemplos). Alm disso, so complexas porque normal-mente envolvem mais de uma organizao ou servio,cada um com diferentes prioridades, procedimentos e
responsabilidades. E tambm, como comentamos an-tes, podem envolver vrias jurisdies.
Confusas Por tudo isso, pode-se dizer que as situaescrticas so confusas.
H uma grande dificuldade em estabelecer a comuni-cao entre as organizaes envolvidas, e a falta de in-formaes faz com que o cenrio parea fragmentado.Prioridades e objetivos comuns nem sempre so esta-belecidos para as operaes, e os recursos no so com-
partilhados de forma adequada.
Principais problemas
Assim, alguns problemas especficos estaro presentes na coor-denao de operaes nesses eventos:
estrutura de coordenao e nveis de autoridade indefinidos;
comunicao inadequada com os elementos internos eexternos operao;
Dizemos que nas situa-es crticas temos mui-tas pessoas tentandofazer com rapidez, sobpresso, em um ambien-
te com o qual elas noesto familiarizadas, oque elas normalmenteno conseguem fazer nodia-a-dia.
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fluxo de informaes inadequado;
falta de controle sobre os recursos;
utilizao inadequada de recursos especializados;
dificuldade no estabelecimento de reas, acessos ecorredores;
relacionamento precrio com a imprensa.
SSSSSISTEMAISTEMAISTEMAISTEMAISTEMA PREDEFINIDOPREDEFINIDOPREDEFINIDOPREDEFINIDOPREDEFINIDO DEDEDEDEDE COORDENAOCOORDENAOCOORDENAOCOORDENAOCOORDENAO EMEMEMEMEM
SITUAESSITUAESSITUAESSITUAESSITUAES CRTICASCRTICASCRTICASCRTICASCRTICAS
Por que utilizar?
H muitos instrumentos da administrao de desastres que podemauxiliar as organizaes que participam de situaes crticas a desen-volver suas atividades de forma coordenada e eficiente.
Alguns so desenvolvidos na fase de Preveno, seja atuandosobre a situao, evitando que ela ocorra ou reduzindo a sua capaci-dade de produzir danos e prejuzos, seja atuando para aumentar a ca-
pacidade das comunidades (pessoas, propriedades, sistemas e meioambiente) para resistir caso ela ocorra.
Outros instrumentos, muito importantes, esto relacionados Preparao. O pr-planejamento para as possveis situaes crticas,com a elaborao e atualizao de planos de contingncia, pode auxi-liar muito nas operaes. No plano, estaro previstas a responsabili-dade de cada organizao, as prioridades e medidas iniciais a seremtomadas e a forma como os recursos sero empregados.
O treinamento prvio para essas situaes tambm muito im-
portante. Ao colocar o plano em funcionamento, por meio de simula-es, as pessoas envolvidas se familiarizam com as suas tarefas, tiramdvidas e sugerem melhorias. Se voc j participou de um treinamen-to com simulao, deve ter percebido que muitos aspectos previstosno planejamento simplesmente no funcionam como deveriam e pre-cisam ser mudados.
Mesmo que muitas medidas de preveno e preparao tenhamsido tomadas, as situaes crticas ainda sero de alto risco, dinmi-cas, complexas e at mesmo confusas, embora menos do que seriam
Plano de Contingncia o documento queregistra o planejamentoelaborado a partir doestudo de umadeterminada hiptesede desastre.
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se nada tivesse sido feito anteriormente. Mesmo o Plano de Contin-gncia precisar de uma readequao baseada nos fatos concretos na
medida em que a situao crtica evolui .Talvez voc esteja se perguntando: mas as organizaes que res-
pondem s situaes crticas, tais como bombeiros, policiais, brigadasindustriais e COMDECs, no possuem sua prpria maneira de atuar,com prioridades e objetivos, hierarquia definida, canais de comunica-o estabelecidos e procedimentos para o uso de recursos? Na maioriadas vezes elas possuem, mas em uma situao crtica provavelmentetero que atuar com outros rgos, compartilhando objetivos, infor-maes e recursos. Alm disso, podem ter que desempenhar tarefasque no realizam normalmente, utilizar equipamentos novos, ou alte-
rar os prprios procedimentos em prol de um objetivo comum.Por isso, na fase de Resposta importante possuir um sistema
de coordenao e controle previamente padronizado, testado e treina-do, que permita o melhor gerenciamento da situao crtica.
A utilizao de um sistema de coordenao predefinido permite uma articulao adequada das aes e o melhoraproveitamento dos recursos, otimizando os resultados.
O que um sistema de coordenao em situaescrticas?
Um sistema de coordenao um modelo gerencial para coman-dar, controlar e coordenar as operaes de resposta em situaes cr-ticas, fornecendo um meio de articular os esforos de agncias indivi-duais quando elas atuam com o objetivo comum de estabilizar uma situ-ao crtica e proteger vidas, propriedades e o meio ambiente.
Quais os requisitos de um sistemapredefinido de coordenao em situaes crticas?
O sistema a ser predefinido para a coordenao em situaescrticas deve atender a alguns outros requisitos alm de ser eficiente eeficaz. Segundo estudos, desejvel que ele seja:
Carl Phillip GottfriedVon Clausewitz (1781831), general prussia-no que considerado opai da estratgia militarmoderna, afirmou quenenhum plano resistemuito tempo ao contatocom o inimigo.
