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Sumário
ADJETIVO ....................................................................................................................... 2
LOCUÇÃO ADJETIVA .................................................................................................. 4
VOZES VERBAIS .......................................................................................................... 8
PRONOMES ................................................................................................................. 10
ADVÉRBIO.................................................................................................................... 15
PREPOSIÇÃO .............................................................................................................. 19
CRASE........................................................................................................................... 21
INTERJEIÇÃO .............................................................................................................. 26
CONJUNÇÃO ............................................................................................................... 27
FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO ................................................................................ 34
TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO................................................................. 41
COMPLEMENTOS VERBAIS .................................................................................... 41
APOSTO........................................................................................................................ 46
VOCATIVO.................................................................................................................... 47
GABARITO.................................................................................................................... 52
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 53
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ETAPA 2
ADJETIVO
Adjetivo é toda palavra que se refere a um substantivo indicando-lhe um
atributo, uma característica. Flexiona-se em gênero, número e grau.
Sua função gramatical pode ser comparada com a do advérbio em relação aos verbos, aos adjetivos e a outros advérbios.
Exemplos: borboleta branca
Da mesma forma que os substantivos, os adjetivos contribuem para a organização do mundo em que vivemos. Assim, distinguimos uma fruta azeda
de uma doce, por exemplo. Eles também estão ligados a nossa forma de ver o mundo: o que pode ser bom para uns, pode ser mau para outros.
Flexão de Adjetivos
Os adjetivos podem sofrer três tipos de flexão: por gênero, por número e por grau.
Flexão de Gênero
Quanto à flexão de gênero, os adjetivos são divididos em dois tipos ou gêneros:
- Adjetivos uniformes: Apresentam uma única forma para os dois gêneros
(masculino e feminino). Exemplos: capaz, competente.
- Adjetivos biformes: Apresentam uma forma para cada gênero (masculino
e feminino). Exemplo: o homem burguês (masculino) / a mulher burguesa
(feminino)
Para formar o feminino, os adjetivos levam a vogal “-a” no final do adjetivo e para formar o masculino eles levam a vogal “-o” no final do adjetivo. Exemplo: criativo (masculino) / criativa (feminino). Pode haver exceções, como no caso
dos masculinos terminados em “-eu”, que podem fazer o feminino em “-eia” (europeu/ europeia).
Flexão de Número
O adjetivo flexiona-se no plural de acordo com as regras existentes para o substantivo.
Nos adjetivos compostos, como regra geral, só o último elemento vai para o plural.
Exemplo: poemas herói-cômicos.
Exceção: surdo-mudo, que faz o plural surdos-mudos.
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Não há variação de número nem de gênero para os seguintes casos:
- adjetivos compostos com nome de cor + substantivo: olhos verde-mar;
- adjetivo azul-marinho: calças azul-marinho; - locuções adjetivas formadas pela expressão cor + de + substantivo:
chapéus cor de rosa;
- os substantivos empregados em função adjetiva quando está implícita a ideia de cor: sapatos cinza.
Regras para flexão de número para adjetivos compostos
- Nos adjetivos compostos, só o último elemento vai para o plural.
Exemplos: lente côncavo-convexas. - Nos adjetivos cores, eles ficam invariáveis quando o último elemento for
um substantivo. Exemplos: papel azul-turquesa/papéis azul-turquesa; olho verde-água /
olhos verde-água.
Flexão de Grau
A única flexão de grau propriamente dita dos adjetivos é entre o grau
normal e o grau superlativo absoluto. Exemplos: atual – atualíssimo; negro – nigérrimo;
fácil - facílimo.
Algumas palavras ainda admitem o grau comparativo. Exemplos: grande – maior; pequeno – menor;
bom – melhor. Nos demais casos, o grau é indicado não por flexões, mas por advérbios.
São distintos os seguintes graus: Comparativo de igualdade: expressa igualdade entre um ser e outro.
Pode ser determinado pelas locuções: tanto...quanto, ...assim como..., tão...quanto, ...do mesmo jeito que..., e outras variações. Por exemplo:
"Carolina é tão alegre quanto Bárbara".
Comparativo de superioridade: Usa-se para expressar que um ser tem
um grau de superioridade a outro ser. Pode ser determinado pelas locuções: mais...que ou mais...do que. Exemplo: "José é mais alegre que Pedro".
Comparativo de inferioridade: Usa-se para expressar que um ser tem
um grau de inferioridade a outro ser. Pode ser determinado pelas locuções: menos...que ou menos...do que. Exemplo: "José é menos alegre que Pedro".
Superlativo absoluto (analítico): Exprime um aumento de intensidade
sobre o substantivo determinado pelo adjetivo, sem compará-lo com outros da
mesma espécie. Exemplo: "José é muito alto".
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Superlativo absoluto (sintético): É expresso com a participação de
sufixos. O mais comum é -íssimo. Exemplo: "Trata-se de um artista
originalíssimo", "Seremos tolerantíssimos". Superlativo relativo de superioridade: Exprime uma vantagem de um
ser entre os demais da mesma espécie. Exemplo: "José é o mais alto de todos".
Superlativo relativo de inferioridade: Exprime uma desvantagem de um
ser entre os demais da mesma espécie. Exemplo: "José é o menos alto”
Locução Adjetiva
Reunião de duas ou mais palavras com função de adjetivo. Elas são
usualmente formadas por:
- uma preposição e um advérbio - uma preposição e um substantivo
Exemplos: Conselho da mãe = Conselho materno
Dor de estômago = Dor gástrica Período da tarde = Período vespertino
Conselho de pai = Conselho paterno
Exercícios – Adjetivo
1. Assinale a alternativa em que o adjetivo que qualifica o substantivo seja
explicativo: A) dia chuvoso; B) água morna;
C) moça bonita; D) fogo quente;
E) lua cheia. 2. Assinale a alternativa que contém o grupo de adjetivos gentílicos,
relativos a "Japão", "Três Corações" e "Moscou":
A) Oriental, Tricardíaco, Moscovita; B) Nipônico,Tricordiano, Soviético;
C) Japonês, Trêscoraçoense, Moscovita; D) Nipônico, Tricordiano, Moscovita; E) Oriental, Tricardíaco, Soviético.
3. Ainda sobre os adjetivos gentílicos, diz-se que quem nasce em "Lima",
"Buenos Aires" e "Jerusalém" é: A) Limalho-Portenho-Jerusalense; B) Limenho-Bonaerense-Hierosolimita;
C) Límio-Portenho-Jerusalita; D) Limenho-Bonaerense-Jerusalita;
E) Limeiro-Bonaerense-Judeu.
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4. No trecho "os jovens estão mais ágeis que seus pais", temos:
A) um superlativo relativo de superioridade; B) um comparativo de superioridade;
C) um superlativo absoluto; D) um comparativo de igualdade. E) um superlativo analítico de ágil.
5. Relacione a 1ª coluna à 2ª:
1 - água de chuva ( ) Fluvial 2 - olho de gato ( ) Angelical 3 - água de rio ( ) Felino
4 - Cara de a njo ( ) Pluvial
Assim temos: A) 1 - 4 - 2 - 3; B) 3 - 2 - 1 - 4;
C) 3 - 1 - 2 - 4; D) 3 - 4 - 2 - 1;
E) 4 - 3 - 1 - 2. 6. Nas orações "Esse livro é melhor que aquele" e "Este livro é mais lindo
que aquele", Há os graus comparativos: A) de superioridade, respectivamente sintético e analítico;
B) de superioridade, ambos analíticos; C) de superioridade, ambos sintéticos; D) relativos;
E) superlativos.
7. Selecione a alternativa que completa corretamente as lacunas da frase apresentada:
"Os acidentados foram encaminhados a diferentes clínicas
____________________".
A) médicas-cirúrgicas; B) médica-cirúrgicas; C) médico-cirúrgicas;
D) médicos-cirúrgicas; E) médica-cirúrgicos.
8. Sabe-se que a posição do adjetivo, em relação ao substantivo, pode ou
não mudar o sentido do enunciado. Assim, nas frases "Ele é um homem pobre"
e "Ele é um pobre homem". A) 1ª fala de um sem recursos materiais; a 2ª fala de um homem infeliz;
B) a 1ª fala de um homem infeliz; a 2ª fala de um homem sem recursos materiais;
C) em ambos os casos, o homem é apenas infeliz, sem fazer referência a
questões materiais; D) em ambos os casos o homem é apenas desprovido de recursos;
E) o homem é infeliz e desprovido de recursos materiais, em ambas.
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9. O item em que a locução adjetiva não corresponde ao adjetivo dado é:
A) hibernal - de inverno; B) filatélico - de folhas;
C) discente - de alunos; D) docente - de professor; E) onírico - de sonho.
10. Assinale a alternativa em que todos os adjetivos têm uma só forma
para os dois gêneros: A) andaluz, hindu, comum; B) europeu, cortês, feliz;
C) fofo, incolor, cru; D) superior, agrícola, namorador;
E) exemplar, fácil, simples.
VERBO
Verbo é toda palavra que encerra ideia de ação ou estado. A palavra
verbo vem do latim verbum, que significa palavra.
Classificação
Verbo é a palavra que exprime um fato (geralmente uma ação, estado ou
fenômeno da natureza) e localiza-o no tempo. São usados também para ligar o sujeito ao predicado. No entanto, o verbo é identificado principalmente por ser a classe de palavras que mais admite flexões (em número, pessoa, modo,
tempo e voz), dependendo do idioma. Podem ser divididos das seguintes formas:
Quanto à semântica
Verbos transitivos: Designam ações voluntárias causadas por um ou mais indivíduos e que afetam outro(s) indivíduo(s) ou alguma coisa, o que
exige um ou mais objetos na ação. Podem ser: Transitivos Diretos - quando não exigem preposição depois do verbo; Transitivos Indiretos - quando exigem preposição depois do verbo.
Transitivo direto e indireto.
Verbos intransitivos: Designam ações que não afetam outros indivíduos. Exemplos: andar, existir, nadar, voar etc.
Verbos impessoais: São verbos que designam ações involuntárias. Geralmente, designam fenômenos da natureza e, portanto, não têm sujeito
nem objeto na oração. Exemplos: chover, anoitecer, nevar, haver (no sentido de existência) etc.
Verbos de ligação: São os verbos que não designam ações; apenas servem para ligar o sujeito ao predicativo. Exemplos: ser, estar, parecer,
permanecer, continuar, andar, tornar-se, ficar, viver, virar, etc.
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Quanto à conjugação
Verbos da primeira conjugação: são os terminados em ar. Ex.: molhar,
cortar, relatar, etc.
Verbos da segunda conjugação: são os terminados em er. Ex.: receber,
conter, poder etc. Observação: O verbo anômalo “pôr”, com seus compostos (compor,
depor, supor, transpor, antepor, etc.), também é considerado da segunda
conjugação devido à sua conjugação já antes realizada (ex: fizeste, puseste), decorrente de sua forma do português arcaico “poer”, vinda do latim ponere.
Verbos da terceira conjugação: são os terminados em ir. Ex.: sorrir,
fugir, iludir, cair, abrir, etc.
Quanto à morfologia
Verbos regulares: durante a conjugação, o radical se mantém regular, ou
seja, não se altera. Exemplos: amar, vender, partir, etc.
Verbos irregulares: sofrem modificações no radical durante a conjugação. Exemplos: resfolegar, caber, medir ("eu resfolgo", "eu caibo", "eu
meço").
Verbos anômalos: Entre os irregulares se destacam os anômalos. São verbos que não seguem os paradigmas da conjugação a que pertencem, sendo que muitas vezes o radical é diferente em cada conjugação. Exemplos: ir, ser,
ter. O verbo "pôr" pertence à segunda conjugação e é anômalo a começar do próprio infinitivo.
Verbos defectivos: Verbos que não têm uma ou mais formas conjugadas. Exemplo: colorir - não existe a forma "coloro".
Verbos abundantes: Verbos que apresentam mais de uma forma de
conjugação. Exemplos: encher - enchido, cheio; fixar - fixado, fixo.
Flexão
Os verbos têm as seguintes categorias de flexão: Número: singular e plural. Pessoa: primeira (transmissor), segunda (receptor), terceira (mensagem). Modo: indicativo, subjuntivo e imperativo, além das formas nominais
(infinitivo, gerúndio e particípio). Tempo: presente, pretérito perfeito, pretérito imperfeito, pretérito mais que
perfeito, futuro do presente, futuro do pretérito. Voz: ativa, passiva (analítica ou sintética), reflexiva.
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Formas nominais: Infinitivo - são terminados em r.
Ex.: Amar; Comer; Latir.
Particípio: são terminados em ado(a), ido(a).
Ex.: Amado; Comido; Latido.
Gerúndio: são terminados em ndo. Ex.: Amando, Comendo, Latindo.
