Sistemas de Referência UNIVERSIDADE FEDERAL DOS ESPÍRITO SANTO – UFES CENTRO DE CIÊNCIAS...

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Sistemas de Referência

UNIVERSIDADE FEDERAL DOS ESPÍRITO SANTO – UFESCENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DA UFES – CCA-UFES

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL - ERU

Aluno: Evandro Ferreira da SilvaProf. Dr. Alexandre Rosa dos Santos (Avaliador)

Maio de 2014

Aula Didática para Avaliação

CAPÍTULO 04

Roteiro1. Objetivo da aula 2. Forma de avalição3. Introdução4. Coordenadas e sistema de referência5. Superfície de referência6. Modelos da superfície da terra7.Datum, Datum global e Datum local8. Projeções Cartográficas9. Tipos de projeções10. Relembrando11. Exercício de fixação12. Considerações Finais13. Material de Consulta

Sistema de Informação Geográfica

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1. Objetivo da aula

Promover a compreensão dos discentes sobre como e quanto é necessário o conhecimento dos sistemas de referência, para o conhecimento de SIG empregado na área florestal.

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2. Forma de avaliação

Será realizada por meio de aplicação de exercício prático que estimule a fixação do conteúdo pelos discentes.

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3. Introdução

• Globalização;

• Localização no espaço;

• Informação sobre mudanças que veem ocorrendo como um todo;

• Padrão de localização;

• Ferramenta útil no planejamento estratégico, gerenciamento de recursos e a tomada de decisões em quaisquer áreas do conhecimento são tarefas possíveis de serem desenvolvidas.

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4. Coordenadas e Sistemas de Referência

• Qualquer processo de representação geográfica exige que se atribuam coordenadas a pontos: os dados relativos à localização na superfície terrestre de um objecto permitem identificar onde se encontra esse objeto.

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Referenciais astronómicos

• Utilizados para definir a posição aparente dos astros na esfera celeste,

• a partir destas posições aparentes é possível calcular:

• Latitude;

• Longitude;

• azimute astronómico.

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Coordenadas Latitude-Longitude

• Recorrem a uma superfície elipsoidal ou geóide as coordenadas nestes referenciais (ditas elipsoidais ou geodésicas) são:

• Latitude,

• Longitude,

• altitude elipsoidal.

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5. Superfícies de referência

Superficie teórica para modelar a superfície da terra.

• Superfície de referência geodésica e elipsoide de referencia: modelo com forma e dimensões próximas da terra para estabelecer as coordenadas geográficas dos lugares;

• Superfície de referência cartográfica: modelo da terra com base no qual se calculam as projecções cartográficas (plano, esfera ou elipsóide de revolução).

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Onde estou?

No NEDTEC ministrando aula de Sistemas de referência.

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6. Modelos da superfície da terra

• Superfície equipotencial do campo gravítico terrestre;

• e coincide aproximadamente com a superfície do nível médio das águas do mar;

Sistema de Informação Geográfica 12Geóide

• É determinado por observações astronómicas, medições gravimétricas ou pelo estudo das perturbações orbitais de satélites artificiais da Terra.

• Este modelo é demasiado complexo para ser usado como superfície de referência.

6. Modelos da superfície da terra

É o modelo usado como superfície de referência geodésica e como superfície de referência cartográfica para pequenas escalas (inferiores a 1/5.000.000).

Sistema de Informação Geográfica 13Elipsoide

Figura matemática que mais se aproxima da forma da Terra, ou seja, do geóide.

A figura é resultado da rotação de uma elipse em torno do seu próprio eixo.

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7. Datum

• Definição do elipsóide que se fará referência,

• Realiza-se uma malha de cálculos de ajustes, onde deve possuir um ponto de origem.

• Definido exatamente onde o modelo físico e o modelo geométrico do planeta coincidem.

• DATUM. É gerada uma malha de cálculos que ajusta os modelos matemáticos com o terreno real, e nos fornece as coordenadas de localização ajustadas.

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7. Data locais e globais

• Num datum local a posição do elipsóide é determinada pela latitude, longitude e altitude de um ponto de fixação;

• Num datum global, a posição do elipsóide coincide geralmente com a do centro de gravidade da Terra.

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Ponto de fixação (datum local)

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Datum Norte-AmericanoNAD (elipsóide Clarke 1866)

Datum Sul-Americano(elipsóide internacional)

Datum Arc(elipsóide Clarke 1880)

Datum Europeu(elipsóide internacional)

Datum WGS 72

Datum de Tóquio(elipsóide Bessel)

8. Projecções cartográficas

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8. Projecções cartográficas

• Grade geográfica: constituída por uma rede de meridianos e paralelos (independente da projecção cartográfica)

• Quadrícula cartográfica: estabelece um sistema de coordenadas planas rectangulares. É uma malha quadrada de meridianas e paralelas que se sobrepõe a uma projecção cartográfica.

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9. Tipos de Projeções Cartográficas

• Quanto a posição da superfície de projeção;

• Quanto as propriedades área e ângulo.

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Quanto a posição da superfície de projeção

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Cilíndrica Cônica Plana

Quanto as propriedades espaciais

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Conformes – os ângulos são mantidos idênticos (na esfera e no plano) e as áreas são deformadas.

Equivalentes – quando as áreas apresentam-se idênticas e os ângulos deformados.

Afiláticas – quando as áreas e os ângulos apresentam-se deformados.

10. Relembrando

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Coord. e Sistema

de referênci

a

Superfície de

referência Geóide

Mod. da superfície da terra Elipsóide

Datum, Datum local e Global

10. Relembrando

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Projeções

cartográfi

cas

TiposPosição

da superfície

de projeção

Quanto á... Proprieda

de espaciais

Cilíndrica, Cônica e Global

Conformes,

equivalentes e

afilaticas

11. Exercício de fixação

Cada aluno terá 15 minutos para entregar um fluxograma com os tópicos do desenvolvimento da aula, explicando cada um deles detalhadamente da forma mais clara e concisa possível.

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11. Exercício de fixação

Sabatina dinâmica sobre o assunto da aula.

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12. Considerações finais

O conhecimento a respeito de sistema de referência é fundamental para a evolução do conhecimento na área de Sistemas de informação geográfica, pela importância e necessidade da manipulação de dados.

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13. Material de consulta

• CARVALHO, M. S.; PINA, M. F.; SANTOS, S. M. (2000) Conceitos básicos de Sistemas de informações geográficas e Cartografia aplicados à Saúde. Ministério da Saúde. Brasília, 124p.

• CROSTA, A.P. (1992) Processamento Digital de Imagens de Sensoriamento Remoto. Campinas: Unicamp. 170 p.

• NOVO, E. M. (2008) Sensoriamento Remoto, Princípios e Aplicações , São Paulo: Editora Blucher, 3ª ed., 363 p.

• ROCHA, C. H. B. (2002) Geoprocessamento: Tecnologia Transdisciplinar, 2ª edição do autor, revista e ampliada, Juiz de Fora.

• SIPAM – Serviço de Proteção da Amazônia.

• TRICART, J. Ecodinâmica. Rio de Janeiro, IBGE, Diretoria Técnica, SUPREN, 1977.

• Biblioteca Digital do INPE-SBSR http://www.dsr.inpe.br/sbsr2007/biblioteca/Sistema de Informação Geográfica 31

Evandro Ferreira da Silva

Engenheiro Florestalevandroflorestal@gmil.com

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