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Adaptvel a qualquer tipo de emergncia ousituao crtica
A experincia demonstra que deve haver um modelo nico paratodas as emergncias ou situaes crticas (inclusive desastres), pois muito difcil colocar o sistema em prtica se houver um para cada tipode situao. Assim, o sistema de coordenao deve ser o mesmo, sejapara um acidente areo, um grande incndio, uma rebelio em umpresdio, uma enchente ou um vendaval, mudando apenas o tipo deoperao que ser desenvolvida.
Utilizvel em qualquer tamanho de emergncia ousituao crtica
Da mesma forma, deve haver um modelo capaz de ser utilizado comqualquer tamanho de operao. Ele deve ser aplicvel em pequenas opera-es, crescendo de acordo com a necessidade imposta pela situao, semque haja soluo de continuidade ou mudana de procedimentos.
Utilizvel em qualquer combinao de rgos ejurisdies
O sistema deve possibilitar o seu emprego com qualquer combi-
nao de rgos e jurisdies, ou seja, por apenas um rgo de umanica jurisdio, vrias jurisdies do mesmo rgo, vrios rgoscoordenados, ou mesmo mltiplos rgos e jurisdies, adaptando-secom rapidez e flexibilidade.
Ser simples para novos usurios
Considerando que nem sempre todos os envolvidos nas opera-es de resposta a situaes crticas tero sido previamente treinados, preciso que o sistema seja facilmente explicado para novos usuri-
os, permitindo, assim, a integrao de todos os envolvidos nas aesao sistema adotado.
Ter baixo custo e ser adaptvel a novas tecnologias
Finalmente, preciso que o sistema tenha ao mesmo tempo umbaixo custo, para ser possvel implement-lo com poucos recursosmateriais, mas tambm seja adaptvel a novas tecnologias de compu-tao, comunicao, obteno de imagens e outras.
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Por que a Defesa Civil catarinense adotouum sistema predefinido de coordenao em
situaes crticas?Como voc pde observar, muitas organizaes, governamen-
tais e no-governamentais, podem participar de uma operao relaci-onada a uma situao crtica, emergncia ou desastre.
Para que os recursos sejam utilizados da melhor forma, de ma-neira segura e coordenada, necessrio que haja um sistema predefinidoque estabelea como essa coordenao ocorrer, a fim de que os pro-blemas que foram estudados no ocorram.
por isso que a Defesa Civil de Santa Catarina est implantando
o seu prprio sistema de em situaes crticas. Ele foi denominadoSistema de Comando em Operaes (SCO).
Por que voc deve conhecer o sistema da Defesa Civilde Santa Catarina?
Todos os que atuam no servio pblico, emergencial ou no, eat quem no atua, podem ser chamados para colaborar em uma situ-ao crtica. Considerando que Santa Catarina est adotando o SCO,as pessoas nele envolvidas provavelmente atuaro sob uma estrutura
que segue os princpios desse sistema, precisando conhec-lo para po-der atuar bem.
Assim, todas as pessoas que podem eventualmente estar envol-vidas nessas operaes devem conhecer o sistema predefinido a fimde facilitar o seu uso quando for necessrio. Isso nos remete natural-mente queles que atuam normalmente em situaes de emergncia,tais como bombeiros, policiais, socorristas, mdicos, tcnicos, inte-grantes das COMDECs e engenheiros da companhia de energia eltrica,entre outros. Mas tambm inclui outros profissionais como operado-res de mquinas nas prefeituras, engenheiros civis, professores de es-
colas pblicas, motoristas de ambulncias e mesmo voluntrios como jipeiros e rdio-amadores.
Por essa razo voc est fazendo este curso. J se deuconta do quanto a sua integrao ao SCO importante?
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RESUMO
No estudo desta unidade voc aprendeu que:
desastre o resultado de eventos adversos, naturais ou provo-
cados pelo homem, sobre um ecossistema vulnervel, causandodanos humanos materiais e/ou ambientais e conseqentes pre-
juzos econmicos e sociais;
a principal diferena entre as emergncias e as situaes crticas
que as primeiras podem ser atendidas pelos recursos normaisde resposta a emergncias, sem a necessidade de coordenao
ou procedimentos especiais, enquanto as situaes crticas exi-gem uma postura organizacional no rotineira para a coordena-
o e gerenciamento integrado das aes de resposta;
as situaes crticas so de alto risco, dinmicas, complexas e
confusas, tendo problemas especficos como estrutura de coor-denao e nveis de autoridade indefinidos, comunicao ina-
dequada, fluxo de informaes inadequado, falta de controlesobre os recursos, uti l izao inadequada de recursos
especializados, dificuldade no ordenamento de reas e relacio-namento precrio com a imprensa;
em situaes crticas importante possuir um sistema de coor-
denao e controle previamente padronizado, testado e treina-
do, comum aos rgos envolvidos, que permita a melhor articu-lao de objetivos, recursos e procedimentos na operao;
o sistema de coordenao de situaes crticas um modelo
gerencial para comandar, controlar e coordenar as operaes deresposta em situaes crticas, fornecendo um meio de articularos esforos de agncias individuais quando elas atuam com o
objetivo comum de estabilizar uma situao crtica e proteger
vidas, propriedades e o meio ambiente;voc deve conhecer o SCO da Defesa Civil de Santa Catarina
porque todos que atuam em emergncias, direta ou
indiretamente, e mesmo quem no atua, podem ser chamadospara colaborar em uma situao crtica, e provavelmente atuaro
sob uma estrutura que segue os princpios deste sistema, preci-sando conhec-lo para poder atuar bem.