VOZES VERBAIS
Na língua portuguesa há duas vozes verbais principais: voz ativa (por exemplo, "o gato mordeu o rato") e voz passiva ("o rato foi mordido pelo
gato"). A diferença principal é que o sujeito da voz passiva ("o rato", no caso)
tem o mesmo papel em relação ao verbo principal que o objeto da voz ativa. Há ainda uma outra voz na Língua Portuguesa, a voz reflexiva, na qual o sujeito
sofre e efetua a ação ao mesmo tempo ("eu me penteio"). Na maioria dos verbos transitivos da língua portuguesa, o sujeito (na voz
ativa) é a entidade que efetua ou desencadeia uma ação e o objeto é uma
entidade que sofre passivamente algum efeito dessa ação.
Voz Ativa
Na voz ativa, o verbo principal determina o papel do sujeito e dos outros
complementos verbais. Por exemplo, na frase "O prefeito nomeou José como secretário", o verbo "nomear" implicitamente determina que o sujeito ("prefeito") é quem toma a decisão, o objeto ("José") é a pessoa escolhida, e o
complemento ("secretário") é o cargo preenchido. Voz Passiva
Na língua portuguesa há duas construções para a voz passiva: analítica (com verbo auxiliar) e pronominal (com a palavra "se" em função especial).
- analítica: o predicado é uma locução verbal composta de um verbo auxiliar, como "ser", e do particípio de um verbo transitivo. Por exemplo, na
frase "o rato foi mordido pelo gato", "o rato" é o sujeito, enquanto que "o gato" é o agente da passiva.
- pronominal: é superficialmente similar à voz ativa reflexiva, com um
predicado formado por um verbo transitivo na terceira pessoa, e com um pronome oblíquo reflexivo "se" na aparente função gramatical de objeto.
Porém, nessa voz, o sujeito do verbo é o elemento que seria objeto na voz ativa; e o pronome oblíquo refere-se a uma entidade indeterminada, que seria o sujeito do verbo na voz ativa. Por exemplo, a frase "alugam-se barcos" equivale
à voz passiva analítica "barcos são alugados", e à voz ativa "alguém aluga barcos". A palavra "se", nesta função, é chamada de partícula apassivadora
ou pronome apassivador.
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Voz Reflexiva
Na voz reflexiva, o sujeito ao mesmo tempo em que efetua, sofre a ação imposta.
É caso particular da voz ativa, onde o objeto direto é um pronome oblíquo reflexivo ("me", "te", "se", "nos" ou "vos"), que se refere ao próprio sujeito. Por
exemplo, na oração "eu e José nos preparamos", o sujeito "eu e José" e o objeto "nos" representam a mesma entidade (composta de duas pessoas), que tanto efetua quanto sofre a ação do verbo "preparar".
Mais especificamente, na voz reflexiva recíproca, o sujeito é composto,
e cada um dos seus elementos componentes aplica a ação descrita pelo verbo
nos demais, em vez de em si próprio. Este é o caso, por exemplo, nas frases "Ana e Paloma se abraçaram” e "nós nos veremos na escola".
Observação: na frase "vive-se bem aqui" a palavra "se" não tem função
reflexiva. Na verdade, indica que o sujeito é genérico - "uma pessoa geralmente vive bem aqui".
Uso
A escolha entre voz ativa e passiva é basicamente uma questão de estilo. A voz ativa é geralmente mais sucinta, simples, direta e fácil de entender. A voz
passiva pode ser usada no lugar da ativa para aumentar a ênfase no objeto direto e reduzir a importância do sujeito, ou suprimi-lo inteiramente. Compare-se:
"A empresa depois colhe, embala e vende as frutas."
"As frutas depois são colhidas, embaladas e vendidas pela empresa." "As frutas depois são colhidas, embaladas e vendidas."
Exercícios
1. Transforme as frases a e b segundo o seguinte modelo:
- Foi socorrido por amigos. - Amigos socorreram-no.
a) Foste ajustado por muitos. b) Fomos aconselhados por mestres.
2. "Os meninos de rua que procuram trabalho são repelidos pela
população." A) Reescreva a frase, alterando-lhe o sentido apenas com o emprego de
vírgulas.
B) Explique a alteração de sentido ocorrida.
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3. Na oração: "Diz-se que o mundo vai acabar em chamas."
A) o "se" é partícula apassivadora e a oração sublinhada é objetiva direta. B) o "se" é partícula expletiva e a oração sublinhada é subjetiva.
C) o "se" é sinal de sujeito indeterminado e a oração sublinhada é predicativa.
D) o "se" é sinal de sujeito indeterminado e a oração sublinhada é objetiva
direta. E) o "se" é partícula apassivadora e a oração sublinhada é subjetiva.
4. "Destroem-se em minutos, feitos montes de leivas, antigas roças
penosamente cultivadas..." O "se" (destroem-se) é:
A) objeto indireto B) objeto direto
C) sinal de sujeito indeterminado D) sujeito E) partícula apassivadora
5. Assinale a alternativa incorreta:
A) "Compre-se todas as propriedades desta região" Se = part. apassivadora.
B) "Por onde se vai ao CLQ?" Se = part. de indeterminação do sujeito.
C) "Os inimigos olham-se agora como amigos..." Se = objeto direto. D) "Os fugitivos se morriam de sede e fome..." Se = objeto direto.
E) "A Lua se elevava nos céus..." Se = objeto direto. 6. Assinale a alternativa sem partícula apassivadora:
A) Esclarecer-se são todas as dúvidas. B) Se tudo se resolvesse a contento, não haveria dissensões.
C) Se se fizesse o projeto original, não haveria fracasso. D) Ele deixou-se vagar pela noite. E) Observa-se em todos o toque de um gênio.
PRONOMES
Em linguística, os pronomes são um conjunto fechado de palavras de uma língua que podem substituir substantivos variados, ou frases derivadas deles,
na formação de sentenças. Em geral, os empregos de cada pronome podem depender da natureza gramatical ou semântica do substantivo representado,
de sua função gramatical na sentença, e das palavras próximas. A associação (dêixis) entre o pronome e a entidade que ele representa é geralmente definida pelo contexto e pode mudar ao longo do discurso.
Na língua portuguesa, em particular, há algumas dezenas de pronomes, como "eu", "lhe", "que", "cujo" e "isto", que podem substituir substantivos ou
frases preposicionais derivadas deles. Pronomes podem, portanto, ter as funções típicas de substantivos (sujeito, objeto e complemento), de adjetivos (modificadores de substantivos) e de advérbios (modificadores de verbos e
adjetivos). A escolha do pronome depende do número (singular ou plural) do substantivo representado e do seu gênero (masculino ou feminino); bem como
de sua pessoa verbal (primeira, segunda, terceira) e sua função gramatical.
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Ao contrário de substantivos e adjetivos, pronomes da língua portuguesa
não aceitam sufixos aumentativos, diminutivos, e superlativos tais como ão, zão, inho, íssimo, etc., no que são semelhantes aos numerais.
Os pronomes do português são tradicionalmente classificados em 'pessoais', 'possessivos', 'demonstrativos' (incluindo nesta classificação também o artigo definido de acordo com o caso), 'indefinidos' (incluindo nesta
classificação também o artigo indefinido de acordo com o caso), 'interrogativos' e 'relativos'.
Pronomes Pessoais
PESSOAIS RETOS OBLÍQUOS ÁTONOS OBLÍQUOS TÔNICOS
Eu Me Mim / Comigo
Tu Te Ti / Contigo
Ele / Ela Se / O / A / Lhe Se / Consigo / Ele / Ela
Nós Nos Nós / Conosco
Vós Vos Vós / Convosco
Eles / Elas Se / Os / As / Lhes Si / Consigo / Eles / Elas
Pronomes Possessivos
São aqueles que se referem às três pessoas do discurso, atribuindo-lhes
a posse de alguma coisa. Flexionam-se em gênero e número, concordando
com a coisa possuída, e, em pessoa, concordando com o possuidor.
Pessoa Singular Plural
1ª pessoa meus(s); minha(s) nosso(s); nossa(s)
2ª pessoa teu(s); tua(s) vosso(s); vossa(s)
3ª pessoa seu(s); sua(s) seus(s); sua(s)
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Pronome Possessivo Adjetivo
Pronome Possessivo Substantivo
Quando o pronome possessivo faz referência a um substantivo já citado,
atribuindo sua posse a um sujeito, ele tem função adjetiva ou de adjunto.
O MEU casaco é melhor que o SEU.
Os dois pronomes estão adjetivando o substantivo casaco, já citado.
Quando um pronome possessivo faz referência a um substantivo que não
foi sequer enunciado, ele acaba cumprindo o papel desse substantivo
ausente dentro da frase, e é, portanto, um pronome possessivo substantivo ou também chamado pronome
possessivo absoluto.
O MEU é melhor que o TEU. Os dois pronomes estão referindo à
posse de algo que não foi citado na frase e estão no lugar dele.
Em um aspecto geral, os pronomes podem ser classificados em adjetivo
ou adjunto, quando ele faz referência (através de concordância sintática) a um elemento que surge explícito na frase; e substantivo ou absoluto, quando ele
substitui completamente o elemento referenciado.
Pronome Indefinido
Pronomes indefinidos são aqueles que se referem à pessoa da frase em quantidade indeterminada. Um pronome indefinido pode ser variável ou
invariável. Consoante à função que desempenham, podem ser classificados de pronomes indefinidos substantivos - quando substituem nomes - ou de
pronomes indefinidos adjetivos - quando estão antes de um nome, determinando-o.
- Variáveis: algum(ns), alguma(s), nenhum(ns), nenhuma(s), todo(s),
toda(s), outro(s), outra(s), muito(s), muita(s), certo(s), pouco(s).
- Invariáveis: alguém, ninguém, tudo, outrem, nada, cada, algo.
Pronome Relativo
O pronome relativo é em geral um pronome de dêixis anafórica, ou seja, um pronome de retorno que está apontando para algo que já foi citado, para
um elemento anterior. Também pode ser um transpositor de oração. Exemplos: Bloquearam a página para edição, a qual ficou incompleta. Ela me mostrou uma página de usuário que estava em branco!
- Variáveis: o qual / a qual; os quais / as quais; cujo / cuja; cujos / cujas; quanto / quanta; quantos / quantas.
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- Invariáveis: que; quem; onde.
Pronome Interrogativo
Os pronomes interrogativos consistem em pronomes relativos (quem, que,
qual, quanto e variações) com referência a pessoas e coisas, e são utilizados em perguntas diretas ou indiretas.
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Quem: faz referência a indivíduos e é um pronome substantivo.
Que: faz referência a indivíduos e coisas e é um pronome substantivo e
adjetivo. Qual: Em linhas gerais busca fazer uma diferenciação, selecionar, e é
pronome adjetivo.
Pronomes Demonstrativos
São aqueles que podem indicar:
A posição de um objeto ou pessoa em relação ao falante e ouvinte. - perto do falante (1ª pessoa): Este relógio é meu. - perto do ouvinte (2ª pessoa): Esse relógio é seu. - distante dos dois (3ª pessoa): Aquele relógio na parede estragou.
A posição de uma informação no interior do texto. - o que vai ser dito (1ª pessoa): Ouça isto: a prova será fácil. - o que já foi dito (2ªpessoa): A prova será fácil, isso já foi dito. - o que está fora do texto (3ª pessoa): Aquela história causou polêmica.
Situação no tempo de fato relatado. - momento presente (1ª pessoa): Este é o ano da vitória. - proximidade (2ª pessoa): E por lembrar o ano passado, esse ano, foi
difícil para nós. - passado distante (3ª pessoa): Naquele tempo, os idosos eram mais
respeitados.
Exercícios
1. Assinale a opção que apresenta o emprego correto do pronome, de
acordo com a norma culta: A) O diretor mandou eu entrar na sala. B) Preciso falar consigo o mais rápido possível.
C) Cumprimentei-lhe assim que cheguei. D) Ele só sabe elogiar a si mesmo.
E) Após a prova, os candidatos conversaram entre eles.
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2. Assinale a opção em que houve erro no emprego do pronome pessoal
em relação ao uso culto da língua: A) Ele entregou um texto para mim corrigir.
B) Para mim, a leitura está fácil. C) Isto é para eu fazer agora. D) Não saia sem mim.
E) Entre mim e ele há uma grande diferença.
3. Assinale o tratamento dado ao reitor de uma Universidade: A) Vossa Senhoria B) Vossa Santidade
C) Vossa Excelência D) Vossa Magnificência
E) Vossa Paternidade 4. Numa das frases, está usado indevidamente um pronome de
tratamento. Assinale-a: A) Os Reitores das Universidades recebem o título de Vossa
Magnificência. B) Sua Excelência, o Senhor Ministro, não compareceu à reunião. C) Senhor Deputado, peço a Vossa Excelência que conclua a sua oração.
