Terapia Gênica

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Trabalho de filosofia e biologia sobre terapia gênica

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O QUE É?

QUAL SEUS

BENEFÍCIOS?

SEÇÃO I – Introdução ao

assunto

1 - Conceito

A terapia gênica é uma terapia em que se usa os

genes para o tratamento de uma

doença, principalmente as hereditárias. Ela está

sendo um sucesso!

Há 2 tipos de terapia genética: Germinal, quando o

gene é transferido para uma célula germinativa

(espermatozóides e óvulos), e a Somática, quando

o gene é transferido para qualquer tipo de célula.

SEÇÃO II - Histórico

2 – Primeira Aparição

Essa terapia foi proposta pela primeira vez em

1972 num livro chamado “Terapia Genética para

doenças genéticas humanas?”, aonde ele propôs a

transferência de DNA para substituir o DNA

defeituoso. A primeiro tentativa ocorreu em 20 de

Setembro de 1970.

3 – Evolução de Ideias

Depois da aparição, houve uma evolução.

Percebeu-se que há a possibilidade de tratar

talassemia, fibrose cística e alguns tipos de

cancros. Em 2002 foi publicada na edição de The

Scientist que a doença facilforme foi tratada com

sucesso em ratos.

Em 2007, foi feito um julgamento para o uso da

terapia gênica para doenças hereditárias na

retina, e seu tratamento teve bons

resultados, tendo um aumento da visão, que era

abalada pela doença.

Em Setembro de 2009, foi publicado que

pesquisadores da Universidade de Washington

consiguiram dar a visão tricromática, sendo uma

evolução para o tratamento do daltonismo.

SEÇÃO III - Procedimento

1 – O Isolamento do Gene

Transferir o gene é transferir uma parte do DNA. O

gene que deve ser retirado é o responsável pela

enfermidade (alteração genética). Quando se

localiza o gene responsável, é retirado uma parte

do DNA que contém ele através de técnicas de

biologia molecular.

Um gene é uma porção de

DNA que contém a

informação necessária

para sintetizar uma

proteína.

2 - Modificação

A modificação ocorre de 2 modos: ex vivo e in vivo.

No in vivo, o DNA é transferido diretamente na

célula dentro do organismo, já no ex vivo, a

transferência ocorre em células fora do

organismo, podendo elas serem modificadas e

depois introduzidas no paciente, além de ser o

método mais seguro.

3 - Transferência

O objetivo da

transferência é fazer com

que o gene produza

grandes quantidades de

proteínas para reparar o

defeito genético. No

método in vivo, a prático

geralmente é ineficaz, por

isso se aplica

normalmente o método ex

vivo. Mas todas elas

usam os vetores para

transferir o DNA para a

célula hospedeira .

No primeiro caso, os vetores são

colocados diretamente numa célula do

organismo, já no segundo caso, são

desenvolvidas células alteradas fora do

organismo para depois serem colocadas

de volta.

O vetor é uma molécula

que contém o DNA

normal para ser utilizado

na terapia gênica.

SEÇÃO IV – Questão Ética e

Religiosa

1 – Questão Religiosa

A Igreja Católica, em certo período não aceitava a

terapia gênica, mas com a declaração do papa

João Paulo II defendendo a ciência, mostrando

novos ares. Ela não discorda totalmente, mas

apenas com o caso dos embriões.

“A ciência pode purificar a

religião do erro e da superstição. A

religião pode purificar a ciência da

idolatria e do falso absolutismo.

Cada uma pode conduzir a outra

para um mundo mais amplo onde

possam florescer.”

2 – Questão Ética

O DNA é o nosso código de vida, o que nos faz ser

quem nós somos. Faz nós sermos altos ou

baixos, pelo oleosa ou não, ou outras

características que vem desde nossos tataravós. A

questão de mexer nesse código de vida levanta

questões tanto éticas como religiosas.

Acontece que a terapia gênica tem que ser muito

bem controlada. Um gene errado pode causar uma

mutação ou até um tumor. Mas a principal questão

é: você deixaria mudar aquilo que faz cada

indivíduo?

2.1 – Terapia Gênica Germinal

A terapia gênica germinal desenvolve problemas

éticos relativos ao seu uso, que originam inúmeras

discussões científicas. Como não alteram apenas o

genoma do indivíduo, mas toda a sua

descendência, esta técnica pode-se tornar

perigosa. Além das questões éticas, esta terapia

apresenta inúmeros problemas operacionais: alta

taxa de mortalidade; desenvolvimento de tumores

e malformações; alteração de embriões

potencialmente normais e a irreversibilidade das

ações.

SEÇÃO V - Conclusão

1 – Vantagens e Desvantagens

VANTAGENS DESVANTAGENS

Encontra-se disponível para todas

as pessoas;

Permite curar determinadas

doenças que anteriormente não

tinham cura possível,

(?)Repara o sistema imunitário;

Mantém a imunidade existente;

O internamento hospitalar apenas

dura cerca de 1 mês.

Apresenta um curto período de

duração, o que se pode dever à

curta vida do vector, à

disfuncionalidade do DNA

inserido nas células-alvo e/ou à

rapidez da divisão celular;

Há necessidade do uso da

terapia génica várias vezes;

Quando uma doença é causada

por uma variação dos efeitos de

vários genes e não por uma

mutação apenas num gene, o

tratamento é dificilmente eficaz;

Pode induzir um tumor se o

DNA for introduzido no gene

2 - Considerações

A ideia de terapia gênica é nova ainda, mas se

mostra forte. Então, há ainda muito o que

melhorar, melhorar a segurança e os resultados.

Ela ainda não é a cura milagrosa para todas as

doenças, ou para a morte, mas ela tem um grande

potêncial de curar várias doenças graves. E isso

ainda é o começo!

Nomes dos integrantes:

Matheus Darós Fernandes

Brunna Serafina da Silva

Robson Antônio

Keren Jorge

Flávia Medeiros

Educadoras:

Ângela / Jânia