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Atividades de auto-avaliao
Exerccio 1
Volte agora para a histria do incio desta unidade e repense as suas respostas. Combase no que leu, analise aquela situao e reflita sobre as questes abaixo.
a. A situao descrita pode ser caracterizada como uma situao crtica?
b. Nesse caso, voc acha que seria importante utilizar um sistema predefinidopara a coordenao integrada das aes dos diversos rgos envolvidos?
c. Se esse sistema estivesse sendo usado quando voc chegasse para participarda operao, seria importante que voc o conhecesse?
Exerccio 2
Assinale os requisitos desejveis para um sistema predefinido de coordenao emsituaes crticas.
a. ( ) Adaptvel a qualquer tipo de emergncia ou situao crtica.
b. ( ) Ter baixo custo e ser adaptvel a novas tecnologias.b. ( ) Ser complexo e com staff permanente.
d. ( ) Utilizvel em qualquer combinao de rgos e jurisdies.
e. ( ) Contar com estrutura fixa, aplicada a todas as situaes.
f. ( ) Ser simples para novos usurios.
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O Sistema de Comandoem Operaes (SCO)
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Organizando seu estudo
Nesta unidade voc vai...
Conceituar Sistema de Comando em Operaes.
Identificar situaes em que o Sistema de Comando emOperaes pode ser utilizado.
Enumerar as trs estruturas bsicas do Sistema de Coman-do em Operaes.
Descrever o Comando, o Staffdo Comando e o StaffPrincipal.
Descrever os princpios do Sistema de Comando em Oper-aes.
Faa pausas peridicas durante as horas de estudo. Sugerimosuma pausa de 10 minutos a cada 50 minutos de atividades.
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a unidade anterior voc identificou anecessidade de um sistema predefinido para acoordenao de determinadas atividades
relacionadas a resposta em situaes crticas. Viu aindacomo importante que as pessoas que atuam nessassituaes conheam o sistema adotado.
Nesta unidade, voc ir estudar o modelo de sistema decoordenao adotado pela Defesa Civil de Santa Catarina.
OOOOO CONCEITOCONCEITOCONCEITOCONCEITOCONCEITO DEDEDEDEDE SCOSCOSCOSCOSCO
O Sistema de Comando em Operaes uma ferramenta gerencialpara comandar, controlar e coordenar as operaes de resposta em situ-aes crticas, fornecendo um meio de articular os esforos de agnciasindividuais quando elas atuam com o objetivo comum de estabilizar umasituao crtica e proteger vidas, propriedades e o meio ambiente.
OOOOORIGEMRIGEMRIGEMRIGEMRIGEM DODODODODO SCOSCOSCOSCOSCO
O SCO adotado pela Defesa Civil de Santa Catarina baseadono Incident Command System (ICS), criado e desenvolvido nos Esta-dos Unidos da Amrica.
O ICS foi desenvolvido nos anos 70, em resposta a uma srie deincndios florestais que praticamente destruram o sudoeste da Califrnia.
Naquela ocasio, as autoridades de municpios, de condados e doprprio governo estadual colaboraram para formar o FIrefightingRESourcesofCalifornia Organized forPotential Emergencies (FIRESCOPE).
Aps analisar os resultados desastrosos da atuao de rgos e jurisdies naquele episdio, o FIRESCOPE concluiu que o maior pro-blema no estava na quantidade nem na qualidade dos recursos envol-vidos. Havia muitos caminhes, muitas aeronaves e muito equipamen-to. Havia tambm muitos bombeiros, policiais e voluntrios, na maio-
Sistema de Comandoem Incidentes.
Para mais informaessobre o FIRESCOPEe aorigem do ICS, voc podeconsultar o site http://www.firescope.org(em ingls).
A partir deste momentoutilizaremos a siglaSCO para designar oSistema de Comandoem Operaes adotadopela Diretoria Estadualde Defesa Civil de San-ta Catarina.
N
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ria bravos e competentes. O problema, concluiu-se, estava na dificul-dade em coordenar as aes de diferentes rgos e jurisdies de ma-neira articulada e eficiente. O FIRESCOPE identificou vrios proble-mas comuns sobre respostas a eventos envolvendo mltiplos rgos e
circunscries, tais como:
falta de uma estrutura de comando clara, definida e
adaptvel s situaes;
dificuldade em estabelecer prioridades e objetivos comuns;
falta de uma terminologia comum entre os rgos en-volvidos;
falta de integrao e padronizao das comunicaes;
falta de planos e ordens consolidados.
O esforo para resolver essas dificuldades resultou no desenvol-vimento do modelo do ICS. Apesar de ter sido originalmente desen-volvido em resposta aos incndios florestais, o ICS mostrou-se umsistema apropriado para todos os tipos de emergncias e desastres.
Dessa forma, o ICS passou a ser o sistema recomendado pelaFederal Emergency Management Agency (FEMA) para o gerenciamentode todos os tipos de emergncias e desastres. O ICS foi includo entono National Interagency Incident Management System (NIIMS), ou Sis-
tema Nacional de Gerenciamento entre Agncias em Incidentes.