D) Sua Eminência, o Papa Paulo VI, assistiu à solenidade. E) Procurei o chefe da repartição, mas Sua Senhoria se recusou a ouvir
as minhas explicações. 5. Identifique a oração em que a palavra certo é pronome indefinido:
A) Certo perdeste o juízo. B) Certo rapaz te procurou.
C) Escolheste o rapaz certo. D) Marque o conceito certo. E) Não deixe o certo pelo errado.
6. "Se é para __________ dizer o que penso, creio que a escolha se dará
entre __________." A) mim, eu e tu B) mim, mim e ti
C) eu, mim e ti D) eu, mim e tu
E) eu, eu e ti 7. "Alguém, antes que Pedro o fizesse, teve vontade de falar o que foi
dito." Os pronomes assinalados dispõem-se nesta ordem: A) de tratamento, pessoal, oblíquo, demonstrativo
B) indefinido, relativo, pessoal, relativo C) demonstrativo, relativo, pessoal, indefinido D) indefinido, relativo, demonstrativo, relativo
E) indefinido, demonstrativo, demonstrativo, relativo
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8. Na frase: "Chegou Pedro, Maria e o seu filho dela", o pronome
possessivo está reforçado para: A) ênfase
B) elegância e estilo C) figura de harmonia D) clareza
E) n.d.a.
9. Assinale a alternativa onde o pronome pessoal está empregado corretamente:
A) Este é um problema para mim resolver.
B) Entre eu e tu não há mais nada. C) A questão deve ser resolvida por eu e você.
D) Para mim, viajar de avião é um suplício. E) Quanto voltei a si, não sabia onde me encontrava.
10. "Toda pessoa deve responder pelos compromissos assumidos." A palavra destacada é:
A) pronome adjetivo indefinido B) pronome substantivo indefinido C) pronome adjetivo demonstrativo
D) pronome substantivo demonstrativo E) nenhuma das alternativas acima é correta
11. Leia atentamente as seguintes frases: I - João deu o livro para mim ler.
II - João deu o livro para eu ler.
A respeito das frases anteriores assinale a afirmação correta: A) A frase I está certa, pois a preposição exige o pronome oblíquo mim.
B) A frase II está certa, pois o sujeito de ler dever ser o pronome do caso reto eu.
C) A frase I está certa, pois mim é objeto direto de deu. D) A frase II está certa, pois para exige o pronome do caso reto eu. E) Ambas as frases estão corretas, pois a preposição para pode exigir
tanto o forma mim quanto a forma eu.
ADVÉRBIO
Advérbio é a classe gramatical das palavras que modificam um verbo, um
adjetivo ou um outro advérbio. Nunca modificam um substantivo. É a palavra invariável que indica as circunstâncias em que ocorre a ação verbal.
Apenas os advérbios de intensidade, de lugar e de modo são flexionados, sendo que os demais são todos invariáveis. A única flexão propriamente dita que existe na categoria dos advérbios é a de grau, a saber:
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Superlativo: aumenta a intensidade. Exemplos: longe – longíssimo;
pouco – pouquíssimo; inconstitucionalmente - inconstitucionalissimamente etc. Diminutivo: diminui a intensidade. Exemplos: perto – pertinho; pouco –
pouquinho; devagar - devagarinho etc. Os advérbios "bem" e "mal" admitem ainda o grau comparativo de
superioridade, respectivamente, "melhor" e "pior".
Existem também as formas analíticas de representar o grau, que não são flexionadas, mas sim, representadas por advérbios de intensidade como "mais", "muito", etc. Nesse caso, existe o grau comparativo (de igualdade, de
superioridade, de inferioridade) e o grau superlativo (absoluto e relativo). Também é bom saber que o advérbio tem três modos: Indicativo, Imperativo e
Subjuntivo. Indicativo - indicação de fato;
Imperativo - indicação de ordem; Subjuntivo - indicação de dúvida.
Classificação
Os advérbios da língua portuguesa são classificados conforme a circunstância que expressam. A Norma Gramatical Brasileira reconhece sete
grupos de advérbios: de lugar, de tempo, de modo, de negação, de dúvida, de intensidade e de afirmação.
Advérbios de modo Assim, bem, mal, acinte (de propósito, deliberadamente), adrede (de caso
pensado, de propósito, para esse fim), debalde (inutilmente), depressa, devagar, melhor, pior, bondosamente, generosamente, cuidadosamente, calmamente e muitos outros terminados em -mente.
Locuções Adverbiais de Modo: às pressas, às claras, às cegas, à toa, à
vontade, às escondidas, aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão.
Advérbios de lugar Abaixo, acima, adentro, adiante, afora, aí, além, algures (em algum lugar),
nenhures (em nenhum lugar), ali, aqui, aquém, atrás, cá, dentro, embaixo, externamente, lá, longe, perto.
Locuções Adverbiais de Lugar: a distância, à distância de, de longe, de
perto, em cima, à direita, à esquerda, ao lado, em volta, por aqui, em baixo, ao
meio, em algum lugar.
Advérbios de tempo
Afinal, agora, amanhã, amiúde (da expressão a miúdo - repetidas vezes,
frequentemente), antes, ontem, breve, cedo, constantemente, depois, enfim,
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entrementes (enquanto isso), hoje, imediatamente, jamais, nunca, sempre,
outrora, primeiramente, tarde, provisoriamente, sucessivamente, já. Locuções adverbiais de tempo: às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de
repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia.
Advérbios de Negação
Não, tampouco (também não), nunca, negativamente, Jamais. Locuções adverbiais de negação: de modo algum, de jeito nenhum, de
forma nenhuma.
Advérbios de Afirmação
Sim, certamente, realmente, decerto, certo.
Locuções adverbiais de afirmação: de certeza, com certeza, etc.
Advérbios de dúvida
Acaso, casualmente, porventura, possivelmente, provavelmente, talvez,
quiçá, será. Locuções adverbiais de dúvida: por certo, quem sabe.
Advérbios de intensidade ou quantidade
Assaz (bastante, suficientemente), bastante, demais, mais, menos, bem,
muito, quanto, quão, quase, tanto, pouco, demasiado, imenso.
Locuções adverbiais de intensidade ou quantidade: em excesso, de
todo, de muito, por completo, por demais.
Exercícios
1. Leia as palavras abaixo, depois as empregue nas frases:
por cima - devagar - depressa - de repente - por isso
A) __________ uma bola atingiu o cenário e o derrubou. B) Bem __________ o povo começou a se retirar.
C) O rei descobriu a verdade, __________ ficou irritado. D) Faça sua tarefa __________ para podermos ir ao dentista. E) __________ de sua vestimenta real, o rei usava um manto.
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2. Passe para o plural:
A) Ele não crê naquilo que não vê. B) Ele não tem licença para entrar no clube.
C) O fiscal vem amanhã. D) Ela não crê na bondade do distinto. E) Quero que você dê licença para ele.
3. Preste atenção na explicação:
MAU - adjetivo - contrário de BOM mau comportamento/mau caráter.
Ex. O menino teve um mau comportamento na escola.
MAL - advérbio - contrário de BEM mal-educado/mal orientado Ex. É um menino mal-educado.
Use mal ou mau:
A) Caiu de __________ jeito. B) Antes só do que __________ acompanhado
C) Calção __________ feito. D) Não leves a __________ o que o fiscal disse.
F) Que fiscal __________-educado. F) Não lhes dês __________ conselho! G) Um __________ colega procede __________ e é __________ amigo.
H) O caso está __________ contado. I ) Ele __________ sabe o que o espera.
J) Pratique o bem e evite o __________. 4. Complete as frases com os advérbios e locuções adverbiais:
realmente / onde / em breve / não / às escuras / muito / inesperadamente /
talvez / entretanto A) Eles _____________ reconhecem o caminho.
B) _____________, a cidade ficou _____________. C) Os teus amigos são _____________ divertidos.
D) Tem sido um ano _____________ proveitoso. E) _____________ consiga arranja-te a estante. F) _____________ vou viajar.
G) Prepare o lanche que eu _____________ vou a frutaria comprar maças.
H) _____________ está o meu livro.
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5. Preencha os seguintes quadros utilizando os advérbios do exercício
anterior.
Advérbios Tempo: Interrogativo:
afirmação: negação:
modo: dúvida: intensidade/quantidade:
Locuções adverbiais:
6. Escreva os antônimos dos seguintes advérbios:
A) tarde __________________ B) acima ____________________
C) nunca ____________________ D) mal ____________________ E) cá ____________________
F) muito ____________________ G) longe ____________________
H) depressa ____________________ I) dentro ____________________ J) antes ____________________
K) inclusivamente ____________________ L) não ____________________
PREPOSIÇÃO
Preposição é uma palavra invariável que liga dois elementos da oração,
subordinando o segundo ao primeiro, ou seja, o regente e o regido. Isso significa que a preposição é o termo que liga substantivo a substantivo, verbo a substantivo, substantivo a verbo, adjetivo a substantivo, advérbio a substantivo,
etc.
Exemplo: "Os alunos do colégio assistiram ao filme de Walter Salles comovidos", teremos como elementos da oração os alunos, o colégio, o verbo assistir, o filme, Walter Salles e a qualidade dos alunos comovidos. O restante
é preposição. Observe: "do" liga "alunos" a "colégio", "ao" liga "assistiram" a "filme", "de" liga "filme" a "Walter Salles". Portanto são preposições. O termo
que antecede a preposição é denominado regente e o termo que a sucede, regido. Portanto, em "Os alunos do colégio...", teremos: os alunos = elemento regente; o colégio = elemento regido.
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Essenciais
A, ante, após ,até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás
Acidentais
Aquelas que passaram a ser preposições, mas são provenientes de outras classes gramaticais, como: afora, menos, salvo, conforme, exceto, como, que, consoante, segundo, durante, mediante...
Exemplos: Agimos conforme a atitude deles.
Conversamos muito durante a viagem. Obtiveram como resposta um bilhete. Ele terá que fazer o trabalho.
Conversamos pouco durante a viagem .
Contração de Preposição
Junção das preposições com determinantes. Exemplos.
"do" [de (preposição) + o (determinante)]; "neste" [em (preposição) + este (determinante)];
"à" [a (preposição) + a(determinante)]; "duma" [de (preposição) + uma (determinante)];
Observação: Não se deve contrair a preposição "de" com o artigo que inicia o sujeito de um verbo, nem com o pronome "ele(s)", "ela(s)", quando
estes funcionarem como sujeito de um verbo. Por exemplo, a frase "Isso não depende do professor querer" está errada, pois professor funciona como sujeito do verbo querer. Portanto a frase deve ser "Isso não depende de o professor
querer" ou "Isso não depende de ele querer".
Exercícios
1. Com referência às alternativas propostas, analise-as de acordo com o
código em evidência, levando em consideração o valor semântico estabelecido pelas preposições destacadas:
A - Causa B - Posse
C - Companhia D - Finalidade
E - Assunto ( ) O livro do professor está emprestado aos alunos.
( ) Fomos com os amigos ao cinema. ( ) O animal morreu de fome.
( ) Fizemos o trabalho sobre questões ambientais. ( ) O cenário encontra-se ornamentado para as festividades.
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"... a folha de um livro retoma."
"como sob o vento a árvore que o doa." "e nada finge vento em folha de árvore".
2. As expressões destacadas são introduzidas por preposições. Tais
preposições são usadas, nesses versos, com a ideia de:
A) origem, lugar, especificação B) especificação, agente causador, lugar
C) instrumento, especificação, lugar D) agente causador, especificação, lugar E) lugar, instrumento, origem
CRASE
O termo crase significa fusão, junção. Em português, a crase é o nome que se dá à contração da preposição a com:
artigo feminino a(s).
o a dos pronomes aquele(s), aquela(s), aquilo.
o a do pronome relativo a qual e as quais.
o a do pronome demonstrativo a(s).
Observações gerais: Sempre haverá crase quando a oração se refere a alguém ou a
alguma coisa.
O sinal que indica a fusão, que indica ter havido crase de dois aa é o acento grave.
Acentua-se a preposição a quando, substituindo-se a palavra feminina por uma masculina, o a torna-se ao.
As palavras terra e casa são casos especiais de crase. A preposição a
antes da palavra casa (lar) só recebe o acento grave quando vier acompanhada de um modificador, caso contrário não ocorre a crase. Já com a
palavra terra (chão firme, oposto de bordo) só ocorre crase quando vier acompanhada de um modificador - da mesma maneira que existe a expressão "a bordo", enquanto que com a palavra terra (terra natal ou planeta) sempre
ocorre crase.
Exemplos: Chegamos cedo a casa (coloquialmente, "em casa"). Chegamos cedo à casa de meu pai.
Os jangadeiros voltaram a terra. Ele voltou à terra dos avós.