QQQQQUANDOUANDOUANDOUANDOUANDO OOOOO SCOSCOSCOSCOSCO PODEPODEPODEPODEPODE SERSERSERSERSER UTILIZADOUTILIZADOUTILIZADOUTILIZADOUTILIZADO
O SCO pode ser utilizado para responder a vrios tipos de situa-es crticas, incluindo:
acidentes com produtos perigosos;
resposta a desastres naturais;
operaes policiais envolvendo outros rgos;
incndios florestais;
acidentes com mltiplas vtimas;
operaes de busca e salvamento;
acidentes envolvendo vrias jurisdies.
Agncia Federal de Admi-nistrao de Emergnci-as, rgo federal respon-svel pela administraode desastres nos EstadosUnidos da Amrica.
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AAAAA ESTRUTURAESTRUTURAESTRUTURAESTRUTURAESTRUTURA BSICABSICABSICABSICABSICA DODODODODO SCOSCOSCOSCOSCO
A estrutura principal do SCO constitudo por:Comando, Staffdo Comando e StaffPrincipal.
Comando
O comando responsvel pelas aes como um todo, e estabe-lece os objetivos e prioridades para a operao.
StaffPrincipal
Operaes Conduz as aes necessrias para alcanar
as prioridades e os objetivos estabelecidos.
Planejamento Desenvolve o Plano de Ao, que rene eavalia as informaes relativas situao e ao conjun-to de recursos envolvidos.
Logstica Fornece o suporte material para a implantaodo Plano de Ao, alm de prover os recursos e servi-os necessrios para dar suporte ao pessoal envolvidonas operaes.
Em ingls staffsignificacorpo de assistentes ouequipe de auxiliares.
O Plano de Ao, queser abordado em deta-lhes mais adiante, umprincpio muito impor-tante do SCO.
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Administrao Efetua compras e locaes, monitora eregistra os custos relacionados s operaes e controlao emprego dos recursos humanos.
Cada uma dessas funes pode se desdobrar em sucessivos n-veis de autoridade e responsabilidade, de acordo com a necessidadedeterminada pela situao.
Voc deve estar com dvidas em relao s atividadesespecficas de cada uma dessas funes. No se
preocupe, pois na unidade 3 elas sero detalhadas.
Staffdo Comando
Da mesma forma como pode delegar as funes principais doSCO, o Comando pode tambm delegar algumas atribuies mais es-pecficas, ativando funes diretamente ligadas sua atuao.Essas funes so denominadas Staff do Comando.
Segurana
responsvel pela avaliao e gerenciamento dos riscos envol-
vidos nas atividades que so realizadas, fiscalizando procedimentosde segurana e uso de equipamentos de proteo, monitorando peri-gos, entre outros aspectos.
Ligaes
Serve de ponto de contato com os rgos governamentais e no-governamentais, bem como entidades voluntrias, que so chamados aauxiliar em alguma etapa da operao, mas que no faro parte do SCO.
Porta-voz
O Porta-voz responsvel pelos contatos com a mdia em nomedo SCO.
Operaes, Planejamento,Logstica e Administrao
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Secretrio
O Secretrio auxilia o Comando com a preparao e registro dereunies, organizao do Posto de Comando e outras atividades deassessoria direta ao Comando.
OOOOO ORGANOGRAMAORGANOGRAMAORGANOGRAMAORGANOGRAMAORGANOGRAMA DODODODODO SCOSCOSCOSCOSCO
Cada uma dessas funes pode se desdobrar em sucessivos n-veis de autoridade e responsabilidade, de acordo com a necessidadedeterminada pela situao. Alis, a maior vantagem do modelo de or-ganizao do SCO a possibilidade de ativar apenas as partes da or-
ganizao que so necessrias.Ao todo, em situaes complexas e demoradas, o SCO pode reu-
nir centenas de posies ativadas, capazes de lidar com grande quan-tidade e variedade de recursos para atingir os objetivos estabelecidos.
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Entretanto, na maioria dos casos, as operaes iniciam-se e ter-minam com apenas o Comando e alguns recursos compondo a estru-tura do SCO.
PPPPPRINCPIOSRINCPIOSRINCPIOSRINCPIOSRINCPIOS DODODODODO SCOSCOSCOSCOSCO
O SCO um sistema de gerenciamento. Como tal, ele possuiuma srie de princpios e conceitos que, colocados em prtica, torna-o uma ferramenta adequada para coordenar a atuao integrada demltiplos rgos em situaes crticas.
Por isso, importante destacar que o SCO mais do que um
organograma. Alis, voc perceber que a organizao apenas umdos seus princpios.
O SCO se baseia em nove princpios, que voc vai conhecer apartir de agora.
Gerenciamento por objetivos
O gerenciamento de situaes crticas no SCO baseado em umalinha de administrao denominada Administrao por Objetivos (APO)ou Management by Objectives (MBO). O estabelecimento de priorida-des e objetivos comuns, de forma clara, especfica e mensurvel, utilizado para articular os recursos e esforos e acompanhar a evolu-o da operao.
Plano de Ao
A ferramenta para consolidar o gerenciamento por objetivos nacoordenao de situaes crticas onde o SCO utilizado o Plano deAo. Elaborado pelo Comando, o Plano de Ao fornece aos rgos,
agncias e equipes envolvidas o conhecimento das prioridades eobjetivos que devem ser atingidos em um determinado perodo, per-mitindo a otimizao dos esforos.
O Plano de Ao comea a ser elaborado assim que as informa-es fluem para o Comando. Uma operao ter tantos planos de aoquanto forem necessrios para resolver a situao, e eles podem sermais ou menos formais conforme a situao. Nos primeiros momen-tos, ou em situaes menos complexas, o Plano de Ao verbal.
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Em outras situaes, ele pode ter um grau maior de formalidade, comas principais informaes registradas em um quadro de formaesquemtica. Finalmente, em situaes complexas, podem ser produ-zidos planos escritos.
De qualquer forma, independentemente do grau de formalidade,o Plano de Ao deve estipular um perodo para ser executado, osobjetivo a serem alcanados e as tarefas a serem cumpridas.
Estrutura modular e flexvel
Ao implementar o SCO, apenas as funes necessrias para al-canar os objetivos so ativadas. Dessa forma, a estrutura pode seradaptada a vrias situaes, pois a tarefa designada para uma funoque no foi ativada executada pelo nvel superior at que a comple-xidade da operao exija.
Isso significa dizer que, quando uma unidade de emergnciachega ao local de uma situao crtica, e o mais graduado da equipeassume o comando, todas as funes gerenciais e seus desdobramen-tos esto sendo exercidas por ele, ou seja, ele est coordenando Ope-raes, Planejamento, Logstica e Administrao, alm do prprioComando. Ao constatar que uma determinada funo demandar umaateno especial, ele ativa a funo, e a estrutura se amplia para seadaptar situao.
Unidade e cadeia de comando
Dentro do SCO cada elemento que se integra ao sistema devereportar-se apenas a uma pessoa, e todos no sistema devem se reportara algum. muito importante que no haja organizaes ou pessoasdesgarradas na operao, pois o sucesso nas operaes em situa-es crticas est associado ao trabalho em equipe.
Nvel de controleO nvel de controle refere-se ao nmero de pessoas que um coorde-
nador pode coordenar com segurana em uma situao crtica. Nessassituaes, manter um nvel de controle adequado sobre as equipes envolvi-das fundamental. Por isso, o SCO estabelece que um nico coordenadordeve atuar com um limite entre trs e sete equipes ou funes.Se algum no SCO est coordenando menos do que trs ou mais do que seteequipes ou funes, possvel que um ajuste na estrutura seja necessrio.
Voc poder visualizarmelhor essa caracters-tica do SCO ao assis-tir videoaula.
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Controle de recursos no SCO:pessoas, equipes e unidades
Como voc ver adiante, o conceito de recursosno SCO operacional: abrange pessoas, equipes eunidades, com os respectivos equipamentos e prontas
para o emprego imediato. Assim, uma guarnio deatendimento pr-hospitalar incluindo pessoal,equipamentos e viatura considerada um recurso.Por outro lado, uma ambulncia sem motorista no considerada um recurso.
Todos os recursos operacionais empregados no SCO devem es-
tar integrados ao sistema. Para isso, ao chegar ao local das operaes,as pessoas, equipes e unidades iro passar por uma rea previamentedesignada, denominada rea de Reunio, onde se submetero a umcheck in (procedimento de recepo). Neste check in os recursos socadastrados, e ento as pessoas, equipes e unidades recebem orienta-o sobre como proceder. A partir desse momento, todas as designa-es dadas ao recurso so monitoradas: quando ele recebe uma tare-fa, retorna para a rea de Reunio, est indisponvel ou liberado daoperao.
Terminologia comum
Outra caracterstica importante no SCO a adoo de uma termino-logia comum, que possibilite a compreenso entre os rgos envolvidos.
A terminologia comum envolve em primeiro lugar as expres-ses relacionadas ao prprio SCO. Se por exemplo a expresso quedesigna o local onde o comando desenvolve suas atividades Postode Comando, haver confuso se algum solicitar a localizao doQG, Sala de Situao ou Escritrio de Crise.
Envolve tambm os equipamentos e recursos utilizados. Imagi-ne chegar uma solicitao urgente de uma aeronave de asa mvel aoPosto de Comando e este responde que no ser possvel atender, poiss h helicpteros disponveis (e aeronave de asa mvel uma formade designar o helicptero!).
Finalmente, recomenda-se que no sejam usados cdigos na con-versao por rdio, principalmente aqueles que so peculiares a de-terminada atividade ou rgo.
Saiba mais sobre a reade Reunio na Unidade 4.
Check in o
procedimento deverificao,conferncia, recepo.
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Comunicaes integradas
A capacidade de se comunicar com os elementos do SCO ab-solutamente essencial.
Isso nem sempre fcil, pois de um modo geral a comunicaoentre os rgos que respondem normalmente a emergncias dificul-tada pela incompatibilidade entre equipamentos e freqncias.
Por isso, absolutamente necessrio que o SCO desenvolva umPlano de Comunicaes prevendo quem conversar com quem ecomo. Para garantir a integrao, pode ser necessrio distribuir, tro-car ou programar equipamentos.
De acordo com a necessidade, o Plano de Comunicaes podeprever o estabelecimento de diferentes redes de comunicao:
Rede de comando
A rede de comando integra as funes bsicas do SCO:Comando, Staff do Comando e Staff Principal.
Rede ttica
Podero ser montadas tantas redes tticas quanto necessrias,para garantir a conversao dentro de um mesmo setor ou seo.