O pronome aquele (e variações) e também aquilo podem receber
acento grave no a inicial, desde que haja um verbo ou um nome relativo que
peça a preposição a. A contração à pode surgir também com a elipse de expressões como
"à moda (de)", "à maneira (de)", como em "arroz à grega" (à maneira grega),
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"filé à Chateau" (à moda de Chateau)", etc. É este o único caso em que à pode
ser usado antes de um nome masculino. Regras de verificação
Para saber se a crase é aplicável, ou seja, se deve ser usada a contração à (com acento grave) em vez da preposição a (sem acento), aplique-se uma
das regras de verificação:
1. Substitui-se a preposição a por outra preposição, como em ou para;
se, com a substituição, o artigo definido a permanecer, então a crase é
aplicável. Exemplos: Pedro viajou à Região Nordeste. - com crase, porque equivale a Pedro viajou para a Região Nordeste.
O autor dedicou o livro a sua esposa. - sem crase em português do Brasil, porque equivale a O autor dedicou o livro para sua esposa; mas com crase em português de Portugal, O autor dedicou o livro para a sua esposa.
2. Troca-se o complemento nominal, após "a", de um substantivo feminino para um substantivo masculino; se, com a troca, for necessário o uso da combinação ao, então a crase é aplicável.
Exemplos: Prestou relevantes serviços à comunidade. - com crase, porque ao se
trocar o complemento - Prestou relevantes serviços ao povo - aparece a combinação ao.
Chegarei daqui a uma hora. - sem crase, porque ao se trocar o complemento - Chegarei daqui a um minuto - não aparece a combinação ao.
Importante!
A crase não ocorre: - antes de palavras masculinas; - antes de verbos,
- antes de pronomes pessoais, - de nomes de cidade que não utilizam o artigo feminino,
- de expressões com palavras repetidas (dia a dia). Crase facultativa
Antes de nome próprio feminino:
Refiro-me à (a) Fernanda. Antes de pronome possessivo feminino:
Dirija-se à (a) sua fazenda.
Depois da preposição até:
Dirija-se até à (a) porta.
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Casos Proibidos
Tendo por princípio basilar que a palavra à é o feminino de ao, não existe crase onde também não cabe o uso de "ao". Portanto, nas seguintes situações:
Antes de verbos:
Preços a combinar.
Antes de substantivos masculinos, salvo no já supracitado caso
de estar subentendida a expressão "à moda de":
Passear a cavalo. Antes de numerais:
De 100 a 1.000. Encontramos o produto numa faixa de preço que vai de R$120,00 a R$
150,00. Antes de plural sem o emprego do artigo definido as:
Não vou a festas. Após o uso de preposições:
Após a voz de prisão o bandido entregou os comparsas.
Antes de pronomes indefinidos, pessoais, relativos ou
demonstrativos (com exceção da terceira pessoa):
Entregue o relatório a ela. (Pessoal) Dei nota zero a esta aluna. (Demonstrativo)
Permiti apenas a uma mulher conhecer-me. (Indefinido) Jamais dei dinheiro a ninguém. (Relativos)
Atenção!
Pronomes demonstrativos de 3ª pessoa, aquele, aquela, aqueles, aquelas
podem levar crase. Ex.: Entreguei as chaves àquela mulher. (Demonstrativo) Entre substantivos idênticos:
Menino, vais tomar essa sopa gota a gota!
Vamos nos encontrar cara a cara. A exceção de:
É preciso declarar guerra à guerra! É preciso dar mais vida à vida! Antes de topônimos de cidades que não admitem a:
Vou a Salvador. Vou a Lisboa. Vou a Madri.
Observação: Substituir por - "Estou na" ou "Vim da" - vai crase.
- "Estou em" ou "Vim de" - não vai crase.
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Ex.: Vou a Brasília. – Sem crase, porque “Estou em Brasília.” / “Vim de
Brasília.” Vou à Bahia. – Com crase, porque “Estou na Bahia.” / “Vim da
Bahia.”
Exercícios
1. Em qual das alternativas o uso do acento indicativo de crase é
facultativo? A) Minhas ideias são semelhantes às suas. B) Ele tem um estilo à Eça de Queiroz
C) Dei um presente à Mariana. D) Fizemos alusão à mesma teoria.
E) Cortou o cabelo à Gal Costa. 2. "O pobre fica ___ meditar, ___ tarde, indiferente ___ que acontece ao
seu redor". A) à - a - aquilo D) à - à - aquilo
B) a - a - àquilo E) à - à - àquilo C) a - à - àquilo
3. "A casa fica ___ direita de quem sobe a rua, ____- duas quadras da Avenida Central".
A) à - há C) a - há E) à - à B) a - à D) à - a
4. "O grupo obedece ___ comando de um pernambucano, radicado ___ tempos em São Paulo, e se exibe diariamente ___ hora do almoço".
A) o - à - a B) ao - há - à C) ao - a - a
D) o - há - a E) o - a - a
5. "Nesta oportunidade, volto ___ referir-me ___ problemas já expostos
___ V. Sª ___ alguns dias".
A) à - àqueles - a - há B) a - àqueles - a - há
C) a - aqueles - à - a D) à - àqueles - a - a E) a - aqueles - à - há
6. Assinale a frase gramaticalmente correta:
A) O Papa caminhava à passo firme. B) Dirigiu-se ao tribunal disposto à falar ao juiz. C) Chegou à noite, precisamente as dez horas.
D) Esta é a casa à qual me referi ontem às pressas. E) Ora aspirava a isto, ora aquilo, ora a nada.
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7. O Ministro informou que iria resistir _____ pressões contrárias _____
modificações relativas _____ aquisição da casa própria. A) às - àquelas _ à
B) as - aquelas - a C) às àquelas - a D) às - aquelas - à
E) as - àquelas - à
8. A alusão _____ lembranças da casa materna trazia _____ tona uma vivência _____ qual já havia renunciado.
A) às - a - a
B) as - à - há C) as - a - à
D) às - à - à E) às - a - há
9. Use a chave ao sair ou entrar __________ 20 horas. A) após às
B) após as C) após das D) após a
E) após à
10. _____ dias não se consegue chegar _____ nenhuma das localidades _____ que os socorros se destinam.
A) Há - à - a
B) A - a - a C) À - à - a
D) Há - a - a E) À - a - a
11. Fique _____ vontade; estou _____ seu inteiro dispor para ouvir o que tem ____ dizer.
A) a - à - a B) à - a - a C) à - à - a
D) à - à - à E) a - a - a
12. No tocante _____ empresa _____ que nos propusemos _____ dois
meses, nada foi possível fazer.
A) àquela - à - à B) aquela - a - a
C) àquela - à - há D) aquela - à - à E) àquela - a - há
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13. Chegou-se _____ conclusão de que a escola também é importante
devido _____ merenda escolar que é distribuída gratuitamente _____ todas as crianças.
A) à - à - à D) à - à - a B) a - à – a E) à - a - a C) a - à - à
14. A tese _____ aderimos não é aquela _____ defendêramos no debate
sobre os resultados da pesquisa. A) a qual - que B) a que - que
C) à que - a que D) a que - a que
E) a qual a que
INTERJEIÇÃO
As interjeições são palavras invariáveis que exprimem estados
emocionais ou sensações e estados de espírito. Servem, também, como auxiliadoras expressivas para o interlocutor, já que lhe permitem a adoção de um comportamento que pode dispensar estruturas linguísticas mais
elaboradas. As interjeições podem ser classificadas de acordo com o sentimento que
traduzem. Os principais tipos de interjeição são aqueles que exprimem:
Afugentamento: arreda!, fora!, passa!, sai!, roda!, rua!, toca!, xô!, xô pra
lá!
Alegria/contentamento: oh!, ah!, olá!, olé!, eta!, eia!, oba!, eba!, viva!, uhu!, eh! , gol!, que bom!, iupi!
Advertência: alerta!, cuidado!, alto lá!, calma!, olha!, Fogo!
Admiração: puxa!, nossa!, que coisa!, ah!, chi!, ih!, oh!, uh!, ué!, puxa!,
uau!, caramba!, caraca!, putz!, gente!, céus!, uai!, horra!, nossa!
Alívio: ufa!, uf!, arre!, ah!, ainda bem!
Animação/estímulo: coragem!, eia!, avante!, upa!, vamos!, firme!
Apelo: alô!, olá!, ó!
Aplauso: bis!, bem!, bravo!, viva!, apoiado!, fiufiu!, hup!, hurra!, isso!, muito bem!, parabéns!
Agradecimento: graças a Deus!, obrigado!, obrigada!, agradecido!
Chamamento: Alô!, hei!, olá!, psiu!, pst!, socorro!
Estímulo: ânimo!, adiante!, avante!, eia!, coragem!, firme!, força!, toca!,
upa!, vamos!
Desculpa: perdão! desculpe!, desculpa!, mal!, foi mal! desejo: oh!,
oxalá!, tomara!, pudera!, queira Deus!, quem me dera!
Despedida: adeus!, até logo!, bai-bai!, tchau!
Dor: ai!, ui!, ai de mim!
Dúvida: hum?, hem?, hã?
Cessação: basta!, para!
Espanto: uai!, hi!, ali!, ué!, ih!, oh!, poxa!, quê!, caramba!, nossa!, opa!,
Virgem!, xi!, terremoto!, barrabás!, barbaridade!, meu Deus!, menino Jesus!
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Impaciência: arre!, hum!, puxa!, raios!, hem!, diabo!, pô!
Saudação: ave!, oi!, olá!, ora viva!, salve!, viva!, adeus!, alô!
Saudade: ah!, oh!
Silêncio: psiu!, silêncio!, calada!, psit!, alto! basta! chega! quietos!
Suspensão: alto!, alto lá!
Terror/medo: credo!, cruzes!, Jesus!, que medo!, uh!, ui!, fogo!, barbaridade!, socorro!
Interrogação: hein!?
A compreensão de uma interjeição depende da análise do contexto em que ela aparece. Quando a interjeição é expressa com mais de um vocábulo, recebe o nome de locução interjetiva.
A interjeição é considerada palavra-frase, caracterizando-se como uma estrutura à parte. Não desempenha função sintática.
CONJUNÇÃO
Conjunção é uma das dez classes de palavras definidas pela gramática. As conjunções são palavras invariáveis que servem para conectar orações ou
dois termos de mesma função sintática, estabelecendo entre eles uma relação de dependência ou de simples coordenação.
São exemplos de conjunções: portanto, logo, pois, como, mas, e, embora,
porque, entretanto, nem, quando, ora, que, porém, todavia, quer, contudo, seja, conforme.
Quando duas ou mais palavras exercem função de conjunção, denomina-se locução conjuntiva.
São exemplos de locuções conjuntivas: à medida que, apesar de, a fim de
que. As conjunções são classificadas de acordo com a relação de dependência
sintática dos termos que ligam. Se conectarem orações ou termos pertencentes a um mesmo nível sintático, são ditas conjunções coordenativas.
Quando conectam duas orações que apresentem diferentes níveis
sintáticos, ou seja, uma oração é um membro sintático da outra, são chamadas de conjunções subordinativas.
Apesar de ser uma classe de palavras com muitas classificações, são poucas as conjunções propriamente ditas existentes. A maioria delas é de locuções conjuntivas (mais de uma palavra com a função de conjunção) ou
palavras de outras classes gramaticais que às vezes exercem a função de conjunção em um período.
As conjunções ditas "essenciais" (isto é, palavras que funcionam somente como conjunção) são as seguintes: e, nem, mas, poré, todavia, contudo, entretanto, ou, pois, porque, portanto, se, ora, apesar e como.
Conjunções Coordenadas
São conjunções que unem orações que não possuem dependência de sentido entre elas.
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Classificam-se em:
Aditivas
Indicam uma relação de adição à frase: e, nem, mas também, como também, além de (disso, disto, aquilo), quanto (depois de tanto), bem como
etc. Exemplos: Comi e fiquei satisfeita.
Todos aqui estão contentes e despreocupados.
Adversativas
Indicam uma relação de oposição bem como de contraste ou compensação entre as unidades ligadas. Também pode gerar um sentido de consequência a algo dito anteriormente. São elas: mas, porém, todavia, entretanto, no entanto, senão, não obstante, contudo, etc. Antes dos nexos
adversativos a vírgula é obrigatória. Exemplo: O carro bateu, mas ninguém se feriu.
Alternativas
Como o seu nome indica, expressam uma relação de alternância, seja por incompatibilidade dos termos ligados ou por equivalência dos mesmos. São elas: ou... ou, ou, ora... ora, já... já, quer... quer, etc.
Exemplo: Ou ela, ou eu.
Explicativas
Expressam a relação de explicação, razão ou motivo. São elas: que, porque, porquanto, pois (anteposta ao verbo).