Rede administrativa
Em operaes mais complexas o trfego de comunicaes ad-ministrativas pode ser to intenso que atrapalharia a comunicaooperacional. Como voc pode imaginar, isso seria muito prejudicial (eat perigoso) para a operao. Imagine uma equipe policial precisan-do de reforo por estar em uma situao perigosa e no conseguirentrar em contato com o coordenador de operaes, pois o rdio estsendo utilizado para solicitar marmitas para o Posto de Comando.
Por isso, de acordo com a necessidade, pode ser estabelecida umarede de comunicao destinada s comunicaes ligadas ao apoio logstico.
Rede terraar
Estabelecida para controle do trfego areo, normalmente a redeterraar operada por um tcnico com conhecimento das normas desegurana e trfego areo.
Os elementos operaci-onais (equipes, guarni-es, unidades) po-dem ser organizadosde duas formas: emsetores, quando soagrupadas por rea (se-tor norte, setor BairroCentro, setor FazendaBarreiro); ou em se-es , quando soagrupados por tipo de
atividade (seo depoliciamento, seo deresgate, seo de ma-nuteno de adutoras,seo de abrigos).
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Rede arar
A rede arar estabelecida para comunicao entre as aerona-ves integradas ao SCO, visando segurana e articulao dos equipa-mentos envolvidos.
Rede de suporte mdico
No caso especfico de situaes crticas envolvendo mltiplasvtimas, pode ser estabelecida uma rede de comunicao especficapara interligar o SCO com os hospitais ou centro de referncia, a fimde organizar a remoo, transporte e transferncia das vtimas paraunidades hospitalares referenciadas.
Rede estratgica
Pode ser ainda necessrio estabelecer uma ligao entre o SCO,por meio do Comando, e o nvel de autoridade superior. Essa rede,denominada estratgica, deve ser confivel, acessvel e permitir pri-vacidade na troca de informaes.
Definio de reas e instalaes
Outra caracterstica importante do SCO ordenar o espao fsi-
co, delimitando reas de trabalho. As principais so: rea Quente, reaMorna, rea Fria, rea de Reunio, Posto de Comando e Bases deApoio. Cada uma delas ser abordada na prxima unidade.
Para que voc possa se integrar ao SCO, imprescindvel que conhea os seus princpios.Voc acha que conseguiu atingir os objetivos
propostos no incio desta unidade?
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RESUMO
Nesta unidade voc estudou que:
o SCO uma ferramenta gerencial para comandar, controlar e
coordenar as operaes de resposta em situaes crticas, fornecen-
do um meio de articular os esforos de agncias individuais quan-
do elas atuam com o objetivo comum de estabilizar uma situao
crtica e proteger vidas, propriedades e o meio ambiente;
o SCO pode ser utilizado em emergncias e situaes crticas de
qualquer tipo e qualquer tamanho, tais como acidentes com produ-tos perigosos, resposta a desastres naturais, operaes policiais,
incndios florestais, acidentes com mltiplas vtimas, operaes
de busca e salvamento e acidentes envolvendo vrias jurisdies;
as estruturas bsicas do SCO so Comando, Staffdo Comando e
Staff Principal;
as funes do Staffdo Comando so Segurana, Ligaes, Por-
ta-voz e Secretrio;
as funes do Staff Principal so Operaes, Logstica,
Planejamento e Administrao;
o SCO se baseia em nove princpios: gerenciamento por
objetivos; Plano de Ao; estrutura modular e flexvel; unidadee cadeia de comando; nvel de controle; controle de recursos;
terminologia comum; comunicaes integradas; e definio de
reas e instalaes.
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Atividade de auto-avaliao
Exerccio 1
Assinale V para as afirmaes verdadeiras e F para as afirmaes falsas, usando o conte-do da unidade II como referncia:
a) ( ) O SCO um modelo de ferramenta gerencial para comandar, controlare coordenar as operaes de resposta a situaes crticas.
b) ( ) O SCO fornece um meio de articular os esforos de agncias individu-ais quando elas atuam com o objetivo comum de estabilizar uma situa-o crtica e proteger vidas, propriedades e meio ambiente.
c) ( ) O Sistema de Comando em Operaes s pode ser utilizado em situaesde grande porte e complexidade, que se caracterizam como desastres.
d) ( ) As trs estruturas bsicas do SCO so Desastres, Emergncias e Ocorrncias.
e) ( ) O Sistema de Comando em Operaes pode ser utilizado em emergn-cias e situaes crticas de qualquer tipo e qualquer tamanho.
f) ( ) As trs estruturas bsicas do SCO so Comando, Staff do Comando eStaff Principal.
g) ( ) As funes do Staff do Comando so Preveno, Preparao, Resposta
e Reconstruo.
h) ( ) As funes do Staff do Comando so Segurana, Ligaes, Porta-voz eSecretrio.
i) ( ) As funes do Staff Principal so Prevenir, Preparar, Responder e Re-construir.
j) ( ) As funes do Staff Principal so Operaes, Logstica, Planejamento eAdministrao.