Exemplo: Feche a porta, porque/que está chovendo.
Conclusivas Indicam relação de conclusão. São elas: pois (posposta ao verbo), logo,
portanto, então, por isso, por conseguinte, por isto, assim, etc.
Exemplo: Ele bebeu bem mais do que poderia; logo, ficou embriagado.
Conjunções Subordinadas
As conjunções subordinativas ligam uma oração de nível sintático inferior
(oração subordinada) a uma de nível sintático superior (oração principal). Uma vez que uma oração é um membro sintático de outra, esta oração pode exercer funções diversas, correspondendo um tipo específico de conjunção para cada
uma delas.
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Classificam-se em:
Integrante
Introduz uma oração (chamada de substantiva) que pode funcionar como sujeito, objeto direto, predicativo, aposto, agente da passiva, objeto indireto,
complemento nominal (nos três últimos casos pode haver uma preposição anteposta à conjunção) de outra oração. As conjunções subordinativas integrantes são que e se.
Quando o verbo exprime uma certeza, usa-se “que”; quando não, usa-se "se".
Exemplos: Afirmo que sou inteligente.
Não sei se existe ou se dói. Espero que você não demore.
Uma forma de identificar o se e o que como conjunção integrante é
substituí-los por "isso", "isto" ou "aquilo".
Exemplos:
Afirmo que sou inteligente (afirmo isto). Não sei se existe ou se dói (não sei isto). Espero que você não demore (espero isto).
As adverbiais podem ser classificadas de acordo com o valor semântico
que possuem. Causal
- porque, pois, porquanto, como, pois que, por isso que, já que, uma vez que, visto que, visto como, que, na medida em que.
Inicia uma oração subordinada denotadora de causa. Estabelece, na
frase, uma relação de causa e consequência entre dois ou mais fatos mencionados.
Exemplos: Dona Luísa foi para casa, pois estava doente. Não fomos à festa, porque tínhamos de estudar. Como o calor estava forte, pusemo-nos a andar pelo passeio público.
Como o frio era grande, aproximou-se da lareira.
Comparativa
- que, (mais/menos/maior/menor/melhor/pior) do que, (tal) qual, (tanto) quanto, como, assim como, bem como, como se, que nem (dependendo da
frase, pode expressar semelhança ou grau de superioridade), etc. Iniciam uma oração que contém o segundo membro de uma
comparação. Indica comparação entre dois membros.
Exemplos: Era mais alta do que baixa.
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Nesse instante, Pedro se levantou como se tivesse levado uma
chicotada. O menino está tão confuso quanto o irmão.
O bigode do seu Leocádio era amarelo, espesso e arrepiado que nem
vassoura usada.
Concessiva
- embora, muito embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que,
bem que, se bem que, apesar de que, nem que, em que, que, e, a despeito de, não obstante etc.
Inicia uma oração subordinada em que se admite um fato contrário à ação proposta pela oração principal, mas incapaz de impedi-la.
Exemplos: Pouco demorei, conquanto muitos fossem os agrados.
É todo graça, embora as pernas não ajudem..
Condicional
- se, caso, quando, contanto que, salvo se, sem que, dado que, desde que, a menos que, a não ser que, etc.
Iniciam uma oração subordinada em que se indica uma hipótese ou uma condição necessária para que seja realizado ou não o fato principal.
Exemplos: Seria mais poeta, a menos que fosse político.
Caso estivesse por perto, nada disso teria acontecido.
Conformativa
- conforme, como, segundo, consoante etc. Inicia uma oração subordinada em que se exprime a conformidade de
um pensamento com o da oração principal.
Exemplos: Cada pessoa se veste conforme seu estilo. Tal foi a conclusão de Aires, segundo se lê no Memorial. (Machado de
Assis) Consecutiva
- que (combinada com uma das palavras tal, tanto, tão ou tamanho, presentes ou latentes na oração anterior), de forma que, de maneira que, de
modo que, de sorte que. Iniciam uma oração na qual se indica a consequência.
Exemplos: Soube que tivera uma emoção tão grande que Deus quase a levou.
Falou tanto na reunião que ficou rouco. Tamanho o labor que sentiu sede.
Era tal a vitória que transbordou lágrimas de emoção.
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Final
- para que, a fim de que, porque [para que], que. Iniciam uma oração subordinada que indica a finalidade, o objetivo da
oração principal.
Exemplos: Aqui vai o livro para que o leia. Chegue mais cedo a fim de que possamos conversar.
Proporcional
- à medida que, ao passo que, à proporção que, enquanto, quanto mais … (mais), quanto mais (tanto mais), quanto mais … (menos), quanto mais … (tanto menos), quanto menos … (menos), quanto menos … (tanto menos),
quanto menos … (mais), quanto menos … (tanto mais) Iniciam uma oração subordinada em que se menciona um fato realizado
ou para realizar-se simultaneamente com o da oração principal. Exemplos: Ao passo que nos elevávamos, elevava-se igualmente o dia nos ares. O preço do leite aumenta à proporção que esse alimento falta no
mercado. Temporal
- quando, antes que, depois que, até que, logo que, sempre que, assim que, desde que, enquanto, todas as vezes que, cada vez que, apenas, mal,
que [= desde que], etc. Iniciam uma oração subordinada indicadora de circunstância de tempo.
Exemplos: Custas a vir e, quando vens, fica pouco tempo por aqui.
Implicou comigo assim que me viu;
Observações gerais:
Uma conjunção é na maioria das vezes precedida ou sucedida por uma
vírgula e muito raramente é sucedida por um ponto. Seguem alguns exemplos de frases com as conjunções marcadas em negrito:
"Aquele é um bom aluno, portanto deverá ser aprovado."
"Meu pai ora me trata bem, ora me trata mal." "Gosto de comer chocolate, mas sei que me faz mal."
"Marcelo pediu que trouxéssemos bebidas para a festa." "João subiu e desceu a escada." Quando a banda deu seu acorde final, os organizadores deram início aos
jogos.
Em geral, cada categoria tem uma conjunção típica. Assim é que, para classificar uma conjunção ou locução conjuntiva, é preciso que ela seja substituível, sem mudar o sentido do período, pela conjunção típica. Por
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exemplo, o "que" somente será conjunção coordenativa aditiva, se for
substituível pela conjunção típica "e". Veja os exemplos: Dize-me com quem andas, que eu te direi quem és. Dize-me com quem andas, e eu te direi quem és.
As conjunções alternativas caracterizam-se pela repetição, exceto "ou", cujo primeiro elemento pode ficar subentendido.
As adversativas, exceto "mas", podem aparecer deslocadas. Neste
caso, a substituição pelo tipo (conjunção típica) só é possível se forem
devolvidas ao início da oração.
A diferença entre as conjunções coordenativas explicativas e as subordinativas causais é o verbo: se este estiver no imperativo, a conjunção será coordenativa explicativa: "Fecha a janela, porque faz frio."
O "que" e o "se" serão integrantes se a oração por eles iniciada
responder à pergunta "O que…?", formulada com o verbo da oração anterior. Veja o exemplo:
Não sei se morre de amor (o que não sei? Se morre de amor.)
O uso da conjunção "pois" pode a ser classificada em: - explicativa, quando a conjunção estiver antes do verbo;
- conclusiva, quando a conjunção estiver depois do verbo; - causal, quando a conjunção puder ser substituída por "uma vez que".
Exercícios
1. Considere a sentença abaixo.
Mariza saiu de casa atrasada e perdeu o ônibus. As duas orações do
período estão unidas pela palavra "e", que, além de indicar adição, introduz a
ideia de A) oposição
B) condição C) consequência D) comparação
E) união
2. Preços mais altos proporcionam aos agricultores incentivos para produzir mais, o que torna mais fácil a tarefa de alimentar o mundo. Mas eles também impõem custos aos consumidores, aumentando a pobreza e o
descontentamento. (início do 2º parágrafo) A segunda afirmativa introduz, em relação à primeira, noção de
A) Condição. B) Temporalidade C) Consequência
D) Finalidade E) Restrição
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3. Releia-se o que escreve Beccaria:
"Contudo, se o roubo é comumente o crime da miséria e da aflição, se
esse crime apenas é praticado por essa classe de homens infelizes, para os quais o direito de propriedade (direito terrível e talvez desnecessário) apenas deixou a vida como único bem, [.......] as penas em dinheiro contribuirão tão-
somente para aumentar os roubos, fazendo crescer o número de mendigos, tirando o pão a uma família inocente para dá-lo a rico talvez criminoso."
(parágrafo 5) A palavra ou locução que, usada no espaço entre colchetes deixado no
período, fortalece a conexão lógica entre as orações adverbiais condicionais e
o que ele afirma a seguir é:
A) Inclusive. B) Além disso C) Então
D) Por outro lado E) Mesmo
4. "… e eu sou acaso um deles, conquanto a prova de ter a memória
fraca…"; a oração citada traz uma ideia de:
A) Causa. B) Consequência.
C) Condição. D) Conformidade. E) Concessão.
5. No trecho "Ao tempo de Pilatos e de James Joyce, a linguagem virtual
estava longe". Mas, além da realidade física, da palavra impressa, ela servia de símbolo da identidade e da perenidade da comunicação".
Os termos negritados acima têm, respectivamente, a equivalência de
A) adversidade - causa - tempo. B) consequência - tempo - adversidade.
C) tempo - adversidade - adição. D) adição - adversidade - tempo.
6. Em qual período o se é uma conjunção integrante? A) "Paraquedista se prepara para romper a barreira do som com salto da
estratosfera." B) "Um tecido comum pegaria fogo se fosse exposto diretamente a essa
radiação."
C) "Sabe-se também que a alimentação materna pode ter impacto na chance de a criança vir a desenvolver câncer."
D) "Marilyn Monroe morreu aos 36 anos de forma trágica, vítima de uma overdose de medicamentos que até hoje não se sabe se foi intencional, acidental ou provocada por alguma misteriosa conspiração política."
E) "Não fale rápido demais. Se sua dicção não for boa, ninguém irá entender o que você diz."
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7. "Já a produção de petróleo não é suficiente para atender à demanda,
embora a dependência externa no setor tenha conhecido…" O termo "embora", nesse fragmento, estabelece relação lógico-semântica de:
A) Condição. B) Adição. C) Conformidade.
D) Concessão. E) Tempo.
8. "- Pois é, não jogo futebol, mas tenho alma de artilheiro…", a palavra
destacada anteriormente exprime ideia de:
A) Escolha. B) Contraste, oposição.
C) Finalidade. D) Explicação. E) Soma, adição.
9. "Dicas para acelerar sem perder o ritmo". Nessa frase, os dois
conectivos sublinhados indicam, respectivamente: A) direção e negação; B) comparação e ausência;
C) finalidade e concessão; D) modo e condição;
E) movimento e modo. 10. No Texto lê-se: "A língua que falamos é um bem, se considerarmos
"bens" "as coisas úteis ao homem". O termo negritado, segundo Cunha e Cintra (2009), tem o valor de um (a):
A) construção linguística que apresenta relação causal. B) sintagma com sentido opinativo, que apresenta uma relação
comparativa.
C) conectivo com valor de condição, pois indica uma hipótese. D) vocábulo gramatical, que serve para adicionar uma ideia a outra.
FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO
Frase
Frase é todo enunciado linguístico capaz de transmitir uma ideia. A frase é uma palavra ou conjunto de palavras que constitui um enunciado de sentido completo. A frase começa com letra maiúscula e termina em um ponto.
Ex.: A casa é grande.
A frase se define pelo propósito de comunicação, e não pela sua extensão. O conceito de frase, portanto, abrange desde estruturas linguísticas muito simples até enunciados bastante complexos.
Frase verbal: Quando há presença do verbo.
Ex.: O Brasil é um país de dimensões continentais.
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Frase nominal: Quando a frase não vem acompanhada por um verbo. Ex.: Cuidado! (É uma frase, pois transmite uma ideia - a ideia de ter
cuidado ou ficar atento - mas não há verbo ou sujeito explícitos.) Frase de situação (ou de contexto): Quando fatores extralinguísticos
ajudam a entendê-la. Não há presença de verbo. Ex.: Silêncio! - criança recém-nascida.
Oração
A oração é todo conjunto linguístico que estrutura-se em torno de um
verbo ou locução verbal, apresentando sujeito e predicado. O que caracteriza a oração é o verbo, não importando se tal oração tem sentido ou não sozinha.
Oração absoluta: Quando a oração representa uma frase completa que é, no caso, uma frase verbal.
Ex.: O menino sujou seu uniforme.
Oração coordenada: Quando há equivalência sintática entre as orações; elas podem ser separadas sem perder o sentido.
Ex.: Ele não concordou com a menina e a deixou. Oração subordinada: Quando há uma hierarquia, uma dependência
sintática entre as estruturas oracionais.
Ex.: Querendo ou não, ele aceitou as escolhas da esposa para que o casamento continuasse.
Período
O período é uma frase que possui uma ou mais orações, podendo ser: Simples: Quando constituído de uma só oração (um verbo ou locução
verbal). Ex.: João ofereceu um livro a Joana. Composto: Quando é constituído de duas ou mais orações (dois ou mais
verbos ou locuções verbais). Os períodos compostos são formados por
coordenação ou por subordinação. Ex.: O povo anseia que haja uma eleição justa. Misto: Quando é constituído por três ou mais orações (três ou mais
verbos ou locuções verbais), apresentando a mistura da coordenação e da
subordinação. Ex.: Ele amava e sufocava a vida da mulher que libertara da prisão. (1ª e
2ª orações - coordenadas; 3ª oração - subordinada à 2ª)
Tipologia Textual
Tipo textual é a forma como um texto se apresenta. As únicas tipologias
existentes são: narração, descrição, dissertação ou exposição, informação e
injunção. É importante que não se confunda tipo textual com gênero textual.
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Texto narrativo
Tipo textual em que se conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo personagens. Refere-se a objetos do
mundo real ou fictício. Há uma relação de anterioridade e posterioridade. Estamos cercados de narrações desde as que nos contam, como histórias infantis, até as piadas do cotidiano.
Texto descritivo
Um texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, pela sua função caracterizadora. Numa abordagem mais abstrata,
pode-se até descrever sensações ou sentimentos. Não há relação de anterioridade e posterioridade. É fazer uma descrição minuciosa do objeto ou
da personagem a que o texto se pega. Nessa espécie textual as coisas acontecem ao mesmo tempo.
Texto argumentativo
Esse texto tem a função de persuadir o leitor, convencendo-o de aceitar
uma ideia imposta pelo texto. É o tipo textual mais presente em manifestos e cartas abertas, e quando também mostra fatos para embasar a argumentação, se torna um texto dissertativo argumentativo.
Texto dissertativo ou expositivo
Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. Assim, o texto dissertativo pertence ao grupo dos textos expositivos, juntamente com o texto de apresentação científica, o relatório, o texto didático,
o artigo enciclopédico. Em princípio, o texto dissertativo não está preocupado com a persuasão e sim, com a transmissão de conhecimento, sendo, portanto,
um texto informativo. Quando o texto, além de explicar, também persuade o interlocutor e modifica seu comportamento, temos um texto dissertativo-argumentativo.
Texto injuntivo
Indica como realizar uma ação. Também é utilizado para predizer acontecimentos e comportamentos. Utiliza linguagem objetiva e simples. Os verbos são, na sua maioria, empregados no modo imperativo, porém nota-se
também o uso do infinitivo e o uso do futuro do presente do modo indicativo. Ex.: Previsões do tempo, receitas culinárias, manuais, leis, convenções, regras
e eventos.
Outros tipos de textos
Não há outros tipos de texto senão os citados acima. Ao contrário do que se imagina, existem apenas cinco tipos textuais. Diálogo, relato, entrevista,
explicação, entre outros, são gêneros textuais. Poesia e Prosa são formas literárias ou formas textuais. Texto épico, dramático e lírico são gêneros literários. Geralmente,
percebe-se uma confusão entre os conceitos de 'gênero textual' e 'tipo textual'. Existem apenas cinco tipos de textos, que são os citados acima. Tipo de texto
ou tipo textual é o formato padrão comum dele. Gênero textual é a forma
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variada do texto. Um gênero textual não tem quantidade limitada: pode surgir
um novo a qualquer momento. Qualquer pessoa pode "criar" um novo gênero textual, porém, tipo de texto não.
Termos Essenciais da Oração
Sujeito
Do ponto de vista formal (sintático), sujeito é o termo da oração que está
em relação de concordância com o verbo. Do ponto de vista semântico, é o ser ou aquilo a que se atribui a ideia contida no predicado.
Núcleo
O núcleo é a palavra que possui maior significação em um termo.
Normalmente, o núcleo do sujeito equivale a um nome ou pronome. Existem quatro tipos de sujeito: simples, composto, indeterminado e
oculto.
Simples: Quando apresenta um núcleo apenas.
Ex.: A árvore caiu no telhado. (O núcleo é árvore).
Composto: Quando apresenta dois ou mais núcleos.
Ex.: A árvore e o poste caíram no telhado. (Os núcleos são as palavras árvore e poste).
Indeterminado: Quando não se pode determinar o sujeito de uma
oração, por desconhecê-lo ou por não querer revelá-lo. Usa-se na terceira pessoa do plural. Ex.: Disseram maravilhas sobre seu desempenho.
Também pode vir na terceira pessoa do singular, acompanhado do
pronome SE. Ex.: Trabalha-se demais no mundo inteiro.
Quando apresentar o verbo no Infinitivo Impessoal. Ex. É triste assistir a estas cenas.
Oculto, implícito, desinência ou elíptico: o sujeito que não aparece na
oração, mas pode ser facilmente identificado pelas desinências do verbo. Ex.: Saímos ontem à noite. (Quem saiu? Nós - sujeito desinencial nós)
Inexistente: O sujeito e o predicado aparecem na maior parte dos
enunciados linguísticos, e são, por isso, chamados termos essenciais.
Contudo, podem ocorrer enunciados sem sujeito. Quando isso ocorre temos uma oração sem sujeito. Pode-se também dizer sujeito inexistente.
Predicado
O predicado, por sua vez, é o termo da oração que se refere ao sujeito.
Em outras palavras, é a declaração que se faz do sujeito. Podem ser de três tipos:
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Predicação
A predicação trata do modo pelo qual os verbos formam o predicado, em
outras palavras, se eles exigem ou não complemento e qual tipo de complemento que necessitam. Dessa forma, os verbos podem ser: transitivos, intransitivos e de ligação.
Verbos Transitivos - são aqueles que necessitam de complemento
com ou sem preposição após o verbo da oração. Exemplo: Eu preciso de ajuda.
Neste exemplo, se retirarmos o complemento, ficamos com: Eu preciso. Surge-nos então a seguinte pergunta: Precisa de quê? Se respondermos: Preciso de ajuda, obtemos o transitivo, logo a resposta
completa fornece-nos o transitivo. O verbo precisar não faz sentido sozinho, necessita de um complemento.
Os verbos transitivos classificam-se em: Direto – quando o complemento não vem acompanhado de preposição.
Ex.: O menino escreveu uma carta. (uma carta = complemento sem
preposição) Indireto - quando o complemento vem acompanhado de uma preposição.
Ex.: Eu gosto de leite com chocolate. Direto e Indireto - quando a oração apresenta as duas formas verbais
Ofereceram o cargo ao deputado. (o cargo – sem preposição; ao deputado – com preposição).
Verbos Intransitivos - são aqueles que têm sentido completo, não
sendo necessário um complemento. O prefixo "in" indica negação, ou seja,
Intransitivo= não transitivo, fazendo com que o seu significado não precise transitar para um complemento.
Ex.: A criança dormiu. Vivemos a liberdade.
Verbos de ligação – São os verbos que relacionam o sujeito a uma
característica.
Os verbos de ligação mais comuns são: ser, estar, permanecer, continuar, ficar, parecer, andar, viver, achar, encontrar, tornar-se, etc.
Exemplos:
Os canteiros estavam floridos. A menina ficou feliz com o presente.
Em orações desse tipo podem aparecer os verbos de ligação ser, estar,
ou seus equivalentes citados acima, e o núcleo do predicado não é o verbo,
mas sim o adjetivo que atribui uma característica (qualidade, condição, estado) ao sujeito. Pela simples função de ligar uma característica ao sujeito da oração
os verbos de ligação têm esse nome. O passarinho estava triste pela manhã. Nesse caso, o substantivo "passarinho" é o núcleo do sujeito e "estava
triste" um predicado nominal, já que "estava" é um verbo de ligação.
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Tipos de Predicado
Predicado verbal: a ação é o fator principal da oração e essa ação é
atribuída ao sujeito. Nesse caso, o núcleo do predicado é sempre o verbo.
Ex.: Marcos corre todo dia. (a ação é correr). O verbo do predicado verbal é um verbo significativo, o qual pode ser
transitivo ou intransitivo.
Predicado nominal: é aquele cujo núcleo é um verbo de ligação e
atribui uma característica ao sujeito, chamado de predicativo do sujeito. Ex.: Bruno está triste. (o estado, ou seja, o adjetivo é triste).
Note que o verbo estar apenas indica o estado do sujeito, que é informado logo após pelo termo “triste”, que é o predicativo do sujeito.
Predicado verbo-nominal: Esse predicado possui dois núcleos: um
verbo que expressa ação e um nome que indica estado ou característica do
sujeito ou do objeto. Ex.: Eles chegaram cansados. (chegar = verbo de ação; cansados =
predicativo do sujeito) Se o verbo indica ação ele é núcleo do predicado.
Se o termo “cansados” indica o estado do sujeito então, também será um núcleo na oração.
Exercícios
1. "Resolveu sair, nunca, o trataram assim, havia ali muitas pessoas que
não gostavam dele..." Dê a soma das alternativas verdadeiras. 01 - O sujeito do período Resolveu sair é indeterminado.
02 - O sujeito do verbo havia é oculto. 04 - O sujeito de trataram é indeterminado.
08 - O sujeito de gostavam é simples. 16 - A oração havia ali muitas pessoas não possui sujeito. 32 - O sujeito de havia é muitas pessoas.
2. Dê a soma da(s) alternativa(s) que apresente(m) sujeito indeterminado:
01 - Alugaram-se muitos apartamentos na praia. 02 - Neste estado há muitos desempregados. 04 - Ontem fecharam a loja bem cedo.
08 - Trabalhou-se muito na última eleição. 16 - Espera-se você no próximo feriado.
32 - Duvidou-se de sua palavra.
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3. O verbo ser, na oração: "Eram cinco horas da manhã...", é:
A) pessoal e concorda com o sujeito indeterminado. B) impessoal e concorda com o objeto direto.
C) impessoal e concorda com o sujeito indeterminado. D) Impessoal e concorda com a expressão numérica. E) Pessoal e concorda com a expressão numérica.
4. Dê a soma das alternativas que apresentem oração sem sujeito:
01 - Havia, naquela estrada, pessoas sem direção. 02 - Houveram-se comigo naquela manhã. 04 - Ocorreu, dois dias após sua morte, aquela invasão.
08 - Fez muito frio no inverno passado. 16 - Eram dez horas.
32 - Reclamaram do atendimento. 64 - Existe um prêmio para o vencedor.
5. Dê a soma das alternativas em que o sujeito está classificado corretamente:
01 - Nesta fábrica, trabalha-se muito. (sujeito indeterminado) 02 - Não se aceita devolução de produtos. (sujeito indeterminado) 04 - Vieram todos bêbados da festa. (sujeito simples)
08 - Aconteceu um momento de silêncio. (sujeito inexistente) 16 - Crê-se em vocês. (sujeito simples)
32 - Vendeu-se o carro ontem pela manhã. (sujeito simples) 6. Dê a soma das alternativas que apresentem sujeito indeterminado:
01 - Nunca se pensou em vender o carro. 02 - Deixou-se levar pela amargura.
04 - Ontem se lembrou de vocês. 08 - Nesta cidade faz muito frio durante o inverno. 16 - Recordou-se dos bons tempos idos.
32 - Estavam atentos ao placar do jogo. 64 - Esperava-se muita ajuda naquela ocasião.
7. "Ouviram do Ipiranga as margens plácidas - De um povo heroico brado
retumbante..."
O sujeito desta afirmação com que se inicia o Hino Nacional é: A) indeterminado
B) "um povo heroico" C) "as margens plácidas" D) "do Ipiranga"
E) "o brado retumbante"
8. Assinale a alternativa em que nada funciona como sujeito. A) Nada vi. B) Nada quer.
C) Nada somos. D) Nada me perturba.
E) N.d.a.
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TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO
Os termos integrantes da oração são os termos que complementam (ou
integram) o significado dos termos essenciais da oração. São classificados
como termos integrantes da oração: - os complementos verbais;
- o complemento nominal; - o agente da passiva.
COMPLEMENTOS VERBAIS
Os complementos verbais completam o sentido dos verbos transitivos. Estes complementos podem ligar-se ao verbo por meio de uma preposição ou sem o auxílio dela.
Objeto direto - termo da oração que completa o sentido de um verbo
transitivo direto. O objeto direto liga-se ao verbo sem o auxílio de uma preposição. Indica o paciente, o alvo ou o elemento sobre o qual recai a ação.
Identificamos o objeto direto quando perguntamos ao verbo: "o quê?". A resposta será o Objeto Direto. Exemplos:
Vós admirais os companheiros. (Admirais o quê? Os companheiros).