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k) ( ) Segundo o princpio do SCO denominado Gerenciamento por Objetivos,as aes na operao so guiadas por prioridades e objetivos comuns,que devem ser alcanados em um determinado perodo de tempo.
l) ( ) Segundo o princpio do SCO denominado Plano de Ao, as orienta-
es do Comando para a articulao das prioridades, objetivos e usodos recursos na operao so divulgadas por meio do Plano de Ao.
m) ( ) Segundo o princpio do SCO denominado Estrutura Modular e Flexvel,todas as funes previstas no organograma do sistema devem ser ativadasem todas as operaes.
n) ( ) Segundo o princpio do SCO denominado Unidade de Comando, emuma operao cada elemento que se integra ao sistema deve reportar-seapenas a uma pessoa, e todos no sistema devem se reportar a algum.
o) ( ) Segundo o princpio do SCO denominado Controle de Recursos, no hnecessidade de que os recursos operacionais sejam integrados ao siste-ma, desde que cada um saiba sua atribuio legal.
p) ( ) Segundo o princpio do SCO denominado Terminologia Comum, cadaorganizao deve utilizar seus prprios cdigos e jarges, a fim de pre-servar o sigilo das comunicaes.
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As Atribuies do Comando,do Staffdo Comando e
do StaffPrincipal
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Organizando seu estudo
Nesta unidade voc vai...
Descrever como o SCO se expande e se contrai de acordocom a situao crtica.
Descrever as atribuies do Comando.
Descrever as atribuies do Staff do Comando.
Descrever as atribuies do StaffPrincipal.
Utilize os outros recursos didticos disponveis no Curso, comosite e videoaula, e conte com o auxlio de seu tutor ou tutora.
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omo voc estudou na unidade anterior, um princpio importante para a utilizao do SCO a organizao modular do sistema.
Por isso, nesta unidade vamos aprofundar nossoentendimento sobre as trs estruturas bsicas do sistemae as funes ligadas a cada uma delas.
importante lembrar que a organizao pode se expandir ou secontrair de acordo com a complexidade da situao e a disponibilida-
de de recursos, favorecendo o seu uso em situaes crticas de todotipo e qualquer tamanho, adaptando-se evoluo dinmica que ca-racteriza essas situaes.
Entretanto, ela no se amplia de forma aleatria, mas de acordocom uma lgica que visa a prevenir aqueles problemas identificadospelo FIRESCOPE em relao s operaes em situaes crticas, bemcomo atender aos princpios estabelecidos para o funcionamento doSCO como um verdadeiro sistema.
Nesse sentido, o organograma do SCO estabelece uma estruturabsica, com funes definidas por procedimentos preestabelecidos. combase nessa estrutura que o Comando ir implementar o SCO, ativando asprincipais funes na medida em que elas so necessrias.
CCCCCOMANDOOMANDOOMANDOOMANDOOMANDO
O Comando responsvel pelas operaes como um todo, in-cluindo o desenvolvimento e a implementao do Plano de Ao e a
requisio e liberao de recursos.Uma questo controversa em algumas situaes crticas deter-
minar quem comandar. Devido ao grande nmero de rgos comcompetncias semelhantes, pelo fato de uma mesma situao poderafetar diferentes jurisdies, e porque nem sempre quem tem a com-petncia legal tem os recursos tcnicos e materiais necessrios. Essadvida a principal causa para a falta de uma estrutura de comandodefinida. Como no h consenso sobre quem est no Comando, cadaum age por si.
Lembre-se de que voc
viu esses problemas e
princpios encontrados
em situaes crticas naunidade anterior.
C
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Como necessrio que o SCO seja instalado o mais rapidamentepossvel, para que as aes sejam coordenadas desde o incio da ope-
rao, algum deve assumir o Comando logo no incio .Em situaes geograficamente restritas, em que o SCO vai ser
instalado em campo, na cena das operaes, o comando assumidopela pessoa de maior autoridade da primeira unidade que chega aolocal onde a situao crtica est se desenrolando.
Em outras situaes, geralmente quando a rea geogrfica afetada maior, um Plano de Contingncia pode determinar que uma pessoaespecfica seja comunicada e assuma o Comando, deslocando-se parao Posto de Comando e comeando a coordenar as operaes.
Como voc deve estar imaginando, muitas vezes o Comandoser assumido por algum do nvel operacional, e a importncia dasituao pode exigir algum com mais autoridade ou conhecimentotcnico. Ainda pode ser que outro rgo deva assumir o Comando dasoperaes, seja por competncia tcnica ou legal. Mas no h proble-ma, pois o Comando pode ser transferido durante as operaes, desdeque tal transferncia seja feita formalmente, no Posto de Comando,com a troca de todas as informaes necessrias.
Alm disso, o Comando pode ser exercido por mais de uma pes-soa, reunindo representantes dos rgos com mais recursos e respon-
sabilidades relacionadas operao. Assim, no SCO o Comando podeser nico, quando assumido por apenas uma pessoa, ou unificado,quando assumido por mais de uma pessoa, representando os rgosenvolvidos na operao.
Suas principais atribuies so:
instalar o SCO;
designar o Posto de Comando e a rea de Reunio;
dimensionar o evento e avaliar as prioridades;
determinar objetivos estratgicos;
determinar objetivos tticos;
desenvolver um Plano de Ao;
desenvolver uma estrutura organizacional adequada;
gerenciar os recursos disponveis;
coordenar as atividades como um todo;
Voc viu na lio anterior
que Plano de Contigncia
o documento que regis-
tra o planejamento elabo-
rado a partir do estudo de
uma determinada hipte-
se de desastre.
Visualize a instalao do
SCO em todas as suas eta-
pas na videoaula do Curso.
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garantir a segurana;
coordenar as atividades com outros rgos;
divulgar informaes para a mdia;
registrar as informaes referentes operao e situa-o crtica.
Muito bem! J est claro que o Comando o responsvel pela operao como um todo. Porm, ele conta comoutras equipes para auxili-lo, dependendo dacomplexidade da situao crtica. Vamos conhecer como
elas esto organizadas?
Staff DADADADADA FUNOFUNOFUNOFUNOFUNO CCCCCOMANDOOMANDOOMANDOOMANDOOMANDO
O Staffdo Comando responsvel por algumas atribuies diretasdo Comando.
Seguindo a lgica de expanso do SCO, no primeiro momento
as atribuies peculiares ao Staff do Comando so desempenhadaspelo prprio Comando, seja ele nico ou unificado. As funes soativadas somente quando se torna necessrio delegar alguma atribui-o que esteja sobrecarregando o Comando, de acordo com o julga-mento do Comando ou seguindo um plano preestabelecido.
No esquea que quan-
do utilizarmos a expres-
so staff estamos falan-
do de equipe.
ComandoLigaes
Segurana
Secretrio
Porta-voz
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Coordenador de Segurana
O Coordenador de Segurana, membro do Staff do Comando, o responsvel por monitorar e avaliar situaes inseguras, desenvol-vendo medidas para garantir a segurana das pessoas envolvidas naoperao. Isso envolve vrios aspectos como uso de equipamentos deproteo individual, monitorar o revezamento de operadores em tare-fas arriscadas, uso de sistemas de ancoragem, restrio de acesso adeterminadas reas e outras ligadas sade ocupacional das pessoasenvolvidas na operao.
Dependendo da complexidade da operao, o Coordenador deSegurana pode contar com especialistas e auxiliares para estabelecer
as medidas adequadas e exercer o controle necessrio.Vale destacar que muito importante que o Coordenador de
Segurana possua autoridade para interromper, de imediato, qualqueratividade que julgue insegura. Ele far isso pessoalmente ou usando aslinhas normais de autoridade, dependendo da gravidade da situao.
Finalmente, importante que ele mantenha um registro das situa-es inseguras, incluindo recomendaes de segurana no Plano e Ao.
Suas principais atribuies so:
obter as informaes sobre a situao crtica e o SCO;
avaliar o risco potencial da operao e identificar osrequisitos gerais de segurana;
recomendar medidas para gerenciamento dos riscos re-lacionados operao;
avaliar a segurana das pessoas envolvidas na operao eestabelecer medidas preventivas para reduo do risco;
informar ao Comando os requisitos de segurana paraque pessoas adentrem a rea de operao;
interromper pessoalmente, de imediato, qualquer atoou condio insegura que exija rpida interveno;
manter registro das situaes inseguras constatadas;
participar da elaborao do Plano de Ao visando aestabelecer medidas de segurana.
ComandoLigaes
Segurana
Secretrio
Porta-voz
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Coordenador de Ligaes
O Coordenador de Ligaes, membro do Staff do Co-mando, o ponto de contato para os representantes dos r-gos que esto auxiliando e cooperando com a operao.
Como voc viu anteriormente, quando o SCO insta-lado em uma situao crtica envolvendo vrios rgos, um comandounificado estabelecido para que haja a coordenao de objetivos,recursos e aes entre os envolvidos. Entretanto, h recursosoperacionais que no chegam a integrar o comando unificado porquesua participao muito pontual e localizada. Ento, esses rgos es-tabelecem contato com o SCO por meio do Coordenador de Ligaes.
Suas principais atribuies so:
obter as informaes sobre a situao crtica e o SCO;
estabelecer um ponto de contato para os rgos queesto auxiliando e cooperando com a operao;
identificar um representante de cada rgo, incluindomeio de contato;
atender s solicitaes do Comando para estabelecercontato com os rgos que esto auxiliando e coope-
rando com a operao;
monitorar as operaes para identificar possveis con-flitos ou problemas no relacionamento entre os rgosque esto auxiliando e cooperando com a operao;
manter um registro dos rgos que esto auxiliando ecooperando com a operao e seus contatos.
Porta-voz
O Porta-voz, membro do Staffdo Comando, respon-svel pela formulao e divulgao de informaes sobre asituao crtica e as operaes para a mdia.
Para fazer isso ele deve acompanhar as atividades no Posto deComando e agir proativamente para informar a mdia por meio de in-formes aprovados pelo Comando.
Alm disso, o Porta-voz deve organizar os contatos com a mdia,estabelecendo locais e horrios para que as informaes sejamdivulgadas para todos os representantes da mdia de forma igualitria.
ComandoLigaes
Segurana
Secretrio
Porta-voz
ComandoLigaes
Segurana
Secretrio
Porta-voz
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Finalmente, bom destacar que o Comando pode dar entrevis-tas, desde que elas sejam organizadas em locais e momentos que no
interfiram na coordenao das operaes.Por isso mesmo, o Porta-voz deve ser escolhido com cuidado,
pois representa a face visvel da operao junto populao. Ele podeser um profissional de relaes pblicas ou jornalismo, disponibilizadopor um dos rgos envolvidos. Outra opo, quando o comando uni-ficado for estabelecido, que um dos integrantes do Comando faa opapel de Porta-voz, atendendo ansiedade da mdia para contatar al-gum com certo grau de autoridade no sistema.
Suas principais atribuies so:
obter as informaes sobre a situao crtica e o SCO;
estabelecer um local para a divulgao de informaes;
preparar um informe inicial sobre a situao crtica as-sim que possvel;
estab