Objeto direto preposicionado
Há casos, no entanto, que um verbo transitivo direto aparece seguido de
preposição, que, por sua vez, precede o objeto direto. Nesses casos temos o chamado objeto direto preposicionado.
Ex.: Vós tomais do vinho. - Esta construção se faz da contração de termos
como: Vós tomais "parte" do vinho.
O objeto direto é obrigatoriamente preposicionado quando expresso: - por pronome pessoal oblíquo tônico; - pelo pronome relativo "quem", de antecedente claro;
- por pronome átono e substantivo coordenado.
Objeto indireto - termo da oração que completa um verbo transitivo
indireto, sendo obrigatoriamente precedido de preposição.
Identificamos o objeto indireto, quando perguntamos ao verbo: quaisquer perguntas sem ser “o quê?”. A resposta será o Objeto indireto.
Ex.: Gostamos de chocolate. (Gostamos de quê? De chocolate).
Objeto indireto reflexivo
O objeto indireto reflexivo é o objeto indireto que indica a reflexão da ação do sujeito.
Ex.: O dono da casa deu-se o prazer de uma torta.
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Complemento nominal
Em análise sintática, é um termo integrante, referente a substantivo, adjetivo e advérbio, que completa o sentido de um nome. Vem sempre regido de preposição.
Ex.: João ficou à disposição da empresa. (Disposição de quem? Da empresa). “Da empresa” - complemento nominal.
A pergunta inevitável é: “de quê?” ou “de quem?”, a resposta é o
complemento nominal, porque completa o sentido de um nome (disposição, no
caso do exemplo acima). Outros exemplos: Sou favorável à sua promoção.
Tenho esperança de que seus planos deem certo. Para finalizar, devemos saber que, para ser complemento nominal, o
termo preposicionado terá que estar ligado a um substantivo que seja o receptor, o alvo da ação.
Agente da passiva
É o termo que determina o praticante da ação expressa pelo verbo. Porém, é necessário entender que o verbo pode estar na voz ativa ou na voz
passiva. Se estiver na voz ativa, o sujeito da oração será designado de agente; se estiver na voz passiva, o sujeito será paciente.
Exemplos: A faxineira quebrou o lustre.
Sujeito agente = a faxineira Verbo na voz ativa = quebrou O lustre foi quebrado pela faxineira.
Sujeito paciente = o lustre
Verbo na voz passiva = foi quebrado Agente da passiva = faxineira
Termos Acessórios da Oração
Os termos acessórios da oração são aqueles considerados dispensáveis, porém necessários em alguns contextos, para o entendimento daquilo que é enunciado. Além de serem termos de função secundária, os termos acessórios
são responsáveis por caracterizar um ser, determinar os substantivos e exprimir alguma circunstância. Os termos acessórios são o adjunto adnominal,
o adjunto adverbial e o aposto. Apesar de o vocativo ser um termo independente, ele está presente neste capítulo.
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Adjunto adnominal
Termo que determina, especifica ou explica um substantivo.
As classes de palavras que podem desempenhar a função de adjunto adnominal são adjetivos, locuções adjetivas, pronomes, numerais e artigos. Trata-se, portanto, de um termo de valor adjetivo que modificará o nome a que
se refere. Alguns exemplos:
No desfile, duas meninas vestiam calças e camisetas verdes. O jogo de futebol foi suspenso até segunda ordem. O menino comprou dois carros.
Confusão com predicativo
É importante notar que o adjunto adnominal pode estar em qualquer parte da oração e dá uma característica permanente ao substantivo. Já o predicativo
só se encontra no predicado, e dá uma característica momentânea ao substantivo. Podemos diferenciar um do outro substituindo a estrutura sintática
por -o, -os, -a, -as. Veja os exemplos: Busquei o caderno velho. Busquei-o.
Note que a estrutura “o caderno velho” pode ser substituída por -o. Isso caracteriza o adjunto adnominal.
Considero sua decisão triste. Considero-a triste. Note que a estrutura “sua decisão triste” não pode ser substituída
inteiramente, caracterizando o predicativo, que nesse caso é o predicativo do
objeto, pois refere-se ao substantivo “decisão”.
Confusão com complemento nominal
É comum as pessoas fazerem confusão ao tentar classificar essas
estruturas sintáticas. Uma dica é: sempre notar que o adjunto adnominal só trabalha para o substantivo (concreto ou abstrato), enquanto o complemento
nominal pode trabalhar para o substantivo abstrato, adjetivo e advérbio. Quando uma estrutura que se está em dúvida estiver trabalhando para um adjetivo ou advérbio, certamente será complemento nominal. Quando a
estrutura estiver relacionada a um substantivo, basta olhar se este substantivo "existe" sem o auxílio de um complemento. Se existir, a estrutura é classificada
como adjunto adnominal, se não, complemento nominal. Vejamos exemplos:
Necessidade de atenção - note que necessidade não "existe" sem o complemento "de atenção".
Isso caracteriza o complemento nominal; Chuva fria - note que chuva "existe" sem complemento, fria pode ser
retirado, sem alterar o significado do substantivo.
Isso caracteriza o adjunto adnominal.
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Existem outras técnicas para detectar cada classificação:
1- O complemento nominal representa o alvo da ação expressa por um
nome. Observe os exemplos: a eleição do presidente; aviso de perigo; declaração de guerra;
empréstimo de dinheiro etc.
Todos esses termos em itálico são "alvos" dos substantivos, então são complementos nominais.
Já os adjuntos adnominais representam o agente de uma ação ou atribuem uma determinada qualidade. Observe os exemplos:
presente de rei (atribui uma qualidade), livro do mestre (posse), casa de
ensino (finalidade) etc.
2- Um adjunto adnominal jamais modificará um adjetivo ou um advérbio. Nesse caso, sempre teremos um complemento nominal.
3- Certos substantivos exigem um complemento (como fora dito acima) como: fato, boato, necessidade etc.
4- Lembre-se que todo complemento nominal vem com uma preposição,
já o adjunto pode vir ou não vir com preposições. Exemplo: água fresca, terras
férteis, nosso tio etc. Adjunto adverbial
Termo acessório da oração que obrigatoriamente exprime valor circunstancial, podendo modificar um verbo, um adjetivo ou um advérbio. Pode
vir preposicionado ou não.
Exemplo 1: Choverá amanhã - Adjunto Adverbial de tempo.
O termo grifado, no caso, sob uma análise sintática, é um adjunto adverbial, modificando um verbo intransitivo, de sentido pleno, que no caso é o
verbo "chover". Já numa análise morfológica, o termo “amanhã” passa a ser categorizado como um advérbio composto pela própria palavra, ou seja, os adjuntos adverbiais têm que ter obrigatoriamente um advérbio.
Exemplo 2:
Divórcio tão profundo - Adjunto Adverbial de intensidade.
O termo grifado, neste caso, modifica o adjetivo “profundo”.
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Exercícios
1. Coloque A para adjunto adnominal e C para complemento nominal.
A) ( ) Aquela cadeira de ferro é muito resistente. B) ( ) Foi solicitada ao gerente a devolução do dinheiro. C) ( ) Aquela imagem de cera é esquisita.
D) ( ) O caderno de anotações estava desorganizado. E) ( ) A construção do metrô se prolonga há muitos anos .
F) ( ) As ruas do nosso bairro estão necessitando de reparos. G) ( ) O juiz determinou a prisão do bandido. H) ( ) A nadadora tinha certeza da vitória.
I) ( ) A atitude do rapaz foi notável. J) ( ) O ataque do nosso time é uma piada.
K) ( ) O temor de Deus é necessário aos homens. L) ( ) Ele estava desejoso de vingança. M) ( ) A introdução desses costumes não nos agradava.
2. Leia o trecho a seguir.
O meu pai era paulista Meu avô, pernambucano
O meu bisavô, mineiro Meu tataravô, baiano
Meu maestro soberano Foi Antonio Brasileiro
"paulista", "pernambucano", "mineiro", "baiano" e "soberano" são adjetivos, mas apenas um apresenta função sintática diferente da encontrada
nos demais. Assinale-o. A) Paulista.
B) Pernambucano. C) Mineiro.
D) Baiano. E) Soberano.
3) Há um termo que se repete cinco vezes no texto. Quanto à análise morfossintática, ele é:
A) Pronome indefinido e núcleo do sujeito. B) Pronome possessivo e adjunto adnominal. C) Pronome demonstrativo e complemento nominal.
D) Pronome relativo e objeto direto. E) Pronome pessoal e predicativo do sujeito.
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APOSTO
Serve para explicar um termo que vem antes ou depois do sujeito.
Ex.: Morreu Pan, o deus dos campos. “O deus dos campos” é o aposto. Existem sete tipos de aposto: O aposto explicativo, o aposto enumerativo,
o aposto especificativo, o aposto distributivo, aposto oracional, aposto
comparativo e o aposto recapitulativo (resumidor). Na norma culta é permitido utilizar qualquer um dos apostos também entre parênteses ou entre dois
travessões e outros tipos de adjunto.
Aposto predicativo - É aquele que atribui um estado ou qualidade ao
sujeito. Exemplo: Os alunos, satisfeitos, liam na biblioteca.
Aposto explicativo - É aquele que explica o termo do estudado. É
acompanhado por vírgulas. Exemplo: Hagar, o terrível. Helena, a menina que encontramos, estava triste.
Aposto enumerativo – É aquele utilizado para enumerar dados
relacionados ao termo fundamental.
Exemplo: Mario possui quatro filhas: Janaína, Vitória, Bruna e Karine. A pesquisa analisou dois grupos: crianças e adolescentes.
Aposto especificativo - É aquele que especifica o termo a que se
refere. Não é acompanhado de vírgulas.
Exemplo: A melhor praia de Salvador é a Praia de São Tomé. A cidade de São Paulo é muito famosa.
Aposto distributivo - É aquele que distribui as informações de termos
separadamente. Geralmente, utilizado com ponto e vírgula.
Exemplo: Henrique e Núbia moram no mesmo país; esta na cidade do Porto, e aquele, na cidade de Lisboa.
Aposto oracional - É o aposto que possui um verbo.
Exemplo: Desejo uma única coisa: que plantem novas árvores.
Ele me disse apenas isso: a nossa sociedade acabou.
Aposto Resumidor (Recapitulativo) - É o aposto que resume toda a
oração.
Exemplo: Trocar fraldas, amamentar, limpar o nariz, acordar de noite, tudo exige paciência.
Vento, chuva, neve, nada o impediu de cumprir sua missão.
Aposto Comparativo - É o aposto que compara. Geralmente entre
vírgulas. Exemplo: A inflação, que parece um monstro devorador dos salários, é
sempre uma ameaça à estabilidade econômica do país.
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VOCATIVO
É o nome do termo sintático que serve para nomear um interlocutor a
quem se dirige a palavra. Exemplos: "Tenho certeza, amigos, de que isso vai acabar bem."
"Ide lá, rapazes!"
Exercícios
Identifique o APOSTO e o VOCATIVO nas frases a seguir:
1. Chegou a hora da verdade, amigos. 2. Cuidado com o carro, seus loucos! 3. O senador foi à festa com a namorada, Márcia.
4. Acorda, São Paulo. 5. Pedro II, ex-imperador do Brasil, foi deportado.
6. A ordem, meus amigos, é a base do Exército. 7. Mário possui três filhas: Janaína, Vitória e Bruna. 8. Obrigado, doutor.
9. Deus, tenha piedade de nós! 10. Ele me disse apenas isso: a nossa amizade acabou.
11. Médico pobre, o Dr. Bento andava sempre a cavalo. 12. Correi, correi, ó lágrimas saudosas! (F. Varela) 13. Olá, meu rapaz, isto não é vida! (M. Assis)
14. Pedro, meu irmão, foi eleito deputado. 15. Fiquemos no assunto, minha gente.
16. Helena, a menina que encontramos, estava triste. 17. Ontem, segunda-feira, passei o dia com dor de cabeça. 18. Ó céus, ouvi a minha prece.
19. Libertai-me, Senhor, de todos os males! 20. A morte, angústia de quem vive, ocorre ao acaso.
21. A pesquisa analisou dois grupos: crianças e adolescentes. 22. Malandro, pare com isso! 23. A melhor praia de Salvador é a de São Tomé.
24. A cidade de São Paulo é muito famosa. 25. Vocês por aqui, meninos?!
26. Desejo uma única coisa: que plantem novas árvores. 27. Vento, chuva, nada o impediu de cumprir sua missão. 28. Tenho certeza, amigos, de que isso vai acabar bem.
29. Ela correu durante uma hora, sinal de preparo físico. 30. Cardoso, eu não quero contrariar você.
31. Dona Alda servia o patrão, pai de Marina, menina levada. 32. Serenai, verdes mares! (A. Arinos) 33. Onde estão os soldados que vão desfilar, Coronel?
34. Parabéns, leitor.
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Compreensão de Texto
Leia o texto a seguir e responda as próximas questões. A anfitriã americana, diretora da maior agência de intercâmbio de
estudantes nos EUA pede a consulados no Brasil que facilitem vistos para
brasileiros. As empresas de intercâmbio de estudantes, que enviam 13 mil jovens
todo ano aos Estados Unidos para estudar, podem definhar por conta das dificuldades impostas para conceder vistos. Para evitar que isso aconteça, a vice-presidente do American Institute for Foreign Study (Aifs), Marcie
Schneider, veio ao Brasil conversar com os responsáveis nas embaixadas americanas no Rio de Janeiro e em São Paulo. A ideia é divulgar os programas
de intercâmbio da empresa e de sua parceira no Brasil, a Experimento, além de entender como o processo de obtenção de visto está correndo por aqui. Depois de deixar foto e impressões digitais no Aeroporto Internacional do Rio de
Janeiro, Marcie falou a ÉPOCA. ÉPOCA - A dificuldade de conseguir visto para os EUA está prejudicando
o intercâmbio? Marcie Schneider - Ainda não quantificamos o problema, mas estamos
preocupados. Há políticos americanos receosos de que essas medidas afetem
o turismo e o número de estrangeiros interessados em estudar em universidades americanas, por exemplo. Temos de prevenir para que isso não
aconteça. ÉPOCA - Como?
Marcie - Estou me concentrando nos responsáveis pela concessão de visto a estudantes nas embaixadas. Pretendo ver como esse processo está
acontecendo por aqui. Não queremos que as novas regras de obtenção de visto prejudiquem a procura de estudantes brasileiros pelo intercâmbio. Boa parte dos estudantes que atendemos é do Brasil. O que fazemos é um lobby
com o governo americano para que isso não se torne um obstáculo grande demais para quem deseja estudar nos Estados Unidos.
ÉPOCA - Que tipo de lobby? Marcie - Pressionamos para que não haja muitos entraves à obtenção do
visto. Explicamos quão positiva pode ser a experiência de intercâmbio, tanto para o estudante estrangeiro como para o americano que o recebe. Nesse
ponto, as embaixadas até têm nos ouvido bem. Elas também querem ter certeza de que, se o estudante pega o visto de um ano, vai voltar para casa quando esse tempo passar.
ÉPOCA - Há um perfil específico do brasileiro que tem chances de conseguir o visto e do que não tem?
Marcie - As embaixadas americanas dão preferência aos que sabem realmente o que querem fazer. A maior preocupação não é em relação a terrorismo vindo do Brasil. Um brasileiro que, na entrevista na embaixada, diz
que vai estudar nos Estados Unidos porque quer ser professor, aprimorar o inglês ou conseguir um emprego melhor quando voltar tem maiores chances de
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conseguir o visto. A pessoa deve mostrar que possui objetivos claros. Já quem
tem muitos parentes nos Estados Unidos vai ter dificuldades. ÉPOCA - A determinação do governo de Bush de exigir a identificação de
brasileiros que pisam nos Estados Unidos fez com que o Brasil passasse a exigir o mesmo dos americanos. O que você acha disso?
Marcie - O Brasil é o único país que está fazendo isso e acho justo. Se os
brasileiros têm de ser identificados quando vão para os Estados Unidos, é justo que façam o mesmo com os americanos.
(Época, 09 fev. 2004, p. 49.) 1. Assinale a alternativa que apresenta adequadamente o grupo
defendido pela empresária norte-americana no texto: A) Embaixadas norte-americanas antiterroristas.
B) Estudantes brasileiros em busca de intercâmbio nos Estados Unidos. C) Estudantes estrangeiros que permanecem nos Estados Unidos após o
fim da validade do visto.
D) Políticos norte-americanos preocupados com estudantes estrangeiros no Brasil.
E) Professores brasileiros que pretendem se aperfeiçoar nos Estados Unidos.
2. Com base no texto, assinale a alternativa correta quanto às causas e aos efeitos das exigências norte-americanas para fins de entrada naquele país:
A) Estudantes estrangeiros entravam e continuam entrando nos Estados Unidos sem problemas.
B) Há pouca atenção quanto aos efeitos destas exigências sobre o
turismo nos Estados Unidos. C) O governo brasileiro determinou que norte-americanos sejam
fotografados e deixem suas impressões digitais quando chegam ao Brasil. D) O intercâmbio escolar preocupou o governo norte-americano porque
havia um fraco desempenho dos estudantes estrangeiros nos Estados Unidos.
E) O risco de terrorismo nos Estados Unidos é um aspecto secundário para estas exigências.
Leia o texto a seguir e responda as próximas questões.
Norte-americano que fez gesto ofensivo paga multa de R$ 50 mil para deixar o país.
O aposentado norte-americano Douglas Alan Skolnick, 55, que foi preso em Foz do Iguaçu (PR) anteontem ao fazer um gesto obsceno ao ser fotografado pela Polícia Federal, pagou uma multa de R$ 50 mil após fazer um
acordo com a Justiça para poder deixar o país sem ser processado. Skolnick permaneceu o dia preso em um quarto no Hotel das Cataratas,
com escolta de dois policiais federais. À tarde, ele foi autorizado a ir a uma casa de câmbio, onde trocou dólares por reais para pagar a multa.
Em uma audiência de três horas com o juiz federal Rony Ferreira, na
madrugada de ontem, Skolnick concordou em pagar a multa em troca da extinção da punição pelo crime de desacato.
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O grupo de norte-americanos com o qual o aposentado viaja deixa o
Brasil hoje pela manhã, com destino aos EUA. A data da volta já estava prevista.
Skolnick, ao ser fotografado, colocou o dedo médio de uma das mãos em riste à frente do papel que segurava o número de identificação. Segundo a PF, na audiência com o juiz, o aposentado disse saber o significado do gesto, mas
quis fazer uma brincadeira. Ele afirmou ao juiz que não quis ofender as autoridades nem a população brasileira.
O valor da multa será dividido entre duas instituições filantrópicas. (Folha de S. Paulo, São Paulo, 08 fev. 2004. p. C4.)
3. Assinale a alternativa correta, de acordo com o texto: A) O aposentado admitiu, em audiência com o juiz, que pretendia ofender
as autoridades brasileiras. B) O aposentado declarou ignorar o que o gesto simbolizava,
interpretando-o como uma brincadeira.
C) O aposentado fez o gesto obsceno porque foi preso pela Polícia Federal.
D) O aposentado foi obrigado pela Justiça brasileira a retornar aos Estados Unidos em função do crime cometido.
E) O aposentado recebeu autorização para ir a uma casa de câmbio após
a audiência com o juiz.
4. Observe a frase: "O grupo de norte-americanos com o qual o aposentado viaja deixa o Brasil hoje pela manhã (...)". O uso do tempo presente em meio à predominância do pretérito ao longo da notícia se explica
da seguinte maneira: A) A partir deste parágrafo e nos parágrafos subsequentes, os fatos ainda
não tinham sido concluídos na data em que a notícia foi publicada. B) É uma situação comum, pois a notícia apresenta os fatos em uma
sequência: cada parágrafo progride de acordo com a ordem dos
acontecimentos. C) O fato exposto é o último acontecimento dentro da sequência de
eventos passados, presentes e futuros apresentados no texto. D) Trata-se de um recurso adequado à redação dessa passagem, pois o
uso do passado ou do futuro seria impróprio.
E) Trata-se de uma estratégia em função de acontecimentos relatados com ocorrência em tempo superior a uma semana.
5. Observe o trecho: "o aposentado disse saber o significado do gesto,
mas quis fazer uma brincadeira." Assinale a alternativa que apresenta a correta
substituição da conjunção, sem prejuízo do significado original: A) o aposentado disse saber o significado do gesto, entretanto quis fazer
uma brincadeira. B) o aposentado disse saber o significado do gesto, porque quis fazer
uma brincadeira.
C) o aposentado disse saber o significado do gesto, portanto quis fazer uma brincadeira.
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D) o aposentado disse saber o significado do gesto, quando quis fazer
uma brincadeira. E) o aposentado disse saber o significado do gesto, que era fazer uma
brincadeira. Leia os textos a seguir e responda as próximas questões.
Nordeste 40 graus 1
A temporada de verão está levando ao Nordeste 42 voos charter por
semana vindos de catorze países. Fortaleza, Natal e Porto Seguro são os
campeões da preferência. É um desempenho de dar água na boca: no verão passado, apenas dezoito voos desse tipo desembarcavam na região.
Nordeste 40 graus 2
Argentina e Portugal lideram a bem-vinda invasão, com quase a metade das linhas de charters. Até da República Checa, Bolívia e Guiana Francesa
vem gente. Nenhum desses voos é oriundo dos EUA. E, do jeito que estão as coisas, nem é bom tentar trazê-los...
(Veja, 14 jan. 2004, p. 35.)
6. Com base nos textos, assinale a alternativa correta:
A) O número de países que enviam voos do tipo charter ao Nordeste brasileiro e que não foram identificados na reportagem é oito.
B) O número de voos internacionais do tipo charter para o Nordeste
brasileiro quase dobrou do verão de 2003 para o verão de 2004. C) O número de voos internacionais do tipo charter que chega a Porto
Seguro é superior ao que chega a Salvador. D) Os voos norte-americanos do tipo charter contribuíram para o êxito do
verão no Nordeste brasileiro.
E) Os voos portugueses do tipo charter que chegam a Natal são em torno de vinte por semana.
7. Observe a frase: "É um desempenho de dar água na boca: no verão
passado, apenas dezoito voos desse tipo desembarcavam na região." Assinale
a alternativa que contém uma versão adequada desta frase, sem lhe alterar o sentido:
A) É um desempenho estimulante, pois, no verão passado, apenas dezoito voos desse tipo desembarcavam na região.
B) É um desempenho invejável o do verão passado: dezoito voos desse
tipo desembarcavam na região. C) Foi um desempenho fascinante, no verão passado: somente dezoito
voos desse tipo chegavam à região. D) No último verão, somente dezoito voos desse tipo chegavam à região:
foi um desempenho excitante.
E) No verão passado, houve um desempenho fantástico: somente dezoito voos desse tipo desembarcavam na região.
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GABARITO
Adjetivo 1.D 2.D 3.B 4.B 5.D 6.A 7.C 8.A 9.B 10.E
Verbo 1. A) Muitos ajustaram-te.
B) Mestres aconselharam-nos.
2. A) Os meninos de rua, que procuram emprego, são repelidos pela população.
B) Sem as vírgulas, a oração adjetiva “que procuram emprego”
limita, restringe o termo “meninos”. Entende-se, pois, que uma parte dos meninos de rua procura emprego, e que essa parte é repelida pela população.
Com as vírgulas, muda o sentido da oração adjetiva: ela passa a ser explicativa. Entende-se, assim, que todos os meninos de rua procuram emprego e são repelidos pela população.
3.E 4.E 5.D 6.D
Pronomes 1.D 2.A 3.D 4.D 5.B 6.C 7.E 8.D 9.D 10.A 11.B
Preposição
1.B C A E D 2.B Crase
1.C 2.C 3.D 4.B 5.B 6.D 7.A 8.D 9.B 10.D 11.B 12.E. 13.D. 14 B
Interjeição 1.C 2.E 3.C 4.E 5.C 6.D 7.D 8.B 9.C 10.C
Frase Oração e Período
1. 04 + 08 + 16 = 28 2. 04 + 08 + 32 = 44 3.D 4. 01 + 08 + 16 = 25 5. 01 + 04 + 32 = 37 6. 01 + 16 = 17
7.C 8.D
Termos integrantes da oração 1.A)A B)C C)A D)A E)C F)A G)C H)C I)A J)A K)C L)C M)C
2. E (Com exceção de “soberano”, que exerce a função de adjunto
adnominal, todos os outros adjetivos citados são predicativos do sujeito). 3. B Por ser um pronome possessivo adjetivo, a palavra “meu” exerce
a função de adjunto adnominal.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- Faraco & Moura, Linguagem Nova. São Paulo: Ática, 1994.
- Maia, João Domingues. Gramática. 12 ed. São Paulo: Ática, 1994.
- Fávero, L.L., Koch, I.V. Linguística e Comunicação. 5 ed. São Paulo:
Cultrix, 1971 - Cereja, William Roberto; Magalhães, Thereza Cochar. Língua Portuguesa. 5 ed. Reformulada. São Paulo: Atual Editora, 2009.
- Ferreira, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário de Língua Portuguesa. 3 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.
- http://www.soportugues.com.br/ - pesquisas gerais sobre gramática.
- http://www.brasilescola.com/ - pesquisas gerais sobre gramática.
- http://www.infoescola.com/ - pesquisas gerais sobre gramática.